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1º) A imagem abaixo retrata uma prática comum na República Velha relacionada ao
período eleitoral usada constantemente pelos coronéis, após marcar a alternativa
correta, explique a mesma abaixo. (0,5)
a) Voto obrigatório
b) Compra de favores
c) Voto de cabresto
d) Uso da lei e aplicação extrajudicial penal
e) Abuso da justiça eleitoral
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2º) O movimento operário no Brasil foi marcado inicialmente com a luta pela melhoria
de vida em alguns aspectos que marcavam a realidade do trabalhador daquele período.
Com o advento da indústria várias necessidades foram incorporadas no que se refere a
jornada, remuneração e vida no mundo fabril. Acerca do que foi dito, o que buscavam
os grevistas em 1917? (0,5)
a) Queriam o pagamento do salário diário, jornada de trabalho de 8 horas e
abolição do trabalho vespertino.
b) Desejavam o pagamento pontual, a abolição do trabalho noturno para menores
de 18 e a jornada de trabalho de 8 horas.
c) Lutavam pela jornada de trabalho de 6 horas, aumento salarial e aumento dos
alugueis para controlar a inflação.
d) Combatiam pelo não aumento salarial, congelamento dos preços dos alimentos e
a jornada de trabalho de 10 horas.
e) Buscavam implantar uma jornada de trabalho de 8 horas, aumento salarial e
preservação do trabalho noturno para mulheres e menores de 18 anos.
b) pelo controle político dos proprietários no interior do país, que buscavam, por meio
dos seus currais eleitorais, enfraquecer a nascente burguesia brasileira.
e) pela aliança política firmada entre as oligarquias do Norte e Nordeste do Brasil, que
garantiria uma alternância no poder federal de presidentes originários dessas regiões.
c) as reformas urbanas.
8º) Quais as relações do coronelismo com a política atual? Ainda existem práticas
políticas que permanecem em nossa sociedade? (0,5)
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9º) Leia o abaixo e responda: Qual a visão do historiador sobre o cangaço? Você
concorda ou discorda desta visão? (0,5)
O que existe de relato sobre Lampião não menciona nenhum ato de tirar dos ricos para
dar aos pobres, nenhuma dispensação de justiça. Registra batalhas, ferimentos, ataques a
cidades [...], sequestros, assaltos a ricos, combates com os soldados, aventuras com
mulheres, episódios de fome e de sede, mas nada que lembre Robin Hood. Pelo
contrário, registra “horrores”: como Lampião assassinou um prisioneiro, embora sua
mulher o tivesse resgatado, como ele massacrava trabalhadores, como torturou uma
velha que o amaldiçoara (sem saber de quem se tratava), fazendo-a dançar com um pé
de mandacaru até morrer [...], e incidentes semelhantes. Causar terror e ser impiedoso é
um atributo mais importante para esse bandido do que ser amigo dos pobres.
HOBSBAWM, Eric. Bandidos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1979. p. 57-58.
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10º) Leia os textos e responda o que se pede: (0,5)
TEXTO 1
No interior do Pernambuco, o culto já exige monumentos. No dia 7 de julho, quando, segundo o
Registro Civil, se comemoram 100 anos do nascimento de Lampião, o município de Triunfo
lançará a pedra fundamental de uma estátua de 32 metros de altura para homenageá-lo. Com o
apoio do povo. Triunfo segue o exemplo da vizinha Serra Talhada, ex-Vila Bela, terra natal do
cangaceiro, que, em 1991, organizou um plebiscito para saber se ele merecia uma honraria
dessas. O resultado foi sim e a estátua só não existe ainda por falta de verbas. Bem antes de
morrer, Lampião já inspirava poemas, músicas e livros. Uma propaganda de remédio chegou a
comparar os males que ele causava à sociedade com os distúrbios provocados pela prisão de
ventre. Mas a referência ao cangaceiro como figura nociva era exceção. Em geral, ele era
tratado como herói, um nobre salteador, que tomava dos ricos para dar aos pobres. Em 1931, o
mais importante jornal americano, The New York Times, divulgou essa versão caridosa do
criminoso.
Disponível em: super.abril.com.br/historia/cangaceiro-idolatrado. Acesso em: 21 abr. 2016
TEXTO 2
O que existe de relato sobre Lampião não menciona nenhum ato de tirar dos ricos para dar aos
pobres, nenhuma dispensação de justiça. Registra batalhas, ferimentos, ataques a cidades [...],
sequestros, assaltos a ricos, combates com os soldados, aventuras com mulheres, episódios de
fome e de sede, mas nada que lembre Robin Hood. Pelo contrário, registra “horrores”: como
Lampião assassinou um prisioneiro, embora sua mulher o tivesse resgatado, como ele
massacrava trabalhadores, como torturou uma velha que o amaldiçoara (sem saber de quem se
tratava), fazendo-a dançar com um pé de mandacaru até morrer [...], e incidentes semelhantes.
Causar terror e ser impiedoso é um atributo mais importante para esse bandido do que ser amigo
dos pobres.
HOBSBAWM, Eric. Bandidos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1979. p. 57-58.