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Introdução à
Engenharia de
Segurança do
Trabalhto
Sumário
A engenharia de segurança no contexto capital-trabalho 6
O conflito capital-trabalho
trabalho
Perfil profissional
Atribuições e responsabilidades
Mercado de trabalho
Ética profissional
CL I QUE N O CAP Í T UL O P A RA SE R RE DI RE C I O N A DO
Sumário
Informática aplicada à engenharia de segurança do trabalho 34
Referências 43
CL I QUE N O CAP Í T UL O P A RA SE R RE DI RE C I O N A DO
Objetivos Definição
Para o início do Se houver necessidade
desenvolvimento de uma de se apresentar um novo
nova competência; conceito;
Nota Importante
quando forem necessárias As observações escritas
observações ou tiveram que ser priorizadas
complementações para o para você;
seu conhecimento;
Acesse Resumindo
Se for preciso acesar um Quando for preciso se fazer
ou mais sites para fazer um resumo acumulativo
dowload, assistir videos, ler das últimas abordagens;
textos, ouvir podcast;
Atividades Testando
Quando alguma atividade Quando o desenvolvimento
de autoaprendizagem for de uma competência for
aplicada; concluído e questões forem
explicadas.
@faculdadelibano_
1
A engenharia de
segurança no
contexto
capital-trabalho
Introdução à Engenharia Capítulo 1
de Segurança do Trabalho
A engenharia de segurança
no contexto capital-trabalho
Objetivos
FIGURA 1
pixabay
Introdução à Engenharia A engenharia de segurança no contexto capital-trabalho Capítulo 1
de Segurança do Trabalho
Saiba Mais
Na década de 60, Frank Bird avaliou diferentes grupos de trabalho nos Estados Unidos
e quantificou o número de acidentes comunicados, chegando à conclusão de que
aconteceram 600 incidentes sem danos pessoais e materiais antes de acontecer um
acidente fatal ou que gerasse incapacidade permanente. Este resultado é conhecido
na segurança do trabalho como Pirâmide de Frank Bird (BITENCOURT & QUELHAS, 1998).
Introdução à Engenharia A engenharia de segurança no contexto capital-trabalho Capítulo 1
de Segurança do Trabalho
FIGURA 2
Pirâmide de Frank Bird (BITENCOURT & QUELHAS, 1998), dados da análise quantita-
tiva de casos de acidentes
FONTE
Reflita
No Brasil, a engenharia de segurança ganha uma nova roupagem, com a aprovação das
Normas Regulamentadoras – NR que abordam problemas relacionados ao ambiente
de trabalho, fazendo com que as empresas e os empresários observem esses fatores
de forma a aplicar medidas que previnam a ocorrência dos acidentes e das doenças
ocupacionais. Ou seja, ao sistema capitalista brasileiro, a legislação prevencionista é
uma imposição da economia e dos padrões internacionais.
comprometem ainda mais a formação dos jovens, por se dedicarem menos ou mesmo
abandonarem os estudos.
Todo esse cenário tem reflexo nas oportunidades futuras desses jovens, que quando
inseridos, estarão sujeitos às condições de vulnerabilidade trabalhista, econômica e
social, contribuindo com a desigualdade social e a pobreza.
que estão a todo tempo direcionando sua gestão à obtenção de lucro e do outro os
trabalhadores que resistem à aplicação de uma política prevencionista, pois estão
mais preocupados com os direitos que garantem um retorno financeiro. Muitas vezes, o
profissional de SST precisa se posicionar entre os interesses capitalistas e a saúde, entre
a produção e a segurança, entre o salário e o emprego.
Além de orientar, a gestão de SST também trabalha para neutralizar os riscos por meio de
medidas de segurança prevencionistas, que acabam sendo burladas por empregados
e empregadores, como o respeito à intrajornada, também conhecida como horário de
almoço. A interjornada tem como objetivo proporcionar aos trabalhadores um tempo
de descanso, para que eles recuperem suas energias e até para que eles passem mais
tempo ao lado de sua família e amigos, direitos garantidos ao trabalhador pela CLT, que
tem como finalidade evitar a fadiga física e mental.
Uma boa forma da empresa não ter prejuízos pela falta de respeito dos intervalos é
o sistema de ponto eletrônico adotado pelas empresas, que por vezes é vista pelo
empregado como uma posição punitiva para possíveis atrasos e não como um controle
positivo das horas trabalhadas, com o devido respeito ao descanso necessário à saúde
do trabalhador.
