O uso de cigarros eletronicos, conhecido como vaping, tem se tornado cada vez

mais comuns. Enquanto algumas pessoas veem os cigarros eletronicos como uma
alternativa mais segura ao tabagismo tradicional, outras têm preocupaçoes sobre os
potenciais riscos à saúde que os cigarros eletronicos podem representar. E devido a
essa controvérsia é importante analisas de forma equilibrada os pros e contras do
uso de cigarros

Desvantagens do uso de cigarros eletrónicos:

O uso de cigarros eletronicos, conhecido como vaping, tem se tornado cada vez mais comuns.
Enquanto algumas pessoas veem os cigarros eletronicos como uma alternativa mais segura ao
tabagismo tradicional, outras tem preocupaç

1.Menos prejudicial que o tabagismo tradicional: Eliminar o processo de

combustão reduz significativamente a exposição a substâncias tóxicas e
cancerígenas presentes na fumaça do cigarro, potencialmente melhorando a saúde
do usuário.

2. Ausência de monóxido de carbono e alcatrão: A falta dessas substâncias

nocivas minimiza os danos ao sistema respiratório e cardiovascular do usuário,
reduzindo o risco de doenças cardiovasculares e respiratórias.

3. Ferramenta de redução de danos para fumantes que desejam parar: O

vaping oferece uma alternativa menos prejudicial para os fumantes, permitindo-lhes
reduzir gradualmente a dependência de nicotina e potencialmente abandonar o
hábito de fumar completamente, melhorando sua saúde geral.

4. Variedade de sabores e opções de personalização: A ampla gama de sabores

e opções de personalização torna o vaping mais atrativo e interessante para os
usuários, aumentando a probabilidade de sucesso na transição do tabagismo para o
vaping.

5. Possibilidade de economia financeira a longo prazo: O uso de líquidos

recarregáveis e a reutilização de dispositivos podem reduzir significativamente os
custos relacionados ao hábito de fumar, tornando o vaping uma opção mais
econômica a longo prazo.

6. Aceitação social mais ampla em certos ambientes: A redução de odor e a

rápida dissipação do vapor tornam o vaping mais socialmente aceitável em
comparação com o tabagismo tradicional, permitindo que os usuários desfrutem de
sua prática em espaços públicos onde fumar é proibido.
Desvantagens:

1. Presença de substâncias potencialmente prejudiciais no aerosol dos

cigarros eletrônicos: A presença de nicotina, metais pesados, compostos
orgânicos voláteis e partículas ultrafinas no aerosol dos cigarros eletrônicos
representa uma desvantagem significativa, pois essas substâncias podem causar
efeitos adversos à saúde, incluindo danos pulmonares e cardiovasculares.

2. Vício e dependência associados ao uso de produtos de vaping: A presença

de nicotina em muitos líquidos de vape e cigarros eletrônicos os torna altamente
viciantes, aumentando o risco de dependência e os efeitos adversos associados,
como aumento da frequência cardíaca e pressão arterial, além de comportamentos
relacionados à dependência.,

3. Atração de jovens para o vaping: A popularidade crescente do vaping entre os

jovens é uma preocupação significativa de saúde pública, uma vez que pode levar à
dependência precoce de nicotina e servir como uma porta de entrada para o uso de
tabaco. A disponibilidade de sabores atrativos e estratégias de marketing voltadas
para os jovens contribuem para essa tendência preocupante.

4. Falta de testes e regulamentação adequados dos produtos de vaping: A

rápida evolução do mercado de cigarros eletrônicos dificultou a implementação de
regulamentações eficazes para garantir a segurança e a qualidade dos produtos.
Isso pode resultar em inconsistências nos padrões de segurança e riscos potenciais
associados a produtos mal fabricados ou falsificados, representando uma ameaça à
saúde dos usuários.
Debate:

