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CASO N.

º 4

Nelson, Cleidio, Euclides e Edmilson sem qualquer suporte em termos de ato constituinte,
celebraram negócios jurídicos com terceiros em nome e representação de uma sociedade com
base numa firma, apresentando-se como sendo sócios da titular da firma.

Na sequência dos negócios celebrados com terceiro, Edmilson comprou em nome da sociedade
um imóvel, obrigando-se a pagar o respetivo preço no valor de 10.000.000$00 no dia 30 do mês
seguinte.

No dia seguinte Euclides e Nelson adquiriram do mesmo vendedor, um painel solar e um


equipamento de ar condicionado portátil, tendo sido acordada a liquidação do preço no valor de
2.000.000$00 na semana seguinte.

Na data acordada, o credor dirigiu-se à casa do Cleidio exigindo-lhe o pagamento da totalidade


dos créditos no valor de 12.000.000$00.

Quid Iuris?

CASO N.º 5

No dia 20 de março do corrente, Carlos e André celebraram por escrito um contrato de sociedade
por quotas. Para tal, pagaram 500.000$00 a um jurista e um auditor certificado pela elaboração
do plano de negócio.

Os referidos sócios haviam comprado um apartamento e um automóvel em nome da sociedade


no dia 10 de março, no valor de 14.000.000$00, à Madoc Lda.

No dia 30 de março, Carlos procedeu ao registo da sociedade pagando os emolumentos e o


imposto de selo. A publicação do ato constitutivo ocorreu no dia 10 de abril.

No dia 08 de abril, Carlos contraiu um empréstimo junto do Banco na qualidade de gerente da


sociedade no valor de 10.000.000$00.

No dia 25 de março a Real Imobiliária, S.A. interpelou a Sociedade para liquidar a dívida.

Tendo em consideração a falta de pagamento das prestações por parte da sociedade, o banco
enviou hoje uma carta à sociedade para proceder ao pagamento das prestações, tendo a
sociedade respondido que não se encontrava obrigada a pagar a quantia mutuada porque há
uma cláusula no estatuto que exige a assinatura de todos os gerentes relativamente a negócios
cujo valor seja superior a 8.000.000$00.
No dia 16 de abril, Tiago que é um credor da sociedade em causa, intentou uma Acão de
declaração de nulidade do contrato social por não ter sido realizado o capital social e ter a
sociedade um objeto ilícito, por ser contrário aos bons costumes.

Quid Iuris?

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