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Instituições Arquivísticas Brasileiras
Instituições Arquivísticas Brasileiras
Campanário
CNU - Concurso Nacional Unificado
(Bloco 7 - Gestão Governamental e
Administração Pública) Conhecimentos -
Eixo Temático 5 - Comunicação, Gestão
Documental, Transparência -Autor:
2024
Antonio Daud, Ricardo
(Pós-Edital)
Campanario, Júlia Branco
21 de Janeiro de 2024
Antonio Daud, Ricardo Campanario, Júlia Branco
Aula 02 - Profº Ricardo Campanário
Índice
1) Instituições Arquivísticas Brasileiras - AULA COMPLETA
..............................................................................................................................................................................................3
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Órgãos de Documentação
Vamos começar esta aula falando sobre os Órgãos de Documentação: arquivos, bibliotecas, museus
e centros de documentação.
Note que todos eles ainda possuem a função de guarda como atividade principal, o pode ser
encarado como a maior semelhança entre eles.
Além disso, podemos assumir que recolher documentos, trata-los, transferi-los e difundir
informações é o objetivo convergente de todos esses órgãos.
Por outro lado, há alguns outros objetivos específicos de cada um que atualmente são
significativamente diferentes. E são justamente esses os mais cobrados pelas bancas.
Trago essa afirmativa da arquivista Bellotto pois ela possui conceitos importantes. Note que a
estudiosa chama a atenção para o uso de mecanismos técnicos completamente distintos por cada um dos
órgãos. Essa é uma das maiores diferenças que vamos estudar entre os diferentes órgãos de documentação.
Bellotto chama ainda atenção para o campo de investigação, exclusivo para cada um dos órgãos,
assim como para o papel comum de todos eles, ou seja, a importância que representam para a sociedade
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em relação ao seu processo social, cultural e administrativo e seus objetivos convergentes de recolher
documentos, trata-los, transferi-los e difundir informações.
Definições básicas
Feita esta pequena introdução, vamos começar a definir cada um dos órgãos de documentação. Isso
cai muito em prova e é simples. Basta ter alguma intimidade com os conceitos para faturar alguns pontinhos
em prova.
Vou aqui utilizar as definições propostas por Marilena Leite Paes que, em geral, são as mais utilizadas
pelas bancas. Atenção!
Preste atenção à definição de arquivo e lembre-se do que já estudamos nas aulas anteriores. Arquivo
possui diversas definições. Vamos lembrar das 4 principais, que constam no DBTA:
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Perceba que neste momento estamos falando da definição em negrito, a número 2. Já falamos sobre
isso. Para responder questões sobre o termo "arquivo" na prova, sempre preste atenção ao contexto antes
de assinalar qualquer alternativa.
Perceba ainda que a definição número 2 do DBTA é muito parecida com a trazida por Marilena Leite
Paes. Ambas falam sobre a atividade de custódia/acumulação de documentos e a conservação/preservação
destes documentos, para o atingimento de objetivos futuros.
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As demais alternativas trazem funções ou atividades referentes a apenas um ou alguns dos órgãos de
documentação e que, nem sempre, podem ser considerados os objetivos destes órgãos. Vejamos:
As alternativas A, C e D falam da digitalização ou disponibilização online de catálogos do acervo. Isso aplica-
se certamente a bibliotecas e centros de documentação, podendo também ser aplicado a museus e mesmo
arquivos, porém, certamente não é o objetivo desses órgãos.
Pode ser considerada uma atividade meio, ou seja, uma atividade que dá apoio à consecução das atividades-
fim de uma instituição. Também chamada atividade mantenedora (mais uma definição do DBTA!).
Por último, a alternativa E fala de atividades típicas de arquivo, que não se aplicam a museus, bibliotecas e
centros de documentação que não seguem, nenhum deles, a rotina de eliminação documental.
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Por fim a alternativa D fala em "numerosos exemplares". Essa é uma outra forma de diferenciar os órgãos
de documentação como veremos mais adiante. Uma biblioteca geralmente trabalha com múltiplos
exemplares de seus documentos, já um arquivo não. Essa é a regra, portanto, não caia nessa pegadinha da
banca.
Veremos adiante que o que determina a condição de um documento como sendo de arquivo,
biblioteca, museu ou centro de documentação é a razão de sua origem e de seu emprego e não o suporte
sobre o qual está constituído.
Dessa forma, a maneira pela qual se origina o acervo em questão e o tipo de documento a ser
preservado são fundamentais para essa definição:
- um impresso ou audiovisual resultante de atividade cultural e técnica ou científica, seja ela criação
artístico-literária, pesquisa ou divulgação -> documento de biblioteca
- material de gama variável desde que seja oriundo de atividade funcional ou intelectual de
instituições ou pessoas e produzido de forma natural e relativa à suas funções -> documento de
arquivo
Por último, os centros de documentação, no que se refere tanto a origem como aos fins (emprego)
de seus documentos, representam o agrupamento de tudo que foi acima discutido.
Como podem ser definidos também como a "transposição das informações primárias para outros
recursos", segundo Heloísa Bellotto, os centros de documentação acabam absorvendo todas as
características das demais instituições.
Sendo assim, têm como finalidade informar com objetivos cultural, científico, funcional ou jurídico,
conforme a natureza do material reproduzido ou referenciado. Note que é uma mescla dos fins estudados
(culturais e científicos - bibliotecas / administrativos e jurídicos - arquivos), assim como mistura também
diferentes origens de materiais.
Origens
De acordo com a origem de seus documentos, veja abaixo como cada um dos órgãos de
documentação pode ser caracterizado:
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Arquivo - produzidos por entidade público ou privada ou por família ou pessoa no desempenho de
suas funções naturais, gerando relação orgânica entre esses documentos (lembre-se dos Princípios da
Organicidade e da Cumulatividade, já estudados nesse curso). Surgem basicamente por motivos funcionais
administrativos e legais. Devem provar ou testemunhar alguma coisa e podem ser manuscritos, impressos
ou audiovisuais. Em geral são exemplares únicos produzidos sobre formas e suportes variados.
Biblioteca - resultam de criação artística ou pesquisa. Material que informa para instruir ou ensinar
nos campos científico, humanístico, filosófico, etc. Documentos são geralmente gráficos (impressos,
manuscritos, mapas, plantas, etc.) ou audiovisuais. Forma usual é, além de impressa, múltipla (muitos
exemplares, ao contrário dos arquivos). São mais acessíveis e mais conhecidos pelo grande público.
Centro de Documentação - são geralmente reproduções ou referências virtuais que podem prover
de bibliotecas, museus ou arquivos. Material sonoro, gravado ou em suporte eletrônico também é
característico deste órgão de documentação.
Formas de Entrada
Arquivo - é um órgão receptor (recolhe naturalmente o que produz a administração do órgão ao qual
presta serviços). Documentos do acervo são reunidos de acordo com origem e função. Seus objetivos
primários são jurídicos, funcionais e administrativos; secundários são culturais e de pesquisa histórica. Sua
fonte geradora é única: a própria organização ou a pessoa ligada ao arquivo. A este processo dá-se a
denominação de "recolhimento" ou "acessões" por transferência ou por depósito. O arquivista avalia todo
este material.
Biblioteca - é um órgão colecionador (reúne artificialmente o material que surge e interessa a sua
especialidade). Unidades reunidas pelo conteúdo (assunto). Possui objetivos culturais, técnicos e científicos
e múltiplos fornecedores (livrarias, editoras, gráficas, etc.). Já a este processo dá-se o nome de "aquisições",
ou seja, compras, doações e permutas. O bibliotecário seleciona e classifica o material.
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Indo além, arquivos não possuem inúmeros exemplares. Essa é uma característica de bibliotecas (na A); suas
peças não possuem finalidade artística, o que pode acontecer em bibliotecas e museus (alternativa B) e seus
itens também não são descartáveis ou reproduzíveis (letra D), visto estarem revestidos de seu caráter único,
além de só poderem ser eliminados após complexo processo de avaliação e eliminação documental.
2) conteúdo exclusivamente formado por documentos produzidos e/ou recebidos: está ok. Lembre-se que
esta é mesmo a forma de recebimento de documentos de um arquivo, que é um órgão receptor (recolhe
naturalmente o que produz a administração do órgão ao qual serve), ao contrário de bibliotecas, museus e
centros de documentação que são órgãos colecionadores, como acabamos de estudar. Está correto.
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3) origem no desempenho das atividades que o geraram - certo. Arquivos tem seus documentos natural e
organicamente gerados pelas atividades relacionadas a função da organização da qual faz parte. Princípio da
Organicidade, não se esqueça! Correta.
4) natureza organizacional e operacional: esta é um pouco mais complexa. A natureza é na verdade orgânica,
como vimos acima e não organizacional. O conceito "operacional" também não é o melhor a esta altura.
Deveria ser usado o conceito "funcional" para arquivo. Dessa forma arquivos tem documentos que são
gerados de maneira orgânica e funcional e não organizacional e operacional. Errada.
5) caráter orgânico: perfeito. É exatamente o ponto que exploramos em algumas das afirmativas acima.
Correta.
Desta forma temos as afirmativas 2, 3 e 5 como corretas. A alternativa D é a correta e gabarito da questão.
Processamento Técnico
Em relação ao tratamento documental (ou técnico), veja abaixo as principais variações entre os
métodos empregados pelos órgãos de documentação:
Arquivo - tratamento técnico não é realizado por unidade, mas por séries documentais, que formam
agrupamentos lógicos e orgânicos dentro dos diferentes fundos. Nos arquivos usam-se as técnicas de
registro, arranjo (de acordo com a proveniência) e descrição (constituindo agregado de peças, diferente da
biblioteca e sua abordagem descritivo individual), gerando guias, inventários, catálogos, etc.
Biblioteca - tratamento documental é feito peça por peça, de forma isolada. Usa-se os métodos de
tombamento, classificação e catalogação descritiva por meio de fichários e de sistemas lógicos pré-
determinados, ao contrário dos arquivos que tem abordagem orgânica e funcional.
Museu - tratamento documental também é feito peça por peça. Assim como nas bibliotecas, usa-se
as técnicas de tombamento e de catalogação, com o uso de inventários e catálogos.
Centro de Documentação - tratamento varia de acordo com a natureza do material. Dessa forma,
usa-se, portanto, praticamente todas as técnicas listadas: tombamento, classificação e catalogação, com o
uso de fichários ou computador.
Públicos
Em relação aos principais públicos usuários, cada um dos órgãos de documentação também tem as
suas características:
Arquivo - enquanto nos períodos da primeira e segunda idade (arquivos corrente e intermediário),
tem seu público composto pelo administrador e demais produtores do documento dentro da organização,
além de profissionais jurídicos, pesquisadores ou cidadãos. Já no período da terceira idade (arquivo
permanente), o público passa a ser composto majoritariamente por historiadores ou profissionais cujas
funções estejam relacionadas com o material disponível.
Biblioteca - é o órgão que possui a audiência mais estendida. Atende a pesquisadores (acadêmicos e
professores) e o grande público, que vai dos estudantes ao cidadão comum.
Museu - possui o público ligado ao seu posicionamento e ao que suas dependências oferecem sob o
ponto de vista de entretenimento e lazer.
Centro de Documentação - público composto basicamente por pesquisadores que buscam os mais
variados tipos de documentos em diferentes suportes, respeitando a especialização do centro.
Visto tudo isso, conclui-se, de acordo com Heloisa Bellotto, que "arquivos, bibliotecas,
centros de documentação e museus têm, portanto, fronteiras bem definidas. Não devem
ser confundidos nem quanto à documentação que guardam, nem quanto ao trabalho
técnico que desenvolvem a fim de organizar seus acervos e de transferir e disseminar
informação. Sendo instituições públicas ou particulares preocupadas com a transmissão
cultural e com a custódia e a divulgação de informações técnicas e científicas, possuem,
cada uma, per si, um espaço social próprio e independente no qual devem agir".
Trago o quadro abaixo para tentar esquematizar as principais diferenças entre cada um dos órgãos de
documentação
CENTRO DE
ARQUIVO BIBLIOTECA MUSEU
DOCUMENTAÇÃO
TIPO DE Manuscritos, Impressos, Objetos Audiovisuais
SUPORTE impressos, manuscritos, bi/tridimensionais, (reproduções) ou
audiovisuais, audiovisuais, exemplar único virtual, exemplar
exemplar único exemplares único ou múltiplo
múltiplos
TIPO DE Fundos; Coleção; Coleção; Coleção; documentos
CONJUNTO documentos documentos unidos documentos unidos pelo conteúdo
unidos pela pelo conteúdo unidos pelo
proveniência conteúdo ou pela
(origem) função
PRODUTOR Máquina Atividade humana Atividade Atividade humana
administrativa individual ou humana, a
coletiva natureza
FINS DE Administrativos, Culturais, científicos, Culturais, Científicos
PRODUÇÃO jurídicos, técnicos, artísticos, artísticos,
funcionais e educativos funcionais
legais
OBJETIVO Provar, Instruir, informar Informar, entreter Informar
testemunhar
ENTRADA DOS Passagem Compra, doação, Compra, doação, Compra, doação,
DOCUMENTOS natural de fonte permuta de fontes permuta de fontes pesquisa
geradora única múltiplas múltiplas
PROCESSMENTO Registro, Tombamento, Tombamento, Tombamento,
TÉCNICO arranjo, classificação, catalogação: classificação,
descrição: guias, catalogação: inventários, catalogação: fichários
inventários, fichários catálogos ou computador
catálogos, etc.
PÚBLICO Administrador e Grande público e Grande público e Pesquisador
pesquisador pesquisador pesquisador
Quadro adaptado de "Arquivos Permanentes - Tratamento Documental" - Bellotto, Heloísa.
Vamos a mais uma questão para explorar os conceitos estudados até aqui.
especificamente por uma razão e dentro de um contexto. Dessa forma a alternativa B é a correta e gabarito
da questão.
Na alternativa C o examinador alega que documentos de arquivo entram nas instituições por meio de
compra, doação ou permuta. Errado! Essas são as características da biblioteca ou do museu. Os arquivos
possuem fonte geradora única: a própria organização ou a pessoa ligada ao arquivo. A este processo dá-se a
denominação de "recolhimento" ou "acessões" por transferência ou por depósito.
A alternativa D fala em caráter contingente, o que está fora do escopo para todos os órgãos.
Por fim, a alternativa E diz que os documentos de arquivo devem ser abordados a partir do seu conteúdo, o
que também não procede já que vimos que esses documentos são abordados de acordo com a sua
proveniência. Vejamos o que estudamos (na tabela acima) no item que tratava do Tipo de Conjunto dos
órgãos: nos arquivos os documentos são tratados como fundos, ou seja, são unidos pela proveniência
(origem), ao contrário dos demais órgãos nos quais os documentos são sim tratados pelo conteúdo.
Organismos Arquivísticos
Após falarmos sobre cada um dos órgãos de documentação, vamos agora estudar os chamados
organismos arquivísticos.
Mas você pode estar perguntando nesse momento: "O que são esses organismos arquivísticos e quais
as diferenças entre eles e os órgãos de documentação, já que os nomes são parecidos?!". Pois é, são nomes
parecidos mesmo, mas são bastante diferentes em relação aos seus papéis.
Enquanto os órgãos de documentação, como acabamos de ver, são os órgãos que recolhem (recebem
ou colecionam) documentos, tratam, transferem e difundem informações, dividindo-se em arquivos,
bibliotecas, museus e centros de documentação, os organismos arquivísticos são instituições que regulam,
monitoram e normatizam a atividade arquivística nos ambientes que estão sob sua jurisdição.
Alguns exemplos que talvez você já tenha ouvido falar são o Arquivo Nacional, o CONARQ, o SINAR
e o SIGA. Conhece algum deles? Se não conhece, não há problema. Estudaremos com calma cada um deles
logo adiante, mas, antes disso, vamos conhecer um pouco do contexto arquivístico brasileiro e em seguida
estudamos todos esses organismos. Vamos lá.
Após cerca de três décadas tentando criar no Brasil uma legislação específica arquivística, em
08/01/1991 foi finalmente promulgada a Lei 8.159/91 que dispõe sobre a política nacional de arquivos
públicos e privados. É a chamada Lei Nacional dos Arquivos, um marco na arquivística nacional, a partir do
momento que estabelece as responsabilidades do Poder Público em relação a gestão documental e a
proteção especial a documentos de arquivos, assim como disciplina inúmeros outros conceitos,
responsabilidades e competências no cenário arquivístico brasileiro.
Atenção, pois, a Lei 8.159/1991 apresenta uma ótima relação custo-benefício em seu processo
de estudos! Ela tem apenas 28 artigos e tudo que está nela costuma cair em prova! Não deixe de
estudá-la e revisá-la na véspera de sua prova de Arquivologia. A chance de ter uma pergunta
cuja resposta está na Lei é altíssima!
Já falamos um pouco sobre a Lei 8.159/91 nas aulas anteriores e falaremos ainda mais quando
chegarmos as aulas de legislação arquivística, mas, por enquanto, é importante saber que a Lei atribuiu ao
Conarq (Conselho Nacional de Arquivos), a responsabilidade por definir a política nacional de arquivos
como órgão central do Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).
Veremos um pouco mais adiante que o Decreto 10.148/2019 cria um pequeno conflito em relação a
essa definição mas, por enquanto, fiquemos com ela. O mais importante é você gravar que o Conarq define
a política nacional de arquivos e é o órgão central do SINAR - Sistema Nacional de Arquivos. Essas duas
referências caem muito em prova!
Ainda em relação à normatização, em 2023 vem o Decreto 11.437/2023, que também traz alterações
significativas em relação a estrutura e gestão dos organismos arquivísticos. Tudo isso será abordado mais
adiante.
Segundo Marilena Leite Paes, a criação do Conarq foi "um grande passo para o estabelecimento de
uma eficiente rede de arquivos públicos e privados, que possibilitará o aperfeiçoamento das instituições, a
simplificação e a racionalização de procedimentos...", entre outros benefícios que exploraremos mais
adiante.
Bem, acabamos de ver no tópico anterior que o Conarq é o principal responsável pela elaboração
das políticas públicas relacionadas a arquivos no Brasil.
Isso consta no artigo 1o do Decreto 4.073/2002, que é o Decreto que regulamenta a Lei 8.159/91. O
Decreto 4.073/2002, porém, foi recentemente alterado pelo Decreto 10.148/2019. Vejamos a nova redação
de seu primeiro artigo:
Aqui é importante salientar a diferença entre as duas redações pois isso costuma ser muito cobrado
e, justamente agora, como temos um conflito normativo, é possível que as bancas explorem essa
complexidade.
O Decreto 4.073/2002 dizia que o Conarq era um "órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional”.
Isso é exatamente o que diz a Lei 8.159/1991, que diz que o Conarq é “órgão vinculado ao Arquivo Nacional,
que definirá a política nacional de arquivos”. Nesse contexto veio o Decreto 10.148/2019 que redefine o
Conarq como “órgão colegiado instituído no âmbito do Arquivo Nacional”. Note que o novo Decreto não
menciona mais que o Conarq é um órgão “vinculado” ao Arquivo Nacional, mas sim “instituído no âmbito do
Arquivo Nacional”.
Chamo atenção desse tema pois, embora muito específico, sempre foi um tema cobrado pelas bancas e que
pode gerar confusão ao aluno. A partir de agora, se a banca não fizer qualquer referência ou citar a Lei
8.159/1991, o Conarq continua sendo “vinculado” ao Arquivo Nacional, porém, caso cite o Decreto
10.148/2019, o Conarq passa a ser “instituído no âmbito do Arquivo Nacional” e não mais vinculado.
Cuidado!!
Desde sua criação, o Conarq (que deve funcionar "junto" ao Arquivo Nacional, conforme norma
vigente) tem disponibilizado ao mercado e aos diversos órgãos de documentação do país um robusto
conjunto de normas que regulam matérias arquivísticas sobre diversos temas relativos à gestão, à
preservação e ao acesso aos documentos públicos.
