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Biologia e Geologia

11.O Ano
Ana Luísa Ferreira
Fernando Antunes Bação
Maria João Jacinto
Paula Almeida Silva
Liliana Bomtempo
Maria Alexandra Duarte
Sandra Caetano Lobo

wwwbiogeo11.te.pt
ÍNDICE

Apresentação do projeto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Gestão curricular
Planificações
Planificação anual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Planificação a médio prazo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Planos de aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

Materiais para avaliação


Teste de avaliação diagnóstica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
Testes de avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
Prova-modelo de Exame Nacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199
Questões de aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223
Testes práticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 252
Rubricas de avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 280
Propostas de solução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 289

Materiais complementares
Atividades práticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300
Atividades de laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 338
Saídas de campo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254
Dinâmicas de grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 367
Domínios de Autonomia Curricular (DAC) . . . . . . . . . . . . . . . . . 372
Fichas de recuperação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377
Propostas de solução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 405

Ensino digital
Roteiro Aula Digital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 414
Guião de recursos multimédia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 427
Apps úteis no ensino de Biologia e Geologia . . . . . . . . . . . . . . . . 445
Kahoot . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 452

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Apresentação do projeto
BIOGEO 11
BIOGEO 11 é um projeto atual, apelativo. Encontra-se alinhado com as Aprendizagens Essenciais, com o Perfil
dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e com os requisitos do Exame Nacional de Biologia e Geologia.
É adaptável a diversas metodologias de ensino.

Inclui:

Para o Aluno Para o Professor


Manual do Aluno (em 2 volumes) Manual do Professor (em 2 volumes)

Caderno de Exercícios Caderno de Exercícios do Professor

Recursos multimédia Dossiê do Professor

Recursos multimédia

O Manual BBIOGEO
IOGEO 11 organiza-se eem
m nove domínios, cinco no
o volume de Geologia e qu
quatro no volume de
Biologia.
O Caderno de Exercícios BIOGEO 11 destina-se a apoiar a consolidação de aprendizagens, contribuindo para
a preparação dos momentos de avaliação. Disponibiliza ao Aluno soluções detalhadas e explicadas de todos
os exercícios. Na versão exclusiva do Professor, este caderno apresenta soluções na margem lateral.
O Dossiê do Professor BIOGEO 11 fornece um vasto leque de recursos complementares para apoiar os
professores que usam o projeto, destacando-se: planificações, recursos para os momentos de avaliação
(testes, questões de aula, testes práticos, rubricas de avaliação), materiais complementares (atividades
práticas, atividades laboratoriais, saídas de campo, dinâmicas de grupo, fichas de recuperação e propostas
de DAC) e vários documentos de apoio ao ensino digital.

Cumprimento das Aprendizagens Essenciais


O Manual BIOGEO 11 aborda de forma contextualizada, sistemática e detalhada todos os conceitos-chave
previstos nas Aprendizagens Essenciais de Biologia e Geologia, do 11.o ano.
A aprendizagem é proporcionada ao longo do texto didático, que é claro e rigoroso, apoiando-se também em
infografias e imagens reais, mas também nas diversas propostas de exercícios que promovem a compreensão
a par e passo com o desenvolvimento de conteúdos.
Ao longo das unidades do Manual disponibilizam-se várias atividades para verificação das aprendizagens,
que culminam, no final de cada unidade, com os exercícios de integração alinhados com os níveis de exigência
do Exame Nacional.

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Contributo para o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória
O Manual BIOGEO 11 contribui para o desenvolvimento de competências previstas no Perfil dos Alunos, em
particular o raciocínio e a resolução de problemas, o saber científico, técnico e tecnológico, entre outras, a
par com as competências conceptuais, procedimentais e investigativas da disciplina, através de exercícios
e atividades, e nas diversas situações contempladas na rubrica «Explorar +» de final de unidade (atividades
de ampliação, atividades práticas, atividades de laboratório, saídas de campo, etc.).

Versatilidade e flexibilidade
O Manual BIOGEO 11 apresenta-se em dois volumes: Biologia e Geologia. Concentra as atividades mais
abrangentes e complexas no final das unidades, pelo que:
• poderá decidir-se em que momento se devem realizar (previamente, durante ou após a abordagem de
um conteúdo);
• garante ao Aluno um texto didático fluido, completo e consistente, sem interrupções, facilitando o seu
estudo autónomo.

Inclusão
No Projeto BIOGEO 11 aposta-se na diversidade de opções de ensino e aprendizagem. Os exercícios do
Manual e do Caderno de Exercícios são variados, com questões de resposta direta e fechada, e outros mais
abrangentes e desafiantes, permitindo um trabalho diferenciado e adaptável a diferentes ritmos de apren-
dizagem dos Alunos.

No Dossiê do Professor, as fichas de recuperação apresentam propostas alternativas, e as dinâmicas de grupo


promovem a inclusão.

Interdisciplinaridade
Ao longo do Manual BIOGEO 11, na rubrica «Conexões», destacam-se ligações com outros conteúdos da
disciplina ou de outras disciplinas.

As propostas DAC no Dossiê do Professor também apresentam sugestões de articulação interdisciplinar.

Cidadania
As atividades propostas ao longo do Manual BIOGEO 11, em concreto nas rubricas «Cidadania» e «Explorar +»,
permitem abordar tópicos de Educação para a Cidadania de forma contextualizada e articulada com os conteú-
dos da disciplina.

Recursos multimédia
Existe um vasto conjunto de recursos multimédia, que estão em articulação com o Manual e que contribuem
para o desenvolvimento de competências conceptuais e digitais: animações, atividades interativas, simula-
dores, vídeos, podcasts, sínteses, apresentações, quizzes, Kahoot, simulador de exame, entre outros.

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Gestão curricular
Gestão curricular
• Planificação anual
• Planificação a médio prazo
• Planos de aula

Biologia e Geologia
11.O Ano
GESTÃO
CURRICULAR
Planificações
Planificação anual
Planificação a médio prazo
Planos de aula

Os materiais de gestão curricular serão disponibilizados


exclusivamente na AulaDigital, em formato editável e na íntegra,
aos professores utilizadores do projeto. Com esta medida,
procuramos contribuir para a sustentabilidade ambiental.
Planificação anual de Biologia e Geologia, 11.º ano, por períodos

N.º de aulas
Período letivo Domínios/Unidades Aprendizagens Essenciais elencadas por domínio (AED) previstas
1. Crescimento, – Caracterizar e distinguir os diferentes tipos de ácidos nucleicos
renovação e em termos de composição, estrutura e função.
diferenciação – Explicar processos de replicação, transcrição e tradução e
celular realizar trabalhos práticos que envolvam leitura do código genético.

1.1 DNA e síntese – Relacionar a expressão da informação genética com as


proteica características das proteínas e o metabolismo das células.

– Interpretar situações relacionadas com mutações génicas, com


base em conhecimentos de expressão genética.

– Explicar o ciclo celular e a sequência de acontecimentos que


caracterizam mitose e citocinese em células animais e vegetais e
1.2 Ciclo celular interpretar gráficos da variação do teor de ADN durante o ciclo
celular.

– Realizar procedimentos laboratoriais para observar imagens de


mitose em tecidos vegetais.

– Discutir potencialidades e limitações biológicas da reprodução


2. Reprodução assexuada e sua exploração com fins económicos.

2.1 Reprodução – Planificar e realizar procedimentos laboratoriais e/ou de campo


1.º período assexuada sobre processos de reprodução assexuada (propagação vegetativa,
fragmentação ou gemulação, esporulação).
80
(meados de
(aprox.)
setembro
a meados de – Comparar os acontecimentos nucleares de meiose (divisões
reducional e equacional) com os de mitose.
dezembro)
– Relacionar o caráter aleatório dos processos de fecundação e
2.2 Meiose meiose com a variabilidade dos seres vivos.
e reprodução
sexuada – Identificar e sequenciar fases de meiose, nas divisões I e II.

– Interpretar ciclos de vida (haplonte, diplonte e haplodiplonte),


utilizando conceitos de reprodução, mitose, meiose e fecundação.

2.3 Ciclos de vida – Explicar a importância da diversidade dos processos de


reprodução e das características dos ciclos de vida no crescimento
das populações, sua variabilidade e sobrevivência.

– Realizar procedimentos laboratoriais para observar e comparar


estruturas reprodutoras diversas presentes nos ciclos de vida da
espirogira, do musgo/feto e de um mamífero.

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3. Evolução – Explicar situações que envolvam processos de evolução
biológica divergente/convergente.

– Interpretar situações concretas à luz do Lamarckismo, do


Darwinismo e da perspetiva neodarwinista.

– Explicar a diversidade biológica com base em modelos e teorias


aceites pela comunidade científica.

– Distinguir modelos (autogénico e endossimbiótico) que explicam


a génese de células eucarióticas.

– Distinguir sistemas de classificação fenéticos de filogenéticos,


4. Sistemática identificando vantagens e limitações.
dos seres vivos
– Explicar vantagens e limitações inerentes a sistemas de
classificação e aplicar regras de nomenclatura biológica.

– Caracterizar o sistema de classificação de Whittaker modificado,


reconhecendo que existem sistemas mais recentes, nomeadamente
o que prevê a delimitação de domínios (Eukaria, Archaebacteria,
Eubacteria).

– Realizar procedimentos laboratoriais para identificar


5. Minerais propriedades de minerais (clivagem, cor, dureza, risca) e sua
e rochas utilidade prática.
sedimentares
– Distinguir isomorfismo de polimorfismo, dando exemplos de
2.º período
minerais (estrutura interna e propriedades físicas).
5.1 Minerais
(início de – Explicar características litológicas e texturais de rochas
85
janeiro sedimentares com base nas suas condições de génese. (aprox.)
até final
de março) 5.2 Rochas – Caracterizar rochas detríticas, quimiogénicas e biogénicas
Sedimentares (balastro/conglomerado/brecha, areia/arenito, silte/siltito,
argila/argilito, gesso, sal-gema, calcários, carvões), com base em
tamanho, forma/origem de sedimentos, composição
mineralógica/química.

– Explicar a importância de fósseis (de idade / de fácies) em datação


relativa e na reconstituição de paleoambientes.
Aplicar princípios: horizontalidade, sobreposição, continuidade
lateral, identidade paleontológica, interseção e inclusão.

– Identificar laboratorialmente rochas sedimentares em amostras


de mão e/ou no campo em formações geológicas.

– Explicar texturas e composições mineralógicas de rochas


magmáticas com base nas suas condições de génese.

– Classificar rochas magmáticas com base na composição química


6. Magmatismo (teor de sílica), composição mineralógica (félsicos e máficos) e
e rochas ambientes de consolidação.
magmáticas – Caracterizar basalto, gabro, andesito, diorito, riolito e granito (cor,
textura, composição mineralógica e química).

– Relacionar a diferenciação magmática e cristalização fracionada


com a textura e composição de rochas magmáticas.

– Identificar laboratorialmente rochas magmáticas em amostras de


mão e/ou no campo em formações geológicas.

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7. Metamorfismo – Explicar texturas e composições mineralógicas de rochas
e rochas metamórficas com base nas suas condições de génese.
metamórficas – Relacionar fatores de metamorfismo com os tipos (regional e de
contacto) e características texturais (presença ou ausência de
foliação) e mineralógicas de rochas metamórficas.

– Caracterizar ardósia, micaxisto, gnaisse, mármore, quartzito e


corneana (textura, composição mineralógica e química).

– Identificar laboratorialmente rochas metamórficas em amostras


de mão e/ou no campo em formações geológicas.

8. Deformação – Explicar deformações com base na mobilidade da litosfera e no


das rochas comportamento dos materiais.

3.º período – Relacionar a génese de dobras e falhas com o comportamento


(dúctil/frágil) de rochas sujeitas a tensões.
45
(início de abril
– Interpretar situações de falha (normal/inversa/de desligamento) (aprox.)
a meados
de junho) salientando elementos de falha e tipo de tensões associadas.

– Interpretar situações de dobra (sinforma/antiforma) e respetivas


macroestruturas (sinclinal/anticlinal).

– Planificar e realizar procedimentos laboratoriais para simular


deformações, identificando analogias e escalas.

– Distinguir recurso, reserva e jazigo, tendo em conta aspetos de


9. Exploração natureza geológica e económica.
sustentada
dos recursos – Interpretar dados relativos a processos de exploração de recursos
geológicos (minerais, rochas, combustíveis fósseis, energia nuclear e
geológicos energia geotérmica), potencialidades, sustentabilidade e seus
impactes nos subsistemas da Terra.

Nota: A planificação apresentada reporta-se apenas às AED e constitui um quadro de referência suscetível de
alterações pontuais em função do trabalho realizado com cada turma.

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Planificação de Biologia e Geologia, 11.º ano, por semestres

Período N.º de aulas


Domínios/Unidades Aprendizagens Essenciais elencadas por domínio (AED) previstas
letivo
1.º 1. Crescimento, – Caracterizar e distinguir os diferentes tipos de ácidos nucleicos em
semestre renovação e termos de composição, estrutura e função.
diferenciação celular – Explicar processos de replicação, transcrição e tradução e realizar
(meados 105
trabalhos práticos que envolvam leitura do código genético.
de 1.1 DNA e síntese
setembro proteica – Relacionar a expressão da informação genética com as
até características das proteínas e o metabolismo das células.
meados
de – Interpretar situações relacionadas com mutações génicas, com
fevereiro) base em conhecimentos de expressão genética.

1.2 Ciclo celular – Explicar o ciclo celular e a sequência de acontecimentos que


caracterizam mitose e citocinese em células animais e vegetais e
interpretar gráficos da variação do teor de ADN durante o ciclo
celular.

– Realizar procedimentos laboratoriais para observar imagens de


mitose em tecidos vegetais.

2. Reprodução – Discutir potencialidades e limitações biológicas da reprodução


assexuada e sua exploração com fins económicos.
2.1 Reprodução
assexuada – Planificar e realizar procedimentos laboratoriais e/ou de campo
sobre processos de reprodução assexuada (propagação vegetativa,
fragmentação ou gemulação, esporulação).

– Comparar os acontecimentos nucleares de meiose (divisões


2.2 Meiose e
reducional e equacional) com os de mitose.
reprodução sexuada
– Relacionar o caráter aleatório dos processos de fecundação e
meiose com a variabilidade dos seres vivos.

2.3 Ciclos de vida – Identificar e sequenciar fases de meiose, nas divisões I e II.

– Interpretar ciclos de vida (haplonte, diplonte e haplodiplonte),


utilizando conceitos de reprodução, mitose, meiose e fecundação.

– Explicar a importância da diversidade dos processos de


reprodução e das características dos ciclos de vida no crescimento
das populações, sua variabilidade e sobrevivência.

– Realizar procedimentos laboratoriais para observar e comparar


estruturas reprodutoras diversas presentes nos ciclos de vida da
espirogira, do musgo/feto e de um mamífero.
3. Evolução biológica
– Explicar situações que envolvam processos de evolução
divergente/ convergente.

– Interpretar situações concretas à luz do Lamarckismo, do


Darwinismo e da perspetiva neodarwinista.

– Explicar a diversidade biológica com base em modelos e teorias


aceites pela comunidade científica.

– Distinguir modelos (autogénico e endossimbiótico) que explicam


a génese de células eucarióticas.

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4. Sistemática dos – Distinguir sistemas de classificação fenéticos de filogenéticos,
seres vivos identificando vantagens e limitações.

– Explicar vantagens e limitações inerentes a sistemas de


classificação e aplicar regras de nomenclatura biológica.

– Caracterizar o sistema de classificação de Whittaker modificado,


reconhecendo que existem sistemas mais recentes, nomeadamente
o que prevê a delimitação de domínios (Eukaria, Archaebacteria,
Eubacteria).

– Realizar procedimentos laboratoriais para identificar


2.o 5. Minerais propriedades de minerais (clivagem, cor, dureza, risca) e sua
semestre e rochas utilidade prática.
sedimentares
(meados – Distinguir isomorfismo de polimorfismo, dando exemplos de
de minerais (estrutura interna e propriedades físicas).
5.1 Minerais
fevereiro
até
princípio – Explicar características litológicas e texturais de rochas
sedimentares com base nas suas condições de génese.
de junho)
5.2 Rochas
sedimentares – Caracterizar rochas detríticas, quimiogénicas e biogénicas
(balastro/conglomerado/brecha, areia/arenito, silte/siltito,
argila/argilito, gesso, sal-gema, calcários, carvões), com base em
tamanho, forma/origem de sedimentos, composição
mineralógica/química.

– Explicar a importância de fósseis (de idade/de fácies) em datação


relativa e reconstituição de paleoambientes.
Aplicar princípios: horizontalidade, sobreposição, continuidade
lateral, identidade paleontológica, interseção e inclusão.

– Identificar laboratorialmente rochas sedimentares em amostras


de mão e/ou no campo em formações geológicas.

105
– Explicar texturas e composições mineralógicas de rochas
magmáticas com base nas suas condições de génese.

6. Magmatismo – Classificar rochas magmáticas com base na composição química


e rochas (teor de sílica), composição mineralógica (félsicos e máficos) e
magmáticas ambientes de consolidação.

– Caracterizar basalto, gabro, andesito, diorito, riolito e granito (cor,


textura, composição mineralógica e química).

– Relacionar a diferenciação magmática e cristalização fracionada


com a textura e composição de rochas magmáticas.

– Identificar laboratorialmente rochas magmáticas em amostras de


mão e/ou no campo em formações geológicas.

– Explicar texturas e composições mineralógicas de rochas


metamórficas com base nas suas condições de génese.

– Relacionar fatores de metamorfismo com os tipos (regional e de


7. Metamorfismo contacto) e características texturais (presença ou ausência de
e rochas foliação) e mineralógicas de rochas metamórficas.
metamórficas
– Caracterizar ardósia, micaxisto, gnaisse, mármore, quartzito e
corneana (textura, composição mineralógica e química).

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– Identificar laboratorialmente rochas metamórficas em amostras
de mão e/ou no campo em formações geológicas.

– Explicar deformações com base na mobilidade da litosfera e no


comportamento dos materiais.
8. Deformação
das rochas – Relacionar a génese de dobras e falhas com o comportamento
(dúctil/frágil) de rochas sujeitas a tensões.

– Interpretar situações de falha (normal/inversa/desligamento)


salientando elementos de falha e tipo de tensões associadas.

– Interpretar situações de dobra (sinforma/antiforma) e respetivas


macroestruturas (sinclinal/anticlinal).

– Planificar e realizar procedimentos laboratoriais para simular


deformações, identificando analogias e escalas.

– Distinguir recurso, reserva e jazigo, tendo em conta aspetos de


natureza geológica e económica.

– Interpretar dados relativos a processos de exploração de recursos


geológicos (minerais, rochas, combustíveis fósseis, energia nuclear e
9. Exploração energia geotérmica), potencialidades, sustentabilidade e seus
sustentada dos impactes nos subsistemas da Terra.
recursos geológicos

Nota: A planificação apresentada reporta-se apenas às AED e constitui um quadro de referência suscetível de
alterações pontuais em função do trabalho realizado com cada turma.

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Planificação a médio prazo de Biologia e Geologia, 11.º ano
ENQUADRAMENTO
Apresenta-se uma proposta de planificação a médio prazo para a disciplina de Biologia e Geologia, 11.º ano, de acordo com as Aprendizagens Essenciais, que contempla 105 aulas/210 tempos
(considerando-se 2 blocos de aulas de 90/100 minutos e 1 bloco de 135/150 minutos durante 34 semanas de aulas), a qual poderá ser adaptada à realidade de cada escola/agrupamento.

Biologia e Geologia é uma disciplina bienal (10.º e 11.º anos) do curso científico-humanístico de Ciências e Tecnologias. Visa, numa perspetiva de formação científica, expandir conhecimentos e
competências dos alunos nestas áreas do saber. A concretização das Aprendizagens Essenciais (AE) supõe um tempo de lecionação equivalente para cada uma das componentes disciplinares,
assim como a integração obrigatória das suas dimensões teórica e prático-experimental.

As Aprendizagens Essenciais Transversais (AET) devem ser entendidas como orientadoras dos processos de tomada de decisão didática necessários à concretização das Aprendizagens Essenciais
elencadas por Domínio (AED). A concretização das AET exige permanente atenção às características dos alunos e dos contextos que influenciam, em cada momento, os processos de ensino,
aprendizagem e avaliação, razão pela qual apenas alguns exemplos se encontram concretizadas em descritores das AED. A dimensão interdisciplinar afigura-se essencial para a concretização
das AED desta disciplina. Permite rentabilizar a exploração de contextos de aprendizagem e exige a concertação de decisões educativas.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS TRANSVERSAIS


x Pesquisar e sistematizar informações, integrando saberes prévios, para construir novos conhecimentos.
x Explorar acontecimentos, atuais ou históricos, que documentem a natureza do conhecimento científico.
x Interpretar estudos experimentais com dispositivos de controlo e variáveis controladas, dependentes e independentes.
x Realizar atividades em ambientes exteriores à sala de aula articuladas com outras atividades práticas.
x Formular e comunicar opiniões críticas, cientificamente fundamentadas e relacionadas com Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA).
x Articular conhecimentos de diferentes disciplinas para aprofundar tópicos de Biologia e de Geologia.

O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, homologado pelo Despacho n.º 6478/2017, de 26 de julho, afirma-se como referencial para as decisões a adotar por decisores e atores

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educativos a nível dos estabelecimentos de educação e ensino e dos organismos responsáveis pelas políticas educativas, constituindo-se como matriz comum para todas as escolas e ofertas
educativas no âmbito da escolaridade obrigatória, designadamente a nível curricular, no planeamento, na realização e na avaliação interna e externa do ensino e da aprendizagem.

ÁREAS DE COMPETÊNCIAS DO PERFIL DOS ALUNOS


A – Linguagens e textos;
B – Informação e comunicação;
C – Raciocínio e resolução de problemas;
D – Pensamento crítico e pensamento criativo;
E – Relacionamento interpessoal;
F – Desenvolvimento pessoal e autonomia;
G – Bem-estar, saúde e ambiente;
H – Sensibilidade estética e artística;
I – Saber científico, técnico e tecnológico;

11
J – Consciência e domínio do corpo.
Biologia

12
Domínio 1. Crescimento, renovação e diferenciação celular
Unidade 1.1 DNA e síntese proteica

Aprendizagens Estratégias/atividades Descritores Recursos Avaliação Tempos


Essenciais do Perfil dos Alunos do projeto letivos
(45´ou 50´)
– Caracterizar e distinguir x Dinamização da abertura de unidade: x Crítico/Analítico – A, B, C, D, G Manual Instrumentos de
os diferentes tipos de «Como é que uns «pezinhos» percorrem o x Indagador/Investigador – C, D, F, H, I x Abertura de unidade avaliação e
ácidos nucleicos em mundo?». x Respeitador da diferença/do outro – x Atividade prática: recolha de
termos de composição, x Realização do Kahoot: «DNA e síntese A, B, E, F, H «Construção de um evidências:
estrutura e função. proteica I». x Sistematizador/Organizador – A, B, modelo da estrutura do x Exercícios de
x Exploração da apresentação em C, I, J DNA» verificação –
– Explicar processos de PowerPoint®: «DNA e síntese proteica I». x Questionador – A, F, G, I, J x Atividade prática: Manual
replicação, transcrição x Exploração do Manual – páginas 8 a 16. x Comunicador – A, B, D, E, H «Investigação da x Caderno de
e tradução e realizar x Resolução de atividades do Manual. x Participativo/Colaborador – B, C, D, presença de DNA em Exercícios –
trabalhos práticos que x Exploração do simulador: «Fundamentos E, F células eucarióticas» Exercícios de
envolvam leitura do da expressão genética». x Responsável/Autónomo – C, D, E, F, x Explorar + – Atividades consolidação
código genético. x Exploração da animação: «Replicação do G, I, J de ampliação 1.1
DNA». Caderno de Exercícios x Teste interativo
– Relacionar a expressão x Cuidador de si e do outro – B, E, F, G – Aula Digital
x Realização da atividade prática: x Exercícios de
da informação genética «Construção de um modelo da estrutura do consolidação 1.1
com as características DNA». Rubricas de
das proteínas e o x Realização da atividade prática: Aula Digital avaliação e 25
metabolismo das «Investigação da presença de DNA em x Kahoot: «DNA e síntese dinâmicas de
células. células eucarióticas». proteica I e II» avaliação

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x Exploração da questão e vídeos x Apresentação em
– Interpretar situações PowerPoint®: «DNA e
laboratoriais: «Investigação da presença de
relacionadas com síntese proteica I e II»
DNA em células eucarióticas».
mutações génicas, com x Quizzes da Aula Digital:
x Resolução dos exercícios de verificação do
base em – «Processos de
Manual – página 19.
conhecimentos de replicação, transcrição
x Exploração do Manual – páginas 20 a 32.
expressão genética. e tradução»
x Exploração da apresentação em
PowerPoint®: «DNA e síntese proteica II». – «Síntese proteica em
x Exploração da animação: «Do DNA à células eucarióticas»
proteína». – «Mutações»
x Exploração da atividade:
«DNA e síntese proteica
II e III»
Biologia
Domínio 1. Crescimento, renovação e diferenciação celular
Unidade 1.1 DNA e síntese proteica

Aprendizagens Estratégias/atividades Descritores Recursos Avaliação Tempos


Essenciais do Perfil dos Alunos do projeto letivos
(45´ou 50´)
x Realização dos quizzes: «Processos de x Crítico/Analítico – A, B, C, D, G Manual Instrumentos de
replicação, transcrição e tradução» e x Indagador/Investigador – C, D, F, H, I x Abertura de unidade avaliação e
«Síntese proteica em células eucarióticas». x Respeitador da diferença/do outro – x Atividade prática: recolha de
x Realização do quiz: «Mutações». A, B, E, F, H «Construção de um evidências:
x Exploração da atividade: «DNA e síntese x Sistematizador/Organizador – A, B, modelo da estrutura do x Exercícios de
proteica II e III». C, I, J DNA» verificação –
x Resolução dos exercícios de verificação do x Questionador – A, F, G, I, J x Atividade prática: Manual
Manual – página 33. x Comunicador – A, B, D, E, H «Investigação da x Exercícios de
x Exploração da atividade: «DNA e síntese x Participativo/Colaborador – B, C, D, presença de DNA em integração –
proteica IV». E, F células eucarióticas» Manual
x Explorar+: Atividades de ampliação. x Responsável/Autónomo – C, D, E, F, x Explorar +: Atividades de x Caderno de
x Resolução dos exercícios de integração do G, I, J ampliação Exercícios –
Manual – páginas 38 a 41. x Cuidador de si e do outro – B, E, F, G Caderno de Exercícios Exercícios de
x Resolução dos exercícios de consolidação x Exercícios de consolidação
1.1, do Caderno de Exercícios. consolidação 1.1 1.1
x Realização do teste interativo: «DNA e Aula Digital x Teste interativo
síntese proteica». x Kahoot: «DNA e síntese – Aula Digital
x Sistematização da informação e dos proteica I e II»
conceitos através dos essenciais e da x Apresentação – Rubricas de

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síntese. apresentação em avaliação e
x Realização do Kahoot: «DNA e síntese PowerPoint®: «DNA e dinâmicas de
proteica II». síntese proteica I e II» avaliação
x Quizzes da Aula Digital:
– «Processos de
replicação, transcrição
e tradução»
– «Síntese proteica em
células eucarióticas»
– «Mutações»

13
Biologia

14
Domínio 1. Crescimento, renovação e diferenciação celular
Unidade 1.2 Ciclo celular

Aprendizagens Estratégias/atividades Descritores Recursos Avaliação Tempos


Essenciais do Perfil dos Alunos do projeto letivos
(45´ou 50´)
– Explicar o ciclo x Dinamização da abertura de unidade: «As células x Crítico/Analítico – A, B, C, D, G Manual Instrumentos de
celular e a imortais de Henrietta Lacks constituem um x Indagador/Investigador – C, D, F, H, I x Abertura de unidade avaliação e recolha
sequência de problema ou uma oportunidade?». x Respeitador da diferença/do outro – x Atividade de de evidências:
acontecimentos x Realização do Kahoot: «Ciclo celular I». A, B, E, F, H laboratório: x Exercícios de
que caracterizam x Exploração do Manual – páginas 44 a 55. x Sistematizador/Organizador – A, B, «Observação de verificação –
mitose e x Exploração da apresentação em PowerPoint®: C, I, J células vegetais em Manual
citocinese em «Ciclo celular I». x Questionador – A, F, G, I, J divisão» x Caderno de
células animais e x Exploração da animação: «Introdução ao ciclo x Comunicador – A, B, D, E, H x Explorar + Exercícios –
vegetais e celular». x Participativo/Colaborador – B, C, D, Exercícios de
interpretar x Exploração da animação: «Procariontes vs. E, F Caderno de Exercícios consolidação 3.2 15
gráficos da Eucariontes». x Responsável/Autónomo – C, D, E, F, x Exercícios de
variação do teor x Dinamização do quiz: «Cromossomas». G, I, J integração 1 Rubricas de avaliação
de ADN durante x Exploração da animação: «Fases do ciclo celular x Cuidador de si e do outro – B, E, F, G x Teste 1 e dinâmicas de
o ciclo celular. eucariótico». avaliação
x Exploração da apresentação em PowerPoint®:
– Realizar «Ciclo celular II».
procedimentos
x Construção de um esquema do ciclo celular.
laboratoriais para
x Dinamização do quiz: «Interfase, etapas da
observar imagens
mitose e citocinese».

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de mitose em
x Exploração das atividades: «Ciclo celular I e II».
tecidos vegetais.
x Realização da atividade de laboratório
«Observação de células vegetais em divisão».
x Visionamento do vídeo laboratorial, de forma a
sistematizar o trabalho desenvolvido.
x Resolução dos exercícios de verificação do
Manual – página 58.
x Exploração da atividade: «Ciclo celular III».
x Explorar +: Atividades de ampliação.
x Realização da atividade prática: «Ciclo de
espiralização do material genético durante o ciclo
celular»
Biologia
Domínio 1. Crescimento, renovação e diferenciação celular
Unidade 1.2 Ciclo celular

Aprendizagens Estratégias/atividades Descritores Recursos Avaliação Tempos


Essenciais do Perfil dos Alunos do projeto letivos
(45´ou 50´)
x Exploração da síntese: «Ciclo celular». x Crítico/Analítico – A, B, C, D, G Aula Digital Instrumentos de
x Resolução dos exercícios de integração do x Indagador/Investigador – C, D, F, H, I x Kahoot: «Ciclo celular avaliação e recolha
Manual – páginas 65 a 67. I e II» de evidências:
x Respeitador da diferença/do outro –
x Resolução dos exercícios de integração 1, do x Apresentação: «Ciclo x Exercícios de
A, B, E, F, H
Caderno de Exercícios. celular I e II» verificação –
x Realização do teste interativo: «Ciclo célula». x Sistematizador/Organizador – A, B, x Animação: Manual
x Realização do Kahoot: «Ciclo celular II». C, I, J «Introdução ao ciclo x Caderno de
x Sistematização da informação e dos conceitos x Questionador – A, F, G, I, J celular» Exercícios –
através dos essenciais e da síntese. x Comunicador – A, B, D, E, H x Animação: Exercícios de
x Participativo/Colaborador – B, C, D, «Procariontes vs. integração 1 e
Eucariontes» Teste 1
E, F
x Quiz: x Teste interativo –
x Responsável/Autónomo – C, D, E, F, «Cromossomas» Aula Digital
G, I, J x Animação: «Fases do
x Cuidador de si e do outro – B, E, F, G ciclo celular Rubricas de avaliação
eucariótico» e dinâmicas de
x Quiz: «Interfase; avaliação
etapas da mitose e
citocinese»

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x Atividade interativa:
«Ciclo celular I e II»
x Vídeos laboratoriais:
«Observação das
células vegetais em
divisão»
x Atividade: «Ciclo
celular III»
x Teste interativo:
«Ciclo celular»

15
Biologia

16
Domínio 2. Reprodução
Unidade 2.1 Reprodução assexuada

Aprendizagens Estratégias/atividades Descritores Recursos Avaliação Tempos


Essenciais do Perfil dos Alunos do projeto letivos
(45´ou 50´)
– Discutir x Dinamização da abertura de unidade: «Como se x Crítico/Analítico – A, B, C, D, G Manual Instrumentos de
potencialidades e recuperaram as vinhas depois da praga da x Indagador/Investigador – C, D, F, H, I x Abertura de unidade avaliação e recolha
limitações filoxera?». x Respeitador da diferença/do outro – x Atividade de de evidências: 10
biológicas da x Realização do Kahoot: «Reprodução assexuada A, B, E, F, H laboratório: x Exercícios de
reprodução I». x Sistematizador/Organizador – A, B, «Observação de verificação
assexuada e sua x Exploração do Manual – páginas – 70 a 81. C, I, J reprodução assexuada x Caderno de
exploração com x Exploração da apresentação em PowerPoint®: x Questionador – A, F, G, I, J de leveduras»; Exercícios –
fins económicos. «Reprodução assexuada I». x Comunicador – A, B, D, E, H «Observação de Exercícios de
x Exploração da animação: «Reprodução x Participativo/Colaborador – B, C, D, esporos de fungos consolidação 2.1
– Planificar e assexuada». E, F multicelulares»; x Teste interativo –
realizar x Dinamização dos quizzes: «Multiplicação x Responsável/Autónomo – C, D, E, F, «Propagação vegetativa Aula Digital
procedimentos vegetativa» e «Estratégias de reprodução G, I, J de batateira, cebola e
laboratoriais assexuada». x Cuidador de si e do outro – B, E, F, G gengibre» e Rubricas de avaliação
e/ou de campo x Exploração da apresentação em PowerPoint®: «Propagação vegetativa e dinâmicas de
sobre processos «Reprodução assexuada II». de violeta- africana» avaliação
de reprodução x Exploração da atividade: «Reprodução x Explorar +
assexuada assexuada I».
(propagação x Dinamização do quiz: «Diferenciação celular». Caderno de Exercícios
vegetativa, x Exercícios de
x Exploração da atividade: «Reprodução

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fragmentação ou consolidação 2.1
assexuada II».
gemulação,
x Realização da atividade de laboratório:
esporulação). Dossiê do Professor
«Observação de reprodução assexuada de
leveduras», «Observação de esporos de fungos x Dinâmicas de grupo
multicelulares», «Propagação vegetativa de Aula Digital
batateira, cebola e gengibre» e «Propagação x Kahoot: «Reprodução
vegetativa de violeta- africana». assexuada I e II»
x Visionamento dos vídeos laboratoriais e x Apresentação:
questões, de forma a sistematizar o trabalho «Reprodução
desenvolvido. assexuada I e II»
x Resolução dos exercícios de verificação do x Animação:
Manual – página 87. «Reprodução
x Exploração da atividade: «Reprodução assexuada»
assexuada III».
x Resolução dos exercícios de consolidação 2.1, do x Quizzes:
Caderno de Exercícios. «Multiplicação
x Explorar +: Atividades de ampliação. vegetativa» e
x Explorar +: Desenvolvimento do trabalho de «Estratégias de
projeto. reprodução
x Resolução dos exercícios de integração do assexuada»
Manual – páginas 92 a 95. x Atividades:
x Realização do teste interativo: «Reprodução «Reprodução
assexuada». assexuada I, II e III»
x Realização do Kahoot: «Reprodução assexuada x Quiz: «Diferenciação
II». celular»
x Sistematização da informação e dos conceitos x Vídeos laboratoriais
através dos essenciais e da síntese. x Teste interativo:
«Reprodução
assexuada»

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Biologia

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Domínio 2. Reprodução
Unidade 2.2 Meiose e reprodução sexuada

Aprendizagens Estratégias/atividades Descritores Recursos Avaliação Tempos


Essenciais do Perfil dos Aunos do projeto letivos
(45´ou 50´)
x Dinamização da abertura de unidade: «Por x Crítico /Analítico – A, B, C, D, G Manual Instrumentos de
– Comparar os que razão a orquídea-vespa só atrai insetos x Indagador/Investigador – C, D, F, H, I x Abertura de unidade avaliação e recolha
acontecimentos machos?». x Respeitador da diferença/do outro – x Explorar +. de evidências: 15
nucleares de x Realização do Kahoot: «Reprodução sexuada A, B, E, F, H x Atividade de x Exercícios de
meiose (divisões I». x Sistematizador/Organizador – A, B, laboratório: verificação –
reducional e x Exploração do Manual– páginas 98 a 110. C, I, J «Observação de células Manual
equacional) com os x Exploração da apresentação em PowerPoint®: x Questionador – A, F, G, I, J vegetais em divisão x Caderno de
de mitose. «Reprodução Sexuada I». x Comunicador – A, B, D, E, H meiótica» Exercícios –
x Exploração da animação: «Reprodução x Participativo/Colaborador – B, C, D, x Explorar + Exercícios de
– Relacionar o sexuada, fecundação e meiose». E, F consolidação 2.2
caráter aleatório x Exploração da apresentação em PowerPoint®: x Responsável/Autónomo – C, D, E, F, Caderno de Exercícios x Teste interativo –
dos processos de «Reprodução Sexuada II». G, I, J x Exercícios de Aula Digital
fecundação e x Dinamização do quiz: «Meiose em células x Cuidador de si e do outro – B, E, F, G consolidação 2.2
meiose com a animais». Rubricas de avaliação
variabilidade dos x Realização da atividade de laboratório: Aula Digital e dinâmicas de
seres vivos. «Observação de células vegetais em divisão x Kahoot «Reprodução avaliação
meiótica». sexuada I e II»
– Identificar e x Visionamento dos vídeos laboratoriais e x Apresentação:
sequenciar fases de questões, de forma a sistematizar o trabalho «Reprodução

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meiose, nas desenvolvido. assexuada I e II»
divisões I e II. x Animação:
x Sistematização da meiose e mitose –
comparação. «Reprodução sexuada,
x Exploração da atividade: «Reprodução fecundação e meiose»
sexuada I». e «Meiose, fecundação
x Exploração da animação: «Meiose, e variabilidade e
fecundação e variabilidade e mitose vs. mitose vs. Meiose»
Meiose?. x Quizzes: «Meiose em
x Exploração da atividade: «Reprodução células animais»
sexuada II». x Atividades:
x Resolução dos exercícios de verificação do «Reprodução sexuada
Manual – página 111. I, II e III»
x Resolução dos exercícios de consolidação 2.2, x Vídeos laboratoriais
do Caderno de Exercícios.
x Exploração da atividade: «Reprodução x Teste interativo:
sexuada III». «Meiose e reprodução
x Explorar +: Atividades de ampliação. sexuada»
x Resolução dos exercícios de integração do
Manual – páginas 116 a 119.
x Realização do teste interativo: «Meiose e
reprodução sexuada».
x Realização do Kahoot: «Reprodução sexuada
II».
x Sistematização da informação e dos conceitos
através dos essenciais e da síntese.

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19
Biologia

20
Domínio 2. Reprodução
Unidade 2.3 Ciclos de vida

Aprendizagens Estratégias/atividades Descritores Recursos Avaliação Tempos


Essenciais do Perfil dos Alunos do projeto letivos
(45´ou 50´)
– Interpretar ciclos x Dinamização da abertura de unidade: «Como x Crítico /Analítico – A, B, C, D, G Manual Instrumentos de
de vida (haplonte, é que os esporos de um fungo ajudam um x Indagador/Investigador – C, D, F, H, I x Abertura de unidade avaliação e recolha
diplonte e nemátodo a parasitar vacas?». x Explorar +. de evidências: 15
x Respeitador da diferença/do outro –
haplodiplonte), x Realização do Kahoot: «Ciclos de vida I». x Exercícios de
A, B, E, F, H
utilizando conceitos x Exploração do Manual– páginas – 122 a 133. Caderno de Exercícios verificação –
de reprodução, x Exploração da apresentação em PowerPoint®: x Sistematizador/Organizador – A, B, x Exercícios de Manual
mitose, meiose e «Ciclos de vida I». C, I, J consolidação 2.3. x Exercícios de
fecundação. x Exploração da animação: «Ciclos de vida». x Questionador – A, F, G, I, J consolidação 2.3 –
x Dinamização do quiz: «Ciclo de vida diplonte». x Comunicador – A, B, D, E, H Aula Digital Caderno de
– Explicar a x Realização da atividade de laboratório: x Kahoot. «Ciclos de Exercícios
x Participativo/Colaborador – B, C, D,
importância da «Observação de espermatozoides de um vidaI e II» x Testes interativos –
diversidade dos E, F
mamífero». x Apresentação: Aula Digital
processos de x Responsável/Autónomo – C, D, E, F, «Ciclos de vida I e II»
x Visionamento dos vídeos laboratoriais e
reprodução e das questões, de forma a sistematizar o trabalho G, I, J x Animação: «Ciclos de
características dos desenvolvido. x Cuidador de si e do outro – B, E, F, G vida» Rubricas de avaliação
ciclos de vida no x Dinamização do quiz: «Ciclo de vida x Quizzes: «Ciclo de e dinâmicas de
crescimento das haplonte». vida diplonte»; «Ciclo avaliação
populações, sua de vida haplonte»;
x Realização da atividade de laboratório:
variabilidade e «Ciclo de vida
«Observação de espirogira e das suas

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sobrevivência. haplodiplonte»
estruturas reprodutoras».
x Visionamento dos vídeos laboratoriais e x Atividades: «Ciclos de
– Realizar vida I, II e III»
questões, de forma a sistematizar o trabalho
procedimentos x Vídeos laboratoriais
desenvolvido.
laboratoriais para
x Exploração da apresentação em PowerPoint®: x Teste interativo:
observar e
«Ciclos de vida II». «Ciclos de vida»
comparar
x Exploração das atividades: «Ciclos de vida I e x Teste interativo:
estruturas
II». «Meiose e
reprodutoras
x Dinamização do quiz: «Ciclo de vida reprodução»
diversas presentes
nos ciclos de vida haplodiplonte».
da espirogira, do x Realização da atividade de laboratório:
musgo/feto e de «Observação das estruturas reprodutoras de
um mamífero. musgos e de fetos».
x Visionamento dos vídeos laboratoriais e
questões, de forma a sistematizar o trabalho
desenvolvido.
x Exploração da atividade: «Ciclos de vida III».
x Resolução dos exercícios de verificação do
Manual – página 134.
x Resolução dos exercícios de consolidação 2.3,
do Caderno de Exercícios.
x Explorar +: Atividades de ampliação.
x Resolução dos exercícios de integração do
Manual – páginas 138 a 141.
x Realização do teste interativo: «Ciclos de
vida».
x Realização do Kahoot: «Ciclos de vida II».
x Sistematização da informação e dos conceitos
através dos essenciais e da síntese.

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21
Biologia

22
Domínio 3. Evolução biológica

Aprendizagens Estratégias/atividades Descritores Recursos Avaliação Tempos


Essenciais do Perfil dos Alunos do projeto letivos
(45´ou 50´)
– Explicar situações x Dinamização da abertura de unidade: «Como x Crítico /Analítico – A, B, C, D, G Manual Instrumentos de
que envolvam Charles Darwin entendeu a beleza da vida?». x Indagador/Investigador – C, D, F, H, I x Abertura de unidade avaliação e recolha
processos de x Realização do Kahoot: «Evolução biológica I». x Explorar + de evidências:
x Respeitador da diferença/do outro –
evolução x Exploração do Manual – páginas – 144 a 184. x Exercícios de 20
A, B, E, F, H
divergente/ x Exploração da apresentação em PowerPoint®: Caderno de Exercícios verificação e
convergente. «Evolução biológica I». x Sistematizador/Organizador – A, B, x Exercícios de integração –
x Exploração da animação: «Evolução C, I, J consolidação 3 Manual
– Interpretar biológica». x Questionador – A, F, G, I, J x Teste 2 x Exercícios de
situações concretas x Dinamização do simulador: «Seleção natural». x Comunicador – A, B, D, E, H consolidação 3 –
à luz do x Dinamização do quiz: «Lamarckismo, Aula Digital Caderno de
x Participativo/Colaborador – B, C, D,
Lamarckismo, do Darwinismo e Neodarwinismo». x Kahoot. «Evolução Exercícios
Darwinismo e da E, F
x Resolução dos exercícios de verificação do biológica I e II» x Teste 2 – Caderno
perspetiva x Responsável/Autónomo – C, D, E, F, de Exercícios
Manual – página 165. x Apresentações:
neodarwinista. x Resolução dos exercícios de consolidação 3, do G, I, J «Evolução biológica I e x Testes interativos –
Caderno de Exercícios. x Cuidador de si e do outro – B, E, F, G II» Aula Digital
– Explicar a x Animações:
x Exploração da atividade: «Evolução biológica
diversidade «Evolução biológica»; Rubricas de avaliação
I».
biológica com base «Neodarwinismo e e dinâmicas de
x Exploração da apresentação em PowerPoint®:
em modelos e fatores de avaliação
«Evolução biológica II».
teorias aceites pela microevolução» e
x Exploração da animação: «Neodarwinismo e
comunidade

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fatores de microevolução». «Origem das células
científica. eucarióticas»
x Exploração da animação: «Origem das células
eucarióticas». x Quizzes:
– Distinguir «Lamarckismo,
modelos x Dinamização do quiz: «Modelo autogénico e
modelo endossimbiótico». Darwinismo e
(autogénico e Neodarwinismo»;
endossimbiótico) x Exploração da atividade: «Evolução biológica II
e III». «Origem das células
que explicam a eucariótica» e «Modelo
génese de células x Resolução dos exercícios de verificação do
Manual – página 185. autogénico e modelo
eucarióticas. endossimbiótico»
x Exploração da atividade: «Evolução biológica
IV». x Atividades:
x Realização da atividade prática: «Peixes «Evolução biológica I, II
coloridos – simulação da seleção natural em e III»
ação». x Simulador: «Seleção
x Explorar +: Atividades de ampliação. natural»
x Resolução dos exercícios de integração do x Vídeos laboratoriais
Manual – páginas 195 a 199. x Teste interativo:
x Realização do teste interativo: «Evolução «Evolução biológica»
biológica».
x Resolução dos exercícios de consolidação 3, do
Caderno de Exercícios.
x Resolução do Teste 2, do Caderno de
Exercícios.
x Realização do Kahoot: «Evolução biológica II».
x Sistematização da informação e dos conceitos
através dos essenciais e da síntese.

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23
Biologia

24
Domínio 4. Sistemática dos seres vivos

Aprendizagens Estratégias/atividades Descritores Recursos Avaliação Tempos


Essenciais do Perfil dos Alunos do projeto letivos
(45´ou 50´)
x Dinamização da abertura de unidade: x Crítico /Analítico – A, B, C, D, G Manual Instrumentos de
– Distinguir sistemas de «Como classificar uma nova espécie?». x Indagador/Investigador – C, D, F, H, I x Abertura de unidade avaliação e recolha
classificação fenéticos x Realização do Kahoot: «Sistemática dos x Explorar + de evidências: 10
x Respeitador da diferença/do outro –
de filogenéticos, seres vivos I». x Exercícios de
A, B, E, F, H
identificando vantagens x Exploração do Manual – páginas 202 a 228. Caderno de Exercícios verificação
e limitações. x Exploração da apresentação em x Sistematizador/Organizador – A, B, x Exercícios de x Exercícios de
PowerPoint®: «Sistemática dos seres vivos C, I, J consolidação 4 consolidação 4. –
– Explicar vantagens e I». x Questionador – A, F, G, I, J x Teste 3 Caderno de
limitações inerentes a x Dinamização do quiz: «Regras de x Comunicador – A, B, D, E, H x Provas modelo I e II Exercícios
sistemas de nomenclatura». x Teste 3 – Caderno
x Participativo/Colaborador – B, C, D,
classificação e aplicar x Dinamização do quiz: «Sistema de Aula Digital de Exercícios
regras de nomenclatura E, F
classificação de Whittaker modificado». x Kahoot. «Sistemática
biológica. x Responsável/Autónomo – C, D, E, F, Rubricas de avaliação
x Exploração da apresentação em dos seres vivos I e II»
PowerPoint®: «Sistemática dos seres vivos G, I, J x Apresentações: e dinâmicas de
II». x Cuidador de si e do outro – B, E, F, G «Sistemática dos avaliação
– Caracterizar o sistema x Exploração da atividade: «Sistemática dos seres vivos I e II»
de classificação de seres vivos I». x Quizzes: «Regras de
Whittaker modificado, x Exploração da atividade: «Sistemática dos nomenclatura» e
reconhecendo que seres vivos II». «Sistema de
existem sistemas mais classificação de
x Resolução dos exercícios de verificação do
recentes,

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Manual – página 229. Whittaker
nomeadamente o que modificado»
x Exploração da atividade: «Sistemática dos
prevê a delimitação de x Atividades:
seres vivos III».
domínios (Eukaria, «Sistemática dos
x Resolução dos exercícios de consolidação
Archaebacteria, seres vivos I e II»
4, do Caderno de Exercícios.
Eubacteria).
x Explorar +: Atividades de campo/de x Teste interativo:
pesquisa e atividades de ampliação. «Sistemática dos
x Resolução dos exercícios de integração do seres vivos»
Manual – páginas 237 a 240.
x Realização do teste interativo:
«Sistemática dos seres vivos».
x Resolução dos exercícios de integração 4,
do Caderno de Exercícios.
x Resolução do Teste 3, do Caderno de
Exercícios.
x Resolução as provas modelo I e II, do
Caderno de Exercícios.
x Realização do Kahoot: «Sistemática dos
seres vivos II».
x Sistematização da informação e dos
conceitos através dos essenciais e da
síntese.

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25
Geologia

26
Domínio 5. Minerais e rochas sedimentares
Unidade 5.1 Minerais

Aprendizagens Estratégias/atividades Descritores do Perfil dos Recursos do projeto Avaliação Tempos


Essenciais Alunos letivos
(45´ou 50´)
x Dinamização da abertura de unidade: «Como se x Crítico /Analítico – A, B, Manual Instrumentos de
– Realizar formam os geodes?». C, D, G x Abertura de unidade avaliação e recolha 10
procedimentos x Realização do Kahoot: «Minerais I». x Indagador/Investigador – x Explorar + de evidências:
laboratoriais para x Exploração do Manual – páginas 8 a 19. x Exercícios de
C, D, F, H, I
identificar x Exploração da apresentação em PowerPoint®: Caderno de Exercícios verificação
propriedades de x Respeitador da x Exercícios de
«Minerais I». x Exercícios de consolidação
minerais (clivagem, x Exploração da animação: «Minerais». diferença/do outro – A, 5.1 consolidação 5.1
cor, dureza, risca) e x Exploração da apresentação em PowerPoint®: B, E, F, H x Exercícios de integração 5 – Caderno de
sua utilidade «Minerais II». x Sistematizador/Organiza Exercícios
prática. x Realização da atividade prática: «Identificação de dor – A, B, C, I, J Aula Digital x Caderno de
propriedades dos minerais». x Kahoot. «Minerais I e II» Exercícios –
x Questionador – A, F, G, I,
x Visionamento dos vídeos laboratoriais e x Apresentações: «Minerais I e Exercícios de
J
questões, de forma a sistematizar o trabalho II» integração
x Comunicador – A, B, D, E, x Teste interativo –
desenvolvido. x Animações: «Minerais»
x Exploração da atividade: «Minerais I». H x Quiz: «Isomorfismo vs. Aula Digital
– Distinguir x Participativo/Colaborado Polimorfismo»
x Exploração da atividade: «Minerais II».
isomorfismo de r – B, C, D, E, F x Atividades: «Minerais Rubricas de avaliação
x Dinamização do quiz: «Isomorfismo vs.
polimorfismo, biológica I, II e III» e dinâmicas de
Polimorfismo». x Responsável/Autónomo
dando exemplos de avaliação
x Exploração da atividade: «Minerais III». – C, D, E, F, G, I, J x Vídeos laboratoriais

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minerais (estrutura
x Resolução dos exercícios de verificação do Manual x Teste interativo: «Minerais»
interna e x Cuidador de si e do outro
– página 20.
propriedades – B, E, F, G
físicas). x Resolução dos exercícios de consolidação 5.1, do
Caderno de Exercícios.
x Explorar +: Cidadania e desenvolvimento.
x Resolução dos exercícios de integração do Manual
– páginas 24 e 25.
x Realização do teste interativo: «Minerais».
x Resolução dos exercícios de integração 5, do
Caderno de Exercícios.
x Realização do Kahoot: «Minerais II».
x Sistematização da informação e dos conceitos
através dos essenciais e da síntese.
Geologia
Domínio 5. Minerais e rochas sedimentares
Unidade 5.2 Rochas sedimentares

Aprendizagens Estratégias/atividades Descritores do Perfil dos Recursos do projeto Avaliação Tempos


Essenciais Alunos letivos
(45´ou 50´)
x Dinamização da abertura de unidade: «Como é x Crítico /Analítico – A, B, C, Manual Instrumentos de
– Explicar constituído o Maciço Calcário Estremenho?». D, G x Abertura de unidade; avaliação e recolha
características x Realização do Kahoot: «Rochas sedimentares I». x Indagador/Investigador – x Explorar + de evidências: 28
litológicas e x Exploração do Manual – páginas 28 a 72. x Exercícios de
C, D, F, H, I
texturais de rochas x Exploração da apresentação em PowerPoint®: Caderno de Exercícios verificação
sedimentares com x Respeitador da x Exercícios de
«Rochas sedimentares I». x Exercícios de consolidação
base nas suas x Exploração da animação: «Rochas sedimentares». diferença/do outro – A, 5.1 consolidação 5.2.-
condições de x Dinamização do quiz: «Caracterização das rochas B, E, F, H x Exercícios de integração 5 Caderno de
génese. sedimentares detríticas, quimiogénicas e x Sistematizador/Organizador Exercícios
biogénicas». – A, B, C, I, J Aula Digital x Exercícios de
– Caracterizar x Resolução dos exercícios de verificação do Manual – x Kahoot: «Rochas integração – 5.2.-
x Questionador – A, F, G, I, J
rochas detríticas, página 49. sedimentares I e II» Caderno de
quimiogénicas e x Comunicador – A, B, D, E, H Exercícios
x Exploração da atividade: «Rochas sedimentares». x Apresentações: «Rochas
biogénicas x Resolução dos exercícios de consolidação 5.2, do
x Participativo/Colaborador sedimentares I e II» x Teste interativo –
(balastro/conglome Caderno de Exercícios. – B, C, D, E, F x Animações: «Rochas Aula Digital.
rado/brecha, x Responsável/Autónomo – sedimentares»
x Exploração da apresentação em PowerPoint®:
areia/arenito, x Quizzes: «Caracterização Rubricas de avaliação
«Rochas sedimentares II». C, D, E, F, G, I, J
silte/siltito, das rochas sedimentares e dinâmicas de
x Dinamização do quiz: «Importância dos fósseis». x Cuidador de si e do outro –
argila/argilito, detríticas, quimiogénicas e avaliação
x Dinamização do quiz: «As rochas sedimentares

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gesso, sal-gema, B, E, F, G
enquanto arquivos históricos da Terra». biogénicas» e
calcários, carvões), «Importância dos fósseis»
x Exploração das atividades: «Rochas sedimentares I e
com base em x Atividades: «Rochas
II».
tamanho, sedimentares I, II e III»
forma/origem de x Realização da atividade prática: «Identificação de
rochas sedimentares em formações geológicas e x Vídeos laboratoriais
sedimentos,
em amostras de mão». x Testes interativos: «Rochas
composição
x Visionamento dos vídeos laboratoriais e questões, sedimentares» e «Minerais
mineralógica/quími
de forma a sistematizar o trabalho desenvolvido. e rochas sedimentares»
ca.
x Exploração da atividade: «Rochas sedimentares III».
x Resolução dos exercícios de consolidação 5.2, do
Caderno de Exercícios.
x Explorar +: Cidadania e desenvolvimento e atividades
de ampliação.

27
x Resolução dos exercícios de integração do Manual –
páginas 82 a 89.

28
x Realização do teste interativo: «Rochas
– Explicar a sedimentares».
importância de x Resolução dos exercícios de integração 5.2, do
fósseis (de idade/de Caderno de Exercícios.
fácies) em datação x Realização do teste interativo: «Minerais e rochas
relativa e sedimentares».
reconstituição de x Realização do Kahoot: «Rochas sedimentares II».
paleoambientes. x Sistematização da informação e dos conceitos
Aplicar princípios: através dos essenciais e da síntese.
horizontalidade,
sobreposição,
continuidade
lateral, identidade
paleontológica,
interseção e
inclusão.

– Identificar
laboratorialmente
rochas
sedimentares em
amostras de mão
e/ou no campo em
formações
geológicas.

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Geologia
Domínio 6. Magmatismo e rochas magmáticas

Aprendizagens Estratégias/atividades Descritores do Perfil dos Recursos do projeto Avaliação Tempos


Essenciais Alunos letivos
(45´ou 50´)
– Explicar texturas e x Dinamização da abertura de unidade: «Que x Crítico /Analítico – A, B, C, D, Manual Instrumentos de
composições informações fornecem as rochas magmáticas G x Abertura de unidade avaliação e recolha
mineralógicas de relativamente aos processos de formação?». x Indagador/Investigador – C, x Atividade prática de evidências: 17
rochas magmáticas x Realização do Kahoot: «Magmatismo e rochas x Explorar + x Exercícios de
D, F, H, I
com base nas suas magmáticas I». Caderno de Exercícios verificação
condições de x Exploração do Manual – páginas – 92 a 111. x Respeitador da diferença/do x Exercícios de
x Exercícios de consolidação 6
génese. x Exploração da apresentação em PowerPoint®: outro – A, B, E, F, H Aula Digital consolidação 6. –
«Magmatismo e rochas magmáticas I». x Sistematizador/Organizador x Kahoot – «Magmatismo e rochas Caderno de
– Classificar rochas x Exploração da animação: «Magmatismo e rochas – A, B, C, I, J magmáticas I e II» Exercícios
magmáticas com magmáticas». x Questionador – A, F, G, I, J x Apresentações: «Magmatismo e x Exercícios de
base na composição x Dinamização do quiz: «Tectónica de placas, rochas magmáticas I e II» integração 6 –
química (teor de x Comunicador – A, B, D, E, H
vulcanismo e sismicidade». x Animações: «Magmatismo e Caderno de
sílica), composição x Participativo/Colaborador – Exercícios
x Resolução dos exercícios de verificação do rochas magmáticas».
mineralógica Manual – página 104. B, C, D, E, F x Quiz: «Tectónica de placas, x Teste interativo –
(félsicos e máficos) x Exploração da atividade: «Magmatismo e rochas x Responsável/Autónomo – C, vulcanismo e sismicidade» e Aula Digital.
e ambientes de magmáticas I». D, E, F, G, I, J «Diferenciação magmática e
consolidação. x Exploração da apresentação em PowerPoint®: cristalização fracionada»
x Cuidador de si e do outro –
«Magmatismo e rochas magmáticas II». x Atividades: «Magmatismo e rochas Rubricas de
– Caracterizar B, E, F, G
x Dinamização do quiz: «Diferenciação magmática magmáticas I, II e III» avaliação e
basalto, gabro, dinâmicas de
e cristalização fracionada. x Vídeos laboratoriais
andesito, diorito,

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x Exploração da atividade: «Magmatismo e rochas x Teste interativo: «Magmatismo e avaliação
riolito e granito
magmáticas II». rochas magmáticas».
(cor, textura,
x Dinamização do simulador: «Série de Bowen».
composição
x Exploração da atividade: «Magmatismo e rochas
mineralógica e
magmáticas III».
química).
x Realização da atividade prática: «Identificação de
– Relacionar a rochas magmáticas em amostras de mão e
diferenciação formações geológicas».
magmática e x Visionamento dos vídeos laboratoriais e
cristalização questões, de forma a sistematizar o trabalho
fracionada com a desenvolvido.
textura e x Exploração da atividade: «Magmatismo e rochas
composição de magmáticas IV».

29
rochas magmáticas. x Resolução dos exercícios de verificação do
Manual – página 112.
x Resolução dos exercícios de consolidação 6., do
Caderno de Exercícios.

30
x Explorar +: atividade de ampliação.
– Identificar x Resolução dos exercícios de integração do
laboratorialmente Manual – páginas 116 a 121.
rochas magmáticas x Realização do teste interativo: «Magmatismo e
em amostras de rochas magmáticas».
mão e/ou no x Resolução dos exercícios de integração 6, do
campo em Caderno de Exercícios.
formações x Realização do teste interativo: «Magmatismo e
geológicas. rochas magmáticas».
x Realização do Kahoot: «Magmatismo e rochas
magmáticas II».
x Sistematização da informação e dos conceitos
através dos essenciais e da síntese.

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Geologia
Domínio 7. Metamorfismo e rochas magmáticas

Aprendizagens Estratégias/atividades Descritores do Perfil dos Recursos do projeto Avaliação Tempos


Essenciais Alunos letivos
(45´ou 50´)
– Explicar texturas e x Dinamização da abertura de unidade: «Qual é a x Crítico /Analítico – A, B, C, D, Manual Instrumentos de
composições origem e a importância dos mármores G x Abertura de unidade avaliação e recolha
mineralógicas de alentejanos?». x Indagador/Investigador – C, x Atividade prática de evidências: 15
rochas x Realização do Kahoot: «Metamorfismo e rochas x Explorar + x Exercícios de
D, F, H, I
metamórficas com metamórficas I». verificação
base nas suas x Exploração do Manual – páginas – 124 a 138. x Respeitador da diferença/do Caderno de Exercícios x Exercícios de
condições de x Exploração da apresentação em PowerPoint®: outro – A, B, E, F, H x Exercícios de consolidação 7 consolidação 7. –
génese. «Metamorfismo e rochas metamórficas I». x Sistematizador/Organizador x Exercícios de integração 7 Caderno de
x Exploração da animação: «Metamorfismo e – A, B, C, I, J Exercícios
– Relacionar fatores rochas metamórficas». x Questionador – A, F, G, I, J Aula Digital x Exercícios de
de metamorfismo x Dinamização do quiz: «Metamorfismo». x Kahoot: «Metamorfismo e integração 7 –
com os tipos x Comunicador – A, B, D, E, H
x Exploração da atividade: «Metamorfismo e rochas metamórficas I e II» Caderno de
(regional e de x Participativo/Colaborador – Exercícios
rochas metamórficas I». x Apresentações:
contacto) e x Dinamização do quiz: «Tipos de metamorfismo». B, C, D, E, F «Metamorfismo e rochas x Teste interativo –
características x Exploração da atividade: «Metamorfismo e x Responsável/Autónomo – C, metamórficas I e II» Aula Digital
texturais (presença rochas metamórficas II». D, E, F, G, I, J x Animações: «Metamorfismo
ou ausência de e rochas metamórficas» Rubricas de avaliação
x Dinamização do quiz: «Rochas metamórficas». x Cuidador de si e do outro –
foliação) e x Quizzes: «Metamorfismo», e dinâmicas de
x Realização da atividade prática: «Identificação de B, E, F, G
mineralógicas de «Tipos de metamorfismo» e avaliação
rochas magmáticas em amostras de mão».
rochas «Rochas metamórficas»
x Visionamento dos vídeos laboratoriais e
metamórficas.

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questões, de forma a sistematizar o trabalho x Atividades: «Metamorfismo
desenvolvido. e rochas metamórficas I, II e
– Caracterizar
x Resolução dos exercícios de verificação do III»
ardósia, micaxisto,
Manual – página 139. x Vídeos laboratoriais
gnaisse, mármore,
x Exploração da atividade: «Metamorfismo e x Teste interativo:
quartzito e
rochas metamórficas III». «Metamorfismo e rochas
corneana (textura,
x Resolução dos exercícios de consolidação 7., do metamórficas»
composição
mineralógica e Caderno de Exercícios.
química). x Explorar +: atividade de ampliação.
x Resolução dos exercícios de integração do
Manual – páginas 142 a 145.
x Realização do teste interativo: «Rochas
metamórficas».

31
x Resolução dos exercícios de integração 7, do
Caderno de Exercícios.
x Realização do Kahoot: «Metamorfismo e rochas
– Identificar metamórficas II».

32
laboratorialmente x Sistematização da informação e dos conceitos
rochas através dos essenciais e da síntese.
metamórficas em
amostras de mão
e/ou no campo em
formações
geológicas.

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Geologia
Domínio 8. Deformação das rochas

Aprendizagens Estratégias/atividades Descritores do Perfil Recursos do projeto Avaliação Tempos


Essenciais dos Alunos letivos
(45´ou 50´)
– Explicar x Dinamização da abertura de unidade: «Que x Crítico /Analítico – A, B, Manual Instrumentos de
deformações com história contam as rochas de uma região?». C, D, G x Abertura de unidade avaliação e recolha
base na mobilidade x Realização do Kahoot: «Deformação das rochas x Indagador/Investigador x Atividade prática de evidências: 10
da litosfera e no I» x Explorar + x Exercícios de
– C, D, F, H, I
comportamento x Exploração do Manual – páginas 148 a 161. Caderno de Exercícios verificação
dos materiais. x Respeitador da x Exercícios de
x Exploração da apresentação em PowerPoint®: x Exercícios de consolidação 8
– Relacionar a «Deformação das rochas I». diferença/do outro – x Exercícios de integração 8 consolidação 8. –
génese de dobras e x Dinamização do quiz: «Sismicidade». A, B, E, F, H Caderno de
falhas com o x Exploração da apresentação em PowerPoint®: x Sistematizador/Organiz Aula Digital Exercícios
comportamento «Deformação das rochas II». ador – A, B, C, I, J x Kahoot – «Deformação das rochas x Exercícios de
(dúctil/ frágil) de x Dinamização do quiz: «Deformação das rochas». I e II» integração 8 –
x Questionador – A, F, G,
rochas sujeitas a x Exploração da atividade: «Deformação das x Apresentações: «Deformação das Caderno de
tensões. I, J
rochas I e II». rochas I e II» Exercícios
– Interpretar x Comunicador – A, B, D, x Teste interativo –
x Realização da atividade prática: «Modelação x Quizzes: «Sismicidade», «Tipos de
situações de falha análoga dos Himalaias». E, H metamorfismo» e «Deformação das Aula Digital
(normal/ inversa/ x Participativo/Colabora rochas»
x Visionamento dos vídeos laboratoriais e
desligamento) dor – B, C, D, E, F Rubricas de avaliação
questões, de forma a sistematizar o trabalho x Atividades: «Deformação das
salientando rochas I, II e III e dinâmicas de
desenvolvido. x Responsável/Autónom
elementos de falha avaliação
x Exploração da atividade: «Deformação das o – C, D, E, F, G, I, J x Vídeos laboratoriais
e tipo de tensões
rochas III». x Teste interativo: «Deformação das
associadas.

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x Cuidador de si e do
x Resolução dos exercícios de verificação do rochas»
– Interpretar outro – B, E, F, G
Manual – página 162.
situações de dobra
x Resolução dos exercícios de consolidação 8., do
(sinforma/
Caderno de Exercícios.
antiforma) e
respetivas x Explorar +: atividade de ampliação.
macroestruturas x Resolução dos exercícios de integração do
(sinclinal/anticlinal). Manual – páginas 166 a 169.
Planificar e realizar x Realização do teste interativo: «Deformação das
procedimentos rochas».
laboratoriais para x Resolução dos exercícios de integração 8, do
simular Caderno de Exercícios.
deformações, x Realização do Kahoot: «Deformação das rochas
identificando II».

