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O ano da morte de Ricardo Reis

Capítulo III

Deambulação geográfica e viagem literária

Trabalho realizado por:

Catarina Trindade Nª7 12ª B


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Índice

Introdução........................................................................................................... 3

Explique como é percecionada a cidade de lisboa no romance..........................4

Identifique os locais por onde deambulação de Ricardo Reis .............................5

Explicite a razão porque se pode associar, neste romance, deambulação geográfica


com viagem literária .............................................................................................6

Identifique as intertextualidades presentes neste capítulo ..................................7

Elabore o itinerário realizado por Ricardo Reis, nesta deambulação..................8 e 9

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Introdução

José Saramago nasceu em Azinhaga de Ribatejo, no concelho de Golegã, distrito


de Santarém, Portugal, no dia 16 de novembro de 1922. Recebeu o premio nobel de
literatura em 1998, este autor tem mais de 44 títulos. Acabou por falecer a 18 de
junho de 2010.

O livro o ano da morte de Ricardo Reis é um romance que foi publicado em 1984,
escrito por José Saramago, o protagonista é o Ricardo Reis.

Ao longo do romance Ricardo Reis vai ter vários encontros com Fernando Pessoa,
durante oito meses, esse é o tempo que Fernando Pessoa tem na terra. Ao
desenrolar da história Reis vai se enrolar com a criada que se chamava Lídia e
também se envolve com Marcenda.

Existem vários acontecimentos históricos ao longo da obra um deles é a revolta dos


marinheiros em 1936.

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I- Explicite como é percecionada a cidade de lisboa no romance.

Nesta obra “O Ano da Morte de Ricardo Reis” a cidade de Lisboa é caracterizada


por ser uma cidade “cinzenta”, “sombria”, “assustadora”, “silenciosa", "escura” ...

Quando Ricardo Reis regressa a lisboa, encontrou lisboa silenciosa e assustadora


“porventura morreu gente nela e a chuva só esta caindo para diluir em lama o que
ainda fica em pé...” (p 9), a cidade está nu clima cinzento e chuvoso “A chuva
rareara, só algumas gotas dispersas caíam, mas no espaço não se abrira nem uma
frincha de azul, as nuvens não se soltaram uma das outras, fazem extensíssimo e
único o teto de cor de chumbo...” (p 15). Ricardo Reis refere ainda que a cidade
parece um labirinto “a entrada para o labirinto “(p 15),” Ricardo Reis atravessou o
bairro Alto, descendo pela rua norte chegou a camões, era como se tivesse dentro
de um labirinto que o conduzisse sempre ao mesmo lugar” (p 77).

Em conclusão a cidade de Lisboa tem uma dupla função, isto é, assume uma
dimensão simbólica, uma vez que a descrição da cidade é cinzenta, sombria,
silenciosa, alagada pelas ruas, labiríntica, funciona como uma representação
metafórica do ambiente político, social e ditatorial, que entristece toda a sociedade
portuguesa. Por outro lado, a consegue um efeito do real, na medida em que, a par
das referências históricas, políticas e literais, contextualiza a ação, conferindo
verosimilhança à personagem da ficção pessoana, Ricardo Reis, é agora no
romance uma personagem ficção saramaguiana.

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II- Identifique os locais por onde deambula Ricardo Reis.

Nesta obra “o ano da morte de Ricardo Reis”, no capítulo III, Ricardo Reis encontra-
se no Hotel de Bragança que fica na rua de alecrim, ricardo reis toma o pequeno-
almoço no Hotel. Antes do almoço Ricardo Reis vai dar um passeio pois a chuva
parou.

O trajeto de Reis começa na subida da rua do alecrim, conforme vai subindo a rua
depara-se com uma estatua que era a estatua de Eça de Queirós e consegue
observar também a estatua de Camões. Sobe agora a Rua da Misericórdia, ao
percorrer pela Rua da Misericórdia Ricardo Reis chega ao largo de S.Roque onde
está instalada a igreja, Ricardo vê a capela de S. João Baptista.

