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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 3
2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUIVOLOGIA......................................................................................... 3
3. TIPOLOGIAS DOCUMENTAIS .......................................................................................................................... 9
4. O GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO E A GESTÃO DE DOCUMENTOS .................................................... 12
5. MICROFILMAGEM........................................................................................................................................ 29
6. GLOSSÁRIO ARQUIVÍSTICO .......................................................................................................................... 31
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA André Almeida
1. INTRODUÇÃO
Por que estudar Arquivologia para Concurso Público? Porque vivemos hoje na sociedade da informação.
Atualmente, o conhecimento é considerado um dos principais recursos estratégicos das instituições no
mundo, logo, para potencializar esse recurso, torna-se necessário estruturar a organização da informação,
bem como propiciar métodos eficazes de armazenamento e disseminação da informação.
Neste contexto, a ciência da informação (arquivologia, biblioteconomia e museologia) apresenta-se como
a ciência capaz de oferecer subsídios para propiciar a gestão da informação.
Neste contexto, nos cabe aqui estudar a Arquivologia, ou Arquivística. Em primeiro lugar, devemos então
definir o que é a própria Arquivologia. E essa definição será feita pelo Dicionário de Terminologia
Arquivística, que assim afirma: “Disciplina que estuda as funções do arquivo e os princípios e técnicas a
serem observados na produção, organização, guarda, preservação e utilização dos arquivos.”
Então cabe à Arquivologia, ou Arquivística, estudar os arquivos e seus documentos: suas atividades, seus
processos, seus usuários, suas ferramentas, enfim, tudo o que se refere aos depósitos de documentos
funcionais.
Iniciaremos nosso curso falando dos conceitos fundamentais que norteiam a disciplina de Arquivologia.
Para entendermos melhor o conceito de arquivo, devemos antes conhecer três conceitos básicos que
integram a área: informação, suporte e documento.
Informação: Pode ser definida como ideia ou conhecimento.
Suporte: Meio no qual a informação é registrada.
Entende-se por suporte qualquer meio utilizado para gravar a informação. O papel é hoje o suporte mais
utilizado, mas não é o único. No passado, tivemos o pergaminho e o papiro como suportes bastante
utilizados. Com o avanço de novas tecnologias ligadas à informática, é cada vez maior o número de
instrumentos capazes de servir de suporte para a informação. Dentre os meios mais utilizados, podemos
destacar: disquete, CD, DVD, fita cassete, microfilme.
Documento: Qualquer informação registrada em um suporte.
No momento em que o homem registra sua ideia em um suporte, dá origem a um documento. Com o
aparecimento da escrita, o volume de documentos criados foi se tornando cada vez maior e surgiu a
necessidade de se criarem técnicas que permitissem organizar esta massa documental de forma a permitir
sua imediata localização quando necessária. A partir de então surgiram os primeiros arquivos.
Bem, já falamos dos conceitos fundamentais de Arquivologia. Então, é hora de definir o seu objeto de
estudo: os arquivos.
Do latim
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA André Almeida
Conceituação Moderna
Marilena Leite Paes, por sua vez, define arquivo como sendo “a acumulação ordenada dos documentos,
em sua maioria textuais, criados por uma instituição ou pessoa, no curso de sua atividade, e preservados
para a consecução de seus objetivos, visando à utilidade que poderão oferecer no futuro”.
A palavra arquivo por ser um termo polissêmico, também pode ser usada para designar:
1. Conjunto de documentos produzidos ou recebidos por uma entidade no decorrer de suas funções;
2. Móvel destinado à guarda desses documentos (armário, estante, etc);
3. Edifício, ou parte dele (sala, andar) destinado à guarda de documentos;
4. Unidade administrativa, prevista em organograma institucional, com a responsabilidade de
gerenciar e guardar documentos (setor de arquivo, divisão de arquivo, etc).
ATENÇÃO! Assim, quando o termo arquivo surgir em alguma questão, o contexto é quem vai
determinar qual destes significados está sendo empregado.
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Os princípios da Arquivologia regem a forma como os arquivos são formados e como se comportam.
Dentre esses princípios os mais importantes são:
• Proveniência - Princípio básico (queridinho do CESPE) da arquivologia segundo o qual os
documentos produzidos (=o arquivo produzido) por uma entidade coletiva, pessoa ou família
(=fundo de arquivo - conjunto de documentos de uma mesma proveniência) não deve ser
misturados aos de outras entidades produtoras. Também chamado princípio do respeito aos
fundos.
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Ou ainda: “Princípio segundo o qual os arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa
devem manter sua individualidade, não sendo misturados aos de origem diversa”.
