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A questão da violência e o papel das políticas públicas*

Márcia Mezêncio1

A violência não é um fenômeno novo. Sempre esteve presente na história da


humanidade e é um elemento constituinte da construção civilizatória que, segundo
Freud, paradoxalmente, pretendia ser uma resposta ao império da liberação dos
impulsos eróticos e agressivos. Não sem mal-estar e não sem explosões de violência,
as relações humanas se constroem sobre disputas e dominação. As regras sociais
visam a, justamente, evitar as manifestações violentas e possibilitar a convivência.

A política pública, hoje, é também uma resposta. A violência é vivida como um sintoma
de um tempo em que a queda dos ideais e o estabelecimento de um modo de vida
voltado para o consumo e o gozo dos bens geram efeitos de segregação sem
precedentes. As políticas públicas estariam, então, a serviço do controle social.

Penso que nos interessa interrogar não somente o papel das políticas públicas, mas
também qual o lugar para a clínica, neste caso? A violência atual interroga o universal
da política, ao revelar a exclusão de muitos. Convoca o psicanalista. Qual é a
pertinência da psicanálise aplicada ao sintoma da violência?

Ainda que a psicanálise não coincida com os ideais da época ou com as identificações
estabelecidas, ela deve estar à altura de responder às questões de seu tempo, e o que
a psicanálise oferece é um modo de pertencer à sua época que aponta para a
responsabilidade de dizer, ou seja, para a ética das conseqüências. Então, se hoje o
analista sai do seu consultório para inserir-se na cidade, em suas instituições e em suas
políticas públicas, como nos ensina Eric Laurent

(...) têm que passar da posição de analista como especialista da desidentificação à de


analista cidadão. Um analista cidadão no sentido que tem esse termo na teoria
moderna da democracia. Os analistas precisam entender que há uma comunidade de
interesses entre o discurso analítico e a democracia, mas entendê-lo de verdade! Há

1
Mestre em psicologia, psicanalista, Coordenadora do Serviço de Execução da medida sócio-educativa
Liberdade Assistida da SMAAS/PBH.
2

que se passar do analista fechado em sua reserva, crítico, a um analista que


participa; um analista sensível às formas de segregação; um analista capaz de
entender qual foi sua função e qual lhe corresponde agora. (LAURENT, 1999)

O analista é então chamado a tratar o mal-estar social e a se posicionar do lado das


conquistas democráticas. Sua função, no entanto, continua a privilegiar o um a um,
recusando os efeitos de segregação do discurso universalizante da política e da
ciência. Então, ainda que posicionado junto às instâncias de controle social, não
poderá tomar partido de buscar a adaptação, de responder às palavras de ordem e
corresponder à vontade de controle do mestre de plantão. Para Dominique Laurent

A psicanálise não se desvia desses movimentos e desses combates. Ela se pronuncia


sobre o mal-estar da civilização atual. Mas seu propósito visa a uma outra política, a
do inconsciente, a uma outra economia, a do gozo do sujeito que se alinhava entre as
identificações. (D.LAURENT, 2007)

Garantia de direitos: resposta da política pública

Segundo a filósofa Marilena Chauí, a sociedade brasileira está polarizada entre a


carência absoluta das camadas populares e o privilégio absoluto das camadas
dominantes e dirigentes. Os efeitos de violência são devastadores e o papel das
políticas públicas é possibilitar o caminho de instituição e efetivação dos direitos. Ela
afirma que

De fato, uma sociedade é democrática quando institui algo profundo, que é condição
do próprio regime político, ou seja, quando institui direitos. (...) Fundada na noção de
direitos, a democracia está apta a diferenciá-los de privilégios e carências. Um
privilégio é, por definição, algo particular que não pode generalizar-se nem
universalizar-se sem deixar de ser privilégio. Uma carência é uma falta também
particular ou específica que desemboca numa demanda também particular ou
específica, não conseguindo generalizar-se nem universalizar-se. (...) Uma das
práticas mais importantes da política democrática consiste justamente em propiciar
ações capazes de unificar a dispersão e a particularidade das carências em interesses
comuns e, graças a essa generalidade, fazê-las alcançar a esfera universal dos
direitos. (CHAUÍ, 2007)

A autora localiza a violência estrutural da sociedade brasileira cujo mito fundador é


exatamente o da sua não-violência essencial. Ela interroga como tal mito pode resistir
ao impacto da violência real, cotidiana, mas que é também ampliada e
3

superdimensionada por sua divulgação pelos meios de comunicação de massa. Ela


atribui tal resistência ao próprio modo da divulgação e vê suas formas como um
mecanismo ideológico de manutenção do mito, através da difusão de uma imagem
unificada da violência, que produz um efeito de divisão que opõe, de um lado , os
grupos portadores de violência, e de outro, os grupos impotentes para combatê-la.

