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FORMAÇÃO CONTINUADA E
TRABALHO PEDAGÓGICO NO
CONTEXTO DA PANDEMIA DE
COVID-19: desafios e possibilidades de
uma experiência em rede de colaboração
Editora CRV
Curitiba – Brasil
2022
Copyright © da Editora CRV Ltda.
Editor-chefe: Railson Moura
Diagramação e Capa: Designers da Editora CRV
Imagens da Capa: Freepik.com
Revisão: Os Autores
F692
Bibliografia
ISBN Digital 978-65-251-3405-5
ISBN Físico 978-65-251-3408-6
DOI 10.24824/978652513408.6
2022
Foi feito o depósito legal conf. Lei 10.994 de 14/12/2004
Proibida a reprodução parcial ou total desta obra sem autorização da Editora CRV
Todos os direitos desta edição reservados pela: Editora CRV
Tel.: (41) 3039-6418 – E-mail: sac@editoracrv.com.br
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Conselho Editorial: Comitê Científico:
Aldira Guimarães Duarte Domínguez (UNB) Altair Alberto Fávero (UPF)
Andréia da Silva Quintanilha Sousa (UNIR/UFRN) Ana Chrystina Venancio Mignot (UERJ)
Anselmo Alencar Colares (UFOPA) Andréia N. Militão (UEMS)
Antônio Pereira Gaio Júnior (UFRRJ) Anna Augusta Sampaio de Oliveira (UNESP)
Carlos Alberto Vilar Estêvão (UMINHO – PT) Barbara Coelho Neves (UFBA)
Carlos Federico Dominguez Avila (Unieuro) Cesar Gerónimo Tello (Universidad Nacional
Carmen Tereza Velanga (UNIR) de Três de Febrero – Argentina)
Celso Conti (UFSCar) Diosnel Centurion (Univ Americ. de Asunción – Py)
Cesar Gerónimo Tello (Univer .Nacional Eliane Rose Maio (UEM)
Três de Febrero – Argentina) Elizeu Clementino de Souza (UNEB)
Eduardo Fernandes Barbosa (UFMG) Fauston Negreiros (UFPI)
Elione Maria Nogueira Diogenes (UFAL) Francisco Ari de Andrade (UFC)
Elizeu Clementino de Souza (UNEB) Gláucia Maria dos Santos Jorge (UFOP)
Élsio José Corá (UFFS) Helder Buenos Aires de Carvalho (UFPI)
Fernando Antônio Gonçalves Alcoforado (IPB) Ilma Passos A. Veiga (UNICEUB)
Francisco Carlos Duarte (PUC-PR) Inês Bragança (UERJ)
Gloria Fariñas León (Universidade José de Ribamar Sousa Pereira (UCB)
de La Havana – Cuba) Jussara Fraga Portugal (UNEB)
Guillermo Arias Beatón (Universidade Kilwangy Kya Kapitango-a-Samba (Unemat)
de La Havana – Cuba) Lourdes Helena da Silva (UFV)
Helmuth Krüger (UCP) Lucia Marisy Souza Ribeiro de Oliveira (UNIVASF)
Jailson Alves dos Santos (UFRJ) Marcos Vinicius Francisco (UNOESTE)
João Adalberto Campato Junior (UNESP) Maria de Lourdes Pinto de Almeida (UNOESC)
Josania Portela (UFPI) Maria Eurácia Barreto de Andrade (UFRB)
Leonel Severo Rocha (UNISINOS) Maria Lília Imbiriba Sousa Colares (UFOPA)
Lídia de Oliveira Xavier (UNIEURO) Míghian Danae Ferreira Nunes (UNILAB)
Lourdes Helena da Silva (UFV) Mohammed Elhajji (UFRJ)
Marcelo Paixão (UFRJ e UTexas – US) Mônica Pereira dos Santos (UFRJ)
Maria Cristina dos Santos Bezerra (UFSCar) Najela Tavares Ujiie (UNESPAR)
Maria de Lourdes Pinto de Almeida (UNOESC) Nilson José Machado (USP)
Maria Lília Imbiriba Sousa Colares (UFOPA) Sérgio Nunes de Jesus (IFRO)
Paulo Romualdo Hernandes (UNIFAL-MG) Silvia Regina Canan (URI)
Renato Francisco dos Santos Paula (UFG) Sonia Maria Ferreira Koehler (UNISAL)
Rodrigo Pratte-Santos (UFES) Suzana dos Santos Gomes (UFMG)
Sérgio Nunes de Jesus (IFRO) Vânia Alves Martins Chaigar (FURG)
Simone Rodrigues Pinto (UNB) Vera Lucia Gaspar (UDESC)
Solange Helena Ximenes-Rocha (UFOPA)
Sydione Santos (UEPG)
Tadeu Oliver Gonçalves (UFPA)
Tania Suely Azevedo Brasileiro (UFOPA)
Este livro passou por avaliação e aprovação às cegas de dois ou mais pareceristas ad hoc.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO������������������������������������������������������������������������������������������ 13
Os organizadores
PARTE 1
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO
DA PANDEMIA DE COVID-19: DESAFIOS E POSSIBILIDADES
DE UMA EXPERIÊNCIA EM REDE DE COLABORAÇÃO
1 YANNOULAS, Sílvia Cristina (coord.). Política educacional e pobreza: múltiplas abordagens para uma
relação multideterminada. Brasília: Liber Livro, 2013. 280 p.
14
Os organizadores
Palmas — TO, maio de 2022.
PARTE 1
FORMAÇÃO CONTINUADA DE
PROFESSORES NO CONTEXTO DA
PANDEMIA DE COVID-19: DESAFIOS E
POSSIBILIDADES DE UMA EXPERIÊNCIA
EM REDE DE COLABORAÇÃO
FUNDAMENTOS SOCIO-HISTÓRICOS
DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
EM DERMEVAL SAVIANI — ESBOÇO
PARA UMA ANÁLISE DO PROJETO
DE FORMAÇÃO CONTINUADA
DE PROFESSORES DA REDE
COLABORAÇÃO TOCANTINS — RCT
José Carlos da Silveira Freire2
Cleivane Peres dos Reis3
Introdução
2 Professor da UFT/Campus de Palmas. Doutor em Educação. Coordenador do Bloco III — formação conti-
nuada de professores da Rede Colaboração Tocantins (RCT). cfreire@uft.edu.br
3 Professora da UFT/Campus de Palmas. Doutora em Educação. Formadora da RCT.
4 Trata-se de uma Rede de Colaboração Técnica Especializada criada pela UNDIME-TO, em 2020, composta
por entidades e instituições de interesse público, social como universidade Federal do Tocantins, Ministério
Público do Estado do Tocantins (MPE-TO), Tribunal de Contas do estado do Tocantins (TCE-TO) Associação
de Tocantinense de Municípios (ATM) para poiar as redes e os sistemas municipais de educação/ensino
do Estado do Tocantins no enfrentamento da crise educacional ocasionada pela Covid-19.
22
5 Saviani, é graduado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996). Doutorado
em Filosofia da Educação Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1971). Professor aposentado da
Universidade Estadual de Campinas. Atualmente desenvolve, Unicamp, pesquisas na área de Educação,
com ênfase em Filosofia e História da Educação, nos seguintes temas: educação brasileira; história da
educação brasileira, história da educação, pedagogia e política e educação. Saviani é reconhecido como um
clássico da História da Educação e da Pedagogia Marxista no Brasil. Criador da Pedagogia Histórico-Crítica
formulada a partir de sua apropriação peculiar do Marxismo. Dentre as obras que notabilizou destacamos
Escola e Democracia (1983), Pedagogia Histórico-Crítica (2012), História das Ideias Pedagógicas no Brasil
(2007) e o artigo: O Trabalho como Princípio Educativo frente às Novas Tecnologias (2012).