 Equiparar o tabaco aquecido ao tabaco convencional no que diz respeito a

odores, sabores e advertências de saúde;
 Alargar a proibição de fumar ao ar livre dentro do perímetro de locais de
acesso ao público em geral ou de uso coletivo, tais como estabelecimentos
de saúde, estabelecimentos de ensino, recintos desportivos, estações,
paragens e apeadeiros dos transportes públicos. Estas medidas produzem
efeito a partir de 23 de outubro de 2023;
 Impossibilitar a criação de novos espaços reservados a fumadores nos
recintos onde já é proibido fumar nas áreas fechadas, excetuando-se os
aeroportos, as estações ferroviárias, as estações rodoviárias de passageiros
e as gares marítimas e fluviais. Os recintos que possuem estes espaços ao
abrigo da portaria que produziu efeitos no início de 2023, nomeadamente os
estabelecimentos de restauração e similares, poderão mantê-los até 2030;
 Estender a proibição da venda de tabaco à generalidade dos locais onde é
proibido fumar, redefinindo-se igualmente os espaços onde é permitido a
instalação de máquinas de venda automática, as quais devem localizar-se a
mais de 300 metros de estabelecimentos de ensino. As alterações às
proibições de venda de tabaco produzirão efeitos a partir de janeiro de 2025.

a) Potenciais contributos para a redução de dano.

Aplicar estas medidas ao cigarro eletrónico contribuirá de forma positiva para a

redução do dano do tabaco na medida em que:

 Aceitarmos que os cigarros eletrónico são menos nocivos não implica

necessariamente que eles não sejam nocivos. E não podemos afirmar com
máxima certeza que é menos prejudicial, tendo em conta que: 1 os cigarros
eletrónico como como hoje conhecemos começaram a ganhar destaque por
volta de 2003; 2 somente entre 2015 e 2019 é que houve um crescimento na
popularidade de cigarros eletrónicos; 3 temos que ter em conta que em
questões demonográficas, os jovens representam a maioria esmagadora dos
utilizadores de cigarros eletrónicos, sendo assim não sabemos a medio e
longo prazo quais são as reais consequências do uso de cigarros eletrónicos.

b) Potenciais riscos para iniciação e manutenção do produto

Não necessariamente. É justo dizer que a proibição gera curiosidade. A proibição

muitas vezes leva as pessoas a fazerem certas coisas por uma variedade de
razões: como curiosidade, rebelião, status social, sensação de aventura e outros. O
ideal seria estas medidas serem acompanhadas de medidas de sensibilização
cívica.

E se formos a analisar, exemplo de outras drogas já proibidas como a, o crack a

cocaína e heroína, é verdade que o numero dos consumidores é relativamente alto
mas ainda continua a ser a minoria porque as pessoas tem noção de que é algo
ilícito.
c) Riscos para saúde a curto, medio e longo prazo.

d) Exequibilidade da medida

e) Efetividade da medida

É uma medida com um grau de efetividade bastante elevado. 20 anos é tempo

suficiente para mudar de geração, se as crianças de hoje crescessem e
encontrassem uma sociedade não tao exposta ao consumo de tanto de cigarros
eletrónicos como de tabaco, conseguiríamos fazer desta geração uma geração livre
de tabaco. E ao mesmo tempo 20 anos é suficiente para que as pessoas que já
fumam ou deixarem de fumar, ou reduzirem o consumo de tabaco ou até morrerem,
desta forma a noma geração não seria tao exposta. É uma medida não drástica, não
é uma retirada brusca para quem já fuma, mas também suficiente para que a
geração que vem não seja assim tão exposta ao tabaco.

Eliminando os cigarros eletrónicos eliminamos um porto de partida para o consumo

de cigarros tradicionais. Porque a maioria dos usuário de cigarros eletrónicos, e a
maioria deles nunca se que experimentou um cigarro, mas por diferentes motivos eo
jovens começa a usas cigarros eletrónicos, e uma vez usuária de cigarro eletrónicos
torna-se fácil transitar para o tabaco tradicional.

f) Equidade da medida

há equidade sim, tenta se criar um equilíbrio entre a próxima geração e a geração fumante
atual., porque queremos que a geração que vem não fume, mas também não tomamos
medidas bruscas para os consumidores, duas décadas é um tempo considerável, e em 20 anos
espera-se que uma boa parte das pessoas pare de fumar, ou reduza a frequência com que fuma