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UNIDADE 1

ELETIVA I -
CRIMINOLOGIA
CONCEITOS DA CRIMINOLOGIA

AUTOR

Arthur Nadú Rangel


APRESENTAÇÃO
Seja bem vindo!

Dentro do universo do Direito Penal temos um estudo peculiar e interdisciplinar


que chamamos de Criminologia. Diferente do Direito Penal, que estuda a parte
normativa e a aplicação das leis de forma direta, a Criminologia estuda o conceito
de crime de maneira não linear, levando em consideração os elementos
sociológicos, culturais e psicológicos da natureza criminal, tanto do ponto de vista
do autor, quanto da vítima e do Estado. Como parte de um estudo
interdisciplinar, buscamos analisar os dados da sociedade, como a igualdade, as
políticas públicas e os problemas contemporâneos do Direito para que possamos
entender a origem do crime, os tipos de crimes e violências, os agentes
responsáveis pela segurança pública e as políticas de segurança que a sociedade
necessita. Devemos partir de um princípio fundamental de que o crime existe
primeiramente como um problema social e não como uma ideia de “amigo X
inimigo”. O motivo do crime, a pessoa da vítima e a reparação social são
elementos fundamentais para que possamos atender os anseios sociais e buscar
uma sociedade mais segura, justa e feliz. Estudar todos estes conceitos
relacionados ao crime nos permite enxergar o Direito Penal além da ação criminal
e da punibilidade, entendendo de forma crítica e inclusiva o problema do crime e
as soluções para a violência que atinge a sociedade. A Criminologia é uma ciência
necessariamente crítica na sua interpretação da sociedade, buscando elaboração
de políticas públicas e ações sociais para uma sociedade mais inclusiva e para
reparação dos danos causados pelo não cumprimento da lei, considerando a
pessoa e o seu contexto quando vemos os crimes e as vítimas. A sociedade está
além da norma, está sujeita ao Estado e à elaboração de formas que busquem o
bom convício social, e o estudo do crime é a forma de buscar sua solução de
forma efetiva para a promoção da justiça e do desenvolvimento social.

OBJETIVO DA UNIDADE

Estudar os conceitos fundamentais da Criminologia;


Ter o conhecimento dos preceitos necessários para entendimento dos
conceitos de crime e significados afins;
Conhecer a relação da Criminologia com o Direito Penal;
Estudar as fontes da Criminologia e sua evolução histórica.

01
CONHEÇA O
CONTEUDISTA

Arthur Nadú Rangel


O Professor Arthur Nadú Rangel é Doutorando em Direito (UFMG) na linha de Teoria
da Justiça (2022), possuindo graduação em Direito pelas Faculdades Promove (2014)
e mestrado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (2019) na linha de
Estudos Estratégicos, possui ainda pós-Graduação em Ciências Criminais pela
Faculdade Arnaldo. Atualmente, é professor voluntário da Universidade Federal de
Minas Gerais, professor na Faculdade Promove / Kennedy de Belo Horizonte,
colaborador colunista do grupo - Plano Brasil: Defesa e Geopolítica, colaborador na
área de Direito e política internacional no grupo Revista Forças de Defesa, articulista
do site Arsenal Geopolítica. Já foi membro do corpo editorial da Revista do CAAP
(UFMG). É parecerista da revista do curso de Ciências do Estado da UFMG e da revista
da Escola de Guerra Naval. É professor nas disciplinas de Filosofia do Direito, Estudos
Estratégicos e Teoria Comparada do Estado, atuando principalmente nos seguintes
temas: Hegelianismo, Estado Ético, Soberania, Estado Social, Constitucionalismo,
Teoria Geral do Estado e Poder Moderador.

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UNIDADE 1
Conceitos da Criminologia
Definição de Criminologia:

Criminologia é a ciência multidisciplinar dos campos do Direito, psicologia,


sociologia e da política que busca entender e estudar o crime não apenas como
uma infração da norma do Estado, mas como uma questão social decorrente de
eventos psicológicos e antropológicos gerados pelas mais variadas questões
sociais, possibilitando um entendimento da violência e do dano, bem como das
ações reparadoras e das políticas públicas para uma sociedade mais segura e
justa.

