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III 3

Lista de símbolos e abreviaturas

PEA – Processo de ensino e Aprendizagem

PROF – Professor

PPP1 – Práticas Pedagógicas do Português 1

EPC – Escola Primária Completo


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Índice
Lista de símbolos e abreviaturas......................................................................................................3

Dedicatória.......................................................................................................................................6

Agradecimentos...............................................................................................................................7

Resumo............................................................................................................................................8

Introdução........................................................................................................................................9

1. Referencial teórico.................................................................................................................10

2. CAPITULO I..........................................................................................................................11

2.1. Conceitualização.................................................................................................................11

2.1.1. Fases da Práticas Pedagógicas........................................................................................11

2.1.2. Metodologia do trabalho.................................................................................................12

2.1.3. Método............................................................................................................................12

2.1.4. Relatório..........................................................................................................................13

2.1.5. Escola..............................................................................................................................13

Objectivos de ensino de língua portuguesa no ensino básico:.......................................................13

3. Distinção da escola.................................................................................................................14

3.1. Localização Geográfica......................................................................................................14

3.3. A Escola..............................................................................................................................14

Anos de Introdução dos outros níveis:...........................................................................................15

3.5. Identificação da Escola.......................................................................................................16

3.6. Localização da Escola.........................................................................................................16

3.7. Planta física.........................................................................................................................16

3.9. A Estrutura administrativa..................................................................................................17

4. Capitulo II...............................................................................................................................17
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4.1. Assistência a aulas..............................................................................................................17

4.2. Apresentação da aula..........................................................................................................17

4.3. Condições da sala...............................................................................................................18

4.4. Preparação da aula..............................................................................................................18

5. Decurso da aula......................................................................................................................19

6. CAPÍTULO III.......................................................................................................................20

6.1. Problema Didáctico científico............................................................................................20

6.2. Dificuldades encaradas.......................................................................................................20

6.3. Avaliação no processo de ensino e aprendizagem..............................................................21

Conclusão......................................................................................................................................22

Bibliografia....................................................................................................................................24

Apêndice........................................................................................................................................25

Anexos...........................................................................................................................................26
V
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Dedicatória

O presente relatório dedica aos meus pais por terem dado força, coragem, ânimo, apoio nos
momentos difíceis e fáceis da caminhada. Ainda também aos meus irmãos e a todos aqueles
amigos que sempre estão junto. Vai a todas pessoas maravilhosas, especiais que estão ao lado e
aos nossos colegas da mesma instituição de ensino superior (UniRovuma).
VI

VI 7

Agradecimentos

Para a concretização deste relatório exigiu coragem, paciência, persistência, amizade de pessoas
cuja sabedoria e subtileza foram imprescindíveis para sua corporalização.
Contudo, retribuou primeiramente, a Deus por mim ter iluminado durante a minha caminhada
para a compilação deste relatório. Agradeço ao docente de Práticas Pedagógicas do Matemática,
que nos forneceu orientações necessárias para a elaboração deste trabalho científico. Ainda
agradeço a Escola Secundaria Comunitária Dom Bosco, ao tutor pela recepção, aceitação,
paciência e o fornecimento de alguns dados para a corporalização do relatório. Portanto,
agradeço a todos colegas da mesma instituição de ensino superior que durante a elaboração do
relatório tiveram paciência, gentileza de nos guiar para atingir o objectivo.
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Resumo

Resumo é a representação condensada dos pontos relevantes de um texto, que deve ressaltar de
forma clara e sintética a natureza e o objectivo do trabalho, método que foi empregado, os
resultados e as conclusões mais importantes, o seu valor e originalidade.
Este resumo aborda aspectos importantes das práticas pedagógicas do português I, realizadas na
Escola Primária do 1º e 2º grau de Ncoripo com objectivo de desenvolver as capacidades de
análise crítica para a melhoria da qualidade do PEA. Para produção deste trabalho usou-se o
método de observação.

As práticas pedagógicas do português I centram-se entre a teoria e a prática, visto que antes de
irmos ao campo tivemos aulas teóricas na universidade, através de debates, abordando
principalmente a realidade que se vai encontrar no terreno ou no campo.

Em seguida, foi se ao campo onde o grupo em primeiro lugar apresentou-se na direcção da


Escola Primaria do 1º e 2º grau de Ncoripo, onde fez-se a distribuição dos estudantes praticantes
em dois grupos sendo dois estudantes por cada turma, isto no curso diurno.