33
analogias e escalas. x Sistematização da informação e dos conceitos
através dos essenciais e da síntese.
Geologia

34
Domínio 9. Exploração sustentada dos recursos geológicos

Aprendizagens Estratégias/atividades Descritores do Perfil dos Recursos do projeto Avaliação Tempos


Essenciais Alunos letivos
(45´ou 50´)
x Dinamização da abertura de unidade: «Que recursos x Crítico /Analítico – A, B, Manual Instrumentos de
– Distinguir geológicos podem ser explorados na região C, D, G x Abertura de unidade avaliação e 20
recurso, reserva e transmontana?». x Indagador/Investigador – x Atividade prática recolha de
jazigo, tendo em x Realização do Kahoot: «Recursos geológicos I». x Explorar + evidências:
C, D, F, H, I
conta aspetos de x Exploração do Manual – páginas 172 a 195. x Exercícios de
natureza x Exploração da apresentação em PowerPoint®: x Respeitador da Caderno de Exercícios verificação
geológica e «Recursos geológicos I». diferença/do outro – x Exercícios de consolidação 9 x Exercícios de
económica. x Exploração da animação: «Recursos geológicos – A, B, E, F, H x Exercícios de integração 9 consolidação 9.
parte I». x Sistematizador/Organiza – Caderno de
– Interpretar x Dinamização do quiz: «Impacte da utilização das dor – A, B, C, I, J Aula Digital Exercícios
dados relativos a rochas». x Kahoot – «Recursos geológicos I e x Exercícios de
x Questionador – A, F, G, I,
processos de x Dinamização do quiz: «Alterações climáticas». II» integração 9 –
exploração de x Exploração da apresentação em PowerPoint®: J
x Apresentações: «Recursos Caderno de
recursos «Recursos geológicos II». x Comunicador – A, B, D, E, geológicos I e II» Exercícios
geológicos x Exploração da animação: «Recursos geológicos – H x Quiz: «Impacte da utilização das x Teste interativo
(minerais, rochas, parte II». x Participativo/Colaborador rochas»; «Alterações climáticas»; – Aula Digital
combustíveis x Dinamização do quiz: «Formação de aquíferos» e – B, C, D, E, F «Formação de aquíferos»;
fósseis, energia «Poluição das águas». «Poluição das águas» e «Energias Rubricas de
x Responsável/Autónomo
nuclear e energia x Exploração da atividade: «Recursos geológicos I». renováveis» avaliação e
geotérmica), x Dinamização do quiz: «Energias renováveis». – C, D, E, F, G, I, J
x Atividades: «Recursos geológicos I, dinâmicas de
potencialidades,

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x Exploração da atividade: «Recursos geológicos II». x Cuidador de si e do outro avaliação
II e III»
sustentabilidade x Resolução dos exercícios de verificação do Manual – – B, E, F, G x Teste interativo: «Recursos
e seus impactes página 196. geológicos»
nos subsistemas x Exploração da atividade: «Recursos geológicos III».
da Terra. x Resolução dos exercícios de consolidação 9., do
Caderno de Exercícios.
x Explorar +: atividade de ampliação.
x Resolução dos exercícios de integração do Manual –
páginas 201 a 205.
x Realização do teste interativo: «Recursos
geológicos».
x Resolução dos exercícios de integração 9, do Caderno
de Exercícios.
x Realização do Kahoot: «Recursos geológicos II».
x Sistematização da informação e dos conceitos
através dos essenciais e da síntese.
Plano de aula n.o 1 90/100 min
dada

Escola _________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______ / ______ / ________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.1 DNA e síntese proteica

Aprendizagens • Caracterizar e distinguir os diferentes tipos de ácidos nucleicos em termos de composição,


Essenciais estrutura e função.

• Ácidos nucleicos.
Sumário • DNA e RNA como moléculas de armazenamento, transmissão e expressão da informação
genética.

Conceitos • Ácidos nucleicos, DNA; RNA, genoma, gene, genómica, expressão da informação genética.

• Explorar a abertura da unidade 1.1, das páginas 6 e 7 do Manual – Biologia.


• Visionar, total ou parcialmente, o documentário «A História de um Erro», disponível na
.
• Realizar e corrigir os exercícios «Interpretar» (página 7 do Manual – Biologia) e/ou realizar o
kahoot «DNA e síntese proteica I», associado a essa unidade e disponível na .
• Explorar a figura 1 da página 8 do Manual – Biologia, sobre a diversidade biológica assente na
Atividades unidade estrutural e funcional de todos os seres vivos.
• Explorar a figura 2 das páginas 8 e 9 do Manual – Biologia, relativa à cronologia da evolução do
conhecimento científico sobre os ácidos nucleicos.
• Explorar a apresentação «DNA e síntese proteica I», disponível na .
• Realizar e corrigir os exercícios «Compreender» e «Interpretar» (página 9 do Manual –
Biologia) ou sugerir a sua resolução como trabalho para casa.

• Manual – Biologia (páginas 6-9)



Recursos – Documentário «A História de um Erro»
– Kahoot «DNA e síntese proteica I»
– Apresentação «DNA e síntese proteica I»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 35


Plano de aula n.o 2 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______ / ______ / ________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.1 DNA e síntese proteica

Aprendizagens • Caracterizar e distinguir os diferentes tipos de ácidos nucleicos em termos de composição,


Essenciais estrutura e função.

• Composição e estrutura dos ácidos nucleicos.


Sumário
• Estrutura e funções do DNA.

• Nucleótido, cadeia polinucleotídica, desoxirribose, grupo fosfato, base nitrogenada,


Conceitos pirimidina, purina, adenina, timina, citosina, guanina, ligação fosfodiéster, dupla hélice,
cromatina, histonas, nucleossoma.

• Explorar a apresentação «DNA e síntese proteica I», disponível na .


• Explorar a figura 3 da página 10 do Manual – Biologia, sobre a constituição química e estrutura
dos nucleótidos de DNA e de RNA.
• Explorar a figura 4 da página 10 do Manual – Biologia, sobre a estrutura de uma cadeia
polinucleotídica.
• Explorar a figura 5 da página 11 do Manual – Biologia, sobre a estrutura em dupla hélice da
Atividades molécula de DNA.
• Explorar a figura 6 da página 12 do Manual – Biologia, sobre a compactação do DNA nuclear de
uma célula eucariótica.
• Sistematizar os conteúdos com a ajuda do Essencial (páginas 10 e 12 do Manual – Biologia).
Resolver e corrigir os exercícios «Compreender» e «Interpretar» (página 12 do Manual –
Biologia).

• Manual – Biologia (páginas 10-12)


Recursos •
– Apresentação «DNA e síntese proteica I»

36 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 3 135/150 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______ / ______ / ________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.1 DNA e síntese proteica

Aprendizagens • Caracterizar e distinguir os diferentes tipos de ácidos nucleicos em termos de composição,


Essenciais estrutura e função.

Sumário • Atividade prática «Construção de um modelo da estrutura do DNA».

• DNA, nucleótido, cadeia polinucleotídica, desoxirribose, grupo fosfato, base nitrogenada,


Conceitos
pirimidina, purina, adenina, timina, citosina, guanina, dupla hélice.

• Organizar a turma em grupos de trabalho, de 3 a 5 elementos.


• Preparar o material necessário à realização da atividade prática da página 17 do Manual –
Biologia.
• Seguir o procedimento.
• Registar os resultados obtidos, na forma de fotografias ou vídeo.
Atividades • Realizar a etapa 9 do procedimento, comparando o modelo construído com a estrutura em
dupla hélice de DNA.
• Comunicar à turma o modelo da estrutura da molécula de DNA construído por cada grupo de
trabalho.
• Planear um procedimento para a construção de um modelo da estrutura tridimensional da
dupla hélice de DNA, a apresentar posteriormente à turma.

• Manual – Biologia (página 17)



Recursos Dossiê Digital do Professor
– Moldes da atividade
– Rubricas de avaliação para a elaboração de um vídeo e para a apresentação oral

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 37


Plano de aula n.o 4 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.1 DNA e síntese proteica

• Caracterizar e distinguir os diferentes tipos de ácidos nucleicos em termos de composição,


Aprendizagens estrutura e função.
Essenciais • Explicar processos de replicação, transcrição e tradução e realizar trabalhos práticos que
envolvam leitura do código genético.

• Estrutura e funções do RNA.


Sumário • Replicação do DNA – experiência de Meselson e Stahl.
• Mecanismo de replicação do DNA.

• Ribose; grupo fosfato; adenina; uracilo; citosina; guanina; RNA codificante; RNA não
Conceitos codificante; replicação bidirecional, semidescontínua e semiconservativa; DNA polimerase;
complementaridade de bases; fragmentos de Okasaki.

• Explorar a apresentação «DNA e síntese proteica I», disponível na .


• Explorar a figura 8 da página 13 do Manual – Biologia.
• Resolver e corrigir os exercícios «Compreender» e «Interpretar» da página 13 do Manual –
Biologia.
• Projetar e explorar o Quiz «Ácidos nucleicos», disponível na .
• Explorar a figura 9 da página 14 do Manual – Biologia, sobre os modelos de replicação do DNA.
• Explorar a figura 10 da página 14 do Manual – Biologia, referente à experiência de Meselson e
Stahl (1958).
• Resolver e corrigir os exercícios «Compreender», «Interpretar» e «Aplicar» da página 14 do
Manual – Biologia, ou sugerir a sua resolução como trabalho de casa.
Atividades • Explorar a figura 11 da página 15 do Manual – Biologia, sobre a atuação das DNA polimerases
na replicação do DNA e o mecanismo geral da replicação.
• Explorar a figura 12 da página 16 do Manual – Biologia, sobre a síntese de novas moléculas de
DNA, a partir de uma molécula original.
• Explorar o «Saber +» da página 16 do Manual – Biologia, sobre a diversidade de moléculas
envolvidas na replicação do DNA.
• Explorar a Animação «Replicação do DNA», disponível na .
• Resolver e corrigir os exercícios «Compreender» e «Interpretar» da página 16 do Manual –
Biologia.
• Resolver e corrigir os Exercícios de verificação da página 19 do Manual – Biologia, ou sugerir a
sua resolução como trabalho para casa.

• Manual – Biologia (páginas 13-14; página 19)



Recursos – Apresentação «DNA e síntese proteica I»
– Quiz «Ácidos nucleicos»
– Animação «Replicação do DNA»

38 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 5 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.1 DNA e síntese proteica

• Explicar processos de replicação, transcrição e tradução e realizar trabalhos práticos que


Aprendizagens envolvam leitura do código genético.
Essenciais • Relacionar a expressão da informação genética com as características das proteínas e o
metabolismo das células.

• Resolução de exercícios sobre ácidos nucleicos e replicação do DNA.


Sumário • Síntese proteica: transcrição da informação genética e processamento e exportação da
informação genética.

• Transcrição; cadeia molde; RNA polimerase; tripleto; processamento do pré-RNA mensageiro;


Conceitos RNA mensageiro; codão; intrão; exão; processamento alternativo do pré-RNA mensageiro.

• Sistematizar os conteúdos abordados na aula anterior com a exploração da Atividade «DNA e


síntese proteica I», disponível na .
• Explorar a Apresentação «DNA e síntese proteica II», disponível na .
• Explorar a figura 15 da página 20 do Manual – Biologia, sobre o mecanismo geral de síntese
proteica em procariontes e eucariontes.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» e «Interpretar» da página 2 do Manual –
Biologia.
• Explorar a figura 16 da página 21 do Manual – Biologia, sobre o fluxo da informação genética
do DNA para o RNA.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» e «Interpretar» da página 21 do Manual –
Biologia.
• Explorar a figura 17 da página 22 do Manual – Biologia, sobre a atuação da RNA polimerase na
transcrição da informação genética.
• Explorar o «Saber+» da página 22 do Manual – Biologia, sobre a vantagem de ocorrer a
Atividades transcrição de vários RNA a partir de um gene.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» e «Interpretar» da página 22 do Manual –
Biologia.
• Explorar a figura 18 da página 23 do Manual – Biologia, sobre o processamento do pré-RNA.
• Explorar a figura 19 da página 23 do Manual – Biologia, sobre processamento alternativo do
pré-RNA.
• Explorar o «Saber +» da página 23 do Manual – Biologia, sobre a importância do
processamento do pré-RNA.
• Projetar e explorar a Animação «Do DNA à proteína», disponível na , até ao minuto
02:41.
• Discutir aspetos relacionados com a não ocorrência de processamento do RNA nos
procariontes.
• Sistematizar os conteúdos com a ajuda dos Essenciais das páginas 20, 22 e 23 do Manual –
Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 20-23)



Recursos – Atividade «DNA e síntese proteica I»
– Apresentação «DNA e síntese proteica II»
– Animação «Do DNA à proteína», até ao minuto 02:41

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 39


Plano de aula n.o 6 135/150 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.1 DNA e síntese proteica

Aprendizagens • Caracterizar e distinguir os diferentes tipos de ácidos nucleicos em termos de composição,


Essenciais estrutura e função.

Sumário • Atividade prática «Investigação da presença de DNA em células eucarióticas».

Conceitos • DNA

• Visualizar o vídeo «Questão laboratorial: Investigação da presença de DNA em células


eucarióticas», disponível na , e colocar a questão– problema: Como extrair e
visualizar macroscopicamente o DNA de células eucarióticas vegetais?
• Dividir a turma em grupos de trabalho.
• Dinamizar a atividade de laboratório «Investigação da presença de DNA em células
eucarióticas», da página 18 do Manual – Biologia.
• Projetar e explorar o vídeo laboratorial «Investigação da presença de DNA em células
Atividades eucarióticas», disponível na .
• Realizar um V de Gowin da atividade.
• Acompanhar e avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos; para a avaliação poderão ser
utilizadas a rubricas de avaliação para o trabalho experimental e para a elaboração de um
vídeo, incluídas no Dossiê Digital do Professor.
• Realizar e corrigir a Discussão da página 18 do Manual – Biologia, promovendo a
comunicação por todos os elementos de todos os grupos.

• Manual – Biologia (página 18)



– Vídeos laboratoriais vídeo «Questão laboratorial: Investigação da presença de DNA em células
Recursos eucarióticas» e «Investigação da presença de DNA em células eucarióticas»
– Proposta de resolução do V de Gowin solicitado na atividade
Dossiê Digital do Professor
– Rubricas de avaliação para o trabalho experimental e para a elaboração de um vídeo

40 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 7 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.1 DNA e síntese proteica

• Explicar processos de replicação, transcrição e tradução e realizar trabalhos práticos que


Aprendizagens envolvam leitura do código genético.
Essenciais • Relacionar a expressão da informação genética com as características das proteínas e o
metabolismo das células.

• O código genético e as suas características.


Sumário
• Tradução da informação genética.

• Tradução; código genético; tripleto; codão; anticodão; RNA mensageiro; RNA de transferência;
Conceitos ribossoma; iniciação; alongamento; finalização; polipeptídeo; polirribossoma.

• Explorar a Apresentação «DNA e síntese proteica II», disponível na .


• Explorar a figura 20 da página 24 do Manual – Biologia, sobre o código genético.
• Explorar o «Saber +» da página 24 do Manual – Biologia, sobre a importância da universalidade
do código genético.
• Realizar e corrigir os exercícios «Compreender» e «Interpretar» da página 24 do Manual –
Biologia.
• Explorar a figura 21 da página 25 do Manual – Biologia, sobre as estruturas bidimensional e
tridimensional do tRNA.
• Explorar a figura 22 da página 25 do Manual – Biologia, sobre a estrutura de um ribossoma.
• Projetar e explorar a Animação «Do DNA à proteína», do minuto 02:41 ao final.
Atividades • Explorar a figura 23 da página 26 do Manual – Biologia, sobre as etapas da Tradução.
• Explorar o «Saber +» da página 27 do Manual – Biologia, sobre o estabelecimento da ligação do
tRNA e o seu aminoácido específico.
• Explorar a figura 24 da página 28 do Manual – Biologia, sobre a estrutura de um polirribossoma
e sua importância na amplificação da síntese de proteínas.
• Resolver e corrigir os exercícios «Aplicar»» da página 28 do Manual – Biologia.
• Sistematizar os conteúdos com a ajuda dos Essenciais, das páginas 24, 27 e 28 do Manual –
Biologia.
• Realizar e explorar o Quiz «Processos de replicação, transcrição e tradução», disponível na
.

• Manual – Biologia (páginas 24-28)



Recursos – Apresentação «DNA e síntese proteica II»
– Animação «Do DNA à proteína», do minuto 02:41 ao final
– Quiz «Processos de replicação, transcrição e tradução»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 41


Plano de aula n.o 8 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.1 DNA e síntese proteica

• Relacionar a expressão da informação genética com as características das proteínas e o


Aprendizagens metabolismo das células.
Essenciais • Interpretar situações relacionadas com mutações génicas, com base em conhecimentos da
expressão genética.

• Resolução de exercícios.
Sumário • Efeitos das mutações na síntese proteica.

• Mutação; mutação génica; mutação somática; mutação germinativa; mutação espontânea;


Conceitos mutação induzida.

• Projetar e explorar o Quiz «Síntese proteica em células eucarióticas», disponível na .


• Explorar a Apresentação «DNA e síntese proteica II», disponível na .
• Interpretar a Tabela I referente à classificação das mutações génicas, da página 29 do Manual –
Biologia.
• Explorar a Tabela II referente à classificação das mutações génicas quanto às células afetadas,
da página 30 do Manual – Biologia.
• Explorar o «Saber +» da página 30 do Manual – Biologia, sobre o papel que algumas mutações
podem exercer na evolução das espécies.
Atividades • Explorar a influência das condições ambientais no genótipo, cuja interação determina o fenótipo
do indivíduo num dado momento, através da figura 25 da página 30 do Manual – Biologia.
• Discutir sobre o papel dos hábitos de vida na indução de mutações causadas por agentes
mutagénicos.
• Sistematizar os conteúdos com a ajuda do Essencial, da página 30 do Manual – Biologia.
• Resolver e corrigir os exercícios «Compreender» e «Interpretar» da página 30 do Manual –
Biologia.
• Realizar e explorar o Quiz «Mutações», disponível na .

• Manual – Biologia (páginas 29– 30)



Recursos – Quiz «Síntese proteica em células eucarióticas»
– Apresentação «DNA e síntese proteica II»
– Quiz «Mutações»

42 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 9 135/150 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.1 DNA e síntese proteica

Aprendizagens • Relacionar a expressão da informação genética com as características das proteínas e o


Essenciais metabolismo das células.

Sumário • Atividade prática – Simulador «Fundamentos da expressão genética».

• Genes, transcrição; tradução; RNA polimerase; RNA mensageiro; RNA de transferência;


Conceitos ribossoma; expressão génica; fator de transcrição; ribossoma; polirribossoma; polipeptídeo.

• Aceder à app PhET Interactive Simulations, disponível na .


• Explorar o guião de exploração do simulador «Fundamentos da expressão genética»,
disponível na .
Atividades • Aceder à atividade «Expressão».
• Transcrever e traduzir 3 genes em 3 proteínas, respetivamente.
• Responder às questões de discussão das Partes I e II da atividade.
• Acompanhar e avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos.

• Tecnológicos
– Computador/tablet

Recursos – Simulador «Fundamentos da expressão genética»
– Guião de exploração do Simulador «Fundamentos da expressão genética»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 43


Plano de aula n.o 10 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.1 DNA e síntese proteica

• Relacionar a expressão da informação genética com as características das proteínas e o


Aprendizagens metabolismo das células.
Essenciais • Interpretar situações relacionadas com mutações génicas, com base em conhecimentos da
expressão genética

Sumário • Estudo de situações relacionadas com mutações génicas.

Conceitos • Expressão genética; mutação génica.

• Explorar o «Estudo de caso – Paramiloidose», da página 31 do Manual – Biologia.


• Realizar e corrigir o exercício «Discussão» da página 31 do Manual – Biologia.
• Explorar o «Estudo de caso – Perfil genético da surdez», da página 32 do Manual – Biologia.
Atividades • Realizar e corrigir o exercício «Discussão» da página 32 do Manual – Biologia.
• Explorar as atividades «DNA e síntese proteica II» e «DNA e síntese proteica III», disponível na
.

• Manual – Biologia (páginas 31-32)



Recursos – Atividade «DNA e síntese proteica II»
– Atividade «DNA e síntese proteica III»

44 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 11 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.1 DNA e síntese proteica

• Explicar processos de replicação, transcrição e tradução e realizar trabalhos práticos que


envolvam leitura do código genético.
Aprendizagens • Relacionar a expressão da informação genética com as características das proteínas e o
Essenciais metabolismo das células.
• Interpretar situações relacionadas com mutações génicas, com base em conhecimentos da
expressão genética.

Sumário • Resolução de exercícios.

Conceitos • Todos os conceitos abordados no subdomínio 1.1.

• Resolver e corrigir os exercícios de verificação da página 33 do Manual – Volume 1.


• Resolver e corrigir a Atividade «DNA e síntese proteica IV», disponível na .
Atividades
• Resolver e corrigir os exercícios de consolidação 1.1 das páginas 4 a 8 do Caderno de Exercícios,
na aula ou como sugestão de trabalho para casa.

• Manual – Biologia (página 33)



Recursos – Atividade «DNA e síntese proteica IV»
• Caderno de Exercícios (páginas 4-8)

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 45


Plano de aula n.o 12 135/150 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.1 DNA e síntese proteica

Aprendizagens • Interpretar situações relacionadas com mutações génicas, com base em conhecimentos da
Essenciais expressão genética.

Sumário • Atividade de pesquisa sobre doenças raras causadas por mutações génicas.

Conceitos • Mutação génica; expressão genética.

• Organizar os alunos em grupos de trabalho, de 3 a 5 elementos.


• Pesquisar sobre mutações génicas que estão na origem de doenças raras que afetam a
qualidade de vida do indivíduo (sugestão de pesquisa: Portal para as doenças raras
www.orpha.net ).
• Realizar uma infografia, com recurso à app Canva, sobre a doença pesquisada, abordando os
Atividades seguintes aspetos: prevalência; identificação da mutação; sinais/sintomas; descrição; impacto
no quotidiano; técnicas de diagnóstico e/ou tratamento.
• Acompanhar e avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos.
• Apresentar à turma o trabalho realizado; para a avaliação poderá ser utilizada a rubrica de
avaliação para a apresentação oral, incluída no Dossiê Digital do Professor.

• Tecnológicos
– Computador / tablet
Recursos • Dossiê Digital do Professor
– Rubrica de avaliação para apresentação oral

46 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 13 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.1 DNA e síntese proteica

• Caracterizar e distinguir os diferentes tipos de ácidos nucleicos em termos de composição,


estrutura e função.
• Explicar processos de replicação, transcrição e tradução e realizar trabalhos práticos que
Aprendizagens envolvam leitura do código genético.
Essenciais • Relacionar a expressão da informação genética com as características das proteínas e o
metabolismo das células.
• Interpretar situações relacionadas com mutações génicas, com base em conhecimentos da
expressão genética.

Sumário • Resolução de exercícios.

Conceitos • Todos os conceitos abordados no subdomínio 1.1.

• Explorar o «Explorar + – Angelina Jolie: genética humana e medicina personalizada», da


página 34 do Manual – Biologia e respetiva resolução dos exercícios «Discussão», na aula ou
sugerir a sua resolução como trabalho para casa.
• Explorar o «Explorar + – Salvador Dali e a importância do DNA,» da página 35 do Manual –
Biologia e respetiva resolução dos exercícios «Discussão», na aula ou sugerir a sua resolução
Atividades como trabalho para casa.
• Os conteúdos da unidade 1.1 DNA e síntese proteica poderão ser sistematizados através da
«Síntese da unidade: DNA e síntese proteica», disponível na .
• Resolver e corrigir os Exercícios de Integração das páginas 38-41 do Manual – Biologia.
• Projetar e explorar o teste interativo «DNA e síntese proteica», disponível na .

• Manual – Biologia (páginas 34-41)



Recursos
– Teste interativo «DNA e síntese proteica»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 47


Plano de aula n.o 14 90/100 min
dada

Escola _________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.2 Ciclo celular

• Explicar o ciclo celular e a sequência de acontecimentos que caracterizam mitose e citocinese


Aprendizagens
em células animais e vegetais e interpretar gráficos da variação do teor de ADN durante o
Essenciais ciclo celular.
• A importância da divisão celular.
Sumário • O ciclo celular. Ciclo celular nos procariontes.
• Cromossoma bacteriano e cromossoma eucarionte.

• Divisão celular; renovação e regeneração celular; ciclo celular; cromossoma bacteriano/


Conceitos cromossoma circular; cromossoma eucarionte / cromossoma linear; cromatina; histonas;
cromossomas homólogos; cromatídeos-irmãos; coesinas, centrómero.

• Explorar a abertura da unidade 1.2 das páginas 42-43 do Manual – Biologia.


• Realizar e corrigir o exercício «Interpretar», da página 43 do Manual – Biologia, e proceder à sua
correção e/ou realizar o Kahoot «Ciclo celular I» associado a essa página.
• Explorar a animação «Introdução ao ciclo celular», disponível na .
• Explorar o saber + da página 44 do Manual – Biologia.
• Explorar a apresentação «Ciclo celular I», disponível na .
• Explorar a animação «Procariontes vs. Eucariontes», disponível na .
Atividades • Realizar e corrigir os exercícios «Compreender», «Interpretar» e «Aplicar», da página 45 do
Manual – Biologia.
• Explorar as figuras 3 e 4 da página 47 do Manual – Biologia, sobre organização do DNA nuclear
dos eucariontes; cromossomas homólogos e cromatídeos-irmãos.
• Realizar e corrigir os exercícios «Compreender», «Interpretar» e «Aplicar» da página 47 do
Manual – Biologia, ou sugerir a sua resolução como trabalho para casa.
• Sistematizar os conteúdos com a ajuda do Essencial, das páginas 44-45 e 47 do Manual –
Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 42-45)



– Kahoot «Ciclo celular I»
Recursos – Animação «Introdução ao Ciclo celular»
– Apresentação «Ciclo celular I»
– Animação «Procariontes vs. Eucariontes»

48 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 15 135/150 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.2 Ciclo celular

• Explicar o ciclo celular e a sequência de acontecimentos que caracterizam mitose e citocinese


Aprendizagens
em células animais e vegetais e interpretar gráficos da variação do teor de ADN durante o
Essenciais ciclo celular.

• Fases do ciclo celular mitótico.


Sumário
• Fases da mitose. Citocinese animal e vegetal.

• Interfase; fase M/fase mitótica; fase G1; fase S; fase G2; mitose/cariocinese; prófase;
Conceitos
metáfase; anáfase; telófase; citocinese animal e vegetal.

• Explorar a apresentação « Ciclo celular II», disponível na .


• Explorar a animação «Fases do ciclo celular eucariótico», disponível na .
• Explorar as figuras 5 e 6 das páginas 48 e 49 do Manual – Biologia, sobre as fases do Ciclo celular
eucariótico, com destaque para as fases da interfase.
• Explorar o saber + da página 48 do Manual – Biologia.
• Resolver e corrigir os exercícios «Compreender», «Interpretar» e «Aplicar» da página 49 do
Manual – Biologia
• Sistematizar os conteúdos com a ajuda do Essencial, da página 49 do Manual – Biologia
• Explorar a figura 7 das páginas 50 e 51 do Manual – Biologia, sobre as fases da mitose.
Atividades • Explorar a figura 8 da página 51 do Manual – Biologia, sobre o cinetecoro.
• Sistematizar os conteúdos com a ajuda do Essencial, das páginas 51 do Manual – Biologia
• Realizar e corrigir os exercícios «Compreender» e «Interpretar» da página 51 do Manual –
Biologia, ou sugerir a sua resolução como trabalho para casa.
• Explorar a figura 9 da página 52 do Manual – Biologia, sobre a citocinese em células animais e
em células vegetais.
• Explorar o saber + da página 52 do Manual – Biologia.
• Discutir as diferenças entre a divisão de uma célula animal e uma célula vegetal.
• Sistematizar os conteúdos com a ajuda do Essencial, das páginas 52 do Manual – Biologia.
• Realizar o Quiz «Interfase, etapas da mitose e citocinese », disponível na .

• Manual – Biologia (páginas 48-52)



Recursos – Apresentação «Ciclo celular II»
– Animação «Fases do ciclo celular eucariótico»
– Quiz «Interfase, etapas da mitose e citocinese»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 49


Plano de aula n.o 16 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.2 Ciclo celular

• Explicar o ciclo celular e a sequência de acontecimentos que caracterizam mitose e citocinese


Aprendizagens
em células animais e vegetais e interpretar gráficos da variação do teor de ADN durante o
Essenciais ciclo celular.

• Atividade prática «Ciclo de espiralização do material genético durante o ciclo celular».


Sumário • Variação da quantidade de DNA durante o ciclo celular.

• Interfase; fase m/fase mitótica; fase G1; fase S; fase G2; mitose/cariocinese; prófase; metáfase;
Conceitos
anáfase; telófase.

• Organizar a turma em grupos de trabalho, de 3 a 5 elementos.


• Preparar o material necessário à realização da atividade.
• Seguir o procedimento da página 63 do Manual – Biologia.
• Registar os resultados obtidos, na forma de fotos.
• Resolver e corrigir o exercício «Compreender» da página 63 do Manual – Biologia, relativo à
atividade.
Atividades • Explorar a apresentação «Ciclo celular II», disponível na .
• Explorar a figura 10 da página 53 do Manual – Biologia, sobre a variação da quantidade de DNA
ao longo das diferentes fases de um ciclo celular.
• Resolver e corrigir os exercícios «Compreender», «Interpretar» e «Aplicar», da página 53 do
Manual – Biologia.
• Realizar o Quiz «Cromossomas», disponível na .

• Manual – Biologia (páginas 53 e 63)


• Material indicado na atividade prática, na página 63 do Manual – Biologia
Recursos •
– Apresentação «Ciclo celular II»
– Quiz «Cromossomas»

50 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 17 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.2 Ciclo Celular

Aprendizagens • Explicar o ciclo celular e a sequência de acontecimentos que caracterizam mitose e citocinese
Essenciais em células animais e vegetais e interpretar gráficos da variação do teor de ADN durante o
ciclo celular.

Sumário • Controlo e descontrolo do ciclo celular. Apoptose celular.

• Pontos de controlos do ciclo celular: G1/S, G2/fase M, metáfase; ciclinas; cdk/cinases


Conceitos
dependentes das ciclinas.

• Explorar a apresentação «Ciclo celular II», disponível na .


• Explorar a figura 12 das páginas 54-55 do Manual – Biologia, sobre pontos de controlo do ciclo
celular.
• Explorar a mesma figura de forma interativa «Regulação do ciclo celular», disponível na
.
Atividades • Resolver e corrigir os exercícios «Interpretar», «Compreender» e «Aplicar» da página 55 do
Manual – Biologia.
• Sistematizar os conteúdos com a ajuda do Essencial da página 55 do Manual-Biologia.
• Realizar as atividades «Ciclo celular I» e «Ciclo celular II», disponível na .
• Realizar e corrigir as atividades de ampliação do Explorar+, sobre apoptose da página 59 e sobre
cancro das páginas 60 e 61 do Manual – Biologia, ou sugerir a sua resolução como trabalho para
casa.

• Manual – Biologia (páginas 54-55; páginas 59-61)



Recursos – Apresentação «Ciclo celular II»
– Atividades «Ciclo celular I» e «Ciclo celular II»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 51


Plano de aula n.o 18 135/150 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.2 Ciclo celular

Aprendizagens
• Realizar procedimentos laboratoriais para observar imagens de mitose em tecidos vegetais.
Essenciais

Sumário • Observação de células vegetais em divisão.

Conceitos • Meristema; interfase; mitose; prófase, metáfase, anáfase, telófase e citocinese.

• Visualizar o vídeo «Questão e vídeo laboratoriais: Observação de células vegetais em divisão»,


disponível na , e colocar a questão-problema: Será que conseguimos observar ao
microscópio ótico células vegetais em divisão?
• Dividir a turma em grupos de trabalho.
• Dinamizar a atividade de laboratório: «Observação de células vegetais em divisão» (Parte I e
Parte II), nas páginas 56-57 do Manual – Biologia.
Atividades Nota: Os materiais necessários a estas atividades devem ser preparados com antecedência.
• Acompanhar e avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos; poderão ser utilizadas rubricas de
avaliação para o trabalho em microscopia, incluídas no Dossiê Digital do Professor.
• Projetar e explorar o vídeo laboratorial «Observação de células vegetais em divisão»,
disponível na .
• Realizar e corrigir a Discussão da página 57 do Manual – Biologia, promovendo a comunicação
por todos os elementos de todos os grupos.

• Manual – Biologia (verso da capa e páginas 1 e 56-57)


• Material de laboratório e outro indicado no procedimento experimental das várias atividades

– Vídeos laboratoriais, Questão e vídeo laboratorial: «Observação de células vegetais em
Recursos divisão».
Dossiê Digital do Professor
– Apoio à atividade de laboratório «Observação de células ao MOC»
– Rubrica de avaliação para a microscopia

52 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 19 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.2 Ciclo celular

• Explicar o ciclo celular e a sequência de acontecimentos que caracterizam mitose e citocinese


Aprendizagens
em células animais e vegetais e interpretar gráficos da variação do teor de ADN durante o
Essenciais ciclo celular.

Sumário • Resolução de exercícios.

Conceitos • Todos os conceitos abordados no subdomínio 1.2.

• Resolver e corrigir os exercícios de verificação da página 58 do Manual – Volume 1. ou em


alternativa resolver e corrigir a Atividade «Ciclo celular III», disponível na .
• Realizar e corrigir as atividades de ampliação do Explorar+ «Uma questão de morte resolvida pela
vida das células», página 62, e concluir a correção da atividade sobre cancro das páginas 60-61
do Manual – Biologia.
Atividades • Resolver e corrigir os exercícios de consolidação 1.2, das páginas 9-10 do Caderno de Exercícios.
• Realizar o kahoot «Ciclo celular II», disponível na .
• Realizar os testes interativos «Ciclo Celular I» e «Ciclo celular II», disponíveis na .
• Realizar e corrigir os exercícios de integração das páginas 65-67 do Manual – Biologia, ou como
sugestão de trabalho para casa.

• Manual – Biologia (páginas 58, 60-62, 65-67)



– Atividade «Ciclo celular III
Recursos – Kahoot «Ciclo celular II»
– Testes interativos «Ciclo celular I» e «ciclo celular II»
• Caderno de Exercícios (páginas 8-9)

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 53


Plano de aula n.o 20 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 1 • Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.2 Ciclo celular

• Explicar o ciclo celular e a sequência de acontecimentos que caracterizam mitose e citocinese


Aprendizagens
em células animais e vegetais e interpretar gráficos da variação do teor de ADN durante o
Essenciais ciclo celular.

Sumário • Resolução de exercícios.

Conceitos • Todos os conceitos abordados no domínio 1.

• Realizar o teste interativo – «Crescimento, renovação e diferenciação celular», disponível na


.
Atividades
• Resolver e corrigir os exercícios de integração 1 das páginas 11-15 do Caderno de Exercícios.
• Resolver e corrigir o teste 1 das páginas 92-97 do Caderno de Exercícios.

• Manual – Biologia (páginas 1-68)



Recursos – Teste interativo «Crescimento, renovação e diferenciação celular»
• Caderno de Exercícios (páginas 11-15; 92-97)

54 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 21 135/150 min

Escola ______________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.1 Reprodução assexuada

Aprendizagens • Discutir potencialidades e limitações biológicas da reprodução assexuada e sua exploração


Essenciais com fins económicos.

• Reprodução assexuada.
Sumário • Tipos de reprodução assexuada: fissão binária, fissão múltipla, fragmentação, gemulação e
esporulação.

• Reprodução assexuada, fissão binária/bipartição, fissão/divisão múltipla/esquizogonia,


Conceitos fragmentação e gomos/gemas, esporulação, esporos assexuados/mitósporos e zoósporos.

• Explorar a abertura da unidade 2.1 nas páginas 68-69 do Manual – Biologia.


• Realizar e corrigir o exercício «Interpretar», da página 69 do Manual – Biologia, e proceder à
sua correção e/ou realizar o Kahoot (reprodução assexuada I) associado a essa página.
• Explorar a apresentação «Reprodução assexuada I)», disponível na .
• Explorar a animação « Reprodução assexuada », disponível na .
• Explorar o saber + das páginas 70 do Manual – Biologia.
• Explorar as figuras 1-4 das páginas 70-71 do Manual – Biologia, sobre tipos de reprodução
Atividades assexuada.
• Realizar e corrigir os exercícios «Identificar» e «Compreender» da página 71 do Manual –
Biologia.
• Explorar a figura 5 da página 72 do Manual – Biologia, sobre gemulação em diferentes
organismos.
• Explorar a figura 6 da página 72 do Manual – Biologia, sobre esporulação (formação de
mitósporos em fungos)
• Realizar e corrigir os exercícios «Compreender» da página 72 do Manual – Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 68-72)



Recursos – Kahoot «Reprodução assexuada I»
– Animação «Reprodução assexuada»
– Apresentação «Reprodução assexuada I»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 55


Plano de aula n.o 22 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.1 Reprodução assexuada

Aprendizagens • Discutir potencialidades e limitações biológicas da reprodução assexuada e sua exploração


Essenciais com fins económicos.

• Tipos de reprodução assexuada: propagação vegetativa, partenogénese e apomixia.


Sumário
• Potencialidades e limitações reprodução assexuada.

• Propagação/multiplicação vegetativa, meristemas, rizomas, tubérculos, bolbos, estolhos,


Conceitos
plântulas, partenogénese e apomixia.

• Explorar a apresentação «Reprodução assexuada I», disponível na .


• Explorar a animação «Reprodução assexuada», disponível na .
• Explorar a figura 7 da página 73 do Manual – Biologia, sobre propagação vegetativa em diversos
tipos de caules subterrâneos.
• Explorar o saber + das páginas 73-74 do Manual – Biologia.
• Explorar as figuras 8-10 da página 74 do Manual – Biologia, sobre propagação vegetativa.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» da página 74 do Manual – Biologia.
Atividades • Explorar as figuras 11-12 da página 75 do Manual – Biologia, sobre partenogénese em animais e
plantas.
• Realizar e corrigir os exercícios «Compreender» e «Aplicar» da página 75 do Manual – Biologia.
• Explorar o essencial da página 75 do Manual – Biologia.
• Realizar o quiz «Multiplicação vegetativa», disponível na .
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» da página 76 do Manual – Biologia.
• Explorar o essencial da página 77 do Manual – Biologia.
• Explorar o saber + das páginas 77 do Manual – Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 73-77)



Recursos – Animação «Reprodução assexuada»
– Apresentação «Reprodução assexuada I»
– Quiz «Multiplicação vegetativa»

56 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 23 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.1 Reprodução assexuada

Aprendizagens • Discutir potencialidades e limitações biológicas da reprodução assexuada e sua exploração


Essenciais com fins económicos.

• Exercícios.
• Vantagens da reprodução assexuada.
Sumário
• Técnicas de propagação vegetativa de plantas.
• Clonagem animal.

• Estacaria, estacas (caulinares, foliares e de raízes), enxertia, porta-enxerto/cavalo, enxerto,


Conceitos micropropagação/propagação vegetativa in vitro (explante, tecido caloso, rebento),
clonagem, blastómeros e SCNT – transferência de núcleos de células somáticas.

• Realizar o quiz «Estratégias de reprodução assexuada», disponível na .


• Realizar a atividade «Reprodução assexuada I», disponível na .
• Explorar a apresentação «Reprodução assexuada II», disponível na .
• Explorar as figuras 15 e 16 das páginas 78 e 79 do Manual – Biologia, sobre técnicas tradicionais
de propagação vegetativa e micropropagação.
• Explorar a figura 17 da página 80 do Manual – Biologia, sobre o processo de clonagem da ovelha
Atividades Dolly (SCNT).
• Realizar e corrigir o exercício «Aplicar» da página 80 do Manual – Biologia.
• Realizar o quiz «Diferenciação celular», disponível na .
• Explorar o essencial da página 81 do Manual – Biologia
• Explorar os saber + da página 81 do Manual – Biologia.
• Realizar a atividade «Reprodução assexuada II», disponível na .
• Realizar e corrigir os Exercícios de verificação da página 87 do Manual – Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 77-81 e 87)



– Apresentação «Reprodução assexuada II»
Recursos – Atividade «Reprodução assexuada I»
– Atividade «Reprodução assexuada II»
– Quiz «Diferenciação celular»
– Quiz «Multiplicação vegetativa»
• A exploração dos saber + da página 81 pode ser uma base para um pequeno trabalho de
pesquisa sobre «Clonagem animal: prós e contras», a realizar em grupo. A apresentação de
Notas resultados pode servir para dinamizar um debate sobre o tema, em role play.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 57


Plano de aula n.o 24 135/150 min

Escola ______________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data


______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.1 Reprodução assexuada

Aprendizagens • Planificar e realizar procedimentos laboratoriais e/ou de campo sobre processos de


Essenciais reprodução assexuada (propagação vegetativa, fragmentação ou gemulação, esporulação).

• Observação de reprodução assexuada de leveduras e de esporos de fungos multicelulares.


Sumário • Propagação vegetativa de batateira, cebola e gengibre.
• Propagação vegetativa de violeta-africana.

Conceitos • Gema, hifa, esporângio, endósporos, exósporos, tubérculo, bolbo e pecíolo.

• Dividir a turma em grupos de trabalho. Cada grupo deve desenvolver uma das quatro propostas
de atividade laboratorial.
• Dinamizar as atividades de laboratório: «Observação de reprodução assexuada de
leveduras», «Observação de esporos de fungos multicelulares», «Propagação vegetativa de
batateira, cebola e gengibre», «Propagação vegetativa de violeta-africana», das páginas 82-
86 do Manual – Biologia.
Nota: Os materiais necessários a estas atividades devem ser preparados com antecedência.
Atividades • Acompanhar e avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos.
• Realizar e corrigir a discussão associada a cada proposta de trabalho, promovendo a
comunicação por todos os elementos de todos os grupos.
• Projetar e explorar os vídeos laboratoriais «Observação de reprodução assexuada de
leveduras», «Observação de esporos de fungos multicelulares», «Propagação vegetativa de
batateira, cebola e gengibre», «Propagação vegetativa de violeta-africana», disponível na
.

• Manual – Biologia (verso da capa e páginas 1 e 82-86)


• Material de laboratório e outro indicado no procedimento experimental das várias atividades

– Vídeos laboratoriais «Observação de reprodução assexuada de leveduras», «Observação de
Recursos esporos de fungos multicelulares», «Propagação vegetativa de batateira, cebola e gengibre»,
«Propagação vegetativa de violeta-africana».
Dossiê Digital do Professor
– Apoio à atividade de laboratório «Observação de células ao MOC».
– Rubrica de avaliação para a microscopia.
• Esta atividade deverá ser dinamizada com a turma dividida em turnos.
Notas • O professor pode optar por não realizar todas as atividades propostas e apenas projetar e
explorar os vídeos laboratoriais relativos às restantes.

58 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 25 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.1 Reprodução assexuada

• Discutir potencialidades e limitações biológicas da reprodução assexuada e sua


Aprendizagens exploração com fins económicos.
• Planificar e realizar procedimentos laboratoriais e/ou de campo sobre processos
Essenciais de reprodução assexuada (propagação vegetativa, fragmentação ou gemulação e
esporulação.

• Atividade de pesquisa e comunicação.


Sumário
• Resolução de exercícios.

Conceitos • Merozoítos, esporozoítos, espécies vegetais ornamentais e florestais.

• Realizar e corrigir a atividade Explorar+, sobre a vacina da malária, das páginas 88 e


89 do Manual – Biologia.
• Apresentar aos alunos o projeto «Clones perto de nós» e definir grupos de
trabalho e estratégias de execução.
Atividades
• Realizar o kahoot «Reprodução assexuada II».
• Realizar o teste interativo «Reprodução assexuada».
• Realizar e corrigir os Exercícios de integração das páginas 92-95 do Manual –
Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 88 e 95)



Recursos – Kahoot «Reprodução assexuada II»
– Teste interativo «Reprodução assexuada»

• O desenvolvimento do trabalho de projeto «Clones perto de nós» é uma atividade


Nota de ampliação que, se for realizada, implica que o(a) docente defina um
calendário para acompanhar as diversas etapas do projeto.

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Plano de aula n.o 26 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.2 Meiose e reprodução sexuada

Aprendizagens • Comparar os acontecimentos nucleares de meiose (divisões reducional e equacional) com os


Essenciais de mitose.

Sumário • Reprodução sexuada – conceitos gerais.

• Reprodução sexuada, fecundação, ovo/zigoto, gâmetas, cromossomas homólogos,


Conceitos cariogamia, células haploides e diploides, meiose, células germinativas e somáticas.

• Explorar a abertura da unidade 3.1 nas páginas 96 e 97 do Manual – Biologia.


• Realizar e corrigir o exercício «Interpretar», da página 97 do Manual – Biologia, e proceder à
sua correção e/ou realizar o Kahoot (reprodução sexuada I) associado a essa página.
Atividades • Explorar a animação «Reprodução sexuada, fecundação e meiose», disponível na .
• Explorar a apresentação «Reprodução sexuada I)», disponível na .
• Explorar a figura 1 da página 98 do Manual – Biologia, sobre reprodução humana.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» da página 99 do Manual – Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 96-99)



– Kahoot «Reprodução sexuada I»
Recursos – Animação «Reprodução sexuada, fecundação e meiose»
– Apresentação «Reprodução sexuada I»

60 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 27 135/150 min

Escola ________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data


______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.2 Meiose e reprodução sexuada

Aprendizagens • Comparar os acontecimentos nucleares de meiose (divisões reducional e equacional) com os


Essenciais de mitose.

• Cariótipo.
Sumário • Meiose: formação de bivalentes e crossing-over.

• Cariótipo, autossomas, heterossomas/cromossomas sexuais, meiose I, meiose II, sinapse,


Conceitos bivalente, tétrada cromatídica, crossing-over, complexo sinaptonemal e quiasma.

• Explorar o essencial da página 99 do Manual – Biologia.


• Explorar a figura 2 da página 100 do Manual – Biologia, sobre o cariótipo humano.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» da página 100 do Manual – Biologia.
• Explorar a figura 3 da página 101 do Manual – Biologia, que representa um esquema
simplificado da meiose.
• Realizar e corrigir o exercício «Interpretar» e «Aplicar» da página 101 do Manual – Biologia.
• Explorar a apresentação «Reprodução sexuada II», disponível na .
Atividades
• Explorar a figura 4 da página 102 do Manual – Biologia, sobre variação da quantidade de DNA,
por lote cromossómico, durante a meiose.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» da página 102 do Manual – Biologia.
• Explorar a figura 5 da página 103 do Manual – Biologia, sobre crossing-over.
• Realizar e corrigir o exercício «Interpretar» e «Compreender» da página 103 do Manual –
Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 99-103)


Recursos •
– Apresentação «Reprodução sexuada II»

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Plano de aula n.o 28 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.2 Meiose e reprodução sexuada

Aprendizagens
• Identificar e sequenciar fases de meiose, nas divisões I e II.
Essenciais

Sumário • Fases da meiose.

• Divisão reducional e equacional, prófase I, metáfase I, anáfase I, segregação independente dos


Conceitos cromossomas homólogos, prófase II, metáfase II, anáfase II, telófase II.

• Explorar a apresentação «Reprodução sexuada II», disponível na .


• Explorar a figura 6 das páginas 104-105 do Manual – Biologia, que representa as etapas da
meiose numa célula animal.
Atividades • Realizar e corrigir o exercício «Interpretar» da página 104 do Manual – Biologia.
• Explorar o essencial da página 105 do Manual – Biologia.
• Realizar o quiz «Meiose em células animais», disponível na .

• Manual – Biologia (páginas 104-105)



Recursos – Apresentação «Reprodução sexuada II»
– Quiz «Meiose em células animais»

62 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 29 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.2 Meiose e reprodução sexuada

• Comparar os acontecimentos nucleares de meiose (divisões reducional e equacional) com os


Aprendizagens de mitose.
Essenciais • Relacionar o caráter aleatório dos processos de fecundação e meiose com a variabilidade dos
seres vivos.

• Meiose, fecundação e variabilidade genética.


Sumário • Comparação entre a mitose e a meiose.

Conceitos • Mutações, alelos, recombinação de alelos, união aleatória de gâmetas.

• Explorar a figura 11 da página 108 do Manual – Biologia, sobre variabilidade fenotípica e


genética na população humana.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender», «Calcular» e «Aplicar» da página 108 do Manual
– Biologia.
• Explorar a figura 12 da página 109 do Manual – Biologia, sobre comparação entre mitose e
meiose.
Atividades
• Realizar e corrigir o exercício «Interpretar» e «Compreender» da página 109 do Manual –
Biologia.
• Colocar a questão «Que critérios se podem usar para comparar a mitose e a meiose?» e discutir
os critérios sugeridos pelos alunos.
• Explorar o essencial «Comparação entre a mitose e a meiose» da página 110 do Manual –
Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 108-110)



Recursos
– Atividade «Reprodução sexuada»
– Animação «Meiose, fecundação e mitose vs. meiose»

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Plano de aula n.o 30 135/150 min

Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.2 Meiose e reprodução sexuada

• Comparar os acontecimentos nucleares de meiose (divisões reducional e equacional) com os


Aprendizagens
de mitose.
Essenciais
• Identificar e sequenciar fases de meiose, nas divisões I e II.

Sumário • Observação de células vegetais em divisão meiótica.

• Peças florais: tépalas, carpelos (estigma, estilete e ovário), estames (filete, antera, saco
Conceitos polínico), técnica de esmagamento.

• Dinamizar a atividade de laboratório «Observação de células vegetais em divisão meiótica»,


das páginas 106-107 do Manual – Biologia
• Nota: Os materiais necessários a estas atividades devem ser preparados com antecedência
Realizar os procedimentos experimentais relativos à parte I e parte II da atividade.
Atividades • Acompanhar e avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos.
• Realizar e corrigir os tópicos de discussão, incluindo as respostas às questões-problema,
promovendo a comunicação por todos os elementos de todos os grupos.
• Projetar e explorar o vídeo laboratorial «Observação de células vegetais em divisão meiótica»,
disponível na .

• Manual – Biologia (verso da capa e páginas 1, 106-107)


• Material de laboratório e outro indicado no procedimento experimental

Recursos – Vídeo laboratorial «Observação de células vegetais em divisão meiótica»
• Dossiê Digital do Professor
– Apoio à atividade de laboratório «Observação de células ao MOC»
– Rubrica de avaliação para a microscopia
• Esta atividade deverá ser dinamizada com a turma dividida em turnos.
Notas • Pode ser sugerido um relatório da atividade, num formato à escolha do(a) docente.

64 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 31 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.2 Meiose e reprodução sexuada

• Comparar os acontecimentos nucleares de meiose (divisões reducional e equacional) com os


de mitose.
Aprendizagens • Relacionar o caráter aleatório dos processos de fecundação e meiose com a variabilidade dos
Essenciais seres vivos.
• Identificar e sequenciar fases de meiose, nas divisões I e II.

• Exercícios.
Sumário • Atividades de ampliação: «Sexo e partenogénese?», «Lagartos sem pai», «Donzelinhas virgens
nos Açores», «O sexo das abelhas».

Conceitos • Partenogénese, apomixia, determinação sexual, determinação sexual haplodiploide.

• Realizar e corrigir os Exercícios de verificação da página 111 do Manual – Biologia.


• Realizar e corrigir as atividades Explorar+: «Sexo e partenogénese?», «Lagartos sem pai»,
Atividades «Donzelinhas virgens nos Açores», «O sexo das abelhas», das páginas 112-113 do Manual –
Biologia.
• Fazer a conexão com os conteúdos da página 75 do Manual – Biologia.

Recursos • Manual – Biologia (páginas 75, 111-113)

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 65


Plano de aula n.o 32 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.2 Meiose e reprodução sexuada

• Comparar os acontecimentos nucleares de meiose (divisões reducional e equacional) com os


de mitose.
Aprendizagens
• Relacionar o caráter aleatório dos processos de fecundação e meiose com a variabilidade dos
Essenciais seres vivos.
• Identificar e sequenciar fases de meiose, nas divisões I e II.

• Sistematização de conceitos.
Sumário
• Exercícios de integração e teste interativo.

• Reprodução sexuada, fecundação, ovo/zigoto, gâmetas, cromossomas homólogos,


cariogamia, células haploides e diploides, meiose, células germinativas e somáticas, cariótipo,
autossomas, heterossomas/cromossomas sexuais, meiose I, meiose II, sinapse, bivalente,
Conceitos tétrada cromatídica, crossing-over, complexo sinaptonemal e quiasma, divisão reducional e
equacional, prófase I, metáfase I, anáfase I, segregação independente dos cromossomas
homólogos, prófase II, metáfase II, anáfase II, telófase II, mutações, alelos, recombinação de
alelos, união aleatória de gâmetas.

• Explorar a síntese da unidade «Meiose e reprodução sexuada» das páginas 114-115 do Manual
– Biologia.
Atividades • Realizar o teste interativo «Reprodução sexuada», disponível na .
• Realizar o kahoot «Reprodução sexuada II».
• Realizar e corrigir os Exercícios de integração das páginas 116-119 do Manual – Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 114-119)



Recursos
– Kahoot «Reprodução sexuada II»
– Teste interativo «Reprodução sexuada»

66 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 33 135/150 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.3 Ciclos de vida

• Interpretar ciclos de vida (haplonte, diplonte e haplodiplonte), utilizando conceitos de


Aprendizagens reprodução, mitose, meiose e fecundação.
Essenciais • Explicar a importância da diversidade dos processos de reprodução e das características dos
ciclos de vida no crescimento das populações, sua variabilidade e sobrevivência.

Sumário • Ciclos de vida: conceitos gerais.

• Ciclo de vida, diplonte, haplonte, haplodiplonte, esporos sexuados/meiósporos, fases


Conceitos nucleares, diplófase, haplófase, meiose pré-gamética, meiose pós-zigótica, meiose pré-
espórica, geração, gametófito, esporófito, alternância de gerações.

• Explorar a abertura da unidade 2.3, nas páginas 120-121 do Manual – Biologia.


• Realizar o exercício «Interpretar», da página 121 do Manual – Biologia, e proceder à sua
correção, e/ou realizar o kahoot «Ciclos de vida I», associado a essa página.
• Explorar a apresentação «Ciclos de vida», disponível na .
• Explorar a figura 1 das páginas 122-123 do Manual – Biologia, sobre tipos de ciclos de vida.
Atividades
• Realizar e corrigir o exercício «Interpretar» e «Compreender», da página 122 do Manual –
Biologia.
• Realizar as conexões com os conteúdos das páginas 50-51 e 104-105 do Manual – Biologia.
• Explorar a animação «Ciclos de vida», disponível na .
• Explorar o essencial da página 123 do Manual – Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 120-123, 50-51 e 104-105)



Recursos – Kahoot «Ciclos de vida I»
– Animação «Ciclos de vida»
– Apresentação «Ciclos de vida»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 67


Plano de aula n.o 34 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.3 Ciclos de vida

• Interpretar ciclos de vida (haplonte, diplonte e haplodiplonte), utilizando conceitos de


Aprendizagens reprodução, mitose, meiose e fecundação.
Essenciais • Explicar a importância da diversidade dos processos de reprodução e das características dos
ciclos de vida no crescimento das populações, sua variabilidade e sobrevivência.

Sumário • Ciclo de vida diplonte (mamífero) e haplonte (espirogira).

• Fecundação interna, fecundação externa, dimorfismo sexual, gónadas, testículos, ovários,


Conceitos espermatozoide, oócito/ovócito, maturidade sexual, tubo de conjugação, gâmeta dador,
gâmeta recetor, zigósporo.

• Explorar a figura 3 da página 125 do Manual – Biologia, sobre ciclo de vida do veado-vermelho.
• Realizar e corrigir o exercício «Interpretar» e «Relacionar», da página 125 do Manual – Biologia.
• Explorar o saber+ da página 125 do Manual – Biologia.
• Explorar o essencial da página 125 do Manual – Biologia.
Atividades • Realizar o quiz «Ciclo de vida diplonte».
• Explorar a figura 6 da página 127 do Manual – Biologia, sobre ciclo da espirogira.
• Realizar e corrigir o exercício «Interpretar» e «Aplicar», da página 127 do Manual – Biologia.
• Explorar o essencial da página 127 do Manual – Biologia.
• Realizar o quiz «Ciclo de vida haplonte».

• Manual – Biologia (páginas 124-127)



– Animação «Ciclos de vida»
Recursos – Apresentação «Ciclos de vida»
– Quiz «Ciclo de vida diplonte»
– Quiz «Ciclo de vida haplonte»

68 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 35 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.3 Ciclos de vida

• Interpretar ciclos de vida (haplonte, diplonte e haplodiplonte), utilizando conceitos de


Aprendizagens reprodução, mitose, meiose e fecundação.
Essenciais • Explicar a importância da diversidade dos processos de reprodução e das características dos
ciclos de vida no crescimento das populações, sua variabilidade e sobrevivência.

Sumário • Ciclos de vida haplodiplontes (musgo e feto).

• Soro, esporângio, célula-mãe dos esporos, anterídio, anterozoide, arquegónio, oosfera,


Conceitos protonema, protalo, filídios/filoides, cauloides, rizoides.

• Explorar a apresentação «Ciclos de vida», disponível na .


• Explorar a animação «Ciclos de vida», disponível na .
• Explorar a figura 8 da página 129 do Manual – Biologia, sobre estruturas reprodutoras de um
feto.
Atividades • Explorar as figuras 10-11, respetivamente, das páginas 130-131 do Manual – Biologia, sobre
ciclos de vida de um musgo e de um feto.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender», «Interpretar» e «Aplicar», da página 130 do
Manual – Biologia.
• Explorar o essencial da página 131 do Manual – Biologia.
• Realizar o quiz «Ciclo de vida haplodiplonte».

• Manual – Biologia (páginas 129-131)



Recursos – Animação «Ciclos de vida»
– Apresentação «Ciclos de vida»
– Quiz «Ciclo de vida haplodiplonte»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 69


Plano
Planode aulan.n.o o36
deaula 33
36 135/150 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.3 Ciclos de vida

Aprendizagens • Realizar procedimentos laboratoriais para observar e comparar estruturas reprodutoras


Essenciais diversas presentes nos ciclos de vida da espirogira, do musgo/feto e de um mamífero.

• Atividade laboratorial: «Observação de espermatozoides de um mamífero» e «Observação de


Sumário espirogira e das suas estruturas reprodutoras».

• Estrutura de um espermatozoide (cabeça, peça intermédia e cauda), cloroplasto, tubo de


Conceitos conjugação, gâmeta dador, gâmeta recetor, zigósporo.

• Dinamizar as atividades de laboratório «Observação de espermatozoides de um mamífero» e


«Observação de espirogira e das suas estruturas reprodutoras», respetivamente, das páginas
126-128 do Manual – Biologia.
Nota: Os materiais necessários a estas atividades devem ser preparados com antecedência.
• Realizar os procedimentos experimentais relativos às duas atividades.
• Acompanhar e avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos.
Atividades • Realizar e corrigir as questões propostas, incluindo as respostas às questões-problema,
promovendo a comunicação por todos os elementos de todos os grupos.
• Discutir as diversas propostas de protocolo dos diferentes grupos, com o objetivo de provar
que a espirogira também se reproduz assexuadamente.
• Projetar e explorar os vídeos laboratoriais «Observação de espermatozoides de um
mamífero» e «Observação de espirogira e das suas estruturas reprodutoras», disponível na
.

• Manual – Biologia (páginas 126-128)


• Material de laboratório e outro indicado no procedimento experimental
Recursos •
– Vídeos laboratoriais «Observação de espermatozoides de um mamífero» e «Observação de
espirogira e das suas estruturas reprodutoras»

70 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 37 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.3 Ciclos de vida

• Interpretar ciclos de vida (haplonte, diplonte e haplodiplonte), utilizando conceitos de


Aprendizagens reprodução, mitose, meiose e fecundação.
Essenciais • Explicar a importância da diversidade dos processos de reprodução e das características dos
ciclos de vida no crescimento das populações, sua variabilidade e sobrevivência.

• Exercícios.
Sumário • Sistematização de conceitos.

• Ciclo de vida, diplonte, haplonte, haplodiplonte, esporos sexuados/meiósporos, fases


nucleares, diplófase, haplófase, meiose pré-gamética, meiose pós-zigótica, meiose pré-
espórica, geração, gametófito, esporófito, alternância de gerações, fecundação interna,
Conceitos fecundação externa, dimorfismo sexual, gónadas, testículos, ovários, espermatozoide,
oócito/ovócito, maturidade sexual, tubo de conjugação, gâmeta dador, gâmeta recetor,
zigósporo, soro, esporângio, célula-mãe dos esporos, anterídio, anterozoide, arquegónio,
oosfera, protonema, protalo, filídios/filoides, cauloides, rizoides.

• Explorar a apresentação «Ciclos de vida», disponível na .


• Realizar e corrigir os Exercícios de verificação da página 134 do Manual – Biologia.
Atividades • Colocar a questão «Que critérios se podem usar para comparar os diversos tipos de ciclos de
vida?» e discutir os critérios sugeridos pelos alunos.
• Explorar a síntese da unidade «Ciclos de vida» da página 135 do Manual – Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 134-135)



Recursos – Animação «Ciclos de vida»
– Apresentação «Ciclos de vida»

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Plano de aula n.o 38 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/_________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.3 Ciclos de vida

Aprendizagens • Explicar a importância da diversidade dos processos de reprodução e das características dos
Essenciais ciclos de vida no crescimento das populações, sua variabilidade e sobrevivência

• A evolução dos ciclos de vida nas plantas.


Sumário • Atividade de pesquisa.

• Gametófito, esporófito, alternância de gerações, haploidia, diploidia, grão de pólen, semente,


Conceitos fecundação dependente da água e independente.

• Realizar e corrigir a atividade Explorar+: «A evolução dos ciclos de vida e a colonização do meio
Atividades terrestre pelas plantas», das páginas 136-137 do Manual – Biologia.
• Trabalho de pesquisa.

• Manual – Biologia (páginas 136-137)


Recursos • Dossiê Digital do professor
– Rubrica de avaliação sobre apresentação oral
• Propõe-se a realização de uma pequena pesquisa sobre sementes envolvendo questões muito
simples como: Que estrutura apresentam? Qual a função das diversas estruturas que
apresentam? Quais são os principais tipos? Como controlam o momento exato para
germinarem? Durante quanto tempo permanecem viáveis? Que tamanho têm? Como se
dispersam? Quão longe se podem distanciar da planta mãe? etc. Para a realização dessa
Notas
atividade, dividir a turma em grupos de 4 alunos e escolher um porta-voz. Distribuir
aleatoriamente uma questão para cada grupo e pedir que seja selecionada uma fotografia que
ilustre o tema abordado. As imagens podem ser enviadas, por exemplo, para o Teams e
projetadas no momento da apresentação e discussão. A avaliação da exposição oral pode ser
avaliada recorrendo à rubrica de avaliação sobre apresentação oral.

72 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 39 135-150 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.3 Ciclos de vida

Aprendizagens • Realizar procedimentos laboratoriais para observar e comparar estruturas reprodutoras


Essenciais diversas presentes nos ciclos de vida da espirogira, do musgo/feto e de um mamífero.

Sumário • Atividade laboratorial: «Observação de estruturas reprodutoras de musgos e de fetos».

• Soro, esporângio, célula-mãe dos esporos, anterídio, anterozoide, arquegónio, oosfera,


Conceitos protonema, protalo, filídios/filoides, cauloides, rizoides.

• Dinamizar a atividade de laboratório «Observação de estruturas reprodutoras de musgos e de


fetos», das páginas 132 e 133 do Manual – Biologia
Nota: Os materiais necessários à atividade devem ser preparados com antecedência.
• Realizar os procedimentos experimentais relativos à atividade.
Atividades • Acompanhar e avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos.
• Realizar e corrigir as questões propostas, incluindo as respostas às questões-problema,
promovendo a comunicação por todos os elementos de todos os grupos.
• Projetar e explorar o vídeo laboratorial «Observação de estruturas reprodutoras de musgos e
de fetos», disponível na .

• Manual – Biologia (páginas 132-133)


• Material de laboratório e outro indicado no procedimento experimental
Recursos •
– Questão e vídeo laboratorial «Observação de estruturas reprodutoras de musgos e de
fetos»

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Plano de aula n.o 40 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 2 • Reprodução

2.3 Ciclos de vida

• Interpretar ciclos de vida (haplonte, diplonte e haplodiplonte), utilizando conceitos de


Aprendizagens reprodução, mitose, meiose e fecundação.
Essenciais • Explicar a importância da diversidade dos processos de reprodução e das características dos
ciclos de vida no crescimento das populações, sua variabilidade e sobrevivência.

Sumário • Exercícios.

• Ciclo de vida, diplonte, haplonte, haplodiplonte, esporos sexuados/meiósporos, fases


nucleares, diplófase, haplófase, meiose pré-gamética, meiose pós-zigótica, meiose pré-
espórica, geração, gametófito, esporófito, alternância de gerações, fecundação interna,
Conceitos fecundação externa, dimorfismo sexual, gónadas, testículos, ovários, espermatozoide,
oócito/ovócito, maturidade sexual, tubo de conjugação, gâmeta dador, gâmeta recetor,
zigósporo, soro, esporângio, célula-mãe dos esporos, anterídio, anterozoide, arquegónio,
oosfera, protonema, protalo, filídios/filoides, cauloides, rizoides.

• Realizar as atividades «Ciclos de vida I» e «Ciclos de vida II», disponível na .


• Teste interativo «Ciclos de vida».
Atividades • Teste interativo «Meiose e reprodução».
• Realizar o kahoot «Ciclos de vida II».
• Realizar e corrigir os Exercícios de integração das páginas 138-141 do Manual – Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 138-141)



Recursos – Kahoot «Ciclos de vida II»
– Teste interativo «Ciclos de vida»
– Teste interativo «Meiose e reprodução»

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Plano de aula n.o 41 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 3 • Evolução biológica

3. Evolução biológica

Aprendizagens • Explicar a diversidade biológica com base em modelos e teorias aceites pela comunidade
Essenciais científica.

• Evolução biológica.
Sumário • Fixismo e evolucionismo.
• Evidências da evolução biológica.

• Fixismo, criacionismo, geração espontânea, catastrofismo, evolucionismo, evidências


Conceitos científicas, registo fóssil.

• Explorar a abertura da unidade 3 nas páginas 142-143 do Manual – Biologia.


• Realizar e corrigir o exercício «Interpretar», da página 143 do Manual – Biologia, e proceder
à sua correção, e/ou realizar o kahoot associado a essa página, disponível na .
• Explorar a animação «Evolução biológica», disponível na .
• Explorar a apresentação «Evolução biológica I», disponível na .
• Explorar a figura 1 da página 144 do Manual – Biologia, sobre aparente imutabilidade das
espécies.
• Realizar e corrigir o exercício «Aplicar», da página 145 do Manual – Biologia.
• Realizar as conexões com os conteúdos de Geologia do 10.o ano (princípios do raciocínio
Atividades geológico).
• Explorar o saber+ da página 145 do Manual – Biologia.
• Realizar e corrigir a atividade «História da Ciência – Cuvier, múmias e fixismo», da página 146
do Manual – Biologia.
• Explorar o essencial da página 146 do Manual – Biologia.
• Explorar o saber+ da página 147 do Manual – Biologia.
• Explorar a figura 4 da página 147 do Manual – Biologia, sobre o encadeamento de alguns dos
mais importantes acontecimentos da história da Terra e da vida.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» e «Interpretar» da página 147 do Manual –
Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 142-147)



Recursos – Kahoot «Evolução biológica I»
– Animação «Evolução biológica»
– Apresentação «Evolução biológica I»

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Plano de aula n.o 42 135/150 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 3 • Evolução biológica

3. Evolução biológica

• Explicar situações que envolvam processos de evolução divergente/ convergente.


Aprendizagens • Explicar a diversidade biológica com base em modelos e teorias aceites pela comunidade
Essenciais científica.

• Evidências da evolução biológica: fósseis de formas intermédias e fósseis de transição;


Sumário homologias (anatómicas, embriológicas, moleculares e citológicas) e analogias; evolução
divergente e convergente; biogeografia; seleção artificial; casos de evolução rápida.

• Fósseis de formas intermédias, fósseis de transição/formas fósseis de transição, homologias


Conceitos (anatómicas, embriológicas, moleculares e citológicas), analogias, evolução divergente,
evolução convergente, biogeografia e seleção artificial.