Temos que observar a Criminologia do ponto de vista da existência do crime que


deixa uma vítima individual e a sociedade como parte lesada do dano social, e o
autor não como um fruto de seu próprio ato, mas como sujeito que comete uma
infração por motivos variados que devem ser entendidos a fim de evitar novos
crimes, estabelecer políticas sociais assimétricas e reparar os danos a sociedade
dentro do ordenamento jurídico vigente. Devemos ver a Criminologia em três
partes:

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CRIMINOLOGIA

A existência do crime sempre vai estar acompanhada de suas consequências


sociais e da necessidade de uma reparação que busque os fins do Estado e do
Direito. Entender a Criminologia como uma ciência do Direito Penal ativa é
fundamental para entender o próprio Estado de Direito.

Existe uma vontade necessária na Criminologia de descobrir os motivos por trás


das leis penais – a finalidade de uma lei está relacionada a existência de uma ação
anterior que motiva a existência de uma norma com o comando de não fazer no
Direito.

Crime:

O crime deve ser observado em várias vertentes, como obra social, moral e
ruptura da norma jurídica e do comando de dever-ser que caracteriza a norma do
Direito Penal. O conceito de crime segue os preceitos constitucionais e a
temporalidade da norma para que possa ser passível de punição social ativa.
Observe como a norma jurídica penal se estrutura de forma hierárquica, seguindo
o determinado pela Constituição e reproduzindo de maneira subsequente nos
Códigos de Processo Penal e Direito Penal a mesma norma (ou o comando que
não altere a sua finalidade):

O Código Penal, mesmo sendo anterior a Constituição de 1988, é inferior e


derivado do ordenamento jurídico constitucional, não podendo contrariar a
cláusula pétrea presente na parte dos direitos sociais da norma;

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CRIMINOLOGIA

O Código de Processo Penal, também anterior a Constituição, permite que a lei


processual retroceda para que a norma processual (que é apenas procedimento)
se aplique de forma imediata, visto que o procedimento não tem o poder de
alterar a anterioridade da norma penal prevista em lei, não podemos dizer que
existe procedimento posterior pior se o procedimento é apenas norma;

Vítima:

Existirá sempre no crime uma dualidade de partes (com uma terceira parte
oculta). Alguns doutrinadores irão chamar tal parte oculta de sujeito passivo
genérico, ou mesmo de vítima em sentido amplo. Porém, o que devemos que ter
em mente é que o crime possui, quando positivado no ordenamento jurídico,
uma vítima direita – o sujeito individual (ou grupos de sujeitos) que sofrem a ação
ilícita – e um sujeito indireto, o Estado, que representa a coletividade dentro de
um sistema onde é dever dele garantir os direitos fundamentais de todas as
pessoas, seja pelo monopólio da força, seja pelo acordo social dos sistemas
policiais e judiciários que devem atuar na solução de conflitos.

O ponto central que devemos nos lembrar é que todo crime, quando se
concretiza, significa uma falha do Estado em seu dever coletivo de garantir os
direitos fundamentais de todos, assim ele deve assumir a dianteira da persecução
penal em busca da reparação coletiva do dano. Segundo Damásio de Jesus, a
posição do Estado pode ser dividida em alguns elementos fixos:

Sujeito passivo genérico: Quando o crime visa uma pessoa em particular, mas
o resultado afeta toda a sociedade, visto que a segurança pública é um dever
do Estado. Ex: homicídio doloso.
Sujeito passivo único: Quando o crime ocorre contra o Estado de forma direta
e indireta, as outras vítimas são apenas consequências indiretas de tal crime.
Ex.: sonegação fiscal.
Sujeito passivo conjunto: Quando o crime atinge de forma igual o Estado e o
indivíduo, confundindo a própria figura da vítima com o coletivo da sociedade.
Ex.: crime contra funcionário público.
Sujeito passivo universal: O crime é contra toda a sociedade e pessoas. Ex:
falsificação de documento, falsificação de moeda.

No crime, mesmo quando atinge apenas o indivíduo, como nos crimes de ação
privada, o Estado também surge como sujeito passivo do crime, entretanto, há
uma escolha do legislador em manter uma certa autonomia do sujeito e
preservação da sua intimidade ao permitir que ele cuide de tal ação sozinho,
mesmo que o crime, por estar no Código Penal, represente um crime contra a
sociedade.

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CRIMINOLOGIA

Criminoso

Também chamado de sujeito ativo, é o indivíduo (ou conjunto de indivíduos) que


pratica o fato criminoso, ferindo a norma jurídica e o dever-ser jurídico. Tal
definição cabe apenas quando consideramos o crime do ponto de vista formal,
mas, como já sabemos, o sujeito ativo do crime não é apenas um sujeito que viola
a norma de forma proposital com o objetivo de obter alguma vantagem. Dentro
do próprio Direito Penal, a ação do sujeito depende de várias características para
que a aplicação da lei seja definida. Assim, podemos ter várias classificações de
criminosos dentro do que chamamos de autonomia da vontade de agir do autor:

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CRIMINOLOGIA

Autonomia da Vontade:

O próprio sistema legal brasileiro atribui à vontade uma elevada responsabilidade


pela forma como iremos classificar o crime, o sujeito ativo e a sua
responsabilidade. A vontade é um elemento psicológico e cognitivo decorrente da
própria individualidade humana e de seu entendimento, que decide fazer ou
deixar de fazer algo pelas suas regras internas. A vontade é determinada por
várias condições sociais e físicas que vão influenciar nas escolhas de cada pessoa.
O próprio Direito brasileiro considera a vontade como algo passível de várias
influências, que terá consequências variadas na aplicação da lei penal e na
consciência do ato ilícito. Veja os elementos que alteram a autonomia da vontade,
seja como previsto no código penal, seja dentro da psicologia humana:

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CRIMINOLOGIA

Idade: No ordenamento jurídico brasileiro, a idade do sujeito ativo é


fundamental para determinar a vontade de agir do sujeito. Tal determinação
não está relacionada a nenhum valor universal, mas a um valor determinado
pela política, por moral e costumes. Temos uma limitação da vontade para as
pessoas menores de 18 anos, tidos como indivíduos em que a vontade é
limitada pela responsabilidade. Em alguns casos, temos pessoas menores de
14 anos não possuem qualquer autonomia da vontade, estando totalmente
dependentes da vontade de seus responsáveis.
Putabilidade e inimputabilidade: Dentro do próprio ordenamento, temos os
grupos de pessoas que podem ser considerados inimputáveis, ou seja, em
que consideramos não existir uma autonomia da vontade consciente de si ou
que ela é extremamente prejudicada pelos mais variados problemas e
diferenças. Tais elementos são considerados quando positivados no
ordenamento jurídico para a aplicação do Direito Penal.
Escolaridade: A escolaridade do indivíduo que comete o crime vai influenciar
na percepção da realidade das pessoas. O conhecimento do funcionamento
da natureza. A interpretação da leis depende do conhecimento dos conceitos
humanos e da razão. A interpretação do ilícito é parte de uma compreensão
das regras sociais que são adquiridas no convívio com a sociedade e com os
demais. Apesar da escolaridade não ter efeito direto na aplicação do Direito
Penal, ela influencia outras leis e deveres; levar em consideração a
escolaridade nos ajuda a interpretar certos tipos de crimes e a natureza da
infração.
Religião: A religião faz parte da construção cultural e moral da sociedade, mas
não há religiões universais. Vários preceitos religiosos afetam a percepção de
vontade e a ideia de certo e errado. Na norma penal, a religião não deve ser
considerada na aplicação simples da lei penal, entretanto tal fator social é
importante e deve ser considerado na topologia do crime e no entendimento
da vontade da ação ilícita.
Alterações químicas: O uso de substâncias químicas que alteram a percepção
da realidade tem importância fundamental na formação da vontade da
pessoa. Álcool, substâncias ilícitas e outras substâncias comprometem a
autonomia da vontade e podem levar a pessoa a cometer atos ilícitos sem
consciência de seus atos. Para o Direito Penal, o nível de alteração da
consciência vai interferir na autonomia da vontade e, consequentemente, na
culpabilidade que podemos atribuir ao sujeito pelo crime praticado.

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CRIMINOLOGIA

Patologias clínicas e neurodivergências: Outra questão que devemos ter em


consideração é o fato que não existe uma forma “normal” de pensar e agir.
Várias características chamadas de neurodivergências torna grandes grupos
sociais diferentes pela construção de seu pensamento e de sua lógica interna.
Também temos as patologias psicológicas que afligem certas pessoas e as
tornam incapazes de terem o pensamento tradicional humano, como por
exemplo a consideração por outras pessoas e a consciência de
responsabilidade. Todos estes elementos são influenciadores da autonomia
da vontade e são levados em consideração quando falamos da aplicação do
Direito Penal e da consciência de responsabilidade.

