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Carta autocompassiva

Este exercício consiste em você escrever uma carta a si mesmo a partir da perspectiva de
uma pessoa muito compassiva, sábia e incondicionalmente receptiva. Caso se sinta confortável,
você pode se imaginar como uma presença amorosa e gentil. Essa voz interior é a expressão de
sua gentileza amorosa inata e sabedoria intuitiva.
Para se preparar, separe algum tempo para poder dedicar-se a este exercício, sem pressa.
Encontre um espaço que pareça reservado e seguro. Traga lápis e papel com você e assegure-se
de ter uma superfície sobre a qual possa escrever. Ao começar, tome um minuto ou dois para se
conscientizar atentamente do fluxo da respiração.
Sinta os pés no chão. Suavemente, deixe que suas costas se endireitem e sinta-se
enraizado à terra.Tanto quanto possível, abandone julgamentos, análises e mesmo descrições, e
traga simplesmente a atenção ao fluxo respiratório entrando e saindo do corpo.
Após alguns minutos de respiração consciente, deixe que sua atenção repouse no fluxo
dos pensamentos enquanto inspira. Retirando a atenção da respiração, traga a situação atual à
mente. Que conflitos, problemas ou críticas a si mesmo vêm a sua mente? O que sua mente está
começando a lhe dizer? Que emoções surgem em você?
Ao expirar, deixe esses pensamentos e sentimentos. Na próxima inspiração, dirija a
atenção para uma imagem de si mesmo como um ser compassivo e sábio. Em sua mente
compassiva, você possui sabedoria e força emocional. Você é alguém incondicionalmente
receptivo em relação a tudo o que é, neste momento, em completa ausência de condenação. Seu
eu compassivo irradia cordialidade emocional. Por um momento, reconheça a calma e sabedoria
que possui. Dê-se um momento para sentir as sensações que acompanham o surgimento de uma
mente compassiva. Reconheça a força e a qualidade de cura de uma vasta e profunda gentileza.
Reconheça que a gentileza amorosa, essa poderosa compaixão, existe dentro de você como
abundante reservatório de força.
Ao começar, lembre-se do simples ato de autovalidação. Há muitas boas razões para o
desconforto pelo qual você está passando atualmente. Seu cérebro e sua mente evoluíram e
emergiram ao longo de milhões de anos do desenvolvimento da vida neste planeta. Você não foi
projetado para lidar com as pressões e complexidades particulares de nosso meio social atual.
Seu histórico de aprendizado trouxe fortes desafios e situações que lhe causaram dor. Você pode
se abrir a uma compreensão compassiva de que sua luta é uma parte natural da vida e que não é
sua culpa?
Nos próximos minutos, redija uma carta compassiva que dê voz a seu eu compassivo.
Permita-se elaborar uma carta. Da próxima vez que se encontrar com seu terapeuta, caso queira
e esteja disposto, traga-a para a sessão. Juntos, você e ele podem ler e refletir sobre as palavras
e os sentimentos que você se permitiu expressar aqui.

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