Você está na página 1de 39

Renata Morais

Anos Iniciais: Leitores


Literários nos Anos Iniciais:
reflexões, insights e ações
Sumário

Introdução............................................................. 3
Uma reflexão inicial.......................................... 6
Leitura literária:
por que e para quê?......................................... 8
Curadoria Literária............................................ 10
Anos Iniciais: Obras
e sugestões de atividades........................... 12
Uma reflexão final............................................. 35
Inspiração............................................................... 37
Introdução

Ao iniciarmos a leitura de um livro, seja qual for o gênero, é


comum a sensação de que recuperamos uma série de outros
livros, de outras tantas leituras que empreendemos para chegar
até aquele determinado momento.

Isso ganha outros contornos quando estamos diante de uma


história que consideramos incrível e pela qual temos alguma
afinidade, como é o caso das biografias, quando descobrimos
feitos importantes de pessoas que admiramos.

Por exemplo, ao ler Minha história, de Michelle Obama (2018),


somos convidados a participar de um contexto carregado de
empoderamento, cuja construção se dá com seus pais, que a
encorajaram desde pequena a refletir sobre os fatos e sobre as
mais variadas situações que vivenciava.

É o que denominamos como “aprender a pensar”, ação tão


demandada nos dias atuais. Tal encorajamento se dava à
medida em que crescia, momento em que muitas pontes são
construídas.

Intuímos que Minha história é um tratado sobre o poder que


cada um de nós tem dentro de si, isso se houver um olhar
interno e contínuo para um movimento de autoaprendizagem
permanente (lifelong learning).
Um outro exemplo é o de Viola Davis, atriz e produtora
americana, que relata em seu livro Em busca de mim (2022)
diferentes histórias sobre continuamente encorajar-se a fim de
se encontrar consigo mesma e, assim, trazer valor a todas as
empreitadas que realizava.

O resultado foi: uma mulher que enfrenta todo e qualquer


cenário, literalmente.

Em uma breve linha do tempo a respeito da história da leitura,


ao longo dos anos, entendemos como nos relacionamos com
os livros e, com isso, as práticas de leitura se desenvolveram
e ganharam ressignificações em tantos contextos de uso
(CHARTIER, 1999).

Ou seja, de que forma as práticas de leitura estabelecem


diálogos com os aspectos sociais que permeiam a história da
humanidade? As palavras escritas dizem muito mais do que
mostram, porque incitam o leitor a construir significados a partir
do que leem, entendem, sentem, imaginam.

Tal construção é recheada de simbolismo, fato que impulsiona o


uso da imaginação, da fantasia e da fruição. Quer coisa melhor
do que ler algo e ter prazer, sentir satisfação por exercer um ato
tão poderoso quanto o de se manifestar livremente?

Em nosso país, sobretudo no Ensino Básico, em se tratando de


escolas públicas, há muito ainda a melhorar, no entanto, não
devemos deixar de olhar que evoluímos, ainda que a passos
largos, quando o assunto é aproximar livro, autor, leitor, família,
professor, em suma, uma comunidade de leitores.
Evoluímos no sentido de presenciarmos muitas práticas
pedagógicas de sucesso que trabalham a leitura, principalmente
na Educação Infantil e nos Anos Iniciais. Se pensarmos em
épocas mais remotas, a leitura e a escrita eram vistas como
privilégio de esferas “sociais” mais abastadas.

Devido a tantas mudanças sociopolíticas e culturais, com o


decorrer dos séculos e das civilizações, eis que presenciamos
a democratização do ensino e, com isso, o acesso à leitura e,
consequentemente, às práticas de leituras.

Ao longo deste e-book, a ideia é pensarmos sobre o que tem


sido feito e o que ainda pode acontecer quando o assunto é a
formação do Leitor Literário nos Anos Iniciais, cujas reflexões,
insights e ações serão compartilhados a partir de sugestões
de atividades que podem ser desenvolvidas com os seus
estudantes.

Temas como curadoria e leitura literária também terão nosso


olhar atento com vistas a apoiar o seu fazer pedagógico nos mais
diversificados espaços de aprendizagem, assim como uma seção
especial intitulada “Inspiração” que, como o próprio nome diz,
tem o intuito de lhe inspirar a sempre buscar por mais, por meio
de obras, vídeos, artigos e afins.

“Que uma criança, um professor, um livro e uma caneta”


continuem mudando o mundo (Yousafzai, 2021).

Um abraço, uma excelente jornada e até breve!

Saber Educação
Uma reflexão
inicial

Para uma criança, o rito de passagem da Educação Infantil


(passado) para os Anos Iniciais (presente/futuro) é uma
confluência de sentimentos e sensações.

Ela mal sabe o que a espera, no entanto, ela enfrenta o


desafio do novo: ela vai, prossegue, continua no processo de
escolarização, porque simplesmente segue o fluxo, e nada é
consciente.

Imagine como seria se, para esse rito, cada professor propusesse
uma roda de conversa, com fantoches e livros, com uma
ambientação festiva, celebrando este momento, ou uma visita
ao primeiro ano antes mesmo de se chegar a ele?