• Explorar as figuras 5 e 6 da página 148 do Manual – Biologia, sobre exemplos de fósseis de


transição.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» da página 148 do Manual – Biologia.
• Explorar a figura 7 da página 149 do Manual – Biologia, sobre a evolução dos cetáceos a partir
de um ancestral terrestre
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» e «Interpretar» da página 149 do Manual –
Biologia.
• Explorar o essencial da página 149 do Manual – Biologia.
• Explorar as figuras 8-10 das páginas 150-151 do Manual – Biologia, sobre homologias e
estruturas vestigiais.
• Explorar o essencial da página 150 do Manual – Biologia.
• Explorar o saber + da página 151 do Manual – Biologia.
• Analisar a tabela da figura 11 da página 152 do Manual – Biologia, sobre as semelhanças e as
Atividades diferenças na estrutura primária da proteína p53 em diferentes vertebrados.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» «Interpretar» e «Aplicar» da página 152 do
Manual – Biologia.
• Explorar a figura 12 da página 153 do Manual – Biologia, sobre analogias (ver a nota exclusiva
para o professor).
• Analisar a figura 13 da página 153 do Manual – Biologia, sobre analogias entre mamíferos
marsupiais e placentários.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» da página 153 do Manual – Biologia.
• Explorar a figura 14 e o saber + da página 154 do Manual – Biologia, sobre endemismos.
• Explorar o essencial da página 154 do Manual – Biologia.
• Explorar a figura 15 da página 155 do Manual – Biologia, sobre seleção artificial.
• Explorar a figura 16 da página 155 do Manual – Biologia, sobre um caso de evolução rápida.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» da página 155 do Manual – Biologia.
• Explorar o essencial da página 155 do Manual – Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 148-155)



Recursos – Animação «Evolução biológica»
– Apresentação «Evolução biológica I»

76 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 43 90/100 min

Escola _________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data______/______/________

DOMÍNIO 3 • Evolução biológica

3. Evolução biológica

Aprendizagens • Interpretar situações concretas à luz do Lamarckismo, do Darwinismo e da perspetiva


Essenciais neodarwinista.

Sumário • Mecanismos de evolução: Lamarckismo e Darwinismo.

• Lamarckismo, adaptação, lei do uso e desuso, lei da herança dos caracteres adquiridos,
Darwinismo, dados geológicos, dados paleontológicos, dados biogeográficos, dados sobre o
Conceitos
crescimento das populações, luta pela sobrevivência, seleção natural, dados de seleção
artificial, variabilidade intraespecífica, reprodução diferencial.

• Explorar a apresentação «Evolução Biológica I», disponível na .


• Explorar a figura 18 sobre os principais pontos-chave do Lamarckismo (Manual – Biologia).
• Realizar e corrigir os exercícios «Compreender» e «Interpretar» das páginas 157 e 160 do
Manual – Biologia.
Atividades • Explorar o Saber + da página 157 (Manual – Biologia).
• Explorar a figura 31 sobre os principais pontos-chave do Darwinismo (Manual – Biologia).
• Realizar e corrigir os exercícios «Compreender» e «Interpretar» da página 163 do Manual –
Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 156-163)



Recursos – Apresentação «Evolução Biológica I»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 77


Plano de aula n.o 44 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 3 • Evolução biológica

3. Evolução biológica

Aprendizagens • Interpretar situações concretas à luz do Lamarckismo, do Darwinismo e da perspetiva


Essenciais neodarwinista.

• Atividade prática: simulador – Seleção Natural.


Sumário
• Resolução de exercícios.

• Lamarckismo, adaptação, lei do uso e desuso, lei da herança dos caracteres adquiridos,
Darwinismo, dados geológicos, dados paleontológicos, dados biogeográficos, dados sobre o
Conceitos
crescimento das populações, luta pela sobrevivência, seleção natural, dados de seleção
artificial, variabilidade intraespecífica, reprodução diferencial.

• Explorar o simulador «Seleção Natural», disponível na .


• Explorar o quadro da página 164 do Manual – Biologia.
• Realizar e corrigir os Exercícios de Verificação da página 165 do Manual – Biologia.
Atividades • Explorar a atividade «Evolução biológica», disponível na .
• Realizar e corrigir os exercícios de consolidação do 12. ao 17., inclusivé, do Caderno de
Exercícios (página 32).

• Manual – Biologia (páginas 164 e 165)


• Caderno de Exercícios (página 32)

Recursos – Simulador «Seleção Natural»
– Atividade «Evolução biológica»

78 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 45 135/150 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 3 • Evolução biológica

3. Evolução biológica

Aprendizagens • Interpretar situações concretas à luz do Lamarckismo, do Darwinismo e da perspetiva


Essenciais neodarwinista.

• Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução.


Sumário
• Fatores de microevolução – seleção natural, mutações e deriva genética.

• Neodarwinismo, fundo genético, frequências alélicas, mutações, recombinação génica,


Conceitos
mutações, fatores de microevolução – seleção natural, mutações e deriva genética.

• Explorar a apresentação «Evolução Biológica II», disponível na .


• Realizar e corrigir os Exercícios da página 167 do Manual – Biologia.
• Explorar a animação «Neodarwinismo e fatores de microevolução», disponível na .
Atividades • Realizar e corrigir os Exercícios da página 169 do Manual – Biologia.
• Realizar e corrigir os Exercícios das página 170 e 171 do Manual – Biologia.
• Explorar a atividade de ampliação – Explorar+ da página 188 do Manual – Biologia.
• Preparar o texto argumentativo para comunicar à comunidade educativa.

• Manual – Biologia (páginas 166 a 171 e 188)



Recursos – Apresentação «Evolução Biológica II»
– Animação «Neodarwinismo e fatores de microevolução»

90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 79


Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 3 • Evolução biológica

3. Evolução biológica

Aprendizagens • Interpretar situações concretas à luz do Lamarckismo, do Darwinismo e da perspetiva


Essenciais neodarwinista.

• Fatores de microevolução – migrações, cruzamentos não ao acaso.


Sumário • Seleção sexual.
• Formação de novas espécies – especiação.
• Fatores de microevolução – migrações, cruzamentos não ao acaso, imigração, emigração,
Conceitos especiação alopátrica e especiação simpátrica, microevolução e macroevolução.

• Continuar a explorar a apresentação «Evolução Biológica II», disponível na .


• Realizar e corrigir os Exercícios das páginas 172 e 175 do Manual – Biologia.
• Explorar a atividade de ampliação – Explorar+ da página 189 do Manual – Biologia.
Atividades
• Realizar e corrigir os exercícios de integração do grupo II das páginas 197-198 do Manual –
Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 172-175, 189, 197-198)


Recursos •
– Apresentação «Evolução Biológica II»

80 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 47 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 3 • Evolução biológica

3. Evolução biológica

• Explicar a diversidade biológica com base em modelos e teorias aceites pela comunidade
Aprendizagens científica.
Essenciais • Distinguir modelos (autogénico e endossimbiótico) que explicam a génese de células
eucarióticas.

• Origem das células eucarióticas: modelo autogénico e modelo endossimbiótico. Críticas ao


Sumário modelo autogénico.

Conceitos • Arqueas, modelo autogénico, endossimbiose, modelo endossimbiótico, bactérias aeróbias.

• Explorar a animação «Origem das células eucarióticas», disponível na .


• o
Realizar as conexões com os conteúdos de biologia do 10. ano (tipos de células).
• Explorar a figura 50 da página 176 do Manual – Biologia, sobre tipos de arqueas.
• Explorar a figura 51 da página 177 do Manual – Biologia, sobre tipos de células e diferentes níveis
de organização celular.
• Realizar e corrigir o exercício «Aplicar» da página 177 do Manual – Biologia.
• Explorar o essencial da página 177 do Manual – Biologia.
• Explorar a figura 52 das páginas 178-179 do Manual – Biologia, sobre o modelo autogénico.
Atividades • Realizar e corrigir o exercício «Compreender» e «Interpretar» da página 178 do Manual –
Biologia.
• Explorar o essencial da página 179 do Manual – Biologia.
• Explorar a figura 54 das páginas 180-181 do Manual – Biologia, sobre o modelo endossimbiótico.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» e «Interpretar» da página 180 do Manual –
Biologia.
• Explorar o essencial da página 181 do Manual – Biologia.
• Explorar os saber+ da página 181 do Manual – Biologia.
• Realizar o quiz «Modelo autogénico e modelo endossimbiótico».

• Manual – Biologia (páginas 176-181)



Recursos – Animação «Origem das células eucarióticas»
– Quiz «Modelo autogénico e modelo endossimbiótico»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 81


Plano de aula n.o 48 135/150 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 3 • Evolução biológica

3. Evolução biológica

Aprendizagens • Interpretar situações concretas à luz do Lamarckismo, do Darwinismo e da perspetiva


Essenciais neodarwinista.

Sumário • Atividade de laboratório «Peixes coloridos – simulação da seleção natural em ação».

Conceitos • Alelos (dominantes, recessivos e codominantes), homozigótico e heterozigótico.

• Dinamizar a atividade de laboratório «Peixes coloridos – simulação da seleção natural em ação»,


das páginas 186-187 do Manual – Biologia.
Nota: Os materiais necessários a estas atividades devem ser preparados com antecedência.
Atividades
• Realizar os procedimentos experimentais relativos à atividade.
• Acompanhar e avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos.
• Realizar e corrigir as questões propostas.

• Manual – Biologia (páginas 186-187)


Recursos • Material indicado no procedimento experimental

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Plano de aula n.o 49 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 3 • Evolução biológica

3. Evolução biológica

• Explicar a diversidade biológica com base em modelos e teorias aceites pela comunidade
Aprendizagens científica.
Essenciais • Distinguir modelos (autogénico e endossimbiótico) que explicam a génese de células
eucarióticas.

• Evidências que apoiam o modelo endossimbiótico e críticas ao mesmo.


Sumário • Transferência horizontal de genes.
• Exercícios.

Conceitos • Transferência horizontal de genes – HGT (conjugação, transdução, transformação).

• Explorar as figuras 55-56 da página 182 do Manual – Biologia, sobre relações endossimbióticas
na atualidade.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» e «Aplicar» da página 182 do Manual – Biologia.
• Realizar e corrigir a atividade «História da Ciência» – «Lynn Margulis e a teoria endossimbiótica»,
da página 183 do Manual – Biologia.
• Explorar o essencial da página 183 do Manual – Biologia.
• Explorar a figura 58 da página 184 do Manual – Biologia, sobre mecanismos de transferência
Atividades horizontal de genes.
• Realizar e corrigir o exercício «Compreender» e «Interpretar» da página 184 do Manual –
Biologia.
• Realizar as atividades «Evolução biológica II» e «Evolução biológica III», disponíveis na
.
• Explorar o essencial da página 184 do Manual – Biologia.
• Realizar e corrigir os Exercícios de verificação da página 185 do Manual – Biologia.

• Manual – Vol. 2 (páginas 182-185)


Recursos •
– Atividades «Evolução biológica II» e «Evolução biológica III»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 83


Plano de aula n.o 50 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 3 • Evolução biológica

3. Evolução biológica

• Explicar situações que envolvam processos de evolução divergente/ convergente.


• Interpretar situações concretas à luz do Lamarckismo, do Darwinismo e da perspetiva
neodarwinista.
Aprendizagens • Explicar a diversidade biológica com base em modelos e teorias aceites pela comunidade
Essenciais científica.
• Distinguir modelos (autogénico e endossimbiótico) que explicam a génese de células
eucarióticas.

• Realização das atividades de ampliação do final da unidade.


Sumário • Sistematização de conceitos.
• Exercícios.

• Fixismo, criacionismo, geração espontânea, catastrofismo, evolucionismo, evidências


científicas, registo fóssil, fósseis de formas intermédias, fósseis de transição/formas fósseis de
transição, homologias (anatómicas, embriológicas, moleculares e citológicas), analogias,
Conceitos
evolução divergente, evolução convergente, biogeografia, seleção artificial, arqueas, modelo
autogénico, endossimbiose, modelo endossimbiótico, bactérias aeróbias, transferência
horizontal de genes (HGT).

• Realizar e corrigir a atividade Explorar+: «Os elefantes do Parque da Gorongosa», da página 188
do Manual – Biologia.
• Realizar e corrigir a atividade Explorar+: «Uma praga a partir do Central Park, pela paixão de
Shakespeare», da página 189 do Manual – Biologia.
• Realizar e corrigir a atividade Explorar+: «Há um ser unicelular com núcleo que não necessita de
Atividades mitocôndrias para nada», das páginas 190 e 191 do Manual – Biologia.
• Explorar a síntese da unidade «Evolução biológica» das páginas 192-194 do Manual – Biologia.
• Realizar o Kahoot «Evolução biológica II».
• Realizar o teste interativo «Evolução biológica».
• Realizar e corrigir os Exercícios de integração das páginas 195-199 do Manual – Biologia.

• Manual – Vol. 2 (páginas 188-199)



Recursos
– Kahoot «Evolução biológica II»
– Teste interativo «Evolução biológica»

84 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 51 90/100 min
dada

Escola _________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data______/______/________

DOMÍNIO 4 • Sistemática dos seres vivos

4. Sistemática dos seres vivos

• Distinguir sistemas de classificação fenéticos de filogenéticos, identificando vantagens e


Aprendizagens limitações.
Essenciais • Explicar vantagens e limitações inerentes a sistemas de classificação e aplicar regras de
nomenclatura biológica.
• A importância da classificação biológica.
• A evolução dos sistemas de classificação ao longo do tempo.
Sumário
• Taxonomia e sistemática.
• Regras básicas da nomenclatura biológica.

• Sistemas de classificação práticos, racionais, horizontais/ estáticos, artificiais, naturais,


Conceitos verticais/dinâmicos, filogenéticos/filéticos/evolutivos; taxonomia, sistemática; hierarquias
taxonómicas; nomenclatura biológica; regras de nomenclatura biológica.

• Explorar a abertura do domínio 4 das páginas 200-201 do Manual – Biologia.


• Realizar e corrigir o exercício «Interpretar», da página 201 do Manual – Biologia, e proceder à
sua correção e/ou realizar o Kahoot «Sistemática dos Seres vivos I» associado a essa página.
• Realizar e corrigir os exercícios «Compreender», «Interpretar» e «Aplicar» da página 202 do
Manual – Biologia.
• Explorar a apresentação «Sistemática dos seres vivos I», disponível na .
• Explorar a animação «Sistemática dos seres vivos», disponível na .
• Explorar as figuras 2-4 das páginas 202-204 do Manual – Biologia, sobre a evolução dos sistemas
de classificação e sobre a classificação de animais por Aristóteles e os três Reinos de Haeckel.
Atividades • Explorar o saber + das páginas 204-205 do Manual – Biologia.
• Realizar e corrigir os exercícios «Compreender», «Interpretar» e «Relacionar» das páginas 204-
205 do Manual – Biologia.
• Sistematizar os conteúdos com a ajuda do Essencial, da página 205 do Manual – Biologia.
• Realizar o quiz «Sistemas de classificação biológica» disponível na .
• Explorar as figuras 5-6 das páginas 206-207 do Manual – Biologia, com as principais categorias
taxonómicas e regras básicas da nomenclatura científica/biológica.
• Realizar e corrigir os exercícios «Compreender» e «Interpretar» da página 207 do Manual –
Biologia ou sugerir a sua resolução como trabalho para casa.
• Sistematizar os conteúdos com a ajuda do Essencial, das páginas 206-208 do Manual – Biologia.

• Manual – Biologia (páginas 200-208)



– Kahoot «Sistemática dos seres vivos I»
Recursos – Apresentação «Sistemática dos seres vivos I»
– Animação «Sistemática dos seres vivos»
– Quiz «Sistemas de classificação biológica»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 85


Plano de aula n.o 52 135/150 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 4 • Sistemática dos seres vivos

4. Sistemática dos seres vivos

• Distinguir sistemas de classificação fenéticos de filogenéticos, identificando vantagens e


Aprendizagens limitações.
Essenciais • Explicar vantagens e limitações inerentes a sistemas de classificação e aplicar regras de
nomenclatura biológica.

• Sistemas de classificação fenéticos e filogenéticos.


Sumário
• Vantagens e limitações da fenética e da cladística.

• Taxonomia numérica ou fenética; fenogramas; sistemática filogenética ou cladística;


Conceitos cladograma; carácter; carácter ancestral; carácter derivado; clado ou grupo monofilético;
grupo parafilético; grupo polifilético; princípio da parcimónia.

• Realizar o quiz «Regras básicas da nomenclatura científica», disponível na .


• Realizar e corrigir a atividade «História da Ciência» - «Deus criou, Lineu Agrupou», da página
208 do Manual – Biologia.
• Explorar a apresentação «Sistemática dos seres vivos I», disponível na .
• Explorar a animação «Sistemática dos seres vivos», disponível na .
• Resolver e corrigir os exercícios «Interpretar» da página 209 do Manual – Biologia.
• Discutir vantagens e desvantagens da Taxonomia Numérica ou Fenética, sistematizando os
pontos mais importantes com a ajuda do essencial da pág.210.
• Explorar as figuras 11-13 da página 211 do Manual – Biologia, sobre elementos que compõem
um cladograma e exemplos de cladograma.
Atividades • Realizar e corrigir os exercícios «Compreender», «Interpretar» e «Aplicar» das páginas 211-213
do Manual – Biologia.
• Discutir vantagens e desvantagens da Cladística, sistematizando os pontos mais importantes
com a ajuda do essencial da pág.214.
• Realizar e corrigir a atividade «História da Ciência» – «Uma revolução tranquila e os fósseis de
transição», da página 214 do Manual – Biologia.
• Organizar a turma em grupos de trabalho, de 3-5 elementos.
• Preparar o material necessário à realização da atividade prática que consta do Dossiê digital do
Professor: «O desafio de classificar vertebrados».
• Seguir o procedimento desta atividade e fazer a discussão da mesma ou optar por mandar a
resolução da discussão como trabalho de casa.

• Manual – Biologia (páginas 208-214)



– Quiz «Regras básicas da nomenclatura científica»
Recursos – Apresentação «Sistemática dos seres vivos I»
– Animação «Sistemática dos seres vivos»
– Atividade prática no Dossiê Digital do Professor «O desafio de classificar vertebrados».

• A atividade prática no Dossiê Digital do Professor é facultativa e o(a) docente pode ainda
Notas optar por fazer unicamente uma das duas partes que a compõem.

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Plano de aula n.o 53 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 4 • Sistemática dos seres vivos

4. Sistemática dos seres vivos

• Caracterizar o sistema de classificação de Whittaker modificado, reconhecendo que existem


Aprendizagens
sistemas mais recentes, nomeadamente o que prevê a delimitação de domínios (Eukaria,
Essenciais Archaebacteria, Eubacteria).

• Principais tipos de critérios de classificação biológica.


Sumário • Os cincos reinos de Whittaker.

• Critérios morfológicos; relacionados com os níveis de organização celular; relacionados com a


interação nos ecossistemas e o modo de nutrição; comportamentais ou etológicos;
relacionados com estratégias de reprodução; embriológicos e bioquímicos; morfologia;
polimorfismo; metamorfose; simetria; procariontes/eucariontes; unicelulares/multicelulares;
Conceitos
sem diferenciação celular; com reduzida diferenciação celular; com diferenciação celular
complexa, produtores; consumidores; decompositores; autotróficos (foto e quiomio);
heterotróficos (foto e quimio), etologia, Reino Monera; Reino Protista; Reino Plantae; Reino
Fungi e Reino Animalia.

• Explorar a apresentação «Sistemática dos seres vivos I», disponível na .


• Explorar a animação «Sistemática dos seres vivos», disponível na .
• Explorar as figuras 18-23, assim como a tabela II das páginas 215-217 do Manual – Biologia,
relacionadas com os critérios de classificação morfológicos: níveis de organização celular,
interação nos ecossistemas e modo de nutrição.
• Realizar e corrigir os exercícios «Interpretar» da página 217 do Manual – Biologia.
• Explorar as figuras 24-25 da página 218 do Manual – Biologia, sobre critérios comportamentais
ou etológicos.
• Resolver e corrigir o exercício «Aplicar» da página 218 do Manual – Biologia, relativo à atividade.
Atividades • Explorar as figuras 26-27 da página 219 do Manual – Biologia, sobre critérios embriológicos ou
bioquímicos.
• Sistematizar os conteúdos com a ajuda do Essencial, das páginas 219 do Manual – Biologia.
• Explorar a apresentação «Sistemática dos seres vivos II», disponível na .
• Explorar a figura 28 e o Saber+ das páginas 220-221 do Manual – Biologia, sobre o sistema de
classificação de Whittaker modificado.
• Realizar e corrigir os exercícios «Interpretar» e «Aplicar» da página 221 do Manual – Biologia.
• Realizar o quiz «Sistema de Classificação de Whittaker modificado», disponível na .

• Manual – Biologia (páginas 215-221)



Recursos – Apresentação «Sistemática dos seres vivos I» e «Sistemática dos seres vivos II»
– Animação «Sistemática dos seres vivos»
– Quiz « Sistema de Classificação de Whittaker modificado»

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Plano de aula n.o 54 90/100 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 4 • Sistemática dos seres vivos

4. Sistemática dos seres vivos

• Caracterizar o sistema de classificação de Whittaker modificado, reconhecendo que existem


Aprendizagens
sistemas mais recentes, nomeadamente o que prevê a delimitação de domínios (Eukaria,
Essenciais Archaebacteria, Eubacteria).

• Filogenia molecular.
Sumário • Sistema de classificação em domínios.

• Filogenia molecular; homologias e analogias moleculares; relógios moleculares; domínios


Conceitos
Bacteria; Archaea e Eukarya.

• Explorar a apresentação «Sistemática dos seres vivos II», disponível na .


• Realizar e corrigir a atividade «História da Ciência» - «Insulina, desde a descoberta até ao seu uso
no tratamento da diabetes», da página 222 do Manual – Biologia.
• Explorar a figura 30 e os Saber + das páginas 223-224 do Manual – Biologia, relacionadas com a
filogenia molecular
• Explorar as figuras 31-32 das páginas 224-225 do Manual – Biologia, relacionadas com árvores
filogenéticas construídas com base em dados de genomas.
• Resolver e corrigir os exercícios «Interpretar» e «Compreender» da página 225 do Manual –
Biologia.
Atividades
• Sistematizar os conteúdos com a ajuda do Essencial da página 225 do Manual-Biologia
• Realizar e corrigir as atividades de ampliação do Explorar+, sobre filogenia molecular da página
234-235 do Manual – Biologia, ou sugerir a sua resolução como trabalho para casa.
• Explorar a figura 13 e o Saber + das páginas 226-227 do Manual – Biologia, relacionadas com a
classificação proposta por Woese em três domínios.
• Resolver e corrigir os exercícios «Interpretar» das página 226-227 do Manual – Biologia.
• Explorar a Tabela V e a figura 35 da página 228 do Manual – Biologia, relacionadas com novas
classificações.
• Explorar o saber + da página 228 que deve ser feito de forma interativa

• Manual – Biologia (páginas 54-55 e 59-61)


Recursos •
– Apresentação «Sistemática dos seres vivos II»

• Existe uma atividade laboratorial no Dossiê Digital do Professor sobre Técnica de Gram que
pode ser realizada de forma a aprofundar e mobilizar conteúdos relacionados com os critérios
Notas de classificação bioquímicos e a classificação em três domínios.

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Plano de aula n.o 55 135/150 min

Escola ________________________________________________________________________________________

Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 4 • Sistemática dos seres vivos

4. Sistemática dos seres vivos

• Distinguir sistemas de classificação fenéticos de filogenéticos, identificando vantagens e


limitações.
Aprendizagens • Explicar vantagens e limitações inerentes a sistemas de classificação e aplicar regras de
nomenclatura biológica.
Essenciais • Caracterizar o sistema de classificação de Whittaker modificado, reconhecendo que existem
sistemas mais recentes, nomeadamente o que prevê a delimitação de domínios (Eukaria,
Archaebacteria, Eubacteria).

Sumário • Resolução de exercícios.

Conceitos • Todos os conceitos abordados no domínio 4.

• Realizar as atividades «Sistemática dos seres vivos I» e «Sistemática dos seres vivos II»,
disponíveis na .
• Resolver e corrigir os exercícios de verificação da página 229 do Manual – Volume 1. Em
alternativa, resolver e corrigir a atividade «Sistemática dos seres vivos III», disponível na
.
• Realizar e corrigir as atividades de ampliação do Explorar+, «A Sistemática e a conservação da
biodiversidade», das páginas 235-236 do Manual – Biologia.
Atividades • Resolver e corrigir os exercícios de consolidação das páginas 42-47 do Caderno de Exercícios, na
aula.
• Realizar o Kahoot «Sistemática dos seres vivos II», disponível na .
• Realizar o teste interativo «Sistemática dos seres vivos», disponível na .
• Realizar e corrigir os exercícios de integração das páginas 237-239 do Manual – Biologia ou como
sugestão de trabalho para casa.
• Resolver e corrigir os exercícios de integração das páginas 48-52 do Caderno de Exercícios.
• Resolver e corrigir o teste 3 das páginas 104-109 do Caderno de Exercícios.

• Manual – Biologia (páginas 200-240, com destaque: 229, 235-240)



– Atividades «Sistemática dos seres vivos I», «Sistemática dos seres vivos II» e«Sistemática dos
Recursos seres vivos III»
– Kahoot «Sistemática dos seres vivos II»
– Testes interativos «Sistemática dos seres vivos»
• Caderno de Exercícios (páginas 42-52; 104-109)

• Existe uma atividade Explorar + que corresponde a uma saída de campo ou atividade de
pesquisa. A primeira tem materiais complementares no Dossiê Digital do Professor.
Notas
Considera-se que esta poderá ser a forma mais interessante para aplicar in situ conteúdos
lecionados nos dois anos de Biologia.

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n.oo156
Plano de aula n 90/100 min

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DOMÍNIO 5 y Minerais e rochas sedimentares

5.1 Minerais

Aprendizagens Realizar procedimentos laboratoriais para identificar propriedades de minerais (clivagem, cor,
Essenciais dureza, risca) e sua utilidade prática.

• Minerais, mineraloides e cristais.


Sumário • Propriedades físicas mecânicas dos minerais.

• Minerais, mineraloides, cristais, estrutura cristalina, estrutura amorfa, cristais anédricos,


Conceitos cristais subédricos, cristais euédricos, fratura, clivagem e dureza (escala de Mohs).

• Explorar a abertura da unidade 5.1, das páginas 6-7 do Manual – Geologia.


• Realizar e corrigir os exercícios «Interpretar» (página 7 do Manual – Geologia).
• Realizar o Kahoot «Minerais I» associado a esta abertura e disponível na .
• Colocar ao grupo-turma a questão: «Como se pode definir mineral?» e registar as principais
ideias.
• Explorar a figura 1 da página 8 do Manual – Geologia, relativa a exemplos de características do
Atividades mineral halite.
• Dinamizar a apresentação «Minerais I», disponível na , com o objetivo de explicar os
conceitos atrás referidos.
• Interpretar os conceitos dos Saber + das páginas 8-9 do Manual – Geologia.
• Explorar a animação «Minerais I», disponível na .
• Realizar e corrigir os exercícios «Compreender» e «Interpretar» (página 11 do Manual –
Geologia).

• Manual – Geologia (páginas 8-11)



Recursos - Kahoot «Minerais I»
- Apresentação «Minerais I»
- Animação «Minerais I»

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Plano de aula n.o 57 90/100 min

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Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.1 Minerais

Aprendizagens Realizar procedimentos laboratoriais para identificar propriedades de minerais (clivagem, cor,
Essenciais dureza, risca) e sua utilidade prática.

• Continuação do estudo das propriedades dos minerais.


Sumário • Classificação química dos minerais.

• Densidade, magnetismo, cor, risca ou traço, brilho, efervescência com o ácido clorídrico (HCl),
Conceitos
classes de minerais, silicatos.

• Continuação da dinamização da apresentação «Minerais I», disponível na , de forma


a concluir o estudo das restantes propriedades dos minerais.
• Dinamização da apresentação «Minerais II», disponível na .
Atividades
• Interpretar o conceito do Saber + da página 15 do Manual – Geologia.
• Realizarr e corrigir os exercícios «Compreender» e «Interpretar» (páginas 14-16 do Manual –
Geologia).

• Manual – Geologia (páginas 14-16)



Recursos
- Apresentação «Minerais I»
- Apresentação «Minerais II»

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Plano de aula n.o 58 135/150 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.1 Minerais

Aprendizagens Realizar procedimentos laboratoriais para identificar propriedades de minerais (clivagem, cor,
Essenciais dureza, risca) e sua utilidade prática.

• Atividade prática «Identificação de propriedades dos minerais».


Sumário

• Mineral, fratura, clivagem, dureza, densidade, magnetismo, cor, risca ou traço, brilho,
Conceitos efervescência com o ácido clorídrico (HCl), classes de minerais.

• Dividir os alunos em grupos (3 ou 4 elementos por grupo).


• Propor uma atividade de pesquisa sobre exemplos de minerais que os alunos poderão utilizar
para estudar as propriedades referidas.
• Explorar a página 17 do Manual – Geologia.
Atividades • Realizar e corrigir as questões pós- laboratoriais.
• Explorar a atividade de laboratório «Identificação de propriedades dos minerais», disponível na
.
• Visualizar o vídeo laboratorial «Identificação de propriedades dos minerais», disponível na
.

• Manual – Geologia (página 17)



Recursos
- Atividade de laboratório «Identificação de propriedades dos minerais».
- Vídeo laboratorial «Identificação de propriedades dos minerais».

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Plano de aula n.o 59 90/100 min

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Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.1 Minerais

Aprendizagens Distinguir isomorfismo de polimorfismo, dando exemplos de minerais (estrutura interna e


Essenciais propriedades físicas).

• Isomorfismo e polimorfismo.
Sumário • Resolução de exercícios.

• Minerais isomorfos, série isomorfa ou solução sólida, minerais polimorfos.


Conceitos

• Explorar as páginas 18-19 para introduzir os conceitos associados a esta aula.


• Realizar os exercícios da página 18 do Manual – Geologia.
• Dinamizar as atividades «Minerais I» e »Minerais II», disponíveis na .
• Dinamizar o Quiz «Isomorfismo vs. Polimorfismo», disponível na .
Atividades
• Realizar os exercícios de verificação (página 20 do Manual – Geologia).
• Realizar os exercícios de integração (páginas 24-25 do Manual – Geologia).
• Sugerir aos alunos a realização dos exercícios do Caderno de Exercícios, páginas 54 -55, para
trabalho de casa.

• Manual – Geologia (páginas 18-20 e 24-25)


• Caderno de Exercícios (páginas 54-55)

Recursos
- Atividade «Minerais I».
- Atividade «Minerais II».
- Quiz «Isomorfismo vs. Polimorfismo».

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Plano de aula n.o 60 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
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DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.1 Minerais

Aprendizagens Realizar procedimentos laboratoriais para identificar propriedades de minerais (clivagem, cor,
Essenciais dureza, risca) e sua utilidade prática.

• Explorar +: Os asbestos e as gemas.


Sumário

• Mineral, silicatos, dureza.


Conceitos

• Dinamizar os Explorar + «Os asbestos» e «Depósitos de turquesa descobertos em Portugal» –


estas atividades podem ser realizadas em pequenos grupos (2 ou 4 elementos) – (páginas 21-22
do Manual – Geologia).
• Avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos relativo ao Explorar + sobre os asbestos,
utilizando rubricas de avaliação, do Dossiê do Professor.
Atividades
• Realizar os dois testes interativos «Minerais», disponíveis na .
• Dinamizar a atividade: «Minerais III», disponível na .
x Realizar os exercícios de integração 5, do caderno de exercícios (páginas 62-63).
• x Realizar o Kahoot: «Minerais II», disponível na .
• Sistematizar a informação e conceitos através dos essenciais e da síntese do final da unidade.

• Manual – Geologia (páginas 21-22).


• Caderno de exercícios (páginas 62-63).
• Dossiê do Professor
– Rubricas de avaliação
Recursos

- Testes interativos «Minerais»
- Atividade «Minerais III»
- Kahoot «Minerais II»

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Plano de aula n.o 61 135/150 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.2 Rochas sedimentares

Aprendizagens Explicar características litológicas e texturais de rochas sedimentares com base nas suas
Essenciais condições de génese.

• Etapas de formação de rochas sedimentares.


Sumário • Meteorização física.

• Rochas sedimentares, ciclo litológico, sedimentogénese, diagénese ou litificação,


meteorização física, meteorização química, erosão, transporte, sedimentação ou deposição,
Conceitos clastos ou detritos, sedimentos ou rochas sedimentares não consolidadas, rochas
sedimentares consolidadas, termoclastia, crioclastia, haloclastia, abrasão, meteorização
diferencial.

• Explorar as páginas de abertura da unidade 5.2 (páginas 26-27 do Manual – Geologia).


• Realizar o «Interpretar» (página 27 do Manual – Geologia) e proceder à sua correção.
• Realizar o Kahoot «Rochas sedimentares I» associado a esta abertura, disponível na
.
• Colocar ao grupo-turma a questão: «Como se podem formar as rochas sedimentares?» e registar
Atividades as principais ideias.
• Explorar a figura 1 sobre o ciclo litológico (página 28 do Manual – Geologia) e realizar os
exercícios associados à figura (e proceder à sua correção).
• Dinamizar a apresentação «Rochas sedimentares I», disponível na .
• Realizar e corrigir os exercícios das páginas 29, 31 e 32 da unidade 5.2 (Manual – Geologia).
• Explorar a animação «Rochas sedimentares», disponível na .

• Manual – Vol. 1 (páginas 26-32)



Recursos - Kahoot «Rochas sedimentares I»
- Apresentação «Rochas sedimentares I»
- Animação «Rochas sedimentares»

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Plano de aula n.o 62 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.2 Rochas sedimentares

Aprendizagens Explicar características litológicas e texturais de rochas sedimentares com base nas suas
Essenciais condições de génese.

• Continuação do estudo dos tipos de meteorização física.


Sumário • Meteorização química.

• Alívio de pressão, diáclases, meteorização química, hidrólise, dissolução, minerais de


Conceitos neoformação, arenização do granito, terra rossa, oxidação, hidratação, desidratação.

• Continuar a dinamizar a apresentação «Rochas sedimentares I», disponível na .


Atividades • Interpretar os conceitos do Saber + (páginas 35 e 37 do Manual – Geologia).
• Realizar e corrigir os exercícios das páginas 33, 34, 36 e 37 da unidade 5.2 (Manual – Geologia).

• Manual – Geologia (página 33, 34, 36 e 37)


Recursos •
- Apresentação «Rochas sedimentares I».

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Plano de aula n.o 63 90/100 min

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Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.2 Rochas sedimentares

Aprendizagens Explicar características litológicas e texturais de rochas sedimentares com base nas suas
Essenciais condições de génese.

• Erosão, transporte, sedimentação e diagénese.


Sumário

• Erosão, agentes de erosão, transporte, competência, capacidade, sedimentação ou deposição,


Conceitos granosseleção, calibragem, bacias sedimentares, estratos, planos de estratificação, muro,
teto, diagénese ou litificação, compactação, cimentação.

• Continuar a dinamizar a apresentação «Rochas sedimentares I», disponível na .


• Realizar e corrigir os exercícios das páginas 39, 40 e 42 da unidade 5.2 (Manual – Geologia).
Atividades
• Interpretar os conceitos do Saber + (páginas 38 e 40 do Manual – Geologia).
• Sistematizar os conteúdos a partir do O essencial.

• Manual – Geologia (páginas 38-42)


Recursos •
- Apresentação «Rochas sedimentares I»

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Plano de aula n.o 64 135/150 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.2 Rochas sedimentares

Caracterizar rochas detríticas, quimiogénicas e biogénicas (balastro/conglomerado/brecha,


Aprendizagens
areia/arenito, silte/siltito, argila/argilito, gesso, sal-gema, calcários, carvões), com base em
Essenciais tamanho, forma/origem de sedimentos, composição mineralógica/química.

• Classificação das rochas sedimentares: rochas sedimentares detríticas.


Sumário • Resolução de exercícios sobre as rochas sedimentares.

• Sedimentos ou rochas sedimentares detríticas não consolidadas, rochas sedimentares


Conceitos detríticas consolidadas, balastro, conglomerado, brecha, areia, arenito, silte, siltito, argila,
argilito.

• Continuar a dinamizar a apresentação «Rochas sedimentares I», disponível na .


• Realizar os exercícios da página 44 da unidade 5.2 (Manual – Geologia) e proceder à sua
correção.
• Interpretar o conceito do Saber + (páginas 43 do Manual – Geologia).
Atividades
• Realizar e corrigir os exercícios de integração do grupo I do Manual – Geologia
(páginas 82-83).
• Realizar e corrigir os exercícios de consolidação do 1. ao 8. do Caderno de Exercícios
(páginas 56-57).

• Manual – Geologia (páginas 43-44 e 82-83)


• Caderno de Exercícios (páginas 56-57).
Recursos

- Apresentação «Rochas sedimentares I»

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Plano de aula n.o 65 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.2 Rochas sedimentares

Caracterizar rochas detríticas, quimiogénicas e biogénicas (balastro/conglomerado/brecha,


Aprendizagens
areia/arenito, silte/siltito, argila/argilito, gesso, sal-gema, calcários, carvões), com base em
Essenciais tamanho, forma/origem de sedimentos, composição mineralógica/química.

• Classificação das rochas sedimentares: rochas sedimentares quimiogénicas e biogénicas.


Sumário • Resolução de exercícios sobre a classificação das rochas sedimentares.

• Rochas quimiogénicas, rochas evaporíticas ou evaporitos, gesso, sal-gema, calcários


Conceitos quimiogénicos, travertino, rochas sedimentares biogénicas, calcários conquíferos, calcários
recifais, carvões, incarbonização, turfa, lignite, carvão betuminoso, antracite.

• Continuar a dinamizar a apresentação «Rochas sedimentares I», disponível na .


• Realizar e corrigir os exercícios das páginas 47-48 da unidade 5.2 (Manual – Geologia).
• Interpretar os conceitos do Saber + (páginas 45, 46 e 48 do Manual – Geologia).
Atividades • Projetar e explorar o quiz «Caracterização das rochas detríticas, quimiogénicas e biogénicas»,
disponível na .
• Realizar e corrigir os Exercícios de Verificação da página 49 (Manual – Geologia).
• Realizar a atividade «Rochas sedimentares», disponível na .

• Manual – Vol. 1 (páginas 45-49)



Recursos - Apresentação «Rochas sedimentares I»
- Quiz «Caracterização das rochas detríticas, quimiogénicas e biogénicas»
- Atividade «Rochas sedimentares»

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Plano de aula n.o 66 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.2 Rochas sedimentares

Caracterizar rochas detríticas, quimiogénicas e biogénicas (balastro/conglomerado/brecha,


Aprendizagens
areia/arenito, silte/siltito, argila/argilito, gesso, sal-gema, calcários, carvões), com base em
Essenciais tamanho, forma/origem de sedimentos, composição mineralógica/química.

• Ambientes sedimentares.
Sumário

• Ambientes sedimentares, ambiente continental, ambiente de transição, ambiente marinho.


Conceitos

• Colocar a seguinte questão-problema aos alunos: «Em que ambientes se podem formar as
rochas sedimentares?» e registar as principais ideias.
• Dinamizar a apresentação «Rochas sedimentares II» relativa aos ambientes sedimentares,
disponível na .
Atividades • Dividir os alunos em grupo (3 a 4 elementos por grupo) para a realização dos exercícios da
página 51 do Manual – Geologia.
• Solicitar aos alunos a comunicação dos resultados da pesquisa ao grupo-turma.
• Realizar e corrigir os exercícios do grupo II dos exercícios de integração do Caderno de Exercícios
(páginas 64-65).

• Manual – Geologia (páginas 50-51)


• Caderno de Exercícios (páginas 64-65)
Recursos

- Apresentação «Rochas sedimentares II»

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Plano de aula n.o 67 135/150 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.2 Rochas sedimentares

Aprendizagens Identificar laboratorialmente rochas sedimentares em amostras de mão e/ou no campo em


Essenciais formações geológicas.

• Atividade prática: Identificação de rochas sedimentares em formações geológicas e em


Sumário amostras de mão.

• Balastro, conglomerado, brecha, areia, arenito, silte, siltito, argila, argilito, gesso, sal-gema,
Conceitos calcários, carvões.

• Proceder à realização do roteiro de trabalho A «Identificação e caracterização de geossítios com


rochas sedimentares da página 72 (Manual – Geologia).
• Avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos utilizando rubricas de avaliação, do Dossiê do
Professor.
• Proceder à realização do roteiro de trabalho B «Identificação de rochas sedimentares em sala de
Atividades aula» da página 72 (Manual – Geologia).
• Analisar em grupo-turma as chaves dicotómicas construídas pelos alunos.
• Visionar o vídeo laboratorial «Identificação de rochas sedimentares em formações geológicas e
em amostras de mão», disponível na .
• Realizar a questão laboratorial «Identificação de rochas sedimentares em formações geológicas
e em amostras de mão», disponível na .

• Manual – Geologia (página 72)


• Dossiê do Professor
- Rubricas de avaliação

Recursos
- Vídeo laboratorial «Identificação de rochas sedimentares em formações geológicas e em
amostras de mão»
- Questão laboratorial «Identificação de rochas sedimentares em formações geológicas e em
amostras de mão»

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Plano de aula n.o 68 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.2 Rochas sedimentares

Caracterizar rochas detríticas, quimiogénicas e biogénicas (balastro/conglomerado/brecha,


areia/arenito, silte/siltito, argila/argilito, gesso, sal-gema, calcários, carvões), com base em
Aprendizagens
tamanho, forma/origem de sedimentos, composição mineralógica/química.
Essenciais
Explicar a importância de fósseis (de idade/de fácies) em datação relativa e reconstituição de
paleoambientes.

• Continuação dos ambientes sedimentares. Os fósseis e os processos de fossilização.


Sumário

• Fácies de formação, paleoambientes, ripple marks, mudcracks, série de fácies flysch,


bioestratigrafia, paleoecologia, paleobiogeografia, fósseis, somatofósseis, icnofósseis ou
Conceitos
marcas, paleontologia, processos de fossilização, mineralização, moldagem, preservação ou
conservação, incarbonização, molde externo, molde interno.

• Continuar a dinamizar a apresentação «Rochas sedimentares II» relativa aos ambientes


sedimentares, disponível na .
• Realizar os exercícios da página 53 da unidade 5.2 (Manual – Geologia) e proceder à sua
correção.
Atividades
• Dividir os alunos em grupos de 3 a 4 elementos e explorar os conceitos relativos aos processos
de fossilização, pesquisando exemplos de somatofósseis e icnofósseis e dos processos de
fossilização.
• Solicitar aos alunos a comunicação dos resultados da pesquisa ao grupo-turma.

• Manual – Geologia (páginas 52-58)


Recursos •
- Apresentação «Rochas sedimentares II»

102 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 69 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.2 Rochas sedimentares

Aprendizagens Explicar a importância de fósseis (de idade/de fácies) em datação relativa e reconstituição de
Essenciais paleoambientes.

• Importância dos fósseis na reconstituição dos paleoambientes – fósseis de fácies; Importância


Sumário dos fósseis em datação relativa – fósseis de idade.

• Fósseis de fácies ou fósseis de ambiente, fósseis de idade ou fósseis estratigráficos.


Conceitos

• Continuar a dinamizar a apresentação «Rochas sedimentares II» relativa aos fósseis, disponível
na .
• Realizar e corrigir os exercícios da página 60 da unidade 5.2 (Manual – Geologia).
• Dividir os alunos em pequenos grupos de 3 a 4 elementos, de forma a Realizar o desafio criado
Atividades
na página 61 (Manual – Geologia).
• Solicitar aos alunos a comunicação dos resultados da pesquisa, num momento extra-aula a
alunos de outros anos de escolaridade.
• Projetar e explorar o quiz «Importância dos fósseis», disponível na .

• Manual – Geologia (páginas 59-61)



Recursos
- Apresentação «Rochas sedimentares II»
- Quiz «Importância dos fósseis»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 103


Plano de aula n.o 70 135/150 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.2 Rochas sedimentares

Aprendizagens Aplicar princípios: horizontalidade, sobreposição, continuidade lateral, identidade


Essenciais paleontológica, interseção e inclusão.

• Princípios da estratigrafia. História geológica de uma região.


Sumário

• Estratos, sequência estratigráfica, estratificação entrecruzada, princípio da horizontalidade


original, princípio da sobreposição de estratos, princípio da continuidade lateral, princípio da
Conceitos
identidade paleontológica, princípio da interseção, princípio da inclusão, série transgressiva,
série regressiva.

• Continuar a dinamizar a apresentação «Rochas sedimentares II» relativa aos princípios da


estratigrafia, disponível na .
• Realizar os exercícios da página 63 da unidade 5.2 (Manual – Geologia) e proceder à sua
correção.
• Projetar e explorar o quiz «As rochas sedimentares enquanto arquivos históricos da Terra»,
disponível na .
Atividades
• Explorar a atividade «Rochas sedimentares I», disponível na .
• Realizar os exercícios da página 67 unidade 5.2 (Manual – Geologia) e proceder à sua correção.
• Dividir a turma em grupos de 3 a 4 elementos, de forma a propor a atividade da página 68 da
unidade 5.2 (Manual – Geologia).
• Solicitar aos alunos a comunicação dos resultados da pesquisa ao grupo-turma.
• Utilizar as rubricas de avaliação propostas no Dossiê do professor.

• Manual – Geologia (páginas 62-68)


• Dossiê do Professor
- Rubricas de avaliação

Recursos - Apresentação «Rochas sedimentares II»
- Questão laboratorial «Identificação de rochas sedimentares em formações geológicas e em
amostras de mão»
- Quiz «As rochas sedimentares enquanto arquivos históricos da Terra
- Atividade «Rochas sedimentares I»

104 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 71 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.2 Rochas sedimentares

Aprendizagens Aplicar princípios: horizontalidade, sobreposição, continuidade lateral, identidade


Essenciais paleontológica, interseção e inclusão.

• Conclusão da história geológica de uma região. Escala do tempo geológico.


Sumário

• Era Paleozoica, Era Mesozoica, Era Cenozoica, períodos, épocas.


Conceitos

• Continuar a comunicação dos resultados da pesquisa ao grupo-turma.


• Realizar os exercícios da página 69 da unidade 5.2 (Manual – Geologia) e proceder à sua
correção.
Atividades • Explorar a imagem das páginas 70-71 do (Manual – Geologia) e questionar os alunos sobre os
acontecimentos chave de cada era e período da história da Terra.
• Realizar e corrigir os exercícios de consolidação do 15. ao 24. do Caderno de Exercícios
(páginas 59-61).

• Manual – Geologia (páginas 68, 69,70, 71 e 73)


Recursos • Caderno de Exercícios (páginas 59-61)

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 105


Plano de aula n.o 72 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.2 Rochas sedimentares

Explicar características litológicas e texturais de rochas sedimentares com base nas suas
condições de génese.
Caracterizar rochas detríticas, quimiogénicas e biogénicas (balastro/conglomerado/brecha,
Aprendizagens
areia/arenito, silte/siltito, argila/argilito, gesso, sal-gema, calcários, carvões), com base em
Essenciais tamanho, forma/origem de sedimentos, composição mineralógica/química.
Aplicar princípios: horizontalidade, sobreposição, continuidade lateral, identidade
paleontológica, interseção e inclusão.

• Resolução de exercícios. Explorar +: atividades de ampliação.


Sumário

• Rochas sedimentares, ciclo litológico, sedimentogénese, diagénese ou litificação,


meteorização física, meteorização química, erosão, transporte, sedimentação ou deposição,
clastos ou detritos, sedimentos ou rochas sedimentares não consolidadas, rochas
sedimentares consolidadas, termoclastia, crioclastia, haloclastia, abrasão, meteorização
diferencial, Alívio de pressão, diáclases, meteorização química, hidrólise, dissolução, minerais
de neoformação, arenização do granito, terra rossa, oxidação, hidratação, desidratação,
Erosão, agentes de erosão, transporte, competência, capacidade, sedimentação ou deposição,
granosseleção, calibragem, bacias sedimentares, estratos, planos de estratificação, muro,
teto, diagénese ou litificação, compactação, cimentação, Sedimentos ou rochas sedimentares
Conceitos detríticas não consolidadas, rochas sedimentares detríticas consolidadas, Rochas
quimiogénicas, ambientes sedimentares, ambiente continental, ambiente de transição,
ambiente marinho, balastro, conglomerado, brecha, areia, arenito, silte, siltito, argila, argilito,
gesso, sal-gema, calcários, carvões, fácies de formação, paleoambientes, ripple marks,
mudcracks, série de fácies flysch, bioestratigrafia, paleoecologia, paleobiogeografia, fósseis,
somatofósseis, icnofósseis ou marcas, paleontologia, processos de fossilização, mineralização,
moldagem, preservação ou conservação, incarbonização, molde externo, molde interno,
Fósseis de fácies, fósseis de idade, estratos, sequência estratigráfica, estratificação
entrecruzada, princípios da estratigrafia, série transgressiva, série regressiva, era Paleozoica,
era Mesozoica, era Cenozoica, períodos, épocas.

• Propor a atividade de cidadania e desenvolvimento – Explorar + da página 74 do Manual –


Geologia.
• Dinamizar a atividade de ampliação - Explorar+ da página 75 do Manual – Geologia.
Atividades
• Sistematizar conceitos, através da exploração das páginas 78-81 do Manual – Geologia.
• Realizar e corrigir os exercícios de integração dos grupos II, III e IV do Manual – Geologia
(páginas 84-89).

• Manual – Geologia (páginas 74, 75, 78 a 81 e 84-89)


Recursos

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Plano de aula n.o 73 135/150 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.2 Rochas sedimentares

Explicar características litológicas e texturais de rochas sedimentares com base nas suas
condições de génese.
Caracterizar rochas detríticas, quimiogénicas e biogénicas (balastro/conglomerado/brecha,
Aprendizagens
areia/arenito, silte/siltito, argila/argilito, gesso, sal-gema, calcários, carvões), com base em
Essenciais tamanho, forma/origem de sedimentos, composição mineralógica/química.
Aplicar princípios: horizontalidade, sobreposição, continuidade lateral, identidade
paleontológica, interseção e inclusão.

• Story to tell... Contar uma história geológica.


Sumário

• Rochas sedimentares, ciclo litológico, sedimentogénese, diagénese ou litificação,


meteorização física, meteorização química, erosão, transporte, sedimentação ou deposição,
clastos ou detritos, sedimentos ou rochas sedimentares não consolidadas, rochas
sedimentares consolidadas, termoclastia, crioclastia, haloclastia, abrasão, meteorização
diferencial, Alívio de pressão, diáclases, meteorização química, hidrólise, dissolução, minerais
de neoformação, arenização do granito, terra rossa, oxidação, hidratação, desidratação,
Erosão, agentes de erosão, transporte, competência, capacidade, sedimentação ou deposição,
granosseleção, calibragem, bacias sedimentares, estratos, planos de estratificação, muro,
teto, diagénese ou litificação, compactação, cimentação, Sedimentos ou rochas sedimentares
Conceitos detríticas não consolidadas, rochas sedimentares detríticas consolidadas, Rochas
quimiogénicas, ambientes sedimentares, ambiente continental, ambiente de transição,
ambiente marinho, balastro, conglomerado, brecha, areia, arenito, silte, siltito, argila, argilito,
gesso, sal-gema, calcários, carvões, fácies de formação, paleoambientes, ripple marks,
mudcracks, série de fácies flysch, bioestratigrafia, paleoecologia, paleobiogeografia, fósseis,
somatofósseis, icnofósseis ou marcas, paleontologia, processos de fossilização, mineralização,
moldagem, preservação ou conservação, incarbonização, molde externo, molde interno,
Fósseis de fácies, fósseis de idade, estratos, sequência estratigráfica, estratificação
entrecruzada, princípios da estratigrafia, série transgressiva, série regressiva, era Paleozoica,
era Mesozoica, era Cenozoica, períodos, épocas.

• Dividir os alunos em grupo (3 a 4 elementos por grupo) para a realização da atividade da página
Atividades 77 do Manual – Geologia.
• Preparar a atividade, de forma a ser dinamizada para a comunidade educativa.

• Manual – Geologia (página 77)


Recursos Computadores e acesso à internet

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Plano de aula n.o 74 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 5 • Minerais e rochas sedimentares

5.2 Rochas sedimentares

Explicar características litológicas e texturais de rochas sedimentares com base nas suas
condições de génese.
Caracterizar rochas detríticas, quimiogénicas e biogénicas (balastro/conglomerado/brecha,
Aprendizagens
areia/arenito, silte/siltito, argila/argilito, gesso, sal-gema, calcários, carvões), com base em
Essenciais tamanho, forma/origem de sedimentos, composição mineralógica/química.
Aplicar princípios: horizontalidade, sobreposição, continuidade lateral, identidade
paleontológica, interseção e inclusão.

• Sistematização de conceitos e resolução de exercícios.


Sumário

• Rochas sedimentares, ciclo litológico, sedimentogénese, diagénese ou litificação,


meteorização física, meteorização química, erosão, transporte, sedimentação ou deposição,
clastos ou detritos, sedimentos ou rochas sedimentares não consolidadas, rochas
sedimentares consolidadas, termoclastia, crioclastia, haloclastia, abrasão, meteorização
diferencial, Alívio de pressão, diáclases, meteorização química, hidrólise, dissolução, minerais
de neoformação, arenização do granito, terra rossa, oxidação, hidratação, desidratação,
Erosão, agentes de erosão, transporte, competência, capacidade, sedimentação ou deposição,
granosseleção, calibragem, bacias sedimentares, estratos, planos de estratificação, muro,
teto, diagénese ou litificação, compactação, cimentação, Sedimentos ou rochas sedimentares
Conceitos detríticas não consolidadas, rochas sedimentares detríticas consolidadas, Rochas
quimiogénicas, ambientes sedimentares, ambiente continental, ambiente de transição,
ambiente marinho, balastro, conglomerado, brecha, areia, arenito, silte, siltito, argila, argilito,
gesso, sal-gema, calcários, carvões, fácies de formação, paleoambientes, ripple marks,
mudcracks, série de fácies flysch, bioestratigrafia, paleoecologia, paleobiogeografia, fósseis,
somatofósseis, icnofósseis ou marcas, paleontologia, processos de fossilização, mineralização,
moldagem, preservação ou conservação, incarbonização, molde externo, molde interno,
Fósseis de fácies, fósseis de idade, estratos, sequência estratigráfica, estratificação
entrecruzada, princípios da estratigrafia, série transgressiva, série regressiva, era Paleozoica,
era Mesozoica, era Cenozoica, períodos, épocas.

• Construir mapas de conceitos, com base nos essenciais e nas sínteses apresentados na unidade
5.2 do Manual – Geologia.
Atividades • Realizar o teste interativo «Rochas sedimentares», disponível na .
• Realizar e corrigir os exercícios de integração do grupo III do Caderno de Exercícios
(páginas 66 e 67).

• Manual – Geologia (páginas 26-81)


• Caderno de Exercícios (páginas 66-67)
Recursos

- Teste interativo «Rochas sedimentares»

108 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 75 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 6 • Magmatismo e rochas magmáticas

Aprendizagens Explicar texturas e composições mineralógicas de rochas magmáticas com base nas suas
Essenciais condições de génese.

• Textura das rochas magmáticas.


Sumário

• Magma, rochas magmáticas vulcânicas/extrusivas, rochas magmáticas plutónicas/intrusivas,


Conceitos cristalização, matéria cristalina, textura fanerítica, textura afanítica, textura vítrea.

• Explorar as páginas de abertura do domínio 6 (páginas 90-91 do Manual – Geologia).


• Realizar o «Interpretar» (página 91 do Manual – Geologia) e proceder à sua correção.
• Realizar o Kahoot «Magmatismo e rochas magmáticas I» associado a esta abertura, disponível
na .
• Colocar ao grupo-turma a questão: «Como se formam as rochas magmáticas?» e registar as
principais ideias.
Atividades • Explorar a figura 1 sobre o ciclo litológico (página 92 do Manual – Geologia).
• Dinamizar a apresentação «Magmatismo e rochas magmáticas I», para explorar os conceitos
relacionados com a textura das rochas magmáticas e os fatores que influenciam a formação de
magmas, disponível na .
• Explorar a animação «Magmatismo e rochas magmáticas», disponível na .
• Realizar os exercícios da página 95 (Manual – Geologia) e proceder à sua correção.

• Manual – Geologia (páginas 90-92 e 95)



Recursos - Kahoot « Magmatismo e rochas magmáticas I»
- Apresentação « Magmatismo e rochas magmáticas I»
- Animação « Magmatismo e rochas magmáticas»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 109


Plano de aula n.o 76 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 6 • Magmatismo e rochas magmáticas

Aprendizagens Explicar texturas e composições mineralógicas de rochas magmáticas com base nas suas
Essenciais condições de génese.

• Tipos de magmas e enquadramento tectónico.


Sumário

• Magma basáltico/básico, magma andesítico/intermédio, magma riolítico/ácido, basalto,


Conceitos gabro, andesito, diorito, granito, riólito.

• Continuar a dinamizar a apresentação «Magmatismo e rochas magmáticas I», disponível na


.
• Realizar o exercício da página 96 (Manual – Geologia) e proceder à sua correção.
Atividades • Interpretar os conceitos do Saber + (páginas 96 e 99 do Manual – Geologia).
• Realizar o Quiz «Tectónica de Placas, vulcanismo e sismicidade», disponível na .
• Elaborar uma tabela-resumo sobre os tipos de magma, suas principais características, rochas a
que dão origem e enquadramento tectónico.

• Manual – Geologia (páginas 96-101)



Recursos
- Apresentação «Magmatismo e rochas magmáticas I»
- Quiz «Tectónica de placas, vulcanismo e sismicidade»

110 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 77 135/150 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 6 • Magmatismo e rochas magmáticas

Aprendizagens Explicar texturas e composições mineralógicas de rochas magmáticas com base nas suas
Essenciais condições de génese.

• Resolução de exercícios.
Sumário • Elaboração de um trabalho de projeto sobre magmatismo, vulcanismo e enquadramento
tectónico.

• Magma/lava basáltico/básico, magma/lava andesítico/intermédio, magma/lava


Conceitos riolítico/ácido, basalto, gabro, andesito, diorito, granito, riólito.

• Realizar os exercícios 1 e 2 da página 101 (Manual – Geologia) e proceder à sua correção.


• Dividir os alunos em grupo, de forma a criar 4 grupos no total.
• Solicitar a elaboração do trabalho de projeto, constante da página 101 (Manual – Geologia),
Atividades atribuindo a cada grupo um dos vulcões sugeridos.
• Solicitar a todos os grupos a apresentação do trabalho de projeto.
• Avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos utilizando rubricas de avaliação, do Dossiê do
Professor.

• Manual – Geologia (página 101)


Recursos • Dossiê do Professor
- Rubricas de avaliação

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Plano de aula n.o 78 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 6 • Magmatismo e rochas magmáticas

Classificar rochas magmáticas com base na composição química (teor em sílica), composição
Aprendizagens mineralógica (félsicos e máficos) e ambientes de consolidação.
Essenciais Caracterizar basalto, gabro, andesito, diorito, riólito e granito (cor, textura, composição
mineralógica e química).

• Classificação de rochas magmáticas.


Sumário

• Minerais félsicos, minerais máficos, rocha leucocrata, rocha mesocrata, rocha melanocrata,
Conceitos minerais essenciais, minerais acessórios, obsidiana, pedra-pomes.

• Continuar a dinamizar a apresentação «Magmatismo e rochas magmáticas I», para introduzir os


conceitos acima referidos, disponível na .
• Realizar e corrigir o «Interpretar» e o «Compreender» da página 102 (Manual – Geologia).
Atividades
• Interpretar os conceitos do Saber + (página 102 do Manual – Geologia).
• Realizar o quiz «Rochas magmáticas», disponível na .
• Realizar a atividade de pesquisa da página 103 (Manual – Geologia) e proceder à sua correção.

• Manual – Geologia (páginas 102 e 103)



Recursos
- Apresentação «Magmatismo e rochas magmáticas I»
- Quiz «Rochas magmáticas»

112 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 79 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 6 • Magmatismo e rochas magmáticas

Explicar texturas e composições mineralógicas de rochas magmáticas com base nas suas
Aprendizagens condições de génese.
Essenciais Classificar rochas magmáticas com base na composição química (teor em sílica), composição
mineralógica (félsicos e máficos) e ambientes de consolidação.

• Resolução de exercícios.
Sumário

• Magma, rochas magmáticas vulcânicas/extrusivas, rochas magmáticas plutónicas/intrusivas,


cristalização, matéria cristalina, textura fanerítica, textura afanítica, textura vítrea, magma
basáltico/básico, magma andesítico/intermédio, magma riolítico/ácido, basalto, gabro,
Conceitos
andesito, diorito, granito, riólito, minerais félsicos, minerais máficos, rocha leucocrata, rocha
mesocrata, rocha melanocrata, minerais essenciais, minerais acessórios, obsidiana, pedra-
pomes.

• Sistematizar os conteúdos a partir do O essencial.


• Realizar e corrigir os Exercícios de Verificação da página 104 (Manual – Geologia).
Atividades • Realizar a atividade «Magmatismo e rochas magmáticas I», disponível na .
• Realizar e corrigir os exercícios de consolidação do 1. ao 9. inclusive, do Caderno de Exercícios
(páginas 68 a 70).

• Manual – Geologia (página 104)


• Caderno de Exercícios (páginas 68-70)
Recursos

- Atividade «Magmatismo e rochas magmáticas I»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 113


Plano de aula n.o 80 135/150 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 6 • Magmatismo e rochas magmáticas

Caracterizar basalto, gabro, andesito, diorito, riólito e granito (cor, textura, composição
Aprendizagens mineralógica e química).
Essenciais Identificar laboratorialmente rochas magmáticas em amostra de mão e/ou no campo em
formações geológicas.

• Identificação de rochas magmáticas em amostras de mão e em formações geológicas.


Sumário

• Rochas magmáticas vulcânicas/extrusivas, rochas magmáticas plutónicas/intrusivas, textura


fanerítica, textura afanítica, textura vítrea, basalto, gabro, andesito, diorito, granito, riólito,
Conceitos
minerais félsicos, minerais máficos, rocha leucocrata, rocha mesocrata, rocha melanocrata,
minerais essenciais, minerais acessórios, disjunção prismática, caos de blocos.

• Dividir os alunos em grupo (3 a 4 elementos por cada grupo).


• Fornecer as amostras por grupo (página 111 do Manual – Geologia).
• Proceder à realização do roteiro de trabalho da página 111 (Manual – Geologia).
• Analisar em grupo-turma as chaves dicotómicas construídas pelos alunos.
• Dividir os alunos do grupo-turma em dois grupos (grupo A e grupo B) e atribuir os temas do
Trabalho pós-laboratorial da página 111 (Manual – Geologia).
• Proceder à realização do Trabalho pós-laboratorial da página 111 (Manual – Geologia).
Atividades • Avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos utilizando rubricas de avaliação, do Dossiê do
Professor.
• Visionar o vídeo laboratorial «Identificação de rochas magmáticas em amostras de mão e em
formações geológicas», disponível na .
• Realizar a questão laboratorial «Identificação de rochas magmáticas em amostras de mão e em
formações geológicas», disponível na .
• Realizar as questões pós-laboratoriais da página 111 (Manual – Geologia).

• Manual – Geologia (páginas 110-111)


• Dossiê do Professor
- Rubricas de avaliação

Recursos
- Vídeo laboratorial «Identificação de rochas magmáticas em amostras de mão e em formações
geológicas»
- Questão laboratorial «Identificação de rochas magmáticas em amostras de mão e em
formações geológicas»

114 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 81 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 6 • Magmatismo e rochas magmáticas

Aprendizagens Relacionar a diferenciação magmática e cristalização fracionada com a textura e composição de


Essenciais rochas magmáticas.

• Diferenciação magmática- cristalização fracionada: as séries reacionais de Bowen.


Sumário

• Diferenciação magmática, cristalização fracionada, série descontínua ou série dos minerais


Conceitos máficos ou ferromagnesianos, série contínua ou série isomorfa das plagióclases.

• Dinamizar a apresentação «Magmatismo e rochas magmáticas II», disponível na .


• Realizar e corrigir o exercício da página 105 (Manual – Geologia).
Atividades • Explorar a figura 21 sobre as séries reacionais de Bowen (página 106 do Manual – Geologia).
• Realizar o quiz «Diferenciação magmática e cristalização fracionada», disponível na.
• Explorar a Atividade «Magmatismo e rochas magmáticas II», disponível na .

• Manual – Geologia (página 105-108)



Recursos - Apresentação «Magmatismo e rochas magmáticas II»
- Quiz «Diferenciação magmática e cristalização fracionada»
- Atividade «Magmatismo e rochas magmáticas II»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 115


Plano de aula n.o 82 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 6 • Magmatismo e rochas magmáticas

Aprendizagens Relacionar a diferenciação magmática e cristalização fracionada com a textura e composição de


Essenciais rochas magmáticas.

• Diferenciação gravítica. Assimilação magmática e mistura de magmas.


Sumário

• Diferenciação gravítica, assimilação magmática, mistura de magmas.


Conceitos

• Utilizar o simulador «Série de Bowen», disponível na .


• Realizar e corrigir o exercício das páginas 108-109 (Manual – Geologia).
• Sistematizar os conteúdos a partir do O essencial.
Atividades • Realizar e corrigir os Exercícios de Verificação da página 112 (Manual – Geologia).
• Realizar e corrigir os exercícios de consolidação do 9. ao 15. inclusive, do Caderno de Exercícios
(página 70).
• Explorar a Atividade «Magmatismo e rochas magmáticas III», disponível na .

• Manual – Geologia (páginas 108, 109 e 112)


• Caderno de Exercícios (página70)
Recursos •
- Simulador «Série de Bowen».
- Atividade «Magmatismo e rochas magmáticas III».

116 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 83 135/150 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 6 • Magmatismo e rochas magmáticas

Explicar texturas e composições mineralógicas de rochas magmáticas com base nas suas
condições de génese.
Aprendizagens Classificar rochas magmáticas com base na composição química (teor em sílica), composição
Essenciais mineralógica (félsicos e máficos) e ambientes de consolidação.
Relacionar a diferenciação magmática e cristalização fracionada com a textura e composição de
rochas magmáticas.

• Atividade de ampliação e resolução de exercícios.


Sumário

• Magma, rochas magmáticas vulcânicas/extrusivas, rochas magmáticas plutónicas/intrusivas,


cristalização, matéria cristalina, textura fanerítica, textura afanítica, textura vítrea, magma
basáltico/básico, magma andesítico/intermédio, magma riolítico/ácido, basalto, gabro,
andesito, diorito, granito, riólito, minerais félsicos, minerais máficos, rocha leucocrata, rocha
Conceitos
mesocrata, rocha melanocrata, minerais essenciais, minerais acessórios, obsidiana, pedra-
pomes, diferenciação magmática, cristalização fracionada, série descontínua ou série dos
minerais máficos ou ferromagnesianos, série contínua ou série isomorfa das plagióclases,
Diferenciação gravítica, assimilação magmática, mistura de magmas.

• Dinamizar o Explorar + «Pegmatito – uma rocha formada por cristais gigantes» - (página 113 do
Manual – Geologia).
• Sistematizar os conteúdos a partir do O essencial.
• Realizar e corrigir os Exercícios de integração das páginas 116-121 (Manual – Geologia).
Atividades • Realizar o teste interativo «Magmatismo e rochas magmáticas», disponível na .
• Realizar e corrigir os exercícios de integração do grupo I e II, do Caderno de Exercícios
(páginas 71-73).
• Realizar o Kahoot «Magmatismo e rochas magmáticas II» associado à abertura do domínio,
disponível na .

• Manual – Geologia (páginas 113-121)


• Caderno de Exercícios (páginas 71-73)
Recursos •
- Teste interativo «Magmatismo e rochas magmáticas»
- Kahoot «Magmatismo e rochas magmáticas II»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 117


Plano de aula n.o 84 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 7 • Metamorfismo e rochas metamórficas

Relacionar fatores de metamorfismo com os tipos (regional e de contacto) e características


Aprendizagens texturais (presença ou ausência de foliação) e minerais de rochas metamórficas.
Essenciais Explicar texturas e composições mineralógicas de rochas metamórficas com base nas suas
condições de génese.