A violência fica circunscrita ao campo da delinqüência e da criminalidade, o crime


sendo definido como ataque à propriedade privada (furto, roubo e latrocínio). Esse
mecanismo permite, por um lado, determinar quem são os "agentes violentos" (de
modo geral, os pobres e, entre estes, os negros) e legitimar a ação da polícia contra a
população pobre, os negros, as crianças de rua e os favelados. (CHAUÍ, 2007)

Já o sociólogo Cláudio Beato2 afirma que algumas correntes da sociologia definem a


violência como sintoma da desorganização social ou da perda da eficácia coletiva e
apontam o que denominam os equívocos do Estado em lidar com a violência: à
esquerda, políticas sociais em lugar de políticas de segurança; à direita, repressão.
Parece-nos simplista tal análise, uma vez que não traz a dimensão da responsabilidade
do sujeito nem o papel do Estado. Mesmo criticando a posição repressiva, não se
esclarece o que seriam as políticas de segurança, e porque estas não seriam também
políticas sociais. Para esse autor existe o mito e a glamourização da cultura da favela
como uma forma de estetização da violência e o risco de confundir a violência nessas
comunidades com uma forma de arranjo alternativo, em face da omissão do Estado.
Segundo ele, não se pode falar de “estado paralelo” quando o exercício da força e a
ausência de mecanismos de controle imperam.

Em uma perspectiva de políticas de segurança que priorizem o direito e a cidadania,


Marcos Rolim 3 lembra que:

Hannah Arendt sublinhou (...) as distinções conceituais entre o fenômeno da


"violência" e do "poder", tão normalmente desconsideradas pela tradição
sociológica. O que ela sustenta, além disso, é que a violência não é apenas distinta do
poder, mas, precisamente, o seu oposto. Se o poder é a capacidade que temos de

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Doutor em sociologia, professor da UFMG, em intervenção sobre A sociologia do crime, no Núcleo de
Pesquisa em Psicanálise e Direito do IPSMMG – Instituto de Psicanálise e Saúde Mental de Minas Gerais,
em 20/09/2006.
3
Jornalista gaúcho, ativista de direitos humanos e consultor para políticas de segurança pública.
4

agir em conjunto, toda impossibilidade de ação (política) estimula o ato violento.


Talvez por isso mesmo a violência seja tão glorificada pela cultura de massa
oferecendo-se ao ser humano fragmentado como o único gesto possível diante da
burocratização da vida pública e da influência arrasadora dos grandes conglomerados
econômicos. Na violência, então, há sempre a expressão de uma impotência tornada
ativa. (ROLIM, 1998)

Retomemos então a questão inicial. O que autoriza a intervenção psicanalítica na


política pública? Um psicanalista tem algo a dizer quando se refere a uma
singularidade. A nossa aposta é de que essa prática o habilita a localizar singularidades
que se apresentam como sintomas sociais, o que torna possível a aplicação da
psicanálise ao sintoma.

Princípio responsabilidade: resposta da psicanálise

Para Freud, a violência é estrutural, de um ponto de vista metapsicológico é uma


manifestação da pulsão de morte — como retorno ao inanimado ou como pulsão de
destruição —, é, portanto, inerente ao sujeito e presente desde a origem da vida.
Também para Lacan, a violência decorre da relação imaginária e agressiva, da tensão
entre o eu e a imagem do semelhante que se funda no estádio do espelho.

No entanto, podem-se discriminar outros fenômenos de violência, junto a uma


violência estrutural, há uma violência sintomática que depende da singularidade de
cada sujeito e uma violência desencadeada como modo de retorno no real. A violência
sofrida e praticada pelos jovens talvez possa ser aí incluída. Deve-se considerar, para
além das análises sociológicas, o trabalho subjetivo a ser realizado pelo adolescente,
num mundo que não lhe oferece os instrumentos para atravessar “as transformações
da puberdade”, orientado pelo ideal paterno.