A instituição que inseriram-nos nas práticas pedagógicas tem material para a leccionação das
aulas teóricas e práticas, no que diz respeito as turmas assistidas pelo grupo possuem condições
para a motivação dos seus alunos, equipada com carteiras organizadas e limpas embora o número
de alunos seja numeroso.
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Introdução

As práticas Pedagógicas são actividades curriculares articuladas na teoria e pratica que garantem
o conceito experiente com a situação física, Pedagógica e didáctica. Consequentemente que
contribuem para a preparação da formação gradual do estudante para a vida profissional.
(Regulamento da UP, 2004:18).
Para a corporalização deste trabalho foi preciso o trabalho do campo realizado algumas semanas,
aborda muitos aspectos encontrados na Escola, concretamente, na sala de aula, onde foi possível
a recolha de dados através da observação das aulas da disciplina de Matemática. O relatório
surge no contexto da avaliação final da cadeira de PPM, vai abordar de forma coerente aspectos
dos resultados obtidos no trabalho de campo realizado na Escola Secundaria Comunitária Dom
Bosco, uma escola situada na cidade de Montepuez, no Santuário Nossa Senhora de Fátima. Essa
foi a metodologia usada na obtenção de dados para a elaboração do relatório.

Tendo em consideração que toda a actividade tem objectivo a atingir, as práticas pedagógicas
não são uma excepção pois não se pode realizar sem um fim determinado. Assim sendo, este
trabalho tem como os seguintes objectivos gerais: Segundo Pillet apud Bonnet et al (2007:19),
«objectivo é a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado de uma pesquisa».
Compreender as principais transformações curriculares realizadas no Ensino Secundário;
Conhecer como é que as aulas de Matemática são ministradas na Escola Secundaria comunitária
Dom Bosco; Conhecer a realidade de uma aula, especificamente, na disciplina de Matemática;
Conhecer os documentos básicos que orientam a actividade lectiva, Objectivos específicos:
Objectivos específicos apresentam características mais concretas, têm a função intermédia e
instrumental permitindo de lado a atingir objectivo geral e de modo a explicar este a situação
particular. (Marconi & Lakatos, 1992:102).

Contribuir para a formação de um professor que terá o domínio de saberes teóricos e práticos;
Identificar a relação existente entre o professor e os seus alunos; Identificar os maus aspectos
encontrados na sala de aula, entre o Professor e o aluno na disciplina de Matemática. Saber
trabalhar em equipa, respeitando a individualidade de cada um; Observar, criticamente, as aulas
de matemática, no Ensino Secundário.
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1. Referencial teórico

«As práticas Pedagógicas são actividades curriculares articuladas na teoria e pratica que
garantem o conceito experiente com a situação física, Pedagógica e didáctica.
Consequentemente que contribuem para a preparação da formação gradual do estudante para a
vida profissional». (Regulamento da UP, 2004:18).
Segundo Pillet apud Bonnet et al (2007:19), «objectivo é a descrição clara do que se pretende
alcançar como resultado de uma pesquisa».

Objectivos específicos apresentam características mais concretas, têm a função intermédia e


instrumental permitindo de lado a atingir objectivo geral e de modo a explicar este a situação
particular. (Marconi & Lakatos, 1992, p.102).

De acordo com Marconi E Lakatos (1992, p.40), afirmam «metodologia é aplicação minuciosa,
detalhada, rigorosa e exacta de toda acção desenvolvida no método do trabalho científico».
De acordo com Lakatos E Marconi (2005, p.83), “método é conjunto das actividades
sistemáticas e racionais que, com maior segurança e económica, permite alcançar objectivo,
conhecimentos válidos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e
auxiliando as decisões do cientista”.
Na perspectiva de Marconi e Lakatos (1999, p. 94), entrevista, «encontro entre duas pessoas a
fim de que uma delas obtenha informações a respeito de um determinado assunto».
Para Dias et al (2008, p.125), «relatório de práticas pedagógicas (RPPs) resulta de um trabalho
científico destinado a pesquisa de determinadas questões pedagógicas relacionadas com a prática
pedagógica escolar, sobretudo com o ensino de uma determinada disciplina na escola
moçambicana. Através deles o estudante articula os saberes científicos específicos com os psico-
pedagógicos e didácticos».

Segundo Piletti (1994, p.18), «escola é um local onde ocorre a transmissão de conhecimento das
gerações mais velhas para as gerações mais novas».