• Respeito à ordem original - A ordem original seria aquela em que os documentos de um mesmo
produtor estão agrupados conforme o fluxo das ações que os produziram ou receberam.
Se o documento é a corporificação de ações que ocorrem em um fluxo temporal, a ordem original,
ou melhor, a ordem dos documentos em correspondência com o fluxo das ações torna-se
indispensável para a compreensão dessas ações e, consequentemente, para a compreensão do
significado do documento.
• Indivisibilidade ou integridade - Apesar de que sempre esteve implícito ao princípio de respeito
aos fundos (=1º grau da proveniência), encontra, na doutrina, a definição própria de que os fundos
de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada
ou adição indevida.
Assim, considerando-se o respeito à proveniência do conjunto documental e à ordem original
(proveniência de cada documento) como imprescindíveis para o tratamento dos arquivos, fica
evidente que a dispersão de documentos pode comprometer a inteligibilidade do arquivo.
• Reversibilidade - Princípio segundo o qual todo procedimento ou tratamento empreendido em
arquivos pode ser revertido, se necessário.
• Inter-relacionamento - os documentos estabelecem relações no decorrer do andamento das
transações para as quais foram criados, ou seja, estão ligados entre si.
• Unicidade - cada registro documental assume um lugar único na estrutura documental do grupo ao
qual pertence.
• Autenticidade - os documentos devem ser criados e conservados de acordo com procedimentos
regulares que podem ser comprovados.
Dependendo do aspecto sob o qual os arquivos são estudados, eles podem ser classificados segundo:
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DICA! Esta classificação se aplica somente aos arquivos correntes. Somente estes podem ser divididos
em setorial ou geral.
São elas: Corrente, Intermediário e Permanente. Entretanto, os estágios ou fases por que passam os
documentos dentro da instituição podem aparecer nas provas como Teoria das três idades ou Ciclo vital
dos documentos.
• Arquivo de primeira idade ou corrente: são aqueles que guardam documentos que são
constantemente utilizados por seus produtores, ou que sejam objeto de consultas frequentes. A Lei
de Arquivos assim conceitua documentos de arquivos correntes: “aqueles em curso ou que, mesmo
sem movimentação, são objeto de consultas frequentes”.
• Arquivo de segunda idade ou intermediário: são aqueles que guardam documentos que não são
mais objeto de consultas frequentes, mas aguardam cumprimento de prazos legais, ou que ainda
sejam prova de direitos e obrigações. A Lei de Arquivos assim define os documentos de arquivos
intermediários: “aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de
interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente”. A
permanência dos documentos nesses arquivos é transitória. São por isso também chamados de
“limbo” ou “purgatório”, onde os documentos ficam aguardando sua destinação final.
• Arquivo de terceira idade ou permanente: são aqueles que guardam documentos que não tem
mais valor administrativo, mas pelo seu conteúdo ou pelo assunto de que tratam, tem grande
relevância para a História ou para a Cultura, e por isso devem ser guardados por tempo
indeterminado. A Lei de Arquivos define assim os documentos de arquivo permanente: “conjuntos
de documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente
preservados”. Estes são os arquivos propriamente ditos ou também chamados de “arquivo
morto”, pois ali os documentos são arquivados de forma definitiva.
DICA! Em provas, essa classificação pode vir com nomes alterados. Portanto é importante que o
candidato fixe a ideia que os nomes trazem: CORRENTE = utilizado com frequência, INTERMEDIÁRIO
= aguardando prazos, PERMANENTE = guardados definitivamente.
Estas fases são complementares, pois os documentos podem passar de uma fase para outra, e para cada
uma corresponde uma maneira diferente de conservar e tratar os documentos e, consequentemente, uma
organização adequada, ou seja, as unidades de acondicionamento (pastas, catálogos etc.), adotadas na fase
corrente serão substituídas por unidades mais adequadas ao funcionamento da fase intermediária, que,
por sua vez, adotara acondicionamento diferente da fase permanente.
Para entender o funcionamento do ciclo vital, torna-se necessário compreender alguns termos técnicos da
Arquivologia, como a valoração e prazo de guarda dos documentos.
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Valor administrativo: O valor administrativo, também chamado de primário, refere-se ao valor que
o documento apresenta para o funcionamento da instituição. É o valor pelo qual o documento foi
criado (todo documento nasce com um objetivo administrativo) e por isso está presente em todo
documento quando de sua criação. É um valor temporário, ou seja, todo documento, em
determinado momento de sua existência, perderá seu valor administrativo, quando atingir todas as
finalidades que se possam esperar do mesmo para o funcionamento da instituição. Este valor
também é chamado, por alguns autores, de valor funcional, em virtude de suas características.