Ou ainda, colher depoimentos e gravá-los, sobre o que sentem


naquele momento ao saberem que no próximo ano (dali a
alguns dias), cada um deles estará com outro professor e em
outra sala de aula?

Depois, lá no primeiro ano, após algum tempo, mostrar a eles as


gravações e agora filmar as sensações ao se verem? Seria um
registro e tanto!

Cada passo tem uma marca histórica, que fica ou não, a


depender de como isso é apresentado e visto pela criança.

A transição da Educação Infantil para os Anos Iniciais carrega


consigo desafios para todos os atores: escola, professores,
famílias e estudantes. Tudo é adaptação, requer tempo, novos
olhares, diferentes formas de cuidado, atenção e ação.
O novo assusta, porque é desconhecido, principalmente para as
crianças que chegam da Educação Infantil e passam a “morar”
nos Anos Iniciais.

Interessante destacar que, para esse momento tão sensível, a


leitura literária pode ser uma aliada não só como ferramenta de
potência, como também um recurso que pode ser usado como
estratégia de pertencimento.

Lá, ao usar o fantoche, há com ele uma narrativa, lida ou criada


por você, professor/professora; no vídeo gravado, há um roteiro
prévio, elaborado por você e seus pares; na visita ao novo ano
escolar, há a imaginação, com a qual a criança desenha o seu
enredo único e particular.

A leitura literária expande a consciência, viabiliza um acesso a


diferentes recursos humanos que estão em suas mentes, pouco
conhecidas ainda e que se conectam a cada dia com inúmeros
mecanismos de comunicação e ação. Literatura forma?

Antonio Candido defendeu essa ideia e propôs ir além: que


ela fosse vista como ferramenta de “humanização”, ou seja,
de fomento às ações cidadãs, solidárias, fraternas, de vivência
humana em sua plenitude (saúde, bem-estar, amor).

E se a literatura humaniza, logo ela salva. Salva ao promover


afeto, descobertas, incentivar potências, revelar o desconhecido,
dentre tantas outras possibilidades da vida humana.

Qual o nosso caminho, nossa jornada? O que fazer para


proporcionar uma trilha para os pequenos passos rumo a um
futuro? De que forma a leitura literária entra em cena para
impulsionar isso? Aos poucos, em parceria e com olhares de
troca, vamos descobrindo.
Leitura literária:
por que e para quê?

A leitura literária na escola, voltada para estudantes dos Anos


Iniciais, traz benefícios neurológicos, comportamentais, sociais,
culturais, psicomotores, linguísticos etc., e isso não é novidade
para ninguém.

Também não é novidade que a leitura literária amplia o


repertório, desenvolve habilidades como pensamento crítico,
autoaprendizagem, autocuidado, conhecimento, dentre outros.
Quais outros aspectos positivos você colocaria nesta lista?
Vamos fazer assim: elenque apenas quatro que vieram à sua
mente:

Benefícios do uso da leitura literária

1.

2.

3.

4.
Por que é necessário trabalhar a leitura literária com os seus
estudantes? Primeiramente, porque é sempre imprescindível
fabular. O ser humano precisa de momentos de fabulação. Com
isso, sua imaginação transcende (espaços e sonhos), tem várias
óticas, um raciocínio mais fluido e, por essa razão, tende a se
destacar.

Nosso papel, enquanto educadores, é essencial para tornar esta


prática sustentável, profícua, inspiradora e “fazedora”. Você é um
“fazedor”, professor, um profissional crítico-humanista que tem
o poder de transformar realidades; por isso, o convite que lhe
fazemos é o de continuar a fomentar o trabalho com a leitura
literária.

Ah, e é sempre bom lembrar que poder é uma palavra originada


do latim e tem a mesma raiz que a palavra potência. Ambas
remetem à capacidade de fazer algo, de empreender algo.

Talvez você se pergunte: para quê fazer isso?

Essa eu vou deixar para você responder, pois só você sabe o que
lhe move, o que também lhe inspira, o que deseja para cada um
dos seus alunos.

Temos certeza de que já tem a resposta!


Curadoria
Literária

Muito se tem falado sobre este termo:


curadoria. Podemos dizer que somos
todos curadores, com ressalvas, claro.
Você concorda? Sob uma perspectiva
sociológica e humanista de Mario
Sergio Cortella e Gilberto Dimenstein
(2015), o termo curadoria pode
significar detectar o que há de melhor
sobre o tema em pauta.

Somos todos curadores à medida


que avaliamos e selecionamos o que
julgamos ser bom para nós, para
quem amamos e para nossos alunos.
Em relação a esses, temos uma missão especial: empoderá-los.

E sim, fazer curadoria e compartilhar o que se buscou é também


empoderar. Falar sobre esse tema é tentar mapear futuros,
projetos de vida, objetivos, mesmo que esses ainda estejam em
construção e que pouco saibamos sobre eles, porém, algo é
certo: não se trata de um futuro longínquo, pois ele certamente
não está tão distante assim.

