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Trabalho - Eletroencefalografia
Trabalho - Eletroencefalografia
A EEG tem sido fundamental para a compreensão dos mecanismos neurais subjacentes a
esses distúrbios e para o desenvolvimento de tratamentos eficazes. (Steriade, McCormick e
Sejnowski, 1993)
Desenvolvimento:
O EEG é uma técnica usada para analisar as atividades elétricas do cérebro. Ela opera
detectando sinais elétricos na superfície do couro cabeludo sem a necessidade de inserir
agulhas ou dispositivos na pele, ou seja, de forma não invasiva. Esses sinais são
registrados para acompanhar as atividades elétricas do córtex cerebral, com amplitude
baixa. Para realizar o EEG, é preciso um sistema que inclua eletrodos, amplificadores com
filtros apropriados, um equipamento para coleta de dados e um sistema para processar os
sinais. (CAPERELLI, B. T. Projeto de desenvolvimento de um Sistema multicanal de
biotelemetria para detecção de sinais ECG, EEG e EMG. 2007. Dissertação (Mestre em
Ciências) – Universidade Federal De Uberlândia, Uberlândia. CARVALHO, L. C.
Instrumentação Médico Hospitalar. Barueri: Manole, SP. 2008. PEREIRA, M. C. M.
Avaliação De Técnicas de Pré Processamento De Sinais Do EEG Para Detecção De
Eventos Epileptogênicos Utilizando Redes Neurais Artificiais. 2003. Dissertação (Doutorado
em Engenharia Elétrica) – Universidade Federal De Santa Catarina, Florianópolis)
Vários potenciais pós-sinápticos compõem esse sinal, gerando uma voltagem extracelular
próxima aos neurônios pós-sinápticos. Isso acontece porque a entrada de íons na célula
torna essa região externa mais negativa (ou positiva) do que outras regiões próximas deste
neurônio. Quando esses íons deixam a célula na outra extremidade do neurônio, ocorre
uma concentração de suas cargas na região extracelular mais próxima àquela extremidade.
O fenômeno em que a concentração de cargas opostas ocorre em regiões distantes da
mesma célula é chamado dipolo. Os dipolos se formam em todos os neurônios e, quando
ocorrem ao mesmo tempo em centenas, milhares ou até mesmo milhões de neurônios
próximos, o EEG pode facilmente acompanhar a atividade rítmica desses grupos de
neurônios. (Manual do Técnico em EEG Por Lisiane Seguti Ferreira, Fabio Viegas Caixeta,
André Gustavo Fonseca Ferreira, Paulo Emidio Lobão Cunha)
Conclusão: