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Doenças virais:

Vírus: Eles consistem em material genético envolvido em uma cápsula proteica simples e não
podem se replicar independentemente das células hospedeiras.

Alguns fatores que colaboram com a dispersão de doenças virais:

Transmissão horizontal (peixe para peixe) ou verticalmente (ovos)

• Copépodos; Trichodina (parasitos)


• Temperatura da água de cultivo
• Trânsito de animais/importações/solturas (infecção subclínica)
• Aves predadoras
• Espécies cultivadas, porém livres no ambiente (reservatórios).

Prevenção e controle

• Controle de densidade de estocagem;


• Certificação de matrizes e alevinos;
• Implementação de protocolos de biossegurança, incluindo quarentena e
controle de movimentação de lotes;
• Uso de vacinas quando disponíveis e eficazes;
• Monitoramento regular da saúde dos peixes, manejo preventivo, controle de
qualidade da água e diagnóstico precoce de doenças.

Vírus da Necrose Infecciosa do baço e do rim (ISKNV, Megalocytivirus)

• O vírus da necrose infeciosa do rim e do baço (ISKNV) é um vírus de


distribuição global e causador de graves perdas econômicas para a indústria
aquícola
• O ISKNV está associado a surtos de alta mortalidade em diversas espécies de
peixes marinhos e de água doce.
• Durante os últimos anos, registros importantes de tilapiculturas acometidas por
megalocitivírus, em diferentes regiões do mundo tiveram identificação positiva para
ISKNV

Os principais sinais clínicos da infecção por ISKNV em tilápias é: Anorexia, letargia, ascite,
exoftalmia e palidez branquial

Prevenção e controle ISKNV

• Fatores ambientais - ISKNV é um virus


• Biossegurança:
• Vacinação
Streptococcus dysgalactiae: Streptococcus dysgalactiae é uma bactéria gram-positiva. A
bactéria causa lesões granulomatosas na musculatura dos peixes, geralmente no pedúnculo
caudal.

Dependendo do estágio e do grau de infecção por S. dysgalactiae subsp. dysgalactiae, os


peixes acometidos podem apresentar escurecimento da pele e alterações comportamentais,
como hiporexia e letargia. A presença de lesões no tecido muscular e/ou subcutâneo, como
erosões, ulcerações e, principalmente, abscessos, são os sinais clínicos mais evidentes
observados

Fatores predisponentes: baixas concentrações de oxigênio dissolvido, aumento das taxas de


compostos nitrogenados (principalmente amônia e nitrito) e elevação da temperatura da água.
Surtos em tilápia do Nilo produzidas em tanque-rede geralmente em ocasiões em que
a temperatura da água está acima dos 30°C

Diagnóstico: O diagnóstico conclusivo da doença é realizado pelo isolamento bacteriano e


subsequente identificação utilizando métodos fenotípicos e/ou moleculares. Os peixes a
serem coletados para realização do diagnóstico devem ser animais vivos que apresentam os
sinais clínicos da doença e que não tenham sido tratados com nenhum antibiótico nos 10 dias
que precedem a coleta.

Tratamento: O principal tratamento recomendado em casos de surtos por S. dysgalactiae


subsp. dysgalactiae é a antibioticoterapia oral. No Brasil, somente os antibióticos à base de
florfenicol são aprovados pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA)
para o uso em tilápias

Controle e prevenção: A inspeção dos peixes durante o processo de abate é importante para
identificar possíveis lesões na musculatura, sugestivas de infecção por SDD
Streptococcus iniae: . Os Streptococcus são cocos gram-positivos. Streptococcus iniae é
considerado um dos principais agentes etiológicos causadores de estreptococoses em diversas
espécies de peixes de água doce e marinhos. Adicionalmente, casos de infecção por S. iniae
têm sido relatados em seres humanos, principalmente como doença ocupacional (infecções
cutâneas) oriunda da manipulação de peixes de cultivos vivos infectados.

Transmissão: A transmissão da bactéria ocorre por contato direto, entre peixes infectados e
sadios, e por contato indireto, através da veiculação do patógeno, via água principalmente.

Sinais clínicos: Um dos principais tecidos acometidos pela bactéria é o sistema nervoso
central, onde é verificado um quadro severo de meningoencefalite. Por esse motivo, alguns
dos principais sinais clínicos da doença são de origem nervosa, como, por exemplo, a natação
errática e perda de equilíbrio e orientação do peixe.

Diagnóstico:

Tratamento, prevenção e controle: No Brasil, apenas antibióticos à base de florfenicol e


oxitetraciclina podem ser utilizados para conduzir uma intervenção terapêutica em surtos
dentro de uma piscicultura comercial. . O tratamento terapêutico deve ser realizado por via
oral, misturado à ração, durante a fase de surto da doença. Este tem por objetivo evitar a
infecção dos animais sadios e promover a cura dos animais subclínicos ou em fases iniciais
da doença, que ainda ingerem ração
Streptococcus Agalactiae: Sorotipo 1b e 3 -

3 - Muito resistente aos antimicrobianos - B-hemolítico, podendo ser transmitido via peixe
cru
1b - Persistente aos antimicrobianos - não hemolítico

Fator de virulência: Cápsula

Transmissão: peixes novos na piscicultura

Fator predisponente: Densidade

Prevenção: vacinas
Lactococcus - L. garvieae e L. petauri

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