Valor histórico: O valor histórico, também chamado de secundário, refere-se à possibilidade de uso
dos documentos para fins diferentes daqueles para os quais foram originariamente criados, quando
passa a ser considerado fonte de pesquisa e informação para terceiros e para a própria
administração. O documento, após perder seu valor administrativo, pode ou não adquirir valor
histórico, e uma vez tendo-o adquirido, este se torna definitivo, ou seja, o documento jamais o
perderá.
Enquanto o documento tiver valor administrativo (primário), ele será arquivado, em uma
instituição que aplique a Teoria das 3 Idades, nas fases correntes ou intermediária. Quando perde o valor
administrativo, o documento pode ser eliminado, desde que não adquira valor histórico (secundário), ou
ser recolhido à fase permanente, quando adquirir este valor. Uma vez que o valor histórico é definitivo,
podemos concluir que o documento histórico, também chamado de documento permanente ou
documento de 3a idade, jamais será eliminado ou destruído.
Resumindo ...
Idade do Arquivo Valor Predominante Frequência de uso Localização
Corrente Primário Alta Próximo dos escritórios
Intermediário Primário Média Distante dos escritórios
Permanente Secundário Baixa Distante dos escritórios
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3. TIPOLOGIAS DOCUMENTAIS
Portanto um documento de arquivo é aquele que, produzido e/ou recebido por uma instituição
pública ou privada, no exercício de suas atividades, constitua elemento de prova ou de informação. Ainda,
aquele produzido e/ou recebido por pessoa física do decurso de sua existência, arquivados e conservados
por si e seus sucessores para efeitos futuros de pesquisa e/ou prova.
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Como exemplo, temos o Contrato. O contrato apresenta as informações de forma que se possa
identificá-lo como contrato: possui identificação das partes, do objeto, das condições, cláusulas, etc. O
contrato então é uma espécie documental (considerando o aspecto formal).
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Em resumo, temos o contrato (espécie) de aluguel (função). Essa ideia pode ser aplicada a vários
outros documentos. Vejamos alguns exemplos:
Alvará (espécie) / Alvará de funcionamento (tipo)
Declaração (espécie) / Declaração de bens (tipo)
Relação (espécie) / Relação de bens patrimoniais (tipo)
Prontuário (espécie) / Prontuário Médico (tipo)
Boletim (espécie) / Boletim de Notas e Frequência de Alunos (tipo)
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A implantação deve ser procedida por um acompanhamento constante dos resultados, a fim de corrigir
e/ou adaptar eventuais impropriedades ou falhas no sistema arquivístico.
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Envolve as atividades de análise, seleção e fixação de prazos de guarda dos documentos, ou seja,
implica decidir quais os documentos a serem eliminados e quais serão preservados permanentemente.
Enfim, podemos resumir os pontos mais importantes sobre o conceito e as fases da gestão de
documentos no quadrinho abaixo:
4.3 Diagnósticos
O Diagnóstico em arquivos é a análise dos processos, métodos e recursos utilizados para que os
arquivos executem suas funções. O Diagnóstico tem o objetivo de verificar as falhas na execução de um
processo, bem como apontar mudanças a serem adotadas para tornar seus serviços mais eficientes.
Então, por exemplo, se é detectada uma “falha” no serviço de consulta, o Diagnóstico deve ser feito para
identificar onde está o problema: forma de guardar os documentos, equipamentos utilizados, falta de
pessoal, etc. Quando localizado o problema, é possível estudar uma solução: mudar o método de
arquivamento, trocar ou adquirir outros equipamentos, contratação de pessoal qualificado, etc.
Ou ainda, pode ser realizado o Diagnóstico periódico, e mesmo não havendo problemas, podem ser
apontadas mudanças para melhorar os serviços. Por exemplo: o diagnóstico revelou uma forma de alocar
os armários, e através de análise descobriu-se que outra forma de alocação pode aproveitar melhor o
espaço. A organização anterior não chegava a ser um problema, mas outra forma de organização pode
trazer mais benefícios.
