Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ROUSSILLON - Manual de Prática Clínica em Psicologia e Psicopatologia - Resumo
ROUSSILLON - Manual de Prática Clínica em Psicologia e Psicopatologia - Resumo
Roussillon
É psicanalista, membro da Sociedade os conceitos fundamentais do que define a
Psicanalítica de Paris desde 1991. É prática clínica, abordando todas as formas que
um dos líderes do grupo Lyonnais
ela adota para se ajustar às situações e aos
1. Introdução: a prática clínica
dessa sociedade. Defendeu sua tese
de doutorado, Du paradoxe incontenable objetos clínicos que confronta. O autor se 2. O encontro humano e o
au paradoxe contenu, em 1978, com a propõe a extrapolar e generalizar a prática encontro clínico
M
La naissance de l'objet (2010). dentro de seus diferentes campos de aplicação.
clínico
Y
Ele se destina a clínicos, psicólogos,
MY
psiquiatras e psicanalistas preocupados em
firmar suas práticas clínicas sobre
7.
CY
clínica em
Inventar/pensar um
CMY
determinado número de princípios
K
dispositivo nas
provenientes da contribuição fundamental da situações-limite e extremas
psicologia e
clínica e da prática psicanalítica.
8. O trabalho de simbolização
9. “As necessidades do Eu”
psicopatologia 10. As funções do objeto
(do clínico)
e o Meio Maleável
PSICOLOGIA
Originalmente publicado como Manuel de la pratique
clinique en psychologie et psychopathologie.
Traduzido do francês com autorização da Elsevier.
12. Dispositivo prático e
dispositivo de pesquisa
ELSEVIER
MANUAL DA PRÁTICA
CLÍNICA EM PSICOLOGIA
E PSICOPATOLOGIA
René Roussillon
Tradução
Paulo Sérgio de Souza Jr.
1 Pode-se imaginar, então, também uma “ortofonia clínica”, uma “psicomotricidade clíni-
ca”, até mesmo uma “prática educativa clínica”, das quais um determinado número de
princípios se sobreporia aos que estou propondo, mas que seria preciso ajustar em fun-
ção de imposições em função das práticas referidas.
A “clínica psicanalítica”
Ela se define, primeiramente, por uma situação de fato: a existência de
psicólogos, psiquiatras ou trabalhadores sociais clínicos que se referenciam
fundamentalmente pela psicanálise, mas não se apresentam necessariamente
como psicanalistas. Os clínicos da psicologia ou da psiquiatria clínica psica-
nalítica, em sua maioria, ainda que encontrem os fundamentos de sua práti-
ca na psicanálise, nem por isso pertencem necessariamente a uma sociedade
de psicanálise. Eles podem ter afinidades com essa ou aquela sociedade, essa
ou aquela corrente psicanalítica, mas são, primeiramente, clínicos; são “de
orientação” psicanalítica. Não são, muitos deles, dotados de uma “formação
psicanalítica” institucionalizada, como tal, numa sociedade – ainda que em
seus percursos se tenha construído, pouco a pouco, uma equivalente a essa.
Não fizeram “supervisão”, no sentido formal concebido pelas sociedades de
2 Retomo aqui o título de um livro de Green, um dos que mais se ateve à tarefa de tentar
pensar as condições de possibilidade de uma prática psicanalítica para além do disposi-
tivo e da clínica standard.
Pode-se observar em minha formulação que não digo “um pedido”. Com
efeito, se um pedido é formulado e endereçado, as condições são as mais fa-
voráveis; mas nas problemáticas clínicas sobre as quais se debruçam muitos
clínicos no momento atual, um pedido não é sempre formulável como tal.
Que se pense em todas as problemáticas clínicas da primeira infância ou da
infância, mas também em todas as que são do foro de situações-limite ou
extremas da subjetivação nas quais, seja qual for o seu sofrimento, o sujeito
não está em condições de formular um pedido e recorre a outras formas de
apelo (ato de provocação, sintomas antissociais, sinais somáticos etc.). É evi-
dente que o fato de responder com uma metodologia clínica quando não há
pedido explícito não é simples e pode abrir alas para formas de abuso. Inversa
mente, não “responder” quando se é confrontado ao desamparo de certos
sujeitos, que não estão em condição de formular um pedido, é da ordem da
“omissão de socorro”. Não há resposta pronta para a dificuldade dessa questão;
Roussillon
É psicanalista, membro da Sociedade os conceitos fundamentais do que define a
Psicanalítica de Paris desde 1991. É prática clínica, abordando todas as formas que
um dos líderes do grupo Lyonnais
ela adota para se ajustar às situações e aos
1. Introdução: a prática clínica
dessa sociedade. Defendeu sua tese
de doutorado, Du paradoxe incontenable objetos clínicos que confronta. O autor se 2. O encontro humano e o
au paradoxe contenu, em 1978, com a propõe a extrapolar e generalizar a prática encontro clínico
M
La naissance de l'objet (2010). dentro de seus diferentes campos de aplicação.
clínico
Y
Ele se destina a clínicos, psicólogos,
MY
psiquiatras e psicanalistas preocupados em
firmar suas práticas clínicas sobre
7.
CY
clínica em
Inventar/pensar um
CMY
determinado número de princípios
K
dispositivo nas
provenientes da contribuição fundamental da situações-limite e extremas
psicologia e
clínica e da prática psicanalítica.
8. O trabalho de simbolização
9. “As necessidades do Eu”
psicopatologia 10. As funções do objeto
(do clínico)
e o Meio Maleável
PSICOLOGIA
Originalmente publicado como Manuel de la pratique
clinique en psychologie et psychopathologie.
Traduzido do francês com autorização da Elsevier.
12. Dispositivo prático e
dispositivo de pesquisa
ELSEVIER
Clique aqui e:
Veja na loja