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Cópia de Eletiva I - Criminologia - MOD1 - UA1
Cópia de Eletiva I - Criminologia - MOD1 - UA1
ELETIVA I -
CRIMINOLOGIA
CONCEITOS DA CRIMINOLOGIA
AUTOR
OBJETIVO DA UNIDADE
01
CONHEÇA O
CONTEUDISTA
02
UNIDADE 1
Conceitos da Criminologia
Definição de Criminologia:
03
CRIMINOLOGIA
Crime:
O crime deve ser observado em várias vertentes, como obra social, moral e
ruptura da norma jurídica e do comando de dever-ser que caracteriza a norma do
Direito Penal. O conceito de crime segue os preceitos constitucionais e a
temporalidade da norma para que possa ser passível de punição social ativa.
Observe como a norma jurídica penal se estrutura de forma hierárquica, seguindo
o determinado pela Constituição e reproduzindo de maneira subsequente nos
Códigos de Processo Penal e Direito Penal a mesma norma (ou o comando que
não altere a sua finalidade):
04
CRIMINOLOGIA
Vítima:
Existirá sempre no crime uma dualidade de partes (com uma terceira parte
oculta). Alguns doutrinadores irão chamar tal parte oculta de sujeito passivo
genérico, ou mesmo de vítima em sentido amplo. Porém, o que devemos que ter
em mente é que o crime possui, quando positivado no ordenamento jurídico,
uma vítima direita – o sujeito individual (ou grupos de sujeitos) que sofrem a ação
ilícita – e um sujeito indireto, o Estado, que representa a coletividade dentro de
um sistema onde é dever dele garantir os direitos fundamentais de todas as
pessoas, seja pelo monopólio da força, seja pelo acordo social dos sistemas
policiais e judiciários que devem atuar na solução de conflitos.
O ponto central que devemos nos lembrar é que todo crime, quando se
concretiza, significa uma falha do Estado em seu dever coletivo de garantir os
direitos fundamentais de todos, assim ele deve assumir a dianteira da persecução
penal em busca da reparação coletiva do dano. Segundo Damásio de Jesus, a
posição do Estado pode ser dividida em alguns elementos fixos:
Sujeito passivo genérico: Quando o crime visa uma pessoa em particular, mas
o resultado afeta toda a sociedade, visto que a segurança pública é um dever
do Estado. Ex: homicídio doloso.
Sujeito passivo único: Quando o crime ocorre contra o Estado de forma direta
e indireta, as outras vítimas são apenas consequências indiretas de tal crime.
Ex.: sonegação fiscal.
Sujeito passivo conjunto: Quando o crime atinge de forma igual o Estado e o
indivíduo, confundindo a própria figura da vítima com o coletivo da sociedade.
Ex.: crime contra funcionário público.
Sujeito passivo universal: O crime é contra toda a sociedade e pessoas. Ex:
falsificação de documento, falsificação de moeda.
No crime, mesmo quando atinge apenas o indivíduo, como nos crimes de ação
privada, o Estado também surge como sujeito passivo do crime, entretanto, há
uma escolha do legislador em manter uma certa autonomia do sujeito e
preservação da sua intimidade ao permitir que ele cuide de tal ação sozinho,
mesmo que o crime, por estar no Código Penal, represente um crime contra a
sociedade.
05
CRIMINOLOGIA
Criminoso
06
CRIMINOLOGIA
Autonomia da Vontade:
07
CRIMINOLOGIA
08
CRIMINOLOGIA
Prisão e punibilidade:
Após a existência do crime, existem várias questões que devem ser consideradas
como consequência da violação da norma jurídica. A Criminologia é
extremamente afetada pela forma como buscamos a justiça e a punição. Existem
vários tipos de punições que vão desde o encarceramento até atividades
reparativas. Na Criminologia, é fundamental observar os efeitos de tais atividades,
seja no impacto ao indivíduo que cometeu o crime, seja na sociedade ao
considerar o efeito de tais medidas na anatomia da violência e na reparação dos
danos.
Apesar de todos estes elementos, a reparação nem sempre será pela punição
unilateral das pessoas, existe também um caráter educativo e formador da prisão
e das penas. É o caráter da separação das pessoas do convívio com a sociedade
ou como momento de reparação dos problemas com convívio social. Teremos
uma unidade sobre a prisão e a punibilidade, mas aqui buscamos ter os conceitos
básicos da ideia de prisão e da punição como conceitos do crime e sua relação
com os demais conceitos da criminalidade.
09
CRIMINOLOGIA
Reparação e restauração:
História da Criminologia
10
CRIMINOLOGIA
11
DICAS DO
PROFESSOR
12
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
1 – A imagem do homem como ser racional, igual e livre, porém fruto de seu meio
e de suas consequências é característica de qual período da história da
Criminologia?
a) Moderna;
b) Clássica;
c) Eclética;
d) Positiva;
e )Negativa;
SEU GABARITO
13
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
SEU GABARITO
14
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
SEU GABARITO
15
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
SEU GABARITO
16
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
5- Julgue os itens que seguem quanto à função dos três pilares das ciências
criminais.
SEU GABARITO
17
ANOTAÇÕES
18
SAIBA MAIS
19
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ANDREUCCI, Ricardo Antunes. Direito Penal e Criação Judicial. São Paulo: Revista dos
tribunais, 1989;
BATISTA, Vera Malaguti. Introdução crítica à Criminologia brasileira. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Editora Revan, 2021;
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bolso, 2013;
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Saraiva, 2010;
BOSON, Gerson de Britto Mello. Filosofia do Direito – Interpretação Antropológica. 2ª ed,
Belo Horizonte: Del Rey, 1993;
CORRÊA, Plinio de Oliveira. Legitimidade da Prisão no Direito brasileiro. Porto Alegre:
Editora da UFRS, 1984;
FOUCAULT, Michael. Vigiar e punir – Nascimento da prisão. 42ª ed. Petrópolis: Editora
vozes, 2014;
HAN, Byung-Chul. Topologia da Violência. Petrópolis: Editora vozes, 2017;
IHERING, Rudolph Von. A Luta Pelo Direito. Trad. Dominique Makins. São Paulo: Hunter
books, 2012;
JESUS, Damásio E. de. Direito Penal 1. São Paulo: Saraiva, 1988;
MATA-MACHADO, Edgar de Godoi da. Direito e Coerção. Belo Horizonte 1956;
PENTEADO FILHO, Nestor Sampaio. GIMENES, Eron Veríssimo. Manual Esquemático de
Criminologia. 12ª ed. São Paulo: Saraivajur, 2022;
PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro – Volume 1. 5ª ed. São Paulo: Revista
dos tribunais, 2005;
SALES, Sheila Jorge Selim de. Escritos de Direito Penal. Belo Horizonte: Faculdade de Direito
da UFMG, 2004;
SOARES, Gleison dos Santos (org.) Ciências criminais em tópicos especiais. São Paulo:
editora letras jurídicas, 2021;
SUMARIVA, Paulo. Criminologia – Teoria e Prática. 7ª ed revista e ampliada. Niterói:
Impetus, 2021;
ZAFFARONI, E. Raúl. O inimigo no Direito Penal. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2019;
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GABARITO
GABARITO: 1-B; 2- A; 3- E; 4- D; 5- C;
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