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Cid F90.0 - Um Olhar para o Tdah
Cid F90.0 - Um Olhar para o Tdah
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UM OLHAR PARA O TDAH
NATHALIA SILVA
CID F90.0
Um olhar para o TDAH
NATHALIA SILVA
"O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele"
.
Immanuel Kan
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Índice
1. O que é TDAH? ..................................................................................................................................................................05
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1. O que é TDAH?
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1. 1 CID (Classificação Internacional de Doenças)
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2. Causas do TDAH
30% à 40% de
chances de
possuir TDAH.
Imagem ilustrativa.
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Estudos familiares têm consistentemente sugerido uma forte
influência dos fatores genéticos no TDAH. Por exemplo, pesquisas
mostraram que crianças com um dos pais afetados pelo TDAH têm
uma probabilidade significativamente maior de desenvolver o
transtorno em comparação com a população em geral. Esse padrão
é ainda mais pronunciado quando ambos os pais têm TDAH,
aumentando substancialmente o risco para a descendência.
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2.2. Fatores Neurobiológicos
Imagem ilustrativa.
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Por exemplo, meta-análises identificaram anomalias na região
do córtex pré-frontal dorsolateral em indivíduos com TDAH
(Friedman & Rapoport, 2015). Essa área do cérebro
desempenha um papel crucial no controle executivo e na
regulação da atenção. As alterações nessa região podem
contribuir para os déficits observados em funções executivas,
como planejamento, organização, inibição de respostas
impulsivas e flexibilidade cognitiva, que são características do
TDAH.
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2.3. Fatores Ambientais
Imagem ilustrativa.
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Outro fator que deve ser considerado é a desnutrição durante
a gravidez e a infância, esta pode afetar o desenvolvimento
cerebral da criança e aumentar o risco de TDAH. Da mesma
forma, a privação crônica de sono na infância pode interferir
no funcionamento cognitivo e aumentar a probabilidade de
desenvolvimento de TDAH.
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A partir das contribuições de Still e de outros pioneiros no
campo da psiquiatria infantil, os sintomas do TDAH foram
sendo progressivamente catalogados e classificados. Com o
avanço da ciência e o desenvolvimento de métodos de
avaliação mais precisos, tornou-se possível identificar os
principais sinais e sintomas que caracterizam o TDAH,
permitindo uma melhor compreensão e abordagem clínica
desse transtorno.
Imagem ilustrativa.
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Os primeiros sinais de desatenção no TDAH podem ser
observados desde a infância. Por exemplo, uma criança pode
ter dificuldade em prestar atenção em aulas na escola, parecer
sempre distraída ou com dificuldade em seguir instruções. Na
vida adulta, os sintomas de desatenção podem se manifestar
como dificuldade em se organizar, perder objetos importantes
com frequência ou ter problemas para manter o foco em
projetos no trabalho.
Imagem ilustrativa.
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A hiperatividade é outro sintoma principal do Transtorno do
Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Refere-se a um
padrão persistente de agitação, inquietude e dificuldade em
ficar parado, especialmente em situações que exigem calma ou
concentração. Para uma pessoa com TDAH, a hiperatividade
vai além do comportamento típico de crianças ou adultos
enérgicos. É uma característica que interfere
significativamente no funcionamento diário e nas relações
interpessoais.
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3.3. Impulsividade no Transtorno do Déficit de
Atenção e Hiperatividade (TDAH)
Imagem ilustrativa.
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Os primeiros sinais de impulsividade no TDAH podem ser
observados desde a infância. Por exemplo, uma criança com
TDAH do tipo impulsivo pode ter dificuldade em esperar a sua
vez durante jogos ou atividades em grupo, frequentemente
interrompendo os outros ou agindo sem pensar. Na vida adulta,
os sintomas de impulsividade podem se manifestar como
dificuldade em controlar as finanças, tomar decisões
precipitadas ou envolver-se em comportamentos de risco,
como abuso de substâncias ou condução imprudente.
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Com base na avaliação inicial, o médico pode encaminhar o
paciente para uma equipe multidisciplinar composta por
diferentes profissionais de saúde especializados no diagnóstico
e tratamento do TDAH. Essa equipe pode incluir
neuropediatras, neurologistas, psiquiatras, fonoaudiólogos,
psicólogos, psicopedagogos, neuropsicopedagogos e terapeutas
ocupacionais. Cada profissional trará uma expertise única para
a avaliação e oferecerá uma perspectiva holística sobre o
funcionamento do paciente.
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4.1. Papel dos Profissionais Envolvidos
Imagem ilustrativa.
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4.2. Neuropediatra/Neurologista:
4.3. Psiquiatra:
4.4. Psicólogo:
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4.5. Psicopedagogo/Neuropsicopedagogo:
4.6. Fonoaudiólogo:
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5. O tratamento do TDAH
Imagem ilustrativa.
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Além das intervenções clínicas, o suporte psicossocial
desempenha um papel crucial no tratamento do TDAH.
Grupos de apoio, aconselhamento familiar e educação
sobre o transtorno podem fornecer uma rede de suporte
emocional para pacientes e suas famílias. Esses recursos
ajudam a enfrentar os desafios diários associados ao
TDAH e promovem uma melhor qualidade de vida.
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Outra estratégia importante é o uso de sistemas de
recompensa e feedback positivo. Estabelecer metas
realistas e tangíveis e recompensar o progresso
alcançado pode aumentar a autoestima e a motivação
intrínseca para alcançar objetivos futuros. Além disso,
técnicas de autocontrole, como a técnica de parar-
pensar-agir, podem ajudar a pessoa com TDAH a
desenvolver a capacidade de pausar, refletir sobre suas
ações e tomar decisões conscientes.
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@nathalia_psi
AGRADECIMENTOS
www.dranathaliasilva.com.br
CID: F90.0
UM OLHAR
PARA O TDAH
NATHALIA SILVA