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Março
2020
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CONTEUDO PAGE
AGRADECIMENTOS ................................................................................................................... 3
1.Contextualizacao .......................................................................................................................... 6
4.5 Aspectos Positivos, Boas Praticas e Licoes Aprendidas ........ Error! Bookmark not defined.7
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AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todas as pessoas de boa fé, na França e além fronteiras, e doadoras deste
projecto que vêm e sente a causa e bem-estar das crianças órfãs com um olhar de muito
amor, carinho, espírito humanista e um grande senso altruísta; muito obrigado.
Agradecemos a boa colaboração ds famílias, guardiães e todos que de uma ou outra forma
cuidam e se preocupam com o bem-estar das crianças órfãs; muitíssimo obrigado.
James Moyo
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Director Executivo - ADND
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CAPITULO I
1. Sumario Executivo
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tiveram malária no mesmo período; 50% deste numera teve cuidados caseiros pelo facto
da distância a unidade sanitária.
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1.1 Contextualização
Em Moçambique, depois de vários anos de luta sem sucesso contra HIV/SIDA, epidemias,
doenças crónicas, falta de alimentos e desnutrição, pobreza, conflitos sociais e políticos,
guerras cíveis; desastres e calamidades naturais; hoje o país é o paraíso das crianças
Órfãs e Veneráveis que dia-a-dia, o número não pára de aumentar e precisam de cuidados
e assistência social além dos que as famílias alargadas ou substitutas e comunidades,
podem oferecer. O governo por si só não tem conseguido dar a tão desejada assistência.
De acordo com https://worldshare.or.au, a epidemia do HIV-SIDA, doenças crónicas;
desastres e calamidades naturais, pobreza crónica, contínuos conflitos e guerras civis,
constitui grande perigo e factor prejudicial a saúde, segurança e sobrevivência das
crianças no geral, e dos órfãos em particular. Estima-se que certas de 143 milhões de
crianças são estimadas como sendo órfãos na África sub-Sahariana. Dados da UNICEF
apontam que o país conta com um milhão e 200 mil crianças órfãs e outras 600 mil em
situação considerada vulnerável. Deste horizonte, os dados dão conta que somente 13 mil
crianças se encontram em centros de acolhimento institucional.
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CAPITULO II
2. Introdução
O projecto de Assistência as COVs, estava sendo implementado em Moçambique, na
província de Tete, distrito de Angónia, na localidade de Calómuè que fica há 42 Km da
Vila-sede de Ulónguè. As intervenções do projecto iniciaram em Setembro de 2019 e
terminaram em Fevereiro de 2020; um total de seis (6) meses; e beneficiou um total de
cinco (5) crianças; sendo dois (2) meninos e três (3) meninas, assistidas por cinco (5)
famílias.
A proposta inicial foi desenhada para assistir cerca de 50 Crianças Órfãs e Vulneráveis,
identificadas em cinco comunidades de Calómuè. Contudo, devido a dificuldades em
conseguir financiamento, na angariação de fundos para assistir as 50 COVs, a proposta
foi reajustada para assistir somente cinco (5) crianças com um orçamento total de
$1.630.00USD; equivalente a 98.702,40Mt.
2.1.Beneficiários do Projecto
O projecto beneficiou:
a). Crianças Órfãs de Pais vítimas de HIV/SIDA e Vulneráveis;
b) Famílias e ou guardiãs de crianças órfãs de pais vitimas de HIV/SIDA e Vulneráveis.
(i) Fornecer assistência directa a cinco (5) crianças órfãs, as mais necessitadas
através das suas famílias e ou famílias alargadas ou substitutas;
(ii) Estabelecer uma rede comunitária de entreajudas e assistência aos COVs;
(iii) Capacitar as famílias alargadas em habilidades de assistência paternal
das crianças actividades de sustentabilidade.