Através do Diagnóstico, o administrador dispõe de informações como:
• instalações físicas (infiltrações, goteiras, poeira, luz solar, etc.);
• condições ambientais (temperatura, umidade, luminosidade);
• condições de armazenamento;
• estado de conservação do documento;
• espaço físico ocupado;
• volume documental;
• controle de empréstimos (freqüência de consultas);
• recursos humanos (número de pessoas, nível de escolaridade, formação profissional);
• acesso à informação;
• gênero dos documentos (escritos ou textuais, audiovisuais, cartográficos, iconográficos,
micrográficos e informáticos);
• arranjo e classificação dos documentos (métodos de arquivamento adotados);
• tipo de acondicionamento (pastas, caixas, envelopes, amarrados, etc.).
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De posse dos dados acima citados, o Arquivista está habilitado a analisar objetivamente a real
situação dos serviços de arquivo, e fazer seu diagnóstico para propor as alterações e medidas mais
indicadas, em cada caso, a serem adotadas no sistema a ser implantado.
4.5 Protocolo
Entende-se por protocolo o conjunto de operações técnicas que visam controlar o trâmite de
documentos dentro de uma instituição. A atividade de protocolo é típica da fase corrente, pois é nesta
idade que os documentos tramitam bastante.
A palavra protocolo, assim como arquivo, é um termo polissêmico, e pode significar:
• O número atribuído ao documento quando capturado pelo sistema da instituição;
• O caderno, ou outro equivalente, onde se registra as movimentações internas do documento;
• A unidade ou setor responsável pela distribuição e movimentação de documentos dentro da
instituição.
O protocolo realiza as seguintes atividades:
Recebimento
Classificação
Registro
Movimentação (que inclui Expedição/Distribuição)
Recebimento
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Os documentos a serem tramitados pela instituição devem ser apresentados ao protocolo para que
este passe a controlar tal atividade. É a etapa de recebimento dos documentos, tanto os produzidos
internamente quanto os encaminhados à instituição por outras empresas.
Classificação
Uma vez recebidos os documentos, o protocolo efetuará análise a fim de identificar os assuntos dos
documentos, classificando-os de acordo com os códigos existentes na Tabela de Temporalidade da
instituição. Os documentos que, porventura, forem recebidos em envelopes fechados, deverão ser abertos
pelo Protocolo, para que seja realizada a classificação dos mesmos, desde que não sejam particulares
(documentos não endereçados à instituição, e sim a um funcionário em particular) ou sigilosos (ultra-
secretos, secretos, confidenciais ou reservados).
Os documentos (particulares e sigilosos) deverão ser encaminhados diretamente aos respectivos
destinatários, sem a necessidade de serem classificados, pois têm acesso restrito. Apenas os destinatários
poderão abrir estes documentos.
Já os documentos de natureza ostensiva (nem sigilosos nem particulares) deverão ser abertos e
analisados, classificando-os de acordo com o assunto tratado, antes de serem encaminhados aos seus
destinatários.
Registro
É o procedimento no qual o protocolo cadastra o documento em um sistema de controle
(informatizado ou manual), atribuindo ao mesmo um número de acompanhamento (autuação ou
protocolização).
Movimentação
É a atividade que consiste em identificar os setores por que passam os documentos, de forma a
recuperá-lo com rapidez, quando necessário, bem como identificar possíveis atrasos na tramitação destes.
Dentro desta atividade incluem-se as atividades de expedição/distribuição que consiste no envio de um
documento ao seu destinatário. Chama-se distribuição quando é interna, e expedição quando direcionada a
outra instituição.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA André Almeida
A única diferença entre os documentos correntes e intermediários se refere às suas frequências de uso.
Suas funções para a entidade continuam sendo as mesmas.
4.7 Arquivamento
É o conjunto das operações destinadas ao acondicionamento e ao armazenamento de documentos.
O método de arquivamento corresponderá à forma em que os documentos serão armazenados, visando
sua localização futura.
Listamos abaixo os principais métodos de arquivamento:
Alfabético
Geográfico
Simples
Numérico Cronológico
Dígito-Terminal
Métodos Básicos
Enciclopédico
Alfabéticos
Dicionário
Ideográficos
Duplex
(Assunto)
Numéricos Decimal
Unitermo
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Variedex
Automático
Métodos
Soundex
Padronizados
Mneumônico
Rôneo
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA André Almeida
Luciano Miranda
Veneza Miranda
Arquivam-se:
Miranda, Carmem
Miranda, Fábio
Miranda, Luciano
Miranda, Veneza
2. Sobrenomes compostos de um substantivo e um adjetivo ou ligados por hífen não se separam, quando
transpostos para o início.
Exemplo:
Joaquim da Boa Morte
Camilo Castelo Branco
Heitor Villa-Lobos
Arquivam-se:
Boa Morte, Joaquim da
Castelo Branco, Camilo
Villa-Lobos, Heitor
3. Os sobrenomes formados com as palavras Santa, Santo ou São seguem a regra dos sobrenomes
compostos por um adjetivo e um substantivo, ou seja, quando transpostos, devem ser acompanhados dos
nomes que os sucedem.