• Apresentação do domínio 7 – Metamorfismo e rochas metamórficas. Metamorfismo e


Sumário modificações metamórficas.

• Rocha metamórfica, protólito, metamorfismo, modificações metamórficas.


Conceitos

• Colocar ao grupo-turma a questão: «Qual é a origem e a importância dos mármores


alentejanos?» e registar as principais ideias.
• Explorar as páginas de abertura do domínio 7 (páginas 122-123 do Manual – Geologia).
• Dinamizar o Kahoot «Metamorfismo e rochas metamórficas I», disponível na .
Atividades • Dinamizar a apresentação «Metamorfismo e rochas metamórficas I», para explorar os conceitos
relacionados com as modificações metamórficas, disponível na .
• Explorar a animação «Metamorfismo e rochas metamórficas», disponível na .
• Realizar e corrigir os exercícios da página 125 (Manual – Geologia).

• Manual – Geologia (páginas 122-126)



Recursos - Apresentação «Metamorfismo e rochas metamórficas I»
- Animação «Metamorfismo e rochas metamórficas»
- Kahoot «Metamorfismo e rochas metamórficas I»

118 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 85 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 7 • Metamorfismo e rochas metamórficas

Relacionar fatores de metamorfismo com os tipos (regional e de contacto) e características


Aprendizagens texturais (presença ou ausência de foliação) e minerais de rochas metamórficas.
Essenciais Explicar texturas e composições mineralógicas de rochas metamórficas com base nas suas
condições de génese.

• Fatores de metamorfismo: pressão, temperatura, fluidos hidrotermais e tempo.


Sumário

• Fatores de metamorfismo: pressão, temperatura, fluidos hidrotermais e tempo, pressão


Conceitos litostática, pressão não litostática, dissolução por pressão, deformação plástica, textura
foliada e auréola de metamorfismo.

• Continuar a dinamizar a apresentação «Metamorfismo e rochas metamórficas I», para explorar


os conceitos relacionados com os fatores de metamorfismo, disponível na .
Atividades
• Realizar o quiz «Metamorfismo», disponível na .
• Realizar os exercícios das páginas 130-131 (Manual – Geologia) e proceder à sua correção.

• Manual – Geologia (página 127-132)



Recursos
- Apresentação «Metamorfismo e rochas metamórficas I»
- Quiz «Metamorfismo»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 119


Plano de aula n.o 86 135/150 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 7 • Metamorfismo e rochas metamórficas

Relacionar fatores de metamorfismo com os tipos (regional e de contacto) e características


texturais (presença ou ausência de foliação) e minerais de rochas metamórficas.
Aprendizagens Explicar texturas e composições mineralógicas de rochas metamórficas com base nas suas
Essenciais condições de génese.
Caracterizar ardósia, micaxisto, gnaisse, mármore, quartzito e corneana (textura, composição
mineralógica e química).

• Tipos de metamorfismo: metamorfismo regional e metamorfismo de contacto. Caracterização


Sumário das rochas metamórficas.

• Metamorfismo regional, metamorfismo de contacto, graus de metamorfismo, auréola de


Conceitos metamorfismo, textura foliada, textura não foliada, minerais- índice.

• Continuar a dinamizar a apresentação «Metamorfismo e rochas metamórficas I», para explorar


os conceitos relacionados com os tipos de metamorfismo, disponível na .
• Realizar e corrigir os Exercícios da página 133 (Manual – Geologia).
• Realizar a atividade «Metamorfismo e rochas metamórficas I», disponível na .
Atividades • Realizar e corrigir os Exercícios da página 134 (Manual – Geologia).
• Realizar o quiz «Tipos de metamorfismo», disponível na .
• Realizar a atividade «Metamorfismo e rochas metamórficas II», disponível na .
• Realizar e corrigir os Exercícios da página 135 (Manual – Geologia).
• Explorar os conteúdos das tabelas síntese das páginas 136 e 137 do Manual – Geologia.

• Manual – Geologia (página 133 a 135)



- Apresentação «Metamorfismo e rochas metamórficas I»
Recursos
- Atividade «Metamorfismo e rochas metamórficas I»
- Quiz «Tipos de metamorfismo»
- Atividade «Metamorfismo e rochas metamórficas II»

120 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 87 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 7 • Metamorfismo e rochas metamórficas

Relacionar fatores de metamorfismo com os tipos (regional e de contacto) e características


texturais (presença ou ausência de foliação) e minerais de rochas metamórficas.
Aprendizagens Explicar texturas e composições mineralógicas de rochas metamórficas com base nas suas
Essenciais condições de génese.
Caracterizar ardósia, micaxisto, gnaisse, mármore, quartzito e corneana (textura, composição
mineralógica e química).

• Resolução de exercícios
Sumário

• Fatores de metamorfismo: pressão, temperatura, fluidos hidrotermais e tempo, pressão


litostática, pressão não litostática, dissolução por pressão, deformação plástica, textura
Conceitos foliada e auréola de metamorfismo, metamorfismo regional, metamorfismo de contacto,
graus de metamorfismo, auréola de metamorfismo, textura foliada, textura não foliada,
minerais- índice, ardósia, filito, micaxisto, gnaisse, mármore, quartzito e corneana.

• Realizar e corrigir os Exercícios de verificação da página 139 (Manual – Geologia).


Atividades • Realizar e corrigir os exercícios de consolidação do Caderno de Exercícios (páginas 74-76).
• Realizar e corrigir os Exercícios de integração das páginas 142-145 (Manual – Geologia).

• Manual – Geologia (página 139 e 142-145)


Recursos • Caderno de Exercícios (páginas 74-76).

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Plano de aula n.o 88 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 7 • Metamorfismo e rochas metamórficas

Caracterizar ardósia, micaxisto, gnaisse, mármore, quartzito e corneana (textura, composição


Aprendizagens mineralógica e química).
Essenciais Identificar laboratorialmente rochas metamórficas em amostras de mão e/ou no campo em
formações geológicas.

• Caracterização das rochas metamórficas


Sumário

• Ardósia, filito, micaxisto, gnaisse, mármore, quartzito e corneana


Conceitos

• Sistematizar os conteúdos das tabelas síntese das páginas 136-137 do Manual – Geologia.
• Preparar em pequenos grupos de 3 a 4 elementos a atividade prática da página 138 (Manual –
Atividades Geologia).
• Realizar o quiz «Rochas metamórficas», disponível na .

• Manual – Geologia (página 136-138)


Recursos •
- Quiz «Rochas metamórficas»

122 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 89 135/150 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 7 • Metamorfismo e rochas metamórficas

Aprendizagens Identificar laboratorialmente rochas metamórficas em amostras de mão e/ou no campo em


Essenciais formações geológicas.

• Identificação de rochas metamórficas em amostras de mão.


Sumário

• Ardósia, filito, micaxisto, gnaisse, mármore, quartzito e corneana


Conceitos

• Dividir os alunos em grupo (3 a 4 elementos por cada grupo).


• Fornecer as amostras por grupo (página 138 do Manual – Geologia).
• Proceder à realização do roteiro de trabalho da página 138 (Manual – Geologia).
• Analisar em grupo-turma as chaves dicotómicas construídas pelos alunos.
• Avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos utilizando rubricas de avaliação, do Dossiê do
Atividades Professor.
• Visionar o vídeo laboratorial «Identificação de rochas metamórficas em amostras de mão e em
formações geológicas», disponível na .
• Realizar a questão laboratorial «Identificação de rochas metamórficas em amostras de mão e em
formações geológicas», disponível na .
• Realizar as questões pós-laboratoriais da página 138 (Manual – Geologia).

• Manual – Geologia (página 138)



- Vídeo laboratorial «Identificação de rochas metamórficas em amostras de mão e em formações
Recursos
geológicas»
- Questão laboratorial «Identificação de rochas metamórficas em amostras de mão e em
formações geológicas»

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Plano de aula n.o 90 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 7 • Metamorfismo e rochas metamórficas

Relacionar fatores de metamorfismo com os tipos (regional e de contacto) e características


texturais (presença ou ausência de foliação) e minerais de rochas metamórficas.
Aprendizagens Explicar texturas e composições mineralógicas de rochas metamórficas com base nas suas
Essenciais condições de génese.
Caracterizar ardósia, micaxisto, gnaisse, mármore, quartzito e corneana (textura, composição
mineralógica e química).

• Sistematização de conteúdos e resolução de exercícios.


Sumário

• Fatores de metamorfismo: pressão, temperatura, fluidos hidrotermais e tempo, pressão


litostática, pressão não litostática, dissolução por pressão, deformação plástica, textura
Conceitos foliada e auréola de metamorfismo, metamorfismo regional, metamorfismo de contacto,
graus de metamorfismo, auréola de metamorfismo, textura foliada, textura não foliada,
minerais- índice, ardósia, filito, micaxisto, gnaisse, mármore, quartzito e corneana.

• Sistematizar os conteúdos a partir do O essencial e Síntese.


• Realizar a atividade de ampliação – Explorar +: «Os Granulitos do Tojal» da página 140 (Manual
– Geologia).
Atividades
• Realizar o teste interativo «Rochas metamórficas», disponível na .
• Realizar o Kahoot «Metamorfismo e rochas metamórficas II», disponível na .
• Realizar e corrigir os exercícios de integração do Caderno de Exercícios (páginas 77 a 79).

• Manual – Geologia (páginas 122 a 141)


• Caderno de Exercícios (páginas 77 a 79)

Recursos
- Atividade «Magmatismo e rochas magmáticas I»
- Kahoot «Metamorfismo e rochas metamórficas II»
- Kahoot «Metamorfismo e rochas metamórficas I»

124 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 91 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 8 • Deformação de rochas

1.1 Deformação de rochas

Explicar deformações com base na mobilidade da litosfera e no comportamento dos materiais.


Aprendizagens
Relacionar a génese de dobras e falhas com o comportamento (dúctil/ frágil) de rochas sujeitas a
Essenciais
tensões.

• Relação entre a mobilidade da litosfera e a deformação das rochas


Sumário

• Tensão, compressão, estiramento, cisalhamento, estratos, falhas, dobras


Conceitos

• Explorar as páginas de abertura da unidade 8 (páginas 146–147 do Manual – Geologia).


• Realizar o «Interpretar» (página 147 do Manual – Geologia) e proceder à sua correção e/ou
realizar o Kahoot associado a esta abertura «Deformação das rochas I», disponível na
.
• Colocar ao grupo-turma a questão: «Que história contam as rochas de uma região?» e registar as
principais ideias.
Atividades
• Explorar a carta geológica da região de Sintra (página 146 do Manual – Geologia), estabelecendo
relações com as aprendizagens essenciais do 10.º ano do ciclo litológico e princípios de raciocínio
geológico, dando especial ênfase à exploração de uma carta geológica.
• Explorar as figuras 1 e 2 (página 148 e 149 do Manual – Geologia) para identificar consequências
das tensões a que as rochas são submetidas, relacionando-as com exemplos de estruturas
geológicas resultantes de deformação, no território português.

• Manual – Geologia (páginas 146-149)



Recursos - Apresentação «Deformação de Rochas»
- Animação «Deformação das Rochas I»
• Caderno de Exercícios (páginas 80-81)

• Este plano de aula pode servir de referência para qualquer outro que considere a abertura de
Nota
unidade.

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Plano de aula n.o 92 135/150 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 8 • Deformação de rochas

1.1 Deformação de rochas

Planificar e realizar procedimentos laboratoriais para simular deformações, identificando


analogias e escalas.
Aprendizagens Interpretar situações de falha (normal/ inversa/ desligamento) salientando elementos de falha e
Essenciais tipo de tensões associadas.
Interpretar situações de dobra (sinforma/antiforma) e respetivas macroestruturas
(sinclinal/anticlinal).

• Modelação análoga dos Himalaias, escala.


Sumário • Comportamento dos materiais.

• Modelação análoga, escaca, comportamento elástico, comportamento plástico,


Conceitos comportamento frágil, limites convergentes, limites divergentes, limites transformantes,
tensões compressivas, tensões distensivas, tensões cisalhantes

• Explorar a figura 3 (página 148-149 do Manual – Geologia), solicitando uma análise dos
movimentos relativos das principais placas litosféricas da Terra, bem como dos seus limites.
• Explorar as páginas 151 e 160 da unidade 8 (Manual – Geologia).
• Sistematizar os conteúdos a partir do O essencial.
• Realizar atividade o tipo de deformação representado na Tabela I (página 151 do Manual –
Geologia), com materiais do dia-a-dia.
Atividades
• Comparar o tipo de comportamento observado nos materiais com a relação entre a tensão
aplicada e deformação, através da exploração da figura 5 (página 151 do Manual – Geologia),
realizando o «Compreender» e «Interpretar».
• simular o comportamento das rochas quando são submetidas a tensões, atividade prática
«Modelação análoga dos Himalaias» (sugestão: atividade de motivação).
• Registar, sob a forma de desenhos devidamente legendados, as deformações observadas.

• Manual – Geologia (páginas 148-152 e 163)



- Apresentação «Deformação de Rochas I»
Recursos - Quiz «Sismicidade»
- Questão laboratorial «Modelação análoga dos Himalaias»
- Vídeo laboratorial «Modelação análoga dos Himalaias»
• Caderno de Exercícios (página 80)

• Sempre que possível realizar a atividade prática página 161 «Modelação análoga dos
Nota Himalaias»: utilizar o Google Earth® para conhecer os contextos geográfico e tectónicos dos
Himalaias em turnos.

126 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 93 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 8 • Deformação de rochas

1.1 Deformação de rochas

Interpretar situações de falha (normal/ inversa/ desligamento) salientando elementos de falha e


Aprendizagens tipo de tensões associadas.
Essenciais Interpretar situações de dobra (sinforma/antiforma) e respetivas macroestruturas
(sinclinal/anticlinal).

• Deformação de rochas em regime frágil.


Sumário

• Diáclases, comportamento elástico, comportamento plástico, comportamento frágil, rutura,


falha geológica, dobra geológica, teto, muro, rejeito, plano de falha, atitude, direção, pendor,
Conceitos sistema de falhas, Horsts e Grabens, charneira, plano axial, flancos, eixo da dobra, núcleo,
direção da camada, inclinação da camada, antiforma, sinforma, dobra neutra, anticlinal,
sinclinal

• Explorar a figura 7 da página 153 do Manual – Geologia, de forma a entender o processo de


fraturação das rochas.
• Explorar as Tabelas II e figura 8 da página 154 do Manual – Geologia, que os elementos que
caracterizam uma falha geológica.
• Realizar e corrigir o «Compreender» e o «Interpretar» da página 155 (Manual – Vol. 1).
• Sistematizar os conteúdos a partir do O essencial.
Atividades • Realizar e corrigir o «Compreender» e «Interpretar», da página 155 (Manual – Geologia).
• Explorar as figuras 10 a 13 das páginas 156-157 do Manual – Geologia, com formações que se
verificam em regime de tensões compressivas e distensivas.
• Interpretar o Saber + da página 156.
• Sistematizar os conteúdos a partir do O essencial.
• Explorar+ – Observar a história da Terra – relacionar a posição dos estratos com o
comportamento dos materiais, discutindo a importância da observação no trabalho de geólogo.

• Manual – Geologia (páginas 153-157)



Recursos
- Apresentação «Deformação de Rochas II»
• Caderno de Exercícios (páginas 80 e 81)

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 127


Plano de aula n.o 94 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 8 • Deformação de rochas

1.1 Deformação de rochas

Interpretar situações de falha (normal/ inversa/ desligamento) salientando elementos de falha e


Aprendizagens tipo de tensões associadas.
Essenciais Interpretar situações de dobra (sinforma/antiforma) e respetivas macroestruturas
(sinclinal/anticlinal).

• Deformação de rochas em regime dúctil.


Sumário

• Charneira, plano axial, flancos, eixo da dobra, núcleo, direção da camada, inclinação da
Conceitos
camada, antiforma, sinforma, dobra neutra, anticlinal, sinclinal

• Explorar a figura 14 da página 158 do Manual – Geologia, evidenciando a analogia com materiais
do dia a dias.
• Explorar as Tabelas III e figura 15 da página 154 do Manual – Geologia, que os elementos que
caracterizam uma falha geológica.
• Realizar e corrigir o «Compreender», «Interpretar» e «Aplicar» da página 158 (Manual –
Atividades Geologia).
• Explorar a figura 16 da página 159 do Manual – Geologia, com a classificação das dobras
geológicas.
• Explorar+ – A baía de Guanabara e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro – relacionar a génese das
rochas e a evolução tectónica de uma região.
• Sugerir aos alunos a realização dos exercícios do Caderno de Exercícios, páginas 83-85.

• Manual – Geologia (páginas 151 e162)



- Apresentação «Deformação de Rochas II»
Recursos
- Quiz «Deformação das Rochas»
- Atividade «Deformação das Rochas I» e «Deformação das Rochas II»
• Caderno de Exercícios (páginas 83-85)

128 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 95 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 8 • Deformação de rochas

1.1 Deformação de rochas

Interpretar situações de falha (normal/ inversa/ desligamento) salientando elementos de falha e


Aprendizagens tipo de tensões associadas.
Essenciais Interpretar situações de dobra (sinforma/antiforma) e respetivas macroestruturas
(sinclinal/anticlinal).

• Modelação análoga dos Himalaias, escala.


Sumário

Conceitos • Modelação análoga

• Realizar e corrigir o «Compreender» e «Interpretar» e «Aplicar» da página 159 (Manual –


Geologia).
• Explorar as páginas 151 e 160 da unidade 8 (Manual – Geologia)
• Sistematizar os conteúdos a partir do O essencial.
• Realizar o Kahoot «Deformação das rochas II».
Atividades
• Explorar+ – Observar a história da Terra – relacionar a posição dos estratos com o
comportamento dos materiais, discutindo a importância da observação no trabalho de geólogo.
• Explorar+ – A baía de Guanabara e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro – relacionar a génese das
rochas e a evolução tectónica de uma região.
• Sugerir aos alunos a realização dos exercícios do Caderno de Exercícios, páginas 82-85.

• Manual – Geologia (páginas 151 e 162)



Recursos
- Apresentação «Deformação de Rochas II»
• Caderno de Exercícios (páginas 82-85)

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 129


Plano de aula n.o 96 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 9 • Exploração sustentada de recursos geológicos

Aprendizagens Distinguir recurso, reserva e jazigo, tendo em conta aspetos de natureza geológica e económica.
Essenciais

• Recursos, reservas e jazigos.


Sumário

• Recursos naturais, recursos geológicos, recursos não renováveis, recursos renováveis,


Conceitos desenvolvimento sustentável, reserva, jazigo.

• Explorar as páginas de abertura do domínio 9 (páginas 170-171 do Manual – Geologia).


• Realizar o «Interpretar» (página 171 do Manual – Geologia) e proceder à sua correção.
• Realizar o Kahoot «Recursos geológicos I» associado a esta abertura, disponível na .
• Colocar ao grupo-turma a questão: «O que são recursos?» e registar as principais ideias.
Atividades • Dinamizar a apresentação «Recursos geológicos I», para explorar os conceitos acima descritos,
disponível na .
• Explorar a animação «Recursos geológicos – Parte I», disponível na .
• Realizar os exercícios das páginas 173-174 (Manual – Geologia) e proceder à sua correção.

• Manual – Geologia (páginas 170 a 174)



Recursos - Kahoot «Recursos geológicos I»
- Apresentação «Recursos geológicos I»
- Animação «Recursos geológicos – Parte I»

130 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 97 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 9 • Exploração sustentada de recursos geológicos

Interpretar dados relativos a processos de exploração de recursos geológicos (minerais, rochas,


Aprendizagens
combustíveis fósseis, energia nuclear e energia geotérmica), potencialidades, sustentabilidade e
Essenciais seus impactes nos subsistemas da Terra.

• Exploração de recursos geológicos: minerais e rochas.


Sumário

• Clarke, minério, placer, ganga ou estéril, escombreiras.


Conceitos

• Continuar a dinamizar a apresentação «Recursos geológicos I», para explorar os conceitos acima
descritos, disponível na .
• Realizar e corrigir o «Interpretar», «Pesquisar» e «Compreender» da página 177 (Manual –
Atividades
Geologia).
• Explorar o quiz «Impacte da utilização das rochas», disponível na
• Explorar o documento II dos Estudos de Caso (página 195 do Manual – Geologia.

• Manual – Geologia (páginas 175-178 e 195)



Recursos
- Apresentação «Recursos geológicos I»
- Quiz «Impacte da utilização das rochas»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 131


Plano de aula n.o 98 135/150 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 9 • Exploração sustentada de recursos geológicos

Interpretar dados relativos a processos de exploração de recursos geológicos (minerais, rochas,


Aprendizagens
combustíveis fósseis, energia nuclear e energia geotérmica), potencialidades, sustentabilidade e
Essenciais seus impactes nos subsistemas da Terra.

• Exploração de recursos geológicos: combustíveis fósseis.


Sumário

• Combustíveis fósseis, petróleo, rocha-mãe, rocha-armazém, rocha-cobertura, armadilha


Conceitos petrolífera, jazigo petrolífero, gás natural, carvão.

• Continuar a dinamizar a apresentação «Recursos geológicos I», para explorar os conceitos acima
descritos, disponível na .
Atividades
• Realizar o «Compreender», «Interpretar» e «Aplicar» das páginas 180-183 (Manual – Geologia).
• Construir um mapa de conceitos a partir do O essencial.

• Manual – Geologia (páginas 179 a 183)


Recursos •
- Apresentação «Recursos geológicos I»

132 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 99 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 9 • Exploração sustentada de recursos geológicos

Interpretar dados relativos a processos de exploração de recursos geológicos (minerais, rochas,


Aprendizagens
combustíveis fósseis, energia nuclear e energia geotérmica), potencialidades, sustentabilidade e
Essenciais seus impactes nos subsistemas da Terra.

• Impactes dos combustíveis fósseis nos subsistemas da Terra.


Sumário

• Efeito de estufa, aquecimento global, energia «verde», chuvas ácidas.


Conceitos

• Continuar a dinamizar a apresentação «Recursos geológicos I», para explorar os conceitos acima
descritos, disponível na .
• Realizar o «Conhecer», «Pesquisar» e «Comunicar» das páginas 184-185 (Manual – Geologia).
Atividades
• Avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos utilizando rubricas de avaliação, do Dossiê do
Professor.
• Dinamizar o quiz «Alterações climáticas».

• Manual – Geologia (páginas 184-185)


• Dossiê do Professor
- Rubricas de avaliação
Recursos

- Apresentação «Recursos geológicos I»
- Quiz «Alterações climáticas»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 133


Plano de aula n.o 100 135/150 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 9 • Exploração sustentada de recursos geológicos

Interpretar dados relativos a processos de exploração de recursos geológicos (minerais, rochas,


Aprendizagens
combustíveis fósseis, energia nuclear e energia geotérmica), potencialidades, sustentabilidade e
Essenciais seus impactes nos subsistemas da Terra.

• Exploração de recursos geológicos: energia nuclear e energia geotérmica.


Sumário • Questão de aula n.º 4 «Avaliação do impacte ambiental da extração mineira».

• Energia nuclear, energia geotérmica, jazigo de baixa entalpia, jazigo de alta entalpia.
Conceitos

• Continuar a dinamizar a apresentação «Recursos geológicos I», para explorar os conceitos acima
descritos, disponível na .
Atividades • Realizar o «Pesquisar» da página 186 (Manual – Geologia).
• Realizar a Questão de aula n.º 4 «Avaliação do impacte ambiental da extração mineira»,
incluída no Dossiê do Professor.

• Manual – Geologia (página 186)


• Dossiê do professor
Recursos - Questão de aula n.º 4 «Avaliação do impacte ambiental da extração mineira»

- Apresentação «Recursos geológicos I»

134 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 101 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 9 • Exploração sustentada de recursos geológicos

Aprendizagens Relacionar as características geológicas de uma região com as condições de formação dos
Essenciais aquíferos (livres e cativos).

• Recursos hidrogeológicos – características geológicas e formação de aquíferos e tipos de


Sumário aquíferos.

• Aquífero, zona não saturada ou zona de aeração, zona saturada ou zona de saturação,
Conceitos porosidade, permeável, impermeável, aquífero livre, aquífero cativo ou confinado, zona de
recarga, captações, captação artesiana, captação artesiana repuxante.

• Dinamizar a apresentação «Recursos geológicos II», para explorar os conceitos acima descritos,
disponível na .
Atividades • Realizar o «Compreender» e «Interpretar» das páginas 189 e 191 (Manual – Geologia).
• Propor o trabalho de planificação de uma experiência que comprove que a permeabilidade e a
porosidade não se encontram relacionadas da página 190 (Manual – Geologia).

• Manual – Geologia (páginas 188-192)


• Dossiê do Professor
Recursos - Atividade experimental «Porosidade e permeabilidade»

- Apresentação «Recursos geológicos II»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 135


Plano de aula n.o 102 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 9 • Exploração sustentada de recursos geológicos

Aprendizagens Relacionar as características geológicas de uma região com as condições de formação dos
Essenciais aquíferos (livres e cativos).

• Gestão sustentável de águas subterrâneas.


Sumário

• Aquífero, zona não saturada ou zona de aeração, zona saturada ou zona de saturação,
Conceitos porosidade, permeável, impermeável, aquífero livre, aquífero cativo ou confinado, zona de
recarga, captações, captação artesiana, captação artesiana repuxante.

• Continuar a dinamizar a apresentação «Recursos geológicos II», para explorar os conceitos acima
descritos, disponível na .
• Dinamizar o quiz «Formação de aquíferos e poluição das águas», disponível na .
• Recordar conceitos do 10.º ano, relacionados com a interação entre os subsistemas, que se
Atividades interligam com os conteúdos do 11.º ano.
• Realizar o «Pesquisar», «Comunicar» e «Realizar problemas» da página 193 (Manual –
Geologia).
• Avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos utilizando rubricas de avaliação, do Dossiê do
Professor.

• Manual – Geologia (páginas 184-185)


• Dossiê do Professor
- Rubricas de avaliação
Recursos

- Apresentação «Recursos geológicos II»
- Quiz «Formação de aquíferos e poluição das águas»

136 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 103 135/150 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 9 • Exploração sustentada de recursos geológicos

Aprendizagens Analisar dados e formular juízos críticos cientificamente fundamentados, sobre a exploração
Essenciais sustentável de recursos geológicos em Portugal.

• Pesquisa e comunicação – estudos de caso.


Sumário

• Recursos naturais, recursos geológicos, recursos não renováveis, recursos renováveis,


desenvolvimento sustentável, reserva, jazigo, Clarke, minério, placer, ganga ou estéril,
escombreiras, Combustíveis fósseis, petróleo, rocha-mãe, rocha-armazém, rocha-cobertura,
armadilha petrolífera, jazigo petrolífero, gás natural, carvão, Efeito de estufa, aquecimento
Conceitos global, energia «verde», chuvas ácidas, Energia nuclear, energia geotérmica, jazigo de baixa
entalpia, jazigo de alta entalpia, Aquífero, zona não saturada ou zona de aeração, zona
saturada ou zona de saturação, porosidade, permeável, impermeável, aquífero livre, aquífero
cativo ou confinado, zona de recarga, captações, captação artesiana, captação artesiana
repuxante.

• Realizar o «Compreender», «Pesquisar» e «Comunicar» da página 194 (Manual – Geologia).


• Avaliar o trabalho desenvolvido pelos alunos utilizando rubricas de avaliação, do Dossiê do
Atividades Professor.
• Dinamizar a atividade «Recursos geológicos II», disponível na .
• Realizar o quiz «Energias renováveis», disponível na .

• Manual – Geologia (página 194)


• Dossiê do Professor
- Rubricas de avaliação
Recursos

- Atividade «Recursos geológicos II»
- Quiz «Energias renováveis»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 137


Plano de aula n.o 104 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 9 • Exploração sustentada de recursos geológicos

Aprendizagens Analisar dados e formular juízos críticos cientificamente fundamentados, sobre a exploração
Essenciais sustentável de recursos geológicos em Portugal.

• Pesquisa e comunicação – estudos de caso.


Sumário

• Recursos naturais, recursos geológicos, recursos não renováveis, recursos renováveis,


desenvolvimento sustentável, reserva, jazigo, Clarke, minério, placer, ganga ou estéril,
escombreiras, Combustíveis fósseis, petróleo, rocha-mãe, rocha-armazém, rocha-cobertura,
armadilha petrolífera, jazigo petrolífero, gás natural, carvão, Efeito de estufa, aquecimento
Conceitos global, energia «verde», chuvas ácidas, Energia nuclear, energia geotérmica, jazigo de baixa
entalpia, jazigo de alta entalpia, Aquífero, zona não saturada ou zona de aeração, zona
saturada ou zona de saturação, porosidade, permeável, impermeável, aquífero livre, aquífero
cativo ou confinado, zona de recarga, captações, captação artesiana, captação artesiana
repuxante.

• Moderar as comunicações e debates na turma, relativos à exploração sustentável de recursos


Atividades geológicos em Portugal.

• Manual – Geologia (página 194)


Recursos • Dossiê do Professor
- Rubricas de avaliação

138 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Plano de aula n.o 105 90/100 min

Escola ___________________________________________________________________________________________
Ano _____________ Turma _____________ Aula n.o _____________ Data ______/______/________

DOMÍNIO 9 • Exploração sustentada de recursos geológicos

Interpretar dados relativos a processos de exploração de recursos geológicos (minerais, rochas,


combustíveis fósseis, energia nuclear e energia geotérmica), potencialidades, sustentabilidade e
Aprendizagens
seus impactes nos subsistemas da Terra.
Essenciais
Analisar dados e formular juízos críticos cientificamente fundamentados, sobre a exploração
sustentável de recursos geológicos em Portugal.

• Síntese de conteúdos e resolução de exercícios.


Sumário

• Recursos naturais, recursos geológicos, recursos não renováveis, recursos renováveis,


desenvolvimento sustentável, reserva, jazigo, Clarke, minério, placer, ganga ou estéril,
escombreiras, Combustíveis fósseis, petróleo, rocha-mãe, rocha-armazém, rocha-cobertura,
armadilha petrolífera, jazigo petrolífero, gás natural, carvão, Efeito de estufa, aquecimento
Conceitos global, energia «verde», chuvas ácidas, Energia nuclear, energia geotérmica, jazigo de baixa
entalpia, jazigo de alta entalpia, Aquífero, zona não saturada ou zona de aeração, zona
saturada ou zona de saturação, porosidade, permeável, impermeável, aquífero livre, aquífero
cativo ou confinado, zona de recarga, captações, captação artesiana, captação artesiana
repuxante.

• Realizar e corrigir os Exercícios de verificação da página 196 (Manual – Geologia).


• Realizar e corrigir os Exercícios de integração das páginas 201-205 (Manual – Geologia).
Atividades • Realizar e corrigir os exercícios de consolidação, do Caderno de Exercícios (páginas 86-90).
• Dinamizar a atividade «Recursos geológicos», disponível na .

• Manual – Geologia (páginas 196 e da 201-205)


• Caderno de Exercícios (páginas 86-90)
Recursos

- Atividade «Recursos geológicos»

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 139


Materiais para avaliação
Materiais
para avaliação
• Teste de avaliação diagnóstica
• Testes de avaliação
• Prova-modelo Exame Nacional
• Questões de aula
• Testes práticos
• Rubricas de avaliação
• Propostas de solução

Biologia e Geologia
11.O Ano
MATERIAIS PARA
AVALIAÇÃO
Teste de avaliação diagnóstica
Testes de avaliação*
Prova-modelo de Exame Nacional
Questões de aula*
Testes práticos*
Rubricas de avaliação
Propostas de solução

*Os conteúdos assinalados são apresentados numa versão demo para


poderem ser analisados e serão disponibilizados na íntegra, e em
versão editável, na Aula Digital, com acesso reservado aos professores
adotantes do projeto, para garantir a exclusividade
dos materiais e evitar a sua circulação indevida.
Teste de avaliação
diagnóstica
Nome _____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

GRUPO I

Onde os rios desmaiam


O mar e o continente são protagonistas de uma história de namoros, mas também de
desencontros. A lagoa de Bilene tem origem nesse tempo antigo na escala humana, mas
recente do pontode vista geológico. A praia de Bilene deve muito do seu encanto a essa
combinação entre um litoral aberto, com ondas diretas, e uma lagoa interior, de dinâmica
tranquila e tranquilizante. Esse contraste de mar e lago é uma história de luz e de sombra que
remonta há centenas de milhares de anos.
O oceano Índico já repousou a cerca de cem metros acima do nível atual. E já esteve outros
cem metros abaixo do presente nível. Isto significa que houve tempos em que os rios na
região sul desaguavam na cadeia de montanhas de Libombos. Nesses tempos interglaciários
poder-se-ia dar um mergulho numa praia na zona de Namaacha e de Goba. Os territórios de
Gaza, Maputo e de Inhambane estavam submersos e alguns a profundidades consideráveis.
Ainda hoje é possível encontrar nas encostas de Libombos fósseis de animais marinhos que
povoaram estas regiões.
O nível do mar desceu e os rios tiveram que reencontrar os seus caminhos até à nova linha de
costeira, quilómetros mais abaixo. Obedecendo a esse apelo telúrico e inicial, rios e riachos
saltaram montes, lavraram terras, empurraram obstáculos para desaguar em águas marinhas.
No Sul de Moçambique as linhas de água não abriram esse novo leito com facilidade. Para
alguns deles a tarefa era mais que olímpica. Extensas zonas arenosas criavam um gigantesco
atrito e reduziam o caudal e o entusiasmo juvenil desses corpos de água. Cada rio precisava de
ser uma viatura todo-o-terreno, sulcando areias, superando pedras e escavando dunas.
Alguns destes rios fatigaram-se tanto que desmaiaram antes de chegar ao seu almejado
destino, o imenso e mágico oceano.
Adaptado de Mia Couto, Pensageiro Frequente. Caminho. 2010.

1. A descida do nível do mar corresponde a uma ________, verificando-se ________.


(A) transgressão marinha … um avanço da linha costa.
(B) transgressão marinha … uma diminuição da linha de costa
(C) regressão marinha … um avanço da linha costa.
(D) regressão marinha … uma diminuição da linha costa.

2. As rochas vulcânicas resultam da consolidação ________ à /em ________.


(A) da lava ... profundidade (C) do magma ... profundidade
(B) da lava ... superfície (D) do magma ... superfície

3. As rochas sedimentares formadas a partir de restos de seres vivos são


(A) quimiogénicas. (C) detríticas não consolidadas.
(B) detríticas consolidadas. (D) biogénicas.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 141


4. As areias são rochas sedimentares não consolidadas que se formaram a partir de rochas
preexistentes. As etapas que ocorreram na sua génese são, por ordem cronológica,
(A) meteorização – erosão – transporte– diagénese – sedimentação.
(B) erosão – transporte – diagénese – sedimentação.
(C) meteorização – erosão – transporte – sedimentação.
(D) erosão – meteorização – transporte – sedimentação – diagénese.

5. Os Montes Libombos têm uma origem vulcânica e são formados por lavas dispostas em
camadas tabulares, alternadamente ácidas e básicas, localmente intercaladas por piroclastos.
As lavas ácidas originam __________ e as lavas básicas têm __________ de minerais
ferromagnesianos.
(A) riólitos … maior quantidade (C) basaltos … maior quantidade
(B) riólitos … menor quantidade (D) basaltos … menor quantidade

6. Ordene as etapas identificadas pelas letras de A a E de modo a reconstituir a sequência


cronológica de acontecimentos desde a formação de basalto até à génese de uma rocha
metamórfica.
A. Alteração da rocha vulcânica devido a agentes de erosão.
B. Diminuição do volume das rochas, tornando os seus minerais mais densos.
C. Diagénese de sedimentos.
D. Ocorrência de vulcanismo do tipo fissural com emissão de lava básica.
E. Aumento da temperatura e recristalização.
______________________________________________________________________________________________

7. Nas montanhas de Libombos é possível encontrar fósseis de animais marinhos que povoaram
estas regiões. Indique a importância dos fósseis para a reconstituição do passado na Terra.
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

GRUPO II

Empresa de Ílhavo produz algas que dão superalimentos,


bioplásticos e filtram a água
Esta empresa, fundada por dois biólogos, partilha o espaço e as infraestruturas de uma outra
dedicada à aquacultura semi-intensiva de robalos e douradas. Os peixes, nos seus dejetos,
produzem naturalmente amónia, nitratos e fosfatos. Na aquacultura, a concentração destas
substâncias pode ser muito grande, o que as torna poluentes. Mas, para as algas, estas mesmas
substâncias são nutrientes. Se a água usada pelos peixes for posta à disposição das algas, elas
podem crescer mais rapidamente do que o normal, devido à abundância dos nutrientes, ao
mesmo tempo que limpam/ filtram a água. Este sistema – chamado aquacultura multitrófica
integrada – tenta imitar os ecossistemas naturais na produção de peixes. Um organismo recicla
os resíduos produzidos por outro e transforma-os em produto de valor. No ano de 2010 foram
produzidos 20 milhões de toneladas de algas secas em todo o mundo, principalmente no
Sudeste Asiático: 99% teve como destino a indústria alimentar, onde são usadas como
legumes para gelificantes, caramelizantes, texturantes ou espessantes.

142 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Portugal possui uma grande diversidade de espécies de algas com aplicação comercial.
Contudo, há três condições para escolher as macroalgas que vão produzir-se, diz Helena
Abreu, bióloga fundadora da empresa: «Têm de ser espécies que existam no local e que
tenham crescimento rápido e potencial valor comercial.» Para já, a empresa portuguesa vende
farinha de algas e algas desidratadas para empresas estrangeiras, que as usam na alimentação
e na cosmética. No entanto, já pôs no mercado uma linha de produtos para habituar os
portugueses a estes novos alimentos, visto que as macroalgas estão a ser consideradas um
superalimento nos Estados Unidos da América, pois são ricas em vitaminas, minerais e fibras.
Esta empresa está também a participar no projeto de investigação científica Seabioplas,
financiado pela União Europeia, para avaliar se é sustentável produzir bioplástico a partir de
macroalgas criadas em aquacultura. Por terem amido e outros polissacarídeos, as macroalgas
podem servir para fabricar bioplásticos. O amido pode ser sintetizado em ácido polilático,
completamente biodegradável, e usado para produzir películas de plástico para rótulos de
garrafas. Com os polissacarídeos, como os alginatos ou o ágar-ágar, podem fazer-se películas
para cobrir os alimentos. «Estas películas podem ser comestíveis e prevenir a oxidação dos
frutos», diz a bióloga.
Adaptado de www.publico.pt/2014/05/18/economia/noticia/algas-que-dao-superalimentosbioplasticos-
e-filtram-a-agua-1636306 (consultado em 10/03/2022)

1. As macroalgas são seres ___________ que tem o papel de ___________ nos ecossistemas.
(A) multicelulares … produtores
(B) multicelulares … decompositores
(C) unicelulares … produtores
(D) unicelulares … decompositores

2. Na biossíntese de matéria orgânica pelas macroalgas, a fonte de carbono utilizada é


___________ e é___________ durante esse processo.
(A) orgânica … libertada dos seus compostos
(B) orgânica … libertada dos seus compostos
(C) inorgânica … libertada dos seus compostos
(D) orgânica … fixada nos seus compostos

3. No amido, polissacarídeo de reserva das macroalgas, as ligações ___________ que se


estabelecem entre os seus monómeros conduzem ___________ de água.
(A) peptídicas … à libertação
(B) glicosídicas … ao consumo
(C) glicosídicas … à libertação
(D) peptídicas … ao consumo

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 143


4. Na respiração branquial dos peixes, a água que entra nas brânquias contacta com sangue mais
___________ em O2, através do mecanismo ___________.
(A) rico … de contracorrente
(B) rico … concorrente
(C) pobre … de contracorrente
(D) pobre … concorrente

5. Para Whittaker, as macroalgas pertencem ao reino ___________; já os robalos e as douradas


pertencem ao reino Animalia, uma vez que ___________.
(A) Plantae … possuem elevado grau de diferenciação tecidular e são microconsumidores
(B) Plantae … são eucariontes e microconsumidores
(C) Protista … são eucariontes e macroconsumidores
(D) Protista … possuem elevado grau de diferenciação tecidular e são macroconsumidores

6. Tanto as macroalgas como os peixes contêm DNA. Na molécula de DNA, as bases nitrogenadas
presentes nos nucleótidos apresentam a seguinte complementaridade:
(A) Adenina-Uracilo e Citosina-Guanina.
(B) Adenina-Timina e Uracilo-Guanina.
(C) Adenina-Citosina e Timina-Guanina.
(D) Adenina-Timina e Citosina-Guanina.

7. Infira alguns riscos para o ecossistema do local onde está inserida a empresa referida no texto,
se, em vez de serem usadas espécies de macroalgas locais, forem usadas espécies de
macroalgas de outras zonas do mundo, como, por exemplo, do Sudeste Asiático.
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144 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


GRUPO III

Uma experiência com amibas


Édouard-Gérard Balbiani foi um biólogo francês com trabalhos na área da microbiologia e da
embriologia. As suas pesquisas iniciais incidiram sobre protozoários, que na época estavam
sujeitos a várias interpretações. Alguns naturalistas consideravam que eram organismos
completos, com grupos diferenciados de órgãos. Outros apenas viam nos protozoários uma
massa de protoplasma, sem qualquer organização. Com o tempo, essas visões extremas
ajustaram-se. Balbiani, no final do século XIX, descobriu a reprodução sexual nos ciliados,
como as paramécias, e, enquanto estudava a fissão binária dos protozoários, realizou várias
experiências microcirúrgicas com amibas, que se representam na figura 1. Para o efeito
seccionou amibas e estudou as modificações que iam ocorrendo nos fragmentos. Numa
segunda etapa do estudo, fez o transplante do núcleo de uma outra amiba para o fragmento
anucleado.
Adaptado de https://prabook.com/web/edouard.balbiani/3755532 (consultado em 13/03/2022)

Fig. 1 Experiência de Balbiani.

1. As amibas são seres ___________ porque possuem ___________.


(A) eucariontes … material genético
(B) eucariontes … organitos membranares
(C) procariontes … material genético
(D) procariontes … organitos membranares

2. As amibas são seres heterotróficos que realizam a digestão intracelular. Para o fazerem,
captam seres vivos do meio por ___________ e a digestão intracelular ocorre após a fusão da
vesícula endocítica com os ___________.
(A) fagocitose … lisossomas
(B) fagocitose … ribossomas
(C) pinocitose … ribossomas
(D) pinocitose … lisossomas

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 145


3. Tendo em conta o modo como se nutrem, o tipo de célula e a sua organização celular, segundo
Whittaker, as amibas pertencem ao reino
(A) Monera.
(B) Protista.
(C) Fungi.
(D) Animalia.

4. O principal objetivo de toda a experiência representada na figura 1 foi estudar as funções do


núcleo.
(A) as funções do núcleo.
(B) as funções do citoplama.
(C) a importância do citoplasma para a reprodução das amibas.
(D) a importância do núcleo para a reprodução das amibas.

5. Considere as afirmações seguintes, relativas a conclusões que possam ser retiradas da


atividade experimental representada na figura 1.
I. Uma amiba com núcleo transplantado é incapaz de se reproduzir.
II. O transplante do núcleo para o fragmento de uma amiba anucleada regenera as funções
vitais da amiba.
III. A informação genética responsável pelas características dos seres vivos encontra-se no
núcleo.
(A) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(B) II é verdadeira; I e III são falsas.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) I e III são verdadeiras; II é falsa.

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
I 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. TOTAL
10 10 10 10 10 10 15 75
II 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. TOTAL
10 10 10 10 10 10 15 75
III 1. 2. 3. 4. 5. TOTAL
10 10 10 10 10 50
TOTAL 200

146 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Teste de avaliação DNA e síntese proteica
Ciclo celular

Nome _____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

GRUPO I

A replicação e os telómeros
A estrutura da molécula de DNA é determinante para a sua replicação, visto ser uma dupla-
hélice cujas cadeias servirão de molde para a síntese de novas cadeias de DNA (Fig. 1).
Nos cromossomas lineares dos eucariontes, a replicação inicia-se com a abertura da dupla
hélice em diversos pontos, onde a síntese de novas cadeias complementares ocorrerá por
, ,
atuação de enzimas. À cadeia-molde 3 -5 é adicionada uma sequência de RNA complementar
,
– primer –, para que haja a disponibilidade de uma extremidade 3 OH, a partir da qual se
, ,
inicia a extensão da nova cadeia no sentido 5 -3 (cadeia leading), ocorrendo a síntese de
forma contínua. À outra cadeia-molde são adicionados primers em intervalos ao longo do
processo de deslocamento da forquilha de replicação, a partir dos quais a DNA polimerase
,
realiza a síntese de forma descontínua de cada fragmento, a partir da extremidade 3 de um
primer até ao primer do próximo fragmento. Estes fragmentos recém-replicados da cadeia
descontínua (ou lagging) são os fragmentos de Okazaki. No final da replicação, as sequências
de primers, em ambas as cadeias recém-formadas, serão removidas e os espaços gerados serão
replicados por outra DNA polimerase e, em seguida, ligados pela DNA ligase (Fig. 2).
Os telómeros são estruturas da cromatina presentes nas extremidades dos cromossomas
lineares, compostas por uma sequência específica de nucleótidos, repetida centenas ou
milhares de vezes. De entre várias funções, os telómeros permitem compensar a perda de
nucleótidos do DNA da extremidade do cromossoma que ocorre a cada ciclo de replicação do
material genético. Em diversos vertebrados, a sequência telomérica é TTAGGG, e o número
de repetições varia de acordo com o tipo celular e a idade do indivíduo. Na cadeia
descontínua, o espaço gerado pela remoção do primer do último fragmento de Okazaki, na
extremidade do cromossoma, origina uma extremidade de cadeia simples pois, como não há
um novo fragmento de Okazaki, a DNA polimerase não é capaz de completar o espaço
,
deixado, por não haver extremidade 3 de um fragmento que permita a extensão da cadeia. A
repetição da sequência telomérica permite que os telómeros desempenhem a função de manter
a estabilidade dos cromossomas eucarióticos
ao longo das divisões celulares (Fig. 3).
Em estudos realizados utilizando culturas de
células somáticas, observou-se que o
número de divisões celulares até que se
atinja a morte celular varia de 20 a 70
divisões, dependendo do tipo celular. Além
disso, observou-se que em culturas celulares
mais velhas, os cromossomas possuem
telómeros mais curtos.
Adaptado de www.geneticanaescola.com/_files/ugd/
b703be_1160d23fd79047c094f16bbd837494e3.pdf
(consultado em 07/02/2022)

Fig. 1 Representação da estrutura da molécula do DNA.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 147


Fig. 2 Replicação do DNA. Fig. 3 Encurtamento dos telómeros na replicação.

1. Na figura 1, as letras A, B e C podem corresponder, respetivamente, a ________, estando


representados nucleótidos ________.
(A) uracilo, grupo fosfato e ribose … três
(B) uracilo, desoxirribose e grupo fosfato … três
(C) timina, grupo fosfato e ribose … seis
(D) timina, desoxirribose e grupo fosfato … seis

2. Nas moléculas de DNA, a quantidade de ________ é igual à de ________, respetivamente.


(A) timina e uracilo … adenina e citosina (C) adenina e citosina … timina e guanina
(B) adenina e guanina … uracilo e citosina (D) adenina e timina … citosina e guanina

3. Visto as cadeias-molde da replicação serem ________ e a DNA polimerase sintetizar novas


cadeias ________, estas são sintetizadas de modo ________.
(A) paralelas … nos sentidos 5’-3’ e 3’-5’ … diferente
(B) antiparalelas … apenas no sentido 5’-3’ … diferente
(C) paralelas … apenas no sentido 5’-3’ … idêntico
(D) antiparalelas … no sentido 3’-5’ … idêntico

4. Na replicação do DNA, as novas cadeias formam-se através da ligação entre o ________ de um


nucleótido e ________ de outro nucleótido.
(A) C3’ … o grupo fosfato (C) C3’ … a pentose
(B) C5’ … o grupo fosfato (D) C5’ … a pentose

5. Na formação das novas moléculas de DNA ocorre o emparelhamento entre ________, através
de ________.
(A) purina-pirimidina … ligações fosfodiéster
(B) purina-purina … ligações fosfodiéster
(C) purina-pirimidina … ligações de hidrogénio
(D) de purinas … ligações de hidrogénio

148 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


6. Por replicação, ________, ocorrendo a ________ do material genético.
(A) não há contribuição da dupla cadeia original … redução
(B) cada nova molécula contém uma cadeia nova e uma cadeia parental … manutenção
(C) a dupla-cadeia original é preservada e uma nova molécula é sintetizada … redução
(D) cada nova molécula contém uma cadeia nova e uma cadeia parental … duplicação

7. Se a sequência de bases azotadas numa cadeia de uma molécula de DNA for 3' GGT TAC GTA 5',
a sequência na cadeia complementar é
(A) 5' CCA AUG CAU 3'. (C) 3' CCA ATG CAT 5'.
(B) 5' CCA ATG CAT 3'. (D) 3' CCU UTG CUT 5'.

8. Considere as afirmações seguintes referentes à integridade dos telómeros.


I. O modo de atuação da DNA polimerase condiciona a integridade dos telómeros.
II. A uma maior taxa de ciclos celulares corresponde um aumento de sequências repetitivas
TAGGG.
III. O encurtamento dos telómeros promove a renovação dos tecidos ao longo da vida.
(A) I é verdadeira; II e III são falsas. (C) II é verdadeira; I e III são falsas.
(B) I e II são verdadeiras; III é falsa. (D) III é verdadeira; I e II são falsas.

9. Explique em que medida, nos eucariontes, o modo de atuação da DNA polimerase condiciona
a renovação dos tecidos, promovendo o seu envelhecimento.
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GRUPO II

A acondroplasia
A acondroplasia é a forma mais comum de nanismo. Em
98% dos casos, é causada por mutações no gene que codifica
o recetor 3 do fator de crescimento dos fibroblastos (FGFR3,
do inglês Fibroblast Growth Factor Receptor 3), um recetor
transmembranar importante para o crescimento linear dos
ossos. As pessoas com acondroplasia apresentam, na maioria
dos casos, baixa estatura, tronco e membros despropor-
cionais, deformações na coluna, atraso no desenvolvimento
motor, dificuldades respiratórias, sem comprometimento na
função cognitiva. Um exemplo de uma pessoa que possui
acondroplasia é o ator Peter Dinklage, da série Game of
Thrones (Fig. 4).
Fig. 4 Peter Dinklage, ator da série
Game of Thrones.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 149


Os recetores FGFR3 dos condrócitos* controlam o crescimento dos ossos longos, diminuindo
o seu ritmo de formação a partir do tecido cartilagíneo sempre que necessário. Na
acondroplasia, uma mutação do gene FGFR3 resulta na inibição excessiva do crescimento
ósseo, tendo os condrócitos dificuldades em se alinharem para a formação do novo osso,
condicionando o seu normal crescimento.

A mutação mais comum do gene FGFR3 leva à alteração de uma glicina por arginina. A
acondroplasia possui poucas variações genéticas; torna-se, deste modo, mais fácil de ser
diagnosticada. Além disso, possui uma incidência e uma taxa de mutação de
aproximadamente 2 em cada 10 mil nascimentos e 1 em cada 100 mil genomas, e é
igualmente comum em homens e mulheres.
A seguinte tabela apresenta a sequência normal e a sequência alterada:

DNA normal 5’ … TCG ATG CCC CCA CCC … 3’

DNA alterado TCG ATG CGC CCA CCC … 3’

Adaptado de www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK22266/ (consultado em 02/02/2022)


* Células que se encontram no tecido cartilaginoso. Participam do crescimento diagonal da cartilagem, onde divisões
mitóticas das células e excreção de mais matriz proteica entre as células filhas permitem a expansão da cartilagem.

1. A mutação que está na base da acondroplasia originou a substituição de um


(A) tripleto de DNA. (C) codão.
(B) ribonucleótido. (D) aminoácido.

2. Considere a sequência de nucleótidos do gene mutante pertencente à cadeia complementar


de DNA molde: 5’ TCG ATG CGC CCA CCC 3’
2.1 A sequência de nucleótidos do mRNA transcrito será
(A) 5’ TCG ATG CGC CCA CCC 3’. (C) 5’ UCG AUG CGC CCA CCC 3’.
(B) 3’ TCG ATG CGC CCA CCC 5’. (D) 5’ AGC UAC GCG GGU GGG 3’.
2.2 Indique a sequência dos aminoácidos correspondente à sequência de nucleótidos acima
representada (consulte o código genético em anexo).
___________________________________________________________________________________________

3. A mutação ocorreu no terceiro tripleto representado e o aminoácido glicina foi alterado, o que
significa que
(A) a mutação não teve sentido. (C) o código genético não é ambíguo.
(B) o primeiro tripleto é mais específico. (D) o tripleto tem dupla função.

4. O tipo de mutação no gene FGFR3 pode classificar-se como mutação


(A) sem sentido, pois gera uma mudança na matriz de leitura levando a substituição de um
aminoácido por outro na cadeia polipeptídica.
(B) silenciosa, onde a alteração de um aminoácido por outro não altera a sequência da
cadeia polipeptídica em formação.
(C) sem sentido, pois gerou a formação de uma proteína alongada.
(D) por substituição, de um aminoácido por outro na cadeia polipeptídica em formação.

150 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


5. A mutação do gene FGFR3 origina uma proteína mutante, que apresenta
(A) aumento da função. (C) inibição da função.
(B) diminuição da função. (D) ausência de função.

6. Ordene os acontecimentos seguintes de forma a reconstituir a sequência de fenómenos que


ocorrem durante a síntese da proteína FGFR3.
A. Ligação entre exões. D. Desenrolamento da dupla hélice.
B. Ligação do mRNA ao ribossoma. E. Separação da RNA polimerase e da
C. Libertação do polipeptídeo e das cadeia molde do DNA.
subunidades ribossomais. F. Síntese de uma cadeia de pré-mRNA.
______________________________________________________________________________________________

7. A acondroplasia, em 80% dos casos, deve-se a uma «mutação de novo», em crianças com pais
de estatura normal. No contexto descrito, refira o que se deve entender por «mutação de
novo».
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8. O gene FGFR3 é um dos muitos reguladores fisiológicos do crescimento linear ósseo e atua a
nível dos condrócitos, na placa de crescimento. Explique de que modo a atuação da proteína
alterada se relaciona com as deformações do esqueleto associadas à acondroplasia.
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GRUPO III

Ciclo celular e maturação do oócito


Em 1971, o japonês Yoshio Masui e o americano
Clement Market desenvolveram um modo para testar
se uma substância pode ser promotora do ciclo
celular. Selecionaram oócitos de rãs que ainda têm
de passar por um processo de maturação. A A. Oócito
investigação neste contexto já tinha fornecido na Fase G2
informações sobre os oócitos de rã, que permanecem
dormentes na fase G2, durante um período que pode
ir até cerca de 8 meses. Também se sabia que,
durante a época de acasalamento, as fêmeas
produzem a hormona progesterona. Quando esta
hormona atua no oócito e atinge os recetores Fig. 5
intracelulares, o oócito avança da fase G2 para a fase M Maturação do oócito de
B. Oócito
(Fig. 5). uma dada espécie de rã.
na Fase M

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 151


Quando um espermatozoide fertiliza o oócito
maduro, a fase M está completa e o zigoto
continua a realizar mitoses sucessivas.
Como a progesterona é considerada uma
molécula sinalizadora, Masui e Markert
supuseram que esta hormona afetaria as
funções e/ou as proteínas que permitem o
oócito evoluir ao longo do ciclo celular. Para
testar a sua hipótese desenvolveram um
procedimento (Fig. 6). Utilizaram oócitos de
Rana pipiens que submeteram à progesterona
in vitro, tendo incubado estes oócitos durante
2 e 12 horas. Posteriormente, utilizaram uma
micropipeta para transferir uma pequena
quantidade de citoplasma, dos três tipos de
células dadoras, para placas de Petri onde os
oócitos não tinham sido expostos à
progesterona. Concluíram que deveria existir
um fator no citoplasma que necessitava de
mais de 2 horas para ser sintetizado depois do
tratamento com progesterona. Este fator
permite aos oócitos avançarem da fase G2 para
a fase M – fator de promoção da maturação
(MPF).
Fig. 6 Procedimento proposto por Masui e Markert.
Depois de o MPF ter sido descoberto em rãs,
verificou-se que estava presente em todas as
espécies eucarióticas estudadas.
Adaptado de Brooker, R. (2020). Biology. New York: MacGrawHill Education
(consultado em 10/02/2022)

1. Partindo do princípio de que a progesterona influencia a evolução do oócito ao longo do ciclo


celular, Masui e Markert esperavam obter
(A) diferente número de oócitos maduros nas três placas.
(B) semelhante número de oócitos maduros nas três placas.
(C) crescente número de número de oócitos maduros no ensaio com progesterona a 2
horas.
(D) crescente número de número de oócitos maduros no ensaio com progesterona a 12
horas.

2. Na experiência descrita, a variável dependente é


(A) o cultivo de oócitos de rã durante várias gerações.
(B) a transferência do citoplasma dos oócitos para outro meio.
(C) o número de oócitos maduros em cada placa de Petri.
(D) a presença de oócitos no meio de cultura inicial.

152 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


3. A análise dos resultados permite concluir que
(A) os oócitos dadores são o controlo experimental.
(B) a placa sem progesterona é o controlo experimental.
(C) a exposição a 2 horas de progesterona teve maior número de oócitos maduros.
(D) a exposição a 12 horas de progesterona teve menor número de oócitos maduros.

4. Na experiência realizada, a variável independente é


(A) o tempo de exposição dos oócitos à progesterona.
(B) a quantidade de MPF.
(C) a variação da quantidade de oócitos.
(D) a variação da quantidade de progesterona.

5. A hipótese inicial dos investigadores foi:


(A) a progesterona induz a síntese de um fator que impulsiona o ciclo celular.
(B) a progesterona reprime a síntese de um fator que impulsiona o ciclo celular.
(C) o fator de promoção da maturação do ciclo celular está presente nos oócitos.
(D) o fator de promoção da maturação do ciclo celular é sintetizado pela progesterona.

6. Durante o ciclo celular de oócitos de Rana pipiens, os cromossomas apresentam-se


constituídos por um cromatídeo desde o final da
(A) telófase até ao fim de G1. (C) anáfase até ao fim de G2.
(B) telófase até ao fim de G2. (D) anáfase até ao fim de G1.

7. Rana pipiens tem um cariótipo 2n = 26. Deste modo, pode afirmar-se que as células da rã em
metáfase apresentam
(A) 13 cromossomas e 13 cromatídeos.
(B) 13 cromossomas e 26 cromatídeos.
(C) 26 cromossomas e 26 cromatídeos.
(D) 26 cromossomas e 52 cromatídeos.

8. Ordene as afirmações A a E, relativas a acontecimentos ocorridos ao longo do ciclo celular,


com início em G1.
A. Replicação do DNA.
B. Desorganização do invólucro nuclear.
C. Ascensão polar dos cromatídeos.
D. Formação da placa equatorial.
E. Descondensação dos cromossomas.

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Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 153


9. Explique a forma como os investigadores justificaram a diferença entre a exposição a 2 e a 12
horas à progesterona, enquadrando o papel que consideravam ser atribuído a esta hormona.
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Item
Grupo
Cotação (em pontos)
I 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8 9 TOTAL
7 7 7 7 7 7 7 7 15 71
II 1. 2.1 2.2 3 4 5 6 7 8 TOTAL
7 7 7 7 7 7 7 12 12 61
III 1. 2. 3. 4. 5. 6 7 8 9 TOTAL
7 7 7 7 7 7 7 7 12 68
TOTAL 200

ANEXO

Código genético

154 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Teste de avaliação Reprodução assexuada
Meiose e reprodução sexuada
Ciclos de vida

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

GRUPO I

Doença de Chagas – parasita sequestra proteína no núcleo


de célula infetada
Mais de um século após ter sido descrita pelo médico brasileiro Carlos Chagas e com cerca de
7 milhões de pessoas infetadas atualmente no mundo, cientistas conseguem obter resultados
importantes que podem ajudar no controlo da doença de Chagas. A equipa liderada pela
professora Munira, descobriu que o protozoário* causador da doença, Trypanosoma cruzi,
adquire o controlo de uma proteína essencial no núcleo da célula infetada, para assegurar a
continuidade do seu ciclo de vida no hospedeiro.
Os resultados do estudo deixaram evidente que T. cruzi pode alterar funções nucleares comple-
xas, como a transcrição e o processamento do RNA das células do hospedeiro. Os investigado-
res observaram que o parasita sequestra a proteína U2AF35, essencial para o início do proces-
samento do RNA. Este processo envolve uma complexa maquinaria molecular chamada spli-
ceossoma, formada por um conjunto de proteínas responsáveis pelo processamento do RNA.
Ao interromper a formação de spliceossomas, o parasita pode impedir as respostas de defesa da
célula hospedeira.
A descoberta da equipa da USP (Universidade de São Paulo) abre caminho para novos trata-
mentos de uma doença tropical silenciosa e negligenciada. Atualmente, os poucos medica-
mentos que existem causam muitos efeitos colaterais, sendo apenas eficazes na fase inicial
da infeção.
A transmissão de T. cruzi é realizada através de um percevejo hematófago**, que funciona como
vetor da doença e que no Brasil é conhecido como barbeiro***. O ser humano é contaminado a
partir da ingestão de alimentos crus e contaminados com fezes do inseto, por picadas do inseto
ou por contato direto com este e com outros animais infetados. A doença de Chagas também
pode ser congénita, no caso de mães infetadas que transmitam o parasita aos filhos durante a
gravidez. O ciclo de vida de T. cruzi está representado na figura 1.
* Eucarionte unicelular heterotrófico.
**
Que se alimenta de sangue.
*** Existe mais do que uma espécie que pode propagar a doença.

Adaptado de https://jornal.usp.br/ciencias/parasita-causador-da-doenca-de-chagas-sequestra-proteina-essencial-no-nucleo
-de-celula-infectada/; www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6544315/ (consultados em 20/05/2022)

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 155


Fig. 1 Ciclo de vida de Trypanosoma cruzi.

1. Em Trypanosoma cruzi, as formas proliferativas são _______, enquanto as formas que podem
infetar outros organismos são _______.
(A) tripomastigotas … epimastigotas e amastigotas
(B) epimastigotas e amastigotas … tripomastigotas
(C) tripomastigotas e epimastigotas …. amastigotas
(D) amastigotas … tripomastigotas e epimastigotas

2. Considere as seguintes afirmações, que dizem respeito à doença de Chagas.


I. Nos seres humanos, Trypanosoma cruzi forma clones.
II. T. cruzi condiciona a síntese proteica em células humanas infetadas.
III. A doença de Chagas não é uma doença fatal.

(A) I é verdadeira; II e III são falsas.


(B) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(C) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(D) III é verdadeira; I e II são falsas.

3. A doença de Chagas é endémica em 21 países do continente americano, com destaque para


o Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia e México. No Brasil é a quarta causa de morte entre as
infeções parasitárias. Indique duas medidas que podem reduzir o risco de contrair a doença.
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4. Os estudos que apontam para que a reprodução de T. cruzi seja sobretudo assexuada foram
apoiados por dados que terão revelado
(A) uma grande homogeneidade genética a nível regional.
(B) uma grande variabilidade genética a nível regional.
(C) uma ampla distribuição a nível mundial.
(D) uma estrita distribuição ao continente sul-americano.

5. Apesar de ainda não se terem identificado gâmetas, a comunidade científica acredita que este
protista também se reproduz sexuadamente. Selecione as três afirmações que se referem a
características particulares encontradas em T. cruzi e que apoiam essa ideia.
I. Grandes segmentos genéticos são rearranjados entre os cromossomas.
II. Durante a divisão celular, os cromossomas não estão visíveis ao microscópio ótico.
III. O invólucro nuclear nunca se desagrega.
IV. Tem um cariótipo diploide.
V. Estão presentes genes que codificam proteínas meióticas.

6. T. cruzi multiplica-se por fissão binária no interior de células humanas, o que permite um cres-
cimento _______ do número de indivíduos, pois trata-se de um _______.
(A) linear … ser unicelular
(B) linear … eucarionte
(C) exponencial … ser unicelular
(D) exponencial … eucarionte

7. Faça corresponder a cada uma das descrições de processos de reprodução assexuada, expressas
na coluna A, uma das designações constantes da coluna B.

Coluna A Coluna B

(a) Ocorrem várias mitoses antes de haver citocinese. [ ___ ] (1) Bipartição
(b) Um organismo unicelular origina duas células de (2) Esporulação
diferente tamanho. [ ___ ] (3) Fragmentação
(c) Formam-se células reprodutoras desidratadas (4) Gemulação
que podem permanecer em estado latente. [ ___ ] (5) Fissão múltipla

8. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência


correta de acontecimentos que descreve a forma como a infeção se desenvolve num ser hu-
mano e como T. cruzi se dispersa novamente no meio. Inicie a sequência pela letra A.
A. Tripomastigotas diferenciam-se em amastigotas e ocorre replicação do DNA.
B. Um barbeiro ingere sangue contaminado.
C. Tripomastigotas diferenciam-se em epimastigotas que sofrem divisão celular.
D. Os barbeiros disseminam T. cruzi através dos seus excrementos.
E. Amastigotas sofrem mitose.
F. Tripomastigotas provocam a lise de células onde se diferenciaram e dispersam-se pelos flui-
dos circulatórios do hospedeiro.

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9. Sabendo que muitas proteínas têm função imunológica, explique como é que o parasita
(T. cruzi), ao sequestrar a proteína U2AF35, pode impedir as respostas de defesa das células
hospedeiras onde se multiplicam os amastigotas.
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GRUPO II

Crias de jiboia intrigantes


Um estudo de 2010 reportou um facto desconcertante: uma cobra da espécie Boa constrictor
teve duas ninhadas, uma de 12 crias e outra de 10, sem a intervenção de um macho.
A partenogénese não é incomum em répteis, mas ainda não tinha sido identificada em cobras.
A determinação sexual nestes animais é diferente da dos mamíferos – as células dos machos
possuem dois cromossomas Z (ZZ), enquanto as fêmeas têm um cromossoma Z e um W (ZW).
Nestes casos, a partenogénese resulta da fusão do núcleo do óvulo não fecundado das fêmeas,
após finalizar a meiose II, com o núcleo da outra «célula-filha» resultante da meiose, o segundo
glóbulo polar. As hipóteses teóricas estão representadas na figura 2. Como a combinação cro-
mossómica WW é teoricamente inviável, só se esperaria que nascessem machos por partenogé-
nese, como já tem sido documentado para outras espécies de répteis.
O que torna este caso notável é que as 22 crias geradas por partenogénese são todas fêmeas. A
conclusão óbvia é que afinal a combinação WW é possível e forma fêmeas aparentemente nor-
mais. Mas era necessário explicar por que razão não se formou nenhum macho. Algumas hipó-
teses foram formuladas, sendo uma delas que a progenitora tinha uma anomalia nos cromosso-
mas sexuais, não estando presente o cromossoma Z.
Este estudo permitiu concluir que neste grupo de répteis a reprodução assexuada pode ser mais
comum do que se pensava e que é provável que exitam fêmeas WW na natureza.
Adaptado de http://rsbl.royalsocietypublishing.org/content/early/2010/10/21/rsbl.2010.0793
(consultado em 20/05/2022)

Fig. 2 Situações teóricas para a formação de óvulos e crias partenogénicas numa fêmea de Boa constrictor.
Note-se que, em função dos resultados apresentados, o genótipo da fêmea apresenta uma interrogação.

1. Considerando os dados, indique por que razão, na figura 2A, o genótipo da fêmea progenitora
está com uma interrogação.
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2. Se em Boa constrictor a partenogénese ocorresse por união das duas células-filhas resultantes
da meiose I, os novos indivíduos seriam portadores de
(A) todas as variantes alélicas presentes na progenitora, apesar de recombinadas nos cro-
mossomas homólogos.
(B) todas as variantes alélicas presentes na progenitora, pois ainda não teriam ocorrido fe-
nómenos de recombinação genética.
(C) metade dos genes presentes na progenitora, pois a meiose I é reducional.
(D) metade dos genes presentes na progenitora, pois já teria ocorrido crossing-over.