Agora vamos olhar as principais funções e papéis do Conarq. Vale lembrar que o Decreto
11.437/2023 mantém as competências do Conarq. Vejamos:
Do órgão colegiado
Além dos papéis de definidor de políticas e normativas, como já vimos, o Conarq promove ações
técnico-científicas, como seminários e cursos, por intermédio de suas Câmaras Técnicas e Setoriais, e
Comissões Especiais, constituídas por especialistas da área arquivística e de outras áreas do conhecimento
como ciência da informação, biblioteconomia, tecnologia da informação, administração e direito.
Finalmente, o Conarq, como uma das principais fontes de informação sobre arquivos, padrões e
melhores práticas arquivísticas, produz e divulga um amplo repertório de publicações técnicas, com o
objetivo de disseminar conhecimento arquivístico.
Após a sua criação em 1991, por meio da Lei 8.159, foi regulamentado em 2002 por meio do Decreto
4.073/02, vejamos todas as suas competências previstas neste mesmo Decreto em seu Artigo 2o (já
atualizado com a nova redação trazida pelo Decreto 10.148/2019):
XIV - manter, por meio do Arquivo Nacional, intercâmbio com outros colegiados e
instituições, cujas finalidades sejam relacionadas ou complementares às suas, para prover
e receber elementos de informação e juízo, conjugar esforços e encadear
ações; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
XVI - propor a celebração, por meio do Arquivo Nacional, de acordos, convênios, parcerias
e termos de cooperação técnica com órgãos e entidades públicas e privadas em matéria de
interesse mútuo; e (Incluído pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
Mais algumas alterações que precisamos prestar atenção a esta altura, todas provocadas pelo
Decreto 10.148/2019 e que podem ser cobradas em prova justamente pelo seu ineditismo. Preste atenção
aqui pois se você já estuda faz algum tempo, pode estar defasado em relação as novas competências. Vamos
analisar duas alterações que têm probabilidade de serem cobradas pois eram textos explorados pelas bancas
com frequência em seu formato anterior:
Inciso III - a redação antiga dizia que competia ao Conarq propor ao Ministro de Estado da
Justiça normas legais necessárias ao aperfeiçoamento e à implementação da política
nacional de arquivos públicos e privados. A nova redação diz que cabe ao Conarq, propor
ao mesmo Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública atos normativos (e não
normas legais) necessários ao aprimoramento e à implementação da política nacional de
arquivos públicos e privados.
O Conselho é presidido pelo diretor geral do Arquivo Nacional e possui membros conselheiros,
representantes dos 3 Poderes Federais, de instituições de ensino e pesquisa, dos Arquivos Públicos Estaduais,
Distrital e Municipais, de associações de arquivistas, entre outras entidades representadas.
Mais uma vez, observe uma alteração que vale a pena ser salientada, novamente provocada pelo
Decreto 10.148/2019 e que pode ser cobrada em prova.
Inciso III - a redação antiga previa dois representantes do Poder Judiciário Federal no
Conarq. Na nova redação, a representatividade caiu para apenas um, embora o Executivo
e o Legislativo continuem com dois. Preste atenção pois não é algo intuitivo...
Para agilizar a operacionalização do SINAR (veremos mais detalhes abaixo), podem ser criadas
diversas comissões e câmaras técnicas para a elaboração de estudos e normatizações necessárias a áreas
específicas do cenário de arquivologia brasileiro. Isso está estabelecido no caput do artigo 7o do Decreto.
Vejamos:
Por fim, vale lembrar que o Conarq até 2023 esteve vinculado a estrutura do Ministério da Justiça e
da Segurança Pública, porém, com a publicação do Decreto 11.437/2023 ele passa a fazer parte da estrutura
do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (assim como o Arquivo Nacional), e não mais
do Ministério da Justiça, aonde estava acomodado até o início de 2023. Vejamos:
IV - entidades vinculadas:
...
O art. 26 da Lei nº 8.159/91, criou o Conselho Nacional de Arquivos - Conarq e também institui o
Sistema Nacional de Arquivos - SINAR, cuja competência, organização e funcionamento também estão
regulamentados pelo Decreto nº 4.073, de 3 de janeiro de 2002.
Note que, de acordo com esse dispositivo legal, em seu artigo 10o., o SINAR tem por finalidade
implementar a política nacional de arquivos públicos e privados, visando à gestão, à preservação, e ao
acesso aos documentos de arquivo. Isso é o que é mais cobrado em prova sobre o SINAR: implementar a
política nacional de arquivos. Vejamos o que diz o Decreto 4.073/2002:
Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos
públicos e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de
arquivo.
De acordo com o Artigo 12 do Decreto 4073/2002, integram o SINAR o Arquivo Nacional, os arquivos
do Poder Executivo Federal, os arquivos do Poder Legislativo Federal, os arquivos do Poder Judiciário
Federal, os arquivos estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, os arquivos do Distrito Federal
dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, os arquivos municipais dos Poderes Executivo e Legislativo.
Para ficar mais fácil, grave que todos os arquivos de qualquer poder (Legislativo, Executivo
e Judiciário) e de qualquer dimensão (Federal, Estadual, Distrital ou Municipal) fazem parte
do SINAR. Atenção, pois, só há uma exceção e ela costuma cair em prova: o Judiciário
Municipal. Fácil entender o motivo, correto? Isso. Ele não existe... Não há Judiciário
Municipal e, obviamente, ele não pode fazer parte do SINAR.
I - o Arquivo Nacional;
Todos esse integrantes devem seguir as diretrizes e normas emanadas do CONARQ, sem prejuízo de
sua subordinação e vinculação administrativa. Lembre-se que o Conarq define as políticas e o SINAR
implementa!
Outro ponto muito cobrado em prova é o artigo 11 do Decreto, que estabelece o Conarq como órgão
central do SINAR. Fique atento abaixo:
Por fim, o artigo 13 do mesmo Decreto 4.073/2002, lista as competências do Sistema Nacional de
Arquivos - SINAR. Vejamos na sequência. Esse foi o único artigo do Decreto 4.073/2002 alterado pelo Decreto
10.148/2019 (inciso XII), no que diz respeito ao SINAR:
Arquivo Nacional
O Arquivo Nacional foi afetado recentemente por importantes alterações legislativas que afetam sua
estrutura de governança e lista de competências.
De acordo com o Decreto 11.437/2023 o Arquivo Nacional (assim como o Conarq) agora fazem parte
da Estrutura do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e não mais do Ministério da Justiça,
aonde estava acomodado até o início de 2023. Vejamos:
...
...
h) Arquivo Nacional;
IV - entidades vinculadas:
...
Desta forma, relembrando o histórico dessas transições (é um tema bastante cobrado pelas bancas),
a estrutura arquivística nacional está a partir de 2023 subordinada ao Ministério da Gestão e da Inovação
em Serviços Públicos. Antes disso esteve subordinada ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública (entre
2011 e 2023), por força do Decreto 7.430/2011. Antes disso o Arquivo Nacional ficou décadas subordinado
ao Ministério da Justiça até que em 2000 sua subordinação foi transferida para a Casa Civil, onde ficou até
2011 quando retornou ao Ministério da Justiça:
Atenção pois o Arquivo Nacional não faz parte do Ministério da Cultura. É muito comum o
examinador fazer essa troca! E nem está mais na estrutura do Ministério da Justiça em
função da recente mudança que vimos acima.
Note que a reorganização estrutural que leva o Arquivo Nacional para a estrutura de outro Ministério
em 2023 traz alguns conflitos normativos como a do inciso II acima, que continua recomendando a
proposição de atos normativos ao Ministério da Justiça, a quem o órgão se vinculava anteriormente. Fique
de olho pois tais ajustes normativos devem ser feitos a qualquer momento!
Ainda mais recentemente o Decreto 11.437/2023 traz novas competências ao Arquivo Nacional, que
agora precisam ser observadas em conjunto com as trazidas pelo Decreto 10.148/2019. Confira a seguir:
Note que, desde essa época, já havia o interesse das sociedades em guardar seus documentos mais
importantes - que registravam sua história, sua evolução e direitos e deveres da sociedade e de cidadãos -
em locais específicos, públicos e revestidos de simbolismo.
Vale lembrar também que, ao longo de muito tempo, os documentos adquiriam autenticidade com
base no local onde eram depositados. Isso é muito importante. Muitos documentos, independentemente de
serem ou não autênticos, ganhavam credibilidade em função do local de depósito.
Lembre-se que foi isso que despertou o pensamento crítico em relação a documentos que conferiam
inúmeros benefícios e privilégios, sobretudo à igreja e a nobreza, o que incentivou o surgimento de
disciplinas que objetivavam de fato determinar se o documento era autêntico ou não, como por exemplo a
Diplomática e a Paleografia.
Conto tudo isso pois essa foi a origem dos arquivos nacionais e dos grandes arquivos públicos em
todo o mundo.
Aqui no Brasil, o Arquivo Nacional, criado em 1838, está sediado no Rio de Janeiro e é o órgão central
do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos-SIGA, da administração pública federal, integrante da
estrutura do Ministério da Justiça e Segurança Pública, tudo isso de acordo com o Decreto 4.915/2003 em
seu artigo 3o
De acordo com a Lei 8.159/1991 em seu artigo 18, compete ao Arquivo Nacional a gestão e o
recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e
facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de
arquivos.
Documentos do Legislativo e do Judiciário Federal não são recolhidos ao Arquivo Nacional, mas sim
aos Arquivos Federais dos Poderes Legislativa e Judiciário, respectivamente. Vejamos o que diz a Lei
8.159/1991 a respeito do tema:
Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar
unidades regionais.
Já de acordo com o artigo 4o. do Decreto 4.073/02, caberá ao Arquivo Nacional dar o apoio técnico e
administrativo ao CONARQ.
Tudo isso visa garantir o pleno acesso à informação, apoiar as decisões governamentais de caráter
político-administrativo, o cidadão na defesa de seus direitos e incentivar a produção de conhecimento
científico e cultural.
No ano de 1980 têm início o Programa de Modernização do Arquivo Nacional, bem como a retomada
das relações técnicas com os órgãos e entidades da administração pública federal. Essas ações permitiram
delinear uma política arquivística para o governo federal.
Na década de 1990 é concebido o Sistema Federal de Arquivos do Poder Executivo – SIFAR, como a
primeira tentativa de articulação sistêmica das atividades de gestão de documentos, que entre os anos
de 2000 e 2001 foi aperfeiçoado, passando a ser denominado Sistema de Gestão de Documentos e
Informações – SGDI, do Poder Executivo Federal.
Após esse momento, estudos e proposições são elaboradas visando à concretização do Sistema de
Gestão de Documentos, o que resulta na edição do Decreto 4.915/03, que cria o Sistema de Gestão de
Documentos de Arquivo - SIGA, da administração pública federal, organizando, sob a forma de sistema, as
atividades de gestão de documentos de arquivo no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública
Federal.
Já de acordo com o artigo 2º do Decreto 4.915/03, tome nota das principais competências do SIGA.
Veja que o Decreto 4.915/2003 também foi sensivelmente alterado pelo Decreto 10.148/2019:
VII - articular-se com os demais sistemas que atuam direta ou indiretamente na gestão da
informação pública federal; e (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
Ainda de acordo com o artigo 3º do mesmo Decreto, o Arquivo Nacional exerce a função de Órgão
Central do SIGA e as unidades responsáveis pela coordenação das atividades de gestão de documentos e
arquivos nos órgãos e nas entidades da administração pública federal exercem a função de Órgãos Setoriais.
Por fim o Decreto 10.148/2019 cria a Comissão de Coordenação do SIGA, com as seguintes
competências:
CAPÍTULO I
III - monitorar a aplicação das normas e seus resultados, com vistas à modernização e ao
aprimoramento do Siga;
A alternativa A traz exatamente uma das principais competências do SIGA, ou seja, "integrar e coordenar as
atividades de gestão de documentos de arquivo desenvolvidas pelos órgãos setoriais e seccionais que o
integram".
Na letra B o examinador alega que o Diretor Geral do Arquivo Nacional é o presidente da comissão de
coordenação do SIGA, o que também está correto e é o mesmo padrão seguido pelo Conarq.
A alternativa C possui uma pegadinha clássica. Logo no início diz que o órgão central do SIGA é o Conarq.
Atenção! Está errado. O órgão central, assim como no próprio Conarq é o Arquivo Nacional! Não se confunda.
O restante da alternativa está correto. A afirmativa C portanto é incorreta. Desta forma, a alternativa C é a
correta e gabarito da questão.
Na letra D o examinador traz competências do Arquivo Nacional, no papel de órgão central do SIGA. Está
correto.
Finalmente, na letra E fala-se das competências dos órgãos setoriais do SIGA, que também estão corretas
como vimos em aula.
Diagnóstico arquivístico
Um tema que cai com alguma frequência em provas é o "Diagnóstico e realidade da situação
arquivística brasileira".
Esse tema surge em questões nas mais variadas formas. Veremos alguns exemplos mais adiante.
Veja que esta é uma definição aplicada ao diagnóstico de uma instituição especifica que prevê
inclusive a análise das áreas de Arquivo e Protocolo. Como aqui estamos falando de um diagnóstico da
situação arquivística brasileira, podemos assumir que os principais objetivos desta ação - que devem ser
mais genéricos e de escopo mais abrangente por se tratar de um cenário maior - seriam:
Tudo isso permitirá ao realizador do diagnóstico partir para um plano de ação, contendo:
Ainda, é importante saber que temos dois tipos de diagnóstico de arquivos que podem ser feitos, o
Minimalista e o Maximalista.
O Minimalista estuda organizações específicas, em que geralmente o arquivista está envolvido com
a situação a ser diagnosticada e incumbido de planejar meios para propor soluções aos possíveis problemas.
Aplica-se ainda às pesquisas sobre as políticas arquivísticas desenvolvidas por países, estados ou
grandes municípios ou, ainda, sobre o desenvolvimento e realidades de seus sistemas ou programas com o
objetivo de: definir a política arquivística; elaborar estratégias de solução dos problemas identificados e
justificar a necessidade da intervenção planejada.
Este é um tema extensíssimo e que admite qualquer pergunta sobre qualquer coisa que tenha
ocorrido ou esteja ocorrendo no cenário arquivístico do país.
Dessa forma, buscando eficiência para o estudo, vamos relatar alguns pontos importantes na história
da evolução arquivística do Brasil assim como alguns aspectos qualitativos do cenário, especialmente aqueles
que têm alguma incidência observável em questões de prova. Esse seria um primeiro passo na realização de
um verdadeiro diagnóstico da situação arquivística brasileira.
Até os anos 60 a arquivística brasileira era praticamente inexistente. O próprio Arquivo Nacional não
adotava métodos científicos em suas atividades e era muito mais um depósito, responsável pela guarda da
massa documental nele depositada.
Para agravar essa situação, no período do pós-guerra vivenciou-se uma explosão no volume de
produção documental, o que requisitou uma abordagem muito mais eficiente da arquivística, especialmente
de sua atividade de avaliação, como vimos em aulas passadas.
Esse cenário passa a ser endereçado em boa parte do mundo com a introdução da Teoria das 3 Idades
dos Arquivos, mas não no Brasil que, até hoje, não possui essa padronização por completo em suas
instituições arquivísticas.
Também a partir dos anos 60 surgem os primeiros cursos universitários de Arquivologia no país e
inicia-se ampla reforma do Arquivo Nacional, com auxílio do estudioso que sempre nos serve de referência
neste curso, T.R. Schellenberg, que esteve no Brasil com esse objetivo. Surgem também nessa época as
primeiras ideias de um sistema nacional de arquivos.
A partir dos anos 80 temos a transformação do Arquivo Nacional em órgão autônomo e sua completa
modernização, inclusive com a transferência de sua sede em 1985, reestruturação organizacional completa
e uma mudança de postura perante a sociedade, tentando abandonar o papel passivo exercido até então.
Nos anos 90 temos a aprovação da Lei Nacional dos Arquivos em 1991 que tanto temos estudados
(8.159/91) que muda radicalmente a forma como a Arquivologia e a Gestão Documental eram encaradas. É
criado o Conarq em 1994 e, em função disso, diversas normatizações e definições legais sobre o tema
chegam ao mercado como as garantias de acesso aos documentos, o controle de eliminações, a classificação
quanto ao interesse público, a definição das responsabilidades penal e civil em relação aos arquivos, etc. O
número de cursos universitários continua crescendo.
Já a partir dos anos 2000 temos a transferência do Arquivo Nacional do Ministério da Justiça para a
Casa Civil (2000), a criação do SIGA (2004), o lançamento do DBTA (2005) e da NOBRADE (2006).
Por fim, a partir de 2010 o Arquivo Nacional acaba voltando ao Ministério de Justiça e da Segurança
Pública em 2011, mesmo ano em que é publicada a Lei de Acesso à Informação (12.257/11), que ainda
vamos estudar bastante. O Arquivo Nacional passa ainda por mais uma reorganização interna (2017) e, a
partir de 2023, passa a fazer parte do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Recorrendo ao famoso texto "A invenção da memória nos arquivos públicos", de José Maria Jardim,
constantemente cobrado em provas, percebemos que atualmente na América Latina e, especificamente, no
Brasil - mesmo com as evoluções que vimos acima - a precariedade organizacional dos arquivos públicos
ainda é uma realidade.
As organizações arquivísticas ainda são voltadas quase exclusivamente para a guarda e acesso de
documentos considerados como de valor histórico, ignorando a gestão de documentos correntes e
intermediários na administração que os produziu.
Relata ainda o autor que quilômetros de documentos tendem a ser acumulados sem critérios junto
aos serviços arquivísticos da administração pública, dada a inexistência de programas estruturados de
avaliação, eliminação e recolhimento às instituições arquivísticas.
Seja nos arquivos públicos ou nos serviços arquivísticos dos órgãos governamentais, a ausência de
padrões de gerenciamento da informação (note que sequer a Teoria das três idades foi adotada de maneira
linear), somada às limitações de recursos humanos, materiais e tecnológicos, resulta em deficiências no
processamento técnico.
Por outro lado, e ainda de acordo com Jardim, as restrições de consulta e as condições de acesso
físico e intelectual dos arquivos limitam consideravelmente sua utilização pelo administrador público e o
cidadão. O acesso do cidadão à informação governamental com objetivos científicos ou de comprovação de
direitos mostra-se, portanto, extremamente limitado.
Comentário:
A afirmativa está CORRETA.
O diagnóstico arquivístico deve verificar a situação arquivística atual do organismo arquivístico. Para isso é
fundamental, entre outras checagens e avaliações, determinar se há ou não padronização no uso de
mobiliário, embalagens, formas e condições de acondicionamento e armazenamento, etc.
Comentário:
A afirmativa está ERRADA.
Vimos isso ao longo da aula. Nem mesmo a Teoria das Três Idades arquivísticas foi adotada de maneira
uniforme pelos órgãos arquivísticos do Brasil. Isso, como diz José Maria Jardim, seja nos arquivos públicos
ou nos serviços arquivísticos dos órgãos governamentais, simplesmente ilustra a ausência de padrões de
gerenciamento da informação que, somada às limitações de recursos humanos, materiais e tecnológicos,
resulta ainda em graves deficiências no processamento técnico documental.
A memória e o patrimônio cultural de uma instituição vão muito além das simples informações
administrativas que estão contidas nos arquivos correntes e, em momentos posteriores, nos arquivos
intermediários como testemunhos ou nos arquivos permanentes como fonte histórica (lembre-se aqui das
três idades documentais que já estudamos e veremos com mais detalhes mais a frente).