Exemplo:
Ricardo Santa Rita
João do Santo Cristo
José Carlos São Paulo
Arquivam-se:
Santa Rita, Ricardo
Santo Cristo, João do
São Paulo, José Carlos
4. As iniciais abreviativas de prenomes têm precedência na classificação de sobrenomes iguais.
Exemplo:
E. Silva
Estevão Silva
Everaldo Silva
Arquivam-se:
Silva, E.
Silva, Estevão
Silva, Everaldo
5. Os artigos e preposições, tais como a, o, de, d’, da, do, e, um, uma, não são considerados para fins de
ordenação.
Exemplo:
Pedro de Almeida
Ricardo d’Andrade
Lúcia de Câmara
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Arnaldo do Couto
Arquivam-se:
Almeida, Pedro de
Andrade, Ricardo d’
Câmara, Lúcia da
Couto, Arnaldo do
Ou ainda,
José Ferreira Silva
José dos Santos Silva
Arquivam-se:
Silva, José Ferreira
Silva, José dos Santos
Observe que a partícula dos não foi considerada no momento em que os nomes foram organizados.
6. Os sobrenomes que exprimem grau de parentesco são considerados parte integrante do último
sobrenome, mas não são considerados na ordenação alfabética. Quando existirem, devem ser transpostos
acompanhados pelo sobrenome que os antecedem.
Exemplo:
Edison Miranda Júnior
Osório Miranda Neto
Márcio Cerqueira Sobrinho
Arquivam-se:
Cerqueira Sobrinho, Márcio
Miranda Júnior, Edison
Miranda Neto, Osório
7. Os títulos não são considerados na alfabetação. São colocados após o nome completo, entre parênteses.
Exemplo:
Ministro Jorge Cardoso
Professor Carlos Fernandes
Coronel Emérson Pontes
Doutor Raimundo Torres
Arquivam-se:
Cardoso, Jorge (Ministro)
Fernandes, Carlos(Professor)
Pontes, Emérson (Coronel)
Torres, Raimundo (Doutor)
8. Os nomes estrangeiros são considerados pelo último sobrenome, salvo nos casos de nomes espanhóis e
orientais (ver também regras n.os 10 e 11).
Exemplos:
George Walker Bush
Charles Chaplin
Adolf Hitler
Arquivam-se:
Bush, George Walker
Chaplin, Charles
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA André Almeida
Hitler, Adolf
9. Os nomes espanhóis ou hispânicos (países de língua espanhola) são registrados pelo penúltimo
sobrenome, que, tradicionalmente, corresponde ao sobrenome de família do pai.
Exemplo:
Enrico Gutierrez Salazar
Maria Pereira de la Fuente
Pablo Puentes Hernandez
Arquivam-se:
Gutierrez Salazar, Enrico
Pereira de la Fuente, Maria
Puentes Hernandez, Pablo
10. Os nomes orientais - japoneses chineses e árabes - são registrados como se apresentam.
Exemplo:
Li Yutang -> (chinês)
Osama Bin Laden -> (árabe)
Sasazaki Yonoyama -> (japonês)
Arquivam-se:
Li Yutang
Osama Bin Laden
Sasazaki Yonoyama
11. Os nomes de firmas, empresas, instituições e órgãos governamentais devem ser transcritos como se
apresentam não se considerando, porém, para fins de ordenação, os artigos e preposições que os
constituem. Admite-se, para facilitar a ordenação, que os artigos iniciais sejam colocados entre parênteses
após o nome.
Exemplo:
Embratel
Antonio Silva & Cia.
Fundação Bradesco
A Tentação
The Washington Post
Companhia Petrolífera Nacional
Associação dos Jornalistas
Associação Educacional do DF
El País
Arquivam-se:
Antonio Silva & Cia.
Associação Educacional do DF
Associação dos Jornalistas
Companhia Petrolífera Nacional
Embratel
Fundação Bradesco
País (El)
entação (A)
Washington Post (The)
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA André Almeida
12. Nos títulos de congressos, conferências, reuniões, assembléias e assemelhados os números arábicos,
romanos ou escritos por extenso deverão aparecer no fim, entre parênteses.
Exemplo:
II Encontro Nacional de Arquivistas
Quinto Congresso de Biblioteconomia
3.º Curso de Ciências Contábeis
Arquivam-se:
Congresso de Biblioteconomia (Quinto)
Curso de Ciências Contábeis (3.º)
Encontro Nacional de Arquivistas (II)
Método Numérico-cronológico
Neste método, os documentos serão organizados tomando-se por base uma data, que, em geral, é
a data de produção do documento ou o período a que este se refere. É o método ideal para se arquivar, por
exemplo, documentos contábeis (balanços, balancetes, diários) e contas a pagar/a receber depois que estas
já foram agrupadas por credor/devedor.
Método Dígito-terminal
Este método surgiu em decorrência da necessidade de serem reduzidos erros no arquivamento de
grande volume de documentos, cujo elemento principal de identificação é o número.
Numérico simples Digito-terminal
56212 21.87.03
86212 05.62.12
94217 08.62.12
218703 09.42.17
672789 97.26.89
972689 67.27.89
Método Geográfico
Neste método direto e de fácil manuseio, os documentos serão de acordo com o local ou setor em
que foram produzidos (procedência). É o caso, por exemplo, de uma instituição que possua diversas filiais e
que, em seu arquivo intermediário, organize os documentos separando-os por filial. Neste caso, estará
sendo utilizado o método geográfico.
As melhores ordenações geográficas são:
→ Nome do Estado, cidade e correspondente
As capitais devem ser alfabetadas em primeiro lugar, por estado, independente da ordem alfabética em
relação às demais cidades, que deverão estar dispostas após as capitais.
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Método Duplex
Nesse método a documentação é dividida em classes, conforme os assuntos, partindo-se do gênero
para a espécie e desta para a minúncia.
0 – Administração Geral
1 – Pesquisas
1.1 - Psicologia
1.1.1 - dos concurseiros
1.1.2 - dos professores
1.2 - Administração
1.2.1 - dos colégios
2 – Cursos
2.1 - de formação
2.1.1 - de leigos
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Cada instituição criará a sua tabela, que deverá contemplar o conjunto de documentos existentes
na mesma. Uma vez concluída e aplicada a Tabela de Temporalidade, eventuais alterações ou inclusões
deverão ser submetidas à Comissão que a criou, a fim de serem novamente avaliadas. Na tabela, cada
documento terá seu próprio prazo para as fases correntes e intermediária, bem como a destinação final
(eliminação ou recolhimento para guarda permanente). Portanto, não há prazo de guarda padrão nem
máximo para os documentos nas fases corrente e intermediária; cada documento terá seu próprio prazo,
de acordo com o estabelecido pela Comissão de Análise quando da elaboração da tabela.
Veja a seguir a estrutura da Tabela de Temporalidade, com alguns dados hipotéticos:
Os prazos acima variarão de acordo com o documento, podendo haver documentos com maior ou
menor prazo de guarda nas fases corrente e intermediária, bem como documentos destinados à eliminação
e à guarda permanente. Em geral, documentos que demonstram a origem da instituição, bem como a
forma como esta funciona (normas, regulamentos e outros) têm caráter histórico e serão preservados na
fase permanente.
→ Situações pelas quais o Documento pode passar
A partir dos dados da aula anterior, podemos verificar as quatro situações em que o documento
poder passar ao ser inserido na chamada Teoria das 3 Idades ou Ciclo vital dos documentos, que seriam as
seguintes:
• 1a situação (exemplo do documento classificado no código 031.1)
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Caso, o documento é criado na fase corrente, onde permanecerá durante determinado período (no
exemplo acima, o prazo de guarda na fase corrente da Requisição de material é de 2 anos) e será eliminado
sem passar pelas fases seguintes. Assim, podemos afirmar que determinados documentos podem ser
eliminados na fase corrente, desde que a tabela de temporalidade assim o defina.
Conclui-se ainda que o arquivamento nas três fases não é condição obrigatória para todos os
documentos. Na verdade, a única fase em todo documento, obrigatoriamente, deve passar, é a fase
corrente, pois é nela que ele será criado.
• 2a situação (exemplo do documento classificado no código 023.2)
Neste caso, o documento é criado na fase corrente, onde cumprirá seu prazo de guarda na fase
corrente (no exemplo este prazo é de 5 anos) e, posteriormente, será transferido para a fase intermediária,
onde cumprirá o prazo de guarda na fase intermediária (que no exemplo será de 95 anos). A passagem do
documento da fase corrente para a fase intermediária é chamada de TRANSFERÊNCIA.
No exemplo, passados os 95 anos na fase intermediária, o documento poderá ser eliminado sem
chegar à fase permanente. Verificamos, assim, que o documento poderá ser eliminado tanto na fase
corrente quanto na fase intermediária. O prazo da fase intermediária variará de documento para
documento, de acordo com o definido na Tabela de Temporalidade.