24
6 Trata-se de uma forma de socialização que se faz pelo conjunto das interações que se produzem no
ambiente da criança, sem que o adulto tenha consciência da ação educativa que ele está a exercer. (NÓVOA,
1991, p. 110).
7 Conjunto de transformações sócio históricas, principalmente de ordem cultural, que caracterizou a sociedade
moderna como uma época própria, cujo início se deu com o Renascimento (século XVI) e apogeu com o
Iluminismo do século XVIII. A questão do estatuto e da legitimidade da idade moderna é motivo de polêmi-
cas e controvérsias. Do nosso ponto de vista, assumimos que a singularidade do projeto da modernidade
define-se em torno do princípio da subjetividade, do horizonte, a partir de onde tudo é pensável. Portanto,
o que legitima a modernidade é a emergência de uma racionalidade autoassertiva, ou seja, a racionalidade
não é mais determinada exteriormente, pelos cosmos ou por entidade divina, mas pela atividade autônoma
de reflexão do sujeito pensante (SOUZA, 2005, p. 118).
FORMAÇÃO CONTINUADA E TRABALHO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO DA PANDEMIA
DE COVID-19: desafios e possibilidades de uma experiência em rede de colaboração 25
8 A palavra escola deriva do grego σχολή e significa, etimologicamente, o lugar do ócio, tempo livre. Era,
pois, o lugar para onde iam os que dispunham de tempo livre (p. 11).
26
lações de sangue, para uma sociedade orientada com base Direito Positivo, um
direito estabelecido formalmente por convenção contratual. Essa concepção de
contrato social sustenta-se na ideia de liberdade individual, fundamento ideo-
lógico para a constituição da sociedade capitalista. (SAVIANI, p. 151-154).
Sob a sociedade erigida sob o capital a educação cumpre o papel de valo-
rização do capital garantido a reprodução das relações sociais e de produção
capitalistas. A divisão do trabalho, que opôs trabalho manual e intelectual e
a sua consequente apropriação privada adquire outras determinações. A refe-
rida cisão condiciona a consciência dos indivíduos a imaginar-se como algo
mais do que “a consciência da prática existente, que ela representa realmente
algo, sem representar algo real”. Ou seja, a consciência se apresenta como se
tivesse autonomia frente à realidade natural e social. Essa aparente autono-
mia da consciência decorre da divisão do trabalho, na qual cada homem tem
uma esfera de atividade exclusiva e determinada, sendo imposta pela lógica
social da qual não pode sair, sob pena de perder seus meios de subsistência
(MARX, 2008, p. 26-28).
Entretanto para Marx o trabalho alienado não é um fenômeno ontológico,
mas histórico, na verdade ele resulta do modo como o trabalho se organiza na
sociedade capitalista. Seu mérito foi demonstrar que o trabalho sob o capital
assume a forma de mercadoria9, que esconde em vez de revelar como se dá
o processo do trabalho como uma relação eminentemente social e humana,
e não apenas como uma relação entre coisas que acontece efetivamente na
sociabilidade capitalista. Todavia o trabalho alienado, marca da sociabilidade
capitalista “não muda sua natureza geral por se realizar para os capitalistas
e sob seu controle” o que permite apreende-lo em sua gênese e desenvolvi-
mento, o trabalho em si e independente da forma social que esse adquire, ou
seja, “o trabalho numa forma em que pertence exclusivamente ao homem”
(MARX, 1988, p. 142).
O trabalho como objetivação humana, como autoprodução da vida define
a essência e efetividade humana. Trata-se de um fenômeno exclusivo da espé-
cie humana uma vez que não se trata apenas de ato de transformação da natu-
reza, das condições naturais para garantir a subsistência do Homem. Todavia
essa atividade prática se realiza em consonância com os fins da atividade livre
e consciente do Homem. O trabalho é, portanto, uma atividade orientada a um
9 Conforme elaboração de Marx (1998), a mercadoria é uma relação quantitativa, na qual valores de uso
de diferentes espécies se trocam de forma proporcional, ou seja, trata-se de um processo de abstração
da realidade material concreta da mercadoria enquanto valor de uso, onde qualidades de coisas distintas
(valor de uso) são reduzidas a uma relação quantitativa que promove uma igualdade formal dos produtos,
vinculada a uma proporcionalidade que iguala coisas diversas. A mercadoria resulta do trabalho abstrato,
forma social de organização do trabalho efetivo, concreto, que é síntese e unidade do todo o processo de
produção e reprodução da vida social, que sob o capitalismo acontece de forma estranhada. (p. 46).
28
10 Em Marx (2004), corpo inorgânico é a natureza exterior ao corpo humano, que se apresenta como condi-
ção de sua existência física e espiritual. A natureza inorgânica, constituída pelas plantas, pelos animais,
minerais, pelo ar, pela luz etc. formam, teoricamente, uma parte da consciência humana e, praticamente,
os elementos da vida e da atividade humana. Como parte da natureza, a universalidade do homem reside
no fato de que este faz da natureza inteira o seu corpo inorgânico, tanto como um meio de vida imediato
quanto um objeto/matéria de sua atividade vital (p. 84).
FORMAÇÃO CONTINUADA E TRABALHO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO DA PANDEMIA
DE COVID-19: desafios e possibilidades de uma experiência em rede de colaboração 29
11 Vasquez na obra Filosofia da Práxis (2007) discute o trabalho como práxis. O autor identifica no âmbito da
atividade teórica duas formas de consciência: a primeira diz respeito a atividade teleológica que refere-se
a proposição de fins, atividade da consciência que traz implícita uma exigência de realização; a segunda é
atividade cognoscitiva, ou seja da atividade da consciência que produz teorias, conceitos e hipóteses como
exigência de efetivação de fins ou propósitos estabelecidos pela atividade teleológica e da prática social do
trabalho (2007, p. 223).
30
Considerações finais
12 Trata-se da dimensão imaterial do Trabalho que subsiste no interior da prática social global.
32
REFERÊNCIAS
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 4. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
Introdução
17 Afirmação de Martins (2020, p. 2) ao citar o “relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvi-
mento (PNUD) de dezembro de 2019”.
FORMAÇÃO CONTINUADA E TRABALHO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO DA PANDEMIA
DE COVID-19: desafios e possibilidades de uma experiência em rede de colaboração 39
Aspectos metodológicos
Porto Nacional
Arraias
Tocantinópolis
Pedro Afonso
Dianópolis
Palmas
Paraíso
Colinas
Guaraí
Miracema
Gurupi
Regional
1�132
17,0%
Concursado - 40 horas
559 2�755 Contrato temporário
8,4% 41,4%
Concursado - 30 horas
Concursado - 20 horas
Celetista (Carteira Assinada)
2�177 Cedido de outro órgão
32,7%
1�112
16,7%
Área urbana central
Comunidade quilombola
350
300
250
200
150
100
50
0
s
li
po
Pedro Porto
inó
Araguaína Araguatins Arraias Colinas Dianópolis Guaraí Gurupi Miracema Palmas Paraíso
Afonso Nacional
t
anc
To
Julho 68 10 55 11 30 63 41 26 15 33 42 1 20
Agosto 67 42 38 72 40 4 35 101 200 70 34 29 2
Setembro 17 9 3 3 32 2 28 43 483 1 63 1
Outubro 56 1 2 6 10 1
Novembro 3 1 1
Dezembro 1 1 1 1
(MAGENTA, 2021). Se não fosse esse atraso na vacinação poderiam ter sido
evitadas, segundo epidemiologista citado na reportagem de Magenta (2021),
quase 100 mil mortes. Atualmente, registram-se 633.000 mortes no Brasil, e
4.024 no Tocantins, decorrentes da covid-19 (08/02/2022).
