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Atividade Do Manual Da Pág. 86 À 89
Atividade Do Manual Da Pág. 86 À 89
º Ano - Filosofia
Correção questões do manual (páginas 86, 87, 88, 89)
Grupo I
1.C
2.D
3.D
4.A
5.B
6.D
7.C
8.A
9.A
10.C
11.B
12.C
13.D
Grupo II
1. Distinga, exemplificando (e usando em cada exemplo uma referência à cidade de Londres),
os principais tipos de conhecimento.
Podemos distinguir os seguintes tipos de conhecimento: prático (conhecimento de atividades
ou ações) – por exemplo, saber conduzir uma viatura em Londres –;
proposicional (conhecimento de proposições ou pensamentos verdadeiros) – por exemplo,
saber que Londres é a capital de Inglaterra –; e por contacto (conhecimento direto de
alguma realidade) – por exemplo, conhecer Londres, na medida em que se visitou esta cidade.
5. Explique, com base nesta proposição (Tudo o que acontece tem uma causa), a principal
diferença entre o racionalismo e o empirismo.
De acordo com o racionalismo, existe conhecimento a priori acerca do mundo, ou seja, a razão
(principal fonte de conhecimento, segundo os racionalistas) proporciona-nos verdades
substanciais, no sentido em que nos dizem algo acerca do mundo. Do conjunto dessas verdades
faz parte a proposição de que tudo o que acontece tem uma causa.
O empirismo discorda dessa perspetiva. Segundo os empiristas, qualquer conhecimento acerca
do mundo tem de ser adquirido através da experiência. Por isso, a proposição de que tudo o que
acontece tem uma causa, sendo acerca do mundo, também terá de ser obtida pela experiência.
Por outro lado, as ideias de “acontecimento” e de “causa” também derivam da experiência.
10. Estabeleça, com base nestes excertos, uma comparação entre as teorias de Descartes e de
Hume no que se refere à origem e à possibilidade do conhecimento.
A razão é, para Descartes, a fonte principal de conhecimento – racionalismo. Descobertas por intuição as
ideias fundamentais (inatas), o conhecimento constrói-se dedutivamente, existindo conhecimento a
priori acerca do mundo. É a priori que conhecemos que somos e que há um Deus de que dependemos.
Para Hume, por sua vez, a experiência é a fonte principal de conhecimento e todas as ideias têm uma
origem empírica – empirismo. Todo o conhecimento acerca do mundo é a posteriori.
No tocante à possibilidade do conhecimento, tanto para Descartes como para Hume o conhecimento é
possível. Usando a dúvida, Descartes adotou um ceticismo metódico. Mas, depositando inteira confiança
na razão, mostrou que podemos conhecer muitas coisas, apoiados na garantia divina. Hume, por sua vez,
é um filósofo cético, embora moderado ou mitigado. Dado o carácter injustificável da indução e a
impossibilidade de saber se há́ relações causais reais entre os fenómenos, aquilo que podemos conhecer
é menos do que supomos. Não temos justificação racional para afirmar a existência de algo que ultrapasse
as perceções ou que vá́ «para além das aparências dos objetos dos sentidos».