Esse futuro é quase um presente, haja vista as mudanças que


estão cada vez mais velozes, o que, praticamente, nos obriga a
acompanhá-las.

O estudioso e professor de psicologia William Damon, em seu


livro O que o jovem quer da vida? Como pais e professores podem
orientar e motivar os adolescentes (2009), traz exemplos de ações
de jovens que, ainda crianças, foram altamente motivados por
família e escola.

Ações como dialogar, indicar leituras, ter acesso à cultura local (e


até mundial) e manter uma escuta ativa foram essenciais para se
fortalecer sonhos e desejos desde pequenos.

Criar vínculos a partir de uma curadoria atenta e consciente,


potente e eficaz, resulta em uma Curadoria da Sensibilidade
(MORAES, 2020), que consiste em identificar os diversos
sentimentos que estão nas crianças quando de sua participação
no mundo no qual vivem.

Curadoria da Sensibilidade não é só saber procurar bons


conteúdos que façam sentido ao aprendizado dos estudantes,
mas também ter um olhar de proximidade e de envolvimento
com os seus percursos pessoais e existenciais, portanto cuidar
para que a sensibilidade seja sentida e esteja presente em
situações de ensino e de aprendizagem.

Identificar sentimentos, sejam os seus, os de seus filhos ou os


dos estudantes é uma primeira ação extremamente significativa.
Perceba, professor, professora, que essa identificação conversa
com as chamadas habilidades socioemocionais, intuitivamente
já trabalhadas por você em seu dia a dia.

São inferências interessantes que têm o intuito de fomentar


outras reflexões, além de possibilitar que se redescubra o seu
espaço de trabalho na escola com seu estudante, por meio
do que tem à disposição, como a estrutura física e o material
didático, além do capital humano, fator diferencial e que, de
modo algum, será substituído pela tecnologia.

Para ajudar a empoderar a potencializar sensibilidades,


propomos uma curadoria de obras literárias, com algumas
sugestões de atividades. Esperamos que façam sentido em seu
dia a dia.
Anos Iniciais:
Obras e sugestões
de atividades

Uma reflexão inicial


Os estudantes que chegam aos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental trazem um hábito muito importante desenvolvido
na Educação Infantil, que é o da leitura de livros literários. Nesse
segmento, o professor explora as práticas de leitura de diversas
formas, com interações lúdicas e múltiplas.

Com isso, a criança que passa a fazer parte dos Anos Iniciais
traz consigo a possibilidade de descobertas no sentido de
estar aberta a novas explorações. Por essa razão, o trabalho
desenvolvido pelo professor nesse segmento, no que se refere à
leitura literária, continua a ser imprescindível.

Vamos conhecer algumas dessas obras e sugestões de


atividades relacionadas a elas?
OBRA DRAGUINHO: DIFERENTE DE TODOS, PARECIDO
COM NINGUÉM

Autor: Claudio Galperin


Ilustradores: Luciano Lagares, Jairo Rodrigues e
José Carlos
Ano de Publicação: 2023 (2ª edição)
Editora: SGE
Componente Curricular: Literatura

Indicado para crianças do 1º e do 2º anos, em alfabetização (6-8


anos) – alguém lê para mim

Resumo do livro: Draguinho parece igual a qualquer outro


dragãozinho de Dragz, a milenar aldeia dos dragões. Mas só
parece igual… De nada adianta o avô Dragalileu insistir que a
beleza do mundo está em todos serem diferentes. Draguinho
está cansado de ser motivo de riso na escola.

Uma história delicada que, por meio da fantasia, valoriza a


diversidade e desperta o respeito pelo jeito de ser de cada um.

BNCC:

• (EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto


que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da
forma e da função social do texto), apoiando-se em seus
conhecimentos prévios sobre as condições de produção
e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo
temático, bem como sobre saliências textuais, recursos
gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio
etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas
antes e durante a leitura de textos, checando a adequação
das hipóteses realizadas. (EF15LP03) Localizar informações
explícitas em textos. (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido
produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em
textos multissemióticos.

• (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos


gráficos.

• (EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e escritos da


esquerda para a direita e de cima para baixo da página. (1º ano)

• (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como


representação dos sons da fala. (1º ano)

• (EF01LP11) Conhecer, diferenciar e relacionar letras em formato


imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas. (1º ano)

• (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando


compreensão global.

• (EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e


sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons
corporais e/ou instrumentos musicais convencionais ou não
convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.

• (EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e


noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos
e de outros seres vivos.
• (EF01GE10) Descrever características de seus lugares de
vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento,
calor etc.).

• (EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as


histórias de sua família e de sua comunidade.

ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável)

Objetivo 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-


estar para todas e todos, em todas as idades.

Temas que são trabalhados com a leitura:

empatia e cooperação, responsabilidade e cidadania, amizade,


inclusão, respeito e autorrespeito, fantasia, diversidade,
pluralidade, identidade.