O valor material ainda ganha força pelas inovações tecnológicas que substituem o
trabalho físico humano e contribuem para fortalecer a classe empregadora que, visando
o lucro e um aumento da valorização da riqueza, aumenta o distanciamento entre os
níveis sociais (ricos e pobres) e dentro do processo de globalização, o distanciamento
nacional e internacional.
O problema existe também para quem possui um trabalho com condições cada vez
mais precárias, sem proteção, com salário menor e com altos níveis de mobilidade e
intermitência, tratando o prevencionista meramente como o atendimento da legislação
vigente BAZZO & PEREIRA, 2006.
Resumindo
2
Papel e as
responsabilidades
do engenheiro
de segurança do
trabalho
Introdução à Engenharia Capítulo 2
de Segurança do Trabalho
Papel e as responsabilidades
do engenheiro de segurança
do trabalho
Objetivos
Perfil profissional
Então, podemos destacar que de forma geral, o engenheiro procura soluções, tanto
para concretizar ideias quanto para administrar a execução, podendo assim, desenhar
as atribuições do engenheiro do trabalho em procurar soluções para as situações de
riscos encontradas no ambiente de trabalho e concretizá-las.
Introdução à Engenharia Papel e as responsabilidades do Capítulo 2
de Segurança do Trabalho engenheiro de segurança do trabalho
FIGURA 5
engenheiro de segurança do
trabalho – planeja soluções para
os ambientes ocupacionais
FONTE
pixabay (adaptado)
Você Sabia?
segurança.
Mas e o engenheiro? Esse ainda mantém o perfil mecânico, responsável por peças
e engrenagens.
FIGURA 6
O médico anjo
protetor e o
engenheiro
Mecânico
FONTE
pixabay
Introdução à Engenharia Papel e as responsabilidades do Capítulo 2
de Segurança do Trabalho engenheiro de segurança do trabalho
Com esta portaria foram criados cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação e
Cultura (MEC) de preparação dos profissionais para atuarem na área de segurança,
higiene e medicina do trabalho. Em 1979, em virtude da carência de profissionais para
compor o SESMT, a Resolução n° 262 regulamenta a criação de cursos em caráter
prioritário para esses profissionais. A Lei n° 7410 de 27/11/85 oficializou a especialização
em engenharia de segurança do trabalho. A lei também criou a categoria profissional
de técnico em segurança do trabalho, até então os únicos profissionais prevencionistas
não eram reconhecidos legalmente (BRASIL, 1985).
Hoje para atuar nesta função é necessária uma especialização que os profissionais
das engenharias e da arquitetura realizam, capacitando- se como engenheiros de
segurança do trabalho.
A segurança do trabalho nas empresas hoje se apresenta como uma gestão integrada
que envolve diversas áreas de trabalho e ainda é um desafio, que envolve a mudança
de paradigmas para todos os envolvidos, uma modificação da realidade de acidentes
e doenças relacionadas ao espaço laboral.
Com as áreas de gestão unificadas pelo sistema de gestão integrada (SGI), a atuação
do engenheiro de segurança do trabalho e de outros membros da equipe de segurança
do trabalho é fundamental em qualquer organização, que por meio do desenvolvimento
de métodos, procedimentos e programas de controle de acidentes ou de perdas, bem
Introdução à Engenharia Papel e as responsabilidades do Capítulo 2
de Segurança do Trabalho engenheiro de segurança do trabalho
Atribuições e responsabilidades
Nesse conceito legal, podemos então afirmar que engenheiro deixa de ser um fiscal e
ganha a responsabilidade de planejar e desenvolver a gestão de risco nas empresas
principalmente adequando às atualizações legais e ao desenvolvimento tecnológico,
passando de profissional fiscal para um profissional prevencionista. Com as atualizações
nos NRs, o engenheiro de segurança do trabalho também ganha novas responsabilidades
como a de gerenciar o controle de riscos. Para a legislação trabalhista, são atribuições
do engenheiro de segurança do trabalho:
• Prevenção e antecipação de riscos potenciais.
• Elaboração do PGR E PCMAT.
• Proteção do consumidor.
• Alterações de conceitos legais referentes a saúde e segurança.