A memória, segundo Heloísa Bellotto, trata-se de "algo que vai muito além do próprio
conteúdo do documento. Os conjuntos informacionais que se geram não podem ser
definidos compartimentadamente como material de arquivo, de biblioteca ou de centro de
documentação, por serem atípicos, como totalidade, a qualquer um deles. Esses conjuntos
de dados constituem a memória".
Integram a memória não só os conteúdos dos respectivos documentos, mas os fatos e reflexões de
um ato administrativo, os testemunhos sobre ele e todas as demais manifestações a seu respeito,
transcendendo a natureza arquivística.
Todos esses elementos, sejam eles arquivísticos ou não são fontes de constituição do que estamos
chamando de memória.
Em segundo lugar temos os elementos que embasam os primeiros ou que deles resultam
e que constituem o chamado material técnico-científico ou informativo. São geralmente
documentos de bibliotecas e centros de documentação como livros, artigos de periódicos,
etc.
Em terceiro lugar e por último, estão os elementos mais difíceis de serem capturados, que
são os de crítica, de reflexão ou de inspiração, chamados de documentos dispersos. São
manifestações de apoio, de repúdio ou ambas. Surgem como invenções técnico industriais
ou criações artísticas.
Vamos ver um exemplo concreto. O fato é a conquista do Tri Campeonato da Taça Libertadores da
América pelo Santos em 2011.
A súmula do jogo com as observações do árbitro, os ingressos vendidos ao público, as escalações dos
times distribuídas à imprensa antes da partida, o borderô com a renda e o público pagante, a escala de
arbitragem divulgada, são todos documentos de caráter jurídico administrativo. Estão no primeiro grupo
acima.
As reportagens sobre o título do Santos nos jornais no dia seguinte, as publicações em formato de
livro sobre o título histórico e outras, são o que acabamos de chamar de material técnico científico ou
informativo.
Por fim, as músicas que a torcida criou e canta até hoje em função dessa conquista, as piadas e
gozações criadas entre os torcedores são o que podemos chamar dos elementos de crítica, reflexão e
inspiração, as chamadas criações artísticas ou elementos dispersos.
Esses três tipos de elementos constituem a memória e apenas misturando-os todos se é capaz de
construir a memória do fato, trazendo-o novamente ao seu contexto e mostrando suas consequências e
repercussões na sociedade à época. Somente esses três tipos de elementos, juntos, formam um corpo
documental capaz de constituir a memória do fato/ato administrativo.
Assim podemos definir memória como a junção dos elementos (orgânicos ou não)
jurídico/administrativos, técnico/científicos e de crítica, reflexão ou inspiração que,
juntos, constituem um corpo documental capaz de fornecer ao historiador referências
concretas e abstratas sobre o fato/ato em análise, permitindo-lhe a sua organização
posterior.
Apenas como mais uma referência, para o dicionário Michaelis, "memória nacional" é definida como
"tudo que constitui o acervo e o patrimônio histórico e cultural de uma nação".
Por fim, o DBTA define patrimônio arquivístico como: "Conjunto dos arquivos de valor permanente,
públicos ou privados, existentes no âmbito de uma nação, de um estado ou de um município".
Elementos
jurídico-
administrativos
MEMÓRIA
Elementos
Elementos
de crítica,
técnico-
reflexão ou
científicos
inspiração
Para finalizar vale lembrar que a memória é referenciadora e não recolhedora ou armazenadora. Ela
não funciona como um arquivo e também não é história, funcionando apenas como um "substrato bruto do
contexto analisado", conforme diz a estudiosa Heloísa Bellotto.
É, além disso, construída em momento posterior, utilizando-se dos três elementos que estudamos e
dando ao historiador as referências para que ele construa uma "ponte para o passado" e devolva à sociedade
esse conhecimento ainda não organizado de forma estruturada.
Como sempre, vamos agora para a parte de Terminologia Arquivística, sempre aplicada ao que
acabamos de estudar e trazendo os principais temas do DBTA que têm relação direta com o que acabamos
de discutir.
Acho que vou falar isso em todas as aulas...Questões referentes ao DBTA sempre são exigidas em
provas de Arquivologia. É impossível saber quais serão os termos escolhidos pela banca, por isso é bom
sempre tomar ciência dos mais importantes em relação a cada assunto e, bem pertinho da prova, dar uma
relida no DBTA de ponta a ponta para refrescar a memória.
ACERVO
ACESSO
Aqui vale lembrar das observações que estudamos de Jose Maria Jardim que conclui dizendo que
" O acesso do cidadão à informação governamental com objetivos científicos ou de comprovação
de direitos mostra-se...extremamente limitado", em função das restrições de consulta e condições
de acesso físico atual de nossos arquivos.
ALIENAÇÃO
Não se esqueça de que os arquivos privados, quando declarados de interesse público, caso
queiram alienar seus acervos não podem fazê-lo de forma fragmentada (só podem transferir sua
propriedade de forma integral) e o poder público tem sempre o direito de exercer preferência!
ARQUIVO
Retomo nesta aula as definições de arquivo pois falamos bastante delas, e em duas dimensões
diferentes. Enquanto falávamos dos arquivos públicos, privados e pessoais, usávamos a definição
1 acima, a mesma que já exploramos bastante em aulas anteriores.
Atenção com essas diferenças pois isso cai em prova e as bancas criam sempre pegadinhas em
relação a este tema! Fique atento e veja abaixo as principais definições de arquivo em relação ao
que estudamos hoje.
ARQUIVO NACIONAL - Arquivo público mantido pela administração federal ou central de um país,
identificado como o principal agente da política arquivística em seu âmbito.
ARQUIVO FEDERAL - Arquivo público mantido pela administração federal. Em alguns países, a
expressão designa o arquivo nacional.
ARQUIVO ESTADUAL - Arquivo público mantido pela administração estadual, identificado como
o principal agente da política arquivística nesse âmbito.
ARQUIVO MUNICIPAL - Arquivo público mantido pela administração municipal, identificado como
o principal agente da política arquivística nesse âmbito.
ARQUIVO PRIVADO - Arquivo de entidade coletiva de direito privado, família ou pessoa. Também
chamado arquivo particular.
ARQUIVO DE FAMÍLIA - Arquivo privado de uma família ou de seus membros, relativo às suas
atividades públicas e privadas, inclusive à administração de seus bens. Também chamado arquivo
familial ou arquivo familiar.
ARRANJO
Sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um arquivo
ou coleção, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido.
É uma das técnicas dos diferentes processamentos técnicos utilizados pelos distintos órgãos de
documentação que estudamos em aula.
AVALIAÇÃO
Vimos que a atividade de avaliação passa a ganhar muita importância após a explosão de
produção documental verificada a partir do século XIX e especialmente no período pós-guerra,
quando a avaliação passou de fato a ser implementada. Veremos mais adiante os instrumentos
que a embasam como a Tabela de Temporalidade de Documentos.
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
Um dos órgãos de documentação que estudamos. Esta é a definição literal trazida pelo DBTA.
Note que aborda a centralização dos documentos por meio da custódia que é realizada e a
disseminação de informações por meio do acesso proporcionado ao interessado.
COLEÇÃO
Trago este termo pois cai muito em prova tentando ludibriar o candidato em relação as diferenças
entre os órgãos de documentação. Lembre-se sempre! Em relação as formas de entrada, a
biblioteca, o museu e o centro de documentação COLECIONAM documentos, ao contrário dos
arquivos que RECEBEM/RECOLHEM documentos. Isso cai demais!
DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Termo relacionado a vários pontos estudados. Os órgãos de documentação, por exemplo, têm
entre seus objetivos a disseminação da informação. De nada adianta termos um arquivo ou um
centro de documentação completo e bem organizado se o acesso não é permitido e a informação
não é disseminada. Eles não cumpririam suas funções na íntegra.
ENTRADA DE DOCUMENTOS
Ingresso de documentos em arquivo, seja por comodato, compra, custódia, dação, depósito, doação,
empréstimo, legado, permuta, recolhimento, reintegração ou transferência.
PATRIMÔNIO ARQUIVÍSTICO
Conjunto dos arquivos de valor permanente, públicos ou privados, existentes no âmbito de uma nação,
de um estado ou de um município.
Só cuidado para não confundir memória com história. São diferentes e as vezes uma pergunta
simples como essa é cobrada.
PROCESSAMENTO TÉCNICO
Arquivo - tratamento técnico não é realizado por unidade, mas por séries documentais, que
formam agrupamentos lógicos e orgânicos dentro dos diferentes fundos. Nos arquivos usam-se
as técnicas de registro, arranjo (de acordo com a proveniência) e descrição (constituindo
agregado de peças, diferente da biblioteca e sua abordagem descritivo individual), gerando
guias, inventários, catálogos, etc.
Biblioteca - tratamento documental é feito peça por peça, de forma isolada. Usa-se os métodos
de tombamento, classificação e catalogação descritiva por meio de fichários e de sistemas lógicos
pré-determinados, ao contrário dos arquivos que tem abordagem orgânica e funcional.
Museu - tratamento documental também é feito peça por peça. Assim como nos museus, usa-se
as técnicas de tombamento e de catalogação, com o uso de inventários e catálogos.
RECOLHIMENTO
2 Operação pela qual um conjunto de documentos passa do arquivo intermediário para o arquivo
permanente.
Trago as duas definições do DBTA pois ambas têm relação com o que estudamos.
O termo recolhimento é usado quando um documento entra no arquivo permanente (de terceira
idade, documentos de valor secundário). Ele é RECOLHIDO e não transferido, arquivado ou
qualquer outra coisa. Isso sempre é pedido em prova.
Isso se aplica tanto quando um documento público é enviado de forma direta para o arquivo
permanente ou quando percorre o seu ciclo de vida e após passar pelos arquivos corrente e
intermediário, é finalmente RECOLHIDO ao arquivo permanente.
RESTRIÇÃO DE ACESSO
Mais uma vez um termo que nos remete ao texto de Jose Maria Jardim e as dificuldades que são
bastante perceptíveis ao se realizar um diagnóstico da situação arquivística brasileira.
SISTEMA DE ARQUIVOS
Conjunto de arquivos que, independentemente da posição que ocupam nas respectivas estruturas
administrativas, funcionam de modo integrado e articulado na persecução de objetivos comuns.
Foi criado pelo Decreto nº 4.915, em 12 de dezembro de 2003, que organiza, sob a forma de
sistema, as atividades de gestão de documentos de arquivo no âmbito dos órgãos e entidades da
Administração Pública Federal.
Vale lembrar que o Arquivo Nacional exerce a função de Órgão Central do SIGA (com seu Diretor-
Geral compondo a Comissão de Coordenação do SIGA como presidente, assim como no SINAR).
Por fim, trouxe o conceito das três idades novamente pela sua enorme incidência em prova.
Teremos uma aula quase específica sobre isso mais adiante, mas vale a pena sempre refrescar a
memória sobre o seu significado.
LISTA DE QUESTÕES
6. (QUADRIX/CRC PR/Assistente/2022) Acerca das noções de arquivologia, julgue o item. Uma biblioteca
pode receber doações de documentos de outros países.
a) Certo
b) Errado
11. (IDIB/CM Condado/Auxiliar Legislativo/2020) Nas fases do processo de documentação, é possível que
o servidor público se depare com a sigla ABNT. Assinale abaixo o único significado possível para a
referida sigla:
a) Association of Business and Networking.
13. (QUADRIX/CRB 6/Auxiliar/2019) Julgue o item, relativo à arquivologia. São considerados como órgãos
de documentação apenas os arquivos, as bibliotecas e os centros de documentação ou informação.
a) Certo
b) Errado
a) Enquanto os arquivos são frutos de atividades específicas, os acervos bibliográficos são produzidos em
razão de atividade humana individual e coletiva.
c) Enquanto os arquivos podem ter exemplares múltiplos, as bibliotecas têm que ter exemplos únicos.
d) Os arquivos são unidos pelo conteúdo (mais importantes), e as bibliotecas, pela origem (fonte produtora
única).
e) O processamento nos arquivos acontece por meio da catalogação e preservação documental, enquanto
que, na biblioteca, há aquisição de livros por meio de compra, doação e permuta.
a) a acumulação ordenada de documentos criados por uma pessoa ou instituição, visando sua preservação,
para que possam ser utilizados futuramente.
c) a acumulação ordenada de documentos culturais, visando sua preservação, para que possam ser utilizados
futuramente.
d) a acumulação ordenada de materiais impressos, sendo preservados para estudo, pesquisa e consulta.
a) Certo
b) Errado
e) No diagnóstico da situação arquivística, o uso de bases de dados para armazenamento das informações
coletadas não é recomendado.
Em uma situação na qual o acervo é constituído por documentos escritos, acondicionados em caixas
dispostas em estantes de aço, e por fitas magnéticas com gravações sonoras em formato de rolo (fitas-
rolo), a quantificação deverá ser feita, para cada um dos dois materiais anteriormente
mencionados, respectivamente, por:
23. (FGV/TJDFT/Analista Judiciário/2022) O diagnóstico do cenário com o qual se vai lidar antecede
qualquer trabalho arquivístico. É importante conhecer a situação da instituição, de uma forma geral, e
dos arquivos, em especial.
26. (QUADRIX/CRQ XX/Agente/2021) No arquivo, como em qualquer outro setor institucional, são
desenvolvidas atividades em várias etapas do trabalho. Uma dessas etapas consiste no estudo e na
análise de documentos institucionais, tais como regimentos, organogramas, regulamentos, estatutos
e demais documentos constitutivos da instituição custodiadora do arquivo. Trata-se do(da):
a) planejamento.
b) diagnóstico.
d) implantação do arquivo.
e) manualização do arquivo.
a) O diagnóstico reduz de forma racional a massa documental produzida, tramitada, dando destino final a
elas de acordo com as fases que compõem o ciclo de vida dos documentos.
d) O diagnóstico define como a entidade ou órgão administrativo responsável pela custódia e tratamento
das espécies documentais que são produzidas devem ser armazenadas, adequadamente, já que possuem
valor legal, histórico, probatório e informacional.
a) centralizado.
b) maximalista.
c) setorial.
d) híbrido.
e) descentralizado.
31. (QUADRIX/CREF 20 SE/Assistente Administrativo/2019) Com base nas noções de arquivologia, julgue
o item. A unidade de medida para quantificar os documentos em papel é o metro linear.
a) Certo
b) Errado
32. (INSTITUTO AOCP/UFPB/Arquivista/2019) Qual atividade arquivística pode ser entendida como sendo
a análise depurada da “situação dos arquivos em relação ao tratamento da informação orgânica e dos
recursos (humano, financeiro e material) disponível pela instituição à qual o Arquivo está vinculado”?
a) Avaliação.
b) Diplomática.
c) Diagnóstico.
d) Classificação.
e) Difusão.
a) Gestão de documentos.
c) Avaliação arquivística.
d) Diagnóstico arquivístico.
correlacionam fundos recolhidos e evolução das estruturas governamentais nas quais esses estão
inseridos.
a) Certo
b) Errado
a) controle de arquivo.
b) guia-fora.
c) folha de guarda.
d) fichário.
e) inventário topográfico.
a) Arranjo.
b) Ponderação.
c) Classificação.
d) Diagnóstico.
e) Categorização.
a) digitalização.
b) emulação.
c) transferência.
d) diagnóstico.
e) recolhimento.
41. (CCS UFGD/UFGD/Arquivista/2019) Segundo Eliezer Pires da Silva (2011), no início do século XX emerge
uma realidade de necessidades da administração pública sobre a Arquivologia, num movimento de
aproximação da função social dos arquivos às demandas de eficiência e transparência do Estado.
Enfatizam-se os objetivos de sustentar a continuidade das instituições pelos atos registrados com um
modelo de compreensão das funções arquivísticas no controle documental desde o planejamento da
criação até a sua destinação final. Essa perspectiva estabelece que tipo de visão sobre os arquivos?
a) Histórica.
b) Informacional.
c) Diplomática.
d) Acadêmica.
e) Gerencial.
I. As bibliotecas (...) constituem um acervo reunido de forma artificial e, de acordo com Tessitore, são
um órgão colecionador e não um órgão receptor como os arquivos públicos.
II. Sendo um órgão colecionador, as bibliotecas definem o teor de seu acervo. (TESSITORE, 2003).
47. (CEBRASPE/Pref. Mun. Barra dos Coqueiros-SE/Auxiliar/2020) Assinale a opção que indica o órgão
colecionador cujas unidades são reunidas por assunto e que tem objetivos culturais, técnicos e
científicos.
a) arquivo.
b) centro de documentação.
c) museu.
d) biblioteca.
e) centro de memória.
1. Arquivo.
2. Biblioteca.
3. Centro de Documentação.
( ) Reúne documentos por compra, doação, permuta ou recolhimento obrigatório de reproduções (de
documentos, por sua vez, múltiplos ou únicos), originados por fontes múltiplas.
51. (QUADRIX/CRB 6/Auxiliar/2019) Julgue o item, relativo à arquivologia. São considerados como órgãos
de documentação apenas os arquivos, as bibliotecas e os centros de documentação ou informação.
a) Certo
b) Errado
56. (CEBRASPE/PGDF/Técnico Jurídico/2021) Acerca dos princípios e conceitos da arquivística, bem como
da legislação que a regula, julgue o item que se segue. Conforme a legislação brasileira atual, a
implementação de programas de gestão de documentos é responsabilidade do Conselho Nacional de
Arquivos.
a) Certo
b) Errado
57. (IDIB/CRECI 7/Profissional de Suporte Técnico/2021) De acordo com o Decreto 4.073 de 2002, que
regulamenta a Lei 8.159/91, são arquivos públicos os conjuntos de documentos:
I. produzidos e recebidos por órgãos e entidades públicas federais, estaduais, do Distrito Federal e
municipais, em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.
II. produzidos e recebidos por agentes do Poder Público, no exercício de seu cargo ou função ou deles
decorrente.
III. produzidos e recebidos pelas empresas públicas.
IV. não estão incluídos os documentos produzidos e recebidos pelas sociedades de economia mista.
b) apenas em II e III.
c) apenas em II, III e IV.
d) apenas em I, II e III.
61. (CEBRASPE/ME/Atividades Técnicas/2020) No que se refere aos sistemas e redes de arquivos, julgue o
próximo item. Os arquivos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário integram o Sistema Nacional
de Arquivos.
a) Certo
b) Errado
62. (CEBRASPE/ME/Atividades Técnicas/2020) No que se refere aos sistemas e redes de arquivos, julgue o
próximo item. O Sistema Nacional de Arquivos não pode ser integrado por pessoas físicas e jurídicas
de direito privado.
a) Certo
b) Errado
b) Errado
75. (CEBRASPE/TC DF/Analista de Administração Pública/2014) No que diz respeito aos conceitos e
princípios arquivísticos, julgue o item que se segue. O arquivo é um órgão colecionador cujos conjuntos
documentais estão reunidos segundo a sua origem e função.
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
94. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito das políticas públicas de arquivo, julgue o item a seguir.
O Poder Judiciário federal tem representatividade no Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), e seus
arquivos integram o Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
110. (CEBRASPE/INSS/Analista do Seguro Social/2008) À luz dos dispositivos legais sobre arquivos, no
Brasil, julgue o item que se segue. É tarefa do Conselho Nacional de Arquivos implementar a política
nacional de arquivos.
a) Certo
b) Errado
111. (CEBRASPE/TST/Analista Judiciário/2008) Com relação ao que prescreve a legislação arquivística
brasileira acerca de documentos e arquivos, julgue o item a seguir. Os arquivos do Poder Judiciário,
independentemente da versão do Sistema Nacional de Arquivos (SINAR), sempre tiveram o mesmo
nível de integração nesse sistema.
a) Certo
b) Errado
c) completeza.
d) acessibilidade.
e) organicidade.