Quem é quem

O autor: Claudio Galperin (1962)

Claudio Galperin nasceu em São Paulo. É médico, escritor e


roteirista de cinema e televisão. Como roteirista participou de
séries para TV: Cidade dos Homens (Globo 2005) e Antônia
(Globo, 2006), e os filmes: O ano em que meus pais saíram
de férias (2006), de Cao Hamburguer e Trinta (2013), de Paulo
Machline.
Os ilustradores

• Luciano Lagares (2023): “Minhas artes - pinturas, ilustrações, livros,


animações, textos - mostram um ponto de vista único e pessoal que
representa como eu mudei depois de estourar todos esses balões que
me sustentavam na vida, mas que acabavam me deixando vazio.”

• Jairo Rodrigues (2023)

• José Carlos (2023)

Antes da leitura/contação

As cinco ações elencadas a seguir devem ser feitas antes da


leitura da obra. É a preparação para as atividades do pós-leitura.

Atividade 1

• 1ª ação pré-leitura: imprima ou desenhe todas as personagens


da história. Faça 3 versões de cada personagem, no tamanho
da folha A4. Por exemplo: deixe uma sem pintar, a segunda
com a cor que desejar e a terceira com colagens de outros
materiais como tecidos, botões coloridos, tinta guache ou
outro que desejar.

• 1ª ação pós-leitura: em cada versão da personagem, os


estudantes podem colocar a mão na massa, manuseando
diferentes opções de uso de cores e materiais.
• 2ª ação pré-leitura: imprima ou desenhe o Draguinho, sua
professora, o avô do Draguinho e seus colegas. Podem ser
cópias coloridas retiradas da própria história.

• 2ª ação pós-leitura: Recorte cada personagem em cinco


partes, de modo que sirva como um quebra-cabeças a ser
montado pelos estudantes. Faça grupos com quatro ou
cinco crianças. Cada grupo deve ter um quebra-cabeça. Se
achar pertinente, cole as partes em um papelão para que ele
tenha uma base mais rígida. Após os estudantes montarem
seus respectivos quebra-cabeças, eles podem pintá-lo, se a
impressão for feita em preto e branco.

Draguinho Avô Dragalileu

Colegas do Draguinho:
Professora Dragonildes Drica, Drigo e Dragônico
• 3ª ação pré-leitura: Em uma folha A4, cole o Draguinho
na parte superior, faça a letra D em maiúscula, com um
tracejado dentro da letra, de modo que a criança siga esse
tracejado e desenhe a letra D no mesmo formato. Faça igual
procedimento com a letra D, mas em letra minúscula. Em
seguida, logo abaixo das letras, replique-as 6 vezes, tanto em
letra maiúscula quanto em minúscula. Veja um exemplo:

• 3ª ação pós-leitura: cada estudante deve fazer o desenho da


letra D, seguindo as orientações de tracejado das setas, dentro
da letra. Isso pode ser feito na lousa, de modo individual, ou
em seus respectivos cadernos. Se houver um espaço externo
em que haja algum tanque de areia, as crianças podem
também desenhá-la neste local. Isso depois que todos fizerem
o exercício de escrita da letra em folha ou caderno e ou lousa.
• 4ª ação: em outra folha A4, faça os mesmos tracejados da letra
D, maiúscula e minúscula, e insira os desenhos de um dedo,
de um doce e de um dente.

• 4ª ação pós-leitura: a ideia é a de que os estudantes


entendam que, além de dinossauro, essas palavras também
começam com a letra D. Se eles conseguirem associar outras
palavras de uso diário com a letra D, a atividade fica mais rica.
Veja um exemplo, mas com a letra A:

Fonte: Pinterest. Disponível em: https://pin.it/6wJIgGR.


• 5ª ação pré-leitura: imprima a ilustração do Draguinho
ou tente desenhá-lo numa folha A4. Como título, escreva:
Anatomia de um tipo de dragão. Em seguida, puxe setas
saindo da cabeça, dos olhos, do nariz, da boca, das asas,
dos pés, das mãos, da cauda. Pode ser a imagem a seguir,
encontrada na página 42:

ANATOMIA DE UM TIPO DE DRAGÃO

Em outra folha, faça o mesmo desenho/impressão, corte as


partes mencionadas. Faça um desenho de um jato de água
para também ser inserido na composição do Dragon, pois é sua
natureza esguichar água. Aqui se trabalha um dos elementos da
narrativa: a personagem.

• 5ª ação pós-leitura: peça aos alunos para que colem as partes


em seus respectivos lugares, compondo, assim, o Dragon.
Atividade 2

Professor, faça perguntas aos estudantes, de forma oral, sobre


o entendimento da narrativa. Onde se passa a história, quais
outras personagens eles gostaram, quais são as características
físicas de cada um deles. Importante também saber se eles
gostaram, se não gostaram, se já conheciam ou não. O que mais
chamou a atenção deles é outra pergunta relevante a ser feita,
pois vai mostrar diferentes opiniões, e esta é uma oportunidade
para todos refletirem sobre as diferenças.

