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LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E FINANÇAS, GESTÃO BANCÁRIA E DE

SEGUROS E INFORMÁTICA DE GESTÃO FINANCEIRA


FISCALIDADE (4 horas/semana)
SEGUNDO SEMESTRE (4 de Março 2024 – 21 de Junho de 2024)

ANO LECTIVO DE 2023/2024


Isabel Almeida; Almeidaidsabel108@hotmail.com
Cristina Silvestre cristina.silvestre@isaf.ao.ao
Anísio Samandjata ansamandjata@gmail.com
Milcon Ngunza milconngunza@gmail.com
Carla Negrão cvnegrao@gmail.com
Gabinete: Sala de professores
Designação da disciplina: FISCALIDADE E FISCALIDADE DE PRODUTOS BANCÁRIOS E
FINANCEIROS
Regime Semestral
Posição no curso: 1º ano, 2º semestre
Tempos lectivos semanais: 2 teóricos, 2 práticos e 2 teórico-práticos
Precedência obrigatória: Contabilidade Geral II e Contabilidade Analítica

Material de estudo e Equipamentos

i. Cruz, Rui, DIREITO FISCAL – Luanda


ii. Martinez, Soares, Pedro, DIREITO FISCAL (Coimbra, 1994)
iii. Pereira, Lemos; Cardoso Mota, TEORIA E TÉCNICA DE IMPOSTOS, Rei dos Livros, 23ª
edição.
iv. Sanches, Saldanha, J. L., A QUANTIFICAÇÃO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA DEVERES DE
COOPERAÇÃO, AUTOAVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO ADMINISTRATIVA (Lisboa, 1995)
v. Plano Geral de Contas Angolano, Decreto 82/2001 de 16 de Novembro.
vi. Legislação Fiscal Actualizado.
vii. Lápis, borrachas, calculadora etc..

Descrição e natureza da disciplina


Angola tem um Sistema Tributário do tipo cedular que se caracteriza pela existência de vários Impostos
Directos e Indirectos. Importa aos gestores, empreendedores, contabilistas e outros, estudar de forma
profunda e prática sobre a fiscalidade angolana, para melhor compreensão e correcta aplicação afim de não
cometer crimes fiscais que podem comprometer as empresas ou mesmos particulares.

Objectivos Geral
Esta disciplina tem como objectivo fornecer aos estudantes o conhecimento do sistema fiscal nacional,
assunto que se reveste de grande importância na vida dos cidadãos e das empresas.
Assim, a disciplina é composta por uma parte de cariz teórico, relativamente à compreensão da teoria geral
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dos impostos, e por uma segunda parte associada ao estudo dos impostos na especialidade. O estudante
deve ser capaz de conhecer os aspectos mais relevantes sobre a teoria geral dos impostos, conhecer o
sistema fiscal Angolano e resolver casos práticos em sede dos principais impostos.

Objectivos Específicos
i. Definir Fiscalidade, Sistema Fiscal e sua estruturação;
ii. Identificar os impostos do Sistema Fiscal Angolano compreendendo as suas fases e sua aplicação à
realidade angolana;
iii. Calcular impostos existentes no Sistema Fiscal Angolano;
iv. Elaborar mapas fiscais que permitam a validação da informação contabilística constantes das
Demonstrações Financeiras;
v. Mostrar como se pode consultar as leis duma forma mais célere e objectiva fazendo uma ligação
entre elas;

Conteúdo Programático
1. Despesas Públicas e Receitas Públicas
2. Direito Financeiro, Direito Tributário e Direito Fiscal
3. Natureza do Direito Fiscal
4. Relações do Direito Fiscal com Outros Ramos de Direito
5. Fontes do Direito Fiscal
6. Aplicação da Lei Fiscal
7. O Imposto
7.1. Conceitos Fundamentais
7.2. Fases do Imposto
7.3. Garantias
7.4. Tipologias e Formas de Classificação
8. Análise das componentes dos diversos impostos como seja a incidência, isenções, matéria colectável/
valor tributável, taxas, liquidação, pagamento, garantias dos contribuintes, penalidades, obrigações
doscontribuintes, e outros componentes de cada código., nomeadamente dos seguintes impostos:
8.1. Impostos sobre o rendimento do trabalho
8.2. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)
8.2.1. Regime jurídico das facturas e documentos equivalentes
8.3. Impostos Especiais sobre o Consumo; Benefícios Fiscais
8.4. Imposto de selo
8.5. Imposto sobre aplicação de capitais
8.6. Imposto Predial Urbano
8.7. Imposto de Sisa
8.8. Imposto sobre sucessões e doações
8.9. Impostos sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas
8.9.1. Natureza e âmbito de aplicação dos impostos
8.9.2. Incidência pessoal ou subjectiva
8.9.3. Incidência real ou objectiva