Um dado importante desta realidade mórbida no país, é quanto ao seu
aspecto de classe, pois conforme destacou a médica Jurema Werneck, diretora
da Anistia Internacional Brasil, em reportagem do Jornal Rede Brasil Atual,
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Remota, com perspectiva de retorno presencial a qualquer momento Remota, com perspectiva de retorno presencial apenas após vacinação
Remota, com perspectiva de retorno híbrido a qualquer momento Híbrida (remota e presencial)
200 174
Qtd� de respostas
149 153
150 130
108 110 113
95
100 77
60 69 57
50 39
110 13 2 61 31 3 4 5 9 34 1 1
0
Araguaína
Araguatins
Arraias
Tocantinópolis
Porto Nacional
Colinas
Dianópolis
Palmas
Paraíso
Pedro Afonso
Guaraí
Miracema
Gurupi
Regional
Atividades impressas encaminhadas às famílias
Aulas presenciais na escola
Aulas/atividades online gravadas e ao vivo pelo Meet/Zoom/Outro
3
3 2
0,2% 7
0,4%
199
200 166
139 145
104 106
95
100 85
54 59
19 16
11 8 114 11 17 4 15 41 2 1 2 1
0
Tocantinópolis
Pedro Afonso
Porto Nacional
Araguatins
Dianópolis
Paraíso
Guaraí
Colinas
Araguaína
Arraias
Miracema
Palmas
Gurupi
Regional
Apostilas de atividades impressas
Transmissão ao vivo de atividades via Televisão
Transmissão ao vivo de atividades via YouTube
Aulas online por plataformas digitais de videoconferência (Meet; Zoom; outro)
Aulas online por plataforma digital via Classroom ou Moodle
Nenhum destes recursos
408
6,1%
859
12,9% Computador desktop com conexão Internet via cabo
2�446 Laptop/Notebook ou Tablet com internet wifi
36,8%
Somente a conexão com internet wifi
964
14,5%
Laptop/Notebook ou Tablet com pacote de dados de internet
Algumas considerações
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA CÂMARA DE NOTÍCIAS. Pandemia agravou desigualdades na
área da educação, dizem especialistas — Notícias. Disponível em: https://
www.camara.leg.br/ noticias/840316-pandemia-agravou-desigualdades-na-a-
rea-da-educacao-dizem-especialistas/. Acesso em: 25 abr. 2022.
PEREIRA, Tiago. Atraso nas vacinas causou 95,5 mil mortes evitáveis, afirma
pesquisador na CPI. RDB — Rede Brasil Atual. 24 de junho de 2021. Dis-
ponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2021/06/cpi-vaci-
nas-atraso-mortes-evitaveis/. Acesso em: 8 fev. 2022.
decreto-n-6071-2020-tocantins-determina-acao-preventiva-para-o-enfrenta-
mento-da-pandemia-da-covid-19-novo-coronavirus. Acesso em: 19 abr. 2022.
Introdução
um tempo para retomada das aulas seja forma híbrida/remota. Nesse contexto
foi realizado uma pesquisa pela Conviva que revelou, ainda, que 58% dos
estudantes viviam em famílias vulneráveis e que, apenas 25%, tinham acesso à
internet e computador em casa (CONVIVA, 2020). Assim surge a necessidade
de apoio, suporte e orientações aos municípios. Diante destes dados, uma
equipe especializada em educação municipal e vários órgãos se organizaram
em um grupo seleto de instituições para elaborarem um projeto que viesse
ao encontro das necessidades educacionais dos municípios Tocantinenses.
Nessa conjuntura, entendemos que a RCT é “resultado de uma construção
coletiva, composta por uma diversidade de sujeitos, coletivos e instituições que
atuam na educação com experiência e aprofundamento teórico em educação
municipal” (LAGARES, 2021, p. 13).
Visando “entender as implicações e as possibilidades de um projeto
educativo comprometido com a mudança da sociedade, e preciso ter uma
visão de ser humano e sua relação com o trabalho” (MARSIGLIA, 2011, p. 4).
Dessa forma, a RCT é composta por Dirigentes Municipais de Educa-
ção (DME); membros do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da
Infância e Juventude do Ministério Público do Tocantins (Caopije/MPETO);
pesquisadores da UFT do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educa-
ção Municipal e Observatório de Sistemas e Planos de Educação (GepeEM/
ObSPE/UFT); e professores da Rede Pública Municipal e Estadual de Ensino
do Tocantins.
Objetivando apoiar as redes e os sistemas municipais de educação/ensino
do Estado do Tocantins, no enfrentamento da crise educacional derivada da
pandemia da covid-19, notadamente, na sistematização da oferta educacional
no período da pandemia e no processo de retomada das atividades educacio-
nais, por meio de formação, acompanhamento e avaliação dos processos de
gestão, ensino e aprendizagem.
Importa destacar os seus principais objetivos específicos:
Uma educação que promove uma convivência entre sujeitos e que baseada
na cooperação e na ajuda mutua faz que a relação não seja de domínio, mas
de troca e interação. Essa visão de educação rompe com o senso comum,
que considera apenas como transmissão de informações e conhecimentos.
dentre elas: a falta de acesso e estrutura das crianças e famílias para desenvol-
ver e acompanhar o processo educativo, a dificuldade dos profissionais para
trabalhar com as tecnologias no atendimento remoto e híbrido, bem como a
fragilidade da estrutura tecnológica e de internet para desempenhar a função.
As problemáticas enfrentadas neste contexto, contribuíram para aumentar
as desigualdades de condições de acesso à educação e ao conhecimento. A
RCT (2021, p. 11) destaca os desafios das famílias e dos profissionais.
Considerações finais
REFERÊNCIAS
ANDES-SN. Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino
Superior — ANDES-SN. Grupo de Trabalho de Política Educacional. Pro-
jeto do capital para a educação, volume 4: O ensino remoto e o desmonte
do trabalho docente. 2020. Disponível em: https://issuu.com/andessn/docs/
cartilha_ensino_remoto. Acesso em: 08 mar. 2021
SILVA, Ana Cléia Gomes da. OLIVEIRA, Claudius Souza. LAGARES, Rosi-
lene. Os desafios da educação pública no território tocantinense diante da
covid-19. Revista Sapiência: Sociedade, Saberes e Práticas Educacionais.
v.10, n.3, p. 1-16, outubro, 2021 — Edição Especial Conflitos Territoriais e
a covid-19.
Introdução
23 Especialista em Coordenação Pedagógica dos anos iniciais. Prática Pedagógica em Alfabetização. Formadora
da Rede de Colaboração do Tocantins.
24 Mestranda em Educação pela Universidade Federal do Tocantins.
25 Doutora em Educação. Professora da Universidade Federal do Tocantins. Formadora da Rede de Colaboração
do Tocantins.
88
Considerações finais
REFERÊNCIAS
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. Brasília: MEC.
Versão entregue ao CNE em 03 de abril de 2018. Disponível em: Disponível
em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp- content/uploads/2018/04/
BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site.pdf . Acesso em: 04 abri 2018.