A planificação de aula escolar é uma tarefa docente que inclui tanta previsão das actividades
didácticas em termos da sua organização e coordenação em função aos objectivos propósitos,
quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. (Libaneo,p. 1994).
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Segundo Chivenato (2001, p. 252),”Comunicação é um processo de transmissão de mensagem.


Ocorre a comunicação quando uma mensagem é transmitida a alguém, sendo compartilhada
também por esta pessoa”

Segundo Nérici (1991, p.663), “o professor deve apresentar-se discretamente vestido, sem
exageros de modismo.

Para Piletti (2006, p.244), «a organização de sala de aula deve fornecer a utilização dos métodos
mais adequados para o ensino. Assim, para a utilização das técnicas tradicionais (uso de giz e o
quadro), é necessário que o professor veja os alunos e, esses possam ver o professor e o quadro».

Na perspectiva de Piletti (1994, p.189), «Avaliação é um processo contínuo de pesquisa que visa
interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças
esperadas no comportamento, propostas nos objectivos, afim de que haja condições de dividir as
alternativas do panejamento do professor e da escala como um todo».

Libneo (2005,p.189), «Avaliação de aprendizagem deve ser vista como um processo sistemático
e continuo em que o decurso do qual vão sendo obtidas informações e manifestações acerca de
actividades do professor e dos alunos».

2. CAPITULO I
2.1. Conceitualização
2.1.1. Fases da Práticas Pedagógicas

As Práticas Profissionalizantes (Práticas e Estágio Pedagógico), na formação de professores,


estão organizadas em quatro fases que acompanham todo o percurso da formação inicial de
professores na UP, respectivamente:

 Prática Pedagógica Geral (com 80 horas, sendo 48 horas de contacto e 32 horas de estudo);
 Prática Pedagógica de (uma certa disciplina) I (com 80 horas, sendo 48 horas de contacto e
32 horas de estudo);
 Prática Pedagógica de (uma certa disciplina) II (com 100 horas, sendo 48 horas de contacto e
52 horas de estudo);
 Estágio Pedagógico (com 150 horas, sendo 48 de contacto e 102 horas de estudo).
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Nesta cadeira de Prática Pedagógica de uma disciplina, neste caso de Matemática, 3º ano,
segundo semestre, os estudantes vão a escola apenas para observar somente aulas de Matemática
e nada de ministrar aulas, em que os mesmos, para a recolha de informações na sala de aula
precisam de uma ficha de assistência a aula. Assim esta cadeira faculta ainda uma existência de
uma escola em convivência com os alunos, professores e funcionários de maneira a criar no
estudante da UniRovuma com hábitos de trabalho, de colaboração.

2.1.2. Metodologia do trabalho

De acordo com Marconi e Lakatos (1992,p.40), afirmam «metodologia é aplicação minuciosa,


detalhada, rigorosa e exacta de toda acção desenvolvida no método do trabalho científico».
A metodologia possível usada para a materialização deste relatório, foram possíveis algumas
técnicas e instrumentos de recolha de dados tais como a ficha de assistência a aula e questões
directas ao professor, bem como a Directora da Escola.
2.1.3. Método

De acordo com Lakatos e Marconi (2005,p.83), “método é conjunto das actividades sistemáticas
e racionais que, com maior segurança e económica, permite alcançar objectivo, conhecimentos
válidos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as
decisões do cientista”.

Na perspectiva de Marconi e Lakatos (1999,p.94), entrevista, «encontro entre duas pessoas a fim
de que uma delas obtenha informações a respeito de um determinado assunto».
Para algum esclarecimento que não foi possível durante a assistência das aulas, foi preciso a
entrevista dirigida a directora da escola bem como a professora da disciplina de Matemática. Isso
na escola Secundaria Comunitária Dom Bosco.
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2.1.4. Relatório

Para Dias et al (2008, p.125), relatório de práticas pedagógicas (RPPs) resulta de um trabalho
científico destinado a pesquisa de determinadas questões pedagógicas relacionadas com a
prática pedagógica escolar, sobretudo com o ensino de uma determinada disciplina na escola
moçambicana. Através deles o estudante articula os saberes científicos específicos com os psico-
pedagógicos e didácticos.
Dado que esta pesquisa foi desenvolvida no âmbito das práticas pedagógicas de Matemática 2,
numa escola. Assim sendo, importa dar o conceito da escola.