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8.9.4. Do resultado contabilístico ao imposto a pagar
8.9.5. Variações patrimoniais não reflectidas no resultado líquido
8.9.6. Rendimentos e gastos, contabilísticos e fiscais
8.9.7. Subsídios
8.9.8. Inventários
8.9.9. Depreciações e amortizações
8.9.10. Ajustamentos, perdas de imparidade e provisões
8.9.11. Leasing, ALD e lease-back
8.9.12. Realizações de utilidade social
8.9.13. Mecenato
8.9.14. Mais-valias e reinvestimento
8.9.15. Dupla tributação económica
8.9.16. Dedução de prejuízos fiscais
8.9.17. Taxas de imposto
8.9.18. Deduções à colecta
8.9.19. Pagamento do imposto
8.9.20. Benefícios fiscais das empresas
9. O INSS
8. Resolução de casos e preenchimento de declarações Modelo 1.

Metodologia de Ensino:

i. Aulas expositivas com apresentação de conceitos teóricos.


ii. Estudos de caso e exercícios práticos para aplicação dos conhecimentos.
iii. Discussões em grupo para análise e interpretação de situações reais.
iv. Leituras complementares e pesquisa independente sobre tópicos específicos.

Avaliação de conhecimentos

a) Constituem elementos obrigatórios do regime geral de avaliação:


 Provas de frequência;
 Avaliação de percurso de aprendizagem.

b) O estudante obtém aprovação na unidade curricular se tiver classificação igual ou superior a


Treze valores na escala de zero a vinte valores e fica dispensado da realização do exame final.

c) A classificação da unidade curricular é a média ponderada dos elementos de avaliação sendo os


coeficientes de ponderação os seguintes:
Elementos de avaliação Unidade curricular semestral
1ª Frequência 45%
2ª Frequência 45%
Avaliação de percurso de aprendizagem 10%

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d) As provas de frequência são um elemento obrigatório da avaliação de aprendizagem do
estudante. Realizam-se nas datas fixadas pela Direcção e têm duração não superior a dois (2)
tempos lectivos e são classificados na escala de zero a vinte valores.

e) Haverá duas provas de frequência para cada unidade curricular no decurso do semestre.
f) A Avaliação do percurso compõe-se de dois subelementos: assiduidade e prova avaliativa
escolhida pelo professor que, adiante, pode também ser designada simplesmente por prova
avaliativa;
g) A classificação a atribuir a um estudante em relação à avaliação de percurso é um valor entre
zero e vinte.
h) A Prova avaliativa é um elemento obrigatório da avaliação de aprendizagem do estudante. Pode
revestir a forma de teste, trabalho individual, prova oral ou qualquer outra forma confiável;
i) O ISAF poderá oferecer ainda uma época especial de exames.

Atendimento a estudantes

O atendimento a estudantes é concebido para esclarecimento de dúvidas de estudo ou orientação de


natureza escolar ou pedagógica que o estudante entenda obter junto do professor.

A marcação é concertada por troca de correspondência de e-mails ou acordada pessoalmente entre


estudante e docente, ou ainda através de outro meio de comunicação caso exista. Ambos, estudante e
docente, comprometem-se a honrar os compromissos assumidos.

O docente reserva-se o direito de limitar o atendimento a estudantes com comprovado histórico de


incumprimento de compromissos anteriores. O docente manterá um registo simples dos atendimentos
efectuados.

Não há atendimento a estudantes no dia anterior ao da realização de provas de frequência ou de exame.

Datas importantes

Início das Aulas 04/03


1ª Frequência 22/04 – 26/04
2ª Frequência 17/06 – 28/06
Exame de Época Normal 01/07 – 12/07
Exame de Recurso 22/07 – 26/07

Outros assuntos de interesse

1. Recomenda-se que o estudante mantenha actualizados os seus registos junto da Secretaria


Académica.
2. É da exclusiva responsabilidade do estudante suprir deficiências resultantes da sua ausência às aulas.
3. Dos estudantes espera-se um comportamento urbano, assiduidade e pontualidade.
4. Durante as aulas e provas de avaliação não é permitida a utilização das funcionalidades de voz ou
texto dos telemóveis.
5. A utilização de computadores ou aparelhos similares está limitada ao estritamente necessário ao
adequado acompanhamento e/ou funcionamento da aula cabendo ao professor determinar as
circunstâncias em que a sua utilização é permitida.
6. O docente poderá convidar a deixar a sala o estudante que adopte comportamentos perturbadores
da tranquilidade desejada em sala de aula, do seu regular e normal funcionamento ou distractivo para
o professor ou colegas.

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