Entender que existem diferenças entre bichos e humanos é a


chave para se trabalhar o conceito de respeito e autorrespeito
também (autocuidado, inclusive). Portanto, esta é uma das
premissas do ODS 3: “Assegurar uma vida saudável e promover
o bem-estar para todas e todos, em todas as idades”. Para esse
momento, recapitule com os estudantes, a partir da página 30, o
trecho da história no qual o Draguinho se encontra com o Jasper,
o elefante.

Releia o trecho com todos para depois ouvi-los sobre suas


impressões em relação a esta parte da narrativa. Se você puder
registrar estas falas por meio de áudios, será interessante ter
como material de escuta para atividade 3, apresentada a seguir.

Avaliação

Avaliar um estudante a partir da leitura de uma obra literária


trata-se de uma ação delicada, tendo em vista que pode
se tornar um trauma a relação dicotômica “leitura da obra
obrigatória e a hora da prova”. Por isso, propomos que a
atividade 3 seja a avaliação, mas que esta informação seja
compartilhada com os alunos após a atividade. Esta é uma ação
que não terá resposta certa ou errada, pois a participação de
cada um é o foco da avaliação. Em uma visão mais sistêmica,
considere também a participação desde a primeira ação, como
se deu a interação com os colegas, com suas propostas e com a
obra em si.

Em seguida, separe-os em duplas ou trios e peça que pensem


em exemplos de bichos ou humanos que sejam vistos como
diferentes. Valem exemplos que os estudantes tenham visto
nas redes sociais e televisão. Se houver acesso à internet, a
pesquisa pode se tornar tão rica quanto. Essa participação pode
ser avaliada a depender dos parâmetros de sua escola e de sua
autogestão em sala de aula.

Dica 1:

Se suas atividades forem bimestrais ou trimestrais, replique


as ações com cada uma das personagens, pois elas permitem
a realização de desenvolvimento da escrita com várias letras
do alfabeto, de sílabas, e de outras palavras que ampliam o
vocabulário. Além disso, investigue em grupo qual o ápice da
narrativa? Por que Draguinho foge para pensar? Por que ele
volta? Sobre o que ele aprende estando em um lugar em que
todos os animais são diferentes? A narrativa é rica para ser
explorada em vários âmbitos, de modo que pode ser também
trabalhada transversalmente com outros componentes
curriculares.
Dica 2:

Atividades que podem ser desenvolvidas: produção de maquete


que reproduza a “cidade” de Dragz, fantoches, criar música para
cada personagem; reproduzir a sala de aula em maquete, com as
particularidades de cada aluno (o aluno desenhado/arquitetado
por ele mesmo), usar materiais recicláveis para as elaborações,
para os cenários. São muitas as possibilidades para se trabalhar
por bimestres ou trimestres. Deixe a imaginação fluir. Quem
sabe ouvir os alunos sobre o que pode ser feito? Interessante
também explorar as ilustrações da obra.

OBRA O PERU DE PERUCA

Autora: Sonia Junqueira


Componente Curricular: Literatura
Editora: Editora SGE
Ilustrador: Alcy
Ano de publicação: 2007

Indicado para crianças em alfabetização (6-8 anos): leio sozinho

Resumo do livro: Um pacato peru, de peruca, pode mesmo


parecer uma fera maluca. Será que alguém vai descobrir seu
disfarce?
BNCC:

• (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos


gráficos.

• (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como


representação dos sons da fala.

• (EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do


mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de
encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural,
como patrimônio artístico da humanidade.

• (EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.

• (EF01MA09) Organizar e ordenar objetos familiares ou


representações por figuras, por meio de atributos, tais como
cor, forma e medida.

• (EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas,


reconhecendo a diversidade e a importância da valorização, do
acolhimento e do respeito às diferenças.

• (EF01GE01) Descrever características observadas de seus


lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar
semelhanças e diferenças entre esses lugares.

• (EF01HI04) Identificar as diferenças entre os variados


ambientes em que vive (doméstico, escolar e da comunidade),
reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que
os regem.
ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável)

ODS 15 - Vida terrestre: proteger, restaurar e promover


o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de
forma sustentável as florestas, combater a desertificação,
travar e reverter a degradação dos solos e travar a perda da
biodiversidade.

Temas que são trabalhados com a leitura:

identidade, autovalorização, respeito ao outro e às diferenças,


respeito às características dos animais e humanas, autorrespeito,
aceitação.

Pós-leitura – Atividade 1

Professor, recorte alguns papéis coloridos em formato retangular.


Desenhe neles algumas expressões faciais, tais como: carinha
de feliz, de assustado, de zangado, de surpreso, dentre outros.
Depois de prontas as expressões faciais, faça os seus respectivos
cabelinhos: em linha reta, em zigue-zague, em formato de mola,
em formato de ondas. Em seguida, as crianças podem cortar os
cabelinhos de suas respectivas expressões.
Pós-leitura – Atividade 2

Coruja, arara, urubu e peru. A seguir, compartilhamos alguns


modelos de cada um dos animais que aparecem na história. A
ideia é pedir para as crianças colocarem cabelos no segundo par
e comparar se de fato existem cabelos nestes animais. Pode ser
com massinha, canetinhas, lápis de cor, giz de cera ou tinta.
Pós-leitura – Atividade 3

HORA DO JOGO:

Pegue 4 folhas tamanho A3. Esse tamanho será utilizado se o


jogo for para toda a turma. Se você preferir montar o jogo para
trios, use apenas 1 folha A3.