Introdução
27 Professora na rede municipal de Couto Magalhães — TO. Mestra em Educação — UFT, Palmas(TO). E-mail:
luciana.frutuoso@mail.uft.edu.br
28 Mestranda em Educação. Professora na rede municipal de Guaraí — TO. E-mail: mavia.matias@mail.uft.edu.br
29 Professora na rede municipal de Araguaína — TO. Mestra em Psicologia Educacional — UNIFIEO, Osasco
(SP). E-mail: cassiacarvalho@gmail.com
100
Assim foram aprovados até o momento quatro Pareceres, que tratam sobre o
atendimento educacional durante a pandemia que menciona a etapa da Edu-
cação Infantil o CNE/CP nº 5/2020,28/04/2020, feito reexame pelo parecer
nº09/2020, de 08/06/2020 o Parecer CNE/CP nº 11/2020, de 07/07/2020 e o
parecer CNE/CP nº 15/2020, 06/10/2020, Parecer CNE/CP nº 6/2021, apro-
vado em 6 de julho de 2021.
O parecer nº 5/2020, aprovado em 28 de abril de 2020 “dispõe sobre a
reorganização do calendário escolar e sobre a possibilidade de cômputo de
atividades pedagógicas não presenciais para fins de cumprimento da carga
horária mínima anual, em razão da pandemia da covid-19.
Nesse parecer, a etapa da Educação Infantil é contemplada e traz orien-
tações para que as escolas desenvolvam materiais orientativos aos pais ou
responsáveis, com atividades educativas, de caráter lúdico, recreativo, criativo
e interativo, a serem realizadas com as crianças em casa, enquanto durar o
período de emergência.
O outro parecer orientador é o de nº 11/2020 de 07 de julho de 2020,
que traz Orientações Educacionais para a Realização de Aulas e Atividades
Pedagógicas Presenciais e Não Presenciais no contexto da Pandemia. Este
Parecer apresenta alguns dados do cenário ocasionado pela pandemia e traz
orientações para as redes e sistemas se organizarem para o atendimento de
forma presencial, conforme o cenário da pandemia do estado ou município.
Diante da duração que a pandemia perdura, outra lei instituída pelo
Governo Federal, foi a de nº 14.040, de 18 de agosto de 2020, que estabelece
normas educacionais a serem adotadas, em caráter excepcional, durante o
estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº6, de 20
de março de 2020.Nesta Lei fica dispensada a Educação Infantil de cumprir
tanto os 200 dias letivos, como também as 800h.
Nesse momento foi possível perceber que houve a redução dos estímulos
cognitivo as crianças, ou seja a aprendizagem dos saberes para cada faixa etá-
ria ficou prejudicada, pois a maioria dos pais não tinham tempo disponível para
acompanhar seus filhos, pois trabalham fora e nem sempre conseguiam êxito
no pouco tempo que lhes restavam, como também, de acordo com pesquisa
realizada pelo IBGE no início de 2021, umas das maiores dificuldades dos
pais acompanharem as aulas remotas é que mais de 60% das famílias não têm
acesso à internet, comprometendo a relação com o professor e o aprendizado.
Contudo, as escolas não deixaram de contribuir para que o mínimo fosse
alcançado. A busca ativa, as atividades impressas que predominaram durante
esse período e favoreceu o estabelecimento de rotinas. Os materiais e ativi-
dades encaminhados auxiliaram as famílias a fazerem o acompanhamento
e possibilitaram as crianças continuarem tendo contato com atividades que
estimulassem suas aprendizagens.
Durante todo o contexto vivenciado no ápice da Pandemia, os profes-
sores foram orientados a gravarem vídeos curtos, sempre com o intuito de
trabalhar a coordenação motora simples através da ludicidade, como também
de atividades apostiladas e impressas, que fossem de fácil linguagem para os
pais acompanharem.
Apesar da oferta da educação ser garantida por lei, a família deve estar
acompanhando o processo de desenvolvimento da criança e em qualquer
situação manter o contato com a escola. Os pais precisam estar prontamente
disponíveis para atender o chamado da unidade de ensino, pois as duas ins-
tituições, tanto educacional quanto familiar, devem caminhar de mãos dadas
no sentido de promover o desenvolvimento desse indivíduo com o objetivo
de desenvolver as crianças para o exercício da cidadania e também para a
convivência em sociedade.
No período de pandemia da covid-19, esse estreitamento de laços se tor-
nou ainda mais necessário, pois, para continuar desenvolvendo as atividades
educacionais foi necessário recorrer para o ensino remoto, modelo de trabalho
que precisou muito da parceria da família.
Nesse modelo de ensino, surge alguns desafios. A problemática maior
foi esperar das crianças o mesmo desenvolvimento como se estivessem em
sala de aula e fez se necessário o distanciamento social, e a educação infantil
foi um dos segmentos da educação mais atingidos.
O Ensino Remoto Emergencial (ERE) entrou em plena operação, sendo
impostas medidas sanitárias com restrição de aglomeração, contato social e
utilização de máscaras de proteção entre outros. Devido a essa condição, fez-se
necessário a modificação do ensino presencial físico para os meios digitais,
nessa forma de ensino faz o uso no tempo síncrono, que segue as caracterís-
ticas dos princípios do ensino presencial, tendo conteúdos como, videoaula,
106
Procedimentos metodológicos
Resultados e discussões
146
9,0%
Atividades impressas encaminhadas às famílias
247 326
3,7% 4,9%
Sim
Não
6�349
95,5%
feroz que vem sendo feita ao nosso sistema de ensino, mesmo se justa,
não deve nos impedir de reconhecer o muito já feito, e ser sobre esta base
que o sistema pode e deve ser melhorado.
1�178
53,3% Os pais/responsáveis enviam mensagem ao(s) professor(es)
541 sobre orientações e dúvidas sobre as atividades a serem
24,5% realizadas pelos filhos
Os pais/responsáveis trazem as atividades realizadas
e procuram conversar com os professores sobre seus(s) filhos(s)
Considerações finais
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Vera Lúcia Perino. Prevenção da obesidade na infância e na
adolescência: exercício, nutrição e psicologia. Barueri (SP): Manole, 2004.
COSTA, Kátia Andréa Silva da Costa. Ead, Ensino Híbrido E Ensino Remoto
Emergencial: Perspectivas Metodológicas, 2020. Semana Pedagógica —
2020/02. Paraná: IFPR, 2020. Disponível em: https://reitoria.ifpr.edu.br/
wp-content/uploads/2020/09/EaD-Ensino-Hibrido-e-Ensino-Didatico-Emer-
gencial.pdf. Acesso em: 16 janeiro 2022.
Considerações iniciais
[…] atribui-se aos professores procurar formas para oferecer aos seus alu-
nos(as) uma formação crítica e globalizada, motivar pesquisas investigati-
vas, estimular as ligações entre diferentes objetos e fenômenos, oportunizar
128
Algumas considerações
REFERÊNCIAS
BARRETO, Silva; OLIVEIRA, Rafaela; CÉLIO DA CUNHA. A pandemia da
covid-19 e os impactos na educação. Revista JRG de Estudos Acadêmicos,
v. 3, n. 7, p. 792–805, 2020. Disponível em: http://www.revistajrg.com/index.
php/jrg/article/view/150. Acesso em: 28 jan. 2022.
Introdução
34 Professor Formador I na Rede Colaboração Tocantins. Pós-Doutor em Filosofia, Doutor, Mestre em Filosofia e
Graduado em Filosofia. Coordenador Institucional do Programa Escola da Terra MEC/SEMESP (2017-Atual.
Coordenador do PROF FILO UFT/UFPR (2019-Atual). É membro da Red Iberoamericana de Educación en
Territorios Rurales (RIBETER) e Red Temática de Investigación de Educación Rural (RIER). É parecerista
da CAPES (2021-atual).