O vínculo arquivístico, um dos elementos principais para a distinção entre arquivo, biblioteca e museu, é
o inter-relacionamento existente entre os documentos acumulados pela mesma atividade da organização.
a) Certo
b) Errado
a) 1 – 2 – 1 – 3 – 2.
b) 2 – 2 – 3 – 1 – 3.
c) 2 – 3 – 2 – 1 – 3.
d) 3 – 2 – 1 – 3 – 1.
e) 3 – 3 – 1 – 2 – 1.
e) fundos, coleções e documentos unidos pela proveniência (ou melhor, pelo conteúdo) são conjuntos
documentais típicos dos arquivos.
BIBLIOTECA: É o conjunto de documentos, criados ou recebidos por uma instituição ou pessoa, no exercício
de sua atividade, preservados para garantir a consecução de seus objetivos.
a) Certo
b) Errado
Os documentos de arquivo e os documentos de biblioteca são diferentes quanto ao modo por meio do
qual se originaram e quanto ao modo por meio do qual entraram para as respectivas custódias.
a) Certo
b) Errado
a) o Arquivo Nacional é o órgão colegiado que tem por finalidade definir a política nacional de arquivos
públicos e privados, bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção
especial aos documentos de arquivo.
c) cabe ao Arquivo Nacional promover o inter-relacionamento de arquivos públicos e privados com vistas ao
intercâmbio e à integração sistêmica das atividades arquivísticas.
d) o Sistema Nacional de Arquivos (SINAR) tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos
públicos e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo.
e) o Conselho Nacional de Arquivos (Conarq) tem como órgão central o Sistema Nacional de Arquivos (SINAR)
para implementar a racionalização das atividades arquivísticas, de forma a garantir a integridade do ciclo
documental.
c) O SINAR tem por finalidade estimular a integração e modernização dos arquivos públicos e privados.
d) Aos integrantes do SINAR compete garantir a guarda e o acesso aos documentos de valor permanente.
a) CONARQ.
b) CONPDEC.
c) CONANDA.
d) CADE.
e) CODEFAT.
I. É um órgão subordinado ao Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como órgão
central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).
II. É presidido pelo Diretor-Geral do Arquivo Nacional, além de integrado por representantes de
instituições arquivísticas e acadêmicas, públicas e privadas.
III. Propõe ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado da Justiça, a declaração de
interesse público e social de arquivos privados.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
a) disseminar, em sua área de atuação, as diretrizes e normas estabelecidas pelo órgão central.
a) Arquivo Nacional.
(2) CONARQ
(3) SINAR
(4) SIGA
( ) Realizar a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo
Federal.
( ) Garantir ao cidadão e aos órgãos e entidades de administração pública federal, de forma ágil e segura,
o acesso aos documentos de arquivo e às informações neles contidas, resguardados os aspectos de sigilo
e restrições administrativas ou legais.
Definir a política nacional de arquivos públicos e privados, bem como exercer orientação normativa
visando à gestão documental e à proteção especial aos documentos de arquivo.
a) Certo
b) Errado
Estabelecer um conjunto de procedimentos e operações técnicas que visam ao controle do ciclo de vida
dos documentos, desde a produção até a destinação final, seguindo os princípios da gestão arquivística de
documentos e apoiado em um sistema informatizado.
a) Certo
b) Errado
135. (NC-UFPR/UFPR/Arquivista/2018) O Decreto nº 4.915, de 12 de dezembro de 2003, organiza sob a
forma de sistema, com a denominação de Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo (SIGA), as
a) Ministério do Planejamento.
c) Presidência da República.
d) Ministério da Justiça,
137. (IBAD/IPM João Pessoa-PB/Arquivista/2018) Quanto à entidade produtora, os arquivos podem ser:
a) comerciais e institucionais.
b) públicos e privados.
c) ativos e inativos.
d) correntes e intermediários.
e) secretos e reservados.
a) imprescritibilidade.
b) organicidade.
c) unicidade.
d) imparcialidade.
e) autenticidade.
a) os arquivos são conjuntos de documentos produzidos por órgãos públicos, entidades de caráter público e
privado, em decorrência do exercício de atividades, selecionados para incorporação conforme natureza ou
suporte da informação.
b) os arquivos públicos são documentos produzidos por órgãos de âmbito federal, estadual e municipal,
excetuando-se documentos produzidos por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos.
c) os arquivos privados identificados pelo Poder Público como de interesse público e social, considerados
como conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional, podem ser
alienados, dispersos e transferidos para o exterior.
d) a Administração Pública franqueará a consulta aos documentos públicos na forma da lei, ficando
resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral decorrente da violação do sigilo, com
prejuízo das ações penal, civil e administrativa.
140. (IBADE/IPM João Pessoa-PB/Analista Previdenciário Arquivista/2018) De acordo com a Lei n° 8.159,
de 08 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá
outras providências, os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de
interesse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes relevantes para
a(o):
O aumento do volume documental, após a Segunda Guerra Mundial, foi um dos motivos para a elaboração
dos princípios e conceitos arquivísticos utilizados atualmente na intervenção na realidade documental das
organizações.
a) Certo
b) Errado
É correto afirmar que os arquivos brasileiros enfrentam limitações com relação a recursos materiais e
humanos.
a) Certo
b) Errado
O acesso do cidadão à informação dos serviços arquivísticos das instâncias organizacionais públicas, com
fins científicos ou de comprovação de direitos, é limitado devido a condições físicas e intelectuais dos
acervos.
a) Certo
b) Errado
a) no trâmite – expedição
b) no descarte – eliminação
c) na avaliação – destinação
d) na autenticação – averbação
e) na ordenação – classificação
II. Arquivamento é a ação de guarda de documentos nos devidos lugares, em equipamentos apropriados
e de acordo com um sistema de ordenação previamente estabelecido.
De acordo com a NBR 9578:1986: que trata da terminologia sobre arquivos, está(ão) correta(s) as:
a) apenas I e II;
b) apenas III;
c) apenas a II;
d) I, II e III.
QUESTÕES COMENTADAS
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O enunciado traz a definição de coleção para o NOBRADE e não de fundo.
A alternativa B está incorreta. O enunciado traz a definição de coleção para o NOBRADE e não de acervo.
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. De acordo com a NOBRADE essa é a definição de
coleção, uma das principais características de uma biblioteca. Vejamos para a NOBRADE:
A alternativa D está incorreta. O enunciado traz a definição de coleção para o NOBRADE e não de
agrupamento que, para Cunha e Cavalcanti é o " processo de reunir itens (ex.: documentos) definindo-os por
áreas ou conteúdo para facilitar seu acesso pelos usuários.
b) escritório.
c) cartório.
d) arquivo.
e) secretaria.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. A definição presente no enunciado é de arquivo e não de museu. Vejamos
abaixo:
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Definição clássica de arquivos, trazendo sua principal
característica, ou seja, a produção orgânica e vinculação a entidade produtora/recebedora. Vejamos para o
DBTA:
Comentários:
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Vejamos abaixo o que diz o Decreto 10.148/2019 em
seu artigo 9o. Vela lembrar que o mesmo Decreto revogou os artigos que tratavam das CPADs no Decreto
4.073/2002.
Comentários:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. O enunciado aqui se refere aos Centros de
Documentação, sobretudo por sua função de coligir a informação, ou seja, ajuntar, reunir o material em um
só local. Vale lembrar que muitas vezes o Centro de Documentação nem possui o material fisicamente,
apenas suas referências para futura localização e pesquisa.
A alternativa B está incorreta. A banca se refere aos Centros de Documentação e não aos Museus.
A alternativa C está incorreta. A banca se refere aos Centros de Documentação e não as Bibliotecas.
A alternativa D está incorreta. A banca se refere aos Centros de Documentação e não aos Arquivos.
( ) A circulação de documentos e sua acumulação em arquivos são uma espécie de produto necessário
do funcionamento de cada órgão do Poder Público.
a) C - E.
b) E - C.
c) E - E.
d) C - C.
Comentários:
A circulação de documentos e sua acumulação em arquivos são uma espécie de produto necessário do
funcionamento de cada órgão do Poder Público - CORRETA. Tanto a circulação como o arquivamento
(definitivo ou provisório) são características de documentos arquivísticos.
6. (QUADRIX/CRC PR/Assistente/2022) Acerca das noções de arquivologia, julgue o item. Uma biblioteca
pode receber doações de documentos de outros países.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está CORRETA.
De modo geral bibliotecas caracterizam-se pelo recebimento de doações, sendo possível que elas sejam,
inclusive, de outras países. Confira abaixo. A doação como forma de entrada é uma das principais diferenças
entre arquivos e bibliotecas, já que os primeiros possuem fonte geradora única (a própria entidade
produtora/recebedora).
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Arquivos possuem exemplares únicos enquanto bibliotecas e museus,
múltiplos.
A alternativa B está incorreta. Arquivos têm como fins de produção os fins administrativos, jurídicos,
funcionais e legais. Bibliotecas é que possuem fins culturais, científicos, técnicos, artísticos e educacionais,
A alternativa C está incorreta. Arquivos têm por objetivo principal provar e testemunhar e não serem
classificados, descritos e tornados úteis aos cidadãos.
A alternativa E está incorreta. Os tipos de conjuntos dos arquivos são fundos e não manuscritos, impressos,
audiovisuais. Esses são os tipos de suportes dos arquivos.
Comentários:
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Ao contrário, a formação de acervos é robusta pelo
volume das pesquisas acadêmicas nos diversos campos que os museus congregam.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Esse não é o principal objetivo dos arquivos, mas sim provar e testemunhar.
Veja os detalhes no gabarito da questão e no quadro explicativo.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Esse é o principal objetivo dos arquivos, sobretudo,
provar e testemunhar. Confira no quadro abaixo:
A alternativa C está incorreta. Esse não é o principal objetivo dos arquivos, mas sim provar e testemunhar.
Veja os detalhes no gabarito da questão e no quadro explicativo.
A alternativa D está incorreta. Esse não é o principal objetivo dos arquivos, mas sim provar e testemunhar.
Veja os detalhes no gabarito da questão e no quadro explicativo.
A alternativa E está incorreta. Esse não é o principal objetivo dos arquivos, mas sim provar e testemunhar.
Veja os detalhes no gabarito da questão e no quadro explicativo.
e) Os documentos de arquivo são produzidos para atender apenas finalidades administrativas e jurídicas.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Ao contrário, documentos de arquivo são exemplares únicos, revestidos de
unicidade e, nesse contexto, possuem muitas vezes características, conteúdos e formas diferentes.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Documentos de arquivo possuem exemplares únicos,
ao contrário das bibliotecas que trabalham com exemplares múltiplos:
A alternativa D está incorreta. Os documentos de biblioteca - e não dos arquivos - é que são reunidos pelo
conteúdo. Confira no quadro do gabarito da questão.
A alternativa E está incorreta. Os documentos de arquivo são produzidos para atender apenas finalidades
administrativas, jurídicas, funcionais e legais e não apenas as duas primeiras.
11. (IDIB/CM Condado/Auxiliar Legislativo/2020) Nas fases do processo de documentação, é possível que
o servidor público se depare com a sigla ABNT. Assinale abaixo o único significado possível para a
referida sigla:
a) Association of Business and Networking.
b) Associação Brasileira de Normas Técnicas.
c) Academia Brasileira de Nomes e Termos.
d) Academia Brasileira de Normas do Trabalho.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. ABNT significa Associação Brasileira de Normas Técnicas, mas não Association
of Business and Networking. Veja mais detalhes no gabarito da questão.
A alternativa C está incorreta. ABNT significa Associação Brasileira de Normas Técnicas, mas não Academia
Brasileira de Nomes e Termos. Veja mais detalhes no gabarito da questão.
A alternativa D está incorreta. ABNT significa Associação Brasileira de Normas Técnicas, mas não Academia
Brasileira de Normas do Trabalho. Veja mais detalhes no gabarito da questão.
e) Os documentos de arquivo são os produzidos por uma entidade pública ou privada ou por uma família ou
pessoa no transcurso das funções que justificam sua existência como tal, guardando esses documentos
relações orgânicas entre si. Surgem por motivos funcionais administrativos e legais.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Arquivos podem ser produzidos tanto por órgãos/instituições públicas ou
privadas.
A alternativa C está incorreta. Documentos de biblioteca que têm o objetivo de divulgação técnica, científica,
humanística ou filosófica, além de instruir e informar. Arquivos, por sua vez, têm o objetivo de provar e
testemunhar.
A alternativa D está incorreta. Não é a definição correta de documentos de arquivo. Vejamos para a
Professora Heloísa Bellotto: "os documentos de arquivos são os produzidos por uma entidade pública ou
privada por uma família ou pessoa no transcurso das funções que justificam sua existência como tal,
guardando esses documentos relações orgânicas entre si".
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. Essa é uma ótima definição de arquivos, em linha com
o que diz o DBTA. Vejamos:
13. (QUADRIX/CRB 6/Auxiliar/2019) Julgue o item, relativo à arquivologia. São considerados como órgãos
de documentação apenas os arquivos, as bibliotecas e os centros de documentação ou informação.
a) Certo
b) Errado
Comentário:
Faltou um órgão de documentação muito importante e muito cobrado em provas: os museus. De acordo
com a Profa. Marilena Leite Paes o museu “é uma instituição de interesse público, criada com a finalidade
de conservar, estudar e colocar à disposição do público conjuntos de peças e objetos de valor cultural”.
Confira na tabela abaixo as principais semelhanças e diferenças entre os órgãos de documentação.
a) Enquanto os arquivos são frutos de atividades específicas, os acervos bibliográficos são produzidos em
razão de atividade humana individual e coletiva.
c) Enquanto os arquivos podem ter exemplares múltiplos, as bibliotecas têm que ter exemplos únicos.
d) Os arquivos são unidos pelo conteúdo (mais importantes), e as bibliotecas, pela origem (fonte produtora
única).
e) O processamento nos arquivos acontece por meio da catalogação e preservação documental, enquanto
que, na biblioteca, há aquisição de livros por meio de compra, doação e permuta.
Comentários:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Arquivos têm seus documentos vinculados as
atividades da própria entidade produtora/recebedora, enquanto as bibliotecas, ao contrário, têm seus
documentos colecionados, adquiridos, etc, em função de produção relativa à atividade humana individual
ou coletiva. Veja abaixo as principais diferenças entre esses dois órgãos de documentação.
A alternativa C está incorreta. Ao contrário, arquivos têm exemplares únicos enquanto as bibliotecas,
múltiplos.
A alternativa D está incorreta. Mais uma vez a banca inverteu as características. Documentos de arquivos
são unidos pela fonte produtora única, enquanto os de bibliotecas unem-se pelo conteúdo.
A alternativa E está incorreta. Embora na biblioteca haja mesmo a aquisição de livros por meio de compra,
doação e permuta, nos arquivos o processamento acontece por meio do registro, arranjo e descrição (e não
por meio da catalogação e preservação documental).
a) a acumulação ordenada de documentos criados por uma pessoa ou instituição, visando sua preservação,
para que possam ser utilizados futuramente.
c) a acumulação ordenada de documentos culturais, visando sua preservação, para que possam ser utilizados
futuramente.
d) a acumulação ordenada de materiais impressos, sendo preservados para estudo, pesquisa e consulta.
Comentários:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Arquivos tem mesmo como objetivo a acumulação
ordenada de documentos criados por uma pessoa ou instituição, visando sua preservação, para que possam
ser utilizados futuramente. Vejamos a definição de arquivos para o DBTA:
A alternativa D está incorreta. Não atende o principal objetivo dos arquivos que é o acúmulo dos
documentos produzidos por uma instituição e relacionado as suas atividades e funções.
Comentário:
O diagnóstico arquivístico não precisa ser, necessariamente, do tipo maximalista. Depende do seu escopo e
do alvo que está sendo analisado. Temos dois tipos de diagnóstico de arquivos que podem ser feitos, o
Minimalista e o Maximalista.
O Minimalista estuda organizações específicas, em que geralmente o arquivista está envolvido com a
situação a ser diagnosticada e incumbido de planejar meios para propor soluções aos possíveis problemas.
Já o Maximalista (que é o que deveríamos aplicar no caso de tentar diagnosticar a situação arquivística de
todo o país, por exemplo) é usado no caso de amplos estudos de questões estruturais, metodológicas e
políticas de grandes arquivos ou serviços arquivísticos como, por exemplo, conjuntos de organismos que
formam um governo (Governos Federais, Estaduais ou Municipais) ou sistemas organizacionais (Justiça
Eleitoral, do Trabalho, etc.).
No caso apresentado pelo enunciado estamos nos referindo a uma política de gestão de documentos. A
gestão de documentos é responsável por atividades do dia a dia do documento como sua criação, tramitação
e avaliação, ou seja, não exige o emprego de um diagnóstico maximalista.
Comentário:
Sem dúvida ao longo das atividades de diagnóstico arquivístico as funções e a análise funcional dos
documentos e atividades com os quais estão relacionados são críticas para o sucesso do processo. Dessa
forma O levantamento de dados realizados durante o diagnóstico deve sim levar em consideração a análise
funcional.
Comentário:
De acordo com a Profa. Bernardes: “Quanto à documentação iconográfica, cartográfica, filmográfica, sonora
e micrográfica, a quantificação deve ser feita por unidade, com base nos diferentes tipos de formatos
encontrados (número de plantas, de mapas, de microfichas, de rolos de filmes e de microfilmes, de discos,
de fitas cassetes, de diapositivos, de ampliações fotográficas, de negativos fotográficos, de disquetes, de
discos óticos etc).”. Veja, portanto, que a quantificação se dá por unidade e não pela medida do rolo, como
alega o enunciado.
Comentário:
A identificação dos tipos documentais existentes certamente pode colaborar na certificação da existência de
determinada atividade da instituição pois um tipo documental é formado por sua espécie atrelada a função
específica. Exemplo: certidão (espécie) de nascimento (função), atestado (espécie) de óbito (função),
relatório (espécie) escolar (função). Note que, desta forma, o tipo colabora na identificação das funções
existentes na instituição.
Comentário:
O Diagnóstico Minimalista estuda organizações específicas, em que geralmente o arquivista está envolvido
com a situação a ser diagnosticada e incumbido de planejar meios para propor soluções aos possíveis
problemas. Nesse contexto, sim, o levantamento de informações serve para, entre outras coisas, reunir
matéria prima suficiente para a elaboração de planos de classificação de documentos, tabelas de
temporalidade, entre outros instrumentos de gestão arquivística.
e) No diagnóstico da situação arquivística, o uso de bases de dados para armazenamento das informações
coletadas não é recomendado.
Comentários:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. O diagnóstico maximalista (que é o que deveríamos
aplicar no caso de tentar diagnosticar a situação arquivística de todo o país, por exemplo) é usado no caso
de amplos estudos de questões estruturais, metodológicas e políticas de grandes arquivos ou serviços
arquivísticos como, por exemplo, conjuntos de organismos que formam um governo (Governos Federais,
Estaduais ou Municipais) ou sistemas organizacionais (Justiça Eleitoral, do Trabalho, etc.). Nesse contexto, a
análise de "grupos de organizações" deve sim fazer parte de um diagnóstico maximalista.
A alternativa C está incorreta. O diagnóstico da situação arquivística consiste no relato detalhado não só do
passado, mas também e, especialmente, do presente da organização.
A alternativa D está incorreta. Ao contrário, o pré-diagnóstico é necessário para um correto e mais eficiente
diagnóstico arquivístico.
A alternativa E está incorreta. Também invertido pela banca. No diagnóstico da situação arquivística, o uso
de bases de dados para armazenamento das informações coletadas é sim recomendado.