Desenhe um tabuleiro, com casas razoavelmente espaçadas.


Coloque, aleatoriamente, em forma de desenho, colagem ou
impressão do próprio livro, as personagens Peru (Ari), Coruja
(Vera), Arara (Mara) e Urubu (Xerife). Não coloque seus nomes
nas casas, somente suas imagens. Intercale as personagens com
cores, ou seja, pinte algumas casas com: amarelo, azul, verde,
marrom, rosa, preto, vermelho, cinza, verde, laranja. Em outras
casas, insira as palavras “medo”, “corajoso”, “alegre”, “divertido”,
“curioso”, “brincadeira”, “perigo”, “desconhecido” e “susto”.
Escreva os comandos em letra maiúscula.

Em outras casas, escreva:

AVANCE 1 CASA, AVANCE 2 CASAS, AVANCE 3 CASAS, AVANCE 4


CASAS, AVANCE 5 CASAS, AVANCE 6 CASAS, AVANCE 7 CASAS,
AVANCE 8 CASAS, AVANCE 9 CASAS, AVANCE 10 CASAS.

Em outras casas, escreva:

VOLTE 1 CASA, VOLTE 2 CASAS, VOLTE 3 CASAS, VOLTE 4


CASAS, VOLTE 5 CASAS, VOLTE 6 CASAS, VOLTE 7 CASAS, VOLTE
8 CASAS, VOLTE 9 CASAS, VOLTE 10 CASAS.
Em outras casas, escreva:

• RESPOSTA ERRADA, FIQUE PARADO 1 RODADA.

• RESPOSTA ERRADA, FIQUE PARADO 2 RODADAS.

• RESPOSTA ERRADA, FIQUE PARADO 3 RODADAS.

• RESPOSTA ERRADA, FIQUE PARADO 4 RODADAS.

• RESPOSTA ERRADA, FIQUE PARADO 5 RODADAS.

As casas do jogo que estiverem preenchidas de cores, utilize


cards de recompensa:

• casa amarela: libere um colega que esteja parado em uma


rodada.

• casa azul: libere um colega que esteja parado em uma rodada.

• casa verde: libere um colega que esteja parado em uma


rodada.

• casa marrom: libere um colega que esteja parado em uma


rodada.

• casa rosa: libere um colega que esteja parado em uma rodada.

• casa preta: libere um colega que esteja parado em uma rodada.

• casa vermelha: libere um colega que esteja parado em uma


rodada.

• casa cinza: libere um colega que esteja parado em uma rodada.

• casa laranja: libere um colega que esteja parado em uma


rodada.
Desenhe neste tabuleiro vários tipos de árvores, outros bichos,
um riozinho, um menino, uma menina, dois adultos, um casal de
idosos, um PCD (Pessoa com Deficiência). Mostre a diversidade
do bioma (e humana também). Deixe o tabuleiro com cara de
floresta sustentável, isto é, dentre outros aspectos, que está em
harmonia com os bichos e seres humanos.

Os pinos que vão percorrer as casas podem ser tampinhas


coloridas de garrafas pet, pedras coloridas, pinos de plástico
próprios para jogo ou o que sua criatividade sugerir.

Ah, e sobre os dados do jogo, que tal fazer um dado com ícones?
Um dos dois dados pode ser ilustrado com o desenho de peru,
arara, coruja, urubu, peruca, árvore. Depois, faça outro dado com
os números convencionais de 1 a 6. Use outra folha de sulfite A4
para confeccionar os cards a partir dos modelos a seguir:
Sugestões de perguntas para os cards:

• Quando cair na face do dado “todas as personagens juntas +


o mato”: Quais são as personagens da história lida? Resposta:
Peru Ari, Coruja Vera, Arara Mara e Urubu Xerife.

• Quando cair na face do dado “todas as personagens juntas + o


mato”: Onde se passa a história? Resposta: No mato.

• Quando cair a face do dado “Peru”: Qual é a cor de um peru?


Resposta: Corpo preto e cabeça e pescoço rosa. Também pode
ser cinza e preto com cabeça e pescoço rosa.

• Quando cair a face do dado “Peru”: Qual é a cor da peruca do


Peru Ari? Resposta: A cor é a amarela.

• Quando cair a face do dado “Coruja”: Qual é a cor da Coruja


Vera? Resposta: A cor dela é marrom.

• Quando cair na face do dado ‘Arara”: Qual é a cor da Arara


Mara? Resposta: Ela é azul e amarela.

• Quando cair a face do dado “Urubu”: Qual é a cor do Urubu


Xerife? Resposta: Ele é preto e branco. Pode ser cinza e branco
também.

