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RELAÇÕES INTERNACIONAIS

ANÁLISE DA POLÍTICA EXTERNA II

Capítulo 2: Conceito, Característica(s) e


Objectivos da Política Externa

4.º ano, 08.04.2024


John Quitaxi

ATORES INTERNACIONAIS – AULA2


RELAÇÕES INTERNACIONAIS
2.1 CONCEITO(S)

1. A Política externa preocupa-se


com a manutenção da
POLÍTICA
EXTERNA INDEPENDÊNCIA e da
(Silva 2012;
SEGURANÇA do ESTADO;
Fernandes 2. Preocupa-se com a promoção e
2008; Zeca
2013) protecção dos seus interesses
económicos, mais ainda dos
grupos mais influentes;

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2.1 CONCEITO(S)

3. Além dos interessses militares


das grandes potências, estão as
directrizes políticas de ajuda
económica a países estrangeiros,
POLÍTICA esforços para difundir a ideologia e
EXTERNA os valores nacionais além
(Silva 2012; fronteira…
Fernandes
2008; Zeca 4. Ao nível da política Externa, os
2013) Países mais poderosos são os que
mais se preocupam com a
segurança nacional e
disponibilizam maiores recursos
para esse fim…

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2. OBJECTIVOS DA POLÍTICA EXTERNA

Em todo o processo de formulação


da política externa, os Estados têm
POLÍTICA fins e metas pretendidas a alcançar:
EXTERNA:
OBJECTIVO Os Objectivos podem ser:
S
(Silva 2012;
1.
Fernandes PERMANENTES/FUNDAMEN
2008; Zeca TAIS;
2013)
2. MÉDIO PRAZO;
3. CURTO PRAZO/IMEDIATO.

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2. OBJECTIVOS DA POLÍTICA EXTERNA

Variam num horizonte espacial e


temporal e os condicionalismos de
ordem conjuntural e estrutural
influenciam, mas dificilmente alteram
OBJECTIVO por completo os objectivos
PERMANE permanentes;
NTE/FUND
AMENATAI Aspectos fundamentais:
S 1. A sobrevivência do Estado;
(Silva 2012;
Fernandes 2. A integridade territorial;
2008; Zeca 3. A preservação do sistema de crenças,
2013) dos valores, dos costumes e das
tradições;
4. A protecção do sistema político;
5. A protecção do sistema económico.

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2. OBJECTIVOS DA POLÍTICA EXTERNA

Varia, dada a importância ao longo do


tempo tido(s) como prioritário(s) e de
diversa natureza:
1. Políticos; económicos, ideológicos,
prestígio;
OBJECTIVO 2. Uns visam alcançar o bem-estar
A MÉDIO económico, desenvolvimento e auto-
PRAZO suficiência;
(Silva 2012; 3. Visam aumentar o prestígio do estado
Fernandes no Sistema internacional, através da
2008; Zeca
2013) Diplomacia (caso CNN-Portugal, Março
2023) e demosntrações militares (Rússia
vs Ucrãnia);
4. Visam a expansão territorial ou
imperialismo/Ideologia (Rússia vs
Ucrania; EUA na Ásia/Médio e Próximo
Oriente)…

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2. OBJECTIVOS DA POLÍTICA EXTERNA

Estabelecimento dos objectivos


OBJECTIVO imediatos que melhor se enquadram no
A CURTO plano de acção global do Estado dentro
PRAZO/IM
EDIATO da Esfera internacional. É a chamada
“PRIORIDADE DAS PRIORIDADES”,
(Silva 2012; aquilo que o Estado que seja feito em
Fernandes
2008; Zeca detrimento do seu INTERESSE
2013) NACIONAL (Desenvolvimento
Sustentável).

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3. INTERVENÇÃO E OU LIMITAÇÃO DOS OBJECTIVOS DA
POLÍTICA EXTERNA

Há limitações, ao nível Nacional e


Internacional, que condicionam e
restringem a prossecução dos objectivos da
Política Externa:
1. Os Partidos políticos (Assembleia
Nacional);
LIMITAÇÃO
/INTERVE 2. Grupos de pressão e de interesse;
NÇÃO DOS 3. Opinião públina (nacional e
OBJECTIVO internacional);
S
4. Localização geográfica;
(Silva 2012;
Fernandes 5. Disponibilidade ou não de recursos;
2008; Zeca 6. Interesses de outros Estados;
2013)
7. Estrutura do sistema;
8. Alinhamento ideológico;
9. Condições de vida da população e de
várias ordens…
9. Entre outros factores e aspectos…

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3.1 Política Externa e o debate em torno dos
Estados em África
3.3.1 Aspectos relevantes que põem em causa o
exercício e sentido de Estado no território africano:
- Questões étnico-tribais;
- O conceito religioso;
- Sistema governamental;
- A questão da Democracia: África democrática?;
- O sentido patriótico: para quem, quando e onde?;
- Governação inclusiva, SIM ou NÃO?;
- A política externa (intra e extra-continental);
- Entre outros e outros aspectos.