Prisão e punibilidade:

Após a existência do crime, existem várias questões que devem ser consideradas
como consequência da violação da norma jurídica. A Criminologia é
extremamente afetada pela forma como buscamos a justiça e a punição. Existem
vários tipos de punições que vão desde o encarceramento até atividades
reparativas. Na Criminologia, é fundamental observar os efeitos de tais atividades,
seja no impacto ao indivíduo que cometeu o crime, seja na sociedade ao
considerar o efeito de tais medidas na anatomia da violência e na reparação dos
danos.

Apesar de todos estes elementos, a reparação nem sempre será pela punição
unilateral das pessoas, existe também um caráter educativo e formador da prisão
e das penas. É o caráter da separação das pessoas do convívio com a sociedade
ou como momento de reparação dos problemas com convívio social. Teremos
uma unidade sobre a prisão e a punibilidade, mas aqui buscamos ter os conceitos
básicos da ideia de prisão e da punição como conceitos do crime e sua relação
com os demais conceitos da criminalidade.

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CRIMINOLOGIA

→ Também existe o entendimento da existência de uma finalidade mista da


prisão, sendo ela utilizada pelo sistema brasileiro, onde a prisão pode ter
utilidade assecuratória da segurança social e educativa a fim de capacitar o
indivíduo novamente para o convívio social.

Reparação e restauração:

Uma das funções da Criminologia é entender as possibilidades de aplicar uma


reparação adequada para os crimes existentes. A reparação deve ser tanto para a
sociedade quanto para a vítima direta do crime. Existem várias formas de
reparação, sendo direta como financeira, ou indireta por meio de ações positivas.

Um dos pontos fundamentais é a participação do Estado como sujeito central na


reparação dos crimes e do dano social. Outra possibilidade é a busca da
punibilidade como forma de restauração do dano causado, chamada de justiça
restaurativa. Iremos estudar a teoria da reparação na Criminologia em unidade
posterior.

História da Criminologia

O estudo do crime fora do arcabouço normativo, mas de forma interdisciplinar,


como a razão da existência de um crime e sua relação com a lei, tem início no
século XVIII, como uma busca pela existência do crime, a sua relação com a
antropologia social, com toda a vida em comunidade e como cruzamento do
Direito com outras ciências humanas. Existe em todas as relações uma busca
pelas fórmulas do crime e como elas podem ajudar a interpretar a existência de
uma violência social.

Os primeiros estudiosos da Criminologia tentavam entender o motivo da ação


humana contrária ao ordenamento jurídico, um conceito geral de crime baseado
na mente humana e no estudo das ações individuais. Muitos pesquisadores
pensavam que entender a origem do crime e a sua forma possibilitaria evitar que
novos crimes acontecessem no futuro, e assim se estabeleceria uma sociedade
mais segura e justa.

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CRIMINOLOGIA

A evolução da Criminologia é do entendimento do crime de forma extremamente


formal para a concepção de crime de maneira interdisciplinar, dentro das
características sociais individuais de cada sociedade. Ao incluir as ciências
humanas na origem da formação da ação que contraria a lei, a Criminologia
evoluiu de uma ciência positiva para um estudo interdisciplinar dos fatos ilícitos e
sua consequência social ampla, desde a origem do crime até as suas
consequências, tendo papel fundamental na formação de políticas públicas de
proteção social e meios de promoção da justiça como finalidade do Direito.
Devemos considerar a Criminologia de forma ampla como um estudo que busca
não apenas a aplicação da lei, mas todas as consequências sociais de todas as
partes do crime e das penas – é a sociologia humana em conjunto com os
estudos do Estado.

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DICAS DO
PROFESSOR

A Criminologia deve ser estudada em conjunto com os princípios fundamentais


do Direito Penal, do Processo Penal e dos direitos fundamentais presentes na
Constituição;

→ Recomenda-se que se anote todas as definições apresentadas para que estas


possam ser utilizadas em conjunto com as demais unidades da disciplina, os
conceitos de Criminologia estão sempre relacionados uns aos outros;

→ Recomenda-se a leitura das disciplina sempre em conjunto com um dicionário


da língua portuguesa para que as eventuais palavras e definições que não sejam
familiares sejam pesquisadas e entendidas de forma imediata.