• Controle ambiental objetivando a saúde e segurança do trabalhador, no que tange à
redução de acidentes e doenças ocupacionais da sociedade e do meio ambiente.
A OHSAS 18001 foi aplicada em mais cem mil empresas e juntamente com as Diretrizes
Internacionais do OIT, serviram de base para a nova norma ISO 45001:2018, que facilita a
integração com os demais sistemas ISO (9001, 14001) e consequentemente o SGI.
Introdução à Engenharia Papel e as responsabilidades do Capítulo 2
de Segurança do Trabalho engenheiro de segurança do trabalho
Mercado de trabalho
Por concentrarem o maior número de indústrias, as regiões sul e sudeste do país são
as que apresentam o maior número de oportunidades, mas existem oportunidades em
aberto por todo país.
FIGURA 7
Resumindo
3
Ética profissional
do engenheiro de
segurança do
trabalho
Introdução à Engenharia Capítulo 3
de Segurança do Trabalho
Ética profissional do
engenheiro desegurança do
trabalho
Objetivos
Ética profissional
Por isso que as responsabilidades do engenheiro têm um grande peso nas relações
humanas entre si e com o meio e o mesmo deve estar preocupado em planejar e
implementar medidas apropriadas, mediante uma postura profissional coerente e
racional, baseada em conceitos éticos e profissionais.
Você pode estar se perguntando, como seria a aplicação da ética profissional nas
Introdução à Engenharia Ética profissional do engenheiro Capítulo 3
de Segurança do Trabalho de segurança do trabalho
O código de ética preconiza o estabelecido em lei (Lei no 5.194/96), que em sua atuação
profissional, o engenheiro, em qualquer que seja sua especialização, sobreponha o
interesse social e humano por meio do aproveitamento e da utilização dos recursos
naturais, desenvolvimento industrial entre outros. Esta lei ainda delibera ao sistema
CONFEA/CREA, o direito de julgar as infrações do Código de Ética.
O código de ética atual, após mudanças propostas pelo Colégio de Entidades Nacionais
(CDEN) atualiza e contempla demandas acumuladas e atuais. Por isso é indispensável
aos profissionais. Nele estão estabelecidos os direitos, deveres e condutas vedadas aos
profissionais definindo, por exemplo, o que é uma infração ética:
Todo ato cometido pelo profissional que atente contra os princípios éticos,
descumpra os deveres do ofício, pratique condutas expressamente vedadas ou lese
direitos reconhecidos de outrem. (CONFEA, 2019, p. 7)
Introdução à Engenharia Ética profissional do engenheiro Capítulo 3
de Segurança do Trabalho de segurança do trabalho
A entidade entende que o código de ética aprovado na sua 11a Edição, em vigor desde
2003, se apresenta aos profissionais a ela filiados um pacto com as adequações exigidas
por uma sociedade globalizada, que possa atender as transformações técnicas,
científicas, mas também as transformações sociais e culturais.
O Artigo 8o do Código de Ética que fundamenta os seus princípios éticos, pauta sua
conduta em:
• Objetivo da profissão.
• Natureza da profissão: bem cultural da humanidade.
• Honradez da profissão: exige conduta honesta.
• Eficácia profissional: cumprimento responsável dos compromissos profissionais.
• Relacionamento profissional: honesto, justo com igualdade de tratamentos entre
os profissionais.
• Intervenção profissional sobre o meio: Baseado nos preceitos de
desenvolvimento sustentável.
• Liberdade e segurança profissional: livre exercício dos habilitados
a desenvolver a função. (CONFEA, 2019, p. 31)
O código estabelece os direitos (Artigo 11o), deveres (Artigo 9o) e vetos a condutas
profissionais (Artigo 10o). Quanto aos direitos coletivos estão estabelecidos no Artigo 11o
dos quais podemos citar o direito ao reconhecimento legal, enquanto que no Artigo 12o
são estabelecidos os direitos individuais universais, dos quais podemos citar:
• A liberdade de escolha de especialização.
• O direito de recusa quando julgar incompatível a titulação ou dignidade.
• A liberdade de escolha de métodos e procedimentos.
Entre os deveres atribuídos eticamente podemos citar como deveres:
• Ante ao ser humano e seus valores: harmonizar os interesses pessoais aos coletivos.