Em uma situação na qual o acervo é constituído por documentos escritos, acondicionados em caixas
dispostas em estantes de aço, e por fitas magnéticas com gravações sonoras em formato de rolo (fitas-
rolo), a quantificação deverá ser feita, para cada um dos dois materiais anteriormente
mencionados, respectivamente, por:
Comentários:
A alternativa A está incorreta. A quantificação deve ser feita por metros lineares e unidades,
respectivamente. Veja mais comentários no gabarito da questão.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Documentos escritos (textuais) são sempre
quantificados por metros lineares, sua medida padrão. Para uma série de outros documentos usa-se a
quantificação por unidade. Vejamos o que diz a Profa. Bernardes: “Quanto à documentação iconográfica,
cartográfica, filmográfica, sonora e micrográfica, a quantificação deve ser feita por unidade, com base nos
diferentes tipos de formatos encontrados (número de plantas, de mapas, de microfichas, de rolos de filmes
e de microfilmes, de discos, de fitas cassetes, de diapositivos, de ampliações fotográficas, de negativos
fotográficos, de disquetes, de discos óticos etc).”. Veja, portanto, que a quantificação se dá por unidade e
não pela medida do rolo, como alega o enunciado.
A alternativa C está incorreta. A quantificação deve ser feita por metros lineares e unidades,
respectivamente. Veja mais comentários no gabarito da questão.
A alternativa D está incorreta. A quantificação deve ser feita por metros lineares e unidades,
respectivamente. Veja mais comentários no gabarito da questão.
A alternativa E está incorreta. A quantificação deve ser feita por metros lineares e unidades,
respectivamente. Veja mais comentários no gabarito da questão.
23. (FGV/TJDFT/Analista Judiciário/2022) O diagnóstico do cenário com o qual se vai lidar antecede
qualquer trabalho arquivístico. É importante conhecer a situação da instituição, de uma forma geral, e
dos arquivos, em especial.
Comentários:
Quando o seu objetivo é verificar a situação arquivística atual da instituição por meio do levantamento de
dados e informações sobre as atividades arquivísticas, o fluxo documental e, em especial, sobre
o acervo (localização, mobiliário utilizado, natureza, frequência de uso, formas de arquivamento, condições
de conservação e acondicionamento, volume/quantidade de massa documental acumulada, etc.), temos o
diagnóstico documental (sobre seu acervo, conjunto documental).
Já quando o objetivo é levantar informações sobre a própria instituição (histórico, funções, atividades,
estrutura, etc.), essenciais para compreender a real dimensão e significado do conjunto de documentos
produzido e recebido por ela, estamos diante do diagnóstico institucional (sobre a instituição).
Dito isso, vamos avaliar cada um dos fatores antes de buscar a alternativa correta:
Comentários:
O Maximalista (que é o que deveríamos aplicar no caso de tentar diagnosticar a situação arquivística de todo
o país, por exemplo) é usado no caso de amplos estudos de questões estruturais, metodológicas e políticas
de grandes arquivos ou serviços arquivísticos como, por exemplo, conjuntos de organismos que formam um
governo (Governos Federais, Estaduais ou Municipais) ou sistemas organizacionais (Justiça Eleitoral, do
Trabalho, etc.).
Já o Minimalista estuda organizações específicas, em que geralmente o arquivista está envolvido com a
situação a ser diagnosticada e incumbido de planejar meios para propor soluções aos possíveis problemas,
portanto mais relacionado aos programas específicos de gestão de documentos das instituições como
relatado pelo enunciado.
Comentários:
O Diagnóstico (documental e institucional) é definido como a análise detalhada dos vários aspectos
relacionados à estrutura e ao funcionamento do arquivo da entidade, de forma a identificar as falhas ou
lacunas existentes, permitindo a adoção de medidas que visem aumentar a eficiência do mesmo.
Vejamos o que diz Leonardo Reis e João Santos sobre o tema: “O processo de diagnóstico arquivístico procura
saber informações como: Existência de normas e manuais de arquivo; Localização e instalações físicas;
Volume documental e espaço físico ocupado; Condições ambientais e de armazenamento dos documentos;
Recursos humanos; Gênero e natureza dos arquivos; Classificação/arranjo dos documentos, identificando os
métodos de arquivamento adotados; Procedimentos e formas de acesso à informação; Controle de
consultas, empréstimos e processos de reprografia e automação utilizados e Estado de preservação e
conservação dos documentos.
Dessa forma, conclui-se que, de fato, os principais objetivos do diagnóstico da situação arquivística são
compreender a forma como funciona a instituição em sua individualidade — por exemplo, estrutura,
atribuições, atividades e processos de trabalho — e identificar o acervo acumulado, como traz o enunciado
da questão.
26. (QUADRIX/CRQ XX/Agente/2021) No arquivo, como em qualquer outro setor institucional, são
desenvolvidas atividades em várias etapas do trabalho. Uma dessas etapas consiste no estudo e na
análise de documentos institucionais, tais como regimentos, organogramas, regulamentos, estatutos
e demais documentos constitutivos da instituição custodiadora do arquivo. Trata-se do(da):
a) planejamento.
b) diagnóstico.
d) implantação do arquivo.
e) manualização do arquivo.
Comentários:
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Aqui a banca descreve parte do que conhecemos por
diagnóstico arquivístico.
O Diagnóstico arquivístico (documental e institucional) é definido como a análise detalhada dos vários
aspectos relacionados à estrutura e ao funcionamento do arquivo da entidade, de forma a identificar as
falhas ou lacunas existentes, permitindo a adoção de medidas que visem aumentar a eficiência do mesmo.
Vejamos o que diz Leonardo Reis e João Santos sobre o tema: “O processo de diagnóstico arquivístico procura
saber informações como: Existência de normas e manuais de arquivo; Localização e instalações físicas;
Volume documental e espaço físico ocupado; Condições ambientais e de armazenamento dos documentos;
Recursos humanos; Gênero e natureza dos arquivos; Classificação/arranjo dos documentos, identificando os
métodos de arquivamento adotados; Procedimentos e formas de acesso à informação; Controle de
consultas, empréstimos e processos de reprografia e automação utilizados e Estado de preservação e
conservação dos documentos.
Comentários:
O Diagnóstico arquivístico (documental e institucional) é definido como a análise detalhada dos vários
aspectos relacionados à estrutura e ao funcionamento do arquivo da entidade, de forma a identificar as
falhas ou lacunas existentes, permitindo a adoção de medidas que visem aumentar a eficiência do mesmo.
O Maximalista (que é o que deveríamos aplicar no caso de tentar diagnosticar a situação arquivística de todo
o país, por exemplo) é usado no caso de amplos estudos de questões estruturais, metodológicas e políticas
de grandes arquivos ou serviços arquivísticos como, por exemplo, conjuntos de organismos que formam um
governo (Governos Federais, Estaduais ou Municipais) ou sistemas organizacionais (Justiça Eleitoral, do
Trabalho, etc.).
Já o Minimalista estuda organizações específicas, em que geralmente o arquivista está envolvido com a
situação a ser diagnosticada e incumbido de planejar meios para propor soluções aos possíveis problemas.
a) O diagnóstico reduz de forma racional a massa documental produzida, tramitada, dando destino final a
elas de acordo com as fases que compõem o ciclo de vida dos documentos.
d) O diagnóstico define como a entidade ou órgão administrativo responsável pela custódia e tratamento
das espécies documentais que são produzidas devem ser armazenadas, adequadamente, já que possuem
valor legal, histórico, probatório e informacional.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O diagnóstico arquivístico não reduz a massa documental produzida, mas
pode apontar caminhos para essa atividade posterior.
A alternativa D está incorreta. O diagnóstico fornece elementos para que essa decisão sobre custódia e
armazenamento seja tomada, mas não é o responsável direto por ela.
Comentários:
a) centralizado.
b) maximalista.
c) setorial.
d) híbrido.
e) descentralizado.
Comentários:
O Maximalista (que é o que deveríamos aplicar no caso de tentar diagnosticar a situação arquivística de todo
o país, por exemplo) é usado no caso de amplos estudos de questões estruturais, metodológicas e políticas
de grandes arquivos ou serviços arquivísticos como, por exemplo, conjuntos de organismos que formam um
governo (Governos Federais, Estaduais ou Municipais) ou sistemas organizacionais (Justiça Eleitoral, do
Trabalho, etc.).
Já o Minimalista estuda organizações específicas, em que geralmente o arquivista está envolvido com a
situação a ser diagnosticada e incumbido de planejar meios para propor soluções aos possíveis problemas.
No caso trazido pelo enunciado (diagnóstico que visa a formulação de políticas públicas), sem dúvida
estamos falando de uma abordagem maximalista, como podemos concluir levando em conta as
características de cada um acima descritas.
A alternativa C está incorreta. O enunciado se refere a um diagnóstico maximalista e não setorial. Confira
mais detalhes no gabarito da questão.
A alternativa D está incorreta. O enunciado se refere a um diagnóstico maximalista e não híbrido. Confira
mais detalhes no gabarito da questão.
31. (QUADRIX/CREF 20 SE/Assistente Administrativo/2019) Com base nas noções de arquivologia, julgue
o item. A unidade de medida para quantificar os documentos em papel é o metro linear.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
Documentos escritos (textuais) são sempre quantificados por metros lineares, sua medida padrão. Para uma
série de outros documentos usa-se a quantificação por unidade. Vejamos o que diz a Profa. Bernardes:
“Quanto à documentação iconográfica, cartográfica, filmográfica, sonora e micrográfica, a quantificação
deve ser feita por unidade, com base nos diferentes tipos de formatos encontrados (número de plantas, de
mapas, de microfichas, de rolos de filmes e de microfilmes, de discos, de fitas cassetes, de diapositivos, de
ampliações fotográficas, de negativos fotográficos, de disquetes, de discos óticos etc).”. Veja, portanto, que
a quantificação se dá por unidade e não pela medida do rolo, como alega o enunciado.
32. (INSTITUTO AOCP/UFPB/Arquivista/2019) Qual atividade arquivística pode ser entendida como sendo
a análise depurada da “situação dos arquivos em relação ao tratamento da informação orgânica e dos
recursos (humano, financeiro e material) disponível pela instituição à qual o Arquivo está vinculado”?
a) Avaliação.
b) Diplomática.
c) Diagnóstico.
d) Classificação.
e) Difusão.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. A banca traz no enunciado a referência ao diagnóstico arquivístico e não a
atividade de avaliação. Veja mais detalhes no gabarito da questão.
A alternativa B está incorreta. A banca traz no enunciado a referência ao diagnóstico arquivístico e não a
Diplomática. Veja mais detalhes no gabarito da questão.
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Aqui o enunciado se refere claramente ao diagnóstico
arquivístico.
O Diagnóstico arquivístico (documental e institucional) é definido como a análise detalhada dos vários
aspectos relacionados à estrutura e ao funcionamento do arquivo da entidade, de forma a identificar as
falhas ou lacunas existentes, permitindo a adoção de medidas que visem aumentar a eficiência do mesmo.
O Maximalista (que é o que deveríamos aplicar no caso de tentar diagnosticar a situação arquivística de todo
o país, por exemplo) é usado no caso de amplos estudos de questões estruturais, metodológicas e políticas
de grandes arquivos ou serviços arquivísticos como, por exemplo, conjuntos de organismos que formam um
governo (Governos Federais, Estaduais ou Municipais) ou sistemas organizacionais (Justiça Eleitoral, do
Trabalho, etc.).
Já o Minimalista estuda organizações específicas, em que geralmente o arquivista está envolvido com a
situação a ser diagnosticada e incumbido de planejar meios para propor soluções aos possíveis problemas.
A alternativa D está incorreta. A banca traz no enunciado a referência ao diagnóstico arquivístico e não a
atividade de classificação. Veja mais detalhes no gabarito da questão.
A alternativa E está incorreta. A banca traz no enunciado a referência ao diagnóstico arquivístico e não a
atividade de difusão. Veja mais detalhes no gabarito da questão.
a) Gestão de documentos.
c) Avaliação arquivística.
d) Diagnóstico arquivístico.
Comentários:
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. A atividade que é condição primordial para a
elaboração de um eficiente e eficaz programa de gestão de documentos, pois reflete a situação dos arquivos
e fornece dados concretos para uma proposta de intervenção é o diagnóstico arquivístico.
O Diagnóstico arquivístico (documental e institucional) é definido como a análise detalhada dos vários
aspectos relacionados à estrutura e ao funcionamento do arquivo da entidade, de forma a identificar as
falhas ou lacunas existentes, permitindo a adoção de medidas que visem aumentar a eficiência do mesmo.
O Maximalista (que é o que deveríamos aplicar no caso de tentar diagnosticar a situação arquivística de todo
o país, por exemplo) é usado no caso de amplos estudos de questões estruturais, metodológicas e políticas
de grandes arquivos ou serviços arquivísticos como, por exemplo, conjuntos de organismos que formam um
governo (Governos Federais, Estaduais ou Municipais) ou sistemas organizacionais (Justiça Eleitoral, do
Trabalho, etc.).
Já o Minimalista estuda organizações específicas, em que geralmente o arquivista está envolvido com a
situação a ser diagnosticada e incumbido de planejar meios para propor soluções aos possíveis problemas.
Comentário:
O Maximalista (que é o que deveríamos aplicar no caso de tentar diagnosticar a situação arquivística de todo
o país, por exemplo) é usado no caso de amplos estudos de questões estruturais, metodológicas e políticas
de grandes arquivos ou serviços arquivísticos como, por exemplo, conjuntos de organismos que formam um
governo (Governos Federais, Estaduais ou Municipais) ou sistemas organizacionais (Justiça Eleitoral, do
Trabalho, etc.).
Já o Minimalista estuda organizações específicas, em que geralmente o arquivista está envolvido com a
situação a ser diagnosticada e incumbido de planejar meios para propor soluções aos possíveis problemas.
No caso trazido pelo enunciado (diagnóstico de toda a situação arquivística brasileira), sem dúvida estamos
falando de uma abordagem maximalista, como podemos concluir levando em conta as características de
cada um acima descritas.
Comentário:
O Maximalista (que é o que deveríamos aplicar no caso de tentar diagnosticar a situação arquivística de todo
o país, por exemplo) é usado no caso de amplos estudos de questões estruturais, metodológicas e políticas
de grandes arquivos ou serviços arquivísticos como, por exemplo, conjuntos de organismos que formam um
governo (Governos Federais, Estaduais ou Municipais) ou sistemas organizacionais (Justiça Eleitoral, do
Trabalho, etc.).
Já o Minimalista estuda organizações específicas, em que geralmente o arquivista está envolvido com a
situação a ser diagnosticada e incumbido de planejar meios para propor soluções aos possíveis problemas.
No caso trazido pelo enunciado (relação entre os fundos arquivísticos e suas respectivas estruturas
governamentais), sem dúvida estamos falando de uma abordagem maximalista (e não minimalista como traz
o enunciado), como podemos concluir levando em conta as características de cada um acima descritas.
Comentário:
Para a confecção de um bom diagnóstico é sim recomendável o uso de base de dados. Vejamos o que diz
Lopes sobre o tema: “O registro das informações coletadas, independentemente do método adotado, deve
ser feito em uma base de dados, que deve ser concebida para que o levantamento espelhe as características
do objeto”. Continua o autor: “Se essa base de dados for bem construída, ela será “um primeiro-provisório-
instrumento de pesquisa, o que provoca efeito positivo em organizações que pouco sabiam sobre os seus
acervos”.
Dessa forma, o uso de base de dados é sem dúvida indicado para a confecção de diagnósticos arquivísticos.
a) controle de arquivo.
b) guia-fora.
c) folha de guarda.
d) fichário.
e) inventário topográfico.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O enunciado se refere ao inventário topográfico e não ao controle de arquivo.
A alternativa B está incorreta. O enunciado se refere ao inventário topográfico e não a guia fora.
A alternativa C está incorreta. O enunciado se refere ao inventário topográfico e não a folha de guarda.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. Nesta questão a banca traz, literalmente, a definição
de Inventário Topográfico para o DBTA. Vejamos:
a) Arranjo.
b) Ponderação.
c) Classificação.
d) Diagnóstico.
e) Categorização.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O enunciado traz definição do diagnóstico arquivístico e não do arranjo.
A alternativa B está incorreta. O enunciado traz definição do diagnóstico arquivístico e não da ponderação.
A alternativa C está incorreta. O enunciado traz definição do diagnóstico arquivístico e não da classificação.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Aqui a banca se refere ao diagnóstico arquivístico.
O Diagnóstico arquivístico (documental e institucional) é definido como a análise detalhada dos vários
aspectos relacionados à estrutura e ao funcionamento do arquivo da entidade, de forma a identificar as
falhas ou lacunas existentes, permitindo a adoção de medidas que visem aumentar a eficiência do mesmo.
O Maximalista (que é o que deveríamos aplicar no caso de tentar diagnosticar a situação arquivística de todo
o país, por exemplo) é usado no caso de amplos estudos de questões estruturais, metodológicas e políticas
de grandes arquivos ou serviços arquivísticos como, por exemplo, conjuntos de organismos que formam um
governo (Governos Federais, Estaduais ou Municipais) ou sistemas organizacionais (Justiça Eleitoral, do
Trabalho, etc.).
Já o Minimalista estuda organizações específicas, em que geralmente o arquivista está envolvido com a
situação a ser diagnosticada e incumbido de planejar meios para propor soluções aos possíveis problemas.
A alternativa E está incorreta. O enunciado traz definição do diagnóstico arquivístico e não da categorização.
Comentário:
O Diagnóstico Minimalista estuda organizações específicas, em que geralmente o arquivista está envolvido
com a situação a ser diagnosticada e incumbido de planejar meios para propor soluções aos possíveis
problemas. Nesse contexto, por meio inicialmente do levantamento de informações arquivísticas
(documentais e institucionais), o diagnóstico serve para, entre outras coisas, reunir matéria prima suficiente
para a elaboração de planos de classificação de documentos, tabelas de temporalidade, entre outros
instrumentos de gestão arquivística.
a) digitalização.
b) emulação.
c) transferência.
d) diagnóstico.
e) recolhimento.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. A primeira etapa do processo proposto pela banca no enunciado é o
diagnóstico arquivístico e não a digitalização.
A alternativa B está incorreta. A primeira etapa do processo proposto pela banca no enunciado é o
diagnóstico arquivístico e não a emulação.
A alternativa C está incorreta. A primeira etapa do processo proposto pela banca no enunciado é o
diagnóstico arquivístico e não a transferência.
O Diagnóstico arquivístico (documental e institucional) é definido como a análise detalhada dos vários
aspectos relacionados à estrutura e ao funcionamento do arquivo da entidade, de forma a identificar as
falhas ou lacunas existentes, permitindo a adoção de medidas que visem aumentar a eficiência do mesmo.
O Maximalista (que é o que deveríamos aplicar no caso de tentar diagnosticar a situação arquivística de todo
o país, por exemplo) é usado no caso de amplos estudos de questões estruturais, metodológicas e políticas
de grandes arquivos ou serviços arquivísticos como, por exemplo, conjuntos de organismos que formam um
governo (Governos Federais, Estaduais ou Municipais) ou sistemas organizacionais (Justiça Eleitoral, do
Trabalho, etc.).
Já o Minimalista estuda organizações específicas, em que geralmente o arquivista está envolvido com a
situação a ser diagnosticada e incumbido de planejar meios para propor soluções aos possíveis problemas.
A alternativa E está incorreta. A primeira etapa do processo proposto pela banca no enunciado é o
diagnóstico arquivístico e não o recolhimento.
41. (CCS UFGD/UFGD/Arquivista/2019) Segundo Eliezer Pires da Silva (2011), no início do século XX emerge
uma realidade de necessidades da administração pública sobre a Arquivologia, num movimento de
aproximação da função social dos arquivos às demandas de eficiência e transparência do Estado.
Enfatizam-se os objetivos de sustentar a continuidade das instituições pelos atos registrados com um
modelo de compreensão das funções arquivísticas no controle documental desde o planejamento da
criação até a sua destinação final. Essa perspectiva estabelece que tipo de visão sobre os arquivos?
a) Histórica.
b) Informacional.
c) Diplomática.
d) Acadêmica.
e) Gerencial.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Estamos falando da visão gerencial sobre os arquivos (e não histórica), o que
nos leva aos esforços rumo a gestão de documentos.