3. Considere as seguintes afirmações sobre as crias de jiboia geradas por partenogénese.


I. Não resultaram de fecundação.
II. São clones da progenitora.
III. Herdaram apenas cromossomas maternos em que não pôde existir recombinação genética.
(A) I e III são falsas; II é verdadeira.
(B) I e II são falsas; III é verdadeira.
(C) II e III são falsas; I é verdadeira.
(D) I e II são verdadeiras; III é falsa.

4. Na meiose I, os microtúbulos do fuso estão ligados


(A) aos pontos de quiasma.
(B) aos cinetocoros dos cromatídeos-irmãos.
(C) aos centrómeros dos cromatídeos-irmãos.
(D) ao anel de constrição.

5. No cariótipo da Boa constrictor existem 8 pares de cromossomas. No final da meiose I existem,


em cada célula,
(A) 16 cromossomas e 16 cromatídeos.
(B) 16 cromossomas e 32 cromatídeos.
(C) 8 cromossomas e 8 cromatídeos.
(D) 8 cromossomas e 16 cromatídeos.

6. Cada célula resultante da meiose I origina duas células-filhas geneticamente


(A) diferentes, pois a segregação independente dos cromossomas homólogos ocorreu pre-
viamente.
(B) diferentes, pois o crossing-over ocorreu previamente.
(C) iguais, pois a segregação independente dos cromossomas homólogos ocorreu previa-
mente.
(D) iguais, pois o crossing-over ocorreu previamente.

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7. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de
acontecimentos na meiose.
A. Separação dos cromossomas homólogos.
B. Troca recíproca de segmentos de cromatídeos.
C. Emparelhamento de cromossomas homólogos.
D. Separação dos cromatídeos-irmãos.
E. Formação de dois núcleos haploides.

8. Faça corresponder cada uma das afirmações da coluna A à respetiva etapa da meiose que leva
à formação de um óvulo de Boa constrictor, que consta da coluna B.

Coluna A Coluna B

(1) Prófase I
(a) Ascensão polar de cromossomas com um só cromatídeo. [ ___ ] (2) Prófase II
(3) Metáfase I
(b) Formação de tétradas cromatídicas. [ ___ ]
(4) Metáfase II
(c) Segregação aleatória dos cromossomas homólogos. [ ___ ] (5) Anáfase I
(6) Anáfase II

9. As crias de Boa constrictor (WW) geradas por partenogénese eventualmente podem reproduzir-
-se sexuadamente, no entanto, dada a sua constituição cromossómica só se espera que formem
fêmeas. Explique a hipótese formulada.
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GRUPO III

A orquídea-de-darwin e tendências evolutivas nas plantas


Darwin ficou surpreendido com uma flor exótica de Madagáscar, Angraecum sesquidale (tam-
bém chamada de orquídea-de-darwin), cujo tubo de néctar é extremamente longo e só tem néc-
tar na base. Darwin previu que deveria existir um inseto com probóscide (apêndice de auxílio à
alimentação) extremamente longo para poder chegar ao néctar. Na altura foi ridicularizado, mas
cerca de 20 anos após a sua morte foi descoberta uma borboleta com um probóscide de 23 cm.
O inseto foi batizado de Xanthopan morganii praedicta, como forma de homenagear a previsão
de Darwin. Estas orquídeas são apenas polinizadas por este inseto (Fig. 3).
As diferentes espécies de orquídeas evoluíram para sofisticadas formas florais que atraem os
insetos utilizando estímulos sexuais (por exemplo, ao assemelhar-se a fêmeas de insetos pou-
sadas sobre uma flor), odoríferos ou nutritivos. Existem mais espécies de orquídeas do que em
qualquer outra família de plantas.

160 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


A evolução das plantas resultou em níveis crescentes de complexidade, desde as algas verdes
suas antecessoras, passando pelas plantas sem tecidos condutores, como as briófitas (musgos e
afins), pelas plantas vasculares sem sementes, como os fetos, até às complexas plantas com flor
da atualidade, como as orquídeas. Nesta evolução é possível identificar algumas tendências
evolutivas, nomeadamente uma independência crescente em relação à água e uma redução pro-
gressiva da geração gametófita.
Baseado em A evolução de Darwin, Catálogo Fundação Calouste Gulbenkian, 2009

Fig. 3 Xanthopan morganii praedicta a ali- Fig. 4 Ciclo de vida simplificado de uma planta, onde 1, 2 e 3
mentar-se do néctar da orquídea-de-darwin representam processos celulares, e n e 2n a ploidia.
e, simultaneamente, a contribuir para a poli-
nização da planta.

1. A alternância de gerações é uma característica do ciclo de vida


(A) dos seres que se reproduzem sexuadamente.
(B) das plantas, porque têm duas entidades multicelulares independentes e com diferente
ploidia.
(C) das plantas, porque só estas apresentam alternância entre a haplófase e a diplófase.
(D) das plantas e dos animais, resultante da ocorrência de meiose e fecundação.

2. O ciclo de vida da orquídea corresponde ao ciclo de vida da figura 4


(A) A, estando a mitose representada pelo número 3.
(B) B, estando a mitose representada pelo número 3.
(C) B, estando a mitose representada pelo número 2.
(D) A, estando a mitose representada pelo número 2.

3. A ocorrência de uma meiose pré-gamética caracteriza os ciclos de vida _______ e corresponderá


ao ciclo de vida _______ da figura 4.
(A) haplodiplontes … A
(B) haplontes … B
(C) diplontes … C
(D) haplodiplontes … B

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 161


4. No ciclo de vida da figura 4, a entidade multicelular X corresponde ao
(A) esporófito, que se originou por mitoses do zigoto.
(B) esporófito, que originará os gâmetas.
(C) gametófito, que se originou por mitoses dos esporos.
(D) gametófito, que originará os gâmetas.

5. As afirmações seguintes dizem respeito ao ciclo de vida das orquídeas.


I. A orquídea é a entidade multicelular haploide do seu ciclo de vida.
II. Nas plantas, os gâmetas femininos são designados oosferas.
III. Na orquídea, a fecundação é independente da água.
(A) II é verdadeira; I e III são falsas. (C) I é verdadeira; II e III são falsas.
(B) II e III são verdadeiras; I é falsa. (D) I e III são verdadeiras; II é falsa.

6. Uma orquídea, após a polinização de Xanthopan morganii praedicta, produz sementes, con-
tendo cada uma um embrião _______ geneticamente _______ à planta-mãe.
(A) diploide … igual (C) diploide … diferente
(B) haploide … igual (D) haploide … diferente

7. A reprodução sexuada permite a dispersão _______ através de _______.


(A) dos fetos … mitósporos (C) dos musgos … zoósporos
(B) da espirogira … zigósporos (D) das plantas … meiósporos

8. Explique como a forma pela qual ocorre a união de gâmetas, tanto em musgos como em fetos,
condiciona a distribuição geográfica destes seres vivos.
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

9. A extinção de uma espécie pode acarretar graves consequências para outras espécies. Explique
as possíveis consequências para a orquídea-de-darwin caso se extinga o inseto Xanthopan
morganii praedicta na ilha de Madagáscar.
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
I 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
7 7 4 7 7 7 7 7 10 63
II 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
9 7 7 7 7 7 7 7 10 68
III 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
7 7 7 7 7 7 7 10 10 69
TOTAL 200

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Teste de avaliação Evolução biológica
Sistemática dos seres vivos

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

GRUPO I

Evolução dos plastídeos


Os plastídeos evoluíram a partir de uma cianobactéria que foi ingerida por um hospedeiro
eucariótico heterotrófico e se tornou um organelo estável. Algumas das algas eucarióticas
resultantes deste processo iniciaram uma série de endossimbioses secundárias com diversos
hospedeiros eucarióticos.
Além dos genes de cianobactérias, os plastídios recrutaram para o seu funcionamento proteínas
eucarióticas codificadas pelo núcleo hospedeiro e também proteínas bacterianas de origem não
cianobacteriana. Portanto, as proteínas plastidiais e as vias metabólicas localizadas nos plastídios
evoluíram por meio de ajustes e uso de mecanismos génicos de diversos tipos. Essa herança mista
parece especialmente complexa em algas secundárias contendo plastídios verdes, cuja aquisição
parece ter sido facilitada por muitas aquisições anteriores de genes de algas vermelhas.
Várias amibas do género Paulinella (por exemplo, P. chromatophora) incorporaram um orga-
nelo fotossintético primário (cromatóforo) pela endossimbiose de uma cianobactéria do clado
Synechococcus/Prochlorococcus (Syn/Pro). Paulinella é um bom modelo para estudar a evolu-
ção inicial dos plastídios primários, pois a divergência do cromatóforo do seu ancestral Syn/Pro
é relativamente recente (90-140 Ma). Notavelmente, há importantes semelhanças entre endos-
simbioses primárias em Archaeplastida e Paulinella, provavelmente devido à evolução conver-
gente no processo de aquisição de plastídios.

Fig. 1 Os ramos sólidos coloridos


correspondem a linhagens fotos-
sintéticas dotadas de plastídios
primários, e os ramos tracejados
coloridos a linhagens com plastí-
dios secundários (as cores verde e
vermelha indicam o tipo de en-
dossimbionte secundário, algas
verdes ou vermelhas, respetiva-
mente). As setas azuis mostram
as duas endossimbioses primárias
conhecidas (em Archaeplastida e
Paulinella) e as setas verdes e ver-
melhas indicam endossimbioses
secundárias envolvendo endos-
simbiontes de algas verdes e ver-
melhas. Os ramos cinza corres-
pondem a filos eucarióticos não
fotossintéticos. A árvore foi am-
plamente modificada a partir de
Adl et al. (2012).

Adaptado de Ponce-Toledo, R. I. et al. 2019. Horizontal and endosymbiotic


gene transfer in early plastid evolution. New Phytologist. 224: 618–624

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 163


1. Selecione as duas afirmações corretas relativas ao diagrama representado na figura 1 e às infor-
mações do texto.
I. As semelhanças entre endossimbioses em Archaeplastida e Paulinella resultam de evolução
divergente.
II. Archaeplastida inclui quatro filos (Stramenopiles, Rhodophyta, Viridiplantae e Glaucophyta).
III. O filo Amoebozoa inclui seres heterotróficos.
IV. Em Archaeplastida todos os filos possuem linhagens fotossintéticas dotadas de plastídios azuis.
V. Os plastídeos evoluíram a partir das cianobactérias.

2. De acordo com a informação fornecida, a _______ teve maior relevância do que a _______, no
estabelecimento do _______ em P. chromatophora.
(A) transferência horizontal de genes ... transferência endossimbiótica de genes ... cloroplasto
(B) transferência endossimbiótica de genes ... transferência horizontal de genes ... cloroplasto
(C) transferência endossimbiótica de genes ... transferência horizontal de genes ... cromatóforo
(D) transferência horizontal de genes ... transferência endossimbiótica de genes ... cromatóforo

3. Várias amibas do género Paulinella, seres _______, incorporaram um organelo fotossintético


primário, pela endossimbiose de um _______ pertencente ao clado Synechococcus/
Prochlorococcus (Syn/Pro).
(A) eucariontes ... eucarionte (C) procariontes ... procarionte
(B) eucariontes ... procarionte (D) procariontes ... eucarionte

4. Durante a sua evolução, os procariontes desenvolveram processos metabólicos complexos,


como a fotossíntese e a respiração aeróbia, permitindo uma _______ nutricional e uma _______
eficiência energética.
(A) independência ... menor (C) interdependência ... menor
(B) independência ... maior (D) interdependência ... maior

5. Contrariamente à transferência vertical de genes, na transferência horizontal de genes ocorre


passagem de material genético entre
(A) indivíduos de espécies diferentes.
(B) indivíduos da mesma espécie.
(C) progenitores e descendentes, respetivamente.
(D) descendentes e progenitores, respetivamente.

6. Constitui uma evidência a favor do modelo endossimbiótico


(A) a presença de ribossomas iguais em procariontes e eucariontes.
(B) a impossibilidade de mitocôndrias e cloroplastos replicarem o seu genoma.
(C) o tamanho semelhante entre as mitocôndrias e cloroplastos e as bactérias.
(D)o facto de mitocôndrias e cloroplastos se dividirem por fragmentação, como as bactérias.

164 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


7. Paulinella chromatophora e Prochlorococcus possuem em comum
(A) ribossomas e parede celular. (C) membrana celular e parede celular.
(B) ribossomas e citoplasma. (D) membrana celular e centríolos.

8. Ordene as afirmações identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência


cronológica de eventos relativos ao modelo endossimbiótico.
A. Transferência de genes bacterianos para o núcleo e formação de mitocôndrias.
B. Endocitose de bactérias aeróbias e endossimbiose.
C. Desenvolvimento da capacidade invaginar a membrana plasmática, num procarionte ancestral.
D. Endocitose de cianobactérias e desenvolvimento de endossimbiose com formação de cloro-
plastos.
E. As sucessivas invaginações conduzem à compartimentação endomembranar.

9. Explicite duas fragilidades científicas do modelo autogénico.


______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

GRUPO II

Classificação de Dendrocolaptes
A verdadeira diversidade e os limites interespecíficos em Dendrocolaptes geraram alguma con-
trovérsia, pois os estudos baseados apenas em dados morfológicos, resultavam em filogenias
ambíguas.
Realizou-se um estudo, no qual foram analisadas 2741 pares de bases de genes mitocondriais e
nucleares de 43 espécimes pertencentes a todas as espécies e a maioria das subespécies descritas
para Dendrocolaptes, de modo a esclarecer esses limites taxonómicos e reconstruir a história
evolutiva deste grupo de aves.
Com este trabalho foram concluídas as relações filogenéticas que se encontram representadas
na figura 2, que inclui também as áreas ancestrais prováveis de cada taxon. Salienta-se que
Dendrocolaptes transfasciatus é endémico do Brasil e é considerado vulnerável pelo Livro
Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.

* São diferentes biomas.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 165


Fig. 2
Nota: As cores no mapa representam as áreas selecionadas para análise. Cores diferentes das inseridas no mapa são combinações
de áreas (ver legenda das áreas ancestrais).
Adaptado de Santana et al. 2020. «Molecular systematics, species limits, and diversification of the genus Dendrocolaptes
(Aves: Furnariidae): Insights on biotic exchanges between dry and humid forest types in the Neotropics». Wiley.
DOI:10.1111/jzs.12408

1. A classificação representada na figura 2 é


(A) racional e horizontal.
(B) natural e vertical.
(C) racional e vertical.
(D) natural e horizontal.

2. Selecione as duas afirmações corretas relativas ao diagrama representado na figura 2.


I. No diagrama estão representadas três categorias taxonómicas distintas.
II. D. picumnos picumnus e D. picumnus pallescens são mais próximos filogeneticamente entre
si, do que D. picumnus picumnus e D. picumnus costaricensis.
III. D. picumnus platyrostris é endémico de TA.
IV. D. sanctthomae divergiu de D. certhia há cerca de 2,5 Ma.
V. D. certhia medius e D. certhia retentus formam um grupo parafilético.

3. Há aproximadamente 1 Ma Dendrocolaptes certhia certhia _______ restantes Dendrocolaptes


certhia _______.
(A) divergiu dos ... na Amazónia
(B) convergiu com os ... na Amazónia
(C) divergiu dos ... em Catinga
(D) convergiu com os ... em Catinga

4. D. certhia concolor e D. certhia medius pertencem à mesma _______, mas a _______ diferentes.
(A) subespécie ... espécies
(B) espécie ... subespécies
(C) família ... espécies
(D) espécie ... géneros

166 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


5. Na designação Dendrocolaptes certhia retentus, o termo Dendrocolaptes representa
(A) a espécie, e retentus o restritivo subespecífico.
(B) o nome genérico, e certhia a espécie.
(C) a espécie, e certhia o nome genérico.
(D) o nome genérico, e retentus o restritivo subespecífico.

6. Segundo o sistema de classificação de Whittaker modificado, Dendrocolaptes pertence,


inequivocamente, ao Reino Animalia por apresentar
(A) células eucarióticas e nutrição por absorção.
(B) mobilidade e nutrição por ingestão.
(C) diferenciação tecidular elevada e heterotrofia.
(D) multicelularidade e tecidos especializados.

7. Ordene os termos identificados pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência taxo-


nómica correta, por ordem decrescente de abrangência de seres vivos.
A. Dendrocolaptes
B. Dendrocolaptidae
C. Dendrocolaptes certhia concolor
D. Dendrocolaptes certhia
E. Animalia

8. Complete o texto seguinte com a opção adequada a cada espaço. A cada letra corresponde um
só número.
Os indivíduos pertencentes ao género Dendrocolaptes apresentam digestão a) ________, sendo
b) ________. Relativamente às trocas gasosas realizam-nas por c) ________, uma vez que os
gases respiratórios são transportados d) ________. Estes seres vivos possuem e) ________,
localizados por todo o corpo, que constituem reservas de ar e melhoram a eficácia da ventilação.

a) b) c) d) e)
1. intracelular e 1. microconsumidores 1. transporte 1. na corrente 1. traqueias
extracelular 2. produtores ativo sanguínea 2. pulmões
2. intracorporal 3. macroconsumidores 2. difusão 2. através da 3. sacos
e extracelular direta linfa aéreos
3. intracorporal 3. difusão 3. sem
e intracelular indireta intervenção
dos fluidos
circulantes

9. O estudo realizado permitiu concluir que D. picumnus transfasciatus deveria ser elevado a
D. transfasciatus.
Relacione esta decisão com o facto de se ter utilizado DNA mitocondrial e DNA nuclear, e não
apenas caracteres morfológicos.
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

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GRUPO III

Sistema de classificação de Woese


A base para a definição de taxa mudou progressivamente ao longo do tempo, desde o nível do
organismo, para o nível celular e molecular. Comparações moleculares mostram que a vida no
planeta Terra se divide em três grupos primários, comummente conhecidos como eubactérias,
arqueobactérias e eucariontes. Os três são muito distintos, sendo as diferenças que os separam
de natureza mais profunda do que as diferenças que separam reinos típicos, como animais
e plantas. Infelizmente, nenhuma das visões convencionalmente aceites das relações naturais
entre os sistemas refletia essa divisão tripartida primária do mundo vivo.
Com este estudo, propôs-se que se estabeleça um sistema de classificação de seres vivos no
qual acima do nível de reino exista um novo taxon denominado «domínio». A vida neste planeta
incluiria, assim, três domínios, Bacteria, Archaea e Eukarya, cada um contendo dois ou mais
reinos. Archaea é, formalmente, subdividida em dois reinos Euryarchaeota (que abrange os
seres metanogénicos) e Crenarchaeota (compreendendo o agrupamento relativamente restrito
de arqueobactérias extremamente termófilas).
Adaptado de Woese et al. 1990. «Towards a natural system of organisms:
Proposal for the domains Archaea, Bacteria, and Eucarya». Evolution. Vol. 87, pp. 4576-4579

Fig. 3 Os três domínios da vida, segundo Woese et al.

1. A figura 3 é um cladograma, pois exprime as relações


(A)de semelhança fenotípica entre vários taxa, através de um diagrama em forma de árvore.
(B) de semelhança genotípica entre vários taxa, através de um diagrama em forma de árvore.
(C) filogenéticas, através de um diagrama ramificado representativo da história evolutiva
mais provável.
(D) filogenéticas, através de um diagrama que contempla a história evolutiva menos provável.

2. Na figura 3, os algarismos 7 e 8 incluem seres vivos que pertencem ao Reino _______, sendo
_______, contrariamente aos seres representados pelos algarismos 14, 15, 16, 17, 18 e 19.

(A) Euryarchaeota ... eucariontes (C) Crenarchaeota ... eucariontes


(B) Euryarchaeota ... procariontes (D) Crenarchaeota ... procariontes

168 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


3. No grupo de seres vivos representados pelo algarismo 17 da figura 3, é possível encontrar
_______ celular, constituída por _______.
(A) parede … celulose (C) membrana … celulose
(B) parede … quitina (D) membrana … quitina

4. Carl Woese propôs uma categoria taxonómica _______ ao reino, utilizando dados _______.
(A) superior ... bioquímicos (C) superior ... morfológicos
(B) inferior ... morfológicos (D) inferior ... bioquímicos

5. No domínio Archaea, os seres vivos são


(A) eucariontes, com organelos membranares.
(B) eucariontes, sem organelos membranares.
(C) procariontes, com organelos membranares.
(D) procariontes, sem organelos membranares.

6. Os seres metanogénicos, grupo dominante do domínio Archaea, são anaeróbios obrigatórios,


o que implica que obtenham energia por vias _______, cujos produtos de reação são _______
em energia potencial.
(A) catabólicas ... pobres (C) anabólicas ... ricos
(B) catabólicas ... ricos (D) anabólicas ... pobres

7. Associe cada uma das descrições expressas na coluna I ao respetivo sistema de classificação de
seres vivos, que consta da coluna II. A cada letra corresponde apenas um número.

Coluna A Coluna B

(a) Agrupa os seres vivos de acordo com o seu grau (1) Fenético
de parentesco. [ ___ ]
(2) Filogenético
(b) Utiliza um pequeno número de características dos
seres vivos, aumentando a probabilidade de formar (3) Prático
grupos heterogéneos. [ ___ ] (4) Racional artificial
(c) Agrupa os seres vivos, de acordo com a utilidade
para o ser humano. [ ___ ] (5) Racional natural

8. Explique o facto de se considerar a espécie como a unidade básica de classificação biológica e


de ser um grupo natural.
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______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

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9. Nos seus estudos, Woese utilizou RNA ribossómico (rRNA).
Explique esta opção do investigador, considerando a classificação que propôs.
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
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Item
Grupo
Cotação (em pontos)
I 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
7 7 7 7 7 7 7 7 12 68
II 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
7 7 7 7 7 7 7 7 12 68
III 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
7 7 7 7 7 7 7 12 15 76
TOTAL 200

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Teste de avaliação Minerais
Rochas sedimentares

Nome _____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

GRUPO I

A sílica na geofera
A crosta terrestre é constituída por 27,7% de silício, sendo o segundo átomo mais abundante a
seguir ao oxigénio. O silício é um sólido duro, de cor cinza-escuro, apresentando certo brilho
metálico. A sua designação deriva do termo em latim silex ou silicis, que significa «pedra
ura».
O silício só ocorre na Terra combinado com outros elementos químicos. O composto químico
mais abundante na crosta terrestre é a sílica (SiO2 – dióxido de silício), o qual resulta da
combinação do silício com oxigénio. Com outros elementos, o silício forma os chamados
silicatos, como o silicato de alumínio, de magnésio, de cálcio, de sódio, de potássio ou de
ferro.
A designação sílica é utilizada para o
dióxido de silício na forma cristalina,
d
aamorfa e hidratada, ou na forma
hidroxilada, também denominada
h
ssilanol (SiH3OH).
O dióxido de silício apresenta seis
minerais que se formam em
m
ccondições de pressão e temperatura
distintas, e que se apresentam no
d
gráfico da figura 1
g
Adaptado de http://static.sites.sbq.org.br/
(consultado a 06/02/2022)

Fig. 1 Minerais de dióxido de silício.

1. /ŶĚŝƋƵĞĂƐĐŽŶĚŝĕƁĞƐĞŵƋƵĞĠƉŽƐƐşǀĞůĂĐŽĞdžŝƐƚġŶĐŝĂĚĞƋƵĂƌƚnjŽɲ͕ƋƵĂƌƚnjŽɴĞĐŽĞƐŝƚĞ͘
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________

2. O mineral estável nas condições subaéreas é ________͕ƋƵĞĐŽŵŽĂƵŵĞŶƚŽĚĞ________ se


transforma em ________.
(A) ƋƵĂƌƚnjŽɲ… pressão … coesite
(B) ĐŽĞƐŝƚĞ͙ƚĞŵƉĞƌĂƚƵƌĂ͙ƋƵĂƌƚnjŽɴ
(C) ƋƵĂƌƚnjŽɲ… temperatura … stishovite
(D) ĐŽĞƐŝƚĞ͙ƉƌĞƐƐĆŽ͙ƋƵĂƌƚnjŽɲ

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 171


3. Indique os minerais de sílica que se formam em condições como as existentes nas zonas mais
ƉƌŽĨƵŶĚĂƐ ĚĂ dĞƌƌĂ ŽƵ ŶĂƐ njŽŶĂƐ ŽŶĚĞ ƐĞ ǀĞƌŝĨŝĐĂŵ ŐƌĂŶĚĞƐ ŝŵƉĂĐƚŽƐ ŵĞƚĞŽƌşƚŝĐŽƐ͕ ĂƐƐŝŵ
como na sequência de explosões nucleares. Justifique.
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________

4. ŽŵƉůĞƚĞŽƚĞdžƚŽƐĞŐƵŝŶƚĞĐŽŵĂŽƉĕĆŽĂĚĞƋƵĂĚĂĂĐĂĚĂĞƐƉĂĕŽ͕ŝŶĚŝĐĂŶĚŽƉĂƌĂĐĂĚĂƵŵĂĚĂƐ
letras o número correspondente.
O quartzo é um termo da escala de a) _______ que b) _______ o/pelo diamante. É um mineral
que apresenta c) _______ quando à resistência a quebrar. É usado como matéria-prima para a
produção de d) _______. É considerado um mineral alocromático por e) _______.
a) b) c) d) e)
1. Mercalli 1. risca 1. clivagem 1. vidro 1. apresentar uma
2. Richter 2. é riscado perfeita 2. porcelana cor única
2. clivagem 2. poder apresentar
3. Mohs 3. é mais duro 3. combustível
imperfeita diferentes cores
que
3. fratura 3. ser incolor

5. Classifique os minerais evidenciados no gráfico da figura 1 como polimorfos ou isomorfos.


Justifique.
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________

6. K ƋƵĂƌƚnjŽ ĂŵĞƚŝƐƚĂ ;ůŝůĄƐͬƌŽdžŽͿ͕ Ž ƋƵĂƌƚnjŽ ĨƵŵĂĚŽ ;ĐŝŶnjĞŶƚŽͬĐĂƐƚĂŶŚŽͿ Ğ Ž ƋƵĂƌƚnjŽ ŚŝĂůŝŶŽ


(incolor) apresentam ________ ƌŝƐĐĂ͕ƋƵĞĠ________.
(A) igual … a resistência a ser riscado.
(B) igual … a cor do mineral reduzido a pó fino.
(C) diferente … a resistência a ser riscado.
(D) diferente … a cor do mineral reduzido a pó fino.

7. O quartzo caracteriza-se por


(A) ĨĂnjĞƌĞĨĞƌǀĞƐĐġŶĐŝĂĐŽŵĄĐŝĚŽ͕ƉŽƌƐĞƌƵŵĐĂƌďŽŶĂƚŽ͘
(B) apresentar brilho metálico.
(C) apresentar densidade bem definida.
(D) apresentar propriedades magnéticas.

172 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


8. Selecione as três afirmações verdadeiras relativamente às propriedades físicas dos minerais.
(A) O brilho pode identificar os minerais inequivicamente.
(B) ^ĞŽŵŝŶĞƌĂůĂƉƌĞƐĞŶƚĂƌĚƵƌĞnjĂϮŶĂĞƐĐĂůĂĚĞDŽŚƐ͕ĐŽŶƐĞŐƵŝŵŽƐƌŝƐĐĄ-lo com a unha.
(C) A clivagem é determinada através da aplicação da escala de Mohs.
(D) A grafite e o diamente apresentam diferentes propriedades físicas como consequência
das respetivas estruturas cristalinas.
(E) A hematite e a magnetite podem distinguir-se aplicando o teste da risca.

9. Refira qual dos minerais representados no gráfico da figura 1 é mais frequente numa amostra
de areia quartzosa com origem granítica. Justifique.
______________________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

GRUPO II

Ilha do Pessegueiro
Na região Sines-Porto Covo, no litoral alentejano (Fig. 2), encontram-se dunas consolidadas em
diversos locais, que datam do Pleistocénico (Era Cenozoica). Os afloramentos mais a norte
localizam- se na arriba marinha da extremidade sul da praia de São Torpes. Depósitos
idênticos são visíveis, aqui e ali, ao longo do litoral, até bastante para sul do forte do
Pessegueiro. Estas rochas, de resto, prolongaram-se certamente para oeste, onde a ilha do
Pessegueiro e as ilhotas que a rodeiam estão talhadas em duna consolidada. Mais para o
interior, 2 km a sudeste do forte, entre Lendiscais e Fontainhas, encontram-se, ainda, rochas
do mesmo tipo.
Na arriba entre São Torpes e Porto Covo, as dunas consolidadas sobrepõem-se diretamente a
xistos ou a arenitos argilosos, que, por sua vez, são cobertos por areias de dunas recentes.
As rochas que formam a plataforma sobre a qual foi contruído o forte do Pessegueiro são
calcarenitos areníticos de acumulação eólica bem patente, com estratificação entrecruzada
evidente. Os componentes fundamentais desta rocha são carbonato de cálcio (79,4%), detrItos
terrígenos arenosos (19,5%) e argila em escassa percentagem (0,9%). A fração bioclástica é
abundante, variada e encontra-se rolada, apresentando conchas diversas, fragmentos de
ouriços, carapaças de foraminíferos, entre outros. Na fração detrítica, muito bem calibrada,
encontram-se essencialmente grãos de quartzo, quartzito e feldspato. Acessoriamente, nesta
fração, encontram-se piroxenas e fragmentos de rochas vulcânicas com origem nas rochas que
afloram mais a norte, na zona de Sines. Estas duas frações estão cimentadas por calcite
proveniente da fração bioclástica. Por este motivo, as dunas consolidadas, que tiveram origem
na areia da praia de então, apresentam hoje um elevado grau de consolidação.
Adaptado de https://revistas.rcaap.pt
(consultado a 12/11/2021)

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 173


Quadro 1 Classificação dos clastos
quanto ao diâmetro (em mm).

Classificação dos clastos quanto ao


diâmetro (em mm)

Balastro Balastro Superior a 2


Areia Entre 2 e 1/16
Silite Entre 1/16 e 1/256
Argila Inferior a 1/256

Fig. 2 ƐďŽĕŽŐĞŽůſŐŝĐŽĚĂƌĞŐŝĆŽĚŽĨŽƌƚĞĚŽWĞƐƐĞŐƵĞŝƌŽ͕ŶŽĐŽŶĐĞůŚŽĚĞ^ŝŶĞƐ͘

1. ŽŵƉůĞƚĞ Ž ƚĞdžƚŽ ƐĞŐƵŝŶƚĞ ĐŽŵ Ă ŽƉĕĆŽ ĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ ŝŶĚŝĐĂŶĚŽ ƉĂƌĂ ĐĂĚĂ ƵŵĂ ĚĂƐ ůĞƚƌĂƐ Ž
número correspondente.
As rochas da ilha do Pessegueiro classificam-se como a) ________ e são b) ________ xistos
luzentes que ĂĨůŽƌĂŵ ŶĂƋƵĞůĂ ƌĞŐŝĆŽ͕ ƋƵĞ ƐĆŽ ĐŽŶƐŝĚĞƌĂĚŽƐ ƌŽĐŚĂƐ c) ________. As dunas
recentes são constituídas por sedimentos d) ________ transportados através e) ________.
a) b) c) d) e)
1. detríticas não 1. mais recentes 1. magmáticas 1. consolidados 1. de uma
consolidadas do que os 2. sedimentares 2. não rede fluvial
2. detríticas 2. mais antigas do 3. metamórficas consolidados 2. das
consolidadas que os 3. cimentados correntes
3. quimiogénicas 3. contemporâneas marinhas
dos 3. do vento

2. Faça corresponder a cada um dos acontecimentos da coluna I o princípio estratigráfico que


permite estabelecer a ŐĞŽĐƌŽŶŽůŽŐŝĂĚŽŵĞƐŵŽ͕ƋƵĞĐŽŶƐƚĂŶĂĐŽůƵŶĂ//͘
Coluna I Coluna II
(a) ͨEĂ ĂƌƌŝďĂ ĞŶƚƌĞ ^ĆŽ dŽƌƉĞƐ Ğ WŽƌƚŽ ŽǀŽ͕ ĂƐ ĚƵŶĂƐ (1) Princípio da inclusão
consolidadas sobrepõem-se diretamente a xistos ou a arenitos (2) Princípio da horizontalidade
argilosos (…)» [ ] inicial
(b) ͨĐĞƐƐŽƌŝĂŵĞŶƚĞ͕ ŶĞƐƚĂ ĨƌĂĕĆŽ͕ ĞŶĐŽŶƚƌĂŵ-se (…) fragmentos (3) Princípio da sobreposição
de rochas vulcânicas com origem nas rochas que afloram mais a dos estratos
ŶŽƌƚĞ͕ŶĂnjŽŶĂĚĞ^ŝŶĞƐͩ͘΀ ]
(4) Princípio da interseção
(c) ͨƐƚĂƐ ƌŽĐŚĂƐ͕ ĚĞ ƌĞƐƚŽ͕ ƉƌŽůŽŶŐĂƌĂŵ-se certamente para
(5) Princípio da continuidade
oeste; a ilha do Pessegueiro e as ilhotas que a rodeiam estão
lateral
talhadas em duna consolidada.» [ ]

174 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


3. ŽŶƐŝĚĞƌĞĂƐĂĨŝƌŵĂĕƁĞƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ͕ƌĞůĂƚŝǀĂƐăƐƌŽĐŚĂƐƋƵĞĨŽƌŵĂŵĂƉůĂƚĂĨŽƌŵĂƐŽďƌĞĂƋƵĂů
foi contruído o forte do Pessegueiro.
I. Estas rochas fazem efervescência com o ácido clorídrico diluído e são quimiogénicas.
II. O agente de transporte dos sedimentos que constituem estas rochas sofreu mudanças de
direção.
III. A fração bioclástica apresenta restos de seres vivos marinhos que evidenciam um baixo
hidrodinamismo.
(A) I e II são verdadeiras; III é falsa. (C) I é verdadeira; II e III são falsas.
(B) II é verdadeira; I e III são falsas. (D) III é verdadeira; I e II são falsas.

4. Há evidências de registo fóssil variado nos arenitos da ilha do Pessegueiro. Tendo em conta a
ŝĚĂĚĞĚĞƐƚĂƐƌŽĐŚĂƐ͕ĠƉŽƐƐşǀĞůĞŶĐŽŶƚƌĂƌ-se fossilizado neste local
(A) moldes de conchas de amonites. (C) trilhos de dinossáurios.
(B) rastos de trilobites. (D) trilhos de mamíferos.

5. EĂƌĞŐŝĆŽƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂŶŽĞƐďŽĕŽŐĞŽůſŐŝĐŽĚĂĨŝŐƵƌĂϮ͕ĂĂƵƐġŶĐŝĂĚĞĨŽƌŵĂĕƁĞƐĚĂƚĂĚĂƐĚŽ
________ pode ser explicada pela ocorrência de episódios de ________.
(A) Mesozoico … erosão (C) Mesozoico … transgressão
(B) Paleozoico … transgressão (D) Paleozoico … erosão

6. As dunas consolidadas da região Sines-Porto Covo formaram-ƐĞ ŶƵŵ ĂŵďŝĞŶƚĞ͕ ĐƵũŽƐ


sedimentos apresentam uma granularidade ________.
(A) de transição … maior do que 2 mm (C) marinho … maior do que 2 mm
(B) de transição … entre 2 mm e 1/16 mm (D) marinho … entre 2 mm e 1/16 mm

7. džƉůŝƋƵĞ͕ƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂĂĐŽŵƉŽƐŝĕĆŽĚĂƌŽĐŚĂ͕ƉŽƌƋƵĞƌĂnjĆŽŶĂƐŝŵĞĚŝĂĕƁĞƐĚŽĨŽƌƚĞŶĆŽĠ
provável encontrar terra rossa͕ĐŽŵŽĐŽŶƐĞƋƵġŶĐŝĂĚĞŵĞƚĞŽƌŝnjĂĕĆŽ͘
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

8. Explique de que forma se originaram as dunas consolidadas na região de Sines-Porto Covo.


______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

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GRUPO III

Comparação entre séries de rochas sedimentares


Os cortes estratigráficos representados na figura 3 pertencem a rochas do Mesozoico formadas
em bacias sedimentares na América do Norte (Vale de Connecticut, Fundy e Jeanne d’Arc) e
em Marrocos (MBEB).

Fig. 3 Comparação de cortes


estratigráficos de rochas formadas
em bacias sedimentares na América
do Norte e em Marrocos.

Adaptado de https://www.researchgate.net
(consultado a 20/01/2022)

1. ^ĞůĞĐŝŽŶĞ͕ĚĂƐƌŽĐŚĂƐƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂƐŶŽƐĐŽƌƚĞƐĚĂĨŝŐƵƌĂϯ͕ƵŵĂƌŽĐŚĂ͗
a) detrítica impermeável; _________________________________________________________
b) quimiogénica; ________________________________________________________________
c) ƋƵĞŶĆŽƐĞũĂƐĞĚŝŵĞŶƚĂƌ͘ _______________________________________________________

2. Os fósseis de idade encontrados na formação carbonatada da bacia Jeanne D’Arc são as e são
utilizados em métodos de datação ________.
(A) ĂŵŽŶŝƚĞƐ ͙ ƌĞůĂƚŝǀĂ͕ ƋƵĞ ƌĞƐƵůƚĂƌĂŵ ĚĞ ƐĞƌĞƐ ƋƵĞ ǀŝǀĞƌĂŵ ŶƵŵ período de tempo
geológico curto
(B) ĂŵŽŶŝƚĞƐ͙ĂďƐŽůƵƚĂ͕ƋƵĞƌĞƐƵůƚĂƌĂŵĚĞƐĞƌĞƐƋƵĞǀŝǀĞƌĂŵĞŵĐŽŶĚŝĕƁĞƐĂŵďŝĞŶƚĂŝƐ
restritas
(C) ƚƌŝůŽďŝƚĞƐ ͙ ƌĞůĂƚŝǀĂ͕ ƋƵĞ ƌĞƐƵůƚĂƌĂŵ ĚĞ ƐĞƌĞƐ ƋƵĞ ǀŝǀĞƌĂŵ ŶƵŵ ƉĞƌşŽĚŽ ĚĞ ƚĞŵƉŽ
geológico curto
(D) ƚƌŝůŽďŝƚĞƐ ͙ĂďƐŽůƵƚĂ͕ƋƵĞ ƌĞƐƵůƚĂƌĂŵĚĞƐĞƌĞƐƋƵĞ ǀŝǀĞƌĂŵĞŵ ĐŽŶĚŝĕƁĞƐĂŵďŝĞŶƚĂŝƐ
restritas

176 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


3. Rochas que ocorrem nas formações de ________ evidenciam um paleoambiente ________.
(A) Connecticut e Fundy … árido.
(B) Jeanne d’Arc e MBEB … tropical
(C) Connecticut e Fundy … tropical
(D) Jeanne d’Arc e MBEB … árido

4. ZĞůĂƚŝǀĂŵĞŶƚĞăƐƐĠƌŝĞƐĚĂĨŝŐƵƌĂϯ͕ƐĞůĞĐŝŽŶĞĂƐĚƵĂƐĂĨŝƌŵĂĕƁĞƐǀĞƌĚĂĚĞŝƌĂƐ͘
(A) O calcário tem mais do que 201 Ma.
(B) Apoiam a abertura de um oceano há cerca de 201 Ma.
(C) Formaram-se predominantemente num ambiente marinho.
(D) Predomina a fácies de transição.
(E) Na bacia de Jeanne Ě͛ƌĐ͕ĂƐƌŽĐŚĂƐƐƵƉƌĂũĂĐĞŶƚĞƐĂŽĐĂůĐĄƌŝŽĞǀŝĚĞŶĐŝĂŵƵŵĂƚƌĂŶƐ-
gressão.

5. dĞŶĚŽ Ğŵ ĐŽŶƚĂ Ă ĂŶĄůŝƐĞ ůŝƚŽůſŐŝĐĂ ĚĂƐ ƐĠƌŝĞƐ ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂƐ ŶĂ ĨŝŐƵƌĂ ϯ͕ ũƵƐƚŝĨŝƋƵĞ͕
apresentando ĚŽŝƐ ĂƌŐƵŵĞŶƚŽƐ͕ ĚĞ ƋƵĞ ĨŽƌŵĂ ĂƐ ďĂĐŝĂƐ &ƵŶĚLJ e de Vale de Connecticut
evidenciam Ƶŵ ĂŵďŝĞŶƚĞ ĐŽŵ ŵĂŝŽƌ ŚŝĚƌŽĚŝŶĂŵŝƐŵŽ͕ ĐŽŵƉĂƌĂƚŝǀĂŵĞŶƚĞ ĐŽŵ ĂƐ ƌĞƐƚĂŶƚĞƐ
bacias de sedimentação.
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

6. Faça corresponder a cada um dos processos de meteorização química expressos na coluna I a


rocha ou o ŵŝŶĞƌĂůƋƵĞƐŽĨƌĞĞƐƐĞƚŝƉŽĚĞŵĞƚĞŽƌŝnjĂĕĆŽ͕ƋƵĞĐŽŶƐƚĂŶĂĐŽůƵŶĂ//͘
Coluna I Coluna II
(1) Travertino
(a) Oxidação [ ] (2) Hematite
(b) Hidrólise [ ] (3) Feldspato potássico
(c) Carbonatação [ ] (4) Sal-gema
(5) Quartzo

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7. ŽŶƐŝĚĞƌĞĂƐĂĨŝƌŵĂĕƁĞƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ͕ƌĞůĂƚŝǀĂƐĂŽĐŝĐůŽĚĂƐƌŽĐŚĂƐ͘
I. A meteorização é um dos processos envolvidos na génese dos sedimentos.
II. O metamorfismo ocorre em condições subaéreas.
III. ƐƌŽĐŚĂƐŵĂŐŵĄƚŝĐĂƐƉŽĚĞŵƐĞƌĨŽƌŵĂĚĂƐ͕ăƐƵƉĞƌĨşĐŝĞ͕ĂƉĂƌƚir de rochas preexistentes.
(A) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) I é verdadeira; II e III são falsas.
(D) II e III são verdadeiras; I é falsa.

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
I 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8 9 TOTAL
7 7 10 9 10 7 7 7 12 76
II 1. 2 3 4 5 6 7 8 TOTAL
9 7 7 7 7 7 12 12 68
III 1. 2. 3. 4. 5. 6 7 TOTAL
9 7 7 7 12 7 7 56
TOTAL 200

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Teste de avaliação Magmatismo e rochas magmáticas
Metamorfismo e rochas metamórficas

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

GRUPO I

O Inselbergue de Monsanto
O termo inselbergue, do alemão «inselberg», que em português significa «monte-ilha», foi
introduzido por Friedrich Wilhelm Conrad Eduard Bornhardt, em 1900, para designar monta-
nhas pré-câmbricas que constituem relevos residuais e isolados, com declives acentuados, que
se destacam de uma superfície topográfica aplanada.
O inselbergue granítico de Monsanto emerge da superfície de aplanação de Castelo Branco,
atingindo 758 metros no topo. O granito, em geral, é de duas micas, porfiroide, de grão médio
a grosseiro, com fenocristais de microclina (mineral polimorfo da ortóclase) e plagióclase da
série oligóclase – albite (plagióclase mais rica em sódio). O granito sofreu intensa alteração
logo após a sua intrusão que remonta há 310 Ma e ocorreu durante a Orogenia Varisca. A exis-
tência de um clima tropical, bastante quente e húmido, no Cretácico, há cerca de 135-65 Ma,
permitiu que os fluidos que circulavam pelas fraturas, provenientes das águas das chuvas, «cor-
roessem» o granito em profundidade, assim como as rochas do Grupo das Beiras (xistos e
grauvaques) – que, atualmente, constituem a superfície de aplanação de Castelo Branco –,
envolventes ao granito, estas últimas ainda de forma mais rápida. Formou-se, assim, uma frente
de alteração de base que acabou por permitir a exposição do relevo granítico. Esta exposição
acabou por ocorrer no período árido entre o Paleogénico e o início do Neogénico, há aproxima-
damente 65-10 Ma (Fig. 1).

Fig. 1 Etapas da formação do inselbergue de Monsanto.

Adaptado de www.geonaturescola.com e www.researchgate.net (consultados a 14-07-2022)

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 179


1. O granito de Monsanto é uma rocha _______, que possui quartzo na sua composição mineraló-
gica, _______ mineral das séries de Bowen a cristalizar.
(A) leucocrata ... primeiro
(B) leucocrata ... último
(C) melanocrata ... primeiro
(D) melanocrata ... último

2. Por apresentar textura porfiroide, pode concluir-se que o granito de Monsanto resultou
(A) do arrefecimento e cristalização fracionada de um magma riolítico.
(B) de um processo de assimilação magmática num contexto tectónico convergente.
(C) de dois tempos de cristalização, o primeiro responsável pela formação das plagióclases.
(D) de dois tempos de cristalização, o primeiro responsável pela formação de feldspatos
potássicos.

3. A cristalização de minerais a partir de magmas ácidos ocorre a temperaturas mais _______ do


que a dos magmas intermédios, pois esses minerais possuem pontos de fusão mais _______.
(A) elevadas ... altos
(B) elevadas ... baixos
(C) baixas ... baixos
(D) baixas ... altos

4. Selecione a opção que classifica corretamente as seguintes afirmações.


I. O clima tropical que se fez sentir na região de Monsanto no cretácico indica uma posição
geográfica próxima do equador nesse período.
II. As diáclases existentes no granito favoreceram a meteorização e erosão da superfície topo-
gráfica.
III. O granito de Monsanto é mais facilmente meteorizado do que as rochas do grupo das Beiras.
(A) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(B) II e III são falsas; I é verdadeira.
(C) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(D) I e III são falsas; II é verdadeira.

5. A oligóclase e a albite pertencem à série _______ de Bowen, sendo que a primeira é mais rica
em _______ do que a segunda.
(A) descontínua ... sódio
(B) descontínua ... cálcio
(C) contínua ... sódio
(D) contínua ... cálcio

180 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


6. O diorito e o gabro assemelham-se quanto
(A) à sua textura.
(B) à sua composição mineralógica.
(C) ao tipo de magma a partir do qual tiveram origem.
(D) à sua cor.

7. O granito
(A) forma-se em limites divergentes a partir da consolidação de magmas ácidos.
(B) é semelhante ao andesito quanto à textura.
(C) é o equivalente plutónico do riólito.
(D) possui minerais cujo ponto de fusão é, aproximadamente, 1000 ºC.

8. Indique a designação do processo que corresponde à separação dos minerais do magma rema-
nescente e afundamento na câmara magmática devido à sua densidade.
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

9. Explique de que forma as águas pluviais contribuíram para a formação do inselbergue de


Monsanto.
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______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

GRUPO II

A crista Madeira-Tore
A Crista Madeira-Tore (CMT) constitui um dos principais elementos morfológicos da bacia do
Atlântico Norte, tratando-se de uma importante cadeia de montes submarinos que se estende
por cerca de 1000 km na direção NNE-SSO, entre o Complexo de Tore, ao largo de Portugal
Continental, e a latitude da ilha da Madeira. Este extenso alinhamento vulcânico terá sido for-
mado durante o Cretácico, registando atividade magmática até há cerca de 0,5 Ma. O magma-
tismo nesta região tem sido atribuído à atividade das plumas térmicas da Madeira e das Canárias.
Desde 2001, várias campanhas oceanográficas têm vindo a amostrar os montes submarinos da
CMT. Entre estas inclui-se a campanha EMEPC/PEPC/Luso/2012 com o ROV Luso, durante a
qual foram amostrados os montes submarinos Rugoso, Jo Cousin e Pico Pia, estes dois últimos
pela primeira vez, localizados sobre o alinhamento principal da CMT (Fig. 2).

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 181


Fig. 2 Localização geográfica dos montes submarinos Rugoso e Jo Cousin sobre
o alinhamento principal da Crista Madeira – Tore.

A análise geoquímica das amostras colhidas, quanto à sílica, óxido de sódio e óxido de potássio,
permitiu o reconhecimento de novas evidências para a existência de fontes mantélicas com
composição distinta, alimentando o magmatismo da CMT (Fig. 3).

Fig. 3 Composição em sílica, óxido de sódio e óxido de potássio das amostras recolhidas nos
montes submarinos Rugoso e Jo Cousin.

Adaptado de: http://cig2019.uevora.pt (consultado a 20-03-2022)

1. De acordo com os dados da figura 3, as amostras do monte submarino Jo Cousin têm uma com-
posição _______, com percentagem aproximada de _______ de Na2O + K2O.
(A) basanítica … 10%
(B) basanítica … 5%
(C) basáltica … 10%
(D) basáltica … 5%

182 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


2. De acordo com os dados da figura 3, os dacitos são rochas
(A) básicas e leucocratas.
(B) básicas e melanocratas.
(C) ácidas e leucocratas.
(D) ácidas e melanocratas.

3. Nestes montes submarinos formam-se, principalmente, rochas magmáticas _______, em vir-


tude de um arrefecimento _______.
(A) vulcânicas … rápido
(B) vulcânicas … lento
(C) plutónicas … rápido
(D) plutónicas … lento

4. Na vertical das plumas térmicas da Madeira e das Canárias, encontram-se hotspots


(A) continentais, onde ocorre a extrusão de lavas intermédias.
(B) oceânicos, que emitem magmas basálticos em erupções efusivas.
(C) continentais, com câmaras magmáticas situadas na base da crosta.
(D) oceânicos, que emitem magmas ácidos em erupções explosivas.

5. Para se formar magma a partir de rochas numa determinada profundidade, é necessário que
(A) o valor do gradiente geotérmico intersecte a curva solidus a essa profundidade.
(B) ocorra um aumento de pressão e uma diminuição de teor em água nessas rochas.
(C) haja a quebra de ligações químicas em virtude da diminuição da temperatura nessas rochas.
(D) o valor do gradiente geotérmico intersecte a curva liquidus a essa profundidade.

6. Complete o texto seguinte, relativo à rocha andesito, selecionando o número da opção correta
em cada espaço identificado com letras.
Os minerais essenciais do andesito são a) ________, que lhe conferem a cor b) ________.
Esta rocha resulta de um arrefecimento c) ________, característica que apresenta em comum
com d) ________.

a) b) c) d)
1. as plagióclases e as anfíbolas 1. leucocrata 1. lento 1. o diorito
2. o quartzo e o feldspato potássico 2. mesocrata 2. rápido 2. a obsidiana
3. as olivinas e as piroxenas 3. melanocrata 3. muito rápido 3. o basalto

7. A datação dos montes submarinos da crista Madeira-Tore


(A) pode ser feita com recurso a pares de elementos isotópicos radioativos.
(B) revela que todos eles têm idade superior a 5 Ma.
(C) fornece informações sobre o tipo de magma que os originou.
(D) não implica a recolha de amostras de rochas existentes nesses montes.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 183


8. Na cristalização fracionada,
(A) os minerais cristalizam todos ao mesmo tempo.
(B) formam-se primeiro os minerais com ponto de fusão mais alto.
(C) formam-se primeiro os minerais com ponto de cristalização mais baixo.
(D) cristalizam primeiro as olivinas, independentemente da natureza química do magma.

9. Explique por que motivo as análises geoquímicas efetuadas nas rochas dos montes submarinos
Rugoso, Jo Cousin e Pico Pia permitem concluir que existem duas fontes mantélicas diferentes
a provocar magmatismo na crista Madeira-Tore.
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

GRUPO III

Grupo Flysch do Baixo Alentejo (GFBA)


As séries de fácies flysch são constituídas por sequências de xistos e grauvaques que resultaram
de metamorfismo regional de sedimentos de diferentes granulometrias. Estas séries profundas
são consequência da existência de turbiditos – depósitos sedimentares que resultam de desliza-
mentos subaquáticos do talude continental e que provocam sedimentação em sequência, cuja
deposição depende da gravidade.
O Grupo Flysch do Baixo Alentejo representa o desenvolvimento de uma bacia sedimentar que
se desenvolveu paralelamente a uma cadeia montanhosa, que se formou como resultado da colisão
entre a Zona Sul-Portuguesa e a Zona de Ossa Morena, com empilhamento tectónico associado
que se propagou a partir de NE para SO. O GFBA, também conhecido por Culm, constitui uma
sucessão de sedimentos com espessura superior a 5 km, que foram divididos em três unidades
litostratigráficas, designadamente as formações de Mértola, Mira e Brejeira (Fig. 3).

Fig. 3

184 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


A Formação de Mértola é constituída por bancadas, de espessura centimétrica a métrica, de
grauvaque, que alternam com xistos argilosos e siltitos, e ainda níveis de conglomerados e de
raros depósitos de torrentes de lama intercalados na sucessão. Muitas das bancadas de grauva-
que são ricas em clastos de argila arrancados ao substrato sedimentar, e ao microscópio mostram
a presença de fragmentos de rochas vulcânicas ácidas e básicas, cherte (rocha sedimentar qui-
miogénica que resulta da precipitação de sílica), quartzito e de xistos. O estudo sistemático das
paleocorrentes na região de Mértola indicou claramente sentido das correntes de NO para SE.
Esta unidade forneceu fósseis de amonoides, em impressões nos xistos, que indicam uma idade
do Devónico Superior.
$ SDVVDJHP GD )RUPDomR GH 0pUWROD SDUD D )RUPDomR GH 0LUD ID]ဨVH DR ORQJR GH PXLWDV
dezenas de quilómetros, por uma banda constituída predominantemente por xistos argilosos e
siltitos finamente estratificados, com espessura da ordem dos 50 metros a 100 metros, onde
também ocorrem amonoides. Os turbiditos da Formação de Mira são, de um modo geral, fina-
mente estratificados podendo, contudo, ocorrer sucessões mais ricas em bancadas de grauvaque
e raros conglomerados.
A Formação da Brejeira está representada, na sua parte inferior, por uma sucessão de quartzitos
impuros e xistos argilosos, que ocupa uma faixa com largura de 5 km a 10 km, e estabelece o
contacto com a Formação de Mira, aos quais se seguem turbiditos clássicos que se estendem
DWpDRFRQWDFWRFRPDRUODPHVRဨFHQR]RLFDGR$OJDUYH7DOFRPRSDUDDs unidades anteriores,
as paleocorrentes continuam a indicar transporte de NO para SE, mas à medida que se caminha
para sul, há maior variabilidade no sentido das correntes.
Adaptado de https://dspace.uevora.pt (consultado a 24-03-2022)

1. Durante o metamorfismo, processo que ______ a diagénese, as rochas sofrem alterações no


estado ______, sofrendo _____.
(A) precede … líquido
(B) precede ... sólido
(C) sucede ... líquido
(D) sucede ... sólido

2. Os xistos do Grupo Flysch do Baixo Alentejo são rochas _______ que resultam do aumento da
pressão _______.
(A) foliadas ... litostática
(B) foliadas ... não litostática
(C) não foliadas ... litostática
(D) não foliadas ... não litostática

3. Junto a intrusões magmáticas, o principal fator de metamorfismo é a _______, podendo ser


responsável pela formação de rochas como _______.
(A) temperatura ... os gnaisses
(B) temperatura ... as corneanas
(C) pressão não litostática ... os gnaisses
(D) pressão não litostática ... as corneanas

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 185


4. Selecione a opção que classifica corretamente as seguintes afirmações.
I. A orla meso-cenozoica do Algarve tem idade inferior às Formações de Brejeira, Mira e Mér-
tola, com as quais contacta.
II. Os turbiditos são depósitos sedimentares que se formam na plataforma continental.
III. As séries de fácies flysch podem indicar o sentido das paleocorrentes marinhas.
(A) I e III são verdadeiras; II é falsa. (C) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(B) I e II são falsas; III é verdadeira. (D) I e III são falsas; II é verdadeira.

5. Os quartzitos da Formação de Brejeira apresentam _______ e formaram-se como resultado de


metamorfismo _______.
(A) xistosidade ... regional (C) textura granoblástica ... regional
(B) xistosidade ... de contacto (D) textura granoblástica ... de contacto

6. Em regiões profundas de limites convergentes é mais provável encontrar _______, que são ro-
chas de _______ grau de metamorfismo.
(A) xistos argilosos ... baixo (C) gnaisses ... baixo
(B) xistos argilosos ... alto (D) gnaisses … alto

7. A existência de minerais-índice numa rocha metamórfica possibilita deduzir


(A) o ambiente metamórfico em que se formou quanto aos valores de pressão e temperatura.
(B) as composições química e mineralógica dessa rocha, assim como a sua textura.
(C) que todos os minerais dessa rocha são polimorfos.
(D) os minerais que originarão se forem sujeitos a novas condições de pressão e temperatura.

8. Tomando em consideração o tipo de metamorfismo que originou o quartzito da Formação da


Brejeira, explique a formação da sua textura.
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
I 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
7 7 7 7 7 7 7 4 12 65
II 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
7 7 7 7 7 7 7 7 15 71
III 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. TOTAL
7 7 7 7 7 7 7 15 64
TOTAL 200

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Teste de avaliação Deformação de rochas
Exploração sustentada de recursos geológicos

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

GRUPO I

Um paradoxo polar
O desenvolvimento de qualquer comunidade biológica depende da disponibilidade e consumo
de recursos naturais, do qual resultam impactes ambientais diversos. A maioria dos recursos
naturais consumidos pelo ser humano não são renováveis, sendo os recursos geológicos os mais
explorados/transformados/utilizados, revelando-se indispensáveis à manutenção da qualidade
de vida e ao desenvolvimento da sociedade atual.
O Ártico está a aquecer quatro vezes mais do que o resto do planeta. O gelo marinho não protege
apenas as costas do Ártico das tempestades do inverno, é também um elemento essencial da
teia alimentar da região e do resto do mundo. As algas que crescem por baixo alimentam as
larvas de peixes, e pequenos crustáceos são a fonte de alimento para a maioria dos habitantes
do oceano. Mamíferos marinhos, como focas e ursos-polares, também precisam dos blocos de
gelo para caçarem e darem à luz. As populações indígenas costeiras do Alasca dependem do
gelo marinho para a caça de subsistência. O permafrost, o solo permanentemente congelado
que há milhares de anos atua como sumidouro de carbono no Ártico, começou a derreter
fazendo ceder as cidades da região do Alasca. O aquecimento dos oceanos está a empurrar os
stocks globais de peixe para o norte, em direção às áreas polares onde nações rivais podem
entrar em conflito por causa dos direitos de pesca.
Tradicionalmente intransitável, as temperaturas mais ele-
vadas desta região reduziram o volume de gelo marinho
em dois terços, desde que as medições começaram a ser
feitas em 1958. Num estudo publicado em 2020 pela
revista científica Nature Climate Change preveem-se
verões árticos sem gelo já em 2035, se as emissões de
gases com efeito de estufa (GEE) se mantiverem. Em
breve, será possível vogar diretamente pelo topo do
mundo, oferecendo oportunidades comerciais, políticas e
económicas às cidades do Ártico (Fig. 1).
Ainda que um Ártico sem gelo indicie mudanças catas-
tróficas noutras partes do planeta, serão imensas as po- Fig. 1 O Ártico em mudança.
tencialidades de extração de recursos – estudos encomen-
dados pelo Congresso dos EUA calculam que haverá sob o gelo metais preciosos, como ouro,
e minerais, no valor de 932 800 milhões de euros, assim como a maior área de depósitos de
petróleo inexplorada do planeta.
Embora as alterações climáticas descontroladas sejam, no seu todo, devastadoras para a vida na
Terra, haverá, inevitavelmente, alguns vencedores. A Sibéria poderá ser o próximo celeiro do
mundo, e o Canadá um gigante na produção de vinho. A cidade de Nome, na costa do mar de
Bering, no Alasca, esforça-se por ampliar o seu porto, mesmo com a erosão da costa e com o
colapso do solo provocado pelo degelo do permafrost, abrindo espaço para navios de grande
porte. A procura de oportunidades numa região em rápida mudança, como o Ártico, é a mais
nova forma de adaptação, desde que essas oportunidades não se limitem a agravar o problema…
Adaptado de https://ciencias.ulisboa.pt e Revista Visão, O Paradoxo Polar, N.º 1529, 23 de julho 2022

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1. Selecione, de entre as afirmações seguintes, respeitantes aos dados fornecidos no texto, as três
verdadeiras.
I. A maioria dos recursos geológicos teve origem em processos que ocorrem em taxas que
permitem a sua regeneração em tempo útil.
II. Os impactes da sobre-exploração dos recursos geológicos no Ártico podem resultar da
interação entre a atmosfera e a hidrosfera.
III. As consequências do degelo do Ártico são restritas às regiões costeiras do Polo Norte.
IV. O interesse económico no Ártico resulta de as concentrações de certos elementos químicos,
nesta região, serem superiores ao respetivo clarke.
V. Atualmente, os depósitos de metais preciosos do Ártico são considerados reservas.

2. De 1981 a 2021, _______ da concentração de GEE tem contribuído para _______ da rede trófica
do Ártico, assim como permite _______ do tempo das rotas marítimas entre continentes.
(A) o aumento … o enriquecimento … o aumento
(B) a redução … a estabilidade … o encurtamento
(C) o aumento … o empobrecimento … o encurtamento
(D) a manutenção … a estabilidade … o aumento

3. O desaparecimento do permafrost contribuirá para _______.


(A) o aumento da erosão costeira e o avanço da linha de costa.
(B) o agravamento do efeito de estufa e o recuo da linha de costa.
(C) a estabilidade da erosão costeira e o recuo da linha de costa.
(D) a diminuição do efeito de estufa e o avanço da linha de costa.

4. Faça corresponder a cada afirmação da coluna I apenas um dos termos da coluna II.

Coluna I Coluna II

(a) Capacidade de circulação de fluidos numa rocha. [ ___ ] (1) Porosidade


(b) Resistente à erosão, deposita-se devido à sua densidade (2) Permeabilidade
quando a velocidade do rio diminui. [ ___ ] (3) Combustível fóssil
(c) Mineral com interesse económico extraído de um jazigo. [ ___ ] (4) Ouro
(d) A sua combustão é geradora de chuvas ácidas. [ ___ ] (5) Minério

5. A acidificação dos oceanos, causada _______ da concentração de dióxido de carbono atmosfé-


rico, _______ o carbonato necessário à formação das conchas e esqueletos dos organismos ma-
rinhos.
(A) pela diminuição … aumenta
(B) pelo aumento … reduz
(C) pelo aumento … aumenta
(D) pela diminuição … reduz

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6. A matéria a) _______ que esteve na origem dos hidrocarbonetos do Ártico foi coberta por sedi-
mentos b) _______, proporcionando um ambiente c) _______ necessário à sua sucessiva transfor-
mação em d) _______. Os jazigos petrolíferos do Ártico são constituídos por e) _______.

a) b) c) d) e)
1. mineral 1. finos e imper- 1. oxidante 1. petróleo, que- 1. rocha-mãe e ro-
2. inorgânica meáveis 2. anaeróbio rogénio e gás cha-armazém
3. orgânica 2. grosseiros e 3. aeróbio natural 2. rocha-cobertura
impermeáveis 2. gás natural, e rocha-arma-
3. finos e per- querogénio e zém
meáveis petróleo 3. rocha-mãe e ro-
3. querogénio, cha-cobertura
petróleo e gás
natural

7. Nos depósitos de hidrocarbonetos do Ártico, estes encontrar-se-ão armazenados em função da


sua _______, numa rocha _______
(A) dureza … porosa e permeável.
(B) dureza … porosa e impermeável.
(C) densidade … porosa e permeável.
(D) densidade … porosa e impermeável.

8. Explique de que forma o degelo do polo Norte poderá comprometer a diversidade de relações
tróficas do Ártico.
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9. Comente a seguinte afirmação: O degelo do polo Norte pode destruir um modo de vida, mas
também oferecer riqueza às comunidades da região.
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GRUPO II

O petróleo do pré-sal
Texto 1
O pré-sal é a maior descoberta petrolífera mundial dos últimos cinquenta anos. O petróleo do pré-
sal está alojado em rochas-reservatório situadas em zonas marinhas profundas sob uma extensa
camada de sal que se estende entre os estados do Espírito Santo e Santa Catarina, numa faixa com
cerca de 800 km de comprimento por 200 km de largura. Nesta faixa a lâmina de água varia entre
1,5 km e 3 km de profundidade e as reservas estão localizadas entre 5 km a 7 km de profundidade.
A área de abrangência dos reservatórios do pré-sal distribui-se essencialmente pelas bacias sedi-
mentares de Santos e Campos, situadas na margem continental brasileira (Fig. 2).

Fig. 2

A formação dos extensos reservatórios do pré-sal está diretamente ligada aos processos da tec-
tónica de placas, que promoveram a rutura do paleocontinente Gondwana, separação dos con-
tinentes Sul-Americano e Africano, e culminaram com a abertura do Oceano Atlântico Sul.
A formação das bacias de Santos e Campos teve início no período Cretácico, há pouco mais de
130 milhões de anos. A evolução dessas bacias tem sido associada a quatro fases bem marcadas
pela sua conformação paleogeográfica, denominadas de estágios: pré-rifte (ou do continente);
rifte (ou do lago); proto-oceânico (ou do golfo) e drifte (ou do oceano).
No estágio rifte ocorreu inicialmente vulcanismo há aproximadamente 133 milhões de anos.
Entre aproximadamente 131 milhões e 120 milhões de anos atrás, a movimentação de falhas
gerou bacias do tipo rifte, com uma paleotopografia em horst e graben. Nos graben, foram
depositados sedimentos lacustres, ricos em matéria orgânica (fitoplâncton), além de sedimentos
transportados por rios que formavam deltas e penetravam o lago, vindo a formar xistos argilosos
geradores de óleo e gás. Sobre os horst ocorreu a deposição de rochas carbonatadas com acu-
mulações de conchas de invertebrados.
O estágio pós-rifte é marcado pela entrada periódica do mar ao sul. O cenário paleogeográfico da-
quela época era o de um golfo estreito e alongado (Fig. 2), muito semelhante ao do atual mar Verme-
lho. O contínuo afundimento da bacia, o clima quente, a salinidade da água e as altas taxas de eva-
poração permitiram a formação da camada sal, uma espessa sucessão de evaporitos com 2500 m de
espessura, composta essencialmente de halite e intercalações de anidrite, depositados num prazo de
400 mil a 600 mil anos, provavelmente entre 119 milhões e 112 milhões de anos atrás.
No estágio drifte tem início a franca separação entre os continentes sul-americano e africano e
a formação do oceano Atlântico Sul. Esse estágio teve início há cerca de 112 milhões de anos
e perdura até hoje. Sobre os evaporitos da fase anterior foram depositados sedimentos marinhos
a transicionais, principalmente rochas carbonatadas de plataforma, xistos argilosos de águas
profundas, arenitos de águas rasas e turbiditos*.
*turbiditos – depósitos sedimentares que resultam dos deslizamentos subaquáticos do talude continental e que pro-
vocam sedimentação em sequência cuja deposição depende da gravidade.

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1. O ambiente de deposição do fitoplâncton que permitiu a formação de rochas geradoras de óleo
e gás era _______, ocorrendo uma sedimentação _______.
(A) marinho (…) rápida.
(B) lacustre (…) lenta.
(C) lacustre (…) rápida.
(D) marinho (…) lenta.

2. As bacias de Campos e Santos foram formadas num regime tectónico _______, tendo ocorrido
a formação de sistemas de falhas em regime _______.
(A) distensivo (…) frágil.
(B) distensivo (…) dúctil.
(C) compressivo (…) frágil.
(D) compressivo (…) dúctil.

3. Em regimes tectónicos distensivos, é frequente a ocorrência de sistemas de falhas _______, ori-


ginando-se blocos altos denominados de _______ e blocos abatidos denominados _______.
(A) inversas (…) horst (…) graben.
(B) normais (…) graben (…) horst.
(C) normais (…) horst (…) graben.
(D) inversas (…) graben (…) horst.

4. As rochas geradoras da Bacia de Santos foram formadas durante a fase _______ estando vincu-
lado ao processo de _______.
(A) rifte (…) colisão da Laurásia e Gondwana.
(B) rifte (…) fragmentação do Gondwana.
(C) drifte (…) fragmentação do Gondwana.
(D) drifte (…) colisão da Laurásia e do Gondwana.

5. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência


correta de acontecimentos relacionados com a evolução da Bacia de Santos.
A. Afundimento da bacia que possibilitou a formação de evaporitos. [ ___ ]
B. Sedimentação em ambiente marinho profundo. [ ___ ]
C. Sedimentação em ambiente continental de sedimentos lacustres
ricos em matéria orgânica. [ ___ ]
D. Ocorrência de fenómenos de vulcanismo. [ ___ ]
E. Deposição de sedimentos marinhos de plataformas carbonatadas. [ ___ ]

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6. A figura 3 apresenta a relação entre a geração de hidrocarbonetos e a profundidade atingida
pela rocha geradora. Assinale a opção que identifica corretamente as diferentes zonas com as
respetivas profundidades.
(A) (a) de óleo; (b) imatura; (c) de gás; (d) de gás
e óleo.
(B) (a) imatura; (b) de gás; (c) de gás e óleo; (d)
de óleo.
(C) (a) de óleo; (b) de gás; (c) imatura; (d) de gás
e óleo.
(D) (a) imatura; (b) de óleo; (c) de gás e óleo;
(d) de gás.
Fig. 3

7. Numa sequência de estratos sedimentares siliciosos, em que ocorrem camadas de arenito, siltito
e xisto argiloso, uma das camadas de arenito apresenta as seguintes características: estratificação
cruzada em diferentes ângulos; cor avermelhada; grãos bem arredondados e foscos e lâminas com
boa grano seleção de grãos. Essa sedimentação poderia ter ocorrido em um ambiente
(A) litoral, de areias transportadas por ondas.
(B) glacial, de moreias frontais.
(C) eólico, condicionado pela ação de vento.
(D) marinho, de águas profundas.

8. Os turbiditos são rochas sedimentares _______ de fácies sedimentar _______.


(A) detriticas (…) marinha. (C) quimiogénicas (…) marinha.
(B) detriticas (…) continental. (D) quimiogénicas (…) continental.

9. Associe as caraterísticas dos recursos geológicos descritos na coluna I à rocha que lhe corres-
ponde da coluna II. A cada letra associe apenas um número.

Coluna A Coluna B

(a) Rocha porosa com potencial para constituir um aquífero. [ ___ ] (1) Argila
(b) Rocha impermeável utilizada na indústria da cerâmica. [ ___ ] (2) Basalto
(3) Granito
(c) Rocha com elevada fissilidade o que permite a sua
(4) Ardósia
utilização para os tampos das mesas de bilhar. [ ___ ]
(5) Carvão
(6) Arenito

10. Explique de que modo os contextos tectónico, paleogeográfico e paleoclimático contribuíram para
a formação da extensa camada de sal na Bacia de Santos formada durante o estágio pós-rifte.
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Texto 2
O conjunto de rochas dos depósitos do pré-sal é composto por uma extensa camada de rocha-
mãe, estruturas desenvolvidas durante o estágio rifte que acarretaram a formação de horst e
grabbens e também podem ter formado armadilhas para hidrocarbonetos; rochas-reservatórios
em rochas carbonatadas e em fraturas de rochas vulcânicas (basaltos) e uma espessa e extensa
camada de sal que funciona como selante (rocha-cobertura). O sal e a espessa camada sedimen-
tar sobrejacente exercem o efeito de soterramento e sobrecarga, completando o quadro do sis-
tema petrolífero do pré-sal (Fig. 3).

Fig. 3

A figura 4 apresenta três tipos de armadilhas de óleo e gás natural que são comumente encon-
tradas em campos de petróleo.

Fig. 4

11. Selecione de entre as afirmações seguintes as três afirmações correspondentes a parâmetros que
podem contribuir para a ocorrência de campos de óleo e(ou) gás natural.
I. Ocorrência de maturação da matéria orgânica da rocha geradora.
II. Ocorrência de deformação tectónia, falhas por exemplo, para a migração dos hidrocarbo-
netos gerados.
III. A sequência sedimentar na qual está presente o campo de hidrocarbonetos apresenta a
ocorrência de eventos magmáticos.
IV. Ocorrência de rochas reservatório com baixa permeabilidade e boa porosidade.
V. Formação de armadilhas estruturais ou estratigráficas, com rochas selantes retendo os hi-
drocarbonetos no reservatório.

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12. Os tipos de armadilhas petrolíferas esquematizadas na figura 4 são respetivamente
(A) em falha, estratigráfica e em anticlinal.
(B) em anticlinal, em falha e estratigráfica.
(C) em falha, em anticlinal e estratigráfica.
(D) estratigráfica, em falha e em anticlinal.

13. Assinale a opção correspondente a exemplos na Bacia de Santos de rocha geradora de petróleo,
rocha reservatório de petróleo e rocha selante de reservatório de petróleo, respetivamente.
(A) calcários, xistos argilosos e evaporitos
(B) calcários, evaporitos e xistos argilosos.
(C) xistos argilosos, evaporitos e calcários.
(D) xistos argilosos, calcários e evaporitos.

14. A prospeção do petróleo através da deteção de massas de sal a ele associadas, implica estudos
como _______ que são considerados métodos _______ do estudo do interior da Terra.
(A) as sondagens (…) indiretos.
(B) as sondagens (…) diretos.
(C) o magnetismo terrestre (…) indiretos.
(D) o magnetismo terrestre (…) diretos.

15. A formação de xistos argilosos implica


(A) deposição de sedimentos finos seguida de compactação.
(B) transporte de sedimentos finos seguido de erosão.
(C) erosão de sedimentos finos seguida de meteorização.
(D) cimentação de sedimentos finos seguida de compactação.

16. Explique em que medida a extração do petróleo do pré-sal envolve problemas tecnológicos e
ambientais. Na sua resposta, apresente um exemplo de um problema tecnológico e um exemplo
de um problema ambiental.
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GRUPO III

Mineração e poluição ambiental


A mineração gera significativos volumes de resíduos, subprodutos das minas sem valor econó-
mico. As escombreiras tornam-se fonte de produção de águas de drenagem de minas através da
escorrência de águas que lixiviam os materiais nelas contidos. Em locais mineiros abandonados
ou mal geridos, as águas podem, então, sofrer modificações tanto na composição como na qua-
lidade. A mineralogia presente na região em conjunto com a água e o oxigénio podem levar à
ocorrência de drenagem ácida mineira (DAM). A DAM é caracterizada por baixos valores de
pH associados a altas concentrações de metais dissolvidos, sendo ambos originados a partir da
oxidação natural de minerais de sulfuretos presentes nas rochas e rejeitados expostos às condi-
ções atmosféricas.
Prevenir impactes da DAM, lixiviação de metais e da drenagem ácida produzidas por minerais
sulfetados é uma questão ambiental cara e demorada enfrentada pela indústria de mineração.
Porém, se a DAM não for controlada, pode representar uma séria ameaça ao meio ambiente
devido à geração de ácido, níveis elevados de sulfatos e metais potencialmente tóxicos, o que
leva a um efeito prejudicial na qualidade dessas águas. Foram selecionadas águas DAM da
região da Mina de São Domingos. A Mina de São Domingos corresponde a uma área represen-
tativa de impactes ambientais causados por antigas instalações de atividades de mineração. Atu-
almente encontra-se desativada, restando apenas o cenário marcado pela intensa extração mi-
neira e pela significativa drenagem ácida.

Fig. 1: A Mina de São Domingos localiza-se no concelho de Mértola, distrito de Beja,


na região alentejana portuguesa, a cerca de 5 km da fronteira com a Espanha.
Desativada desde 1966, a região foi um polo industrial de grande protagonismo
na área da mineração no sul de Portugal no século XIX.

Entre as técnicas utilizadas na remoção de elementos potencialmente tóxicos das águas natu-
rais está a adsorção. Este processo causa a transferência de certos componentes da fase fluida
para a superfície do sólido adsorvente, contribuindo para a diminuição da energia geral do
sistema e gerando o enriquecimento do material ou aumento da densidade do fluido nas
proximidades da interface. Foi proposta a avaliação de geomateriais no desempenho como
adsorventes de elementos potencialmente tóxicos presentes em águas de drenagem ácida,
tendo sido selecionada a argila bentonítica, de ocorrência natural no Alentejo. As argilas são
essencialmente compostas por partículas microcristalinas de um grupo mineral denominado
argilominerais, que constituem a fração de granulação fina de rochas, sedimentos e solos.
Os argilominerais possuem dimensões inferiores a 2 μm e apresentam a mais alta área de
superfície específica conhecida entre os principais minerais naturais.

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Bentonite é um termo aplicado a argilas de granulação muito fina comumente originadas pela
alteração in situ de cinzas e tufos vulcânicos, a partir da desvitrificação destes materiais.
A região onde se inserem os afloramentos da argila bentonítica aflora com o maciço ígneo de
Benavila, com dimensões que chegam a cerca de 7 km de comprimento (E-O) e a 4 km de
largura (N-S). O maciço é composto principalmente por afloramentos de rochas granitoides,
das quais distinguem-se o granito monzonítico e, em maiores proporções, o granodiorito,
embora ambos apresentem composições mineralógicas semelhantes. Inserida no Alto Alen-
tejo, a região apresenta uniformidade em seu relevo, caracterizado pela presença de planícies
com elevações que raramente ultrapassam os 200 m e que são recortadas pela ribeira de Seda,
curso de água que nasce na serra de São Mamede e atravessa o concelho de Portalegre e que
desagua na barragem do Maranhão.
* Adsorção – um processo de separação que ocorre quando um dado sólido, o adsorvente, é exposto a um gás ou
líquido, o adsorvato.
Adaptado de https://dspace.uevora.pt (consultado a 04/06/2022)

1. As escombreiras são fonte de poluição de águas de drenagem _______, sendo que resultam de
uma _______coesão dos materiais acumulados.
(A) fluvial (...) elevada
(B) fluvial (...) elevada
(C) pluvial (...) reduzida
(D) pluvial (...) elevada

2. Os rejeitados expostos às condições atmosféricas denominam-se _______, e são tratados para


assegurar a _______.
(A) ganga (…) sustentabilidade económica.
(B) clarke (…) segurança ambiental.
(C) ganga (…) segurança ambiental.
(D) diferente (…) sustentabilidade económica.

3. Na mina de São Domingos, atualmente desativada, extraiu-se pirite, que correspondeu _______,
e atualmente o local ainda pode ser considerado _______, por se localizar na faixa piritosa.
(A) à ganga (...) um recurso
(B) à ganga (...) uma reserva
(C) ao minério (...) uma reserva
(D) ao minério (...) um recurso

4. A exploração de recursos, como a pirite, pode gerar impactes ambientais como a


(A) alteração da morfologia do terreno e a contaminação das águas.
(B) melhoria da qualidade dos ecossistemas aquáticos e o aumento de incidência de doenças
respiratórias.
(C) diminuição da chuva ácida e a contaminação das águas.
(D) produção de resíduos perigosos e a poluição ambiental fluvial a montante da mina.

196 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


5. A argila é um mineral de origem _______, e a bentonite forma-se a partir de materiais de
origem _______.
(A) sedimentar detrítica (...) plutónica.
(B) sedimentar detrítica (...) vulcânica.
(C) sedimentar quimiogénica (...) plutónica.
(D) sedimentar quimiogénica (...) vulcânica.

6. O maciço ígneo de Benavila é constituído por granito monzonítico e granodiorito tendo resultado
(A) de cristalização fracionada e mistura de magmas.
(B) somente de diferenciação gravítica.
(C) somente de cristalização fracionada.
(D) somente de assimilação magmática.

7. Os granitos possuem feldspato potássico na sua composição que, por alteração, origina minerais
de argila num processo denominado _______, que ocorre devido a _______.
(A) hidrólise (...) erosão química.
(B) oxidação (...) meteorização física.
(C) hidrólise (...) meteorização química.
(D) dissolução (...) erosão por ação da água.

8. A escolha da bentonite como material adsorvente deve-se


(A) à sua composição química.
(B) à sua composição mineralógica.
(C) ao seu elevado volume.
(D) à sua elevada área superficial.

9. Complete o texto seguinte com a opção adequada a cada espaço. A cada letra corresponde ape-
nas um número.
A pirite é recurso a) ________, de interesse económico pois dele se pode extrair b) ________.
Da sua exploração resultam resíduos que são nocivos para o ambiente pois c) ________ o pH
das águas resultantes da lixiviação das escombreiras que são depósitos d) ________. Conse-
quentemente aumenta a e) ________ dos solos levando ao seu empobrecimento em minerais.

a) b) c) d) e)
1. Não renovável 1. ferro e enxofre 1. aumentam 1. profundos 1. meteorização
2. Renovável 2. ferro e cálcio 2. baixam 2. superficiais e erosão
2. erosão e
meteorização

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10. Suponha que foi colocada a hipótese de requalificação da Mina de São Domingos, para revitalização
do espaço. Apresente dois exemplos de medidas de recuperação, explicando uma das vantagens
de cada um dos exemplos que escolher.
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Item
Grupo
Cotação (em pontos)
I 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
55
II 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
90
III 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. TOTAL
55
TOTAL 200

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Prova-modelo de
Exame Nacional
Nome _____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

GRUPO I

Sismo na Albânia
A 26 de novembro de 2019, ocorreu na Albânia um sismo de
magnitude 6,4, com origem a 20 km de profundidade, e cujo
epicentro foi a 34 km a NO da capital Tirana.
Os efeitos do sismo foram devastadores, mais de 14 mil
edifícios ficaram severamente danificados e foram registadas
51 mortes e mais de 3000 feridos.
A figura 1 mostra o contexto tectónico da região, onde
também está registado o epicentro. Estão ainda localizadas
três importantes cordilheiras montanhosas – Alpes,
Alpeninos e Alpes Dináricos.
O quadro 1 regista os estragos causados pelo sismo em
algumas cidades afetadas.
Quadro 1 Relação entre a distância ao epicentro e a intensidade do
sismo nas regiões afetadas
Local País Distância ao Intensidade
epicentro (km)
Plazhi Sant Pietro Albânia Epicentro VIII
Durrês Albânia 23 VII
Tirana (capital) Albânia 34 VI
Lezhé Albânia 33 V
Doni Stoj Montenegro 54 V
Débar Macedónia 40 IV Fig. 1 Contexto tectónico da região do
Bitola Macedónia 77 III Mediterrâneo.

O Etna, marcado na figura 1, é um dos vários vulcões que afetam


a o território italiano. É um
dos vulcões mais ativos do mundo, atingindo uma altura de cerca de 3300 m m. Como a câmaraa
magmática do Etna está situada nas profundezas da litosfera, a composição química das
rochas nesta região é muito semelhante à do manto terrestre. A principal diferença são os
depósitos de sódio e potássio que ocorrem quando as lavas basálticas passam através da região
superior da crosta terrestre, alterando a natureza deste magma.
A figura 2 corresponde ao registo deste sismo, por um dos sismógrafos de uma estação
sismográfica na Universidade de Wiscosin, nos EUA.
Adaptado de https://www.rtp.pt,
https://uwm.edu
e https://www.esa.int
(consultado a 19/01/2022)

Fig. 2 Sismograma registado na estação sismográfica da Universidade de Wiscosin, nos EUA.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 199


1. As ondas P formadas no sismo da Albânia são ondas sísmicas ________, que ________.
(A) longitudinais … provocam deformações nas rochas sem alterarem significativamente o
seu volume
(B) transversais … se propagam em todos os meios
(C) transversais … se propagam perpendicularmente ao raio sísmico
(D) longitudinais … se propagam paralelamente ao raio sísmico

2. As ondas sísmicas superficiais que são detetadas


(A) permitem determinar a profundidade da descontinuidade de Mohorovicic.
(B) evidenciam maior amplitude com a diminuição da distância epicentral.
(C) são responsáveis pelas diferentes magnitudes que caracterizam um sismo.
(D) permitem determinar a magnitude, recorrendo a uma escala gráfica.

3. A avaliação do sismo indicada no texto resulta da aplicação da escala de ________, que


quantifica a energia libertada no ________.
(A) Richter … hipocentro (C) Mercalli modificada … epicentro
(B) Richter … epicentro (D) Mercalli modificada … hipocentro

4. De acordo com os dados, na sequência deste sismo ocorrido na Albânia, cidades que estão
________ do epicentro apresentam ________.
(A) aproximadamente à mesma distância … a mesma intensidade
(B) mais longe … maior intensidade do que no epicentro
(C) mais perto … menor intensidade
(D) aproximadamente à mesma distância … diferente intensidade

5. Espera-se que numa estação sismográfica em Portugal, o ________ apresente ________


tempo de diferença na chegada das ondas P e S do que o da figura 2.
(A) sismograma … menos (C) sismógrafo … mais
(B) sismograma … mais (D) sismógrafo … menos

6. Ordene as etapas identificadas pelas letras de A a F de modo a traduzir corretamente a


sequência dos procedimentos necessários para determinar a localização do epicentro do
sismo. Inicie pela letra A.
A. Libertação de energia no foco sísmico.
B. Determinação da localização provável do epicentro.
C. Chegada das ondas P a uma estação sismográfica.
D. Cálculo ou leitura gráfica da distância epicentral.
E. Chegada das ondas S a uma estação sismográfica.
F. Determinação da diferença entre os tempos de chegada das ondas P e das ondas S.
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7. O vulcão Etna expele magma ________ a intermédio, resultante da fusão de rochas cuja
constituição é semelhante à do manto, os ________.
(A) básico … basaltos (C) ácido … basaltos
(B) básico … peridotitos (D) ácido … peridotitos

8. As rochas expelidas pelo vulcão Etna apresentam textura ________ e, por serem ricas em
minerais ________, são consideradas ________.
(A) afanítica … félsicos … melanocratas.
(B) fanerítica … máficos … leucocratas
(C) fanerítica … félsicos … leucocratas
(D) afanítica … máficos … melanocratas

9. Explique, de acordo com o contexto tectónico, a elevada ocorrência sísmica nesta região do
Mediterrâneo, a formação de cordilheiras e a ocorrência de vulcanismo como o Etna.
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GRUPO II

Os queijos de Azeitão e de Nisa e a resistência microbiana aos


antibióticos
Alimentos fermentados que não são submetidos ao calor antes do consumo podem ser um
veículo para bactérias resistentes a antibióticos, ligando o microbioma animal ao humano.
Estudar o potencial patogénico e a suscetibilidade a antibióticos do microbioma alimentar tem
vindo a ganhar relevo devido ao conhecimento sobre a transferência horizontal de genes
(HGT), processo em que um organismo recebe material genético de outro sem dele ser
descendente. A resistência aos antibióticos pode ser adquirida e disseminar-se
horizontalmente entre as diferentes bactérias, ou ser intrínseca a um género ou espécie
bacteriana. O género de bactérias Enterococcus é o único considerado patogénico oportunista,
encontrando-se nos microbiomas animal e humano, e apresentando resistência adquirida a
diferentes antibióticos. Elevados níveis destas bactérias em produtos alimentares resultam de
más práticas de higiene durante o fabrico, e causam infeções graves. Na produção de queijos
tradicionais em Portugal, a fermentação é realizada pelos microrganismos naturalmente
presentes no leite cru aquando da colheita e no manuseamento do mesmo. Através da
fermentação, as bactérias alteram as moléculas presentes no leite, conferindo novas
propriedades ao produto final que será posteriormente curado. As bactérias do género
Enterococcus são importantes no amadurecimento do queijo e nas propriedades organoléticas
do produto final. Em Portugal, na produção dos queijos de Azeitão e de Nisa, é utilizado leite
de ovelha não pasteurizado e coalho* vegetal (Cynara cardunculus). Devido às diferentes
fases e condições de produção, o queijo de Azeitão consiste numa pasta semimole e
amanteigada de cor branca/amarelada, com um sabor ácido e salgado, e o queijo de Nisa

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 201


consiste numa pasta semidura, de cor
branca/amarelada, com um sabor ligeiramente ácido e
um cheiro intenso. Na produção destes queijos, as
bactérias do género Enterococcus são os principais
microrganismos da microbiota do coalho* de queijo
fresco, podendo mesmo ser os predominantes no
produto final.
Com o objetivo de isolar bactérias Enterococcus spp.,
foram recolhidas amostras de queijo de quatro
queijarias de Azeitão (A1, A2, A3 e A4) e de duas
queijarias de Nisa (N9 e N10), ao longo de quatro anos
de produção (2016 a 2019). Após a contagem das
unidades formadoras de colónias presentes em cada
amostra de queijo, foi realizada a testagem genómica
dos isolados e a identificação das espécies, seguindo-se
a realização de testes de suscetibilidade a diversos tipos
de antibióticos. Os resultados do estudo estão expressos
Fig. 3 Quantificação dos isolados de
Enterococcus spp., por ano de produção
nos gráficos das figuras 3 e 4. À data deste estudo, não
e por unidade de fabrico de queijos. havia casos conhecidos de infeções humanas causadas
por Enterococcus spp. destes queijos portugueses.
Adaptado de www.sciencedirect.com/science/article/pii/
S0023643821017758#fig1; repositorio.ul.pt/handle/10451/
40577?locale=en (consultado em 11/03/2022)

Fig. 4 Resistência a antibióticos entre os isolados representativos do Enterococcus spp.,


agrupada por ano (A) e por queijaria (B).

*Coalho – Consiste numa mistura de enzimas que, quando adicionadas ao leite, coagulam o leite, promovendo a primeira etapa
da produção de queijo.

202 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


1. O estudo dos queijos de Azeitão e de Nisa, descrito no texto, teve como objetivo
(A) o isolamento dos microrganismos presentes no coalho.
(B) o isolamento de bactérias do género Enterococcus.
(C) determinar a progressão da resistência antimicrobiana dos Enterococcus.
(D) determinar a patogenicidade do microbioma animal.

2. No estudo dos queijos de Azeitão e de Nisa, não constituiu uma variável independente
(A) o número de amostras recolhidas nas respetivas queijarias.
(B) a duração do estudo.
(C) os tipos de antibióticos aplicados às amostras bacterianas recolhidas.
(D) a percentagem de Enterococcus resistentes aos diferentes antibióticos.

3. Considere as afirmações seguintes, relativas a dados fornecidos no texto.


I. É possível ocorrer a transferência de genes que conferem resistência a antibióticos de umas
bactérias para outras que não possuem essa resistência.
II. Por bipartição, é provável que a resistência aos antibióticos no microbioma animal diminua.
III. A resistência das bactérias aos antibióticos pode ser consequência de mutações submetidas
a pressões seletivas.
(A) I e II são verdadeiras; III é falsa. (C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(B) I e III são verdadeiras; II é falsa. (D) II é verdadeira; I e III são falsas.

4. De acordo com os resultados expressos nos gráficos das figuras 3 e 4,


(A) a maior quantidade de Enterococcus spp. foi registada numa das queijarias de Nisa, em
2018.
(B) a percentagem de Enterococcus resistentes a antibióticos aumentou nos queijos
produzidos em 2019.
(C) a amostragem periódica dos queijos de Azeitão e de Nisa é pouco relevante na
monitorização da resistência antimicrobiana a antibióticos através da cadeia alimentar.
(D) a percentagem de Enterococcus resistentes a antibióticos manteve-se nos queijos
produzidos em 2019.

5. No fabrico do queijo, a adição de coalho visa a coagulação do leite através da precipitação das
suas proteínas, que sofrem ________ quando submetidas ao meio ________ promovido pela
fermentação.
(A) condensação … básico (C) hidrólise … ácido
(B) desnaturação … ácido (D) desnaturação … básico

6. Ao realizarem fermentação, as bactérias do género Enterococcus promovem a oxidação


________ da lactose presente no leite, pelo que obtêm um ________ rendimento energético.
(A) parcial … baixo (C) parcial … elevado
(B) total … baixo (D) total … elevado

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 203


7. O sabor dos queijos de Azeitão e de Nisa deve-se à transformação dos açúcares do leite em
________, em condições de ________.
(A) dióxido de carbono … aerobiose (C) lactato e etanol … aerobiose
(B) lactato … anaerobiose (D) etanol … anaerobiose

8. Os testes genómicos realizados permitiram determinar a seguinte sequência da cadeia


complementar da cadeia molde de DNA das bactérias Enterococcus spp.: 5’ AAC TTC GTC ACC
AAC GCG AAC 3’
A sequência do respetivo mRNA transcrito é ________.
(A) 3’ AAC UUC GUC ACC AAC GCG AAC 5’
(B) 5’ TTG AAG CAG TGG TTG CGC TTG 3’
(C) 5’ AAC UUC GUC ACC AAC GCG AAC 3’
(D) 3’ UUG AAG CAG UGG UUG CGC UUG 5’

9. Explique em que medida estudos como o descrito podem contribuir para que o processo
tradicional de fabrico dos queijos não se transforme num problema de saúde pública.
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GRUPO III

Complexo metamórfico da Foz do Douro


A ocidente da cidade do Porto, na orla litoral entre o Molhe de Felgueiras (Foz do Douro) e o
Forte de São Francisco Xavier (ou Castelo do Queijo), exibe-se uma magnífica faixa
metamórfica, representada por rochas metassedimentares, espacialmente associadas a
diferentes tipos de ortognaisses que, no seu conjunto, constituem o Complexo Metamórfico da
Foz do Douro (CMFD). Os ortognaisses são um tipo de gnaisses que resultam do
metamorfismo de rochas magmáticas, como os granitos ou os granodioritos. Do ponto de vista
geológico, a região referida integra-se numa extensa faixa metamórfica, de direção geral
NNO-SSE, que se prolonga desde os arredores do Porto até Tomar. Esta faixa, de idade
proterozoica média-superior, é caracterizada por possuir terrenos metamórficos muito
deformados, marcando o contacto entre a Zona de Ossa Morena e a Zona Centro Ibérica, duas
das unidades morfoestruturais da Península Ibérica (Fig. 5).
No CMFD foram definidas duas unidades tectonoestratigráficas distintas: a Unidade dos
Gnaisses da Foz do Douro (UGFD) e a Unidade de Lordelo do Ouro (ULO).

204 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Na UGFD, com base em critérios petrográficos e
estruturais, distinguiram-se quatro tipos principais
de ortognaisses: i) gnaisses leucocratas; ii) gnaisses
leucocratas de tendência ocelada; iii) gnaisses
leucocratas ocelados; iv) gnaisses biotíticos. Os
gnaisses ocelados apresentam grandes cristais de
feldspato potássico e quartzo, designados por
porfiroblastos, tendo resultado de granitos por
metamorfismo. A deformação é idêntica em todos os
tipos de gnaisses, salientando-se vários estiramentos,
dos quais resultaram as diferentes foliações.
A ULO que contacta a leste, por acidente tectónico,
com o granito do Porto e a oeste, também
tectonicamente, com a UGFD, constitui uma estreita
faixa de rochas metassedimentares dobradas, como
micaxistos. Associados aos ortognaisses da UGFD e
aos metassedimentos da ULO ocorrem anfibolitos,
que são rochas de cor negra esverdeada, de grão Fig. 5 Principais divisões do Maciço Ibérico –
médio a fino, exibindo uma orientação marcada pelo região mais ocidental da Orogenia Varisca na
alinhamento dos cristais de anfíbola. Europa: ZC – Zona Cantábrica; ZOAL – Zona
Oeste Astúrica-Leonesa; ZCI – Zona Centro-
Adaptado de Silva. J. (2001). Ibérica; ZOM – Zona de Ossa-Morena;
Complexo metamórfico da Foz do Douro: Contributos Científico-Didáticos. ZSP – Zona Sul Portuguesa.
Tese de dissertação de Mestrado. FCUP.
https://repositorio-aberto.up.pt
(consultado a 22/02/2022)

1. Os gnaisses leucocratas da UGFD


(A) resultam de granitos, por metamorfismo de contacto.
(B) resultam de granitos, por metamorfismo de contacto.
(C) possuem, predominantemente, minerais félsicos.
(D) originaram-se durante a Era Mesozoica.

2. Considerando o tipo de deformação presente nos gnaisses, pode afirmar-se que o fator
predominante que os originou foi a pressão ________, responsável pelo aparecimento da
textura ________.
(A) amonites … relativa, que resultaram de seres que viveram num período de tempo
geológico curto
(B) amonites … absoluta, que resultaram de seres que viveram em condições ambientais
restritas
(C) trilobites … relativa, que resultaram de seres que viveram num período de tempo
geológico curto
(D) trilobites … absoluta, que resultaram de seres que viveram em condições ambientais
restritas

3. Os micaxistos da ULO
(A) originaram-se sob condições de pressão e temperatura do domínio do ultrameta-
morfismo.
(B) caracterizam-se pela presença de grãos de dimensão semelhante, com textura grano-
blástica.
(C) resultaram de metamorfismo de contacto de rochas sedimentares.
(D) resultaram de metamorfismo regional de rochas sedimentares.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 205


4. Os anfibolitos, associados aos ortognaisses da UGFD e aos metassedimentos da ULO são
rochas ________ que ________.
(A) metamórficas … exibem algum grau foliação
(B) metamórficas … apresentam baixo grau de metamorfismo
(C) sedimentares … são resistentes à meteorização
(D) sedimentares … resultam de protólitos graníticos

5. Os filitos e as ardósias são rochas de ________, apresentando textura ________.


(A) metamorfismo de contacto … granoblástica
(B) metamorfismo de contacto … foliada
(C) metamorfismo regional … granoblástica
(D) metamorfismo regional … foliada

6. A textura foliada nas rochas pode ser explicada por


(A) fenómenos como a dissolução por pressão, combinados com a deformação plástica.
(B) dissolução por pressão, que implica a intervenção de fluidos hidrotermais.
(C) deformação plástica, em que os grãos dos minerais se alteram, quebrando, devido à
pressão.
(D) dissolução dos átomos, permitindo a migração e precipitação numa deformação
plástica.

7. Um magma que por consolidação origina um granito possui


(A) 50% de SiO2 e uma elevada quantidade de gases dissolvidos.
(B) 60% de SiO2 e uma pequena quantidade de gases dissolvidos.
(C) 70% de SiO2 e uma elevada quantidade de gases dissolvidos.
(D) 80% de SiO2 e uma pequena quantidade de gases dissolvidos.

8. O aumento da quantidade de água num magma que se forma em limites convergentes, entre
uma placa litosférica oceânica e uma placa litosférica continental, provoca
(A) o aumento do ponto de fusão dos materiais rochosos.
(B) a diminuição do ponto de fusão das rochas.
(C) a imediata ascensão do magma.
(D) o aumento da fluidez e da temperatura deste material.

9. Baseando-se nos dados fornecidos do texto, apresente uma hipótese explicativa para a
formação de gnaisses ocelados a partir de granitos. Na sua explicação, considere o fenómeno
de dissolução por pressão.
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GRUPO IV

Espécies novas para a ciência


Os machos dos lagartos-de-garganta-em-leque usam um «leque» para atrair as fêmeas. Isto é
possível graças à extensão de uma estrutura cartilaginosa, existente por baixo da pele, na
região da garganta. Para se exibirem, os machos escalam para uma elevação e expandem o seu
«leque », que, em algumas espécies, pode ter uma coloração exuberante, com verdes, azuis,
laranjas e negro (Fig. 4C).
Todas as espécies de lagartos-de-garganta-em-leque que se distribuem pela Índia foram
inicialmente consideradas como pertencendo a um único género: Sitana. Estudos posteriores
revelaram que existiam várias espécies, algumas delas novas para a ciência, e que se devia
considerar a existência de dois géneros.
Um estudo de 2016, que reviu a taxonomia e a sistemática destes répteis, estabeleceu as
espécies e a filogenia do grupo com base em várias características de importância taxonómica
específicas, que, neste caso, até incluem a forma do seu órgão copulador (hemipénis) e o modo
como os machos se exibem para atrair as fêmeas. A sequenciação de genes foi um dos critérios
determinantes. Foi utilizado um gene mitocondrial que codifica a proteína ND2, sendo esta
uma subunidade da NADH desidrogenase. Esta enzima tem um papel fundamental, pois
recebe os eletrões do NADH.
A filogenia do grupo foi construída com base nos dados da sequenciação de mtDNA (Fig. 4A),
conjuntamente com outros dados, e permitiu a descrição de um novo género e a identificação
de cinco novas espécies. Estas espécies continuam a ser estudadas e espera-se que os novos
dados confirmem, ou não, a classificação proposta pelo referido estudo.
Adaptado de www.researchgate.net/publication/297579081_Systematics_and_phylogeny_of_Sitana_Reptilia_Agamidae_of_
Peninsular_India_with_the_description_of_one_new_genus_and_five_new_species (consultado em 09/03/2022)

A B

Fig. 4 Relações filogenéticas entre as espécies de lagartos-com-garganta-em-leque, estabelecidas com base na


sequenciação do gene ND2 (A); macho de Sitana ponticeriana a preparar-se para (B) e em exibição nupcial (C).

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1. Segundo o sistema de classificação de Whittaker modificado, os répteis, como os lagartos-de-
-garganta-em-leque, pertencem, inequivocamente, ao reino Animalia por apresentarem
(A) mobilidade e heterotrofia.
(B) diferenciação tecidular e nutrição por ingestão.
(C) multicelularidade e tecidos especializados.
(D) células eucarióticas e nutrição por absorção.

2. Considerando que todas as espécies de lagartos-de-garganta-em-leque pertencem à família


Agamidae, pode afirmar-se que Sitana visiri e Sarada darwini pertencem à(ao) mesma(o)
________ mas não à(ao) mesma(o) ________.
(A) ordem … género (C) ordem … reino
(B) reino … ordem (D) género … ordem

3. A NADH desidrogenase é uma proteína com estrutura ________ que é indispensável na


respiração aeróbia durante a ________.
(A) terciária … glicólise
(B) terciária … fosforilação oxidativa
(C) quaternária … glicólise
(D) quaternária … fosforilação oxidativa

4. Segundo a informação fornecida, na classificação dos lagartos-de-garganta-em-leque foram


utilizados critérios
(A) morfológicos, etológicos e moleculares.
(B) morfológicos, embriológicos e moleculares.
(C) citológicos, etológicos e moleculares.
(D) citológicos, embriológicos e etológicos.

5. Na árvore filogenética, as bifurcações correspondem a momentos de


(A) convergência evolutiva, revelados por diferenças na sequência de nucleótidos do gene
ND2.
(B) convergência evolutiva, revelados por semelhanças na sequência de nucleótidos da
proteína ND2.
(C) divergência evolutiva, revelados por diferenças na sequência de nucleótidos do gene
ND2.
(D) divergência evolutiva, revelados por semelhanças na sequência de aminoácidos do
gene ND2.

6. Na árvore filogenética, as espécies do género Sarada constituem um clado distinto, porque


(A) inclui algumas espécies com diferentes ancestrais.
(B) inclui todas as espécies com o mesmo ancestral próximo.
(C) inclui apenas algumas das espécies com o mesmo ancestral próximo.
(D) inclui espécies que partilham o mesmo ancestral que as espécies do género Sitana.

208 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


7. Faça corresponder a cada uma das afirmações expressas na coluna I o respetivo fator de
evolução que consta da coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Lagartos com colorações vivas noutras regiões (1) Migração
corporais são mais facilmente predados. [ ]
(2) Seleção sexual
(b) As fêmeas Sarada superba só acasalam com machos
com uma coloração muito bem definida. [ ] (3) Seleção artificial
(c) Os machos de Sarada darwini, com a garganta mais (4) Sobrevivência diferencial
colorida, são procurados para reprodução em cativeiro.
(5) Transferência horizontal de genes
[ ]

8. Sarada darwini foi assim designada para homenagear Darwin. Considere as afirmações
seguintes, relativas ao Darwinismo.
I. Considera que a evolução ocorre ao nível individual.
II. Não explica o sucesso reprodutivo de apenas alguns indivíduos.
III. Não explica a variabilidade intraespecífica.
(A) I e II são falsas; III é verdadeira.
(B) I e III são falsas; II é verdadeira.
(C) III é falsa; I e II são verdadeiras.
(D) II é falsa; I e III são verdadeiras.

9. A biogeografia das espécies dos géneros Sitana e Sarada está condicionada pela existência de
barreiras geográficas, rios caudalosos e montanhas elevadas, que isolaram diferentes
populações numa vasta área. Explique, de acordo com o Neodarwinismo, como é que esse
isolamento possibilitou a formação de novas espécies.
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Item
Grupo
Cotação (em pontos)
I 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8 9 TOTAL
5 5 5 5 5 5 5 5 10 50
II 1. 2 3 4 5 6 7 8 9 TOTAL
5 5 5 5 5 5 5 5 10 50
III 1. 2. 3. 4. 5. 6 7 8 9 TOTAL
5 5 5 5 5 5 5 5 10 50
IV 1. 2. 3. 4. 5. 6 7 8 9 TOTAL
5 5 5 5 5 5 5 5 10 50
TOTAL 200

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Prova-modelo de
Exame Nacional
Nome _____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

GRUPO I

O pulso do vulcão de La palma


A ilha de La Palma, pertencente ao arquipélago das Canárias, que se localiza na placa Africana,
é um enorme edifício vulcânico que emergiu do fundo do oceano há milhões de anos e cujas
erupções sucessivas o fizeram aflorar acima da água há cerca de 2 Ma. Uma série de grandes
vulcões centrais formou a região Norte da ilha, mas, há cerca de 400 mil anos, a atividade vulcâ-
nica cessou ali e migrou para sul com a formação de uma fissura eruptiva num eixo Norte-Sul.
Em 19 de setembro de 2021, após 50 anos de inatividade, a ilha de La Palma protagonizou um
novo episódio vulcânico: o vulcão em Cumbre Vieja ganhou um lugar na ciência, pois permitiu
conhecer melhor os parâmetros que envolvem os fenómenos eruptivos. O movimento do magma
acabava de abrir uma fissura para ascender à superfície na dorsal do Cumbre Vieja, na região
Sudoeste da ilha. «Desde 2000 que podíamos afirmar que as Canárias estavam a movimentar-se»,
explica Joan Molist, diretor da Unidade de Geociências do Conselho Superior de Investigações
Científicas (CSIC), na Catalunha. «O arquipélago entrou numa fase muito mais ativa.»
Nos dias anteriores à erupção, os cientistas detetaram uma convergência de sismos a cada vez
menor profundidade até chegarem a 2 km da superfície, e mediram a emissão de gases e a
deformação gradual do terreno, que na estação de medição mais próxima do vulcão chegou
a ter mais de 20 cm. Nesta erupção, o magma ascendeu por uma fratura, formando uma estrutura
intrusiva em dique. Rompeu depois a crosta terrestre, criando uma fissura que gerou diferentes
bocas, alinhadas entre si. Registaram-se emissões de piroclastos e fluxos de lava mais fluidos.
Várias correntes de lava chegaram ao oceano Atlântico, formando deltas de lava, ou fajãs.
Nas lavas mais recentes do vulcão Cumbre Vieja foram encontrados cristais de olivina, mineral
comum nas ilhas Canárias. Em termos de danos, esta erupção foi a que mais devastação provo-
cou na ilha. Atualmente, continua a existir magmatismo tanto nas ilhas mais ocidentais como
em Lanzarote, bem mais oriental. As Canárias formaram-se pela atividade vulcânica no fundo
oceânico quando o magma ascendeu através de fissuras ou fraturas da crosta e se acumulou sob
a forma de lava até emergir acima do nível do mar (Fig. 1).

Fig. 1 Formação do arquipélago das Canárias.

Existem três hipóteses principais que tentam explicar o fenómeno geológico (Fig. 2). A Hipótese
da Pluma Térmica sugere que as ilhas surgiram com a lenta deriva da placa africana sobre uma
anomalia térmica no manto, enraizada na fronteira com o núcleo da Terra, que sobe até ao manto

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 211


superior e que seria a causa da fusão e da formação de magmas (Fig. 2A). A Hipótese Tectónica
atribui todo o processo de geração de magmas à descompressão do manto superior na zona
produzida pelos movimentos tectónicos (Fig. 2B). A Hipótese Mista tenta explicar este fenómeno
magmático como uma conjunção das duas hipóteses anteriores (Fig. 2C).

Fig. 2 Hipóteses explicativas da origem do magmatismo das Canárias. Hipótese da Pluma Térmica (A); Hipótese
Tectónica (B); Hipótese Mista (C).
Adaptado de https://nationalgeographic.pt e https://observador.pt (consultados em 30/05/2022)

1. O vulcanismo evidenciado pelo vulcão Cumbre Vieja ocorreu num contexto ________, e foi do
tipo ________.
(A) interplaca … central
(B) intraplaca … secundário
(C) intraplaca … fissural
(D) interplaca … fissural

2. A/O ________ da idade da maioria das ilhas do arquipélago das Canárias, relativamente a La
Palma, parece comprovar que tiveram origem num ponto de ascensão de magma ________.
(A) diminuição … fixo
(B) aumento … fixo
(C) aumento … variável
(D) diminuição … variável

3. De acordo com a Hipótese da Pluma Térmica, é provável que os cones vulcânicos das ilhas mais
________ do ponto quente apresentem maiores taxas de ________.
(A) próximas … erosão
(B) afastadas … erosão
(C) afastadas … atividade eruptiva
(D) próximas … atividade eruptiva

4. De acordo com a Hipótese Tectónica, para a formação do arquipélago das Canárias, com a des-
compressão do manto superior ocorre ________ do ponto de fusão dos minerais que, por isso,
fundem a uma ________.
(A) uma diminuição … menor profundidade
(B) uma diminuição … maior temperatura
(C) um aumento … menor temperatura
(D) um aumento … maior profundidade

212 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


5. As fases explosivas da erupção do vulcão Cumbre Vieja revelam ________ da viscosidade da
lava, mais ________ em sílica.
(A) a diminuição … pobre (C) o aumento … pobre
(B) a diminuição … rica (D) o aumento … rica

6. Refira dois fenómenos a considerar na monitorização de uma região vulcanicamente ativa.


______________________________________________________________________________________________

7. Complete o texto seguinte com a opção adequada a cada espaço, indicando para cada uma das
letras o número correspondente.
A atividade do vulcão Cumbre Vieja, precedida por sismos a) ________, teve um carácter essen-
cialmente b) ________, associado a magmas com origem no manto inferior ricos em c) ________,
tendo emitido uma coluna eruptiva de piroclastos que, por ordem decrescente do seu tamanho,
classificam-se em d) ________. Em consequência desta erupção, a ilha de La Palma alterou a
sua extensão, o que é evidenciado pela existência de e) ________.

a) b) c) d) e)

1. artificiais 1. efusivo 1. ferro e magnésio 1. cinza, lapilli ou bombas 1. fraturas


2. tectónicos 2. misto 2. sílica e cálcio 2. bombas, lapilli ou cinza 2. agulhas vulcânicas
3. vulcânicos 3. explosivo 3. ferro e sílica 3. lapilli, bombas ou cinza 3. fajãs

8. Na erupção do vulcão Cumbre Vieja, a lava associada a uma pluma térmica está relacionada com
a formação de rochas ________ de textura ________.
(A) leucocratas … afanítica (C) mesocratas … fanerítica
(B) melanocrata … fanerítica (D) melanocratas … afanítica

9. As rochas com olivina, frequentemente encontradas nas ilhas Canárias, são ________ em sílica,
sendo este um mineral que ________.
(A) ricas … apresenta baixo ponto de fusão.
(B) pobres … se forma a elevadas temperaturas do magma.
(C) ricas … cristaliza à mesma temperatura da piroxena.
(D) pobres … é resistente à meteorização.

10. Explique em que medida, de acordo com os dados fornecidos, se pode inferir que, das três
hipóteses explicativas da formação do arquipélago das Canárias, a hipótese mista é a menos
controversa.
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Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 213


GRUPO II

Texto 1
A leishmaniose visceral, a forma mais grave da leishmaniose, também conhecida como calazar,
é uma das mais perigosas doenças tropicais que têm sido negligenciadas. Se não for tratada, é
fatal em mais de 95% dos casos.
O calazar é endémico em 47 países, com uma prevalência maior no subcontinente indiano e no
Leste de África, estando aproximadamente 200 milhões de pessoas em risco de serem infetadas.
Estima-se que 200 mil a 400 mil novos casos de calazar ocorram anualmente no mundo. Mais
de 90% dos novos casos ocorrem em seis países: Bangladesh, Brasil, Etiópia, Índia e Sudão
(principalmente no sul).
Em Portugal, a leishmaniose é conhecida por afetar cães. Nestes, tal como nos humanos, a
leishmaniose visceral é fatal na ausência de tratamento. A incidência é maior na região de Lis-
boa e no Sul de Portugal.
A doença é sempre causada por um protozoário* do género Leishmania. O que permite a disse-
minação da doença – o vetor da doença – são flebótomos, insetos que fazem lembrar mosquitos.
Quando um flebótomo infetado se alimenta de sangue, promastigotas de Leishmania são depo-
sitados no local da picada. Como resposta à picada, há o recrutamento de macrófagos para essa
zona. Os macrófagos têm a capacidade de fagocitar Leishmania; no entanto, o parasita pode
resistir à lise, multiplicar-se e persistir no hospedeiro. As formas promastigotas são células mó-
veis por flagelos e são capazes de migrar, sendo, portanto, possível que a fagocitose de Leish-
mania possa ocorrer em locais distantes do local da picada ou que atinga outros tecidos por
migração de células infetadas. Dessa forma, o mamífero hospedeiro pode vir a desenvolver
leishmaniose visceral. No interior das células infetadas, promastigotas transformam-se em
amastigotas, que se multiplicam e podem infetar novas células, perpetuando a infeção.
Um flebótomo fêmea, ao alimentar-se num mamífero infetado, pode ingerir macrófagos com
amastigotas de Leishmania. No inseto, amastigotas transformam-se em promastigotas e migram
para a probóscide do inseto, estrutura que funciona como uma agulha que permite ao inseto
alimentar-se de sangue (Fig. 3).
*Ser unicelular, eucarionte e consumidor.
Fontes: https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/leishmaniose/?utm_source=adwords_msf&utm_
medium=&utm_campaign=doencas_geral_comunicacao&utm_content=_exclusao-saude_brasil_39923&gclid=
CjwKCAjwx46TBhBhEiwArA_DjJBTtTLhtIN2tFU7qpvm3lzZ1eopXNIm8LI9jXVUP1lNCJD0-kZzTRoCcT8QAvD_BwE;
https://www.msdmanuals.com/home/multimedia/image/life-cycle-of-leishmania, (consultadas em 30/06/2022)

Fig. 3 Ciclo de vida de Leishmania.


Adaptada de https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Leishmaniasis_life_cycle_diagram-es.svg (consulta em 30/06/2022)

214 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


1. Selecione, de entre as afirmações relativas à leishmaniose, as três afirmações corretas.
I. Leishmania tem duas formas: uma com flagelo – amastigota – e outra sem flagelo – promas-
tigota.
II. Leishmania tem de migrar para a probóscide do inseto para alcançar o hospedeiro onde pode
persistir.
III. Os macrófagos são as células dos mamíferos que os podem defender do parasita, mas tam-
bém podem ser utilizadas por este para se multiplicar e para infetar novas células.
IV. A leishmaniose visceral pode desenvolver-se por migração de promastigotas para tecidos de
órgãos internos.
V. Os mamíferos são o vetor da doença.

2. Complete o texto seguinte, selecionando o número adequado a cada alínea.


Os mamíferos e os insetos têm um ciclo de vida a) ________. Leishmania, apesar de teoricamente
poder realizar b) ________, de acordo com a informação apresentada, não o faz, reproduzindo-
se c) ________ por d) ________. Apesar disso, o grande número de indivíduos produzidos au-
menta a ocorrência de mutações e e) ________ variabilidade genética.

a) b) c) d) e)

1. haplonte 1. mitose 1. assexuadamente 1. bipartição 1. inviabiliza


2. diplonte 2. meiose 2. sexuadamente 2. esquizogonia 2. garante

3. Os macrófagos dos mamíferos realizam


(A) ingestão e digestão intracelular, tal como acontece na obtenção de nutrientes por parte
destes animais.
(B) egestão e digestão intracelular, tal como acontece na obtenção de nutrientes por parte
destes animais.
(C) ingestão, tal como acontece nestes animais, mas apresentam digestão intracelular, o
que não acontece no tubo digestivo.
(D) ingestão, tal como acontece nestes animais, mas apresentam digestão extracelular, o
que não acontece no tubo digestivo.

4. O sistema circulatório dos flebótomos difere do dos mamíferos por apresentar:

(A) coração em posição ventral. (C) lacunas, por onde circula sangue.
(B) válvulas à saída do órgão propulsor. (D) vasos abertos para lacunas.

5. A leishmaniose é endémica de regiões tropicais, onde os flebótomos têm condições para comple-
tar o seu ciclo de vida durante todo o ano. O recente aumento de incidência desta doença no sul
da Europa será provavelmente consequência de alterações climáticas que favorecem diretamente
(A) os flebótomos e exemplificam a interdependência dos vários subsistemas terrestres.
(B) os flebótomos e exemplificam a independência dos vários subsistemas terrestres.
(C) Leishmania e exemplificam a interdependência dos vários subsistemas terrestres.
(D) Leishmania e exemplificam a independência dos vários subsistemas terrestres.

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6. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência
correta de acontecimentos relacionados com a digestão nos macrófagos e que culminam com a
atuação de uma enzima digestiva num fagossoma.
A. Transporte para o complexo de Golgi.
B. Maturação e ativação da proteína.
C. Reações de hidrólise de compostos orgânicos.
D. Tradução no retículo endoplasmático rugoso.
E. Transcrição da informação genética no núcleo.

7. Flebótomos, mamíferos e Leishmania, de acordo com a classificação de _______, pertencem ao


mesmo _______. Este sistema de classificação baseia-se essencialmente em critérios _______.
(A) Woese … reino … de organização celular
(B) Woese … domínio … bioquímicos
(C) Whittaker … reino … de organização celular
(D) Whittaker … domínio … bioquímicos

8. A temperatura corporal constante dos mamíferos pode ser um dos fatores que impulsionam a
transformação de promastigotas em amastigotas. Os mamíferos mantêm a temperatura corporal
constante à custa de gastos energéticos que são capazes de suportar por terem uma circulação
(A) dupla e completa e uma superfície respiratória com uma grande área.
(B) dupla e incompleta e uma superfície respiratória permanentemente húmida.
(C) simples e uma superfície respiratória permanentemente húmida.
(D) simples e uma superfície respiratória muito vascularizada.

9. Quando formas de Leishmania conseguem resistir à lise nos fagossomas de macrófagos, podem
multiplicar-se, por fissão binária, no interior dos mesmos, mas só o fazem se o macrófago estiver
«saudável». O conhecimento deste facto permitiu aos investigadores concluírem que o ciclo ce-
lular de Leishmania está, pelo menos em parte, sob controlo de substâncias produzidas pelo
macrófago. Explique como é possível chegar a essa conclusão a partir dos dados fornecidos.
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Texto 2
O controlo da leishmaniose passa por ter uma vacina eficaz. As vacinas podem ajudar a proteger
doenças causadas por diversos agentes infeciosos, como Leishmania, imitando uma infeção.
Este tipo de «infeção de imitação» prepara o sistema imunológico do organismo hospedeiro
para combater uma infeção futura. Para tal, o organismo tem de contactar com antigénios do
agente infecioso. Um antigénio é uma substância produzida pelo agente infecioso à qual o
organismo responde produzindo proteínas – anticorpos – capazes de controlar a proliferação do
agente que provoca a doença.
Na Europa, os cães são os principais reservatórios de Leishmania. Em 2016 foi licenciada uma
vacina eficaz para cães, que é uma vacina recombinante contendo uma proteína quimérica
(proteína Q) formada por cinco fragmentos antigénicos de quatro proteínas diferentes de
Leishmania infantum (proteínas ribossomais LiP2a, LiP2b e LiP0 e a histona H2A). A proteína
é produzida por bactérias geneticamente modificadas.
A busca por mais vacinas continua, e um estudo pré-clínico de 2019 testou a eficácia de outra
vacina baseada em três péptidos derivados do antigénio de superfície de promastigota (PSA).
Esses péptidos foram selecionados por corresponderem a sequências de aminoácidos que foram
conservados durante o processo evolutivo em várias espécies de Leishmania. O teste foi reali-
zado com quinze cães virgens da raça Beagle. Destes, dez foram vacinados com os três péptidos
selecionados e cinco receberam um placebo*. Quatro meses depois de terminar o programa
completo de vacinação, todos os cães foram infetados experimentalmente com promastigotas
de Leishmania infantum. Depois, periodicamente, foram avaliados diversos parâmetros, es-
tando alguns dos resultados expressos nos gráficos da figura 4.
*Placebo é a formulação sem efeito farmacológico, ou seja, não contém ingredientes ativos que atuem diretamente
na prevenção da doença.
Fontes: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/tmi.13382; https://www.nature.com/articles/s41541-019-0144-2;
https://www.nature.com/articles/s42003-021-01658-5 (consultadas em 30/06/2022)

Fig. 4 Resultados do ensaio pré-clínico. Após aspiração de medula óssea foi avaliada e quantificada a presença de
Leishmania. Em a, os dados referem-se à presença de parasitas vivos. Em b e c, a quantificação foi realizada tendo
como base a presença de DNA do parasita (técnica de PCR). Os pontos (• e ප) representam animais individuais e as
linhas representam médias. Os asteriscos indicam diferenças médias significativas (*) ou muito significativas (**).

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10. Selecione, de entre as afirmações relativas à vacina da leishmaniose, as duas afirmações cor-
retas.
I. Nas vacinas referidas no texto, estão presentes anticorpos para Leishmania.
II. Os anticorpos são proteínas plasmáticas com função imunitária.
III. A proteína Q é uma proteína específica de Leishmania.
IV. Os antigénios de Leishmania desencadeiam a produção de anticorpos no hospedeiro.
V. No ensaio pré-clínico referido, a vacina foi concebida para atuar nas formas amastigotas de
Leishmania.

11. Associe a cada um dos tipos de variáveis apresentados na coluna I, as situações do ensaio pré-
clínico que lhes correspondem e estão expressas na coluna II. Cada um dos números deve ser
associado apenas a uma letra, e todos os números devem ser utilizados.

Coluna I Coluna II

(1) Presença de formas vivas de Leishmania em aspirados de


medula óssea.
(2) Todos os cães do ensaio pré-clínico pertenciam à raça Beagle.
(a) Variável dependente [ ___ ]
(3) Apenas dez cães foram efetivamente vacinados.
(b) Variável independente [ ___ ] (4) Presença ou ausência de DNA de Leishmania em aspirados
de medula óssea.
(c) Variável controlada [ ___ ]
(5) Número estimado de parasitas por mL de aspirado de
medula óssea.
(6) Todos os cães foram testados: 2, 4 e 6 meses após infeção.

12. A partir da análise dos resultados da experiência, pode afirmar-se que


(A) seis meses após infeção todos os cães que receberam o placebo estavam positivos para
a leishmaniose, apresentando DNA de Leishmania, mas não tendo parasitas vivos.
(B) a vacinação permite que ao fim de seis meses os cães tenham reduzido muito signifi-
cativamente o número de parasitas que provocam a leishmaniose.
(C) dois meses após a infeção, a vacinação permite uma redução significativa do número
estimado de parasitas por PCR.
(D) ao fim de seis meses, nenhum dos cães vacinados apresentava parasitas vivos nem
presença do seu DNA em aspirados de medula óssea.

13. O PSA (antigénio de superfície promastigota) é uma das principais classes de proteínas de
membrana presentes na superfície dos protozoários Leishmania. A existência de regiões com
a mesma sequência de aminoácidos em PSA de várias espécies de Leishmania sugere que, no
processo de especiação, ocorreu
(A) evolução convergente e que essas semelhanças constituem homologias moleculares.
(B) evolução convergente e que essas semelhanças se devem a genes não funcionais.
(C) evolução divergente e que essas semelhanças se devem a estarem associadas a genes
homólogos.
(D) evolução divergente e que essas semelhanças constituem analogias moleculares.

218 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


14. No estudo pré-clínico, os péptidos foram obtidos a partir de Leishmania amazonensis. O termo
«amazonensis»
(A) corresponde à designação científica de uma espécie de protozoário parasita presente
na Amazónia.
(B) corresponde à designação científica de uma subespécie de Leishmania presente ape-
nas na Amazónia.
(C) corresponde à designação científica de um género de parasita que pode provocar leish-
maniose.
(D) não tem significado científico quando usado isoladamente.

15. A vacina, que já está no mercado desde 2016, tem na sua constituição uma proteína formada
por cinco fragmentos de quatro proteínas diferentes de Leishmania infantum, sendo produzida
por bactérias geneticamente modificadas. Esta situação exemplifica que o código genético
(A) é redundante.
(B) é universal.
(C) é ambíguo.
(D) não é ambíguo.

16. Descobriu-se que, em algumas regiões do Brasil, os parasitas causadores de leishmaniose apre-
sentavam resistência à miltefosina, uma importante droga antileishmania, e que, simultanea-
mente, não tinham no seu genoma quatro genes que existem nas outras populações.

16.1 Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a se-


quência de acontecimentos que podem estar na origem de populações de Leishmania
resistentes à miltefosina. (Consultar a figura 3.)
A. Aumento significativo de parasitas resistentes no hospedeiro sob tratamento.
B. Flebótomos ingerem macrófagos com amastigotas mutados e disseminam a mutação.
C. Mutações aleatórias terão ocorrido em Leishmania envolvendo a perda de quatro
genes específicos.
D. Mutantes de Leishmania apresentam resistência à miltefosina, sobrevivem e repro-
duzem-se.
E. Indivíduos doentes são sujeitos a tratamento com miltefosina.

16.2 Um dos genes perdidos está envolvido na produção de uma proteína semelhante à heli-
case. A helicase é indispensável à
(A) replicação, processo em que intervêm mais enzimas, como a ligase.
(B) replicação, processo em que intervêm mais enzimas, como a RNA polimerase.
(C) transcrição, processo em que intervêm mais enzimas, como a ligase.
(D) transcrição, processo em que intervêm mais enzimas, como a RNA polimerase.

17. Indique por que razão o estudo referido não pode justificar a aprovação da vacina para comer-
cialização.
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18. Explique a importância, para a validação do ensaio, de os investigadores terem utilizado um
placebo em um terço dos animais testados.
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GRUPO III

Os Arrifes, tal como são localmente conhe-


cidos, designam uma imponente escarpa de
falha, elevada acima da Bacia do Tejo por
mais de 40 km de comprimento, que traduz
a expressão morfológica da falha de Arrifes.
O termo arrifes tem mesmo uma conotação
orográfica, derivando da palavra árabe
ar-rif, que significa «flanco de montanha».
No quadro morfoestrutural, a escarpa dos Arrifes
situa-se na extremidade Sul do Maciço Calcá-
rio Estremenho e no setor Este da Bacia Lusi-
tânica. Este maciço corresponde a um grande
bloco de calcários do Jurássico, e é composto
por duas estruturas anticlinais elevadas (cor-
respondentes à serra de Candeeiros e à serra de
Aire – Fig. 5), por dois planaltos (o de Santo
António e o de São Mamede) e por duas de-
pressões tectónicas (a depressão de Minde e Fig. 5 Enquadramento geográfico da escarpa de falha
Alvados e a depressão da Mendiga). de Arrifes.

A Bacia Lusitânica é uma bacia de rifting, distensiva e intracratónica, que se desenvolveu


segundo uma direção NNO-SSE, desde a região de Aveiro até Lisboa. A sua dinâmica enqua-
dra-se no contexto da distensão tectónica mesozoica e subsequente fragmentação da Pangeia,
mais especificamente associada à abertura e expansão do Atlântico Norte, que passou a funcionar
como uma importante bacia de sedimentação, no qual se depositaram sedimentos carbonatados,
entre outros, com idades compreendidas entre o Triásico Superior e o Cretácico inferior. Na sua
fase inicial, no final do Triásico, a Bacia Lusitânica possuía uma topografia irregular de blocos
limitados por falhas normais, em grabens, resultantes da reativação de antigos acidentes variscos.
A partir do final do Cretácico, a Bacia Lusitânica passou a estar sob a influência generalizada
de um regime tectónico compressivo, de direção NNO-SSE, que se mantém até à atualidade.
Este regime conduziu à inversão tectónica das estruturas distensivas mesozoicas e ao funciona-
mento de falhas inversas NE-SO, entre as quais a falha de Arrifes, desligamentos NNE-SSO e,
ainda, ao soerguimento tectónico da cadeia da Arrábida e do Maciço Calcário Estremenho,
por exemplo. Esta tectónica compressiva é resultante dos deslocamentos relativos das placas
Africana e Euro-Asiática e da microplaca Ibérica.

220 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


A falha de Arrifes tem sido estudada desde o século XIX por numerosos geólogos, que ao longo
do tempo e a partir de muitos afloramentos, têm executado cortes geológicos. A figura 6 repre-
senta um desses cortes, efetuado na freguesia de Chancelaria, em Torres Novas.

Fig. 6 Corte geológico na falha de Arrifes efetuado na freguesia de Chancelaria, em Torres Novas.

1. A falha de Arrifes é uma falha inversa cuja movimentação resultou na _______ do teto em rela-
ção ao muro e que apresenta, ao longo do seu troço, _______.
(A) descida … sempre a mesma direção
(B) subida … sempre a mesma direção
(C) descida … diferentes direções
(D) subida … diferentes direções

2. O anticlinal representado na figura 6 é _______ à falha de Arrifes, e no seu núcleo encontram-se


os estratos mais _______.
(A) anterior … antigos
(B) anterior … recentes
(C) posterior … antigos
(D) posterior … recentes

3. Os anticlinais que correspondem à serra de Aire e à serra dos Candeeiros formaram-se em


regime tectónico _______ resultante _______.
(A) distensivo … da fragmentação da Pangeia
(B) distensivo … da movimentação de placas, como a microplaca Ibérica
(C) compressivo … da fragmentação da Pangeia
(D) compressivo … da movimentação de placas, como a microplaca Ibérica

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 221


4. Os graben da Bacia Lusitânica resultaram de _______ sucessivos de blocos rochosos ao longo de
_______.
(A) abatimentos … falhas normais
(B) soerguimentos … falhas normais
(C) abatimentos … desligamentos
(D) soerguimentos … desligamentos

5. Ordene os seguintes acontecimentos que levaram à edificação do maciço calcário estremenho


de acordo com os dados fornecidos
A. Formação da Bacia Lusitânica.
B. Formação da falha de Arrifes.
C. Atuação de forças distensivas no Mesozóico.
D. Precipitação de carbonato de cálcio durante o Cretácico.
E. Abatimento de blocos associados a falhas normais.
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6. Faça corresponder a cada um dos tipos de rocha expressos na coluna I as descrições que cons-
tam na coluna II. Cada um dos números deve ser associado apenas a uma letra, e todos os
números devem ser utilizados.

Coluna I Coluna II

(1) Apresenta textura afanítica.


(a) Rocha sedimentar [ ___ ] (2) Forma-se devido a um aumento de pressões não litostáticas.
(3) Resulta de um processo de incarbonização.
(b) Rocha magmática [ ___ ]
(4) Possui os seus minerais orientados numa dada direção.
(c) Rocha metamórfica [ ___ ] (5) Sofreu processos de desidratação e precipitação de minerais.
(6) Apresenta minerais-índice na sua composição.

7. As rochas do maciço calcário podem constituir bons aquíferos se apresentarem


(A) uma composição carbonatada
(B) baixa porosidade e elevada permeabilidade
(C) elevada porosidade e baixa permeabilidade
(D) uma extensa rede de vazios de dissolução interligados

8. Tomando em consideração a natureza carbonatada do Maciço Calcário Estremenho, explique


de que forma foi possível o desenvolvimento de fenómenos de carsificação e, consequente-
mente, de uma morfologia cársica no Maciço Calcário Estremenho.
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Questão de aula
BIOLOGIA Ciclo celular

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

Aurora B – uma «maestrina»


Três equipas de investigadores publicaram (em 2021), na mesma revista, três artigos científicos
independentes sobre o mesmo tema: um novo mecanismo molecular de vigilância da divisão
celular. A publicação foi simultânea, pois as três equipas concordaram que assim fosse. Uma
das equipas foi liderada pelo investigador português Helder Maiato.
Segundo este investigador: «pensava-se que os erros eram quase todos corrigidos antes de as
células avançarem para a separação dos cromossomas», mas a inibição da divisão celular, já
após essa fase, revela que «há muitos erros que não foram corrigidos de uma forma eficiente»,
mas que a célula pode corrigir. O que fez focar a atenção dos investigadores numa fase mais
tardia da divisão celular, quando se pensava que nessa altura já tudo estava definido e, na ver-
dade, ainda está muita coisa a acontecer. Assim, será possível, por exemplo, que cromossomas
erráticos, que andavam perdidos, fiquem rodeados de invólucro nuclear que, por sua vez, leva
à formação de micronúcleos, uma situação que é comum em células cancerígenas.
As investigações recentes provaram que existe uma proteína – Aurora B (Fig. 1) «que atua em
todas as fases da divisão celular e, por isso, articula todo o processo. Atua antes de a célula
separar os cromossomas, para tentar corrigir erros, e atua depois de a célula separar os cromos-
somas, para permitir que os erros que escaparam ao mecanismo anterior sejam ainda corrigidos
e, na maioria dos casos, consegue evitar a formação dos micronúcleos. (…) Pensa-se que a
Aurora B esteja ainda envolvida na coordenação da separação dos cromossomas com a separa-
ção do citoplasma», resume Helder Maiato. Este investigador considera a Aurora B como uma
«maestrina» que, de alguma forma, articula a divisão celular, processo orquestrado minuciosa-
mente no tempo e no espaço.
Adaptado de www.publico.pt/2021/11/26/ciencia/noticia/identificado-novo-ponto-controlo-evita-erros-divisao-celular-1986369
(consultado em 24/04/2022)

Fig. 1 Microfotografias de fluorescência de uma célula em mitose (A – Prófase; B – Metáfase;


C – Anáfase). Os cromossomas são as estruturas a azul. As áreas e os pontos vermelhos brilhan-
tes correspondem à proteína Aurora B quinase.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 223


1. De entre as afirmações seguintes, selecione as três que correspondem à atuação da Aurora B
como um complemento dos pontos de controlo que existem no ciclo celular, permitindo elimi-
nar erros na divisão celular.
I. Coordena a fase final da divisão mitótica.
II. É responsável pela passagem da fase G1 para a fase S do ciclo celular.
III. Atua antes da divisão mitótica, para evitar erros durante a mitose.
IV. Tem a capacidade de coordenar a anáfase/telófase com a citocinese.
V. Permite corrigir erros que ocorram durante a anáfase.

2. A formação de micronúcleos em células cancerígenas está relacionada com a existência de cro-


mossomas que ________ se rodearam de invólucro nuclear.
(A) não migraram para os polos da célula e que, durante a anáfase,
(B) migraram para os polos da célula e que, durante a anáfase,
(C) não migraram para os polos da célula e que, durante a telófase,
(D) migraram para os polos da célula e que, durante a telófase,

3. Ordene as afirmações identificadas pelas letras A a E, de modo a reconstituir a sequência de


acontecimentos do ciclo celular numa célula humana de um tecido em regeneração.
(A) Os nucléolos desaparecem e, posteriormente, desaparece a membrana nuclear.
(B) Os centrossomas são duplicados, num período em que a DNA polimerase está ativa.
(C) Forma-se um anel de microfilamentos ligados à membrana e com a capacidade de se
contrair.
(D) Os cromossomas formam a placa equatorial.
(E) A célula alonga-se, num plano perpendicular ao da placa equatorial, e formam-se dois
lotes de cromossomas na célula.

4. De entre as afirmações seguintes, selecione as três que constituem condições essenciais para a
movimentação dos cromossomas durante a mitose de uma qualquer célula eucariótica.
I. Os microtúbulos do fuso mitótico podem alongar ou encurtar.
II. Os microtúbulos organizam-se a partir dos centrossomas.
III. Os microtúbulos do fuso ligam-se a regiões específicas dos cromossomas.
IV. Os cromossomas estão constituídos por duas moléculas de DNA.
V. Os cromossomas apresentam-se condensados.

5. No ciclo celular, a integridade do DNA nuclear é verificada no(s) ponto(s) de controlo


(A) G1/S e S/G2.
(B) G1/S e G2/M.
(C) S/G2.
(D) M/G2.