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EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO

1 – A imagem do homem como ser racional, igual e livre, porém fruto de seu meio
e de suas consequências é característica de qual período da história da
Criminologia?

a) Moderna;
b) Clássica;
c) Eclética;
d) Positiva;
e )Negativa;

SEU GABARITO

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EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO

Questão 2: - São características da escola positiva da Criminologia:

a) O crime como uma consequência da ação da vontade humana;


b) A dedução como parte do entendimento Direito do conceito de crime;
c) A sociedade como local onde o crime será gerado se tiver os meios
necessários;
d) A não existência de uma ciência do crime;
e) O crime apenas como uma ação contraria a lei;

SEU GABARITO

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EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO

3- São objetos de estudo da Criminologia:

a) Justiça criminal, vítima, Estado;


b) Delito, pena, prisão e sociedade;
c) Crime, vítima e Estado
d) Dano, vítima e a justiça;
e) Crime, dano e Sociedade;

SEU GABARITO

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EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO

4- Assinale a opção correta acerca da Criminologia e de seus métodos.


Alternativas:

a) Na análise do fenômeno criminal, é preferível a abordagem multidisciplinar,


que apresenta visões independentes e distintas de um mesmo problema e que é
mais ampla que o método interdisciplinar.
b) A Criminologia usa o método dedutivo, partindo de premissas genéricas para
fazer inferências.
c) A Criminologia é uma ciência cultural, do dever-ser.
d) No método criminológico, os fatos se sobrepõem a argumentos subjetivos de
autoridade, observando a sociedade e a psicologia no crime.
e) O método experimental confunde-se com o método empírico.

SEU GABARITO

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EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO

5- Julgue os itens que seguem quanto à função dos três pilares das ciências
criminais.

I - A Criminologia apresenta estratégias e meios de controle social da


criminalidade.
II – A política criminal fornece o substrato empírico do sistema.
III - O Direito Penal analisa as condutas indesejadas, tipificando infrações e
combinando sanções penais.
Assinale a opção correta:

a) Apenas o item I está certo.


b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas o item III está certo.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.

SEU GABARITO

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ANOTAÇÕES

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SAIBA MAIS

→ Veja mais sobre os objetivos da Criminologia na sociedade:


https://www.youtube.com/watch?v=-19rYoFPKMc&ab_channel=IgorPereira

→ Acompanhe o atlas da violência sobre os dados e estatísticas relacionados a


criminalidade, fonte primordial para a Criminologia no Brasil:
https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/

→ Leia mais sobre as ações públicas sobre violência e Criminologia:


https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/174993/4/eBook_Criminologia-
Tecnologia_em_Seguranca_Publica_UFBA.pdf

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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS

ANDREUCCI, Ricardo Antunes. Direito Penal e Criação Judicial. São Paulo: Revista dos
tribunais, 1989;
BATISTA, Vera Malaguti. Introdução crítica à Criminologia brasileira. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Editora Revan, 2021;
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e Das Penas. Trad. Paulo M. Oliveira. São Paulo: Edipro de
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BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal – Parte Geral 1. 15ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2010;
BOSON, Gerson de Britto Mello. Filosofia do Direito – Interpretação Antropológica. 2ª ed,
Belo Horizonte: Del Rey, 1993;
CORRÊA, Plinio de Oliveira. Legitimidade da Prisão no Direito brasileiro. Porto Alegre:
Editora da UFRS, 1984;
FOUCAULT, Michael. Vigiar e punir – Nascimento da prisão. 42ª ed. Petrópolis: Editora
vozes, 2014;
HAN, Byung-Chul. Topologia da Violência. Petrópolis: Editora vozes, 2017;
IHERING, Rudolph Von. A Luta Pelo Direito. Trad. Dominique Makins. São Paulo: Hunter
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JESUS, Damásio E. de. Direito Penal 1. São Paulo: Saraiva, 1988;
MATA-MACHADO, Edgar de Godoi da. Direito e Coerção. Belo Horizonte 1956;
PENTEADO FILHO, Nestor Sampaio. GIMENES, Eron Veríssimo. Manual Esquemático de
Criminologia. 12ª ed. São Paulo: Saraivajur, 2022;
PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro – Volume 1. 5ª ed. São Paulo: Revista
dos tribunais, 2005;
SALES, Sheila Jorge Selim de. Escritos de Direito Penal. Belo Horizonte: Faculdade de Direito
da UFMG, 2004;
SOARES, Gleison dos Santos (org.) Ciências criminais em tópicos especiais. São Paulo:
editora letras jurídicas, 2021;
SUMARIVA, Paulo. Criminologia – Teoria e Prática. 7ª ed revista e ampliada. Niterói:
Impetus, 2021;
ZAFFARONI, E. Raúl. O inimigo no Direito Penal. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2019;

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GABARITO

GABARITO: 1-B; 2- A; 3- E; 4- D; 5- C;

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