A alternativa B está incorreta. Estamos falando da visão gerencial sobre os arquivos (e não informacional), o
que nos leva aos esforços rumo a gestão de documentos.
A alternativa C está incorreta. Estamos falando da visão gerencial sobre os arquivos (e não diplomática), o
que nos leva aos esforços rumo a gestão de documentos.
A alternativa D está incorreta. Estamos falando da visão gerencial sobre os arquivos (e não acadêmica), o
que nos leva aos esforços rumo a gestão de documentos.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. Esse é o surgimento da visão gerencial sobre os
arquivos, que privilegia seu valor imediato e administrativo e não mais apenas o seu valor
histórico/secundário.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Certamente tamanho e a diversidade dos acervos acumulados devem ser
levados em conta na realização do diagnóstico arquivístico institucional.
A alternativa B está incorreta. O uso de tecnologias da informação variadas também é levado em conta na
realização do diagnóstico arquivístico institucional.
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. O diagnóstico arquivístico pode ser documental ou
institucional.
Quando o seu objetivo é verificar a situação arquivística atual da instituição por meio do levantamento de
dados e informações sobre as atividades arquivísticas, o fluxo documental e, em especial, sobre
o acervo (localização, mobiliário utilizado, natureza, frequência de uso, formas de arquivamento, condições
de conservação e acondicionamento, volume/quantidade de massa documental acumulada, etc.), temos o
diagnóstico documental (sobre seu acervo, conjunto documental).
Já quando o objetivo é levantar informações sobre a própria instituição (histórico, funções, atividades,
estrutura, etc.), essenciais para compreender a real dimensão e significado do conjunto de documentos
produzido e recebido por ela, estamos diante do diagnóstico institucional (sobre a instituição).
Neste caso, as quantidades dos documentos (em metragem linear, em unidades ou bits) correspondem ao
diagnóstico arquivístico documental e não ao institucional.
A alternativa D está incorreta. A variação e a abrangência das atividades presentes e passadas também são
elementos levados em conta na realização do diagnóstico arquivístico institucional.
A alternativa E está incorreta. O tempo histórico de existência deve ser considerado na realização do
diagnóstico arquivístico institucional.
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Arquivos tem o caráter probatório entre suas
características. De acordo com Coelho e Neto: "uma das funções primordiais do documento de arquivo é
provar. Ele é prova e testemunho de atividades e funções do produtor.”
A alternativa B está incorreta. Arquivos não tem como objetivo educar, mas sim provar.
A alternativa C está incorreta. Arquivos não tem como objetivo preservar, mas sim provar.
A alternativa D está incorreta. Arquivos não tem como objetivo instruir, mas sim provar.
I. As bibliotecas (...) constituem um acervo reunido de forma artificial e, de acordo com Tessitore, são
um órgão colecionador e não um órgão receptor como os arquivos públicos.
II. Sendo um órgão colecionador, as bibliotecas definem o teor de seu acervo. (TESSITORE, 2003).
I. As bibliotecas (...) constituem um acervo reunido de forma artificial e, de acordo com Tessitore, são um
órgão colecionador e não um órgão receptor como os arquivos públicos. - CORRETA. Biblioteca são mesmo
órgãos colecionadores, ao contrário de arquivos, que são produtores ou receptores.
II. Sendo um órgão colecionador, as bibliotecas definem o teor de seu acervo. (TESSITORE, 2003). - CORRETA.
Como colecionam, as bibliotecas podem escolher e direcionar seus respectivos acervos, ao contrário de
arquivos que produzem e recebem documentos de acordo com as atividades e funções da unidade
produtora.
47. (CEBRASPE/Pref. Mun. Barra dos Coqueiros-SE/Auxiliar/2020) Assinale a opção que indica o órgão
colecionador cujas unidades são reunidas por assunto e que tem objetivos culturais, técnicos e
científicos.
a) arquivo.
b) centro de documentação.
c) museu.
d) biblioteca.
e) centro de memória.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Arquivos não são órgãos colecionadores.
A alternativa B está incorreta. Centros de informação não tem fins/objetivos culturais ou técnicos.
A alternativa C está incorreta. Museus tem fins/objetivos culturais, artísticos e de entretenimento.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Definição típica de biblioteca: órgão colecionador
(ao contrário dos arquivos) e objetivos culturais, técnicos e científicos.
A alternativa E está incorreta. Centros de memória não tem fins/objetivos culturais ou técnicos.
1. Arquivo.
2. Biblioteca.
3. Centro de Documentação.
( ) Reúne documentos por compra, doação, permuta ou recolhimento obrigatório de reproduções (de
documentos, por sua vez, múltiplos ou únicos), originados por fontes múltiplas.
Reúne documentos por compra, doação, permuta ou recolhimento obrigatório de reproduções (de
documentos, por sua vez, múltiplos ou únicos), originados por fontes múltiplas. -> Esse é o Centro de
Documentação (3), especialmente por tratar de reproduções.
Reúne organicamente os documentos. Seu acervo faz-se natural e cumulativamente.-> Princípios típicos
arquivísticos como organicidade e cumulatividade (1).
A alternativa C está incorreta. Esse é o público dos arquivos e não dos museus e bibliotecas.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Arquivos tem como uma de suas principais
características os exemplares únicos.
A alternativa E está incorreta. Fundos, coleções e documentos unidos pela proveniência (mas não pelo conteúdo!)
são conjuntos documentais típicos dos arquivos.
51. (QUADRIX/CRB 6/Auxiliar/2019) Julgue o item, relativo à arquivologia. São considerados como órgãos
de documentação apenas os arquivos, as bibliotecas e os centros de documentação ou informação.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está ERRADA.
Faltaram os museus! Os principais órgãos de documentação são:
Consultemos novamente o Decreto 4.073/2002. Note que há mais diversos outros arquivos que também
fazem parte do SINAR.
I - o Arquivo Nacional;
Essa é uma competência do Conarq de acordo com o Decreto 4073/2002 e não do SINAR. Confira:
56. (CEBRASPE/PGDF/Técnico Jurídico/2021) Acerca dos princípios e conceitos da arquivística, bem como
da legislação que a regula, julgue o item que se segue. Conforme a legislação brasileira atual, a
implementação de programas de gestão de documentos é responsabilidade do Conselho Nacional de
Arquivos.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está ERRADA.
Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos
públicos e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de
arquivo.
57. (IDIB/CRECI 7/Profissional de Suporte Técnico/2021) De acordo com o Decreto 4.073 de 2002, que
regulamenta a Lei 8.159/91, são arquivos públicos os conjuntos de documentos:
I. produzidos e recebidos por órgãos e entidades públicas federais, estaduais, do Distrito Federal e
municipais, em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.
II. produzidos e recebidos por agentes do Poder Público, no exercício de seu cargo ou função ou deles
decorrente.
III. produzidos e recebidos pelas empresas públicas.
IV. não estão incluídos os documentos produzidos e recebidos pelas sociedades de economia mista.
b) apenas em II e III.
c) apenas em II, III e IV.
d) apenas em I, II e III.
Comentários:
Vamos avaliar as afirmativas antes de buscar a alternativa correta. A questão se refere ao artigo 15 do
Decreto 4.073/2002. Confira:
IV - produzidos e recebidos pelas Organizações Sociais, definidas como tal pela Lei
o
n 9.637, de 15 de maio de 1998, e pelo Serviço Social Autônomo Associação das Pioneiras
Sociais, instituído pela Lei no 8.246, de 22 de outubro de 1991.
I. produzidos e recebidos por órgãos e entidades públicas federais, estaduais, do Distrito Federal e
municipais, em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias. - CORRETA, conforme
inciso I do artigo 1o do Decreto.
II. produzidos e recebidos por agentes do Poder Público, no exercício de seu cargo ou função ou deles
decorrente. - CORRETA, conforme inciso II do artigo 1o do Decreto.
III. produzidos e recebidos pelas empresas públicas. - CORRETA, conforme inciso III do artigo 1o do Decreto.
IV. não estão incluídos os documentos produzidos e recebidos pelas sociedades de economia mista. -
ERRADA, conforme inciso III do artigo 1o do Decreto.
Dessa forma, apenas a afirmativa IV está errada.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O parágrafo 1o do artigo 17 diz exatamente o contrário. Confira no gabarito
da questão.
A alternativa B está incorreta. O parágrafo 2o do artigo 17 diz exatamente o contrário. Confira no gabarito
da questão.
A alternativa C está incorreta. O parágrafo 3o do artigo 17 diz exatamente o contrário. Confira no gabarito
da questão.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. É o que diz o parágrafo 4o do artigo 17 do Decreto.
Relembre:
A alternativa A está incorreta. Os arquivos do DF do Poder Judiciário também fazem parte do SINAR.
A alternativa B está incorreta. Arquivos judiciários municipais não fazem parte do SINAR, sobretudo
porque não existem.
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Vejamos mais uma vez os integrantes do SINAR de
acordo com o Decreto 4.073/2002.
I - o Arquivo Nacional;
A alternativa D está incorreta. Não há arquivos do Poder Judiciário Distrital dos municípios.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. O SINAR possui uma longa lista de arquivos
integrantes, entre eles os arquivos municipais do Poder Executivo. Vejamos:
I - o Arquivo Nacional;
A alternativa C está incorreta. Os arquivos municipais do Poder Executivo integram o SINAR e não o Sistema
de Serviços Gerais.
A alternativa D está incorreta. Os arquivos municipais do Poder Executivo integram o SINAR e não o
Sistema de Informações Organizacionais.
A alternativa E está incorreta. Os arquivos municipais do Poder Executivo integram o SINAR e não o
Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação.
61. (CEBRASPE/ME/Atividades Técnicas/2020) No que se refere aos sistemas e redes de arquivos, julgue o
próximo item. Os arquivos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário integram o Sistema Nacional
de Arquivos.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está CORRETA.
O SINAR possui uma lista bastante abrangente de arquivos que o integram. Vamos rememorar:
I - o Arquivo Nacional;
62. (CEBRASPE/ME/Atividades Técnicas/2020) No que se refere aos sistemas e redes de arquivos, julgue o
próximo item. O Sistema Nacional de Arquivos não pode ser integrado por pessoas físicas e jurídicas
de direito privado.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está ERRADA.
I - o Arquivo Nacional;
Ao contrário, nas bibliotecas (e não nos arquivos), o método de avaliação aplica-se a unidades isoladas e o
julgamento não tem caráter irrevogável e envolve questões de conveniência, e não de preservação ou perda
total.
Os documentos das bibliotecas, por sua vez, possuem objetivos culturais, educativos, históricos e
informativos, oposto aos dos arquivos.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A banca inverte o conceito correto. São justamente as bibliotecas - órgãos colecionadores - que definem
quais documentos desejam ter em seus acervos e os adquirem por compra, doação ou permuta.
Os arquivos por sua vez são órgãos receptores e os documentos chegam a ele por passagem natural e
obrigatória.
O examinador faz a troca entre arquivos e museus. Na verdade os objetos encontrados nos museus (e não
nos arquivos) são de vários tipos, incluindo os tridimensionais, que servem para entretenimento.
Arquivos reúnem documentos (incluindo objetos) com a função de provar e informar sobre as atividades
institucionais, independente do formato.
Na verdade as bibliotecas é que têm suas organizações baseadas em sistemas predeterminados e universais,
exigindo conhecimento do sistema e do conteúdo dos documentos.
Os arquivos por sua vez têm suas organizações baseadas nas trajetórias específicas de cada entidade ou
pessoa, exigindo conhecimento da relação entre os documentos e da estrutura e funções da entidade ou
pessoa.
Lembre-se que O arquivo se caracteriza por ser um conjunto orgânico, resultado das atividades de uma
pessoa física ou jurídica, e não uma coleção de documentos de diversas fontes. A biblioteca sim é um órgão
colecionador, porém o arquivo é tipicamente um órgão receptor.
Ao contrário, nas bibliotecas, o método de avaliação aplica-se a unidades isoladas e o julgamento não tem
caráter irrevogável e envolve questões de conveniência, e não de preservação ou perda total.
O arquivo é mesmo constituído por uma acumulação ordenada dos documentos, em sua maioria textuais,
criados por uma instituição ou pessoa, no curso de sua atividade, e preservados para a consecução de seus
objetivos, visando à utilidade que poderão oferecer no futuro.
Por outro lado, a biblioteca é o conjunto de material, em sua maioria impresso, disposto ordenadamente
para estudo, pesquisa e consulta.
Documentos de arquivo não são objetos de coleção, provendo apenas de atividades públicas ou privadas das
entidades servidas pelo arquivo. Os documentos possuem significação orgânica entre si.
A banca se refere a documentos de biblioteca, que são colecionados de fontes diversas e/ou adquiridos por
compra ou doação.
Ao contrário, nas bibliotecas, o método de avaliação aplica-se a unidades isoladas e o julgamento não tem
caráter irrevogável e envolve questões de conveniência, e não de preservação ou perda total.
Documentos de arquivo não são objetos de coleção, provendo apenas de atividades públicas ou privadas das
entidades servidas pelo arquivo. Os documentos possuem significação orgânica entre si e são acumulados
naturalmente por uma razão administrativa, jurídica, funcional ou legal.
A banca se refere a documentos de biblioteca, que são colecionados de fontes diversas e/ou adquiridos por
compra ou doação e com finalidades culturais e sociais.
De acordo com a Profa. Heloisa Bellotto os documentos de arquivo têm o objetivo de provar e testemunhar
as atividades que lhe deram origem.
Ademais, de acordo com Luciana Duranti: "Os documentos de arquivo são produzidos para atender
determinadas demandas e trazem uma promessa de fidelidade aos fatos e ações que manifestam e para cuja
realização contribuem, de acordo com a propriedade da imparcialidade, presente nos documentos de
arquivo.
As duas autoras reforçam a afirmativa da banca de que a função de prova do documento de arquivo
evidencia-se não só pelo fato de o documento poder ser levado a juízo para comprovar determinada
informação, mas, também, pela capacidade desse material de testemunhar as atividades que lhe deram
origem.
75. (CEBRASPE/TC DF/Analista de Administração Pública/2014) No que diz respeito aos conceitos e
princípios arquivísticos, julgue o item que se segue. O arquivo é um órgão colecionador cujos conjuntos
documentais estão reunidos segundo a sua origem e função.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
Documentos de arquivo não são objetos de coleção, provendo apenas de atividades públicas ou privadas das
entidades servidas pelo arquivo. Os documentos possuem significação orgânica entre si e são acumulados
naturalmente por uma razão administrativa, jurídica, funcional ou legal. De fato estão reunidos segundo sua
origem e função, mas fruto de uma produção natural e orgânica e não de uma coleção.
Documentos de arquivo não são objetos de coleção, provendo apenas de atividades públicas ou privadas das
entidades servidas pelo arquivo. Os documentos possuem significação orgânica entre si e são acumulados
naturalmente por uma razão administrativa, jurídica, funcional ou legal. São geralmente reunidos segundo
sua origem e função, mas fruto de uma produção natural e orgânica e não de uma coleção.
Nos arquivos usam-se as técnicas de registro, arranjo e a descrição se dá por meio de guias, inventários,
catálogos, etc., os chamados instrumentos de pesquisa.
Já nas bibliotecas o processamento técnico varia entre Tombamento, classificação e a catalogação é feita por
meio de fichários.
O examinador aqui se refere aos conjuntos documentais de bibliotecas que, aí sim, são formados com
finalidades científicas, educativas, didáticas e de entretenimento, sendo reunidos e organizados para servir
à pesquisa científica e histórica.
Os conjuntos documentais arquivísticos, por sua vez, possuem significação orgânica entre si e são
acumulados naturalmente por razões administrativas, jurídicas, funcionais ou legais.
Os documentos de arquivo possuem significação orgânica entre si e são acumulados naturalmente por uma
razão administrativa, jurídica, funcional ou legal. São geralmente reunidos segundo sua origem e função, mas
fruto de uma produção natural e orgânica e não de uma coleção, como nas bibliotecas.
De acordo com a Profa. Heloisa Bellotto os documentos de arquivo têm o objetivo de provar e testemunhar
as atividades que lhe deram origem.
Ainda nessa direção, de acordo com Luciana Duranti: "Os documentos de arquivo são produzidos para
atender determinadas demandas e trazem uma promessa de fidelidade aos fatos e ações que manifestam e
para cuja realização contribuem, de acordo com a propriedade da imparcialidade, presente nos documentos
de arquivo.
Note que, portanto, o conjunto arquivístico de documentos tem mesmo que retratar a estrutura e as funções
do órgão que acumulou esse documento.
Nos arquivos (assim como nos museus, na maioria das vezes) trabalha-se com exemplares únicos (ou número
limitado de cópias em casos específicos) o que impede também o uso de códigos e tabelas universais de
arranjo e/ou descrição, ao contrário das bibliotecas que têm como premissa os múltiplos exemplares e
tipologias uniformes.
Essa é uma recomendação literal do Conarq para o armazenamento de documentos de arquivos: "cada
depósito deve ter uma área máxima de 200 m² e a área correspondente ao público deverá ser de
aproximadamente 25% da área útil total".
De acordo com as recomendações do Conarq para a construção de arquivos, deverão orientar o programa
arquitetônico:
✓ as condições e dimensões do terreno;
✓ os regulamentos e tradições, as condições climáticas e outras características locais;
✓ o fluxo de trabalho e de atendimento ao público; e
✓ as considerações sobre características físicas, formatos dos documentos, volume do acervo e
expectativa de crescimento.
Em relação às áreas destinadas aos depósitos (guarda de documentos), quando a construção possuir
andares, eles devem ficar nos mais baixos, protegidos de goteiras e problemas com telhados e forros, mas
nunca em subsolos em função dos níveis de umidade e riscos de infiltração e infestações.
De acordo com o Conarq os espaços menores e compactos são mais eficientes quanto à manutenção das
condições ambientais, necessárias à preservação, do que as construções amplas com grandes vãos ou
abertas.
Assim, cada depósito deve ter uma área máxima de 200 m².
Embora tanto arquivos como nas bibliotecas tenhamos de forma predominante os documentos manuscritos,
impressos e audiovisuais, a maior diferença é que nos arquivos esses documentos geralmente são
exemplares únicos, enquanto nas bibliotecas são compostos de múltiplos exemplares como traz o
enunciado.
Em relação ao tipo de conjunto os documentos de arquivo são reunidos em fundos, sempre de acordo com
sua origem em respeito ao princípio da proveniência.
A banca refere-se aos documentos de biblioteca que, aí sim, são reunidos pelo conteúdo, ao contrário dos
documentos arquivísticos.
Comentários:
Comentários:
b) Errado
Comentários:
De acordo com o Decreto 4.073/2002, que regulamenta a política nacional de arquivos públicos e privados:
...
Dessa forma tal competência é do Conarq e não do SINAR, como traz o enunciado.
Comentários:
Dessa forma pode-se considerar que o CONARQ é responsável pela edição de decretos regulamentadores da
Lei n. 8.159/1991, e de resoluções que tratam de temas diversos relativos à gestão de
documentos convencionais e digitais, microfilmagem, digitalização, transferência e recolhimento de
documentos de qualquer suporte, classificação, temporalidade e destinação de documentos, acesso aos
documentos públicos, capacitação de recursos humanos, terceirização de serviços arquivísticos públicos,
dentre outros.
Comentários:
...
Comentários:
I - o Arquivo Nacional;
94. (CEBRASPE/DPU/Arquivista/2016) A respeito das políticas públicas de arquivo, julgue o item a seguir.
O Poder Judiciário federal tem representatividade no Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), e seus
arquivos integram o Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).
a) Certo
b) Errado
Comentários:
I - o Arquivo Nacional;
Comentários:
...
Comentários:
...