224 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


6. A passagem de uma célula para a fase mitótica implica a síntese de proteínas designadas
________, que ativam outras proteínas, as ________; estas, por sua vez, promovem a atuação
das proteínas que estão diretamente implicadas na mitose e na citocinese. Todo este processo
________ independente de fatores externos.
(A) ciclinas … Cdk … não é
(B) ciclinas … Cdk … é
(C) Cdk … ciclinas … não é
(D) Cdk … ciclinas … é

7. Um cromossoma metafásico é constituído por ________ unidos por coesinas.


(A) um cromatídeo, com os cinetocoros
(B) um cromatídeo, com os centrómeros
(C) dois cromatídeos, com os cinetocoros
(D) dois cromatídeos, com os centrómeros

8. Durante a anáfase, dá-se o ________ dos microtúbulos do fuso e a quantidade de ________


duplica por separação dos cromatídeos-irmãos.
(A) encurtamento … DNA
(B) alongamento … DNA
(C) encurtamento … cromossomas
(D) alongamento … cromossomas

9. O investigador citado no texto afirma que a «divisão celular é algo quase banal e, ao mesmo
tempo, é um processo muito complexo e arriscado». Explicite o significado desta frase.
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Item
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
10 10 10 10 10 10 10 10 20 100

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 225


Questão de aula
BIOLOGIA Meiose

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

Observe atentamente os esquemas das figuras 1, 2 e 3, que pretendem representar, respetiva-


mente, algumas etapas da meiose, a disjunção/não disjunção ocorrida durante a meiose I e II, e o
cariótipo de um indivíduo com trissomia 21 (síndrome de Down).

Fig. 1 Algumas fases da meiose.

Fig. 2 Consequências da não disjunção dos cromossomas durante a meiose I e II.

Fig. 3 Cariótipo de um indivíduo com trissomia 21.

226 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


1. Ordene as letras A a G da figura 1, de modo a reconstituir a sequência dos processos envolvidos
neste tipo de divisão celular. Inicie a ordenação pela letra A e termine com a letra E.
______________________________________________________________________________________________

2. Relativamente ao tipo de divisão evidenciado na figura 1,


(A) a fase representada pela letra B é a metáfase I.
(B) na fase F os bivalentes alinham-se na placa equatorial da célula.
(C) na fase D os cromossomas homólogos sofrem segregação.
(D) na fase G ocorre crossing-over.

3. Admitindo que a célula em divisão representada na figura 1 é de um ser humano (apesar de


apenas estarem representados 2 pares de cromossomas), na primeira fase da meiose I a célula
possui ________ cromossomas e ________ cromatídios.
(A) 23 pares de … 92
(B) 46 … 23
(C) 23 … 23
(D) 92 … 46

4. De acordo com a figura 1, a célula B e a célula E são


(A) todas diploides.
(B) todas haploides.
(C) haploide e diploide, respetivamente.
(D) diploide e haploide, respetivamente.

5. A meiose, a fecundação e as mutações são fontes de variabilidade genética. Ordene as afirma-


ções identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos
acontecimentos durante os fenómenos evidenciados na afirmação da questão 4.
A. Crossing-over.
B. Disposição aleatória dos cromossomas homólogos no plano equatorial da célula.
C. Fusão de células haploides.
D. Segregação independente dos cromatídios para os polos das células.
E. Mutação ocorrida na replicação do DNA.
______________________________________________________________________________________________

6. Comparando a mitose e a meiose, podemos concluir que apenas na


(A) mitose ocorre crossing-over.
(B) meiose há redução no número de cromossomas.
(C) meiose há replicação semiconservativa.
(D) mitose ocorre duplicação do número de cromossomas.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 227


7. A meiose produz células
(A) iguais entre si e à célula-mãe.
(B) diferentes entre si, mas que podem ser iguais à célula mãe.
(C) todas diferentes entre si.
(D) diferentes da célula-mãe devido à ocorrência de mutações.

8. Selecione as duas afirmações verdadeiras relativamente à meiose.


I. Ocorre tanto na reprodução sexuada como na assexuada.
II. É fonte de variabilidade genética.
III. Produz clones.
IV. Pode acontecer em todos os seres vivos.
V. Nos animais é o processo responsável pela produção de gâmetas.

9. Explique a seguinte afirmação: «Erros ocorridos na meiose, evidenciados no esquema da figura 2,


favorecem a ocorrência de cariótipos como os representados na figura 3.»
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

Item
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
10 10 10 10 10 10 10 10 20 100

228 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Questão de aula
BIOLOGIA Evolução biológica

Nome _____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

GRUPO I

Da terra para a água: a evolução dos cetáceos


Os cetáceos, como baleias, golfinhos e botos, são atualmente mamíferos aquáticos
obrigatórios, mas o registo fóssil revela que nem sempre foi assim. O registo fóssil do Vale
das Baleias, no deserto egípcio, proporciona uma das mais admiráveis demonstrações da
evolução darwiniana.
As baleias primitivas terão, assim, surgido há cerca de 55 Ma e viveram ao longo das margens
orientais do mar de Tétis, onde as águas eram quentes, salgadas, ricas em vida marinha.
Perseguindo novas fontes alimentares dentro de água, a profundidades cada vez maiores,
evoluíram para focinhos mais longos e dentes afiados, ambos adequados à captura de peixe.
Há cerca de 50 Ma, atingiram a fase representada pelo Pakicetus (Pakicitidae): nadadores
quadrúpedes que ainda se deslocavam em terra (Fig. 1A).
Há 45 Ma, a partir dos protocetídeos (Protocetidae), os cetáceos espalharam-se por todo o
planeta numa grande diversidade (Fig. 1B). Ao contrário dos cetáceos primitivos, os olhos dos
protocetídeos são grandes, dispostos lateralmente e estão situados longe da linha média do
crânio, sob um teto espesso e plano denominado escudo supraorbital. A abertura nasal não
fica na ponta do focinho, como nos cetáceos mais antigos, mas ocupa uma posição posterior,
preanunciando a formação do espiráculo dos cetáceos modernos, que está localizado entre os
olhos, uma adaptação para respirar enquanto o animal permanece submerso (Fig. 1C).
Decorridos milhões de anos, prevaleceram nos cetáceos estruturas adequadas ao estilo de vida
exclusivamente aquático, exibindo membros anteriores curtos e com função natatória, mas
com estrutura e posição relativa idênticas às dos membros superiores do ser humano. As
caudas com extremidade larga formam barbatanas horizontais capazes de maior amplitude no
movimento vertical. No entanto, os seus membros posteriores, já inúteis para caminhar,
regrediram no tamanho e constituem a pélvis. A transição final dos basilossaurídeos para as
baleias contemporâneas começou há 34 Ma, durante um período de arrefecimento climático.
A diminuição da temperatura das águas junto aos polos, as alterações das correntes oceânicas
e as correntes marítimas ascendentes de águas ricas em nutrientes junto às costas ocidentais de
África e da Europa atraíram as baleias para novos ambientes e desencadearam as restantes
adaptações: cérebros maiores, gordura isolante e, em algumas espécies, barbas para filtrar o
krill.
Fontes: https://evolution-outreach.biomedcentral.com/articles/10.1007/s12052-009-0135-2;
https://nationalgeographic.pt/historia/grandes-reportagens/2298-um-deserto-egipcio-que-foi-em-tempos-um-oceano

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A B

Abertura nasal
C

Espiráculo

ඹ ය ර ඼ ල ඾ ඿ ෿ Pakicetus† ල Inia
฀ Remingtonocetus ඾ Aetiocetus†

ර Dorudon† ඿ Balaenoptera

඼ Agorophius
Fig. 1 Alterações corporais durante os primeiros 10 Ma de evolução dos cetáceos (A). Cladograma relativo à evolução
dos cetáceos (B). Os primeiros cetáceos tinham ossos nasais (cinza) e uma abertura nasal (preta) perto da ponta do
focinho. À medida que os cetáceos se tornaram mais aquáticos, os ossos nasais retraíram-se e a abertura nasal migrou
para o topo do crânio tornando-se num espiráculo (C).

1. Na reconstituição da história evolutiva dos cetáceos, o estabelecimento das relações


filogenéticas na família Pakicetidae foi realizado com recurso a
(A) registo fóssil e embriologia.
(B) homologias, analogias e biogeografia.
(C) registo fóssil e seleção artificial.
(D) homologias e seleção artificial.

2. Os membros anteriores dos cetáceos atuais e ________ evidenciam uma evolução ________.
(A) os membros superiores do ser humano … convergente
(B) as asas de um morcego … convergente
(C) as barbatanas peitorais dos peixes … convergente
(D) as barbatanas peitorais dos peixes … divergente

230 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


3. A abertura nasal dos primeiros cetáceos e o espiráculo apresentado pelas atuais baleias
podem ser consideradas estruturas ________.
(A) homólogas, por apresentarem a mesma estrutura
(B) homólogas, por exercerem a mesma função
(C) análogas, por apresentarem a mesma estrutura
(D) análogas, por exercerem a mesma função

4. «Perseguindo novas fontes alimentares dentro de água, a profundidades cada vez maiores, os
ancestrais dos cetáceos evoluíram para focinhos mais longos e dentes afiados, e adequados à
captura de peixe.»
Explique a evolução destas características nos ancestrais dos cetáceos segundo uma perspetiva
lamarckista.
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______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

5. Os genes que determinam as características de um corpo hidrodinâmico mantiveram-se no


fundo genético das populações atuais de cetáceos, por ação
(A) de mutações e de fluxo genético.
(B) de deriva genética.
(C) da seleção natural e de reprodução diferencial.
(D) da variabilidade intraespecífica e de mutações.

6. Os cetáceos atuais não possuem membros posteriores externos, embora, muito raramente,
nasça um indivíduo com tais membros. Tal é uma evidência de que, nos cetáceos, estas
estruturas são , mas às existentes noutras espécies onde possuem funcionalidade.
(A) convergência … diferentes (C) divergência … idênticos
(B) convergência … idênticos (D) divergência … diferentes

7. Os dentes das baleias do grupo Odontoceti e as barbas das baleias do grupo Mysticeti
evidenciam uma ________ evolutiva, resultante da ocupação de ________ nichos ecológicos ao
longo do tempo.
(A) convergência … diferentes (C) divergência … idênticos
(B) convergência … idênticos (D) divergência … diferentes

8. Para os ancestrais dos cetáceos atuais, na conquista do ambiente aquático terá sido
importante a variabilidade genética resultante da ocorrência de ________ e de ________.
(A) mutações … mitose (C) meiose … reprodução diferencial
(B) mutações … recombinação génica (D) fecundação … mitose

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 231


9. «As características mais representativas da pele das baleias e dos golfinhos, como a sua grande
espessura, ausência de pelos, pele extremamente macia e capacidades regenerativas
extraordinárias, estão muito mais adaptadas ao ambiente aquático. Hoje, sabe-se que estas
características resultaram de perda sucessiva de vários genes presentes nos seus antepassados
terrestres.»
Fonte: https://noticias.up.pt/ciimar-destaca-impacto-dos-genes-perdidos-no-genoma-dos-cetaceos/
(consultado em 09/03/2022)

Explique, de acordo com os dados e numa perspetiva neodarwinista, as características atuais


da pele das baleias e dos golfinhos.
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______________________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________________

Item
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8 9 TOTAL
10 10 10 10 10 10 10 10 20 100

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Questão de aula
BIOLOGIA Sistemática e taxonomia

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

Numa experiência para conhecer a identidade das espécies que eram vendidas como carne de
baleia, os investigadores C. S. Baker e S. R. Palumbi compraram 13 amostras de «carne
de baleia» em mercados japoneses. Sequenciaram partes do DNA mitocondrial (mtDNA) de
cada amostra e compararam os seus resultados com as sequências comparáveis de mtDNA
de espécies de baleia conhecidas. Para inferir a identidade da espécie de cada amostra, os in-
vestigadores construíram uma árvore filogenética, que representa padrões de parentesco entre
sequências de mtDNA (Fig. 1). Esta árvore filogenética indicou que sequências de mtDNA de
seis das amostras desconhecidas (a vermelho) estão mais estreitamente relacionadas com as
sequências de baleias cuja caça é ilegal.

Fig. 1 Árvore filogenética que representa padrões de parentesco entre sequências de mtDNA.

Fonte: Wasserman, S. A., Minorsky, P. V., Reece, J. B., & Campbell, N. A. (2017). Campbell biology. Eleventh edition.
New York, NY: Pearson Education, Inc.

1. De acordo com a figura 1, _______ é mais próxima de Balaenoptera physalus do que de _______.
(A) Balaenoptera musculus ... Balaenoptera bonaerensis
(B) Balaenoptera bonaerensis ... Balaenoptera musculus
(C) Balaenoptera acutorostrata ... Balaenoptera bonaerensis
(D) Balaenoptera bonaerensis ... Balaenoptera acutorostrata

2. A classificação filogenética
(A) não tem em conta o fator tempo.
(B) considera os seres vivos com base nos interesses e na utilidade para o ser humano.
(C) tem em consideração o tempo e a evolução dos seres vivos, ou seja, agrupa-os de acordo
com o seu grau de parentesco.
(D) utiliza um pequeno número de características dos seres vivos.

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3. Considera-se que as baleias são mais próximas de um cão do que de uma bactéria, devido ao
tipo de células que possuem. Esta classificação baseia-se num critério
(A) morfológico.
(B) do nível de organização celular.
(C) bioquímico.
(D) etológico.

4. Os braços do ser humano e as barbatanas da baleia são órgãos _______, uma vez que _______.
(A) análogos ... descendem do mesmo ancestral
(B) análogos ... possuem a mesma função
(C) homólogos ... descendem do mesmo ancestral
(D) homólogos ... possuem a mesma função

5. De acordo com a nomenclatura binominal, considerando Balaenoptera bonaerensis,


(A) Balaenoptera é o nome da espécie.
(B) Balaenoptera diz respeito ao restritivo específico.
(C) bonaerensis é o nome da espécie.
(D) bonaerensis diz respeito ao restritivo específico.

6. Ordene os seguintes taxa, de acordo com o aumento da diversidade de características.


A. Reino
B. Família
C. Classe
D. Filo
E. Espécie
______________________________________________________________________________________________

7. De acordo com o Whittaker modificado, as baleias pertencem a um reino cujos organismos são
(A) autotróficos e macroconsumidores.
(B) heterotróficos e possuem diferenciação tecidular.
(C) autotróficos e eucariontes.
(D) heterotróficos e microconsumidores.

8. Segundo o sistema de classificação de Carl Woese, que se baseia no ________, as baleias per-
tencem ao domínio ________.
(A) RNA mitocondrial ... Eukarya
(B) tRNA ... Archaea
(C) mRNA ... Archaea
(D) RNA ribossómico ... Eukarya

234 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


9. Explique por que razão o mtDNA permite uma maior fiabilidade para conhecer a espécie, com-
parativamente a dados anatómicos das baleias.
______________________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

Item
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
10 10 10 10 10 10 10 10 20 100

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Questão de aula
GEOLOGIA Minerais e rochas sedimentares

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

Formação carbonatada de Alter do Chão-Elvas


As rochas da Formação Carbonatada de Elvas do Setor de Alter do Chão resultam de um epi-
sódio de sedimentação carbonatada marinha (calcítica ou dolomítica) durante o Câmbrico Infe-
rior. Durante a sedimentação, o estrôncio presente na água do mar entra na estrutura cristalina
dos minerais carbonatados, substituindo o cálcio ou o magnésio na estrutura dos carbonatos
precipitados. A assinatura 87Sr/86Sr para as águas do mar é considerada uniforme para um
mesmo oceano, num determinado momento temporal, permitindo a definição de curvas de va-
riação de 87Sr/86Sr para a água do mar. Este princípio permite confirmar se a assinatura da razão
87
Sr/86Sr nas rochas carbonatadas da Formação Carbonatada de Elvas do Setor de Alter do Chão
é semelhante à assinatura considerada como representativa do Câmbrico Inferior.
A sequência estratigráfica do Setor de Alter do Chão (Fig. 1) inicia-se, da base para o topo, pela
Formação de Mosteiros, também conhecida como Série Negra, composta por xistos negros e
grauvaques. Discordante, sobre a Formação de Mosteiros, ocorre uma sucessão constituída por
conglomerados e passagens de vulcanitos ácidos, com espessura variável. Segue-se, também
discordante, a Formação Carbonatada de Elvas, constituída por bancadas de carbonatos, por
vezes dolomíticos, de cor clara e maciços, onde se pode observar localmente laminação paralela
atribuída a estruturas estromatólitas. Seguidamente, em concordância, observa-se a Formação
de Vila Boim, constituída pela alternância de arenitos e grauvaques com intercalações de rochas
claras e escuras, que culminam num termo quartzítico-conglomerático, denominado Barra
Quartzítica. Sobre a Formação de
Vila Boim, depositou-se o Com-
plexo Vulcano-Sedimentar de
Terrugem, constituído por xistos
e arenitos grauvacoides, e interca-
lações de vulcanitos, basaltos al-
calinos e rochas peralcalinas ex-
trusivas. É atribuída a idade de
Câmbrico médio à Formação de
Vila Boim, admitindo-se que seja
equivalente da parte inferior das
Camadas de Playon, que ocorrem
na região de Badajoz, e onde fo-
ram identificados fósseis de bra-
quiópodes e trilobites do Câmbrico
Médio. A sucessão estratigráfica
deste setor termina com a Forma-
ção de Fatuquedo, composta pela
alternância de xistos cinzentos
e grauvaques, com intercalações
de microconglomerados na parte
superior, seguindo-se no topo da
sequência, a Formação de Barrancos
composta por xistos cinzentos,
arenitos ferruginosos e conglome- Fig. 1 Coluna estratigráfica do Sector de Alter do Chão-Elvas.
rados na base.
Adaptado de https://dspace.uevora.pt (consultado em 01/05/2022)

236 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


1. Selecione, de entre as afirmações seguintes, respeitantes a acontecimentos relacionados com a
coluna estratigráfica do Sector de Alter do Chão-Elvas, as três verdadeiras.
I. Esta série estratigráfica é constituída por rochas sedimentares, magmáticas e metamórficas.
II. A análise das rochas sedimentares do Setor de Alter do Chão-Elvas indicia que se formaram
sob idênticas condições de hidrodinamismo.
III. A análise do rolamento dos sedimentos que constituem os conglomerados indicia que sofre-
ram uma distância de transporte favorável à sua meteorização.
IV. A discordância no topo da Série Negra evidencia um episódio de sedimentação acentuado.
V. Os diferentes graus de resistência dos minerais à meteorização química explica que umas
rochas do Sector de Alter do Chão – Elvas estejam mais erodidas do que outras.

2. Pela aplicação do princípio da ________ pode afirmar-se que a ________.


(A) identidade paleontológica … Formação de Vila Boim tem idade inferior a 251 Ma
(B) continuidade lateral … Formação de Fatuquedo tem idade igual às das Camadas de Playon
(C) continuidade lateral … Formação de Vila Boim formou-se durante a Era Mesozoica
(D) sobreposição … Formação de Fatuquedo é mais recente do que a Formação de Vila Boim

3. A Barra Quartzítica é formada por grãos de quartzo, que é um mineral que apresenta ________
variável, propriedade que exprime ________.
(A) cor … a intensidade da luz que é refletida na sua superfície
(B) clivagem … a tendência do mineral se quebrar sem direções definidas
(C) dureza … a tendência do mineral se quebrar em superfícies planas e brilhantes
(D) risca … a intensidade da luz que é refletida na sua superfície

4. Para garantir que apenas a fração carbonatada foi analisada, os pós das amostras foram sujeitos
à extração seletiva com ácido fraco, para determinação da razão isotópica 87Sr/86Sr apenas na
fase carbonatada. Os pós da amostra continham metade da percentagem inicial de estrôncio 87
(87Sr), cuja semivida é de 488 Ma. Conclui-se que os pós da fração carbonatada têm

(A) 488 Ma. (C) 244 Ma.


(B) 976 Ma. (D) 1464 Ma.

5. O arenito da Formação de Vila Boim é uma rocha ________ que, durante a diagénese, passou
por um processo de ________.

(A) quimiobiogénica ... cimentação (C) detrítica ... compactação


(B) biogénica ... precipitação (D) detrítica não consolidada ... meteorização

6. Os fósseis que permitiram fazer a datação ________ da Formação de Vila Boim têm reduzida
distribuição ________, podendo afirmar-se que esta formação rochosa tem idade ________ à
dos fósseis nela contidos.

(A) relativa … geográfica … superior (C) relativa … estratigráfica … igual


(B) absoluta … geográfica … inferior (D) absoluta … estratigráfica … superior

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7. A Formação Carbonatada de Elvas ter-se-á formado em ambiente a) ________ com condições
para a b) ________ de c) ________. A génese de rochas, como as que constituem a Formação
Carbonatada de Elvas, fica comprometida quando a quantidade de dióxido de carbono atmos-
férico d) ________, provocando a/o e) ________ da basicidade da água.

a) b) c) d) e)

1. fluvial 1. meteorização 1. carbonato de cálcio 1. diminui 1. diminuição


2. de transição 2. precipitação 2. cloreto de sódio 2. se mantém 2. aumento
3. marinho 3. dissolução 3. sulfato de cálcio 3. aumenta 3. manutenção

8. Faça corresponder a cada uma das afirmações sobre rochas sedimentares expressas na coluna I
um dos termos que constam na coluna II.

Coluna I Coluna II

(a) Formação de minerais de óxido de ferro por reação (1) Dissolução


do ião Fe2+ com o oxigénio atmosférico. [ ___ ] (2) Hidratação
(b) Formação de anidrite a partir de gesso. [ ___ ] (3) Oxidação
+
(c) Originam-se iões K e sílica, por reação de iões H + (4) Desidratação
dissolvidos na água com feldspatos. [ ___ ] (5) Hidrólise

9. A dolomite, muito abundante na natureza sob a forma de rochas sedimentares dolomíticas, é


um mineral anidro cuja fórmula química é CaMg (CO3)2. A sua identificação é possível, realizando
o teste do ácido clorídrico a quente.
Proponha um procedimento experimental que permita determinar a natureza química da
Formação Carbonatada de Elvas, permitindo distinguir as frações carbonatadas das frações do-
lomíticas. Apresente uma explicação para os resultados esperados.
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______________________________________________________________________________________________
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Item
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
10 10 10 10 10 10 10 10 20 100

238 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Questão de aula
GEOLOGIA Magmatismo

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

A meio ou por inteiro


O batólito Half Dome nunca foi inteiro (Fig. 1).
Foi maior, há milhões de anos, mas nunca
ostentou uma metade correspondente à frente
do penhasco. Nas profundezas do grande
pedaço de rocha, uma ampla fenda vertical
foi exposta, quando os glaciares derreteram
e cortaram parte do Half Dome, arrastando
cerca de 20% da formação. Posteriormente,
vários blocos de rochas separaram-se, dei-
xando exposta a face escarpada que os visi-
tantes do parque Yosemite podem observar.
O Half Dome, que fica a quase 2682 metros Fig. 1 Parque Yosemite, com destaque para o Half Dome.
acima do nível do mar, é constituído por
granodiorito1 e resulta de um magma que
arrefeceu em profundidade. A rocha solidi-
ficada foi exposta por soerguimento e ero-
são da rocha sobrejacente. À medida que a
rocha sobrejacente erodiu, a pressão confi-
nante no plutonito foi removida. O alívio
de pressão a que as rochas ficaram sujeitas
quando atingiram a superfície terrestre
levou ao aparecimento de fraturas nessas
rochas, originando paisagens característi-
cas, como o domo de esfoliação (Fig. 2).
A glaciação posterior continuou o processo, Fig. 2 Domo de esfoliação, no qual se realiza a prática de
cortando e arrancando fragmentos da face já escalada.
íngreme. Os processos de alívio de pressão continuam a fazer-se sentir, o que é demonstrado pelas
muitas quedas de rochas que ocorrem no vale de Yosemite. Não obstante, o local continua a ser
alvo de contínua procura para a prática de escalada, e foi notícia pelo documentário premiado
da National Geographic: Free Solo.
1 Rocha plutónica semelhante ao granito, mas com maior abundância de plagióclase do que de feldspato potássico.
A anfíbola e a biotite são abundantes.
Adaptado de https://www.myyosemitepark.com e https://www.usgs.gov

1. O Half Dome formou-se ________, devido a fenómenos ________.


(A) na superfície oceânica … de assimilação magmática
(B) à superfície … eruptivos
(C) à superfície … orogénicos
(D) em profundidade … de consolidação

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 239


2. O granodiorito do Half Dome formou-se num local que reunia condições para a
(A) fusão dos minerais das rochas pré-existentes.
(B) precipitação de substâncias químicas e formação de novos minerais.
(C) ocorrência de arrefecimento lento do magma.
(D) aquisição de uma textura cristalina foliada.

3. Atendendo à constituição mineralógica e condições de formação do granodiorito, pode afirmar-


-se que é uma rocha ________, mas mais ________ do que o granito, e com textura ________.
(A) leucocrata ... escura … fanerítica
(B) leucocrata ... clara … afanítica
(C) melanocrata ... escura … afanítica
(D) melanocrata ... clara … fanerítica

4. As plagióclases pertencem à série ________ de Bowen, na qual, à medida que o magma arre-
fece, ocorrem mudanças na ________ destes minerais, cristalizando na sequência ________.
(A) descontínua … composição química … albite, anortite e biotite
(B) isomorfa … composição química …anortite, labradorite e albite
(C) contínua … estrutura cristalina … olivina, piroxena e anortite
(D) descontínua … estrutura cristalina … olivina, piroxena e anfíbola

5. Relativamente à percentagem em sílica, o granodiorito é uma rocha


(A) básica, com percentagem de máficos superior à de félsicos.
(B) ácida, com percentagem de máficos superior à de félsicos.
(C) básica, com percentagem de félsicos superior à de máficos.
(D) intermédia, com minerais de menor ponto de fusão do que um diorito.

6. Faça corresponder a cada uma das rochas, expressas na da coluna I, uma das afirmações, que
constam na coluna II.

Coluna I Coluna II

(a) Granito [ ___ ] (1) Rocha intrusiva, formada a partir de magma pobre em sílica e rica
em ferro e magnésio, com plagióclases, piroxenas e olivinas.
(b) Granodiorito [ ___ ] (2) Rocha de textura afanítica e de composição química idêntica ao granito.
(c) Gabro [ ___ ] (3) Rocha intrusiva, cujos minerais mais abundantes são quartzo, plagió-
clase sódica e feldspato potássico, além de biotite.
(d) Mármore [ ___ ] (4) Rocha extrusiva, cujos minerais mais abundantes são a olivina, piro-
(e) Basalto [ ___ ] xenas e as plagióclases cálcicas.
(5) Rocha intrusiva, rica em sílica e pobre em ferro e magnésio, com
(f) Riólito [ ___ ] feldspato potássico, quartzo, biotite, moscovite e anfíbola.

240 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


7. A ação dos glaciares derretidos sobre os feldspatos potássicos do granodiorito, que constitui o
Half Dome, é um processo de meteorização ________, e promove a formação de minerais de
________ por ________.
(A) física … argila … dissolução
(B) química … argila … hidrólise
(C) física … quartzo … dissolução
(D) química … quartzo … hidrólise

8. Considere as seguintes afirmações, referentes à formação de rochas magmáticas.


I. Quando um magma parental inicia a cristalização, formam-se primeiro os minerais de ele-
vada temperatura de fusão.
II. Por diferenciação magmática originam-se magmas com diferentes composições químicas, a
partir dos quais se originam diferentes tipos de rochas.
III. Um magma básico em arrefecimento enriquece em magnésio, ferro e cálcio, uma vez que
esses elementos passam a integrar a estrutura cristalina dos minerais formados.

(A) I e III são verdadeiras; II é falsa.


(B) I é verdadeira; II e III são falsas.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) I e II são verdadeiras; III é falsa.

9. O Half Dome é muito procurado para a prática de escalada, apesar da queda frequente de frag-
mentos rochosos do domo no vale de Yosemite.
Relacione as características da rocha do Half Dome com os perigos associados à prática de esca-
lada nesta estrutura geológica.
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Item
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
10 10 10 10 10 10 10 10 20 100

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Questão de aula
GEOLOGIA Metamorfismo

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

Berlenga e Farilhões
Tanto a Berlenga como as Estelas são constituídas por rochas graníticas. Na Berlenga existem
dois tipos principais de granito: o vermelho e o esbranquiçado. O granito vermelho domina,
constituindo a quase totalidade da ilha, aflorando o granito esbranquiçado apenas a NE e SO,
desta. Os granitos são calco-alcalinos (com feldspatos alcalinos), monzoníticos1, biotíticos cujo
grão varia desde fino a grosseiro. Intrusivos nas rochas graníticas aparecem filões e massas de
aplito-pegmatíticos de maior ou menor dimensão. Os Farilhões-Forcadas têm uma constituição
diferente das outras ilhas atrás descritas, e apresentam-se formadas por série metamórfica an-
tiga, representada por faixas orientadas no sentido NE-SO, de gnaisses moscovíticos e biotíticos
alternando com xistos gnáissicos e xistos micáceos. As ilhas da Berlenga, Estelas e Farilhões
são os únicos restos visíveis de um maciço antigo, submerso, cortados por falhas de orientação
geral N-S a NNO-SSE, sendo que no sul extremo da Berlenga está identificada uma falha de
direção ONO-ESE. Por sua vez os Farilhões são cortados por uma falha N-S inclinada 65º para
O, existindo outras fraturas visíveis mas de menor importância.
1 Rocha plutónica de composição intermédia com quantidades iguais de plagióclase e feldspato potássico, e quartzo
quase sempre inexistente.
Adaptado de https://www.icnf.pt (consultado em 03/05/2022)

Fig. 1 Excerto da carta geológica de Portugal, Folha 26C – Peniche.

1. A ________ da carta geológica da figura 1 encontram-se rochas ________ com ________.


(A) sul … plutónicas … textura fanerítica
(B) sul … metamórficas … foliação
(C) noroeste … metamórficas … textura afanítica
(D) noroeste … metamórficas … foliação

242 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


2. A falha dos Farilhões formou-se em regime ________ e está caracterizada pela ________.
(A) frágil … rejeito
(B) dúctil … inclinação
(C) frágil … atitude
(D) dúctil … direção

3. Os ________ são rochas metamórficas que podem ter origem nos ________ que resultam da
atuação de tensões ________.
(A) granitos … gnaisses … litostáticas
(B) gnaisses … granitos … não litostáticas
(C) gnaisses … granitos … litostáticas
(D) granitos… gnasisses … não litostáticas

4. Os minerais índice como ________ permitem identificar as condições de ________ que condu-
ziram à formação da rocha metamórfica.
(A) a biotite e o quartzo … cristalização
(B) a biotite e o quartzo … recristalização
(C) a andaluzite e a distena … cristalização
(D) a andaluzite e a distena … recristalização

5. O argilito pode originar ________ por metamorfismo ________ associado à auréola de meta-
morfismo.
(A) corneana … de contacto
(B) quartzito … de contacto
(C) corneana … regional
(D) quartzito … regional

6. Ordene as seguintes rochas foleadas de acordo com o seu crescente grau de metamorfismo.
A. Filito
B. Gnaisse
C. Ardósia
D. Micaxisto
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7. Caracterize o mármore quanto ao seu protólito, composição química aspetos estruturais.


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Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 243


8. Estabeleça a correspondência entre as rochas presentes na região das Berlengas e Farilhões, da
coluna I, e a respetiva designação e as características, presentes na coluna II.

Coluna I Coluna II

(a) Gnaisses [ ___ ] (1) Rocha vulcânica.


(2) Rocha plutónica.
(3) Rocha rica em moscovite e/ou biotite recristalizada.
(b) Xistos micáceos [ ___ ]
(4) Rocha que apresenta bandeado resultante de um intenso
metamorfismo.
(c) Granito calcoalcalino [ ___ ] (5) Rocha que faz efervescência com ácido.

9. Explique em que medida a composição mineralógica e as características estruturais das rochas


que compõem os Farilhões refletem uma natureza granítica de uma rocha pré-existente que
sofreu metamorfismo regional.
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Item
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
10 10 10 10 10 10 10 10 20 100

244 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Questão de aula
GEOLOGIA Deformação de rochas

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

A falha Gerês-Lovios e a barragem da Caniçada


A região da barragem de Caniçada, localizada nos concelhos de Terras de Bouro e de Vieira de
Minho, insere-se no Maciço Ibérico e os seus aspetos morfoestruturais estão vigorosamente
restringidos pela tectónica Hercínica e tardi-Hercínica, as quais desenvolveram importantes sis-
temas conjugados de fraturas, merecendo referência o sistema de falhas geológicas que inclui a
falha Gerês-Lovios, uma falha ativa de expressão regional (Fig. 1A). Do ponto de vista litológico
ocorre o granito de Bouzadrago, um granito porfiroide, calcoalcalino, de duas micas, predomi-
nantemente biotítico (Fig. 1B).

A B

Fig. 1 Principais alinhamentos sobre o Google Maps®, evidenciando, a vermelho, a falha Gerês-Lovios (A); Esquema de
relacionamento espacial das diferentes fácies graníticas componentes do macico granítico de Lovios-Gerês (B):
(a) O granito de duas micas (granito de Bouzadrago), ocupando uma posição de cúpula no macico; (b) O granito de
Bouzadrago, bem como o granito de Lovios, ocorrendo atualmente numa depressão.

A barragem da Caniçada, sujeita a variações de descargas sazonais, apresenta um défice de


capacidade dos seus orifícios descarregadores tendo sido necessário construir estruturas de des-
carga complementares, como é exemplo o túnel escavado na encosta da margem esquerda do
rio Cávado. A jusante da barragem, o vale apresenta-
se profundo e encaixado, com encostas de acentuada
inclinação média (35º a 40º, com a horizontal) exi-
bindo, pontualmente, escarpas com inclinação que
podem atingir 60º a 65º com a horizontal. O fundo do
vale, com uma largura de cerca de 30 metros, situa-
se aproximadamente à cota de 88 metros e apresenta-
se recoberto por numerosos blocos soltos de granito
e, também, por depósitos aluvionares geralmente Fig. 2 Descarga da barragem da Caniçada durante
pouco espessos. o período de inundação (dezembro de 2019).
Adaptado de https://repositorio-aberto.up.pt e https://ruc.udc.es
(consultados em 22/05/2022)

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 245


1. A falha Gerês-Lovios tem direção ________ e o movimento relativo dos seus dois blocos rocho-
sos pode ser determinado ________.
(A) NNE-SSO … pelo seu rejeito
(A) NNO-SSE … pela sua inclinação
(A) NNE-SSO … pelo plano de falha
(A) NNO-SSE … pela escarpa de falha

2. A superfície ao longo da qual se dá a movimentação dos blocos rochosos de uma falha é


________, acima do(a) qual se encontra o ________.

(A) a atitude … teto


(B) o plano de falha … teto
(C) a escarpa de falha … muro
(D) o pendor … muro

3. O granito de Bouzadrago resultou de um magma ________, sendo a sua textura porfiroide indi-
ciadora da presença de fenocristais numa matriz ________.
(A) fluido e com elevado teor de sílica … fanerítica
(B) viscoso e com baixo teor volátil … afanítica
(C) fluido e com baixo teor volátil … vítrea
(D) viscoso e com elevado teor de sílica … fanerítica

4. Quando uma rocha se encontra próxima da superfície, e é sujeita à atuação de tensões, pode
sofrer deformação a) ________, mas quando é ultrapassado um certo limite adota um compor-
tamento b) ________. A maior profundidade e temperatura, a mesma rocha pode sofrer defor-
mação c) ________, revelando um comportamento d) ________. A tensão exercida pelas rochas
suprajacentes denomina-se tensão e) ________.

a) b) c) d) e)

1. frágil 1. frágil 1. frágil 1. frágil 1. tectónica


2. elástica 2. elástico 2. elástica 2. elástico 2. litostática
3. plástica 3. dúctil 3. plástica 3. dúctil 3. diferencial

5. A instalação dos filões representados na figura 1B explica a história geológica do local pelo prin-
cípio da
(A) inclusão.
(B) horizontalidade original.
(C) interseção.
(D) sobreposição.

246 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


6. Os horst e os graben que dominam o relevo atual da região resultaram de um sistema de falhas
________, que se formaram num regime ________.
(A) normais … compressivo
(B) normais … distensivo
(C) inversas … compressivo
(D) inversas … regime distensivo

7. Os materiais rochosos transportados por um rio resultam da ________ das rochas do leito e das
margens, depositando-se tanto mais a jusante quanto mais ________ forem.
(A) sedimentação … finos
(B) sedimentação … grosseiros
(C) erosão … grosseiros
(D) erosão … finos

8. As afirmações seguintes referem-se aos efeitos da construção das barragens.


I. As descargas sazonais na barragem da Caniçada permitem regularizar o caudal do rio.
II. A barragem da Caniçada permite controlar o risco de cheias numa povoação a jusante.
III. A construção da barragem da Caniçada tem como consequências a diminuição da retenção
de sedimentos a montante e a diminuição da erosão a jusante.

(A) I e II são verdadeiras; III é falsa.


(B) I e III são falsas; II é verdadeira.
(C) I é verdadeira; II e III são falsas.
(D) III é verdadeira; I e II são falsas.

9. Explique a importância do estudo do sistema de falhas da região onde se insere a barragem da


Caniçada, atendendo à necessidade de eventuais intervenções na sua estrutura.
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Item
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. TOTAL
10 10 10 10 10 10 10 10 20 100

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Questão de aula Exploração sustentada
GEOLOGIA de recursos geológicos

Nome _____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

GRUPO I

Avaliação do impacte ambiental da extração mineira


A produção de rocha ornamental constitui
uma importante atividade económica em
Portugal, encontrando-se a produção
nacional entre as dez mais importantes a
nível mundial. No norte do país, a bacia
hidrográfica do rio Minho, na qual se inclui
o rio Manco, localiza-se na denominada
Zona Centro-Ibérica do Maciço Antigo,
ocorrendo diferentes tipos de granitos cuja
formação se relaciona com a Orogenia
Hercínica. Ao longo do seu percurso, o rio
Manco atravessa várias freguesias,
desenvolvendo-se em áreas pertencentes à Fig. 1 Pedreira localizada na bacia hidrográfica
Reserva Ecológica Nacional e à Reserva do rio Manco.
Agrícola Nacional. Os seus trajetos inicial e médio estão incluídos numa zona de exploração
de pedreiras de granitos ornamentais, algumas já inativas, havendo registos anteriores de
grande turvação e aspeto leitoso da água. Os desperdícios de granito, sem valor ornamental,
são armazenados em escombreiras. É, assim, de extrema importância o estudo da água a nível
físico-químico e biológico, de forma a determinar impactes decorrentes da indústria de
extração ali praticada.
Em 2012 foi realizado um estudo da qualidade da água do rio Manco, através da
caracterização da comunidade de macroinvertebrados aquáticos. Estes organismos são de
dimensão superior a 0,5 mm, essencialmente moluscos e insetos (adultos e em estado larvar),
que habitam na água durante, pelo menos, um período do seu ciclo de vida. Foram
selecionados três pontos de amostragem ao longo do curso do rio Manco. O ponto C localiza-
se na zona mais a montante do rio, num local onde não há influência das pedreiras.

Fig. 2 Sub-bacia
hidrográfica do rio
Manco, com indicação
das zonas com atividade
extrativa (círculos
vermelhos) e dos pontos
de amostragem A, B e C.

248 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


O ponto B localiza-se numa zona intermédia do rio, onde ocorre a confluência de vários
afluentes provenientes de áreas onde ocorre a exploração de pedreiras, existindo alguns campos
agrícolas nas duas margens do rio. O ponto A localiza-se mais a jusante, após atravessar a área
agrícola e habitacional da freguesia de Gondomil, e antes de alcançar a zona urbana junto à foz e
as infraestruturas viárias mais importantes. As amostragens de macroinvertebrados aquáticos
foram realizadas no final da primavera/início do verão, época do ano em que o troço fluvial
apresenta caudal e mantém a diversidade de habitats.
Dos macroinvertebrados utilizados neste estudo destacam-se, pelas diferentes tolerâncias à
poluição, os pertencentes às seguintes ordens:
• Diptera e Oligochaeta, os mais tolerantes à poluição aquática, sendo os Diptera menos
sensíveis do que os Oligochaeta, pois apresentam grande capacidade de adaptação a todas as
condições ambientais, ocorrendo numa grande variedade de habitats;
• Plecoptera, Trichoptera e Ephemeroptera, os menos tolerantes à poluição aquática, sendo os
Plecoptera os mais sensíveis.
Na tabela 1 estão registados os resultados na análise química da água. Na tabela 2 registam-se os
resultados relativos aos organismos macroinvertebrados recolhidos nos três pontos de
amostragem.

Tabela 1
Resultados
Amónia Cloro Fosfato Nitrato Nitrito
Pontos de pH
mg L-1 mg L-1 mg L-1 mg L-1 mg L-1
amostragem
A 6,55 0 0,09 1,30 1,8 0
B 6,41 0 0,03 0,25 6,7 0
C 6,48 0 0,12 0,22 1,7 0

Tabela 2
Resultados Grupos
N.o total de Riqueza Ordem Ordem
tróficos Ordem Ordem Ordem
Pontos de organismos em o Epheme- Oligo-
(n. de Plecoptera Trichoptera Diptera
amostragem capturados famílias roptera chaeta
categorias)
A 188 20 5 35 0 5 89 34
B 387 29 7 83 10 30 236 6
C 257 27 7 28 1 30 170 15

Apesar de solicitadas, não foram cedidas informações sobre o ritmo de laboração nem sobre
eventuais sistemas de tratamento da água por parte das empresas responsáveis pela exploração
das pedreiras.
Adaptado de http://repositorio.ipvc.pt
(consultado a 22/12/2021)

1. O objetivo do estudo descrito no texto foi


(A) avaliar os efeitos da extração mineira na comunidade de macroinvertebrados do rio
Manco.
(B) avaliar os efeitos da extração mineira na qualidade da água do rio Manco.
(C) determinar os níveis de poluição do rio Manco.
(D) conhecer as relações tróficas entre os macroinvertebrados bentónicos do rio Manco.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 249


2. Constitui uma variável dependente do estudo
(A) a corrente em cada troço de amostragem do rio Manco.
(B) o caudal do rio Manco.
(C) a diversidade de espécies de macroinvertebrados recolhidas.
(D) o ritmo de laboração das minas.

3. Das características seguintes, selecione aquelas pelas quais os macroinvertebrados aquáticos


são utilizados na análise da qualidade e do estado ecológico da água.
(A) São de difícil captura.
(B) São comunidades relativamente sedentárias.
(C) Possuem curtos ciclos de vida.
(D) Constituem comunidades abundantes.
(E) Formam comunidades que reagem de forma diferente a alterações do meio.

4. Os níveis de nitrato e fosfato presentes no rio Manco ________ de montante para jusante,
________ o risco de afetarem a qualidade da água do rio Minho.
(A) mantêm-se constantes … havendo (C) aumentam … havendo
(B) diminuem … não havendo (D) diminuem … havendo

5. De entre as afirmações seguintes, relacionadas com os resultados experimentais, selecione as


duas que são verdadeiras.
(A) O ponto de amostragem C foi utilizado como ponto controlo.
(B) No ponto A registou-se a recolha da maior variedade de macroinvertebrados aquáticos.
(C) No ponto B há grande diversidade de organismos, incluindo os mais sensíveis à poluição.
(D) A variação do número de organismos dos taxa menos tolerantes à poluição, de B para
A, indicia uma melhor qualidade da água a jusante.
(E) A caracterização da comunidade de macroinvertebrados aquáticos não permitiu esta-
belecer uma relação entre a ocupação antrópica e a qualidade da água do rio Manco.

6. Refira em que medida os dados da tabela 2 indiciam a relação entre a tolerância à poluição
aquática dos diferentes taxa e a qualidade da água no troço do rio Manco em estudo.
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250 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


7. Apresente uma possível explicação para os resultados obtidos no ponto de amostragem B,
atendendo à sua localização na sub-bacia hidrográfica do rio Manco.
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8. Considere as afirmações seguintes, relativas à extração mineira desenvolvida na região em


estudo.
I. A presença de água impede os movimentos em massa nas escombreiras.
II. As escombreiras são depósitos superficiais de minerais sem aproveitamento económico.
III. A extração de granitos ornamentais em Portugal não tem impacte paisagístico.
IV. A lixiviação dos estéreis pode resultar na redução da biodiversidade.
(A) I e II são verdadeiras; III e IV são falsas.
(B) II e III são verdadeiras; I e IV são falsas.
(C) III e IV são verdadeiras; I e II são falsas.
(D) II e IV são verdadeiras; I e III são falsas.

9. Explique em que medida a variação de grupos tróficos, evidenciada nos três pontos de amos-
tragem, sugere que a poluição influencia o estado ecológico do ecossistema da sub-bacia
hidrográfica do rio Manco.
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Item
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8 9 TOTAL
9 9 9 9 10 15 15 9 15 100

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 251


Teste prático Crescimento e renovação celular
BIOLOGIA Reprodução

Nome _____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

GRUPO I

Curcuma – especiaria ou medicamento?


O mecanismo de ação da curcumina tem sido
estudado e sabe-se que tem múltiplas
aplicações. A curcumina interage com uma
variedade de proteínas modificando a sua
expressão e atividade, sendo, por isso, uma
boa candidata a agente preventivo e/ou
terapêutico do cancro. A curcumina inibiu a
proliferação e induziu a apoptose (por
destruição do DNA) em vários tipos de
células cancerígenas, havendo vários estudos
que comprovam a sua ação em diferentes
Fig. 1 Rizoma e pó de curcuma.
tipos de cancro, como o do ovário, da próstata,
do pâncreas, do cólon e do pulmão. Por essa razão, o rizoma de curcuma, de onde é extraída a
curcumina, é usado pelas medicinas tradicionais do Oriente como poderoso medicamento (Fig.
1). Um estudo levado a cabo por investigadores coreanos testou o efeito da curcumina na
interrupção do ciclo celular e na indução da apoptose em células do osteossarcoma humano
(HOS – human osteosarcom, em inglês), um cancro ósseo.
A indústria dos suplementos alimentares apresenta uma variada oferta de extrato de
curcumina em comprimidos, mas desde há séculos que a curcuma é usada na medicina
oriental.

Procedimento
I. As células foram isoladas e tratadas com
extrato de curcumina em diferentes
concentrações durante 48 horas. O gráfico da
figura 2 evidencia os resultados, tendo em
conta a sobrevivência das células (%) em
função da concentração de extrato de
curcumina. A percentagem de crescimento
celular no grupo controlo foi de 100%.

Fig. 2 Sobrevivência celular em função da


concentração de extrato de curcumina.

II. De seguida, trataram-se, durante 72 horas,


células de HSO com as concentrações de extrato
de curcumina evidenciadas na figura 3, que
apresenta os resultados da eletroforese do
DNA* extraído das referidas células. A banda M
representa um marcador de peso molecular
conhecido**.

Fig. 3 Resultados da eletroforese relativos ao procedimento II.

252 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


* – A eletroforese em gel é uma técnica usada para separar fragmentos de DNA de acordo com seu tamanho.
– As amostras de DNA são carregadas nos poços (cavidades), localizados numa das extremidades de uma
placa de gel, e é aplicada uma corrente elétrica que leva a que as referidas amostras avancem ao longo do
gel. Como os fragmentos de DNA estão carregados negativamente, movem-se na direção do elétrodo
positivo. Dado que todos os fragmentos de DNA têm a mesma quantidade de carga por massa, os
fragmentos menores atravessam o gel mais rapidamente do que os maiores.
** O marcador de peso molecular estabelece o padrão de peso molecular que serve como ponto de referência
e monitorização para a eletroforese.

III. As proteínas responsáveis pela expressão do ciclo celular foram submetidas a eletroforese
e os resultados encontram-se na figura 4. Todas as proteínas são indispensáveis à
progressão do ciclo celular.
GAPDH corresponde ao gene para a síntese dessa enzima e, nesta técnica de eletroforese,
é usado como marcador de referência de peso molecular.

A
A – Submeteram-se células de HOS a uma
Concentração de 10 μg/mL de extrato de
curcumina durante períodos de 0 horas, 1
hora, 3 horas, 7 horas, 16 horas, 24 horas e
48 horas.
Verificou-se o efeito em três proteínas que
regulam o ciclo celular: ciclina-D1, Cdc2 e
ciclina-B1.

B
B – Submeteram-se células de HOS com di-
ferentes concentrações de extrato de cur-
cumina durante um período de 24 horas.
Verificou-se o efeito em três proteínas
que regulam o ciclo celular: ciclina-D1, Cdc2
e ciclina-B1.

Fig. 4 Resultados da eletroforese relativos ao procedimento III.

Adaptado de Curcumin Induces Cell Cycle Arrest and Apoptosis in Human Osteosarcoma (HOS) Cells
https://ar.iiarjournals.org/content/29/12/5039.long (consultado em 15/01/2022)

1. Relativamente ao procedimento I, caracterize o grupo controlo.


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Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 253


2. A hipótese testada por estes cientistas através das experiências anteriormente descritas é:
(A) Será que a curcumina inibe o ciclo celular e/ou induz a apoptose em células de HOS?
(B) Será que a curcumina inibe o ciclo celular e/ou induz a apoptose em células cancerí-
genas?
(C) A curcumina inibe o ciclo celular e/ou induz a apoptose em células cancerígenas.
(D) A curcumina inibe o ciclo celular e/ou induz a apoptose em células de HOS.

3. O procedimento III permitiu concluir que


(A) 16 horas após o início da experiência, o ciclo celular continua a decorrer.
(B) as funções reguladas pela proteína ciclina-B1 são interrompidas antes das funções
reguladas pela proteína Cdc2.
(C) células expostas a um tratamento com extrato de curcumina em concentração inferior
ou igual a 5 μg/mL interrompem o ciclo celular.
(D) apenas a experiência A do procedimento III valida que, quando uma concentração de
10 μg/mL de extrato de curcumina é aplicada durante 24 horas, o ciclo celular é
interrompido.

4. Relativamente ao efeito da curcumina na proteína ciclina-B1, o estudo permitiu concluir que


(A) para as concentrações utilizadas, a proteína não é degradada.
(B) a proteína apresenta indícios de degradação quando exposta a concentrações de ex-
trato de curcumina de 20 μg /mL durante um dia, ou a concentrações de extrato de
curcumina de 10 μg/mL durante 48 horas.
(C) no primeiro dia de exposição a uma concentração de extrato de curcumina de 10
μg/mL a proteína é degradada.
(D) a proteína altera-se logo que exposta à máxima concentração de extrato de curcumina.

5. Estabeleça a correspondência entre os termos da coluna I e as afirmações da coluna II relativas


ao ciclo celular que ocorre ao nível das células do osteossarcoma humano.
Coluna I Coluna II
(1) Os cromatídeos separam-se para polos opostos.
(a) Interfase [ ] (2) Os cromossomas tornam-se visíveis.
(b) Anáfase [ ] (3) Ocorre replicação semiconservativa.
(c) Prófase [ ] (4) Os cromossomas atingem a sua máxima condensação.
(5) Ocorre individualização das células-filhas por constrição da membrana.

254 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


6. A proteína ciclina-D1 pode apresentar mutações que condicionam a regulação do ciclo celular.
A sequência seguinte apresenta quatro tripletos, surgindo a mutação na 5.a posição por
substituição do nucleótido de timina pelo nucleótido de citosina.

5’ CCA TTT TCT CGT 3’

6.1 Indique a sequência do mRNA transcrito a partir da sequência mutante.


__________________________________________________________________________________________

6.1 Recorra à tabela do código genético em anexo para indicar a porção da proteína
resultante desta mutação.
__________________________________________________________________________________________

7. Explique, tendo em conta os resultados desta experiência, tanto a nível da indução da


apoptose, como da inibição do ciclo celular, se este estudo poderá validar a utilização de
extrato de curcuma como anticancerígeno pelas medicinas tradicionais do oriente.
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GRUPO II

Envelhecimento em dáfnias
Cientistas da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, estudaram as taxas de
envelhecimento relativas em machos e fêmeas de Dafnia magna, um pequeno crustáceo
planctónico. Dáfnias femininas e masculinas idênticas, formadas por partenogénese, foram
usadas nesta experiência. Estes animais são um excelente modelo biológico, muito utilizado
em experiências que envolvem áreas diversas como a ecologia, a ecotoxicologia, a genética e
a neurologia. A investigação da influência do sexo na longevidade pode fornecer informações
sobre os principais mecanismos de envelhecimento e regulação da longevidade. As dáfnias
macho e fêmea usadas na experiência são geneticamente idênticas e, em condições ótimas, foi
acompanhado o respetivo envelhecimento e monitorizadas as seguintes variáveis:
sobrevivência (Fig. 5A), crescimento (Fig. 5B), crescimento do espinho caudal (Fig. 5D), frequência
cardíaca (Fig. 5E) e velocidade de natação (Fig. 5F). A figura 5C evidencia a acumulação de
substâncias lipídicas e a perda do espinho caudal ao longo do tempo de vida nas fêmeas.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 255


A B

E F

Fig. 5 Resultados da experiência.


Adaptado de www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0531556519300762 (consultado em 27/10/2021)

1. O problema em investigação é:
(A) Que características de Dafnia magna infuenciam o seu envelhecimento?
(B) Qual é a influência do sexo no envelhecimento de Dafnia magna?
(C) Será que os fatores ambientais influenciam as taxas de envelhecimento de Dafnia magna?
(D) Será que o envelhecimento de Dafnia magna depende de fatores genéticos?

256 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


2. Na experiência, a variável dependente é
(A) a taxa de envelhecimento das dáfnias.
(B) o sexo das dáfnias.
(C) os clones utilizados.
(D) a temperatura a que foram mantidas as dáfnias.

3. Considere as afirmações seguintes, relativas aos resultados desta experiencia.


I. Os machos, na maior parte da sua vida, têm mais 2 mm de comprimento do que as fêmeas.
II. Os machos podem apresentar metade da esperança de vida das fêmeas.
III. A perda do espinho caudal ocorre em ambos os sexos, ultrapassados 80% das respetivas
esperanças de vida.
IV. A velocidade de natação é máxima aos 20% da esperança de vida, tanto em fêmeas como
em machos.
(A) II e III são verdadeiras; I e IV são falsas. (C) I e III são verdadeiras; II e IV são falsas.
(B) I, III e IV são verdadeiras; II é falsa. (D) I, III e IV são verdadeira e II é falsa.

4. Relativamente ao estudo da frequência cardíaca monitorizada,


(A) os machos apresentam sempre um valor superior.
(B) os machos apresentam valores mais constantes de frequência cardíaca ao longo da vida.
(C) antes dos 60 dias de vida, machos e fêmeas igualam os valores próximo dos 100 BPM.
(D) a variação na frequência cardíaca nos primeiros 40 dias nos machos é superior a 100 BPM.

5. Explique por que razão as dáfnias partenogénicas utilizadas nesta experiência aumentam a
fiabilidade dos resultados.
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______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

6. As dáfnias adotam a reprodução assexuada, em detrimento da reprodução sexuada, quando


(A) as condições do meio são desfavoráveis.
(B) as condições do meio são favoráveis.
(C) há necessidade de introduzir variabilidade.
(D) as condições do meio registam alterações frequentes e significativas.

7. As dáfnias podem adotar reprodução assexuada e reprodução sexuada. Enumere duas vanta-
gens de cada uma delas.
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______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 257


8. Faça corresponder a cada processo de reprodução assexuada descritos na coluna I a respetiva
denominação que consta na coluna II.
Coluna I Coluna II
(a) Reprodução das leveduras, caracterizada pela formação de um
gomo que, ao destacar-se da célula-mãe, origina uma nova (1) Bipartição
levedura. [ ]
(2) Multiplicação vegetativa
(b) Típica das bactérias, em que uma célula origina duas com
(3) Gemulação
dimensões semelhantes, que crescem até se assemelharem ao
progenitor. [ ] (4) Fragmentação
(c) Fragmentos de plantas superiores contendo meristemas podem (5) Partenogénese
desenvolver-se num indivíduo completo. [ ]

GRUPO III

Raiz de Allium cepa ao MOC


Nas aulas práticas laboratoriais de Biologia e Geologia foi feita a observação de uma
preparação definitiva de cortes de raiz de Allium cepa com recurso ao microscópio ótico
composto (MOC). Foi possível observar as fases de um tipo de divisão celular.

A B C D E
Fig. 6 Imagens aos MOC de raiz de Allium cepa.

Adaptado de www.researchgate.net/figure/Figura-3-Microfotografias-controle-das-celulas-meristematicas-das-raizesde-
Allium-cepa_fig1_262459306 (consultado em 04/03/2022)

1. O processo de divisão celular observado foi a ________ e recorreu-se à raiz da planta por
possuir células ________ em divisão.
(A) mitose … indiferenciadas
(B) meiose … indiferenciadas
(C) mitose … reprodutoras
(D) meiose … reprodutoras

2. Ordene as imagens A a E da figura 6, iniciando pela imagem onde ocorre a replicação


semiconservativa do DNA.
______________________________________________________________________________________________

258 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


3. Selecione as duas afirmações verdadeiras correspondentes aos acontecimentos representados
nas imagens da figura 6.
(A) Na fase A, os cromossomas atingiram a sua máxima condensação.
(B) Na fase C, os cromossomas condensam-se e o invólucro nuclear desintegra-se.
(C) Na fase A, ocorre a primeira redução do material genético por lote de cromossomas.
(D) Na fase E, a célula apresenta intensa síntese proteica.

4. O cariótipo de Allium cepa é 2n = 16. O número de moléculas de DNA (por lote de


cromossomas) em G2 e na anáfase é, respetivamente,
(A) 16 e 32. (B) 32 e 16. (C) 16 e 8. (D) 32 e 8.

5. Refira duas vantagens e duas desvantagens da utilização de preparações definitivas


comparativamente à utilização de preparações temporárias.
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______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

6. Apresente uma característica desta divisão celular que a distinga da que ocorre numa célula
animal.
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Item
Grupo
Cotação (em pontos)
I 1. 2. 3. 4. 5. 6.1 6.2 7 TOTAL
8 8 8 8 8 8 8 8 76
II 1. 2 3 4 5 6 7 8 TOTAL
8 8 8 8 12 8 12 8 68
III 1. 2. 3. 4. 5. 6 TOTAL
8 8 8 8 12 8 56
TOTAL 200

ANEXO

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 259


Meiose e reprodução sexuada
Teste prático Ciclos de vida
Evolução biológica
BIOLOGIA Sistemática dos seres vivos

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

GRUPO I

Reprodução dos fetos Polypodium vulgare


Polypodium vulgare, conhecido vulgarmente como feto-doce ou polipódio, é bastante comum
em Portugal, habitando preferencialmente locais húmidos e escuros. Estas plantas possuem um
sistema vascular formado por tecidos condutores. A planta adulta é formada por um caule sub-
terrâneo (rizoma) e folhas pinuladas. A figura 1 representa o ciclo de vida do polipódio.

Fig. 1 Ciclo de vida do polipódio (Polypodium vulgare).

Adaptado de https://rce.casadasciencias.org/rceapp/art/2014/072/ (consultado em 04/05/2022)

1. No ciclo de vida de Polypodium vulgare, a meiose é


(A) pré-espórica e o gametófito é diploide.
(B) pré-espórica e o gametófito é haploide.
(C) pós-zigótica e o gametófito é a única entidade haploide.
(D) pós- zigótica e esporófito é haploide.

260 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


2. No ciclo de vida de Polypodium vulgare existe alternância de gerações porque
(A) o esporófito produz células reprodutoras flageladas.
(B) o gametófito e o esporófito apresentam o mesmo cariótipo.
(C) uma geração é produtora de gâmetas (n cromossomas) e a outra geração é produtora
de esporos (2n cromossomas).
(D) uma geração é produtora de gâmetas (2n cromossomas) e a outra geração é produtora
de esporos (n cromossomas).

3. Na figura 1, as letras X e Y correspondem, respetivamente,


(A) à fecundação e à meiose.
(B) à meiose e à fecundação.
(C) à fecundação e aos gâmetas.
(D) à meiose e aos esporos.

4. Em Polypodium vulgare, a variabilidade genética da descendência resulta de ________, que


ocorre na geração ________.
(A) mitose … gametófita
(B) mitose … esporófita
(C) crossing-over … gametófita
(D) crossing-over … esporófita

5. Esporos e gâmetas apresentam


(A) um cromossoma de cada par de homólogos com um cromatídeo.
(B) um cromossoma de cada par de homólogos com dois cromatídeos.
(C) cromossomas homólogos com dois cromatídeos.
(D) cromossomas homólogos com um cromatídeo.

6. No ciclo de vida de Polypodium vulgare, o gametófito é


(A) haploide e resulta de mitoses de um esporo.
(B) diploide e resulta de mitoses do zigoto.
(C) diploide e origina gâmetas por mitoses.
(D) haploide e origina gâmetas por meiose.

7. Classifique o gametófito dos fetos Polypodium vulgare quanto à produção de gâmetas.


______________________________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 261


8. O grupo de plantas a que pertence a espécie Polypodium vulgare habita a Terra há muitos mi-
lhões de anos. Atenda ao ciclo de vida representado na figura 1 e faça uma previsão das conse-
quências do aquecimento global para a manutenção da espécie na Terra.
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______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

GRUPO II

Bactérias fecais das lontras e resistência bacteriana


A resistência bacteriana é uma preocupação mundial emergente, pois o uso de antibióticos é
crucial para a proteção da saúde humana e animal. A avaliação da suscetibilidade antimicrobiana
do microbioma intestinal pode ser utilizada como indicador de dispersão da resistência no ambi-
ente. Bactérias intestinais comensais, como Enterococcus spp., funcionam muitas vezes como
reservatórios de genes de resistência e podem permitir a transferência desses genes para animais
ou para seres humanos presentes nos mesmos habitats, incluindo a água contaminada, tornando-
-se patogénicas. O aparecimento, a seleção e a disseminação de bactérias resistentes têm sido
atribuídos, principalmente, a pressões seletivas decorrentes do uso indevido de antibióticos.
A co-seleção pode permitir que as bactérias se tornem simultaneamente resistentes a diversos
compostos antibióticos com diferentes espetros de ação, permitindo que adquiram um perfil
multirresistente. Avaliou-se a presença de enterococos resistentes a antibióticos em fezes de
lontras, recolhidas em Portugal e no Brasil, durante os anos 2015 e 2016, em diferentes estações
climáticas, tendo-se procedido à tipagem genómica do microbioma intestinal. Isolou-se
Enterococcus spp. e determinou-se a sua diversidade e os perfis de resistência antimicrobiana.
As bactérias estudadas revelaram considerável diversidade, indicando a sua representatividade
em relação à diversidade de enterococos eliminados para o ambiente através de fezes de lontra,
durante os períodos amostrados e nas áreas amostradas. A capacidade de Enterococcus spp.
sobreviver em condições ambientais adversas aumenta a dispersão da resistência microbiana.
A lontra-eurasiática (Lutra lutra, Linnaeus, 1758) está associada a rios, lagoas, reservatórios,
estuários ou habitats costeiros.
Apenas um isolado, recolhido em Portugal, foi suscetível a todos os compostos antibióticos
testados, sendo que a maioria apresentou resistência a mais do que um antibiótico. Encontraram-
-se altos níveis de resistência à clindamicina em isolados de amostras recolhidas nos dois países,
representando uma preocupação particular para a saúde humana, pois este antibiótico é frequen-
temente usado em casos de falha terapêutica. A resistência antimicrobiana foi maior em ente-
rococos obtidos de amostras recolhidas no Brasil, junto a grandes quintas de produção animal.
Os resultados confirmam o potencial desses microrganismos para serem usados como
indicadores da disseminação da resistência antimicrobiana. Sugerem também que os habitats
aquáticos ocupados por lontras podem atuar como reservatórios de bactérias resistentes a anti-
microbianos, cuja presença pode impactar a saúde humana por meio da exposição a águas
contaminadas durante atividades de pesca ou recreativas.

262 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Fig. 2 Localização da área de estudo em Portugal, com os locais
de amostragem marcados com pontos vermelhos.

Fig. 3 Localização da área de estudo no Brasil, com pontos pretos a marcarem os locais de amostragem.

Adaptado de https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1470160X17307410 e https://dspace.uevora.pt/rdpc/


bitstream/10174/28045/1/Mam%c3%adferos%20Semiaqu%c3%a1ticos%20in%20Rios%20de%20Portugal_2019.pdf
(consultados em 05/05/2022)

1. O principal objetivo do estudo descrito foi


(A) validar o potencial das bactérias comensais intestinais de lontras como modelo para
avaliação da disseminação da resistência antibiótica no ambiente.
(B) validar o potencial das bactérias comensais intestinais de lontras como modelo de con-
trolo da resistência antibiótica no ambiente.
(C) investigar a pressão seletiva em seres humanos e animais devido ao uso de antibióticos.
(D) investigar os efeitos dos genes resistentes na pressão seletiva em lontras.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 263


2. No estudo do microbioma da lontra, não constituiu uma variável independente
(A) o número de amostras recolhidas em Portugal e no Brasil.
(B) a duração do estudo.
(C) a resistência antimicrobiana de Enterococcus spp.
(D) as bactérias estudadas.

3. Na designação Lutra lutra, o segundo termo corresponde ao ______, e o primeiro, Lutra, ______.
(A) restritivo específico ... à espécie
(B) restritivo genérico ... à espécie
(C) restritivo específico ... ao género
(D) restritivo genérico...ao género

4. As pressões seletivas descritas no texto pressupõem uma seleção natural


(A) direcional, com o favorecimento dos fenótipos extremos.
(B) disruptiva, com a eliminação dos fenótipos extremos.
(C) direcional, com o favorecimento do fenótipo intermédio.
(D) disruptiva, com a eliminação do fenótipo intermédio.

5. Identifique o fator que exerceu a pressão seletiva.


______________________________________________________________________________________________

6. A avaliação da suscetibilidade antimicrobiana do microbioma intestinal das lontras permite


avaliar
(A) a transferência vertical de genes.
(B) a transferência horizontal de genes.
(C) o processo de endossimbiose.
(D) a diminuição da variabilidade genética.

7. Explique, segundo o Neodarwinismo, a conclusão do estudo que indica que os habitats aquáticos
podem atuar como reservatórios de bactérias resistentes aos antimicrobianos.
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

8. A vigilância nacional do uso de antibióticos é obrigatória em Portugal.


Explique a importância da regulação do uso de antibióticos, em particular para as populações
que vivem nas margens dos rios representados nas figuras 1 e 2.
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______________________________________________________________________________________________

264 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


GRUPO III

Antera de Lillium sp. ao microscópio ótico composto


Nas aulas práticas laboratoriais de Biologia e Geologia foi feita a observação de uma preparação
definitiva de um saco polínico de Lillium sp., com recurso ao microscópio ótico composto
(MOC). Foi possível observar as fases de um tipo de divisão celular (Fig. 4).

Fig. 4 Microfotografia (MOC) de um saco polínico de Lillium sp. com células em diferentes fases de divisão.

1. No processo de divisão celular observado, recorreu-se à flor da planta por esta possuir
(A) meristemas associados à mitose.
(B) meristemas associados à meiose.
(C) anteras associadas à mitose.
(D) anteras associadas à meiose.

2. Ordene as células representadas na figura 4 pelas letras A a F, iniciando pela representação da


célula onde se observa a primeira etapa de divisão celular.
______________________________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 265


3. Ordene as seguintes afirmações, de modo a corresponderem aos acontecimentos que ocorrem
nas etapas representadas na figura 4.
A. Pares de homólogos alinhados no plano equatorial.
B. Segregação aleatória dos homólogos.
C. Cada cromossoma encontra-se replicado, sendo constituído por dois cromatídeos.
D. Formação de 4 núcleos haploides, diferentes entre si, com cromossomas-filhos simples.
E. Sinapse entre os homólogos com alguns pontos de quiasma já estabelecidos.
______________________________________________________________________________________________

4. Considere que na meiose de uma espécie de Allium cepa se formam 16 bivalentes. O cariótipo
da espécie é 2n =
(A) 4.
(B) 8.
(C) 16.
(D) 32.