35 Monitora na Rede de Colaboração do Tocantins Bloco III. Mestranda em Educação — UFT. Graduada em
Pedagogia, Graduanda em Psicologia. Professora da Educação Básica no Tocantins. É membra dos grupos
de estudos e Pesquisas Membro do Grupo de Pesquisa em Educação, Políticas Públicas e Desigualdades
Sociais (GEPEDS) CNPq; Membra do Grupo de Estudos e Pesquisa em Psicologia Histórico-cultural na
Sala de Aula (GEPSA) CNPq/UFMG.
134
[…] quando dizemos que queremos uma escola que prepare os indivíduos
para o exercício da cidadania, estamos dizendo que queremos uma escola
que forme indivíduos autônomos, capazes de iniciativa, o que implica que
sejam conhecedores da situação para poderem tomar decisões, interferindo
ativamente na vida social. Tudo isso é reforçado pelo acréscimo do adjetivo
FORMAÇÃO CONTINUADA E TRABALHO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO DA PANDEMIA
DE COVID-19: desafios e possibilidades de uma experiência em rede de colaboração 137
Conclusão
O cuidado com a vida, fez com que a postura formativa da RCT se dis-
tancie de práticas de necropolíticas, nas quais o aluno da Educação Básica
e a comunidade escolar sejam colocados em situações de risco de vida. A
concepção de “vivência” proporcionou aos cursistas um viés crítico e criativo
nas escolas do campo. Acrescente-se que aproximou os professores que eram
cursistas à comunidade estudantil em seu locus, garantindo que não exista
precarização como adverte Haje e Saviani. A RCT percebeu que seriam pos-
síveis práticas curriculares criativas considerando diagnósticos e estatísticas,
cujas respostas vieram dos cursistas.
A necropolítica se encontra presente em diversos setores e é uma das
faces do capitalismo atual, onde a Educação do Campo luta contra a hegemo-
nia do agronegócio, que aliena e mata, à medida que subverte a cultura local,
ou mesmo a anula em razão de produção de monocultura e desconsidera a vida
do campo como um todo, como produção de relações e de vida. É justamente
a visão arcaica, vinda da burguesia, que procura ser, ainda, uma hegemonia
que mata à medida que não falte mão de obra alienada e que sendo proletário,
142
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 9.394. Bra-
sília, 1996.
Introdução
36 Formadora RCT — Educação do Campo, Indígena e Quilombola. Licenciada em Ciências Naturais — Habi-
litação em Física, Pedagoga e Enfermeira. Doutoranda em Educação na Amazônia pelo Programa de Pós-
-Graduação em Educação na Amazônia/Universidade Federal do Tocantins (UFT). Linha de Pesquisa: Saberes,
Linguagem e Educação. Mestra em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação/Universidade
Federal do Tocantins. Lattes: http://lattes.cnpq.br/0589352756684181. E-mail: lenifeitosa@hotmail.com.
37 Monitora da RCT — Educação do Campo, Indígena e Quilombola. Graduada em Normal Superior e
Bacharela em Administração Pública. Mestra em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Edu-
cação/Universidade Federal do Tocantins — UFT. Lattes: http://lattes.cnpq.br/5798978593802499. E-mail:
laurinhagualberto25@gmail.com.
38 Membro do Comitê Gestor da RCT. Professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Pós-doutoramento
em Educação pela Universidade Estadual do Pará (UEPA). Doutor em Educação pela Universidade Federal
do Paraná (UFPR). Mestre em Educação pela UFSC — Universidade Federal de Santa Catarina. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/2358634787077252. E-mail: idemar@mail.uft.edu.br
148
39 Instituída pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação do Tocantins (UNDIME-TO), em
articulação com pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT), e instituições como Ministério
Público do Tocantins (MP-TO), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Associação Tocantinense dos Muni-
cípios (ATM) (PIMENTA et al., 2021, p. 7).
FORMAÇÃO CONTINUADA E TRABALHO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO DA PANDEMIA
DE COVID-19: desafios e possibilidades de uma experiência em rede de colaboração 149
Adailton Dino da Silva, Delzimar Alves Batista; Cirleude Mota de Sousa; Eliane
Araguatins Preservar o Meio Ambiente Carneiro Rocha; Luzia Ribeiro Pereira Alves; Silvana de Sousa/ Eliene Ferreira da
Silva; Lucilene Pereira Pimentel; Sirleide Lopes Martins Dantas.
Alfabetização no ensino remoto em escolas do Raimunda Adriana Carvalho Monteiro, Gimaura Sanger da Silva e Marinilda S. Silva/
Araguatins Augustinópolis
campo Alex Sandra Fernandes de Andrade e Leni Barbosa Feitosa
continua...
continuação
Regional/Município Título/Escola Autores/Co-autores
Adimilson Gomes dos Anjos, Cleusa Pereira da Cruz, Debora Ferreira Martins,
Domingas Pereira Dias, Domingas Suely Teixeira Nunes, Elen Samanta da Costa
Arraias Paranã O segredo de alfabetizar na pandemia de covid-19
Varanda, Luan Rodrigues da Silva, Romilson Martins Chaves, Terezinha de Jesus
dos Santos Povoa/ Rosilene Maria da Cunha e Janine da Costa Silva Menezes.
Colinas do
Itapiratins Semana da Alfabetização Equipe administrativa e professores/as da escola Professor Hermes da Silva Pires.
Tocantins
Ione Luiz Martins, Ana Custodia de Melo Silva, Antônia Pereira dos Santos, Luiz
Dianópolis Nossas raízes, nossa gente Antônio Alves dos Santos Matos, Olivan Barros Neres, Celeno Castro Pereira e
Floracy Barbosa Neres Martins.
Renato Dias Pereira, Elisangela Guedes Ferreira, Arleides Ribeiro de Oliveira, Fabiana
Ferreira Rocha, Erivelton Pires dos Santos, Eva Ferreira Martins, Giulhyan Cariolano,
Dianópolis Oliveira, Daianne da Silva Cirqueira, Tamires Francisco de S. Cirqueira, Luana Souza
Os desafios do professor em tempos de pandemia
Ponte Alta do Bom Jesus Santos, Maria Domingas da Silva Mendes, Maria Tereza Raimundo Gonçalves, Raquel
de covid-19
dos Santos Lima, Volmar da Silva Cardoso, Washington Souza Fernandes, Ginamar
Soares Souza, Dioclecino R. de Oliveira Junior, Alissandra Gomes da Silva, Fernanda
Oliveira Chaves, Edma Cardoso Couto e Jiara Pinheiro Silva.
Porto Alegre do Tocantins Planejamento e adequação da proposta curricular Otávio S. Neto, Orzilane M. da Silva, Anailde P. dos Sntos e Abenilton Freire Cardoso.
A escola se mobiliza para levar ao aluno Eclaene Alves Pereira da Costa, Djacira da Silva Rodrigues, Iranildes Gomes Pereira
Formoso do Araguaia
atividades em casa Coutinho e Julie Anne Andréia Cruz de Camargo.
Gurupi
Estratégias pedagógicas para o desenvolvimento do
Jaú do Tocantins Maria de Fatima Aguiar Portilho Lopes, Maria Divina de Lima e Sirley Mariano da Silva.
Plano de Ação Emergencial: oferta do ensino remoto
Desafios e conquistas durante a pandemia de Maria Eurípedes Barros Toledo, Gleicia de Moraes Rosa Rodrigues, Ronita Miranda
Dois Irmãos do Tocantins
covid-19: retomada do ensino remoto de Araújo/ Ezequias Alves do Amaral, Maria Ivonete Ribeiro de Morais Dias.