2.1.5. Escola

Segundo Piletti (1994, p.18), escola é um local onde ocorre a transmissão de conhecimento das
gerações mais velhas para as gerações mais novas.

3. Capitulo II

3.1. Ficha de observação de aula

A aula dessa ficha de observação é da escola Secundaria Comunitária Dom Bosco. A turma
observada é da 9ª classe, turma, é uma aula da data 20/06/2023, com o tema: conjunções e
locuções coordenadas, a turma é composta por 53 alunos, dos quais, 43 é que estiveram presente
e 11 ausentes, o tema abordado é da lição n: 85.

3.2. Apresentação da aula

Para Piletti (2006:244), «a organização de sala de aula deve fornecer a utilização dos métodos
mais adequados para o ensino. Assim, para a utilização das técnicas tradicionais (uso de giz e o
quadro), é necessário que o professor veja os alunos e, esses possam ver o professor e o
quadro».
As salas de aulas têm uma boa apresentação por estar bem limpa. Por um lado, outras parece ser
um edifício velho que precisa de reabilitação, isto é, o piso está em condições de degradação. As
carteiras são insuficientes para os alunos acomodarem-se e os outros sentam-se no chão, com
isto, em certos momentos, em vez de facilitar a aprendizagem, dificulta porque o aprendente na
sala de aula deve estar sentado numa carteira e se fica sentado no chão enfrenta enormes
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consequências tais como: formigueiro, dores da coluna vertebral, péssimas caligrafias, entre
outros fenómenos que podem retardar a aprendizagem dos educandos.

A sala que se observou a actividade de leccionação estava limpa, com boa organização apesar de
faltar na turma a estrutura administrativa. O professor, sendo um profissional formado, teve uma
boa apresentação, sendo o professor que influência na apresentação e boa conduta, os alunos da
sala que se observou tiveram uma boa apresentação. Na mesma ordem de organização e boa
apresentação, o professor que foi observado foi pontual.

3.3. Condições da sala

A sala que se observou a aula, é uma sala com uma boa iluminação, é bem arejada, mas o
ambiente da sala não favorece o ensino e aprendizagem da língua. O professor dispõe de livro de
sumário , dispõe de uma mesa. Mas o quadro não favorece o ensino e apredizagem da lingua, o
professor não divide o quadro devido ao tamanho do mesmo.

3.4. Preparação da aula

A planificação de aula escolar é uma tarefa docente que inclui tanta previsão das actividades
didácticas em termos da sua organização e coordenação em função aos objectivos propósitos,
quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. (Libaneo 1994).
A aula que foi observada, o professor não teve plano de aula, assim sendo, não havia como
prever os meios de ensino no plano porque o professor não teve.

Quanto aos livros, os alunos da aula observada, não tinham livros quase todos, o que as vezes
dificulta ao professor na leccionação.

Voltando para a questão plano de aula, o professor não tinha plano de aula, sendo assim, não tem
como notar a sequência lógica da aula, algo que as vezes deixou-o perdido. O plano não denota
todas as funções didacticas porque o docente não tinha um.

O professor fez perguntas que levavam os alunos a se recordarem dos conteudos anterior, sendo
assim, nota-se sim ligação da aula anterior com a materia nova. Mas quanto aos objectivos
escolhidos, não se tem uma resposta clara devido a falta do plano de aula, ou seja, não se teve em
posse o plano de aula para se conferir os objectivos a serem alcançados na aula.
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Como se disse antes, não há como dizer se o plano estava ou não porque o professor não trouxe
um. A resposta de boa distribuição de tempo foi dada acima, que é o professor não teve plano de
aula.

4. Decurso da aula

A aula observada, o professor regista sim o tema no quadro, mas o professor não fez garantia do
nível inicial, o professor não explica a importância da lição e o professor não usa uma linguagem
adequada para os alunos, apesar de usar uma linguagem pedagogicamente aceitável. Como se
disse antes, o professor não usa uma linguagem adquada para os alunos, sendo assim, as
metodologias tambem não são adquadas para o ensino de português como L2.

Falou-se na secção anterior que o professor não teve plano de aula, então tem como saber se os
meios, materiais e os metodos usados são previstos no plano de aula, uma vez que professor não
teve.