Comentários:
IV - produzidos e recebidos pelas Organizações Sociais, definidas como tal pela Lei
o
n 9.637, de 15 de maio de 1998, e pelo Serviço Social Autônomo Associação das Pioneiras
Sociais, instituído pela Lei no 8.246, de 22 de outubro de 1991.
Comentários:
Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos
e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo.
Comentários:
I - o Arquivo Nacional;
Comentários:
Comentários:
I - o Arquivo Nacional;
III - como órgãos seccionais, as unidades vinculadas aos Ministérios e órgãos equivalentes.
Note que os arquivos do Ministério da Integração Nacional devem seguir portanto tanto as orientações
emanadas pelo Sistema Nacional de Arquivos como as emanadas pelo Sistema de Gestão de Documentos de
Arquivo.
Comentários:
I - o Arquivo Nacional;
III - como órgãos seccionais, as unidades vinculadas aos Ministérios e órgãos equivalentes.
Dessa forma os arquivos da ANATEL devem seguir portanto tanto as orientações emanadas pelo Sistema
Nacional de Arquivos como as emanadas pelo Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo.
b) Errado
Comentários:
I - o Arquivo Nacional;
Comentários:
A responsabilidade pela elaboração da política arquivística brasileira cabe ao Conarq e não ao SINAR. Veja
abaixo o artigo 1o do Decreto 4073/2002:
Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos
e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo.
Comentários:
...
Comentários:
Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos
e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo.
Comentários:
De acordo com o Decreto 4073/2002, estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de
Arquivos compete ao Conarq e não ao SIGA. Observe abaixo:
Comentários:
I - o Arquivo Nacional;
Comentários:
110. (CEBRASPE/INSS/Analista do Seguro Social/2008) À luz dos dispositivos legais sobre arquivos, no
Brasil, julgue o item que se segue. É tarefa do Conselho Nacional de Arquivos implementar a política
nacional de arquivos.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos
e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo.
Comentários:
Comentários:
b) Errado
Comentários:
Art. 17. Os documentos públicos de valor permanente, que integram o acervo arquivístico
das empresas em processo de desestatização, parcial ou total, serão recolhidos a
instituições arquivísticas públicas, na sua esfera de competência.
§ 1o O recolhimento de que trata este artigo constituirá cláusula específica de edital nos processos
de desestatização.
§ 4o Os documentos de que trata o caput são inalienáveis e não são sujeitos a usucapião, nos
termos do art. 10 da Lei no 8.159, de 1991.
Comentários:
Essa questão é interessante pois o examinador traz conceitos e definições do Glossário de Documentos
Arquivísticos Digitais e as aplica a documentos de arquivos, museus e bibliotecas. Vamos a elas:
A alternativa A está incorreta. De acordo com o Glossário de Documentos Arquivísticos Digitais do Conarq,
"confiabilidade" é a "credibilidade de um documento arquivístico enquanto uma afirmação do fato. Existe
quando um documento arquivístico pode sustentar o fato ao qual se refere, e é estabelecida pelo exame da
completeza, da forma do documento e do grau de controle exercido no processo de sua produção". Dentro
desse contexto, tanto os documentos de arquivo como os de museu e biblioteca, em tese, têm a mesma
relação com a confiabilidade. Embora tenham formas de entrada diferentes e na maioria das vezes variem
em relação ao suporte, não há como diferenciá-los apontando níveis diferentes neste quesito.
A alternativa B está incorreta. Segundo o mesmo glossário, "integridade" é o "estado dos documentos que
se encontram completos e que não sofreram nenhum tipo de corrupção ou alteração não autorizada nem
documentada". Aplica-se aqui a mesma justificativa. Não é possível diferenciá-los com base na integridade.
A alternativa C está incorreta. De acordo com o Glossário de Documentos Arquivísticos Digitais do Conarq,
"completeza" é o "atributo de um documento arquivístico que se refere à presença de todos os elementos
intrínsecos e extrínsecos exigidos pela organização produtora e pelo sistema jurídico-administrativo a que
pertence, de maneira a ser capaz de gerar consequências." Também não é o elemento que nos permite
diferenciar os documentos de arquivo dos documentos de museu e biblioteca.
A alternativa D está incorreta. Novamente, de acordo com o Glossário de Documentos Arquivísticos Digitais
do Conarq, "acessibilidade" é a "facilidade no acesso ao conteúdo e ao significado de um objeto digital".
Também não é o que procuramos para diferenciar os documentos em questão.
O vínculo arquivístico, um dos elementos principais para a distinção entre arquivo, biblioteca e museu, é
o inter-relacionamento existente entre os documentos acumulados pela mesma atividade da organização.
a) Certo
b) Errado
Comentários:
A afirmativa está CORRETA. Lembra quando falamos sobre o vínculo arquivístico em aulas anteriores? Pois
é. O conceito de vínculo arquivístico foi desenvolvido pela arquivologista italiana, radicada no Canadá,
Luciana Duranti, uma das maiores referências da área no mundo.
O vínculo arquivístico é um conceito na teoria arquivística referente à relação que cada registro arquivador
tem com os outros registros produzidos como parte da mesma transação ou atividade e localizados no
mesmo agrupamento.
É a base também do Princípio da Organicidade, que acabamos de ver na questão anterior, característica
típica dos documentos de arquivo e que os diferencia dos documentos de biblioteca e museu, como já
pudemos ver.
3. Centro de Documentação.
( ) Reúne documentos por compra, doação, permuta ou recolhimento obrigatório de reproduções (de
documentos, por sua vez, múltiplos ou únicos), originados por fontes múltiplas.
( ) Frequentemente não reúne materialmente os documentos: referencia-os através de catálogos coletivos
ou similares.
( ) Reúne materiais de gama variável, oriundos de atividade funcional ou intelectual de instituições ou de
pessoas, produzidos no decurso de suas funções.
( ) O acervo é resultante da atividade cultural, seja ela a criação artístico-literária ou a pesquisa de
divulgação técnico-cientifica à humanística.
( ) Reúne organicamente os documentos. Seu acervo faz-se natural e cumulativamente.
a) 1 – 2 – 1 – 3 – 2.
b) 2 – 2 – 3 – 1 – 3.
c) 2 – 3 – 2 – 1 – 3.
d) 3 – 2 – 1 – 3 – 1.
e) 3 – 3 – 1 – 2 – 1.
Comentários:
Antes de avaliarmos as alternativas, vamos verificar cada uma das características trazidas pela banca e quais
as suas correspondências:
Reúne documentos por compra, doação, permuta ou recolhimento obrigatório de reproduções (de
documentos, por sua vez, múltiplos ou únicos), originados por fontes múltiplas - cuidado pois o início se
parece com características de biblioteca porém, quando fala das reproduções, dá a pista que precisávamos
para entender que é o caso de centro de documentação, que também possuem múltiplas fontes como as
bibliotecas, o que contrasta ambos com a fonte única dos arquivos. Portanto 3-X-X-X-X.
O acervo é resultante da atividade cultural, seja ela a criação artístico-literária ou a pesquisa de divulgação
técnico-cientifica à humanística - agora temos característica típica de biblioteca, ou seja, um acervo
resultante de atividade cultural. Temos então: 3-3-1-2-X
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Temos dois problemas com a alternativa. Em primeiro lugar museus não
produzem documentos e sim os colecionam. Em segundo, os fins de um museu são didáticos, culturais,
técnicos ou científicos, não correspondendo ao listado pelo examinador.
A alternativa B está incorreta. Como já estudamos o arquivo é um órgão receptor (recolhe naturalmente o
que produz a administração do órgão ao qual presta serviços). A este processo dá-se a denominação de
"recolhimento" ou "acessões" por transferência ou por depósito.
A alternativa C está incorreta. O público alvo dos museus está ligado ao seu posicionamento e ao que suas
dependências oferecem sob o ponto de vista de entretenimento e lazer. Especialmente o "gestor dos
arquivos administrativos" como é trazido pela banca, está fora desse universo.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Tanto manuscritos, como impressos, audiovisuais e
exemplar único são encontrados nos arquivos. Uma "dica" importante da alternativa é a menção a
exemplares únicos. Essa é uma característica que típica dos arquivos e que os diferencia especialmente das
bibliotecas.
A alternativa E está incorreta. Coleções não são conjuntos documentais típicos de arquivos, ao contrário de
fundos e documentos unidos pela proveniência que, sim, compõem os arquivos.
Comentários:
Questão que aborda as principais características dos arquivos como órgãos de documentação. Vamos as
alternativas:
A alternativa A está incorreta. Nos arquivos, em regra os documentos possuem apenas um exemplar, com
poucas exceções.
A alternativa B está incorreta. Nos arquivos os documentos não são colecionados e também não são
adquiridos de fontes diversas. Arquivos tem fonte única: a organização da qual faz parte e que produz
documentos de forma natural e orgânica, de acordo com as suas atividades.
A alternativa C está incorreta. Os arquivos compartilham o Princípio da Organicidade, como já vimos. Diz o
princípio que a Organicidade deve ser considerada "a relação natural entre documentos de um arquivo em
decorrência das atividades da entidade produtora", ou seja, a significação documental está diretamente
ligada à relação que os documentos têm entre si e não independe dela, como diz a alternativa.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. É basicamente o que acabamos de falar. O arquivo
tem uma fonte única de geração de documentos que são justamente as atividades públicas ou privadas da
organização servida pelo arquivo.
A alternativa E está incorreta. Já vimos que os objetivos do arquivo são funcionais, administrativos e legais
e não culturais. Além disso, documentos de arquivos não são adquiridos pois os arquivos são órgãos
receptores.
geradora única de documentos é uma característica apenas do arquivo e não comum a arquivos, bibliotecas
e museus.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. As funções estão trocadas para confundir o candidato. A biblioteca não guarda
documentos oriundos de fatos funcionais de uma entidade, mas sim documentos com fins culturais. Já os
arquivos, esses sim guardam documentos oriundos de fatos funcionais de uma entidade e não documentos
com fins culturais.
A alternativa C está incorreta. Documentos guardados em arquivo não refletem pensamentos espontâneos
de determinada época. Essa caracterização está mais próxima dos documentos dos centros de
documentação e de memória, especialmente aqueles resultantes das manifestações culturais ou artísticas
da sociedade, como já vimos.
A alternativa D está incorreta. Retorna o conceito de órgão colecionador para arquivo. Está errado. Arquivos
são órgãos receptores, exatamente o que o examinador atribui a bibliotecas, com o intuito de confundir.
Resumindo, arquivos são órgãos receptores e bibliotecas são órgãos colecionadores.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Arquivos não têm a compra e nem a doação como formas de entrada, assim
como não possuem o tombamento e a catalogação como métodos de seu processamento técnico.
A alternativa B está incorreta. Embora os arquivos de fato apresentem a passagem natural de uma fonte
geradora única como forma de entrada, não têm a classificação e o tombamento como métodos de seu
processamento técnico.
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Arquivos tem a passagem natural de uma fonte
geradora única como forma de entrada e registro, arranjo e descrição como métodos de seu processamento
técnico.
A alternativa D está incorreta. Arquivos não têm a permuta de fontes múltiplas como formas de entrada,
embora possuam o registro, arranjo e descrição como métodos de seu processamento técnico.
A alternativa E está incorreta. Embora os arquivos de fato apresentem a passagem natural de uma fonte
geradora única como forma de entrada, não possuem o tombamento e a catalogação como métodos de seu
processamento técnico.
Reveja o quadro a seguir, que já vimos em aula, para relembrar. Isso cai muito!
CENTRO DE
ARQUIVO BIBLIOTECA MUSEU
DOCUMENTAÇÃO
TIPO DE Manuscritos, Impressos, Objetos Audiovisuais
SUPORTE impressos, manuscritos, bi/tridimensionais, (reproduções) ou
audiovisuais, audiovisuais, exemplar único virtual, exemplar
exemplar único exemplares único ou múltiplo
múltiplos
TIPO DE Fundos; Coleção; Coleção; Coleção; documentos
CONJUNTO documentos documentos unidos documentos unidos pelo conteúdo
unidos pela pelo conteúdo unidos pelo
proveniência conteúdo ou pela
(origem) função
PRODUTOR Máquina Atividade humana Atividade Atividade humana
administrativa individual ou humana, a
coletiva natureza
Arquivo - produzidos por entidade público ou privada ou por família ou pessoa no desempenho de suas
funções naturais, gerando relação orgânica entre esses documentos (lembre-se dos Princípios da
Organicidade e da Cumulatividade, já estudados nesse curso). Surgem basicamente por motivos funcionais
administrativos e legais. Devem provar ou testemunhar alguma coisa e podem ser manuscritos, impressos
ou audiovisuais. Em geral são exemplares únicos produzidos sobre formas e suportes variados.
Biblioteca - resultam de criação artística ou pesquisa. Material que informa para instruir ou ensinar nos
campos científico, humanístico, filosófico, etc. Documentos são geralmente gráficos (impressos,
manuscritos, mapas, plantas, etc.) ou audiovisuais. Forma usual é, além de impressa, múltipla (muitos
exemplares, ao contrário dos arquivos). São mais acessíveis e mais conhecidos pelo grande público.
Arquivo - é um órgão receptor (recolhe naturalmente o que produz a administração do órgão ao qual presta
serviços). Documentos do acervo são reunidos de acordo com origem e função. Seus objetivos primários são
jurídicos, funcionais e administrativos; secundários são culturais e de pesquisa histórica. Sua fonte geradora
é única: a própria organização ou a pessoa ligada ao arquivo. A este processo dá-se a denominação de
"recolhimento" ou "acessões" por transferência ou por depósito. O arquivista avalia todo este material.
Biblioteca - é um órgão colecionador (reúne artificialmente o material que surge e interessa a sua
especialidade). Unidades reunidas pelo conteúdo (assunto). Possui objetivos culturais, técnicos e científicos
e múltiplos fornecedores (livrarias, editoras, gráficas, etc.). Já a este processo dá-se o nome de "aquisições",
ou seja, compras, doações e permutas. O bibliotecário seleciona e classifica o material.
a) o Arquivo Nacional é o órgão colegiado que tem por finalidade definir a política nacional de arquivos
públicos e privados, bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção
especial aos documentos de arquivo.
c) cabe ao Arquivo Nacional promover o inter-relacionamento de arquivos públicos e privados com vistas ao
intercâmbio e à integração sistêmica das atividades arquivísticas.
d) o Sistema Nacional de Arquivos (SINAR) tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos
públicos e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo.
e) o Conselho Nacional de Arquivos (Conarq) tem como órgão central o Sistema Nacional de Arquivos (SINAR)
para implementar a racionalização das atividades arquivísticas, de forma a garantir a integridade do ciclo
documental.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Quem tem a competência do estabelecimento da política nacional de arquivos
é o Conarq e não o Arquivo Nacional. Veja o que diz o Artigo 1o do Decreto: "O Conselho Nacional de Arquivos
- Conarq, órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional, criado pelo art. 26 da Lei no 8.159, de 8 de janeiro
de 1991, tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, bem como exercer
orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos documentos de arquivo".
A alternativa B está incorreta. Mais uma vez o examinador tenta confundir o candidato. De acordo com o
artigo 2o do mesmo Decreto, cabe ao Conarq "estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema
Nacional de Arquivos - SINAR, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivos", e
não para o funcionamento do Arquivo Nacional. Note que a banca usa os artigos em sua literalidade, mas
troca os atores, misturando organismos documentais como o Arquivo Nacional, o CONARQ e o SINAR.
A alternativa C está incorreta. O mesmo recurso das anteriores. Dessa vez o examinador traz o artigo 3o do
Decreto, mas substitui Conarq (certo) por Arquivo Nacional (errado). De acordo com a Lei, compete ao
Conarq "promover o inter-relacionamento de arquivos públicos e privados com vistas ao intercâmbio e à
integração sistêmica das atividades arquivísticas”.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. O Decreto diz o seguinte em seu artigo 10o: "O SINAR
tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos e privados, visando à gestão, à
preservação e ao acesso aos documentos de arquivo".
A alternativa E está incorreta. É exatamente o contrário. De acordo com o artigo 11 do Decreto: "O SINAR
tem como órgão central o Conarq”.
c) O SINAR tem por finalidade estimular a integração e modernização dos arquivos públicos e privados.
d) Aos integrantes do SINAR compete garantir a guarda e o acesso aos documentos de valor permanente.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Os arquivos municipais dos poderes Executivo e Legislativo integram o SINAR
de acordo com o Decreto, portanto a afirmativa está certa.
A alternativa B está incorreta. Em seu artigo 14, o Decreto literalmente diz que: "Os integrantes do SINAR
seguirão as diretrizes e normas emanadas do Conarq, sem prejuízo de sua subordinação e vinculação
administrativa”. Afirmativa está certa.
públicos e privados”. Dessa forma, essa é uma competência do Conarq e não do SINAR. Sendo assim, a
afirmativa está errada e a alternativa, correta.
A alternativa D está incorreta. Isso é exatamente o que diz o inciso IV do artigo 13 do Decreto. Cabe aos
integrantes do SINAR "garantir a guarda e o acesso aos documentos de valor permanente”, ou seja,
afirmativa certa e alternativa errada.
a) CONARQ.
b) CONPDEC.
c) CONANDA.
d) CADE.
e) CODEFAT.
Comentários:
Essa é uma questão relativamente simples, que se refere novamente ao Decreto 4.073/2002 e que não pode
ser desperdiçada.
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Já vimos que no artigo 1o do Decreto temos que: "O
Conselho Nacional de Arquivos - Conarq, órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional, criado pelo art. 26
da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e
privados, bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos
documentos de arquivo", ou seja é a literalidade do que é perguntado. Tudo atribuído ao Conarq. Portanto,
alternativa correta.
A alternativa B está incorreta. O CONDPEC não é o órgão responsável por tais atividades de acordo com o
Decreto 4.073/2002.
A alternativa C está incorreta. O CONANDA não é o órgão responsável por tais atividades de acordo com o
Decreto 4.073/2002.
A alternativa D está incorreta. O CADE não é o órgão responsável por tais atividades de acordo com o Decreto
4.073/2002.
A alternativa E está incorreta. O CODEFAT não é o órgão responsável por tais atividades de acordo com o
Decreto 4.073/2002.
I. É um órgão subordinado ao Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como órgão
central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).
II. É presidido pelo Diretor-Geral do Arquivo Nacional, além de integrado por representantes de
instituições arquivísticas e acadêmicas, públicas e privadas.
III. Propõe ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado da Justiça, a declaração de
interesse público e social de arquivos privados.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários:
Antes de avaliarmos as alternativas, vamos avaliar cada uma das afirmativas trazidas pelo examinador:
I. É um órgão subordinado ao Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como órgão
central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR) - atenção com esta afirmativa pois ela é parcialmente
correta. O Conarq é mesmo o órgão que definirá a política nacional de arquivos e é o órgão central do
SINAR, porém não está subordinado, mas sim VINCULADO, ao Arquivo Nacional. Portanto a afirmativa não
está correta.
III. Propõe ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado da Justiça, a declaração de
interesse público e social de arquivos privados - correto, mas em 2018, ou seja, antes das alterações no
Decreto 4.073/2002. Hoje compete ao Conarq “propor ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança
Pública a declaração de interesse público e social de arquivos privados”, porém, antes da alteração era
exatamente o que propunha o inciso X do artigo 2o do Decreto 4.073/2002. Vejamos: "Compete ao Conarq
propor ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado da Justiça, a declaração de
interesse público e social de arquivos privados".
Dessa forma, as afirmações II e III estão corretas (no cenário de 2018!). A alternativa D está correta e é o
gabarito da questão.
a) disseminar, em sua área de atuação, as diretrizes e normas estabelecidas pelo órgão central.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Esse é exatamente o inciso II do artigo 13 do Decreto 4.073/2002 que trata
das competências do SINAR. Portanto a afirmativa é correta e a alternativa, errada.