Miracema do
Tocantins Dilma Carneiro Miranda, Ezequias Alves do Amaral, Jandira Pereira dos Santos,
Incentivando a entrega e realização das
Dois Irmãos do Tocantins Maria Ivonete Ribeiro de Morais Dias, Maria de Jesus Rodrigues Pereira Neves,
FORMAÇÃO CONTINUADA E TRABALHO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO DA PANDEMIA
atividades escolares
Michely Evangelista Ferreira, Neide da Silva Santos, Raimundo Nonato Brito da
Silva/ Ezequias Alves do Amaral, Maria Ivonete Ribeiro de Morais Dias.
151
continua...
continuação
Paraíso do Desafios do ensino em tempos de pandemia de Carmem Lúcia Araújo Lopes, Badia Rogéria, David da Silva Souza, Ivanilde Gomes
Pium
Tocantins covid-19 de Assunção/ Iriete Camelo Pinto e Josilene Teles.
Desafios para a entrega das atividades escolares Heila Márcia Pereira Reis e Hercules Pereira Ribeiro/ Deusiram Vieira Tavares,
Ponte Alta do Tocantins
no ensino remoto Albanita Barreira Soares e Mayka Gomes Ribeiro.
Benvinda Carvalho dos Santos, Eládio Moreira dos Santos, Domingas Carneiro de
Oliveira, Maria Creuza de França Gonçalves, Valdemar Pereira Alves, José Rodrigues
de Sousa , Carmem Lúcia Ribeiro Guimarães, Lucimar Coelho Rodrigues, Thainara
Porto Nacional Ferreira de Souza, Adriano Pereira da Silva, Francisca Valdirene Oliveira Morais,
Ensino remoto em tempos de pandemia de Edimilço Osório de Jesus, Idelton Gonçalves, Alessandra Barreira da Cunha, Albetiza
Monte do Carmo
covid-19 Marques Rodrigues de Souza, Alzirene Rodrigues dos Santos Silva, Costantino Luiz
Cerqueira Lira, Ramilson Pereira dos Santos, Julieta Ernesto da Silva, David Júnior
Quirino da Luz e Grazielly Batista Ramalho/ Janaina Machado Matos e Josileide de
Cassia Pereira Negre dos Santos, Gildete Lopes de Carvalho, Gildeni Ribeiro Neres
Araújo, Ramilson Ribeiro de Souza e Leonice Ferreira dos Santos.
Maria da Silva Dias, Fernanda Kely Pereira da Silva, Luan Alves Ferreira Salviano,
Deuselina da Silva Oliveira Santos, Darlene Martins dos Santos, Orlene Pires dos
Trabalho remoto em tempos de pandemia de
Tocantinópolis Santos, Raimundo Enis Pereira Valadares, Vanderlucia Feitosa da Silva, Ingrid
covid-19
Laena Rocha Cruz, Juranilson Oliveira Serra da Silva, Elia Gomes Carvalho,
Rosinete Gomes da Rocha, Edilayne Medrado de Souza e Cecília Gomes Carvalho.
Tocantinópolis
Eva Santos, Maria Betanha da Silva Sousa Santana, Mildene Alves de Oliveira,
Thais Dias de Sousa, Silvana Santos Nascimento, Rosãnia Alves Macedo, Sõnia
Projeto Consciência Negra em tempos de
Tocantinópolis Paula Santos Nascimento, Edinalva Silva Aguiar, Karla Mayane da Silva, Maria
pandemia de covid-19
Valdirene Cunha da Silva, Mayame Pereira Soares, Milena dos Santos e Werdeth
Marinho Sodré.
FORMAÇÃO CONTINUADA E TRABALHO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO DA PANDEMIA
DE COVID-19: desafios e possibilidades de uma experiência em rede de colaboração 153
Andarilhar metodológico
Regional de Araguaína
Regional de Araguatins
Regional Arraias
Na perspectiva da construção coletiva do trabalho pedagógico e valo-
rização de ações pedagógicas realizados no ensino remoto por professores/
as da Escola Municipal Madre Gabriela: Consciência negra; Importância
da leitura e escrita no período pandêmico de covid-19; Leitura e escrita no
ensino remoto; e Práticas pedagógicas no ensino remoto e presencial, os/as
cursistas do município de Arraias submeteram o relato de experiência Per-
cepção de professores/as na realização de atividades pedagógicas no ensino
remoto e presencial/ escalonado.
Problematizando a situação dos/as negros/as no Brasil, a atividade peda-
gógica Consciência negra foi realizada com turmas do 6º e 7º ano do ensino
fundamental. Na percepção da professora, houveram muitas dificuldades na
realização da atividade no ensino remoto, tais como: queixas de estudantes e
pais/responsáveis com relação ao cansaço mental, dificuldade de concentração
durante a realização das atividades, dificuldade de acesso à internet, dificul-
dade das famílias em conciliar o trabalho e acompanhamento da realização
das atividades (SOUZA et al., 2021).
Na atividade pedagógica Importância da leitura e escrita no período
pandêmico de covid-19, desenvolvida no ensino presencial/escalonado com
turmas do 8º e 9º ano do ensino fundamental, os professores pontuam como
ponto positivo a participação e dedicação dos/as estudantes na realização da
atividade; e como pontos negativos a ausência de metade dos/as estudantes no
ensino presencial escalonado e falta de equipamentos audiovisuais para utili-
zação de recursos digitais utilizados no ensino remoto (SOUZA et al., 2021).
Na realização da atividade pedagógica Leitura e escrita no ensino, com
estudantes do 3º ao 5º ano do ensino fundamental com dificuldades de ler
e escrever, a professora, ao considerar a oferta do ensino remoto, pontua
como ponto positivo a participação da maioria dos/as estudantes das turmas,
entretanto destaca como pontos negativos a devolutiva das atividades com
resoluções incompletas e após prazo determinado (SOUZA et al., 2021).
Utilizando práticas pedagógicas para promover a aprendizagem em tur-
mas multisseriadas da educação infantil na oferta do ensino remoto, a partir
da concepção coletiva e integrada com as vivências dos/as estudantes e comu-
nidade, foram desenvolvidas atividades pedagógicas de contação de histórias,
construção de identidade, relatos de familiares sobre a comunidade, história
da escola e brincadeiras praticadas na comunidade. A professora destaca como
pontos positivos a possibilidade de trabalhar o lúdico, a imaginação e a cria-
tividade mediante a realidade dos/as estudantes, e estabelecimento de cunho
afetivo entre professores/as e estudantes; já como ponto negativo, a falta de
participação de estudantes sem acesso à internet nas atividades propostas
(SOUZA et al., 2021).
158
Regional Dianópolis
Regional Gurupi
Regional Tocantinópolis
Tecendo considerações
REFERÊNCIAS
CHAVES, Aurisnede Marques et al. A (re)significância dos saberes docentes
durante a pandemia covid-19: a simplicidade que ainda inova. Atividade
Assíncrona — Módulo Transversal/RCT, 2021.
MARTINS, Ione Luiz et al. Nossas raízes, nossa gente. Atividade Assíncrona
— Módulo Transversal/RCT, 2021.
166
REIS, Heila Márcia Pereira et al. Desafios para a entrega das atividades
escolares no ensino remoto. Atividade Assíncrona — Módulo Transversal/
RCT, 2021.
Introdução
40 Professora da Educação Básica da rede Municipal, Pedagoga, Especialista em Gestão Escolar, Esp.
Orientação educacional, Esp. em Docência da Educação Básica, Mestranda em Educação Profissional.
