Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Elementos da Conceitualização
*processo em que terapeuta e cliente trabalham (com metas) para integrar informações a
um modelo compreensão e mudança.
❖ Características do diagrama:
importantes;
✓ Ajude a “retratar” as características gerais ou específicas das
dificuldades e particularidades do cliente.
✓ Seja revisto, modificado ou alterado sempre que necessário
04. Empirismo Colaborativo (papel e algumas falas do terapeuta)
“Queria saber algumas coisas, mas você precisa me dar um feedback se o que eu peço é
útil. Isso está bom para você? ”.
“O que você tem feito para (ou o que ajuda você a) lidar com momentos difíceis?”.
“Se pensar em algo importante que eu não tenha perguntado, por favor, traga para
sessão”.
➢Sobre a agenda:
Dando o dever de casa - O terapeuta precisa convencer o cliente da utilidade de fazer um dever
de casa, e não usar argumento de autoridade ou pedido para sensibilizar o cliente:
“Hoje você percebeu aqui na sessão a ligação entre pensamento e humor e essa aprendizagem será útil para
ajudar você. Será importante exercitar isso ao longo da semana, pois você vai ficar mais consciente dos seus
pensamentos e poderá testar suas crenças. Em geral eu peço para os clientes anotarem os pensamentos e
emoções em uma folha de papel como essa (apresenta folha de registro).
Você aceitaria fazer assim ou tem outra sugestão?”
O terapeuta atento consegue “ler” sinais nas expressões faciais do cliente; um terapeuta atento formula
questões e dirige melhor a sessão para as metas acordadas.
A relação do terapeuta e do cliente é um pouco assimétrica. Por mais que a TCC seja uma empreitada
colaborativa, o terapeuta tem a função de ajudar o cliente a diminuir seu sofrimento e aumentar sua
resiliência. Um ingrediente fundamental na relação terapêutica é a habilidade comunicativa do terapeuta
de envolver o cliente em novas formas de significar e interpretar o mundo e a si próprio.
Algo envolvendo a interação entre cliente, técnica e terapeuta (relação terapêutica) pode
contribuir para o processo não evoluir da maneira esperada.
(Newman, 2007)
O paciente desencadeia reações no terapeuta que podem ser positivas ou negativas.
As negativas podem desencadear evitação, distorção, irritação e ansiedade no terapeuta.
As positivas (de moderada intensidade) podem ser manejadas para aumentar a empatia
produtiva, aquela em que se tem como resultado uma ajuda adequada às necessidades
do cliente.
(Newman, 2007)
Em Síntese...
Em síntese,
(Newman, 2007)
Referências bibliográficas
BECK, J. S. (2007). Terapia cognitiva para desafios clínicos: O que fazer quando o básico não funciona (S. M. de
Carvalho, Trad.). Porto Alegre: Artmed (Obra original publicada em 2005).
EASDEN, M. & KAZANTZIS, N. (2017). Case conceptualization research in cogntive behavior therapy: A state of the
science review. J. Clin. Psychol. (1-29) https://doi.org/10.1002/jclp.22516
ELLIOTT, R., BOHART, A. C., WATSON, J. C., & GREENBERG, L. S. (2011). Empathy. In J. C. Norcross (Ed.),
Psychotherapy relationships that work (2ª ed., pp. 132-152). New York: Oxford University Press.
KUYKEN, W., PADESKY, C. A., & DUDLEY, R. (2010). Conceitualização de Casos Colaborativa: o trabalho em
equipe com pacientes em terapia cognitivo-comportamental. Porto Alegre: Artmed.
NEWMAN, C. F. (2007). The therapeutic relationship in cognitive therapy with difficult-to-engage clients. In P. Gilbert,
R. L. Leahy The Therapeutic Relationship in the Cognitive Behavioral Psychotherapies (pp. 181-200). London:
Routledge.