4
Philippe Lacadée (2003) propõe que tomemos o matema (a > I) — matema da
modernidade para Jacques-Alain Miller — como o matema da juventude. Na

4
Onde “a” representa os objetos de consumo e “I” os ideais. Tal notação expressa de maneira
condensada uma leitura da atualidade, em que a satisfação imediata é promovida através dos objetos
de consumo, e tal satisfação não é limitada pelos valores sociais. Opõe o gozo individual dos bens ao
convívio solidário ordenado pela referência ao Outro e à crença no Ideal.
5

adolescência coloca-se em jogo um certo gozo e a pulsão se mostra mais forte que
toda a aposta sobre o Ideal. Pois se a via do Ideal ou dos Ideais veiculados pelo Outro
inclui uma cessação do gozo imediato, a essa cessação, esse adiamento, entretanto, o
sujeito se recusa. A falta de referências, de transmissão de valores, leva o sujeito a ter
que inventar suas próprias soluções e o que se apresenta é que a possibilidade de
encontro com o Outro se dá, paradoxalmente, através da ruptura, através do ato,
através da violência, que é o modo pelo qual o sujeito tenta salvar sua singularidade.

Lacan realçava que o ato do psicanalista visa a manter uma distância absoluta entre I
e a. Isso o predispõe a intervir sobre o que, na sociedade e no político, concerne ao
tratamento dos gozos, não se trata aqui, de desempenhar nem o papel do mestre,
nem o papel do experto, mas sim de um lugar singular, que faz uma vez mais
desconsistir os ideais do mestre ao fazer passar o “núcleo duro” da psicanálise para o
exterior. (GUÉGUEN, 2007)

Parece-nos que, somente apostando em uma atribuição subjetiva para o ato, podemos
nos situar. É preciso consentir, dizer sim, acolher, para que o sujeito possa inventar um
outro modo de dizer não ao Outro, que o constitua e o reconheça em sua
singularidade e lhe possibilite um novo modo de laço social. (LACADÉE, 2003)

A referência à teoria dos discursos é fundamental quando se trata do laço social para a
psicanálise, porque, segundo a teorização de Lacan, o discurso é o que faz laço social,
sendo uma construção social que funciona de forma a regular as relações e
estabelecer limites ao gozo. Para inscrever os efeitos de segregação de nosso tempo
ele elabora o que ele chama de “discurso” do capitalista, que, apesar de assim
nomeado, escreve um curto circuito do discurso, pois apresenta uma relação direta do
sujeito ao objeto, não mediada pelo simbólico e pelo Outro, que são as referências de
limite das regras sociais. A notação do discurso do capitalista revela um sujeito que
prescinde do Outro, um sujeito que goza sozinho. No entanto, fica submetido aos
objetos, sendo, de fato, consumido. Assim, o discurso capitalista é um pseudo-
discurso, que deixa o sujeito sem laço com o Outro.

Os sintomas atuais — entre eles a violência — colocam um desafio para a psicanálise,


pois não apresentam a dimensão de apelo do sintoma freudiano, não apontam para o
laço social. A psicanálise propõe, então, uma forma inédita de enlaçamento, que se
materializa no discurso analítico. Se o que faz laço social é a forma pela qual o sujeito
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se coloca no discurso, através da experiência da psicanálise, pode-se entrever uma


resposta ao tempo em que as diversas formas de segregação se impõem, em uma
sociedade de consumo em que a lógica da inclusão-exclusão mascara o mal-estar.

Para nós, trata-se de despertar o sujeito para uma nova responsabilidade, inédita,
que o liga, para além de suas sujeição aos significantes-mestres, à sua
responsabilidade para com o objeto mais-de-gozar que se sustenta no vazio liberado
pelos significantes-mestres, ao mesmo tempo em que o preenche. É o nosso
princípio-responsabilidade, para desviar a expressão de Hans Jonas referida ao
sistema ecológico do planeta e aplicá-la ao discurso que devemos transmitir. (É.
LAURENT, 2007)

Uma experiência de política pública orientada pelo singular

A responsabilização e não a vitimização é a contribuição da psicanálise para a


orientação da política pública.

Sujeito de direitos, o adolescente é igualmente sujeito a obrigações e o ECA – Estatuto


da Criança e do Adolescente 5 define sua capacidade jurídica para assumir a
responsabilidade pelos seus atos. Ou seja, o adolescente infrator deixa de ser uma
vaga categoria sociológica para converter-se em precisa categoria jurídica. O desafio
que se impõe é criar políticas conseqüentes com o paradigma da proteção integral e
fazer valer a dimensão da responsabilização. (MÉNDEZ, 1998) Pensamos que ser
sujeito de direitos significa possuir capacidade jurídica e social e a atribuição da
responsabilidade penal é fundamental. É central no campo da adolescência. Tratar o
tema do ato infracional na dimensão apropriada — desconstruindo os mitos em torno
da violência dos jovens, da sua periculosidade e da impunidade —, e dar voz ao
adolescente é uma forma de evitar duas noções extremistas sobre a problemática dos
adolescentes em conflito com a lei: por um lado sua vitimização, imputando a
responsabilidade de suas ações ao meio em que estão inseridos; por outro a
responsabilização exclusiva do infrator, atribuída à sua índole criminosa. (VOLPI, 2006)

