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Introdução..........................................................................................................................2
Conclusão..........................................................................................................................9
Bibliografia......................................................................................................................10
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Introdução
As estratégias de ensino e aprendizagem funcionam com um fio condutor, que conduz a
ação do ensino (professor) e a ação da aprendizagem (aluno). Definem estratégias de
ensino e aprendizagem como: um conjunto de ações do professor orientadas para
alcançar determinados objetivos de aprendizagem que se têm em vista (...) e implica um
plano de ação para conduzir o ensino em direcção objectivos ficados, traduzindo-se tal
plano num determinado modo de se servir de métodos e meios para atingir esses
resultados.
Segundo estes autores, uma estratégia “indutiva carateriza-se pelo facto de o professor
solicitar aos alunos que observem e analisem dados ou exemplos, para concluírem
enunciando o conceito ou a generalização que está em causa; depois são apresentados
novos dados ou experiências para consolidar e testar a compreensão do conceito ou
generalização.
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Estratégias de ensino e aprendizagem
O termo “estratégias” antes de se aplicar no processo educativo, surgiu no meio militar
e, mais tarde, no meio desportivo em que se usa a expressão “a estratégia de jogo
utilizada pelo treinador”, ou seja, o treinador elabora um plano exequível para os seus
jogadores porem em campo com o objetivo final de ganhar o jogo.
Segundo Cruz (1989) e Heintschel (1986) (citados por Vieira & Vieira,2005) as
estratégias referem-se à “organização ou arranjo sequencial de ações ou atividades de
ensino que são utilizadas durante um intervalo de tempo e com a finalidade de levar os
alunos a realizarem determinas aprendizagens” (p. 16).
Abreu e Masetto (1987) referem que as estratégias são “um conjunto de ações do
professor ou do aluno orientadas para favorecer o desenvolvimento de determinadas
competências de aprendizagem que se tem em vista” (p. 16).
Corroboramos Vieira e Vieira (2005), Abreu e Masetto (1987) e Silva e Lopes (2015),
na designação de estratégias; em nosso entender as estratégias são o fio condutor que
impulsiona as ações em sala de aula, que tem como objetivo primordial promover a
aprendizagem significativa do aluno.
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(ii) Os objetivos que se pretendem alcançar;
(iii) A exequibilidade face à abordagem de determinado conteúdo;
(iv) A necessidade de diversificação;
(v) A motivação dos alunos;
(vi) As condições concretas de trabalho na sala de aula e
(vii) As condições estruturais da instituição de ensino (vieira &vieira, 2005;
mazzioni, 2013; silva & lopes, 2015) .
Para Ribeiro e Ribeiro (1990) citados por Vieira & Vieira (2005), as estratégias podem
ser:
(i) indutivas;
(ii) dedutivas.
Segundo estes autores, uma estratégia “indutiva carateriza-se pelo facto de o professor
solicitar aos alunos que observem e analisem dados ou exemplos, para concluírem
enunciando o conceito ou a generalização que está em causa; depois são apresentados
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novos dados ou experiências para consolidar e testar a compreensão do conceito ou
generalização “(p. 18).
Para Borrás (2001) as estratégias como o trabalho por projetos e oficinais, adaptam-se
ao ensino e à aprendizagem de conteúdos e de procedimentos. O autor alude ainda a
estratégias de resolução de problemas e de aprendizagem por descoberta para as
atividades que permitem a aquisição dos vários tipos de conteúdos.
Trindade (2002) defende estratégias em que o aluno tem um papel ativo como: visitas
de estudo; atividades de observação; resolução de problemas; tempestade de ideias (ou
brainstorming). Refere ainda a importância de atividades de cooperação que promovam
a aprendizagem em grupo, projetos de intercambio escolar, debates, dramatização e
diário da turma.
Permite que os alunos coloquem questões e que estas lhes sejam respondidas;
Favorece a interacção;
Permite ao professor seguir a evolução do aluno;
Ajuda a orientar os debates;
Permite que os alunos tenham tempo para formular questões e respostas;
São um bom meio para variar a apresentação da informação.
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Desvantagens da aprendizagem centrada no aluno
Alunos podem ficar fora da discussão se esta não for moderada correctamente;
Alunos podem não participar;
Alunos podem apresentar comportamentos inapropriados;
Alunos podem ter expectativas irrealistas do professor.
1. Antecipação ou planejamento
2. Atenção
3. Autogestão (sel-management)
4. Autoregulação
5. Identificação do problema
6. Autoavaliação
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B. As estratégias cognitivas remetem à interação entre o estudante e a matéria a ser
estudada, uma manipulação mental e física dessa matéria e a aplicação de técnicas
específicas tendo em vista a resolução de um problema ou a execução de uma tarefa.
Tais estratégias são mais visíveis e mais facilmente observáveis. Estão no centro da
aprendizagem.
1. Praticar a língua
2. Memorizar
3. Tomar notas
4. Agrupar
5. Revisar
6. Inferir
7. Deduzir
8. Fazer pesquisa documental
9. Traduzir e comparar
10. Parafrasear
11. Elaborar
12. Resumir
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Três consequências desse modelo proposto por Meirieu já que “só se pode ensinar
apoiando-se no sujeito, em suas aquisições anteriores, nas estratégias que lhe são
familiares:
A ação didática deve, portanto, esforçar-se para fazer com que haja emergência
da informação que possibilita essa articulação;
A ação didática, se só pode partir do sujeito tal como ele é, deve ter como fim
enriquecer suas competências e suas capacidades e permitir que ele experimente
novas estratégias;
A ação didática deve enriquecer o repertório metodológico dos sujeitos
apoiando-se nas competências adquiridas para explorar novas estratégias e
construir novas capacidades.
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Conclusão
Merieu propõe um modelo individualizado de aprendizagem: “há situação de
aprendizagem quando um sujeito mobiliza uma ou mais capacidades fazendo com que
entrem em interação com as competências. A atividade que ele desenvolve pode ser
chamada de “estratégia”; é uma atividade pessoal, original, através da qual constrói
novos saberes e savoirs- faire integrando, por uma série de relações sucessivas, a
dificuldade ao habitual, o estranho ao familiar, o desconhecido ao conhecido”.
Três consequências desse modelo proposto por Meirieu já que “só se pode ensinar
apoiando-se no sujeito, em suas aquisições anteriores, nas estratégias que lhe são
familiares:
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Bibliografia
PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. 15. ed. São Paulo: Ática, 1997.
Ivam Ricardo. (Org.) Didática do ensino da contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2006.
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