• Ante a profissão: realizar sua função nos limites de suas atribuições
e de sua capacidade pessoal de realização.
• Ante o meio: orientar as atividades respeitando os princípios de desenvolvimento
sustentável.
• Nas relações com clientes, empregadores e colaboradores: atuar com
imparcialidade e impessoalidade.
• Nas relações com os demais profissionais: atuar com lealdade no
mercado. (CONFEA, 2019, p. 34)
Introdução à Engenharia Ética profissional do engenheiro Capítulo 3
de Segurança do Trabalho de segurança do trabalho
Em alguns casos, quando o profissional não conduz suas atividades nesses princípios ele
pode estar cometendo uma infração ética que deverá ser julgada pelo conselho, que
irá proceder de forma a averiguar os fatos, estabelecendo se de fato houve a infração
e se ela se caracteriza como uma má conduta, imprudência, imperícia, negligência ou
ainda um crime.
O profissional que comete infrações ao código de ética profissional poderá ter seu registro
profissional cancelado. Estarão sujeitos ao cancelamento do registro por má conduta
ou escândalo, os profissionais que cometerem os seguintes atos ou comportamentos:
I. Incidir em erro técnico grave por negligência, imperícia ou imprudência, causando
danos.
II. Manter no exercício da profissão conduta incompatível com a honra, a dignidade
e a boa imagem da profissão.
III. Fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para o registro no Crea.
Introdução à Engenharia Ética profissional do engenheiro Capítulo 3
de Segurança do Trabalho de segurança do trabalho
IV. Falsificar ou adulterar documento público emitido ou registrado pelo Crea para
obter vantagem indevida para si ou para outrem.
V. Usar das prerrogativas de cargo, emprego ou função pública ou privada para
obter vantagens indevidas para si ou para outrem.
Resumindo
4
Informática
aplicada à
engenharia de
segurança do
trabalho
Introdução à Engenharia Capítulo 4
de Segurança do Trabalho
Informática aplicada à
engenharia de segurança do
trabalho
Objetivos
A indústria sempre foi um dos propulsores das relações humanas. Primeiro, trouxe
as máquinas e a energia a vapor o que também aumentou os acidentes e doenças
ocupacionais. Os movimentos seguintes trouxeram novos desafios. Chegamos hoje aos
desafios atrelados aos avanços tecnológicos da indústria 4.0.
O primeiro aspecto que iremos abordar será as vantagens que a tecnologia traz para
a sociedade e, certamente, para a segurança do trabalho. Podemos observar no dia
a dia do trabalhador que a sociedade é diariamente beneficiada com os avanços
tecnológicos.
e aumentando o bem- estar do trabalhador que não chegará estressado para trabalhar.
Mas é preciso estar atento à rota indicada, qualquer descuido pode levá-lo a um
caminho mais perigoso, por isso é importante saber usar os dispositivos tecnológicos
para trazer benefícios.
Conseguiram ver a vantagem de usar o GPS? Agora vamos usar o mesmo exemplo para
abordar a tecnologia na gestão de segurança da empresa, pois claro que nem todos os
trabalhadores vão de carro e podem usar o GPS.
Vamos colocar esse GPS na frota de transporte de carga terrestre de uma empresa que
trabalha com carga de produtos in natura, ou seja, perecíveis.
Vamos concordar que a tecnologia além de gerar segurança, garante qualidade e reduz
custos de forma geral na empresa, ajudando a gestão integrada, valorizando qualidade,
saúde, meio ambiente e segurança. Não há dúvidas que a tecnologia trabalha a favor
da segurança.
Não investir em segurança pode trazer perdas nos resultados das empresas, por isso
gestores e profissionais de segurança do trabalho devem trabalhar juntos para investir
em segurança, não de forma pontual, mas como uma rotina nos processos de produção,
pois quando a empresa está em conformidade com as exigências de segurança, ela
aumenta a produtividade. Trabalhadores seguros, trabalham melhor.
Por outro lado, quando o ambiente em que os trabalhadores exercem suas atividades
não é seguro e saudável, causa mortes, mutilações e doenças na força de trabalho.
Como podemos ver, a revolução 4.0 trouxe a tecnologia para o processo de produção,
as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia
da informação, aplicadas aos processos de manufatura.
no processo.
A descentralização através de
sistemas cyber-físico aprimora o
processo de produção, permitindo a
gestão de riscos dentro do ciclo sem
interrupções.