2.2. Premissa
Melhores condições de vida para as COVs, melhores condições de assistências das
famílias cuidadoras nas áreas de agricultura e criação de animais de pequeno porte
(aumento da renda por meio de melhores métodos agrícolas e gestão de pequenos
negócios); e integração das COVs na escola para sua educação e formação
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reduzirão a vulnerabilidade das COVs e aumentarão a esperança de uma vida
melhor.
2.2.2.Recursos Humanos
Para a implementação do projecto ora findo, estiveram directamente envolvidos
quatro (4) membros; sendo: um (1) Coordenador Executivo; um (1) coordenado do
projecto, uma Activista e um Oficial de monitoria e avaliação. O oficial de monitoria e
avaliação trabalhou no regime de voluntariado.
2.2.3.Recursos Materiais
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2.3. PRINCIPAIS TIPOS DE ASSISTÊNCIAS.
Durante seis (6) meses, o projecto assistiu um total de cinco (5) crianças em:
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CAPITULO III
No total foram observadas cinco (5) crianças, cinco (5) famílias e 10 dez (10) líderes
comunitários/autoridades das comunidades locais para entender as suas apreciações
quanto as intervenções do projecto, resultados e sustentabilidade.
3.4.Principais Constatações.
100% dos beneficiários, afirmam que a assistência do projecto foi e é muito
importantes na suas vidas;
Tanto as famílias, como as crianças afirmam que pela primeira vez, os seus direitos
foram reconhecidos, e a assistência trouxe mudanças nas suas vidas;
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Os beneficiários reconhecem que sem a assistência do projecto, as suas vidas
continuaria estagnada e sem alternativas;
Para muitos, entendem que o projecto devia ficar ainda por mais tempo e não seis
meses, pois seis meses não são suficientes para causar mudanças importantes e
sustentáveis na vida de uma criança órfã, vulnerável, deficiente, que vive numa
família necessitada e pobre; e numa comunidade sem recursos;
As famílias afirmam que vão continuar cuidando das crianças com os recursos que
receberam do projecto; embora reconhecendo que vai ser um grande desafio, pois
elas cuidam de outras crianças necessitadas;
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CAPITULO IV
120%
100%
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Saude e Bem-ester
100%
20%
10%
30%
100%
50%
20%
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4.4. Impacto e Sustentabilidade
M u d a ç a n a v id a d o b e n e fi ci ario
100% 100%
90% 90%
80%
70%
60%
50%
50%
40%
30% 20% 20%
20%
10%
0%
Quando questionadas que sobre o que é que o projecto deveria fazer mais para assistir
as COVs e as suas famílias; a maioria respondeu (vide a tabela a baixo).
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Tabela 2: Opinião dos líderes comunitários e famílias cuidadoras sobre tipo de
apoio em falta.
Como se pode notar na tabela acima, a maioria das pessoas questionadas, incluindo os
lideres comunitários, entendem que as famílias e as crianças deverias receber uma
assistência mais sustentável e por mais tempo para permitir o estabelecimento de uma
boa base de sustentabilidade.
b) Boas Praticas
Permante contacto e dialogo com autoridades comunitários; famílias guardiãs
e instituições do estado para assistência das COVs;
Priorizar o registo de nascimento das crianças e integração das mesmas na
escola;
Assistência directa as famílias guiadoras atreves de cabritos para criação;
c) Lições Aprendidas
O período de implantação de um projecto mais longo permite uma
assistência mais abrangente das necessidades das COVs e suas famílias;
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O envolvimento de autoridades locais, comunidades e instituições do estado
cria bom ambiente de trabalho para as partes interessadas;
Uma equipa comprometida a causa da COV; motivada e dinâmica é a chave
para o sucesso na implementação de um projecto.
5. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
5.1. Conclusão
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Os activistas do projecto, deveriam receber meios de transporte como as
bicicletas para facilitara as suas actividades de visitas crianças, suas famílias e
realizar as actividades de sensibilização comunitária.
5.2. RECOMENDAÇÕES
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6. FOTOS E FACTOS
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6.2.Entrega de Cabritos e outros bens
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6.3.Registo de nascimento
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6.4.Integração das crianças na escola
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