• 3a situação (exemplo do documento classificado no código 045.4)
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA André Almeida
Neste caso, o documento é criado na fase corrente, onde permanecerá por algum tempo (no
exemplo o prazo de guarda na fase corrente é de 5 anos), sendo transferido para a fase intermediária onde
cumprirá novo prazo (no exemplo o prazo de guarda na fase intermediária é de 10 anos), antes de ser
recolhido para a fase permanente, o que demonstra que, para a instituição em questão, tal documento tem
valor histórico e jamais será eliminado. Observa-se que a passagem do documento para a fase
permanente é chamada de RECOLHIMENTO e, por conseguinte, apenas os documentos históricos são
recolhidos.
• 4a situação (exemplo do documento classificado no código 010.1)
Neste caso, o documento será criado na fase corrente, onde permanecerá por determinado
período (no exemplo, enquanto vigorar), e depois será recolhido ao arquivo permanente, sem passar
pela fase intermediária. Observa-se que determinados documentos podem ser recolhidos (passarem para
o arquivo permanente) sem serem transferidos (passarem pelo arquivo intermediário).
A figura a seguir demonstra o funcionamento do ciclo vital dos documentos, e seus detalhes têm
sido constantemente inseridos em questões de concursos públicos, destacadamente as elaboradas pela
CESPE, razão pela qual recomenda-se especial atenção neste assunto.
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NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA André Almeida
6) A eliminação poderá ocorrer em duas das três fases do ciclo vital (corrente ou intermediária) e
nunca na terceira (permanente).
Lista de Eliminação
Consiste em uma relação específica de documentos a serem eliminados de uma só vez e que
necessita ser aprovada pela autoridade competente.
Agora, vamos ver como são utilizados os instrumentos de destinação dentro da rotina para a
destinação de documentos na fase corrente que engloba as seguintes atividades:
1. verificar se os documentos a serem destinados estão organizados de acordo com os conjuntos definidos
na tabela de temporalidade;
A tabela de temporalidade organiza os documentos a serem destinados, a partir de prazos e critérios
para recolhimento e eliminação.
2. verificar se cumpriram o prazo de guarda estabelecido;
Para proceder com a destinação é preciso verificar, na tabela de temporalidade, os prazos de guarda
estabelecidos.
3. registrar os documentos a serem eliminados;
As listas de eliminação, como vimos, relacionam os documentos a serem eliminados.
4. proceder à eliminação;
O ato de eliminar os documentos também faz parte da fase de destinação.
5. elaborar termo de eliminação;
O termo de eliminação é o instrumento do qual consta o registro de informações sobre documentos
eliminados após terem cumprido o prazo de guarda.
6. elaborar lista de documentos destinados à fase intermediária; e
De forma semelhante à lista de eliminação, existem as listas de transferência (documentos destinados à
fase intermediária) e as listas de recolhimento (documentos destinados à fase permanente).
7. operacionalizar a passagem ao arquivo intermediário.
Permitir que os documentos passem ao arquivo intermediário também faz parte da fase de destinação.
5. MICROFILMAGEM
A microfilmagem é uma técnica que permite criar uma cópia do documento em formato
micrográfico (microfilme ou microficha).
A microfilmagem é um processo realizado mediante captação da imagem por meio fotográfico ou
eletrônico, tendo como objetivos principais reduzir o tamanho do acervo e preservar os documentos
originais (estimasse que um microfilme preservado em condições ambientais adequadas tenha a
durabilidade média de 500 anos).
A adoção da microfilmagem exigirá da instituição equipamentos que permitam ler tais documentos,
chamados leitoras de microfilmes ou leitoras de microfichas, que, em alguns casos, permitem a geração de
uma cópia em papel do documento microfilmado.
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- Validade Legal - a microfilmagem é um processo reprográfico autorizado pela Lei 5.433 de 08/05/1968
e pelo Decreto 1.799 de 30/01/1996, que conferem ao microfilme o mesmo valor legal do documento
original;
- Acesso fácil e rápido, consequência das pequenas dimensões das microformas, da eficiência de sua
catalogação e indexação, comparativamente aos arquivos convencionais em papel;
- Segurança, por se tratar de um material fotográfico, além de permitir reproduções com rapidez e baixo
custo, o arquivo microfilmado, devido ao pequeno volume, permite o seu acondicionamento em caixas
forte (arquivo de segurança), protegido de sinistros;
- Garantia da confidencialidade das informações, visto que a olho nu é impossível visualizar qualquer
informação;
- Durabilidade - respeitando-se a determinadas normas da microfilmagem, acondicionamento e
manuseio, os arquivos microfilmados podem ser conservados indefinidamente.