Começou a chover e Ricardo Reis abriga-se no início da Rua da Travessia da Flor,


Reis vai em direção ao Convento de S. Pedro de Alcântara atravessando o jardim
do Miradouro de S. Pedro de Alcântara.

Ricardo Reis sobre a rua de D. Pedro V e acaba por chegar à Praça do Rio de
Janeiro, Reis desce a rua do século, de seguida sobe a rampa da Calçada dos
Caetanos de onde consegue ver a ajuntamento de pessoas que estava a ver o bodo
do século.

Depois então Reis atravessa o bairro Alto e desce pela Rua do Norte onde observa
novamente a estatua de camões. Por fim Reis regressa ao Hotel onde esta que é o
Hotel Bragança onde vai jantar, no fim de jantar vai até ao rossio. Reis volta a subir

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a rua do alecrim vai até ao chiado e a rua do Carmo onde está um ajuntamento de
pessoas.

No final Ricardo Reis regressa por fim ao Hotel de Bragança.

III- Explicite a razão porque se pode associar, neste romance,


deambulação geográfica com viagem literária.

Neste romance pode-se associar a deambulação geográfica e a viagem literária.

Ricardo Reis regressa a Portugal vindo do Brasil, ele ao longo do romance


deambula pelas ruas de Lisboa tentando encontrar-se a si mesmo e a redescobrir a
cidade, Reis faz várias caminhadas por Lisboa, essas caminhadas de Ricardo Reis
faz com que de a conhecer a história da nação, de uma época e de um espaço, que
são marcados pela atribulação ideológicas, e isso reflete em comportamentos não
só do protagonista, mas como também dos habitantes desse espaço e tempo.

Ricardo Reis ao longo do romance, ele deambula pelas ruas de Lisboa ao mesmo
tempo que percorre um itinerário literário, isto é, ao longo do seu percurso por
Lisboa Reis vai encontrando vários monumentos como por exemplos algumas
estatuas nomeadamente a Estatua de Camões, a Estatua de Eça de Queirós e a
Estatua do Adamastor.

Em suma, pode-se afirmar que neste romance pode-se associar a deambulação


geográfica com a viagem literária por causo do percurso que Reis faz pela cidade de
Lisboa.

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IV- Identifique as intertextualidades presentes neste capítulo.

No Capítulo III, pode-se observar algumas intertextualidades, a primeira


intertextualidade é o livro “ the good of the labyrinth”, outra intertextualidade é que
Cesário Verde encontra-se presente pois quando Ricardo Reis deambula pela
cidade de Lisboa, Reis contacta com os espaços comuns ao de Cesário Verde.

Para alem da literatura existem também outras referencias a ditados populares


como por exemplo “coração que suspira não tem o que deseja”, (...) “coração que
vive pouco bate depressa” (p 29), “e se é verdade que na ocasião se faz o ladrão,
também se pode fazer a revolução” (p 63), “atrás de tempo, tempo vem” “(...) sabe-
se como se as coisas acontecem, atrás de copo, copo vem...” (p 79)

Concluindo podemos observar algumas intertextualidades ao longo deste capítulo.

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V- Elabore o itinerário realizado por Ricardo Reis, nesta
deambulação.

1º Deambulação

Hotel Bragança

Rua do Alecrim

Estatua de Eça de Queirós

Estátua de camões

Rua da Misericórdia

Largo de S.Roque

Igreja de S. Roque

Bairro alto

Rua da Travessia da água da flor

Miradouro de S. Pedro de alcântara

Jardim do miradouro de S. Pedro de alcântara

Convento de S. Pedro de Alcântara

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Rua de D. Pedro V

Praça do Rio de Janeiro

Rua do Século

Prédio do jornal “O século”

Calçada dos Caetanos

Bairro alto

Rua do Norte

Praça de Camões

2º Deambulação

Hotel bragança

Rua do Alecrim

Chiado

Rua do Carmo

Rossio

Teatro Nacional D. Maria II

Estação Ferroviária do Rossio

Rua do Ouro

Terreiro do Paço
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Café Martinho de Arcada

Rua do Arsenal

Caís do Sodré

Hotel de bragança

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