Presidente da Comissão de Educação Câmara Municipal de Rio Sono — TO. Pesquisadora em Educação
no campo, Formação de professores, Orientação Educacional e Gestão Escolar.
172
Metodologia
Poder conhecer de perto a realidade dos estudantes para assim saber ava-
liar melhor e encaminhar as atividades remotas de modo que venha atender a
sua necessidade. Nesse sentido, é necessário que o professor tenha um novo
olhar, utilize a curiosidade de investigação para as novas possibilidades de
pesquisas, busque informações em diversas fontes confiáveis, utilize o livro
didático como suporte, complemento, mas não fazer dele o único veículo de
ensino, bem como analisar e adaptar o conteúdo do livro didático ao contexto
sociocultural do aluno.
Questionado os professores sobre como aconteceu as práticas pedagógi-
cas in loco na residência dos estudantes no contexto da pandemia da covid-19?
Obtivemos as seguintes respostas:
Para mim foi de grande importância, porque foi possível conhecer melhor
a realidade e as dificuldades (física, social e psicológicas) dos estudan-
tes. Relatou a professora Anna Paula das Graças Rocha, que ministra as
disciplinas de: Língua Portuguesa, Educação Física, Ciências, Projeto de
Vida e Artes.
Foi de suma importância, porque durante o diálogo o estudante Gus-
tavo estava sem tempo após o falecimento do eu padrasto e estava per-
dendo interesse de continuar os estudos. Depois da conversa ele resolveu
180
o professor precisa criar alternativas para conseguir dar conta das deman-
das que se apresentam, especialmente no uso das tecnologias para mediar
o processo de ensino-aprendizagem, buscando desenvolver e experimentar
diferentes propostas para tornar esse processo mais próximo das condições
que possibilitem ao aluno apropriar-se do conhecimento sem a interação a
que estava acostumado com o ensino presencial, criando outras formas de
intervenções igualmente qualificadas. (VALLE; MARCOM, 2020, p. 146).
182
As vantagens foram o único meio para não ficar sem estudar; a desvan-
tagem é que o aprendizado não cem por cento (Anna Paula).
As vantagens são que mantém a rotina da sala de aula, evitando a evasão
escolar; as desvantagens são que nem todos tem acesso à internet, não
há interação entre professor e aluno (Sebastião).
A vantagem é que de alguma forma o aluno não está sendo prejudicado
totalmente, e principalmente os pais estão dando mais valor ao professor.
A desvantagem é o entrosamento da turma e a participação de todos em
um mesmo horário (Danielli).
As vantagens são promover o ensino-aprendizagem mantendo o contato
entre professor e aluno. As desvantagens são as dificuldades em acom-
panhar e desenvolver as atividades, pois alguns não têm uma internet de
qualidade. Outro ponto é a distância, o contato físico com o professor
é muito importante para o desenvolvimento da aprendizagem (Jotaire).
Considerações finais
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Jefferson Flora Santos de. O currículo e as práticas pedagógicas
(des)contextualizadas da escola no campo do semiárido paraibano. 2017.
113p. Dissertação (Mestrado) — Programa de Pós-Graduação Profissional
em Formação de Professores, Universidade Estadual da Paraíba, Campina
Grande, 2017.
Introdução
[…] deve ser encarada não apenas como um período no qual a criança deve
se adaptar às novas rotinas, mas como um momento de conhecimento e
reconhecimento de sujeitos socio-histórico-culturais que se encontram num
espaço institucional. A acolhida à criança e às famílias deve se pautar na
escuta sensível a esses sujeitos com o objetivo de informar as instituições
quanto a possíveis necessidades de reorganização de tempos, espaços e
relações, no intuito de melhor atender às expectativas e necessidades dos
sujeitos que acorrem à instituição.
FORMAÇÃO CONTINUADA E TRABALHO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO DA PANDEMIA
DE COVID-19: desafios e possibilidades de uma experiência em rede de colaboração 191
Considerações finais
REFERÊNCIAS
BARBOSA. Maria Carmen Silveira. O brincar como direito dos bebês e
das crianças. Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Educação.
O brincar como direito dos bebês e das crianças, 2021.
Introdução
47 Especialista em Supervisão e Orientação Educaciona (Itop), Psicopedagogia Escolar (Itop), Inclusão Escolar
nos Transtornos do Neurodesenvolvimento: Autismo e suas Comorbidades (Instituto NeuroSaber). Graduada
em pedagogia (FASAMAR). Professora (Semed/Palmas). Coordenadora de formação da Rede ColaborAção
Tocantins. Lattes: http://lattes.cnpq.br. E-mail: shirlleybatista@gmail.com
48 Especialista em Gestão Escolar Integrada com ênfase em Administração, Supervisão, Orientação e Inspeção
Escolar (IPB).Graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia (UEG) — Habilitação: Docência nas Séries
Iniciais do Ensino Fundamental e Gertão Escolar. Graduada em Licenciatura em Letras — Português (FAEL).
Professora (SEMED/Palmas — TO). E-mail: monicaguedesdefraga2021@gmal.com
49 Doutoranda em Educação na Amazônia (UFT). Mestra em Educação (UFT). Especialista em Educação
Infantil/ Gestão Pública. Profª da Educação Infantil (Semed/Palmas). Formadora da Rede ColaborAção
Tocantins. Membro da ANPED, ABPN e Rede de Povos Originários e Comunidades Tradicionais. Grupo de
pesquisas: Gepce/Minorias (UFT)) e GEDGS (UNESP/SP). Lattes:http://lattes.cnpq.br/7001380179976503.
E-mail:jardilene.gualberto@mail.uft.edu.br
204
Considerações finais
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 4. ed.
São Paulo: Scipione, 1994.