• Quando cair a face do dado “Coruja”: Do que a Coruja Vera


teve medo? Resposta: Teve medo ao ver algo amarelo e que se
mexia, por isso pensou que era um bicho.

• Quando cair a face do dado “Peru”: O que o Peru Ari acha no


mato? Resposta: Ele encontrou uma peruca amarela.

• Quando cair a face do dado “Peru”: Onde o Peru Ari achou


a peruca amarela? Resposta: Em um tronco de árvore que
estava caído no chão.
• Quando cair a face do dado “Coruja”: Quando a Coruja Vera vê
a peruca amarela no tronco, qual sentimento ela tem? a) De
medo, b) De alegria, c) De dor. Resposta: Ela sente medo.

• Quando cair na face do dado “todas as personagens juntas


+ o mato”: Por que é importante as aves terem um ambiente
saudável para viverem? a) Para manter o equilíbrio natural, b)
Para termos alimentos, c) Para termos animais de estimação.
Resposta: Para manter o equilíbrio natural.

• Quando cair na face do dado “todas as personagens juntas + o


mato”: Por que você acha que uma peruca foi parar no meio do
mato? a) Porque o ser humano ainda joga o lixo em local errado,
b) Porque o ser humano gosta de jogar o lixo no lugar correto, c)
Por que o ser humano não sabe o que é lixo. Resposta: Porque o
ser humano ainda joga o lixo no local errado.

Para as casas que constem as palavras “medo”, “corajoso”,


“alegre”, “divertido”, “curioso”, “brincadeira”, “perigo”,
“desconhecido” e “susto” as perguntas dos cards são:

• casa “medo”: a pergunta é: Qual a primeira personagem que


tem medo do bicho estranho com cabelo amarelo? Resposta:
a Coruja Vera

• casa “corajoso”: a pergunta é: Qual a personagem que tem


coragem para tentar descobrir o que era a “fera”? Resposta: O
Urubu Xerife

• casa “alegre”: a pergunta é: Qual a personagem que fica muito


alegre passeando com sua peruca amarela? Resposta: O Peru Ari
• casa “divertido”: a pergunta é: Quais personagens se divertem
ao descobrirem que a “fera” era apenas o Peru Ari com peruca
amarela? Resposta: Todas. Peru (Ari), Coruja (Vera), Arara
(Mara) e o Urubu (Xerife).

• casa “curioso”: a pergunta é: Qual personagem fica curiosa e


cutuca com uma vareta o buraco do toco da árvore? Resposta:
o Peru Ari

• casa “brincadeira”: a pergunta é: Você viu como é importante


brincar. Quando a Coruja Vera, a Arara Mara e o Urubu Xerife
viram que se o Peru Ari estava brincando com a peruca, todos
riram e passaram a se divertir. Para você avançar 2 casas,
conte para o grupo a brincadeira que você mais gosta de fazer
com seus amigos. Resposta pessoal.

• casa “perigo”: a pergunta é: Qual animal fala a frase “Era fera


nada”? Resposta: a Arara Mara

• casa “desconhecido”: a pergunta é: Você acha que os animais


da história, que moram no mato, têm medo de outros bichos?
Fale para a turma o que você acha a respeito. Resposta
pessoal.

• casa “susto”: a pergunta é: Qual é a personagem que leva um


grande susto ao ver o tamanho da fera de cabelo amarelo?
Resposta: o Urubu Xerife.
Professor, professora, essas são só algumas sugestões de
perguntas. Você pode criar outras que julgar apropriadas. Ah, e
lembre-se: não coloque as respostas nos cards. Tenha com você
um gabarito.

Regras do jogo

A criança vai jogar os dois dados ao mesmo tempo. Quando um


deles mostrar um dos lados (peru, arara, coruja, urubu, peruca ou
todos juntos + um mato), selecione o card referente a um desses
seis itens, com uma pergunta sobre a personagem representada
no dado. O outro dado de 1 a 6 deve mostrar o número de casas
a serem percorridas, mas isso só será possível se o estudante
acertar a resposta correta da pergunta feita que consta no card
lido. Você pode jogar com todos os alunos ao mesmo tempo,
sentados no chão.
Avaliação

Durante a realização do jogo, uma sugestão é a de você avaliar


como todos os estudantes interagem entre si, se participam das
perguntas e respostas e entendem bem as dinâmicas do jogo. O
envolvimento de cada um deles é essencial para que possam ser
desenvolvidas habilidades como trabalho em grupo, cooperação,
ajuda mútua, proatividade e liderança.
Uma reflexão
final

Como será o amanhã para o estudante que ajudamos a formar


hoje? Não sabemos, embora algumas tendências sejam
apontadas. Mas um fato é verdadeiro: queremos que surjam e se
espalhem mentes transformadoras, de ação e impacto positivo,
empreendedores de si mesmos (na vida pessoal e profissional,
nas esferas mentais, comportamentais, sociais).