Pixabay
(LAVAGNOLI, 2018). Todos os noves
pilares apresentam relevância para a
indústria.
Para a segurança do trabalho podemos trazer sua relevância no sentido que os riscos
ocupacionais estão inseridos nesse processo sistematizado.
Há a Internet das Coisas (IoT) instalada em veículos e máquinas que permitem a coleta
e análise de dados de desempenho.
Para que os pilares gerem sucesso para os processos, sua implantação deve ser feita de
forma modular, oferecendo retorno e incentivos. Além do treinamento dos profissionais
é necessária uma cultura prevencionista comprometida com a segurança.
Exemplo:
• Os trabalhos com máquinas e equipamentos sempre foram fontes geradoras de risco
de acidentes. O uso de sensores em máquinas pode ajudar na prevenção automática
de acidentes em tempo real.
• O trabalho em altura gera uma grande demanda de ações que garantam que o
trabalhador possa exercê-lo em segurança, como durante inspeções em superfícies
acima do nível inferior ou superior a dois metros que agora pode ser feita por drones,
com imagens de alta resolução, sendo operado remotamente.
• Em áreas com manipulação de agentes biológicos, químico ou radioativos a
exposição a esses agentes pode ocasionar o aparecimento de doenças ocupacionais.
Introdução à Engenharia Informática aplicada à engenharia Capítulo 4
de Segurança do Trabalho de segurança do trabalho
Os riscos presentes nos ambientes de trabalho nem sempre podem ser reduzidos com
a tecnologia. Um exemplo negativo são os danos causados pelo estresse em condições
de isolamento, com reflexos na vida pessoal, profissional e social do trabalhador. É claro
que como consequência, o trabalhador pode apresentar redução nos resultados em
seu trabalho, que impactam também a empresa, além de aumentar os custos com os
benefícios e seguros de saúde.
Para atender a esse novo cenário, o profissional da área de segurança do trabalho precisa
gerenciar suas equipes para a demanda atual e para as futuras, ou seja, desenvolver
habilidades e competências presentes e as que serão necessárias no futuro. Investir na
capacitação e no treinamento das novas tecnologias é a melhor estratégia da gestão
de segurança, envolvendo trabalhadores e lideranças.
A indústria 4.0 exige profissionais cada vez mais qualificados, aptos a atender as novas
demandas. No Brasil, a tecnologia em alguns setores ainda se apresenta distante. Há
setores que, como o agronegócio, a indústria de alimentos e bebidas investe cada vez
mais na indústria 4.0.
As vantagens para o Brasil na indústria 4.0 exigem investimentos em longo prazo para
reduzirem as principais causas de acidente, tais como esforço repetitivo, manipulação
de materiais perigosos, estresse, trabalho em altura. A gestão deve procurar desenvolver
planos de ações em segurança do trabalho que envolvam a automatização do processo
Introdução à Engenharia Informática aplicada à engenharia Capítulo 4
de Segurança do Trabalho de segurança do trabalho
A verificação de uma área contaminada por agentes radioativos pode exigir a geração de
um volume de resíduos contaminados devido à exigência de dispositivos de segurança
individual (EPI) que garantam a segurança do trabalhador exposto ao agente radioativo.
Para evitar a exposição do trabalhador e a produção de resíduos, a empresa pode optar
por usar robôs e drones para realizar a vistoria no ambiente.
Resumindo
Referências
ALTUS. Conheça os nove pilares da indústria 4.0 e sua relevância para a atividade
industrial. Disponível em: https://bit.ly/2R5ofkC. Acesso em: 17 dez 2020.
BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Brasília, DF. Disponível em: https://bit.ly/37Gx34L.
Acesso em: 7 out 2020.
BRASIL. O que significa ter saúde? Saúde Brasil. 7 ago. 2020. Disponível em: https://bit.
ly/3auAMpA. Acesso em: 7 out 2020.
GERMANO, A. SST e inovação tecnológica: o que você precisa saber sobre Segurança e
Saúde no Trabalho na Indústria 4.0. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3asnKIP. Acesso em:
17 dez 2020.
VASAPOLLO, L. O conflito capital – trabalho na competição Global. In: Lutas Sociais. Núcleo
de Estudos de Ideologias e Lutas Sociais/PUC/ SP, p. 133-142.