A
Acesso à internet 50, 66, 69, 104, 113, 154, 156, 157, 159, 160, 161, 162, 164
Acompanhamento 15, 21, 22, 40, 41, 57, 66, 67, 74, 75, 76, 77, 88, 89, 94,
95, 103, 104, 107, 108, 110, 111, 112, 120, 122, 129, 148, 150, 154, 156, 157,
163, 164, 165, 205, 210, 220
Âmbito da educação 23, 64, 65, 67, 77, 226
Anos iniciais 37, 44, 45, 55, 56, 57, 87, 91, 148, 154, 158, 159, 226
Área de educação 23, 222, 223, 225, 226, 228
Aspectos teóricos 15, 87, 88, 94, 120
Atividade assíncrona 149, 153, 165, 166, 167
Atividade pedagógica 154, 155, 156, 157, 158, 159, 160, 161, 162, 163
Avaliação 5, 21, 22, 66, 67, 71, 76, 82, 88, 89, 90, 95, 122, 136, 148, 149,
153, 155, 156, 162, 205, 209, 210, 220
B
Bebês 63, 72, 102, 203, 212
BNCC 66, 89, 90, 91, 101, 120, 136, 139, 140, 142, 159, 160, 210, 219,
225, 226
C
Carga horária mínima anual 36, 58, 71, 79, 83, 101, 102, 114, 116
Comunicação 40, 41, 51, 54, 64, 75, 76, 77, 89, 106, 111, 138, 156, 159,
162, 164, 203, 205, 222
Contexto da pandemia 3, 13, 14, 15, 16, 19, 35, 37, 70, 74, 77, 79, 88, 91,
101, 114, 121, 125, 128, 148, 172
Coordenadores 13, 16, 21, 22, 23, 31, 42, 43, 56, 67, 100, 108, 119, 125,
128, 148, 150, 155, 161, 205
Covid-19 3, 13, 14, 15, 16, 19, 21, 23, 35, 36, 40, 41, 46, 47, 48, 49, 56, 58,
59, 60, 61, 64, 66, 67, 68, 70, 71, 72, 73, 74, 76, 77, 79, 80, 82, 83, 87, 88,
89, 90, 94, 95, 99, 100, 101, 102, 103, 105, 106, 108, 109, 114, 115, 116, 118,
121, 122, 123, 125, 127, 128, 129, 130, 145, 147, 148, 149, 150, 151, 152,
153, 154, 155, 156, 157, 158, 159, 160, 161, 162, 163, 164, 165, 166, 167,
171, 172, 204, 205, 209
216
Crianças da educação infantil 15, 57, 72, 73, 77, 99, 100, 102, 103, 107
Cultura 24, 29, 30, 31, 64, 91, 105, 141, 159, 163, 164, 222, 227
Cumprimento da carga horária 36, 58, 71, 79, 83, 101, 102, 114, 116
Cursistas 16, 42, 67, 118, 122, 129, 136, 138, 141, 142, 149, 153, 154, 155,
156, 157, 158, 159, 160, 161, 162, 163, 164
D
Desigualdades educacionais 36, 39, 55, 59, 221
Desigualdades sociais 13, 36, 37, 38, 59, 64, 89, 133, 205, 220, 224
Diagnóstico situacional e pedagógico 14, 22, 33, 37, 41, 42, 59, 60, 82, 213
Direito à educação 13, 14, 35, 37, 38, 41, 55, 56, 57, 60, 64, 90, 204
Dirigentes municipais de educação 21, 43, 64, 66, 71, 89, 133, 148
E
Educação do campo 16, 23, 45, 130, 133, 134, 135, 136, 137, 138, 139, 141,
142, 143, 144, 147, 148, 149, 150, 153, 156, 164, 166, 219, 220, 222, 224, 225
Educação e cultura 227
Educação infantil 14, 15, 16, 17, 23, 37, 42, 44, 45, 55, 56, 57, 63, 64, 65,
70, 72, 73, 75, 76, 77, 78, 81, 90, 91, 94, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105,
107, 110, 112, 115, 130, 148, 154, 157, 203, 204, 205, 208, 210, 211, 212,
213, 220, 221, 222, 223, 224, 225, 226, 227
Enfrentamento da crise educacional 21, 22, 40, 66, 67, 108, 122, 123, 126, 149
Ensino e aprendizagem 51, 57, 66, 90, 92, 93, 94, 102, 106, 128, 129, 150,
153, 154, 158, 160, 164, 165, 226, 228
Ensino fundamental 14, 23, 37, 39, 42, 44, 45, 55, 56, 57, 81, 91, 96, 118,
122, 125, 130, 138, 148, 154, 157, 158, 159, 162, 203, 212, 219, 220, 221,
225, 226, 227
Entrega das atividades escolares 152, 155, 156, 162, 163, 166
Estado de calamidade pública 42, 74, 80, 101, 114
Estado do Tocantins 13, 14, 15, 17, 21, 23, 35, 36, 37, 41, 43, 47, 49, 61, 64,
65, 66, 72, 73, 74, 90, 99, 100, 102, 128, 133, 137, 147, 148, 204, 205, 220,
225, 227, 228
Experiência na área 219, 222, 223, 225, 226, 228
FORMAÇÃO CONTINUADA E TRABALHO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO DA PANDEMIA
DE COVID-19: desafios e possibilidades de uma experiência em rede de colaboração 217
F
Formação continuada de professores 13, 14, 16, 19, 21, 35, 37, 133, 219, 225
Formação pedagógica de professores 21, 22, 23, 31
G
Gestão da educação municipal 67, 148, 220
Grupo de estudos 66, 89, 133, 134, 220, 221, 222, 224
I
Informação 40, 41, 54, 64, 75, 119, 156, 159, 164, 172, 205
M
Membro do grupo 133, 219, 220, 221, 222, 224, 226
Módulo transversal/RCT 150, 165, 166, 167
O
Oferta do ensino remoto 16, 147, 151, 154, 155, 156, 157, 158, 159, 160,
161, 162, 164, 165
P
Pandemia 3, 13, 14, 15, 16, 17, 19, 22, 23, 33, 35, 36, 37, 39, 40, 41, 42, 46,
47, 48, 49, 50, 52, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 70, 71,
72, 73, 74, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 85, 87, 88, 89, 90, 91, 94, 96, 99,
100, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 111, 112, 113, 114, 115, 116,
118, 121, 122, 125, 126, 128, 129, 130, 131, 133, 136, 139, 143, 145, 147,
148, 149, 150, 151, 152, 153, 154, 155, 156, 158, 159, 160, 161, 162, 163,
164, 165, 166, 167, 171, 172, 204, 205, 206, 209, 213
Pedagogia histórico-crítica 14, 15, 16, 21, 22, 23, 32, 33, 83, 87, 88, 92, 93,
94, 95, 96, 118, 130, 144, 145
Período de isolamento social 35, 37, 55, 100, 104, 108, 109, 110, 111
Pobreza 13, 37, 38, 57, 59, 223, 225
Pós-graduação em educação 13, 63, 144, 147, 221, 222, 223, 226
Processo de alfabetização 87, 88, 91, 92, 93, 94, 155, 158, 164
Professores e coordenadores pedagógicos 13, 16, 21, 22, 23, 31, 42, 67
Profissionais da educação 13, 22, 43, 45, 54, 56, 67, 75, 76, 77, 90, 99, 107,
118, 123, 125, 126, 129, 154, 160, 205, 211, 222
Projeto de formação continuada 13, 14, 21, 35, 37, 42, 107
218
R
Realização das atividades escolares 151, 154, 161, 163, 166
Redes e sistemas municipais 13, 21, 42, 67, 89, 90, 122, 148
Relato de experiência 16, 125, 149, 153, 154, 155, 156, 157, 158, 159, 160,
161, 162, 163, 166, 171
Reorganização do calendário escolar 58, 71, 72, 74, 79, 82, 83, 101, 102,
114, 115
S
Secretaria municipal de educação 52, 60, 75, 81, 82, 155, 160, 161, 221
Sistemas municipais de educação 13, 21, 22, 36, 42, 45, 48, 51, 60, 66, 67,
89, 123
SOBRE OS AUTORES E AS AUTORAS
Idemar Vizolli
Possui graduação em Ciências Naturais pela Unijuí — Universidade Regional
do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (1985), graduação em Matemática
pela UnC — Universidade do Contestado (1997); Mestrado em Educação pela
UFSC — Universidade Federal de Santa Catarina (2001), Doutorado em Educa-
ção pela UFPR Universidade Federal do Paraná (2006) e Pós-doutoramento em
Educação pela Universidade Estadual do Pará (2020). Atualmente é professor
Associado da Universidade Federal do Tocantins; professor e orientador nos
Programas de Mestrados Acadêmico e Profissional em Educação na UFT; no
Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGE-
CEM) na Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática (Reamec);
222
Mônica Guedes de Fraga
Especialista em Gestão Escolar Integrada com ênfase em Administração,
Supervisão, Orientação e Inspeção Escolar (IPB).Graduada em Licenciatura
Plena em Pedagogia (UEG) — Habilitação: Docência nas Séries Iniciais do
Ensino Fundamental e Gertão Escolar. Graduada em Licenciatura em Letras
— Português (FAEL). Professora (Semed/Palmas — TO). E-mail: monica-
guedesdefraga2021@gmal.com