O professor observado, domina os conteudos, ou seja, ele revela domínio dos conteudos
abordados, e o professor dá tarefas durante a aula sim, mas o tempo desponibilizado para cada
tarefa não é suficiente e por isso que o professor não manda os alunos ao quadro, mas, o
professor disponibiliza um tempo para os alunos colocarem as suas duvidas e quanto a gestão de
tempo planificado, é impossivel dar a resposta exacta, uma vez que o professor não trouxe plano
de aula.

O professor da aula observada, usa correctamente os meios a seu dispor. O professor não circula
na sala de aula, o professor não monitora as actividades dos alunos, o professor não usa os erros
dos alunos para ensinar a língua a todos. Uma vez que o professor não aproveita os erros dos
alunos para ensinar, tem como saber se o faz pedagogicamente correcto.

O professor toma sim em consideração as intervenções dos alunos e também a sua interação é
boa, a avaliação formativa é sim notória, o professor corrige os exercícios sim, mas sem
envolvimento directo na correcção dos alunos apesar dos alunos reagirem positivamente à
exposição da materia. Não se sabe se o professor lecionou todos os conteudos do plano, uma vez
que não trazia plano nenhum.
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O professor marca TPC sim. Os alunos sente-se motivados, isso vê-se pela forma como reagem
as perguntas feitas pelo professor no momento da leccionação. Não se sabe se se os alunos que
vão ao quadro são voluntarios porque não se viu aluno nenhum indo ao quadro no momento da
observação.

Na aula do professor observado, o professor conseguiu manter a disciplina na aula. O professor


comete erros científicos. O professor mostra o carácter interdisciplinar, mas as actividades que o
professor dá não estimulam aprendizagem da lingua. O professor é criativo na acção didactica,
uma vez que o mesmo trás exemplos que os alunos conhecem nas suas linguas maternas para
esclarecer aos alunos. Quanto aos apontamentos dados não tem como saber se reflectem os
conteudos e os objectivos dados, porque o professor não apresentou plano de aula na sala.

Como se disse antes, o professor não trouxe plano, por isso, é impossivel ter uma resposta
adquada para a pergunta feita. Os alunos manifestam sim, respeito para com o professor. O
professor dá sim exemplos proximos dos alunos e o professor consegue sim adaptar-se a
realidade e por fim, a caligrafia do professor é adquada ao grupo-alvo.

5. CAPÍTULO III
5.1. Problema Didáctico científico

Quanto a este ponto de Problema Didáctico científico, o grupo não identificou nenhum
problema. Assim, perante as aulas assistidas, o grupo destacou que os professores tinham uma
preparação prévia das matérias dadas nas salas de aulas, apresentavam planos de aulas e
mantiveram uma boa execução, mesmo havendo algumas questões pontuais.

5.2. Dificuldades encaradas

O grupo quando foi recebido na escola onde realizou o trabalho do campo, encontrou certas
dificuldades a saber: não teve o diálogo permanente com o director Adjunto Pedagógico; o
docente da 6ª classe no primeiro dia não amostrou vontade de ser assistido alegando que não
tinha nenhuma informação que dizia respeito sobre a nossa assistência na aquela escola, mas por
último disponibilização uma outra a aula que daria numa 6ª feira da mesma semana o que
também não foi possível e quanto ao fornecimento dos documentos pretendidos na pasta de
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disciplina e outros não foi uma tarefa tão fácil para obter porque os encarregados não estavam a
disponibilizar o tempo para que o grupo obtenha os documentos necessários.

5.3. Avaliação no processo de ensino e aprendizagem

Na perspectiva de Piletti (1994:189), «Avaliação é um processo contínuo de pesquisa que visa


interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças
esperadas no comportamento, propostas nos objectivos, afim de que haja condições de dividir as
alternativas do panejamento do professor e da escala como um todo». Ainda, na mesma linha de
pensamento, Libâneo (2005:189), «Avaliação de aprendizagem deve ser vista como um processo
sistemático e continuo em que o decurso do qual vão sendo obtidas informações e manifestações
acerca de actividades do professor e dos alunos».
Segundo as assistências efectuadas verificou-se que os professores conseguem controlar as
actividades dos seus alunos durante o decurso das aulas e as formas de avaliação que a
professora mais usa perante a mediação do PEA são: diagnostica, formativa e sumativa.

Para complementar o processo de avaliação do PEA, a professora assistida da língua portuguesa


na Escola primaria do 1º e 2º grau de Ncoripo, dá tarefas aos seus alunos e o nível de exposição
das mesmas é extremamente aceitável, permitindo paulatinamente a aprendizagem.