E se a leitura literária for encarada como uma ferramenta de


potência, pode ajudar a desenvolver mentes transformadoras ao
longo da sua formação escolar. Se na Educação Infantil este foi
um hábito cultivado, nos Anos Iniciais tendemos a perpetuá-lo,
haja vista que a aceitação das crianças para com o imaginário é
bem fluida e positiva.

Ao fomentarmos ações que estabeleçam conexões com suas


vivências diárias, vemos um resultado interessante:

imersões,

reciprocidades,

carismas,

cuidados,

e aventuras se relacionando.
Nessa teia de soluções humanas, aliadas às soluções
socioemocionais, socioambientais, literárias, lúdicas e sensoriais,
o ensinar e o aprender tornam-se aliados, as conexões se
fortalecem e as consciências se expandem.

Professor, professora, confrontar os estudantes com a


“diversidade do literário” é dar a eles a possibilidade de “afinar
julgamentos de gosto”, letrando o olhar para a diversidade
de gêneros (conto, poesia, teatro, etc.), diversidade histórica
“(obras canônicas, clássicas, fundadas em valores nos quais
uma sociedade se reconhece, obras contemporâneas, literatura
viva que lança um olhar sobre o mundo de hoje; diversidade
geográfica (literatura nacional e estrangeira, principalmente
as grandes obras traduzidas do passado e do presente,
que se abrem para outras culturas e constituem lugares de
compartilhamento simbólico na era da globalização” e da
universalização. (DALVI et al., 2013, p. 23-24).

“Esse jogo não vai acabar, é bom de se ganhar… nós dois, um a


um… eu quero chegar junto” (MONTE).

Escola e docente, escola e estudante, escola e família, escola e


comunidade, escola e escola, docente e estudante, docente e
escola, docente e família, professor e comunidade, docente e
docente, estudante e docente, estudante e família, estudante e
escola, estudante e comunidade, estudante e estudante. Ganhar,
sempre!

Até breve!
Inspiração

Neste tópico, compartilhamos referências pesquisadas e


sugestões de leituras/estudos para ampliar as suas habilidades.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Brasília: Ministério


da Educação, [2023?]. Navegação Online. Disponível em http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em: 1 set. 2023.

CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: ______. Vários


escritos. 3. ed. São Paulo: Duas Cidades, 1995.

Cedac Videos. Antonio Candido: entrevista. 6 jun. 2014.


Disponível em: https://youtu.be/4cpNuVWQ44E?feature=shared.
Acesso em: 08 set. 2023.

CARRANCA, Adriana. Malala: a menina que queria ir para a


escola. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2015.

CHARTIER, Roger. A ordem dos livros: leitores, autores e


bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Tradução Mary
Del Priore. Brasília: Editora UnB, 1999.

CORTELLA, Mario Sergio; DIMENSTEIN, Gilberto. A era da


curadoria: o que importa é saber o que importa! Educação e
formação de pessoas em tempos velozes. Campinas: Papirus 7
Mares, 2015.

CREDEAL Oficial. Malala Yousafzai faz discurso na ONU por


educação. 18 fev. 2014. Youtube. Disponível em: https://youtu.be/-
-blSbx0Xyg. Acesso em: 02 set. 2023.
DALVI, Maria Amélia; REZENDE, Neide Luzia de; JOVER-
FALEIROS, Rita. Leitura de literatura na escola. São Paulo:
Parábolas, 2013.

DAMON, William. O que o jovem quer da vida? Como pais e


professores podem orientar e motivar os adolescentes. Trad.
Jacqueline Valpassos. São Paulo: Summus Editorial, 2009.

DAVIS, Viola. Em busca de mim. Trad. Karine Ribeiro. 6. ed. Rio de


Janeiro: BestSeller, 2022.

GALPERIN, Claudio. Draguinho: diferente de todos, parecido com


ninguém. São Paulo: Ática, 2005.

OBAMA, Michelle. Minha história. Trad. Débora Landsberg,


Denise Bottmann, Renato Marques. Rio de Janeiro: Objetiva,
2018.

FUNDAÇÃO Telefônica Vivo. O que Malala Yousafzai tem a nos


ensinar sobre liberdade e o direito à educação. 08 jul. 2021.
Disponível em: https://www.fundacaotelefonicavivo.org.br/
noticias/livro-21-historias-de-estudantes-que-mudaram-a-escola-
reforca-protagonismo-jovem/

Acesso em: 02 set. 2023.

MONTE, Marisa; ANTUNES, Arnaldo; BROWN, Carlinhos. Um a


um. Tribalistas ao vivo. Disponível em: https://youtu.be/xT4SA5--
Nx8. Youtube. Acesso em 05 set. 2023.

MORAES, Renata Ribeiro de. Curadoria da Sensibilidade. 10 jul.


2020. Disponível em: https://textuall.yolasite.com/. Acesso em: 30
ago. 2023.

NAÇÕES Unidas Brasil. Objetivos de Desenvolvimento


Sustentável. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs.
Acesso em: 10 set. 2023.

Você também pode gostar