A alternativa B está incorreta. Esse é exatamente o inciso III do artigo 13 do Decreto 4.073/2002 que trata
das competências do SINAR. Portanto a afirmativa é correta e a alternativa, errada.
A alternativa C está incorreta. Esse é exatamente o inciso IV do artigo 13 do Decreto 4.073/2002 que trata
das competências do SINAR. Portanto a afirmativa é correta e a alternativa, errada.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Nesta afirmativa o examinador troca o Conarq
(correto) pelo Arquivo Nacional (errado). O inciso VI do artigo 13 do Decreto 4.073/2002 diz: "prestar
informações sobre suas atividades ao Conarq”. Note que é feita a troca para confundir o candidato.
Afirmativa errada e alternativa correta.
A alternativa E está incorreta. Esse é um extrato do inciso XI do artigo 13 do Decreto 4.073/2002 que trata
das competências do SINAR. Portanto a afirmativa é correta e a alternativa, errada.
a) Arquivo Nacional.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Atenção, pois, essa armadilha é comum! Não por acaso a alternativa "Arquivo
Nacional" é logo a primeira. Como o Arquivo Nacional é o órgão ao qual está vinculado o Conarq, o
examinador tenta confundir o candidato, dizendo que ele é também o órgão central do SINAR, mas está
errado. De acordo com o artigo 11o do Decreto 4073/2002, "O SINAR tem como órgão central o Conarq”, e
não o Arquivo Nacional. Cuidado!
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Como vimos na alternativa anterior, O SINAR tem
como órgão central o Conarq. Correto.
A alternativa C está incorreta. O órgão central do SINAR de acordo com o Decreto 4.073/2002 é o Conarq.
A alternativa D está incorreta. O órgão central do SINAR de acordo com o Decreto 4.073/2002 é o Conarq.
(2) CONARQ
(3) SINAR
(4) SIGA
( ) Realizar a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo
Federal.
( ) Garantir ao cidadão e aos órgãos e entidades de administração pública federal, de forma ágil e segura,
o acesso aos documentos de arquivo e às informações neles contidas, resguardados os aspectos de sigilo
e restrições administrativas ou legais.
a) 1.2.2.3.4
b) 2.3.3.4.1
c) 1.2.3.4.1
d) 1.2.3.3.4
Comentários:
Realizar a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal -
competência do Arquivo Nacional. Lembre-se que, como estudamos, a função principal do Arquivo Nacional
é implementar e acompanhar a política nacional de arquivos definida pelo Conselho Nacional de Arquivos -
Conarq, por meio da gestão, do recolhimento, do tratamento técnico, da preservação e da divulgação do
patrimônio documental do País.
Garantir ao cidadão e aos órgãos e entidades de administração pública federal, de forma ágil e segura, o
acesso aos documentos de arquivo e às informações neles contidas, resguardados os aspectos de sigilo e
restrições administrativas ou legais - essa é uma das competências do SIGA, prevista no inciso I do artigo
2o. do Decreto 4.915/2003. que institui o SIGA - Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo.
Dessa forma, verificamos que as atividades acima estão atribuídas, pela ordem, a(o): Arquivo Nacional -
Conarq - Conarq novamente - SINAR - SIGA. Portanto temos 1-2-2-3-4.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O órgão central do SIGA, de acordo com o Decreto 4.915/2003 é o Arquivo
Nacional.
A alternativa B está incorreta. O órgão central do SIGA, de acordo com o Decreto 4.915/2003 é o Arquivo
Nacional.
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. De acordo com o inciso I do artigo 3o do Decreto
4.915/2003, "Integram o SIGA: como órgão central, o Arquivo Nacional". Atenção aqui pois geralmente os
examinadores tentam fazer confusão com isso:
A alternativa D está incorreta. O órgão central do SIGA, de acordo com o Decreto 4.915/2003 é o Arquivo
Nacional.
A alternativa E está incorreta. O órgão central do SIGA, de acordo com o Decreto 4.915/2003 é o Arquivo
Nacional.
a) Ministério do Planejamento.
c) Presidência da República.
d) Ministério da Justiça,
Comentários:
A alternativa A está incorreta. O Arquivo Nacional esteve desde 2011 subordinado ao Ministério da Justiça
e da Segurança Pública. A partir de 2023 passou a se subordinar ao Ministério da Gestão e da Inovação em
Serviços Públicos.
A alternativa B está incorreta. O Arquivo Nacional esteve desde 2011 subordinado ao Ministério da Justiça
e da Segurança Pública. A partir de 2023 passou a se subordinar ao Ministério da Gestão e da Inovação em
Serviços Públicos. Antes disso sim, entre os anos 2000 e 2011, foi subordinado à Casa Civil.
A alternativa C está incorreta. O Arquivo Nacional esteve desde 2011 subordinado ao Ministério da Justiça
e da Segurança Pública. A partir de 2023 passou a s e subordinar ao Ministério da Gestão e da Inovação em
Serviços Públicos.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Lembre-se que é uma questão de 2016! Este é outro
tema com cai com razoável frequência e é simples, mas, às vezes, não parece intuitivo e passou por algumas
mudanças. O Arquivo Nacional está subordinado ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública desde 2011,
por força do Decreto 7.430/2011. Vale lembrar que o Arquivo Nacional ficou décadas subordinado ao
Ministério da Justiça até que em 2000 sua subordinação foi transferida para a Casa Civil, onde ficou até 2011,
quando retornou ao Ministério da Justiça. A partir de 2023 passou a se subordinar ao Ministério da Gestão
e da Inovação em Serviços Públicos.
A alternativa E está incorreta. O Arquivo Nacional esteve desde 2011 subordinado ao Ministério da Justiça e
da Segurança Pública. A partir de 2023 passou a se subordinar ao Ministério da Gestão e da Inovação em
Serviços Públicos.
137. (IBAD/IPM João Pessoa-PB/Arquivista/2018) Quanto à entidade produtora, os arquivos podem ser:
a) comerciais e institucionais.
b) públicos e privados.
c) ativos e inativos.
d) correntes e intermediários.
e) secretos e reservados.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Estas são classificações atribuídas aos arquivos de acordo com suas entidades
mantenedoras, como vimos em aula anterior: Públicos, Comerciais, Institucionais ou Familiais/Pessoais.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Segundo a Lei Nacional dos Arquivos (8.159/1991) os
arquivos podem ser divididos em públicos e privados conforme a natureza da entidade produtora
A alternativa C está incorreta. Está é uma classificação atribuída de acordo com a idade do documento que
pode ser ativo (arquivo corrente), inativo (arquivo permanente) ou semiativo (arquivo intermediário).
Veremos isso com mais profundidade na próxima aula.
A alternativa D está incorreta. Mais uma vez o examinador usa uma classificação atribuída de acordo com a
idade do documento que pode ser, como já vimos, ativo (arquivo corrente), inativo (arquivo permanente)
ou semiativo (arquivo intermediário). Veremos isso com mais profundidade na próxima aula.
A alternativa E está incorreta. Por fim esta é uma classificação atribuída de acordo com a natureza do assunto
e não quanto a entidade produtora. Em relação a esse quesito os arquivos podem ser: ostensivos ou sigilosos.
Quando sigilosos devem ser classificados em ultrassecretos, secretos ou reservados.
a) imprescritibilidade.
b) organicidade.
c) unicidade.
d) imparcialidade.
e) autenticidade.
Comentários:
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. A questão remete ao artigo 10o da Lei 8.159/1991.
Vejamos: Art. 10º - "Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis". Note que
quando um documento público possui valor permanente, ele não pode ser alienado (vendido, trocado,
doado, etc.) sob qualquer hipótese e, considerando que o caráter de valor permanente é imprescritível, ou
seja, nunca termina e não vai mudar, esse status permanece pelo resto da vida deste documento.
A alternativa C está incorreta. É outro Princípio da Arquivologia já estudado e salienta o caráter e papel único
do documento no seu respectivo fundo.
A alternativa D está incorreta. Imparcialidade segundo Ieda Bernardes é a característica que possuem os
documentos de arquivos que são produzidos para atender determinadas demandas e “trazem uma promessa
de fidelidade aos fatos e ações que manifestam e para cuja realização contribuem”. Não tem qualquer
relação com a questão.
A alternativa E está incorreta. Por fim, autenticidade é o Princípio da Arquivologia que diz respeito à
qualidade de um documento e não se relaciona com o seu conteúdo. Diz o princípio que o documento não
sofreu qualquer tipo de alteração, corrompimento ou adulteração.
a) os arquivos são conjuntos de documentos produzidos por órgãos públicos, entidades de caráter público e
privado, em decorrência do exercício de atividades, selecionados para incorporação conforme natureza ou
suporte da informação.
b) os arquivos públicos são documentos produzidos por órgãos de âmbito federal, estadual e municipal,
excetuando-se documentos produzidos por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos.
c) os arquivos privados identificados pelo Poder Público como de interesse público e social, considerados
como conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional, podem ser
alienados, dispersos e transferidos para o exterior.
d) a Administração Pública franqueará a consulta aos documentos públicos na forma da lei, ficando
resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral decorrente da violação do sigilo, com
prejuízo das ações penal, civil e administrativa.
Comentários:
A alternativa A está incorreta. Veja, na íntegra, qual a definição de arquivos trazida pela Lei: "conjuntos de
documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades
privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que
seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos". Note que há algumas diferenças entre o
colocado pelo examinador e o definido pela Lei como a questão da natureza do suporte, entre outras. Está
errada.
A alternativa B está incorreta. O parágrafo 1o do artigo 7o da Lei diz exatamente o contrário do trazido pela
banca. Vamos ao texto da Lei: "São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos
por instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no
exercício de suas atividades”. Portanto, não há a exceção trazida pelo examinador.
A alternativa C está incorreta. Exatamente o contrário. Releia o artigo 13 da Lei: "os arquivos privados
identificados como de interesse público e social não poderão ser alienados com dispersão ou perda da
unidade documental, nem transferidos para o exterior".
A alternativa D está incorreta. Novamente em desacordo com o texto legal. Veja em seguida os artigos 5o e
6o da Lei:
Art. 5º - A Administração Pública franqueará a consulta aos documentos públicos na forma desta Lei
Este está ok, de acordo com o colocado pela banca, mas veja o abaixo:
Art. 6º - Fica resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral decorrente da violação do
sigilo, sem prejuízo das ações penal, civil e administrativa.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. É literalmente o que diz o parágrafo 2o do artigo 7o
da Lei 8.159/1991.
140. (IBADE/IPM João Pessoa-PB/Analista Previdenciário Arquivista/2018) De acordo com a Lei n° 8.159,
de 08 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá
outras providências, os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de
interesse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes relevantes para
a(o):
Comentários:
De acordo com o artigo 12 da Lei 8.159/2001: "Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder
Público como de interesse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes
relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional".
A alternativa A está incorreta. O texto legal está em desacordo com o trazido pela banca.
A alternativa B está incorreta. O texto legal está em desacordo com o trazido pela banca.
A alternativa C está incorreta. O texto legal está em desacordo com o trazido pela banca.
A alternativa D está incorreta. O texto legal está em desacordo com o trazido pela banca.
A afirmativa está ERRADA. Novamente de acordo com José Maria Jardim em seu artigo "A invenção da
memória nos arquivos públicos": “Seja nos arquivos públicos ou nos serviços arquivísticos dos órgãos
governamentais, a ausência de padrões de gerenciamento da informação, somada às limitações de recursos
humanos, materiais e tecnológicos, resulta em deficiências no processamento técnico".
Comentários:
Antes de comentar cada uma das alternativas vamos buscar no DBTA a definição correta do termo.
Para o DBTA, patrimônio arquivístico é o "conjunto dos arquivos de valor permanente, públicos ou privados,
existentes no âmbito de uma nação, de um estado ou de um município".
Note que, dessa forma, apenas a alternativa A atende o que é pedido pelo examinador na questão. A
alternativa A está correta e é o gabarito da questão.
A alternativa B está incorreta. A definição apresentada não corresponde à definição do DBTA para o termo
patrimônio arquivístico.
A alternativa C está incorreta. A definição apresentada não corresponde à definição do DBTA para o termo
patrimônio arquivístico.
A alternativa D está incorreta. A definição apresentada não corresponde à definição do DBTA para o termo
patrimônio arquivístico.
A alternativa E está incorreta. A definição apresentada não corresponde à definição do DBTA para o termo
patrimônio arquivístico.
Comentários:
Novamente, antes de avaliarmos as alternativas, vamos direto à definição utilizada pelo DBTA para o termo
em questão.
Para o DBTA, acervos são "Documentos de uma entidade produtora ou de uma entidade custodiadora".
Dessa forma, veja que essa é uma questão que cobra a literalidade da definição constante no DBTA, não
deixando margem para qualquer discussão em relação as alternativas.
A alternativa A está incorreta. A definição de Acervo não corresponde a apresentada pelo examinador.
A alternativa C está incorreta. A definição de Acervo não corresponde a apresentada pelo examinador.
A alternativa D está incorreta. A definição de Acervo não corresponde a apresentada pelo examinador.
A alternativa E está incorreta. A definição de Acervo não corresponde a apresentada pelo examinador.
Comentários:
2 Operação pela qual um conjunto de documentos passa do arquivo intermediário para o arquivo
permanente.
Perceba que as duas definições são parecidas, mas têm diferenças sutis. Em primeiro lugar ambas se referem
a entrada dos documentos em arquivo permanente e isso é a coisa mais importante a lembrar nesse tema.
Quando um documento vai para o arquivo permanente ele é RECOLHIDO. Esse é o termo correto e isso cai
muito em prova. É proibido esquecer ou confundir!!
Dentro desse contexto, o documento pode já estar em um arquivo intermediário e, de lá, ser recolhido para
o permanente ou pode estar em algum outro local (é encontrado, está em outra organização, etc.) e, de
onde estiver, também é recolhido para o arquivo permanente. É basicamente essa a diferença entre as duas
definições, mas o ponto principal (e por isso trago essa questão aqui) é o RECOLHIMENTO para o arquivo
permanente!
Bem, dito isso, fica claro que a resposta correta é a C. Mas vamos olhar as alternativas, pois examinador
tenta confundir o candidato em todas elas. Preste atenção:
A alternativa B está incorreta. Novamente o erro é o destino. A entrada é em arquivos permanentes e não
intermediários.
A alternativa D está incorreta. A banca tenta confundir misturando os estágios dos arquivos. A passagem é
do arquivo intermediário para o arquivo permanente, ou a entrada direta no arquivo permanente.
A alternativa E está incorreta. Não se trata de saída, mas sim da entrada de documentos no arquivo
permanente.
a) no trâmite – expedição
b) no descarte – eliminação
c) na avaliação – destinação
d) na autenticação – averbação
e) na ordenação – classificação
Comentários:
Em Terminologia Arquivística, é bom sempre olharmos as definições das fontes mais usadas antes de
avaliarmos as alternativas.
Arranjo - "Sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um
arquivo ou coleção, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido". Perceba que o principal
ponto na definição, e que diferencia a atividade de outras, é a organização de documentos. Com base nisso,
vamos avaliar as alternativas.
A alternativa A está incorreta. Traz termos relacionados a movimentação de documentos. Arranjo não é isso.
A alternativa B está incorreta. Traz termos relacionados ao processo de expurgo documental. Arranjo
também não trata disso.
A alternativa C está incorreta. Aqui o examinador fala da atividade de avaliação de documentos, que tem
como consequência a sua destinação. Também não tem relação com a atividade de arranjo.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. Veja que a alternativa fala em ordenação de
documentos, o que está intimamente ligado à organização, ao contrário das outras alternativas.
Além disso, a alternativa propõe a equivalência entre os termos "arranjo" e "classificação". Veja o que o
DBTA diz a respeito de "classificação": Organização dos documentos de um arquivo ou coleção, de acordo
com um plano de classificação, código de classificação ou quadro de arranjo. Portanto é a alternativa correta!
II. Arquivamento é a ação de guarda de documentos nos devidos lugares, em equipamentos apropriados
e de acordo com um sistema de ordenação previamente estabelecido.
De acordo com a NBR 9578:1986: que trata da terminologia sobre arquivos, está(ão) correta(s) as:
a) apenas I e II;
b) apenas III;
c) apenas a II;
d) I, II e III.
Comentários:
I. Coleção é o conjunto de documentos de um arquivo - esta afirmativa tem uma sutileza que pode
derrubar muita gente. Veja com a atenção a definição do DBTA para coleção: "Conjunto de documentos
com características comuns, reunidos intencionalmente". É a mesma coisa que diz o examinador? Parece,
mas não é... É necessário ter cuidado com isso. Não é "qualquer" conjunto de documento de um arquivo
como diz a banca, mas um conjunto de documentos com "características comuns". Portanto, está errado!
II. Arquivamento é a ação de guarda de documentos nos devidos lugares, em equipamentos apropriados
e de acordo com um sistema de ordenação previamente estabelecido - se formos ao DBTA obteremos a
seguinte definição para "arquivamento": "Sequência de operações intelectuais e físicas que visam à
guarda ordenada de documentos". Espremendo a definição, resta o que? Resta a "guarda de documentos".
Pois é. A afirmativa diz isso? Diz. Diz que é a "guarda", no devido lugar, com equipamento apropriado e
com sistema pré-estabelecido. Algo contradiz a definição do DBTA? Não. Então está correto. Veja que na
afirmativa anterior, a definição proposta contradiz a do DBTA pois não traz a limitação que o DBTA impõe
(características comuns). Desta vez não. A definição trazida não só concorda com a "guarda" como traz
ainda outros pontos que fazem sentido ao processo de guarda documental. Atenção com essas armadilhas.
III. Acervo é o conjunto de documentos, sem relação orgânica, acumulados aleatoriamente - essa ficou
fácil. Já vimos acima que está errada, né? Relembre a definição correta de acervo: "Documentos de uma
entidade produtora ou de uma entidade custodiadora". Bem distante do que diz o DBTA, certo? Portanto
está errada.
GABARITO
RESUMO
Órgãos de Documentação: registros de informações, qualquer que seja o suporte ou o formato.
Arquivo: é a acumulação ordenada de documentos, em sua maioria textuais, criados por uma
instituição ou pessoa, no curso de sua atividade, e preservados para a consecução de seus objetivos,
visando a utilidade que poderão oferecer no futuro.
• Origem: produzidos por entidade público ou privada ou por família ou pessoa no desempenho
de suas funções naturais, gerando relação orgânica entre esses documentos.
• Forma de Entrada: é um órgão receptor (recolhe naturalmente o que produz a administração
do órgão ao qual presta serviços.
• Processamento Técnico: tratamento técnico não é realizado por unidade, mas por séries
documentais, que formam agrupamentos lógicos e orgânicos dentro dos diferentes fundos.
• Público: administrador e demais produtores do documento, além de historiadores ou
profissionais.
Museu: é uma instituição de interesse público, criada com a finalidade de conservar, estudar e
colocar à disposição do público conjuntos de peças e objetos de valor cultural.
187
Conarq: órgão instituído no âmbito do Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de
arquivos, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).
Arquivo Nacional: De acordo com a Lei 8.159/1991 em seu artigo 18, compete ao Arquivo
Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo
Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e
implementar a política nacional de arquivos.
SIGA: organiza sob a forma de sistema, as atividades de gestão de documentos no âmbito dos
órgãos e entidades da administração pública federal.
188
• Anos 00-10: Migração do Arquivo Nacional para a Casa Civil (2000), criação do SIGA (2004),
lançamentos DBTA (2005) e NOBRADE (2006), retorno do Arquivo Nacional ao Ministério da
Justiça (2011), Lei de Acesso à Informação (12.957/2011).
• Atualmente: Arquivos ainda voltados a guarda e acesso de documentos históricos, papel
passivo em relação ao recolhimento, ausência de padrões processuais, falta de recursos
humanos, materiais e tecnológicos e condições de acesso físico prejudicadas. Ida do Arquivo
Nacional para o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (2023).
189