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3.2 O debate em torno dos Estados em África
3.3.2 Consequências da falha do sentido de Estado: no território africano:
- Golpes de estado, Conflito, Instabilidade política e ataques terroristas;

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3.3 O debate em torno dos Estados em África

3.3.2 Consequências da falha do sentido de Estado: no território


africano:
- Subdesenvolvimento, Refugiados, Epidemias, Pobreza e Miséria extrema:

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3.3 O debate em torno dos Estados em África

3.3.2 Consequências da falha do sentido de Estado: no território


africano:
- Subdesenvolvimento, Refugiados, Epidemias, Pobreza e Miséria extrema:

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3.3 O debate em torno dos Estados em África

3.3.2 Consequências da falha do sentido de Estado: no território


africano:
- Subdesenvolvimento, Refugiados, Epidemias, Pobreza e Miséria extrema:

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3.4 O debate em torno dos Estados em África

3.3.2 Consequências da falha do sentido de Estado: no território


africano:
- Subdesenvolvimento, Refugiados, Epidemias, Pobreza e Miséria extrema:

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3.4 O debate em torno dos Estados em África

3.3.2 Consequências da falha do sentido de Estado: no território


africano:
- Subdesenvolvimento, Refugiados, Epidemias, Pobreza e Miséria extrema:

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RELAÇÕES INTERNACIONAIS
3.4 O debate em torno dos Estados em África

3.3.2 Consequências da falha do sentido de Estado: no território


africano:
- Subdesenvolvimento, Refugiados, Epidemias, Pobreza e Miséria extrema:

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3.5 Organizações Internacionais africanas
3.4.1 Organização Regional: OUA (1963-2000) e UA (a partir de 2000)

OUA – 1963 - 2000

UA - 2000
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3.6 Organizações Internacionais africanas
3.4.2 Organização Sub-Regionais

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3.7 Organizações Internacionais africanas
3.4.3 Organização internacionais africana e seus desafios perante a
Globalização

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4. Política Externa e Organizações Internacionais africanas

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 África com mais tentativas de
integração económicas regional
e sub-regionais;
 Década 50/60 do séc XX – 1) promover a cooperação entre os
independências e surgimento da Estados africanos através da criação de
primeira organização política; uma organização económica continental
(posição defendida por K. Nkrumah do
Ghana e M. Kadaffi da Líbia...);

 mais de 32 Estados: objectivos, entre os


vários: unir política e economicamente
os africanos… (artº 2.1; 1d; 3.4 COUA)

Anos 1970-1979: 2) cooperação sub-regionais, países


Iniciativa/obstáculos à vizinhos (Angola e África do Sul).
diversificação das atividades
económicas e à criação de
mercados competitivos

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OBSTÁCULOS PERANTE A GLOBALIZAÇÃO

1. Os conflitos e os flagelos, bem como a delimitação de


fronteiras, os golpes de Estado, os refugiados, terrorismo,
máfias, a fome, as epidemias e “dependência económica
continental” face ao ocidente não deixaram, e ainda hoje com
resquícios, de afligir os Estados nascidos que constituem estas
Organizações Internacionais;

2. “A África é um continente que não comercializa consigo mesma e


com o resto do mundo (…) África não tira proveito do tamanho do seu
mercado, que é de 1,2 mil milhões de pessoas, e um PIB de mais de 2,3
trilhões de dólares” (Erastus Mwencha, antigo vice-presidente da
Comissão da União Africana e ex-secretário geral do Mercado Comum
da África Oriental e Austral).

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OBSTÁCULOS PERANTE A GLOBALIZAÇÃO

3. Acabar com os direitos alfandegários para, pelo menos até 2022,


o nível de comércio intra-africano aumente de 16% para 60% (O
Comissário da UA para o Comércio e Indústria, Albert Muchanga);

4. “Conflitos entre a África francófona, a África de língua inglesa, a


parte árabe magrebina da África (…) algumas economias
dominantes como a África do Sul, a Nigéria e pequenas como o
Rwanda” Economista Gerrishon Ikiara, diretor associado do
Instituto de Diplomacia e Estudos Internacionais da Universidade
de Nairobi, no Quénia).

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Aplicando conhecimento (entrega dia 15.04.2024)

Descreve sobre o impacto da Política Externa de Angola nas


Organizações internacionais africanas (UA, CEEAC, CIRGL,
SADC).

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Próxima aula (15.04.2024)

Capítulo 3: FACTORES E DETERMINANTES DA


POLÍTICA EXTERNA; INSTRUMENTOS
PRIVILEGIADOS DA POLÍTICA EXTERNA

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