Os alunos reagem positivamente as actividades tratadas para a aula, não só reagem positivamente
as actividades tratadas para a aula, mas também os professores conseguem controlar as suas
turmas.

Do ponto de vista comportamental por parte dos alunos é bom porque os professores são muito
exigentes por isso que, os seus alunos não faziam brincadeiras na aula além disso também há
ligação lógica entre as partes da aula.
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Conclusão

Depois de uma longa abordagem em torno das PPPI incutidas na observação das aulas da 1ª, 3ª e
6ª com as suas respectivas turmas, da EPC de Ncoripo, chega-se a conclusão de que as PPP I
visando integrar às realidades que saúdam as instituições escolares e familiarizá-las ao futuro
professor, gozam dum papel preponderante em profissionalizar ao praticante das pedagogias,
desde cedo a ter noções do processo educativo e a evitar erros justificadas na fácil resposta «não
sabia».

O facto de os alunos durante as aulas manterem-se indiferentes, deve estar relacionado com o
método aplicado pelo professor, cingido apenas na exposição, colocando os alunos na posição de
meros espectadores passivos. Todavia, para aqueles alunos era preciso de quando em vez aplicar
o método de elaboração conjunta, de modo a levar os alunos a participarem na aula. A falta da
motivação positiva, também deve estar na origem desta situação.

Um bom resultado da aprendizagem e da disciplina na sala de aula, depende do empenho do


professor, das técnicas por si usadas e do seu relacionamento com os alunos.

Se o professor usar os métodos e as técnicas adequadas e relacionar-se bem com os seus alunos,
obterá respeito dos seus alunos e uma boa assimilação pelas suas aulas.

Portanto, esta observação, contribuiu bastante para nós, como futuros professores, pois que da
mesma, ganhamos experiências relacionadas com a direcção da turma e encarar o processo de
ensino e aprendizagem dentro da sala de aulas.

Sugestões

Para um ensino e aprendizagem eficiente, é necessário que o docente demonstre criatividade,


obedeça as funções didácticas, elabore uma abertura e permita a sensibilidade para identificar as
relações que existem entre os conteúdos do ensino e das situações de aprendizagem, assim como
da vida social pessoal, também recomenda-se que o professor sempre em cada aula que for a dar
tenha um plano para aquela aula.
19

Sugerimos ainda a produção e uso do material didáctico, “pois os livros didácticos se prestam a
sistematizar e difundir conhecimentos, e servem também para encobrir ou escamotear aspectos
da realidade, conforme modelos de descrição e explicação as realidade sociais e como
dissimulam o real, e podem ajudar os alunos a confrontarem o conteúdo do livro com a
experiência prática real em relação esse conteúdo, (Libâneo 1996:141-142)”.

Portanto, recomenda-se um forte acompanhamento das Práticas Pedagógicas, para melhor medir
o grau da sua implementação.
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Bibliografia

DIAS H. N. e tal (2008). Manual de Pratica Pedagógicas, Editora Educar: Maputo.

Dicionário da Língua Portuguesa, Mais Gramática (2002). 3ªed, Moçambique Editora: Maputo.

LIBÂNEO, J. C. (1995) Didáctica. 24. Ed, São Paulo: Cortez Editora.

NERICI, I. G. (1991). Introdução à Didáctica Geral. 16. Ed., São Paulo: Atlas Editora..

MARCONI, M. de A. e Lakatos E. M. (2002). Técnicas de pesquisa 5ª edição, alta são Paulo


porta editor dicionário de língua portuguesa S/d.

PILETTI, C. (1991). Didáctica Geral, 14ª ed. Editora Ática.

Regulamento Geral de Ensino Básico. Maputo, 2003.

UP. Linhas Gerais do Currículo da UP. Maputo, 2005.


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Apêndice
22

Anexos
23
24

Otilía Adriano

Relatório de Práticas Pedagógicas de Português I

Curso de Licenciatura em Ensino de Português com Habilitações em Inglês

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
25

Otilía Adriano

Relatório de Práticas Pedagógicas de Português I

Trabalho de carácter avaliactivo de cadeira


de Práticas Pedagógicas de Português I, a
ser apresentado ao departamento de
Línguagem e Ciências Sociais, 2˚ ano,
1ᵒSemestre. Leccionado pelo:

Docente: dr. Amisse Muamede

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023

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