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6. GLOSSÁRIO ARQUIVÍSTICO
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CLASSIFICAÇÃO – Forma de organização (ex: por assunto, por data, por nome etc.) da qual a instituição
gestora visa a disposição dos documentos de um arquivo, podendo haver restrição ou não quanto ao
acesso e uso dependendo das normas e legislações vigente.
CONSERVAÇÃO - Papel da arquivística que tem por destinação garantir aos documentos de arquivo,
condicionamento, armazenamento, preservação e restauração.
DATAS-LIMITE - Dados que identificam a cronologia da unidade de arquivamento, indicando datas de início
e término do período que contém os documentos.
DESCRIÇÃO - Constituídos de procedimentos, que partindo de elementos formais e de conteúdo, permitem
identificar o acervo arquivístico e elaborar instrumentos de pesquisa. Trata-se de descrever o conteúdo do
acervo.
DESTINAÇÃO - Atividades que após envolverem a avaliação, definem o caminho quanto à guarda dos
documentos, ou seja, guarda temporária, guarda permanente, a eliminação ou reprodução.
DIAGNÓSTICO DE ARQUIVOS - Avaliação de dados básicos sobre as condições dos arquivos, com o objetivo
de implantar sistemas e estabelecer programas quanto à produção, tramitação e arquivamento dos
documentos.
DIPLOMÁTICA - Disciplina que tem por fim a estrutura formal e autêntica dos documentos.
FUNDO – 1. Unidade de arranjo principal dos arquivos permanentes, onde os documentos acumulados da
fonte geradora passam a conviver com os de outra fonte, reunidos por semelhanças de atividades,
respeitando sua origem. 2.Documentos reunidos, independentes da sua forma e suporte, reunidos orgânica
e automaticamente, sendo utilizados por uma física ou jurídica no decorrer das suas funções e atividades.
GESTÃO DE DOCUMENTOS - Avaliação rotineira, com o objetivo eficaz quanto à criação, manutenção,
classificação, tramitação e avaliação dos documentos de arquivo.
PLANO DE CLASSIFICAÇÃO - Processo pelo qual se estabelece o método de armazenamento, ordenação e
classificação.
PRESERVAÇÃO - Procedimentos destinados a garantir proteção física dos arquivos contra agentes
decompositores.
PROCESSO – conjunto de documentos reunidos que vão sendo organicamente acumulados e que são, em
regra, inseparáveis, no decorrer de uma ação/procedimento administrativo ou judicial.
PROTOCOLO – 1. Setor responsável pelo recebimento, atuação (registro), distribuição e movimentação de
documentos. 2. Livro no qual são registrados os documentos. 3. Número de registro dado ao documento.
RECOLHIMENTO (ou GUARDA) – Nome técnico dado à passagem dos arquivos correntes ou intermediários
para o arquivo permanente.
TABELA DE TEMPORALIDADE - Registro do ciclo de vida dos documentos, elaborado após análise e
aprovação por autoridade competente, determinando o prazo de guarda, transferência, recolhimento,
eliminação e reprodução dos documentos.
TEORIA DAS TRÊS IDADES - Teoria na qual os arquivos passam por três períodos distintos de arquivamento,
dependendo de seu uso: arquivo corrente, arquivo intermediário e arquivo permanente.
TIPOLOGIA DOCUMENTAL - Conjunto de caracteres utilizados para estudar os tipos documentais.
TRANSFERÊNCIA – Nome técnico dado à passagem dos arquivos correntes para os intermediários.
VALOR PRIMÁRIO - Valor que o documento apresenta para atender a finalidade de sua criação, com vista
ao uso para fins administrativos, legais e fiscais.
VALOR PROBATÓRIO – 1. Valor que possuem os documentos que envolvam direitos, prova ou testemunho,
tanto de pessoas físicas ou jurídicas quanto da coletividade. 2. A qualidade pela qual os documentos de
arquivo permitem conhecer a estrutura, as funções e as atividades da instituição que os produziu ou
acumulou.
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VALOR SECUNDÁRIO - Com fins, diferentes para os quais foram originados, tem em vista o uso do
documento como fonte de pesquisa, informação para o próprio serviço e para terceiros.
VIGÊNCIA - Tempo na qual os documentos possuem validade, obedecendo a um ciclo de vida e uma tabela
de temporalidade.
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