Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 3

Cultura, Língua e Comunicação – CLC6

EFA Técnica/o de Logística

(Artº 65 - Constituição da República Portuguesa)


“Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada,
em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade
familiar.”

Um sinal arquetípico da ideia de residência. A construção composta por telhado de duas águas é um modelo clássico
tanto para a casa quanto para a própria arquitetura. Este sinal especificamente é usado no sistema rodoviário sueco.

“Casa (do latim casa) ou residência (do latim residentia) é, no seu sentido mais comum,
um conjunto de paredes construídas pelo ser humano, cuja função é constituir um espaço
de moradia para um indivíduo ou conjunto de indivíduos, de tal forma que estes estejam
protegidos dos fenómenos naturais exteriores (como a chuva, o vento, calor e frio, etc.),
além de servir de refúgio contra ataques de terceiros.
(…) O termo lar, por outro lado, ainda que possa ser considerado um sinónimo de casa,
apresenta uma conotação mais afetiva e pessoal: é a casa vista como o lugar próprio de
um indivíduo (ou seja, aquilo que constitui sua propriedade), onde este tem a
sua privacidade e onde a parte mais significativa da sua vida pessoal se desenrola.
Apesar da modernidade ter afastado sobremaneira o indivíduo de sua casa, uma vez que
este passou a vivenciar longos períodos do dia fora de casa, trabalhando, recreando-se
ou circulando pela cidade, o lar sempre foi considerado uma referência de identidade
para o sujeito.
A ideia de casa está tradicionalmente também associada à ideia de família” .

www.cecoa.
A casa e a identidade pessoal

Texto 1 – “Minha casa, minha alma”

Quando penso na casa dos meus sonhos, a primeira pergunta que eu faço a mim próprio
é: O QUE FAZ BEM À MINHA ALMA?
Esta questão levanta sempre outras perguntas, que também se vão construindo, dentro
da minha cabeça, em relação ao meu lar ideal:
- o que realmente me emociona?
- o que me faz feliz e completo?
- o que é que valorizo na minha vida?
- com que é que me sinto à vontade e me identifico?
-…

Pode ser morar em prédio histórico ou ter apenas um espaço para desfrutar do sol.
Pode ser uma árvore, no quintal, ou, quem sabe, ter um espaço agradável para estar
sempre a receber os amigos.
Pode ser ter uma vista magnífica. Mas, também (e porque não!), ter aquela mesa que eu
estou a “namorar”, há algum tempo, e que parece fazer sentido aqui, na sala de jantar...
Pode ser tudo isto e, com certeza, muito mais!

Interessa que eu consiga fazer um inventário o mais completo possível daquilo que, além
de ser indispensável, me motiva. Dos aspetos mais gerais e conceptuais, até os mais
específicos e objetivos. Demorada e detalhadamente...

Daí para frente tudo começa a ficar mais claro. Parece que todas as coisas que me
“tocam” saem de um território nebuloso para se esboçarem, de forma a eu conseguir
visualizá-las juntas. Passo a olhá-las, então, de uma outra perspetiva e, finalmente,
começo a conseguir estabelecer relações criativas entre elas, percebendo que, agora,
fazem sentido, porque estão umas ao pé das outras, bem na minha frente.
O resto, são pequenos detalhes que vão acontecendo naturalmente de uma maneira
espontânea. Cada coisa vai encontrando o seu lugar.

Tomar decisões difíceis como escolher a cor da parede da sala passa a ser um exercício
quase óbvio de intuição explícita, porque estará baseado no conjunto de referências que
conseguimos reunir sobre nós mesmos, sobre as nossas vidas.”

www.cecoa.
PROPOSTA 1: Depois de ler o texto 1, acima apresentado, responda às seguintes
questões:

. qual o significado de “casa” para o autor?

. de acordo com a resposta anterior, qual é a afirmação que considera mais relevante?

www.cecoa.

Você também pode gostar