5
Lei Federal Nº 8.069, de 13 de julho de l.990, publicada no Diário Oficial de 16 de julho de 1.990.
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A medida sócio-educativa liberdade assistida é uma das formas pelas quais o


adolescente é responsabilizado pelo ato (muitas vezes violento) que cometeu. No
Serviço de Execução da Medida Sócio-educativa Liberdade Assistida da Secretaria de
Assistência Social da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte — política pública
orientada pela psicanálise — trabalhamos com a oferta de um espaço de escuta. A
proposta é criar as condições para, através do laço transferencial, introduzir um tempo
lógico de elaboração antes do agir intempestivo, rompendo as condições de
segregação do discurso dominante e resgatando a dimensão da causa e da
singularidade escondida no sujeito-adolescente, antes tomado como um infrator.
Propõe-se uma política pública onde se cria um espaço para o tempo, tempo para falar
e pensar antes de concluir e que a conclusão não seja sucumbir na passagem ao ato.
Aposta-se, então, na invenção de saídas pelo sujeito. O atendimento individual,
propiciando o acesso à fala abre espaço para uma construção do sujeito sobre a sua
vida e suas questões, interrogando-o sobre seus desejos – fazendo com que se
responsabilize por seus atos e pelas conseqüências do mesmo. A elaboração a partir
desse trabalho aponta ao adolescente a possibilidade dele se retificar diante de seus
atos e propor uma outra saída.

Implantado em abril de 1998 pela Secretaria Municipal de Assistência Social em


parceria com o Juizado da Infância e da Juventude e a Pastoral do Menor, o então
nomeado “Programa Liberdade Assistida” é atualmente executado nas nove
administrações regionais da cidade de Belo Horizonte. Em cada Administração
Regional existe uma equipe formada por técnicos de referência (psicólogos e
assistentes sociais). Essa equipe pode contar com dois a cinco técnicos, segundo a
demanda regional. Além disso, contamos com a participação de orientadores
voluntários. O ‘Liberdade Assistida’ funciona como uma espécie de catalisador,
provocando a inserção dos adolescentes em diversos programas existentes na cidade,
oferecendo alternativas de inclusão cidadã, em lugar das práticas violentas.

Cabe aos técnicos o acompanhamento sistemático dos jovens, estabelecendo com


esses adolescentes os limites e as possibilidades que o cumprimento da medida impõe,
realizando os encaminhamentos necessários à rede de serviços do Poder Público
Municipal e de outras instâncias de atendimento. A assistência social se organiza em
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dois níveis: a proteção básica – o direito universal, e a proteção especial – voltada para
casos de violação de direitos e que constitui o campo onde o particular pode se alojar.
Acredita-se, no entanto, que mesmo a efetividade da proteção básica somente se dá
se consideradas as particularidades dos sujeitos. As medidas sócio-educativas se
inserem no leque de serviços ofertados pela proteção social especial e, a partir das
diretrizes de implantação do SUAS-BH, integrarão o quadro de ações do CREAS -
Centro de referência especializada de Assistência Social. Constituem referências todo o
instrumental jurídico que rege o sistema de Garantia de Direitos. A metodologia
proposta faz valer os princípios consagrados na Convenção Internacional dos Direitos
da Criança e do Adolescente, no Estatuto da Criança e do Adolescente , aos quais o
SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Sócio-educativo vem fazer eco:

Fazer-se presente na ação sócio educativa dirigida ao adolescente é aspecto


fundamental para a formação de um vínculo. A ação sócio-educativa deve respeitar as
fases de desenvolvimento integral do adolescente levando em consideração suas
potencialidades, sua subjetividade, suas capacidades e suas limitações garantindo a
particularização no seu acompanhamento.

Referências bibliográficas:

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________(org.). O adolescente e o ato infracional, São Paulo, Cortez, 6ª edição, 2006.

*
Esse artigo encontra-se publicado:

MEZÊNCIO, Márcia - A questão da violência e o papel das políticas públicas, in: Curinga, nº 28 – Belo
Horizonte: Escola Brasileira de Psicanálise – Seção Minas Gerais, junho de 2009: 51-58.

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