5. A meiose é um fenómeno biológico que complementa a


(A) mitose.
(B) fecundação.
(C) esporulação.
(D) poliploidia.

6. No processo de divisão celular observado, o fenómeno que origina maior diversidade é a


(A) indução de mutações.
(B) segregação aleatória de cromossomos homólogos.
(C) ocorrência de permutação (crossing-over).
(D) separação dos cromatídeos-irmãos.

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. TOTAL
I
8 8 8 8 8 8 8 15 71
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. TOTAL
II
8 8 8 8 10 16 15 81
1. 2. 3. 4. 5. 6. TOTAL
III
8 8 8 8 8 8 48
TOTAL 200

266 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Minerais
Teste prático Rochas sedimentares
GEOLOGIA Rochas magmáticas

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

GRUPO I

De cinzas a diamante
Atualmente, é possível obter um mineral de carbono a partir das cinzas de um ente querido.
Estes diamantes são únicos na medida em que oferecem a possibilidade, literal e figurativa-
mente, de materializar o desejo de um outro tipo de eternidade.
A ideologia generalizada sobre o valor dos diamantes insiste que os diamantes são caros porque
são raros na Natureza; porém são semelhantes a outras pedras preciosas. Os diamantes desafiam
essas suposições como um subconjunto particular do mercado de pedras preciosas sintéticas.
Na verdade, parece criar novas formas de valorização das pedras preciosas, reformulando a
relação entre morte e vida através da produção de um material sintético de base orgânica. As
técnicas de processamento de alta temperatura fizeram incursões sérias numa indústria, com
diamantes artificiais agora predominantes em uso industrial, com 99% dos diamantes industriais
dos EUA a serem atualmente de origem sintética (USGS, 2021).
Algumas estimativas calculam que 200 000 quilates de diamantes sintéticos entram no mercado
de pedras preciosas «naturais» todos os meses, o que pode representar uma ameaça para uma
indústria milionária baseada na escassez artificial de um produto natural. Em 2019, logo após
entrar no mercado de joias de moda concretizadas em laboratório, a empresa de diamantes do
grupo De Beers anunciou uma queda de 40% nas vendas de diamantes naturais. Ironicamente,
a De Beers virou as costas à sua própria imagem de marca, a mensagem: «raro é natural», en-
trando no mercado de joias de laboratório com a sua própria marca, Joias Lightbox.
A moissanite é um mineral raramente encontrado na natureza. Deve a sua designação ao quí-
mico francês Henri Moissan (1852-1907), quando examinava amostras de rochas de uma cra-
tera de impacto localizada no Arizona, EUA, em 1893. Contudo, hoje o seu nome é utilizado
para designar joias sintéticas, que chamam a atenção de apreciadores de diamantes (Fig. 1).
Adaptado de https://scholar.google.com.br; www.researchgate.net e https://pt.wikipedia.org (consultados em 07/05/2022)

Fig. 1 Anel com diamante cor de rosa.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 267


Tabela I

Propriedades Composição
Cor Brilho Densidade Dureza Risca
Mineral química
Diamante Incolor/variável C Adamantino 3,52 10 Branca

Moissanite Incolor/variável SiC Subadamantino 3,22 9,25 Branca

Grafite Escura C Submetálico 2,2 1 Negra

1. Um diamante obtido a partir das cinzas de um ser vivo, apesar de ser _______, não se considera
um mineral, porque _______.
(A) sólido … não é cristalino
(B) cristalino … não é natural
(C) natural … não possui uma estrutura interna ordenada
(D) sintético … possui uma composição química variável

2. O diamante sintético e a moissanite apresentam


(A) igual dureza e são ambos riscados pelo último termo da escala de Mohs.
(B) Igual dureza e são ambos riscados pelo penúltimo termo da escala de Mohs.
(C) diferente dureza e são ambos riscados pelo último termo da escala de Mohs.
(D) diferente dureza e são ambos riscados pelo penúltimo termo da escala de Mohs

3. O diamante e a grafite são considerados minerais


(A) polimorfos, que apresentam estruturas cristalinas diferentes.
(B) polimorfos, que apresentam estruturas cristalinas semelhantes.
(C) isomorfos, que apresentam estruturas cristalinas diferentes.
(D) isomorfos, que apresentam estruturas cristalinas semelhantes.

4. Pode admitir-se que os dois minerais, quando partidos, apresentam um comportamento


diferente,
(A) refletindo as diferenças químicas entre os dois minerais.
(B) apesar da semelhança química dos dois minerais.
(C) refletindo a conformidade estrutural dos dois minerais.
(D) refletindo as diferenças estruturais entre os dois minerais.

5. O diamante é um mineral
(A) alocromático que não deixa risca numa placa de porcelana.
(B) idiocromático que deixa uma risca branca numa placa de porcelana.
(C) alocromático que deixa uma risca branca numa placa de porcelana.
(D) idiocromático que não deixa risca numa placa de porcelana.

268 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


6. Os cristais de moissanite e de diamante
(A) têm a mesma composição química.
(B) têm a mesma dureza.
(C) podem ser naturais.
(D) são sempre sintéticos.

7. Proponha uma hipótese explicativa para o facto de a grafite e o diamante se considerarem


«geobarómetros».
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8. Os cristais de moissanite são erradamente confundidos com «diamantes». Utilizando proprie-


dades físicas e químicas da tabela I, justifique a incorreção científica desta perceção.
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GRUPO II
Classificação de rochas

Nota para o Professor: Este grupo pode ser realizado com amostras de mão existentes na escola (consultar página 44
do manual de Geologia).

A figura 2 representa amostras de mão de diferentes rochas.

Fig. 2 Amostras de mão de rochas.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 269


1. A rocha identificada com o número 4 foi provavelmente formada por
(A) precipitação de sulfato de cálcio
(B) bioconstrução de recifes.
(C) dissolução de carbonato de cálcio provocada por águas acidificadas.
(D) cimentação de carbonato de cálcio.

2. As rochas 3 e 6 são
(A) ambas quimiogénicas, que resultaram da precipitação de sais.
(B) ambas detríticas, que resultaram da diagénese.
(C) ambas quimiogénicas, que resultaram da evaporação do solvente.
(D) ambas detríticas, que resultaram apenas da sedimentogénese.

3. Considerando que rocha 5 é um argilito, pode afirmar-se que é uma rocha _______, com sedi-
mentos de tamanho inferior a _______.
(A) não consolidada ... 1/256
(B) não consolidada ... 1/16
(C) consolidada ... 1/126
(D) consolidada ... 1/16

4. Considere as seguintes afirmações relativas às rochas 3, 4, 5 e 6.


I. A rocha 4 é formada por calcite, pelo que faz efervescência com o ácido clorídrico (HCl) diluído.
II. As rochas 3 e 6 distinguem-se entre si quanto à dimensão dos seus clastos.
III. A rocha 5 pode ser identificada pelo bafejamento, uma vez que cheira a barro.

(A) I e III são falsas, II é verdadeira.


(B) II e III são falsas, I é verdadeira.
(C) II e III são verdadeiras, I é falsa.
(D) I e III são verdadeiras, II é falsa.

5. Indique duas características que permitem distinguir a rocha 2 da rocha 3.


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______________________________________________________________________________________________

6. Caracterize a rocha 1 de acordo com os seguintes aspetos:identificação; classificação; condi-


ções/fatores que conduzem à sua formação; tamanho dos sedimentos.
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270 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


GRUPO II

Nota para o Professor: Este grupo pode ser realizado com amostras de granito são e granito alterado.

O granito também se altera?


As rochas são submetidas aos agentes de meteorização no meio em que se encontram. O granito,
quando sujeito às alterações das condições do meio, sofre uma alteração dos minerais que consti-
tuem o bloco rochoso. Durante este processo há a eliminação de alguns dos minerais e a formação
de outros, mais estáveis.

Tabela II

Característica Granito são Granito alterado


Dureza Muito duro. Pouco duro.
Cor Cinza e branco. Cinza, branco e amarelo.
Brilho Mais brilhante. Menos brilhante.
Minerais Nenhum mineral alterado. Feldspato ++; Micas +; Quartzo –.
Forma-se argila.
Na água Límpida. Minerais em suspensão.
Água não desempenha função erosiva na rocha. Água remove os minerais da rocha.

1. Um granito tem minerais essenciais, como _______, e minerais acessórios, como _______.
(A) a biotite ... o feldspato
(B) a biotite ... a moscovite
(C) o quartzo ... o feldspato
(D) o quartzo ... a moscovite

2. O granito apresenta cores claras, logo é uma rocha


(A) leucocrata, formada a partir de um magma ácido.
(B) melanocrata, formada a partir de um magma ácido.
(C) leucocrata, formada a partir de um magma básico.
(D) melanocrata, formada a partir de um magma básico.

3. A textura de um granito
(A) é sempre afanítica.
(B) é sempre fanerítica.
(C) pode ser umas vezes afanítica e outras fanerítica.
(D) pode ser por vezes vítrea.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 271


4. A caulinização do granito resulta numa alteração da rocha, resultante da atuação da água e do
dióxido de carbono nos minerais de _______, originando um novo mineral de _______.
(A) quartzo ... argila
(A) feldspato ... argila
(B) biotite ... óxido de ferro
(C) feldspato ... óxido de ferro

5. A formação do granito alterado («podre») corresponde à


(A) formação de diáclases.
(B) formação de caos de blocos.
(C) arenização do granito.
(D) compactação do granito.

6. O mineral mais resistente do granito é o(a)


(A) biotite.
(B) feldspato.
(C) quartzo.
(D) argila.

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. TOTAL
I
10 20 10 10 10 10 10 10 80
1. 2. 3. 4. 5. 6. TOTAL
II
10 10 10 10 10 10 60
1. 2. 3. 4. 5. 6. TOTAL
III
10 10 10 10 10 10 60
TOTAL 200

272 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Metamorfismo e rochas metamórficas
Teste prático Deformação de rochas
GEOLOGIA Exploração sustentada de recursos geológicos

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item sem instrução, selecione a opção correta.

GRUPO I

Durante a Orogenia Varisca, o sector NO do Maciço de Évora foi afetado por uma evolução
metamórfica complexa, envolvendo protólitos variados e faixas com diferentes graus metamór-
ficos. Este sector, que aflora desde a região de Montemor-o-Novo até Évora, é considerado
por alguns autores dividido em cinco formações: Formação do Escoural (Neoproterozóico),
Formação do Monfurado (provavelmente, do Câmbrico Inferior), Formação do Carvalhal (com
idade entre o Ordovícico e o Silúrico), Formação da Pedreira de Engenharia (Devónico Médio)
e Formação de Cabrela (Devónico Superior a Carbónico Inferior).
A Formação do Escoural é uma sequência constituída por micaxistos, por vezes granatíferos,
gnaisses félsicos, gnaisses biotíticos, quartzitos negros e intercalações subordinadas de rochas
metabásicas (como anfibolitos1 e eclogitos2).
A Formação de Monfurado é constituída, da base para o topo, por uma unidade arenítica com
intercalações de vulcanitos ácidos e uma unidade carbonatada (mármores, calcários e calcários
dolomíticos), entre outras.
A Formação do Carvalhal revela um grau metamórfico regional na fácies dos xistos verdes,
podendo pontualmente atingir a fácies anfibolítica (Fig. 1).
A Formação da Pedreira de En-
genharia é uma sequência que se
inicia com um conglomerado de
muitas origens (0-2 m) na base e
que passa a calciturbiditos e xis-
tos escuros muito dobrados.
A Formação de Cabrela preserva
as estruturas sedimentares e vul-
cânicas originais e está pratica
mente isenta de metamorfismo.
A estas formações associa-se
um importante complexo mig-
matítico e intrusões de rochas
graníticas, com gabros e diori-
Fig. 1 Diferentes tipos de fácies metamórficas.
tos associados.
1 Os anfibolitos são rochas ricas em anfíbolas e plagióclases.
2 Os eclogitos são rochas ricas em granadas e piroxenas, podendo possuir distena.
Adaptado de Pedro, J. et al. (2017), Evolução geológica do sector NW do Maciço de Évora – Livro-guia da visita de campo,
Universidade de Évora (consultado em 05/06/2022)

1. Em amostra de mão, os micaxistos distinguem-se dos gnaisses por


(A) possuírem micas pretas.
(B) se terem formado em condições de altas pressões e temperatura.
(C) apresentarem clivagem ardosífera.
(D) apresentarem xistosidade.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 273


2. As granadas presentes nos micaxistos
(A) são um exemplo de minerais que se formam em todos os tipos de ambientes geológicos.
(B) são características de ambientes metamórficos de grau intermédio a alto.
(C) formam-se em condições típicas da diagénese.
(D) encontram-se apenas em rochas que possuem textura não foliada.

3. Os quartzitos podem ser caracterizados


(A) por possuírem uma textura foliada.
(B) como rochas que fazem efervescência com o ácido clorídrico (HCl) diluído a 10%.
(C) como rochas resultantes da recristalização de arenitos siliciosos.
(D) por possuírem minerais de forma achatada ou alongada.

4. No setor NO do Maciço de Évora, a


(A) Formação do Escoural é a mais antiga de todas.
(B) Formação do Escoural é mais recente que a Formação do Monfurado.
(C) Formação da Pedreira de Engenharia é mais recente que a Formação de Cabrela.
(D) Formação do Carvalhal é do final da Era Paleozoica.

5. Considerando o gráfico da figura 1, é possível afirmar-se que os anfibolitos se formam em con-


dições de ________ pressão e de ________ temperatura do que os ________.

(A) maior … maior … eclogitos (C) maior … menor … granulitos


(B) menor … menor … eclogitos (D) menor … maior … corneanas

6. Dos minerais pertencentes aos anfibolitos e aos eclogitos, a distena é considerada um mineral
________ e as plagióclases são ________.

(A) polimorfo … isomorfas (C) isomorfo … isomorfas


(B) polimorfo … polimorfas (D) isomorfo … polimorfas

7. A existência de mármores em auréolas de metamorfismo


(A) prova que as rochas encaixantes da intrusão magmática eram carbonatadas.
(B) indica que as alterações metamórficas foram resultado de elevadas pressões dirigidas.
(C) permite inferir a importância do tempo como fator de metamorfismo.
(D) revela um contexto tectónico de limite transformante.

8. Indique como justificaria que uma determinada rocha observada em amostra de mão é um
gnaisse.
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

274 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


GRUPO II

Ao efetuarem uma visita de estudo, um grupo de estudantes elaborou um corte geológico (Fig. 2),
com a respetiva legenda.
Estrato Composição litológica Idade
1 Calcário Jurássico

2 Cinzas vulcânicas Paleogénico

3 Xistos argilosos Pérmico

4 Argilitos Cretácico

5 Arenitos Neogénico
Fig. 2 Corte geológico elaborado por um grupo de estudantes.
Adaptado de https://sites.google.com/site/porfoliomarinadiaz/home/1o-bach/biologia-1/actividades/cortes-geologicos
(consultado em 06/05/2022)

1. A falha geológica representada na figura 2 é ________, com direção ________.

(A) normal … E-O. (C) inversa … E-O.


(B) normal … N-S. (D) inversa … N-S.

2. A presença das dobras associada à existência da falha considerada revela


(A) a passagem de um regime de deformação frágil para um dúctil.
(B) a passagem de um regime de deformação dúctil para um frágil.
(C) que os materiais rochosos foram sujeitos à ação de tensões distensivas.
(D) que os materiais rochosos não foram deformados.

3. O bloco ______ do plano de falha desceu, movimentação que é característica de contextos tec-
tónicos associados a limites ______.
(A) acima … divergentes (C) abaixo … divergentes
(B) acima … convergentes (D) abaixo … convergentes

4. A dobra geológica representada no bloco acima do plano de falha é um ______ porque apre-
senta concavidade virada para ______.
(A) sinforma … cima (C) antiforma … cima
(B) sinforma … baixo (D) antiforma … baixo

5. A dobra geológica representada mais a este é um ______, pois no seu núcleo a idade dos estra-
tos é mais ______.
(A) anticlinal … recente (C) sinclinal … recente
(B) anticlinal … antigo (D) sinclinal … antigo

6. O plano axial da dobra representada mais a oeste tem direção ______ e inclinação para ______.
(A) N-S … oeste (C) E-O … sul
(B) N-S … este (D) E-O … norte

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 275


7. Indique a designação das tensões que geraram as deformações nas rochas desta área.
______________________________________________________________________________________________

8. Indique a designação do princípio de estratigrafia que permite datar a falha relativamente às


dobras da região.
______________________________________________________________________________________________

GRUPO III

O tema da intrusão salina é cada vez mais estudado por parte da comunidade científica, por
suscitar grande preocupação relativamente à contaminação de aquíferos costeiros.
O método da resistividade elétrica, método geofísico de superfície, permite determinar a exis-
tência de intrusões salinas em aquíferos costeiros. Um dos aspetos mais distintivos entre a água
doce e a água salgada é a sua densidade, pelo facto da mineralização da água salgada ser subs-
tancialmente superior à da água doce. Como tal, a condutividade da água salgada é também
muito superior à da água doce, e esta diferença
pode ser medida pela aplicação do método da re-
sistividade elétrica. Neste método, a grandeza fí-
sica medida é a resistência que cada material apre-
senta perante a passagem de corrente elétrica.
Cada formação geológica apresenta um valor de
resistência diferente, consoante o tipo de minerais
que a constituem, assim como da qualidade e
quantidade de fluidos que preenchem os seus po-
ros e fraturas.
Na costa noroeste de Portugal continental, na loca-
lidade de Vila Nova de Anha, concelho de Viana
do Castelo, foi realizado um estudo relativo a
eventuais intrusões salinas dos aquíferos costeiros
da região, através do método da resistividade elé- Fig. 3 Enquadramento geológico da área em
trica. Geologicamente, a área em estudo é uma estudo (quadrado vermelho).
zona de areias de duna que co-
brem grandes extensões da faixa
litoral. Para este desta zona ocor-
rem grandes manchas de granito
alcalino de grão médio a gros-
seiro. Já para norte, acima da foz
do Lima e junto à linha de costa,
afloram quartzitos do Ordovícico,
assim como formações xistentas
do antigo Complexo Xisto-Grau-
váquico (Fig. 3).
Foram realizadas seis sondagens
elétricas verticais (SEV) e um
perfil multielétrodos, aproxima-
damente paralelo à linha de costa Fig. 4 Localização das SEV e do perfil multieléctrodos em fotografia
(Fig. 4). aérea (retirado e adaptado do software Google Earth®).

276 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Na tabela I apresentam-se os valores de resistividade elétrica obtidos em cada SEV.
Tabela I
Resistividade elétrica( :.m)
SV1 SV2 SV3 SV4 SV5 SV6
Camadas rochosas
Profundidade

Camada 1 (superficial) 13,8 1183 1,41 44,9 1643

inconclusivos
Dados
Camada 2 1,5 308,1 136 2,1 113
Camada 3 69,5 23,4 24,9 29,4 353,9
Camada 4 - 2263 - - -

A interpretação dos resultados teve como comparação os seguintes valores de referência:


– resistividade da água salgada: 0,2 :m;
– resistividade da água doce local: 25 :m.
Com base nos resultados das SEV 4, 5 e 2, e respetiva interpretação, efetuou-se um corte inter-
pretativo que constitui o modelo conceptual para a zona em estudo (Fig. 5).

Fig. 5 Corte interpretativo elaborado com base nos resultados das SEV’s 4, 5 e 2.
Adaptado de https://www.rcaap.pt (consultado em 04/05/2022)

1. O problema em estudo deve-se à ______ dos aquíferos costeiros ______.


(A) contaminação … por afluentes domésticos e industriais
(B) contaminação … por lixiviação de escombreiras
(C) exploração sustentável … em zonas densamente povoadas
(D) sobre-exploração … em zonas urbanisticamente desenvolvidas

2. O principal objetivo do estudo descrito no texto foi


(A) determinar o grau de mineralização da água salgada relativamente ao da água doce.
(B) avaliar o grau de contaminação da água salgada pela água doce.
(C) identificar o tipo de poluição dos recursos hídricos da região de Viana do Castelo.
(D) determinar a posição da interface água doce/água salgada na região considerada.

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3. Selecione as duas afirmações verdadeiras.
De acordo com os resultados obtidos, é possível afirmar que
(A) O método da resistividade elétrica revelou-se ineficaz no estudo da relação entre a água
doce e a salgada em ambientes costeiros.
(B) A baixa resistividade elétrica da camada superficial da SEV 4 permitiu admitir que cor-
responde a areia da praia saturada em água salgada.
(C) A ausência de água salgada em níveis mais profundos da praia pode relacionar-se com
a presença de uma rocha granítica ou xistenta.
(D) A camada superficial da SEV 5 é uma rocha porosa e impermeável.

4. Subjacente ao nível de água salgada do aquífero em estudo, situa-se a zona de ______ do aquí-
fero ______ arenoso.
(A) de aeração … livre
(B) de saturação … livre
(C) de aeração … cativo
(D) de saturação … cativo

5. A recarga do aquífero em estudo é feita ______, sendo a pressão da água ______ à pressão
atmosférica.
(A) lateralmente … igual
(B) lateralmente … superior
(C) na zona de aeração … igual
(D) na zona de aeração … superior

6. Complete o texto seguinte com a opção adequada a cada espaço, indicando para cada uma das
letras o número correspondente.
As rochas das camadas superficiais da zona em estudo são porosas, permitindo a a) ________
da água em profundidade. A velocidade de consumo de água pela população de Viana do Castelo
deverá ser b) ________ à velocidade de infiltração da água, de modo a permitir a recarga do
aquífero por entrada de água c) ________ e a manter o nível hidrostático d) ________. Caso a
exploração do aquífero não seja sustentável, a interface água doce-água salgada e) ________
superfície, podendo provocar a contaminação do aquífero costeiro.

a) b) c) d) e)

1. retenção 1. igual 1. doce 1. superficial 1. afasta-se da


2. circulação 2. superior 2. salobra 2. profundo 2. aproxima-se da
3. precipitação 3. inferior 3. salgada 3. irregular 3. mantêm-se em relação à

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7. No estudo descrito admite-se que possa vir a ocorrer passagem de água salgada para níveis mais
profundos, favorecendo a intrusão salina.
Explique, considerando a geologia da região, em que condições o substrato cristalino, em pro-
fundidade, se poderá tornar num aquífero contaminado por água salgada.
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. TOTAL
I
8 8 8 8 8 8 8 15 71
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. TOTAL
II
8 8 8 8 8 8 8 8 64
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. TOTAL
III
8 8 8 8 8 10 15 65
TOTAL 200

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Rubricas de avaliação

Introdução
A utilização de rubricas de avaliação constitui um procedimento bastante simples para apoiar a
avaliação de uma grande diversidade de produções e desempenhos dos alunos. Na verdade, desde
a apresentação oral de trabalhos, passando por qualquer trabalho escrito até ao desempenho na
manipulação de um qualquer instrumento, as rubricas podem ser excelentes auxiliares para
ajudarem, quer os alunos, quer os professores a avaliar a qualidade do que é necessário aprender
e saber fazer. Para a grande maioria dos autores, as rubricas deverão incluir o conjunto de critérios
que se considera traduzir, bem como o que é desejável que os alunos aprendam e, para cada
critério, um número de descrições de níveis de desempenho. Ou seja, para um dado critério, poderá
ter-se, por exemplo, três, quatro ou mesmo cinco níveis de desempenho que deverão traduzir
orientações fundamentais, para que os alunos possam regular e autorregular os seus progressos
nas aprendizagens que têm de desenvolver. Assim, numa rubrica, devem existir sempre dois
elementos fundamentais: um conjunto coerente e consistente de critérios e um conjunto muito
claro de descrições para cada um desses critérios. Susan Brookhart refere que, embora as rubricas
nos permitam avaliar, elas são descritivas e não avaliativas por natureza. Em vez de julgar o
desempenho, professores e alunos verificam qual a descrição que melhor o pode representar.
Assim, antes do mais, as rubricas permitem desenvolver uma avaliação de referência criterial. E isto
significa que estamos a comparar o que os alunos sabem e são capazes de fazer num dado
momento com um ou mais critérios e suas descrições e não com uma média ou com um grupo,
como acontece na avaliação de referência normativa. É igualmente relevante sublinhar que as
rubricas podem ser utilizadas quer no contexto da avaliação formativa, avaliação para as
aprendizagens, ou seja, para distribuir feedback de elevada qualidade, quer no contexto da
avaliação sumativa, avaliação das aprendizagens, para que, num dado momento, se possa fazer um
balanço ou um ponto de situação acerca do que os alunos sabem e são capazes de fazer. Como
acontece com qualquer estratégia, processo ou tarefa de avaliação, as rubricas podem ser mais ou
menos eficazes e úteis para avaliar certos objetos. Mas será sempre bom ter presente que as
rubricas são sobretudo destinadas a apoiar a avaliação do desempenho dos alunos. Neste sentido,
as rubricas devem ser claras e objetivas quanto à linguagem e terminologia utilizada, adequadas às
tarefas e produtos que se pretendem avaliar e ser explícitas quanto ao nível de desempenho, para
que sejam significativas para o aluno. Não devem ser usadas só como instrumentos de classificação,
mas também como ferramenta colocada ao serviço da aprendizagem autorregulada.
Os alunos deverão sempre ter acesso às rubricas que estão a ser utilizadas e, inclusivamente,
sempre que tal seja possível, participar na identificação de critérios e na descrição dos
desempenhos considerados relevantes para as aprendizagens a desenvolver.
Adaptado de www.researchgate.net/profile/Domingos-Fernandes-
2/publication/339956075_Rubricas_de_Avaliacao/links/5e6fc5c4458515eb5aba58ad/Rubricas-de-
Avaliacao.pdf (consultado em 22/03/2021)

Nota: Tendo em conta o que foi referido anteriormente, os autores optaram por não propor pesos
para cada um dos itens de avaliação.

280 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Critério
Descritores ou níveis de desempenho
(Itens avaliar)
1 – Emergente 2 – Em desenvolvimento 3 – Em consolidação 4 – Em expansão Peso
Apresentação com falhas graves Apresentação com muitas, mas Apresentação com poucas Apresentação sem qualquer
Correção ao nível dos conceitos ou das não graves, incorreções ao nível incorreções ao nível dos incorreção ao nível dos conceitos
científica informações fundamentais. dos conceitos ou das informações conceitos ou das informações ou das informações
apresentação oral

fundamentais. fundamentais. fundamentais.


Exposição sem clareza, nem Exposição pouco clara e pouco Exposição, globalmente, clara e Exposição muito clara e muito
Objetividade
objetividade. objetiva. objetiva. objetiva.
Rubrica de avaliação:

Revela poucos conhecimentos Revela um conhecimento Revela um conhecimento Revela um conhecimento


Conteúdo dos conteúdos essenciais incompleto de alguns conteúdos essencial e completo dos profundo e completo dos
científico relacionados com o tema. essenciais relacionados com o conteúdos relacionados com o conteúdos relacionados com o
tema. tema. tema.
Não existe qualquer articulação Fraca articulação entre os vários Boa articulação entre a maioria Excelente articulação entre os
Articulação
entre os vários elementos do elementos do grupo. Torna-se dos elementos do grupo. vários elementos do grupo.
entre os
grupo. Apresentação evidente que alguns deles não Contudo, algum dos elementos Apresentação lógica e
elementos do
desorganizada. prepararam a apresentação. não prepararam a apresentação extremamente bem organizada.
grupo 1
com os restantes.
Os elementos do grupo não estão Vários elementos do grupo têm A maioria dos elementos do Todos os elementos do grupo
Defesa do suficientemente preparados para um conhecimento deficiente do grupo revela um bom revelam um conhecimento
trabalho defender aspetos do seu conteúdo do seu trabalho. conhecimento do conteúdo do profundo do conteúdo do seu
trabalho. seu trabalho. trabalho.

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Não utiliza qualquer elemento Utiliza alguns elementos Utiliza elementos audiovisuais de Utiliza elementos audiovisuais de
audiovisual para apoiar ou realçar audiovisuais de fraca qualidade. qualidade, mas não os explora grande qualidade para apoiar ou
Qualidade
o conteúdo da apresentação adequadamente. realçar o conteúdo da
dos recursos
(imagens, esquemas/ gráficos, apresentação (imagens,
vídeos). esquemas/ gráficos, vídeos).
Apresentação nada criativa tanto Apresentação pouco criativa ao Apresentação com vários aspetos Apresentação extremamente
ao nível da metodologia como nível da metodologia e dos criativos ao nível da metodologia criativa tanto ao nível da
Criatividade
dos materiais utilizados. materiais utilizados. e dos materiais utilizados. metodologia como dos materiais
utilizados.

1
A aplicar no caso de apresentação em grupo.

281
282
Modo A informação é lida em vez de ser A maior parte da informação é A informação é apresentada, mas A informação é apresentada e
de apresentação apresentada. lida em vez de ser apresentada. acompanhada da leitura de não lida.
da informação algumas notas.
A apresentação é bastante A apresentação nem sempre é A apresentação poderá ter alguns Apresentação sem percalços e
Capacidade
ineficaz na captação da atenção eficaz na captação da atenção e percalços, mas é eficaz na eficaz na captação da atenção e
de suscitar
ou do interesse da audiência. do interesse da audiência. captação da atenção e do do interesse da audiência.
interesse
interesse da audiência.
Discurso inaudível, com voz Discurso nem sempre audível, Discurso audível durante a maior Discurso audível durante toda a
monótona, sem expressividade. com oscilações no volume de voz, parte da apresentação, boa apresentação, boa articulação de
Utilização da voz
Rubrica de avaliação:
apresentação oral (cont.)

mas sem expressividade. articulação de voz com alguma voz com expressividade.
expressividade.
Dificuldade de articulação do Discurso pouco fluente e com Discurso razoavelmente bem Discurso muito bem articulado,
Fluidez
discurso, com incorreções na dificuldades na utilização correta articulado e sem incorreções, fluído e sem incorreções, com
discursiva
utilização da língua portuguesa, da língua portuguesa. com utilização correta da língua utilização correta da língua
e correção
impedindo a inteligibilidade da portuguesa. portuguesa.
linguística
exposição feita.
A apresentação ultrapassa A apresentação ultrapassa A apresentação ultrapassa Ótima gestão do tempo
consideravelmente o período consideravelmente o período ligeiramente o período temporal disponível.
Gestão do
temporal que lhe estava temporal que lhe estava que lhe estava destinado ou ficou
tempo 2
destinado ou ficou aquém do destinado ou ficou aquém do aquém do mesmo (até 5
mesmo (acima de 10 minutos). mesmo (até 10 minutos). minutos).

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2
Para apresentações de duração prevista de 15 a 30 minutos.
Critério
Descritores ou níveis de desempenho
(Itens avaliar)

1 – Emergente 2 – Em desenvolvimento 3 – Em consolidação 4 – Em expansão Peso


Pesquisa insuficiente. Não existe Pesquisa com falhas na seleção Pesquisa das informações Pesquisa eficaz revelando
Pesquisa e
seleção nem sistematização da das informações relevantes, com necessárias com algumas falhas capacidade de seleção e
seleção de
informação. uma sistematização incipiente da na sistematização. sistematização.
informação
informação.
elaboração de um vídeo
Rubrica de avaliação:

Guião completamente Guião pouco organizado, não Guião organizado e estruturado, Guião bem organizado e
Organização desorganizado. relevando qualquer cuidado no revelando algum cuidado no estruturado, revelando cuidado
do guião 3 detalhe, focando só alguns detalhe, não focando todos os no detalhe e focando todos os
elementos presentes no vídeo. elementos presentes no vídeo. elementos presentes no vídeo.
Apresentação com falhas graves Apresentação com muitas, mas Apresentação com poucas Apresentação sem qualquer
Correção ao nível dos conceitos ou das não graves, incorreções ao nível incorreções ao nível dos conceitos incorreção ao nível dos conceitos
científica informações fundamentais. dos conceitos ou das informações ou das informações ou das informações
fundamentais. fundamentais. fundamentais.
Revela poucos conhecimentos dos Revela um conhecimento Revela um conhecimento Revela um conhecimento
Conteúdo conteúdos essenciais relacionados incompleto de alguns conteúdos essencial e completo dos profundo e completo dos
científico com o tema. essenciais relacionados com o conteúdos relacionados com o conteúdos relacionados com o
tema. tema. tema.
Não existe qualquer articulação Fraca articulação entre os vários Boa articulação entre a maioria Excelente articulação entre os

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Articulação
entre os vários elementos do elementos do grupo. Torna-se dos elementos do grupo. vários elementos do grupo.
entre os grupo. Apresentação evidente que alguns deles não Contudo, algum dos elementos Apresentação lógica e
elementos do desorganizada. prepararam a apresentação. não prepararam a apresentação extremamente bem organizada.
grupo**4 com os restantes.

3
O guião deverá ser entregue ao Professor antes da realização do vídeo e pode ser dispensável em vídeos de curta duração.
**
Para o caso de o vídeo ser produzido em grupo.

283
284
Discurso inaudível, com voz Discurso nem sempre audível, Discurso audível durante a maior Discurso audível durante toda a
monótona, sem expressividade. com oscilações no volume de voz, parte da apresentação, boa apresentação, boa articulação de
Discurso mas sem expressividade. articulação de voz com alguma voz com expressividade.
expressividade.

Monótono, nada apelativo nem Visualmente, apresenta poucos Visualmente, apresenta vários Visualmente inovador, apelativo e
atrativo, não ajudando em nada a aspetos interessantes, que aspetos interessantes, que atrativo, tornando a apresentação
apresentação dos conteúdos. revelam pouco esforço na revelam algum esforço na dos conteúdos mais eficaz.
Qualidade
apresentação de elementos apresentação de elementos
visual
atrativos ou apelativos, atrativos ou apelativos,
Rubrica de avaliação:

contribuindo pouco para uma contribuindo para uma


apresentação eficaz. apresentação eficaz.
elaboração de um vídeo (cont.)

As ideias são básicas, assim como As ideias, os materiais e os As ideias, os materiais e os As ideias, os materiais e métodos
Criatividade os materiais e os métodos. métodos são utilizados de forma métodos mostram sinais de são utilizados de forma
previsível. imaginação ou de estilo pessoal. imaginativa e eficaz.
Capacidade A apresentação é bastante A apresentação nem sempre é A apresentação poderá ter alguns Apresentação sem percalços e
de suscitar ineficaz na captação da atenção eficaz na captação da atenção e percalços, mas é eficaz na eficaz na captação da atenção e
interesse ou do interesse da audiência. do interesse da audiência. captação da atenção e do do interesse da audiência.
durante interesse da audiência.
a projeção
do vídeo
A apresentação ultrapassa A apresentação ultrapassa A apresentação ultrapassa Ótima gestão do tempo
consideravelmente o período consideravelmente o período ligeiramente o período temporal disponível.

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Gestão do temporal que lhe estava temporal que lhe estava que lhe estava destinado ou ficou
tempo destinado ou ficou aquém do destinado ou ficou aquém do aquém do mesmo (até X*– 5
mesmo (acima de X 5 minutos). mesmo (até X* minutos). minutos).

5
Tempo a definir pelo Professor.
6 7

Critério
Descritores ou níveis de desempenho
(Itens a avaliar)

1 – Emergente 2 – Em desenvolvimento 3 – Em consolidação 4 – Em expansão Peso


Questão- Não identifica o problema. Identifica parcialmente o Identifica o problema, mas não o Identifica e formula com clareza o
-problema problema. formula com clareza. problema.
Não identifica nenhum dos Identifica poucos Identifica a maioria dos Identifica os princípios/teorias
trabalho experimental

Fundamentação princípios que permitem a princípios/teorias que permitem a princípios/teorias que permitem a que permitem a inteira
Rubrica de avaliação:

Teórica compreensão da atividade inteira compreensão da atividade inteira compreensão da atividade compreensão da atividade
experimental. experimental. experimental. experimental.
Seleção do Não seleciona nenhum dos Seleciona alguns materiais Seleciona quase todos os Seleciona todos os materiais
material materiais essenciais. essenciais. materiais essenciais. essenciais.
Planifica apenas algumas etapas Planifica quase todas as etapas do Planifica todas as etapas do Planifica todas as etapas do
do procedimento, com falhas no procedimento, com falhas no procedimento, mas com falhas no procedimento, com rigor
Planificação do rigor científico*. rigor científico. rigor científico. científico.
procedimento/ ou
método Planifica quase todas as etapas do
procedimento, mas sem falhas no
rigor científico.
Executa apenas uma pequena Executa quase todas as etapas do Executa todas as etapas do Executa todas as etapas do
parte das etapas necessárias ao procedimento, mas nem sempre procedimento, mas nem sempre procedimento pela ordem

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Execução do procedimento e nem sempre pela pela ordem correta. pela ordem correta. correta.
procedimento/ ordem correta. ou
método Executa quase todas as etapas do
procedimento, mas sempre pela
ordem correta.

Nota: Em função do trabalho realizado, alguns destes critérios não estarão sujeitos a avaliação. Neste caso, a ponderação deverá ser redistribuída pelos restantes critérios.
*
O rigor científico deve ser balizado pelo Professor, de acordo com a tipologia e os objetivos da atividade experimental.

285
286
Manuseia sem destreza e sem Manuseia algumas vezes com Manuseia na maioria das vezes Manuseia sempre com destreza e
Manuseamento segurança o material. destreza e segurança o material. com destreza e segurança o segurança o material.
do material material.

Não regista os resultados. Regista e apresenta os resultados Regista e apresenta os resultados Regista e apresenta os resultados
Resultados
com falhas no rigor e/ou na com rigor e clareza, mas a sua com rigor, clareza e permitindo
(registo e
clareza. leitura não é acessível. uma leitura acessível dos
apresentação)
mesmos.
Não justifica os resultados em Justifica em parte os resultados Justifica a maioria dos resultados Justifica os resultados em função
Discussão/ função dos pressupostos teóricos em função dos pressupostos em função dos pressupostos dos pressupostos teóricos e/ou
Rubrica de avaliação:

Interpretação e/ou procedimentais. teóricos e/ou procedimentais. teóricos e/ou procedimentais e procedimentais e eventuais
dos resultados eventuais afastamentos, caso afastamentos, caso existam, das
trabalho experimental (cont.)

existam, das previsões. previsões.


Não responde à questão- Responde à questão-problema, Responde à questão-problema, Responde à questão-problema,
-problema. mas com falhas no cruzamento mas com falhas no cruzamento cruzando aos dados obtidos com
entre os dados obtidos e a entre os dados obtidos e a a fundamentação teórica,
Conclusão
fundamentação teórica e na fundamentação teórica e/ou na validando ou refutando
validação ou refutação da(s) validação ou refutação da(s) hipótese(s).
hipótese(s). hipótese(s).
Não demonstrou autonomia, Demonstrou pouca autonomia, Demonstrou autonomia, Demonstrou autonomia, não
Autonomia recorrendo com muita frequência recorrendo com frequência a recorrendo pontualmente a apoio recorrendo a apoio de colegas e
ao apoio de colegas e Professor. apoio de colegas e Professor. de colegas e Professor. Professor.

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Critério
Descritores ou níveis de desempenho
(Itensa avaliar)

1 – Emergente 2 – Em desenvolvimento 3 – Em consolidação 4 – Em expansão Peso


Não identifica nenhum dos Identifica poucos princípios que Identifica a maioria dos princípios Identifica todos os princípios que
princípios que permitem a permitem a compreensão do que permitem a inteira permitem a inteira compreensão
Fundamentação compreensão do funcionamento funcionamento do microscópio e compreensão do funcionamento do funcionamento do
teórica do microscópio e das das características da imagem do microscópio e das microscópio e das características
Rubrica de avaliação:

características da imagem resultantes da microscopia. características da imagem da imagem resultantes da


resultantes da microscopia. resultantes da microscopia. microscopia.
Não seleciona nenhum dos Seleciona alguns materiais Seleciona quase todos os Seleciona todos os materiais
Seleção materiais essenciais. essenciais. materiais essenciais. essenciais.
do material

Planifica apenas algumas etapas Planifica quase todas as etapas Planifica todas as etapas do Planifica todas as etapas do
do procedimento, com falhas no do procedimento, com falhas no procedimento, mas com falhas no procedimento, com rigor
Planificação do rigor científico 8. rigor científico. rigor científico. científico.
procedimento/ ou
método Planifica quase todas as etapas
do procedimento, mas sem falhas
atividades que envolvem a utilização do microscópio ótico

no rigor científico.

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Não consegue montar a Revela falhas no manuseamento Revela falhas no manuseamento Manuseia devidamente o
preparação. do material biológico e na do material biológico ou na material biológico. Monta
Montagem
montagem da preparação, montagem da preparação, mas devidamente a preparação,
da preparação
tornando difícil a obtenção de ainda assim permite a obtenção permitindo a obtenção de uma
uma imagem. de uma imagem percetível. boa imagem.

8
O rigor científico deve ser balizado pelo Professor, de acordo com a tipologia e os objetivos da atividade experimental.

287
288
Revela falhas graves nas técnicas Revela falhas nas técnicas de Revela falhas pontuais nas Domina perfeitamente as
de focagem, iluminação e focagem, de iluminação e técnicas de focagem, de técnicas de focagem, iluminação
Obtenção
ampliação que impedem a ampliação, mas obtém uma iluminação e ampliação, obtendo e ampliação, que permitem a
de imagem
obtenção de uma imagem. imagem de fraca qualidade. uma imagem percetível. obtenção de uma imagem de
qualidade.
Manuseia sem destreza e sem Manuseia algumas vezes com Manuseia na maioria das vezes Manuseia sempre com destreza e
Manuseamento segurança o material. destreza e segurança o material. com destreza e segurança o segurança o material.
do material material.

Não regista os resultados. Apresenta esquemas/fotografias Apresenta esquemas/fotografias Apresenta esquemas/fotografias


Rubrica de avaliação:

Resultados
com falhas na identificação, com falhas na identificação e/ou devidamente identificados e
(registo e
legendagem e sem indicação da legendagem e/ou na indicação da legendados, indicando a
apresentação)
ampliação utilizada. ampliação utilizada. ampliação utilizada.
Não justifica os resultados em Justifica em parte os resultados Justifica a maioria dos resultados Justifica os resultados em função
Discussão/ função dos pressupostos teóricos em função dos pressupostos em função dos pressupostos dos pressupostos teóricos e/ou
Interpretação e/ou procedimentais. teóricos e/ou procedimentais. teóricos e/ou procedimentais e procedimentais e eventuais
dos resultados eventuais afastamentos, caso afastamentos, caso existam, das
existam, das previsões. previsões.
Não responde à questão- Responde à questão-problema, Responde à questão-problema, Responde à questão-problema,
-problema que está na base da mas com falhas no cruzamento mas com falhas no cruzamento cruzando aos dados obtidos com
atividade. entre os dados obtidos e a entre os dados obtidos e a a fundamentação teórica,
Conclusão
fundamentação teórica e na fundamentação teórica e/ou na validando ou refutando
validação ou refutação da(s) validação ou refutação da(s) hipótese(s).

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hipótese(s). hipótese(s).
Não demonstra autonomia, Demonstra pouca autonomia, Demonstra autonomia, Demonstra autonomia, não
atividades que envolvem a utilização do microscópio ótico (cont.)

Autonomia recorrendo com muita frequência recorrendo com frequência a recorrendo pontualmente a apoio recorrendo a apoio de colegas e
ao apoio de colegas e professor. apoio de colegas e professor. de colegas e professor. professor.
Propostas
Propostasdedesolução
solução

TESTE DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA possível, porque as células se multiplicam sem


que os genes sejam perdidos;
Grupo I – Ao longo da vida, por cada replicação do DNA/ciclo
1. (C) celular, o facto de a DNA polimerase não replicar
2. (A) o último fragmento da cadeia descontínua leva à
3. (B) sucessiva redução de sequências repetitivas telomé-
4. (C) ricas e consequente encurtamento das extremida-
5. (A) des cromossómicas, colocando em risco a integri-
6. D–A–C–B–E dade dos genes essenciais ao funcionamento das
7. Os fósseis permitem reconstituir paleoambientes, células, acabando por levar à morte celular e à
como no caso documentado, em que através de fós- não renovação/envelhecimento dos tecidos.
seis de animais marinhos se reconstitui uma trans-
Grupo II
gressão marinha. Alguns deles, se forem fósseis de
1. (D)
idade, permitem datar de forma relativa as rochas
2.1 (C)
em que se encontram. Todos os fósseis revelam a
2.2 Ser-Met-Arg-Pro-Pro
permanente evolução da vida na Terra.
3. (C)
Grupo II 4. (D)
1. (A) 5. (A)
2. (C) 6. D – F – E – A – B – C
3. (C) 7. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos:
4. (A) – As mutações definem-se como alterações perma-
5. (D) nentes provocadas na sequência de DNA;
6. (D) – Uma «mutação de novo» reflete a probabilidade
7. Caso essas espécies de algas exóticas sejam inad- de ocorrência de uma alteração num gene, que
vertidamente libertadas para o ecossistema local, não estava contida nos gâmetas, tendo ocorrido
podem tornar-se invasoras, isto é, por falta de pre- durante as fases iniciais do desenvolvimento em-
dadores naturais ou por terem vantagens competi- brionário, de forma espontânea ou por ação de
tivas em relação a outras espécies de algas, podem um agente mutagénico.
proliferar de forma descontrolada. Se entrarem em 8. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos:
competição com outra ou outras espécies de algas, – A placa de crescimento caracteriza-se por ativi-
pela luz e/ou pelos nutrientes da água, podem con- dade mitótica intensa e importante síntese de
duzir à extinção de uma ou mais espécies de algas matriz proteica;
nativas. Estas, por sua vez, ao extinguirem-se põem – Uma vez que o gene FGFR3 se encontra alterado,
em perigo de extinção os consumidores que, direta- as células do tecido cartilaginoso não se dividem
mente ou indiretamente, se alimentam delas e, as- e inibem o crescimento ósseo;
sim, colocam em risco todo o ecossistema da Ria da – Na acondroplasia, há redução da espessura da zona
Aveiro. proliferativa. Assim, se há uma atividade anormal
do FGFR3, ocorrem alterações da ossificação que
Grupo III
resultam em fusão prematura das áreas cartilagi-
1. (B)
nosas e em menor taxa de crescimento linear dos
2. (A)
ossos.
3. (B)
4. (D) Grupo III
5. (B) 1. (D)
6. (D) 2. (C)
3. (B)
TESTE DE AVALIAÇÃO 1 4. (A)
5. (A)
Grupo I 6. (D)
1. (D) 7. (D)
2. (C) 8. A–B–D–C–E
3. (B) 9. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos:
4. (A) – Os investigadores propuseram que a progesterona
5. (C) atuava como uma molécula sinalizadora, que le-
6. (D) vava à síntese de moléculas que fazem com que o
7. (B) oócito induza o ciclo celular e alcance a maturação;
8. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos: – Os oócitos que foram expostos à progesterona por
– A replicação do DNA é essencial a cada ciclo celu- apenas 2 horas não induziram maturação nos oóci-
lar, tal como acontece na renovação dos tecidos tos recetores, enquanto os oócitos que foram expos-
ao longo da vida, pois permite cópias exatas do tos à progesterona por 12 horas induziram a matu-
material genético a transmitir às células-filhas e é ração nos oócitos recetores;
essencial ao seu funcionamento; – Justifica-se, assim, que um intervalo de tempo
– As sequências repetitivas teloméricas permitem superior a 2 horas é necessário para acumular as
que, ao longo da vida, a renovação celular seja proteínas necessárias para promover a maturação.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 289


TESTE DE AVALIAÇÃO 2 inseto implicaria a impossibilidade de a orquídea-
-de-darwin se reproduzir sexuadamente, o que colo-
Grupo I caria também em risco a existência desta espécie.
1. (B)
2. (C) TESTE DE AVALIAÇÃO 3
3. A redução do risco de contração da doença pode ser
conseguida através do combate à proliferação do Grupo I
inseto vetor (barbeiro), do aumento dos cuidados 1. III e V
de higiene e evitando o consumo de alimentos crus 2. (D)
ou mal cozinhados. 3. (B)
4. (A) 4. (B)
5. I, IV, V 5. (A)
6. (C) 6. (C)
7. (a) – 5; (b) – 4; (c) – 2 7. (B)
8. A – E – F – B – C – D 8. C–E–B–A–D
9. Como a proteína U2AF35 é essencial para o início do 9. Elementos de resposta:
processamento do RNA nos spliceossomas, se esta (A) O DNA mitocondrial e o DNA cloroplastidial não
proteína não estiver disponível não pode ocorrer o estão associados a histonas, apresentando estru-
processamento. Este processo é indispensável para tura circular.
a síntese de proteínas funcionais em eucariontes. (B) O DNA nuclear está associado a histonas, apre-
Como as respostas de defesa das células hospedei- sentando uma estrutura organizada em cromos-
ras são mediadas por proteínas, e estas deixam de somas.
ser produzidas, o parasita pode multiplicar-se na
forma de amastigotas. Grupo II
1. (C)
Grupo II 2. II e IV
1. Considerando que na figura 2A está representada 3. (A)
uma situação que se julgava impossível (a existência 4. (B)
de fêmeas WW), mas que afinal se verificou, então 5. (D)
a progenitora também podia ser WW, em vez de 6. (C)
ZW. 7. E–B–A–D–C
2. (A) 8. a) – 2; b) – 3; c) – 3; d) – 1; e) – 3
3. (C) 9. Elementos de resposta:
4. (B) (A) Os dados morfológicos previamente utilizados, não
5. (D) foram suficientes para distinguir o taxon transfasci-
6. (B) atus das outras subespécies de picumnos, uma vez
7. C – B – A – E – D que deveriam ser morfologicamente semelhantes.
8. (a) – (6); (b) – (1); (c) – (5) (B) Os dados de DNA mitocondrial e nuclear permiti-
9. Os machos (ZZ) só podem gerar gâmetas/esperma- ram analisar a sequência de nucleótidos e encon-
tozoides com o cromossoma Z; já as fêmeas em trar diferenças significativas entre eles, permitindo
questão (WW) só podem gerar gâmetas/oóci- alterar a classificação para D. transfasciatus.
tos/óvulos com o cromossoma W. Dessa forma, a
união dos gâmetas resultaria sempre em animais Grupo III
ZW, que correspondem a fêmeas. 1. (C)
2. (D)
Grupo III 3. (B)
1. (B) 4. (A)
2. (D) 5. (D)
3. (C) 6. (B)
4. (A) 7. (a) – 2; (b) – 4; (c) – 3
5. (B) 8. Elementos de resposta:
6. (C) (A) De acordo com o conceito biológico de espécie,
7. (B) esta corresponde a um conjunto de indivíduos
8. Tanto em musgos como em fetos, a fecundação da que partilham o mesmo fundo genético, o que
oosfera, que está encerrada no arquegónio, de- lhes permite cruzarem-se entre si e originar des-
pende da movimentação dos anterozoides através cendência fértil.
de uma película de água. Como a fecundação de- (B) Deste modo, populações de indivíduos da mesma
pende da água, a distribuição destas plantas está espécie estão isoladas de outros grupos sob o
particularmente limitada a zonas húmidas. ponto de vista reprodutivo, constituindo um agru-
9. O inseto Xanthopan morganii praedicta é o único pamento natural.
que se pode alimentar do néctar da orquídea-de- 9. Elementos de resposta:
Darwin, pois tem uma probóscide com um tamanho (A) Woese propôs uma classificação na qual as dife-
compatível com o tubo de néctar dessa flor, sendo, renças entre procariontes eram mais significativas,
assim, o seu único polinizador. A extinção desse

290 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


comparativamente às diferenças já identificadas Grupo III
entre os eucariontes. 1. a) Argilito ou siltito.
(B) A utilização de rRNA permitiu que o processo b) Calcário ou evaporitos.
fosse mais simples, pois este ácido nucleico é c) Basalto.
mais simples do que o DNA, o que facilita a sua 2. (A)
sequenciação. 3. (D)
(C) O rRNA é responsável pela síntese proteica em 4. (B) e (D)
todos os seres vivos, sendo que o rRNA dos pro- 5. Na Bacia de Fundy e no Vale Connecticut há predo-
cariontes muta muito lentamente. minância/intercalação de rochas sedimentares com
detritos de maiores dimensões/maior granulometria
TESTE DE AVALIAÇÃO 4 (conglomerados e arenitos), quando comparados
com as bacias de Jeanne d'Arc e MBEB, cujos detri-
Grupo I tos são de granulometria mais fina (argilitos e silti-
1. As condições para a coexistência são, aproximada- tos). A existência de detritos de maiores dimensões
mente, 33 kbar; 1350 oC. é consequência de um transporte com mais energia/
2. (A) maior hidrodinamismo, como é o caso de Vale Con-
3. A Coesite e a Stishovite apresentam um campo de necticut e Fundy. A presença de evaporitos nas ba-
estabilidade correspondente a altas pressões e a al- cias de Jeanne d'Arc e MBEB evidenciam baixo hi-
tas temperaturas. Por essa razão, serão os minerais drodinamismo.
de sílica que se formam nessas condições extremas 6. (a) – (2); (b) – (3); (c) – (1)
de temperatura e pressão. 7. (C)
4. a) 3; b) 2; c) 3; d) 1; e) 2
5. São polimorfos, pois apresentam todos a mesma TESTE DE AVALIAÇÃO 5
composição química, SiO2. Assumem uma estrutura
cristalina diferente em função das condições de 1. (B)
pressão e de temperatura. 2. (D)
6. (B) 3. (C)
7. (C) 4. (B)
8. (B), (D) e (E) 5. (D)
9. O granito forma-se por arrefecimento lento do mag- 6. (A)
ma, sendo o quartzo Į o que se formará a partir do 7. (C)
arrefecimento gradual a baixa pressão e baixa tem- 8. Diferenciação gravítica.
peratura. O granito sofre afloramento e fica exposto 9. As águas das chuvas provocam a meteorização física
aos agentes de meteorização e erosão, sendo os de- e química das rochas e também a sua erosão.
tritos quatzosos transportados e sedimentados, ori- As rochas do grupo das Beiras são menos resisten-
ginando as areias. O afloramento e sedimento-gé- tes à meteorização e erosão do que o granito.
nese não alteram a estrutura do mineral pelo que é Deste modo, ao fim de milhões de anos, o granito,
de se esperar que seja quartzo a o que exista nessa formado em profundidade, fica exposto à superfície
areia. (aflora), e por ter sido menos meteorizado, destaca-
-se da superfície topográfica.
Grupo II
1. a) 2; b) 1; c) 3; d) 2; e) 3 Grupo II
2. (a) – (3); (b) – (1); (c) – (5) 1. (D)
3. (A) 2. (C)
4. (D) 3. (A)
5. (A) 4. (B)
6. (B) 5. (A)
7. A fração carbonatada dos calcarenitos sofre me-te- 6. a) 1; b) 2; c) 2; d) 3
orização química, por dissolução, que remove os 7. (A)
iões cálcio e hidrogenocarbonato em solução, dei- 8. (B)
xando a fração argilosa depositada, que é pratica- 9. No caso das rochas de Jo Cousin e Pico Pia, estas
mente inexistente (0,9%). Como a terra rossa cor- apresentam percentagens de sílica entre os 40 e os
responde a depósitos de argilas oxidadas, estes não 45% e de Na2O + K2O aproximadamente de 5%, o
se formam devido à baixa quantidade de minerais que revela a consolidação a partir de um magma bá-
argilosos na rocha. sico ou ultrabásico.
8. As dunas consolidadas da região de Sines-Porto Quanto às rochas de Rugoso, estas apresentam per-
Covo formaram-se a partir de dunas móveis, com centagens de sílica de cerca de 55% e de Na2O + K2O
uma elevada fração bioclástica, num ambiente de aproximadamente de 18%, o que demonstra que se
transição (praia). A calcite presente nessa fração, ao formaram a partir de magmas andesíticos.
sofrer meteorização química, foi dissolvida, origi- Assim, pode concluir-se que existem duas fontes
nando iões Ca2+, que ao reprecipitarem, originaram mantélicas diferentes a provocar magmatismo na
um cimento carbonatado que uniu os constituintes crista Madeira-Tore.
das duas frações das dunas móveis, transformando-
as em dunas consolidadas.

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Grupo III afundimento da bacia permitiu a entrada da água do
1. (D) mar ao sul.
2. (B) O contínuo afundimento da Bacia de Santos, a salini-
3. (B) dade da água, um clima quente e seco promoveu a
4. (B) evaporação da água do mar e a precipitação do clo-
5. (C) reto de sódio dissolvido, formando evaporitos com-
6. (D) postos essencialmente por halite a anidrite.
7. (A) 11. I, II e V
8. Sendo o quartzito da Formação de Brejeira uma ro- 12. (B)
cha de metamorfismo regional, a sua textura deveria 13. (D)
ser foliada. Contudo, os quartzitos possuem sempre 14. (B)
textura granoblástica. 15. (A)
A existência de textura granoblástica em rochas de 16. A exploração implica a utilização de equipamentos
metamorfismo regional como o quartzito da BR re- capazes de resistir às condições de extração (subma-
sulta de mudanças no tamanho e forma dos grãos rina profunda), por exemplo, profundidades elevadas
de quartzo, em consequência da deformação plás- (5 km a 7 km) e pressões elevadas, correntes mari-
tica, devido a pressões e temperaturas elevadas. nhas, corrosão;
O processo de extração tem impacte ambiental nos
TESTE DE AVALIAÇÃO 6 ecossistemas marinhos, (ruído, vibração e destruição
do substrato), risco de derrames e contaminação das
Grupo I águas.
1. II, IV e V
2. (C) Grupo III
3. (B) 1. (C)
4. (a) – (2); (b) – (4); (c) – (5); (d) – (3) 2. (C)
5. (B) 3. (D)
6. (a) 3; (b) 1; (c) 2; (d) 3; (e) 2 4. (A)
7. (C) 5. (B)
8. O degelo provoca alterações na salinidade/ tempera- 6. (A)
tura/oxigenação da água do mar/diminui o habitat de 7. (C)
espécies que precisam dos blocos de gelo para caçar 8. (D)
e se reproduzir. 9. (a) – (1); (b) – (1); (c) – (2); (d) – (2); (e) – (1)
As algas que existem debaixo do gelo poderão ser 10. Para a requalificação para a criação de um parque de
afetadas o que pode implicar alterações em toda a lazer sugere-se: reflorestação da área, o que contri-
rede trófica, visto que estas sendo os organismos buirá para a melhoria da qualidade do ar; recupera-
produtores deste ecossistema, são a base das cadeias ção do ecossistema com espécies endémicas e pro-
alimentares desta região. ceder à descontaminação das águas superficiais e de
9. Apesar do efeito nefasto do degelo para as altera- escorrência.
ções climáticas, o facto de este deixar a superfície Para a requalificação para exploração museológica:
da crosta terrestre a descoberto pode trazer vanta- criação de espaços de divulgação do património
gens para as populações locais, visto que passam a arqueológico mineiro e industrial, com utilização ci-
ter acesso a recursos geológicos tais como metais entífica, contribuindo para promover o conheci-
de interesse económico e petróleo, anteriormente mento, dado que é de aceitação geral que as minas
inalcançáveis. constituem um património material e imaterial
Por outro lado, o clima ficará mais apropriado para único, de elevado potencial e de grande relevância
a agricultura e haverá também benefícios na pesca para o conhecimento da história do ser humano e
pois os peixes passam a deslocar-se para norte. sua relação com a natureza.

Grupo II PROVA-MODELO EXAME NACIONAL 1


1. (C)
2. (A) Grupo I
3. (C) 1. (D)
4. (B) 2. (D)
5. D – C – A – E – B 3. (A)
6. D 4. (D)
7. C 5. (A)
8. A 6. A–C–E–F–D–B
9. (a) – (6); (b) – (1); (c) – (4) 7. (B)
10. A rutura do paleocontinente Gondwana, com a sepa- 8. (D)
ração dos continentes sul-americano e africano, que 9. Esta região do Mediterrâneo encontra-se numa
culminou com a abertura do oceano Atlântico Sul, zona tectonicamente ativa, predominando a con-
levou à formação da Bacia de Santos. vergência da placa Africana com a placa Euro-Asiá-
Durante o estágio pós-rifte ocorreu a entrada do mar tica, mas também a colisão da microplaca do Adriá-
a sul, formando-se um golfo estreito e alongado, cujo tico com a placa Euro-Asiática. Nestes limites há

292 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


acumulação de tensões que resultam na libertação 5. (C)
de energia, originando sismos que frequentemente 6. (B)
assolam a região. A subducção provoca fusão dos 7. (a) – (4); (b) – (2); (c) – (3)
materiais em profundidade, que podem ascender e 8. (A)
formar vulcões como o Etna. A colisão de placas li- 9. As espécies de lagartos-de-garganta-em-leque dis-
tosféricas nos limites crosta oceânica-crosta conti- tribuem-se por uma área vasta, mas com diversas
nental e crosta continental-crosta continental tem barreiras geográficas intransponíveis por estes ani-
como consequência a orogenia, como evidenciam mais. Desta forma, é muito provável a existência de
as três importantes cordilheiras presentes. pressões seletivas específicas em cada ambiente/
população isolada, que levam a que os lagartos
Grupo II
mais aptos, em cada ambiente, tenham caracte-rís-
1. (C)
ticas diferentes. Por outro lado, a possibilidade de
2. (D)
recombinação génica apenas dentro da popu-lação
3. (B)
isolada/mendeliana, implica que eventuais muta-
4. (B)
ções se acumulem nessas populações. Esses proces-
5. (B)
sos levam a alterações particulares do fundo gené-
6. (A)
tico de cada população e podem conduzir a proces-
7. (B)
sos de especiação.
8. (C)
9. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos:
– A cadeia alimentar é considerada a principal via PROVA MODELO DE EXAME NACIONAL 2
de transmissão de bactérias resistentes a antibió-
Grupo I
ticos entre os microbiomas animal e humano,
1. (C)
sendo as bactérias de origem alimentar reserva-
2. (B)
tórios de genes que conferem resistência a antibi-
3. (B)
óticos.
4. (A)
– A facilidade com que estes genes são transferidos
5. (D)
entre bactérias, pode levar a que sejam transferi-
6. Por exemplo: emissão de gases e elevação do ter-
dos para as bactérias do microbioma humano,
reno (ou ocorrência de sismos superficiais).
tornando-o igualmente resistente, e prejudicando
7. a) 3; b) 2; c) 1; d) 2; e) 3
o tratamento antibiótico de infeções comuns.
8. (D)
– A monitorização da progressão da resistência aos
9. (B)
antibióticos por parte das bactérias que consti-
10. Deverão ser relacionados os seguintes tópicos:
tuem o leite e que são essenciais ao fabrico arte-
– o aumento sucessivo da idade atribuída à maioria
sanal destes queijos, permitirá reduzir e/ou impe-
das ilhas das Canárias permite inferir a existência
dir a transmissão potencial de genes de resistên-
de um ponto fixo de ascensão de rocha proveni-
cia.
ente do manto inferior – pluma térmica –, que ao
Grupo III se aproximar da superfície forma magmas devido à
1. (C) descompressão, formando, assim, o ponto quente
2. (B) a partir do qual as ilhas se formaram e se afastam à
3. (D) medida que a placa Africana se desloca sobre ele;
4. (A) – contudo, nas ilhas mais ocidentais e em Lanzarote,
5. (D) ilha mais jovem do que as restantes (apesar de mais
6. (A) afastada do hipotético ponto quente), continua a
7. (C) ocorrer magmatismo, o que se poderá explicar pela
8. (B) descompressão do material rochoso do manto supe-
9. Os gnaisses são rochas metamórficas que podem rior, que baixa o ponto de fusão dos minerais,
resultar de metamorfismo regional de granitos, de- gerando magmas nessas zonas da placa Africana;
vido a fenómenos como a dissolução por pressão. – assim, na tentativa de explicar a origem do magma-
Neste caso, ocorre a dissolução de minerais félsicos tismo das Canárias, a Hipótese Mista, que concilia
e máficos e a migração de iões, que originam ban- as hipóteses anteriores, é a menos controversa.
das alternadas destes minerais – bandado gnáis-
sico. Se os granitos possuírem fenocristais de felds- Grupo II
pato potássico e quartzo, isto é, textura porfiroide, 1. II, III, IV
esses cristais poderão permanecer na rocha, resul- 2. a) 2; b) 2; c) 1; d) 1; e) 2
tando nos porfiroblastos e originando os gnaisses 3. (C)
ocelados. 4. (D)
5. (A)
6. E–D–A–B–C
Grupo IV 7. (B)
1. (B) 8. (A)
2. (A) 9. Leishmania é um ser unicelular que se reproduz por
3. (D) fissão binária. A sua reprodução implica, assim, uma
4. (A) divisão mitótica prévia. Como é no interior dos macró-
fagos que o parasita se multiplica, então é porque

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algumas substâncias presentes nessas células inter- desorganização do núcleo da célula inicial e a sua
vêm na regulação do ciclo celular do parasita, per- reestruturação em cada uma das duas células-filhas.
mitindo ou não que este entre em mitose. Pode afirmar-se que é um processo arriscado, pois
10. II, IV algum erro na transmissão da informação genética
11. (a) – (1) (4) (5); (b) – (3); (c) – (2) (6) para as células-filhas pode perpetuar-se nessas
12. (B) linhagens de células. Essa é a origem das neoplasias.
13. (C)
14. (D) QUESTÃO DE AULA 2 – BIOLOGIA
15. (B)
16. 1. A–B–D–C–G–F–E
16.1 C – E – D – A – B 2. (C)
16.2 (A) 3. (A)
17. Devido ao reduzido número de animais testados 4. (D)
(15, e apenas 10 receberam a vacina, o que não 5. E–A–B–D–C
pode ser considerado estatisticamente relevante e 6. (B)
compromete a fiabilidade). 7. (C)
18. O grupo ao qual foi dado o placebo, em vez da va- 8. II; V
cina ativa, funciona como grupo de controlo, pois o 9. O cariótipo representado na figura 3 apresenta uma
único fator que não se manteve foi o princípio ativo mutação numérica, uma trissomia do par 21. Du-
da vacina. O grupo de controlo é fundamental para rante a meiose I, caso ocorra a não disjunção do par
poder comparar os resultados e eliminar eventuais de cromossomas 21, formar-se-ão gâmetas com
efeitos, no grupo experimental (os 10 cães que re- ambos os cromossomas desse par e outros sem ne-
ceberam a vacina), que não sejam devidos exclusi- nhum cromossoma do par 21. Após a fecundação
vamente à toma do princípio ativo da vacina. com um gâmeta normal, originar-se-á um zigoto
com trissomia do par 21, que se desenvolverá num
Grupo III indivíduo portador de síndrome de Down.
1. (D) Caso a não disjunção seja durante a meiose II,
2. (A) podem formar-se 50% de gâmetas com mutações
3. (D) numéricas/monossomias e trissomias e 50% de
4. (A) gâmetas normais.
5. C–A–E–D–B Erros na não disjunção são responsáveis pelo apa-
6. (a) – (3) (5); (b) – (1); (c) – (2) (4) (6) recimento deste tipo de cariótipos.
7. (D)
8. Deverão ser relacionados os seguintes tópicos:
QUESTÃO DE AULA 3 – BIOLOGIA
– o calcário é uma rocha sedimentar quimiogénica
formada pela precipitação de carbonato de cálcio; Grupo I
– o calcário é uma rocha que em contacto com a 1. (B)
água sofre processos de meteorização química 2. (C)
por dissolução do carbonato de cálcio; 3. (D)
– o maciço calcário quando aflora sofre fraturação, 4. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos:
permitindo a infiltração da água e consequente – De acordo com o Lamarckismo, novas exigências
formação de vazios de dissolução tanto na sua su- ambientais determinam novas adaptações.
perfície como no seu interior. – Segundo a lei do uso, os focinhos foram ficando
mais longos e os dentes mais afiados para os ani-
QUESTÃO DE AULA 1 – BIOLOGIA mais conseguirem capturar mais facilmente os
peixes de que se alimentavam.
1. I, IV, V As características adquiridas a nível individual fo-
2. (C) ram transmitidas à descendência (lei da herança
2. B–A–D–E–C dos caracteres adquiridos).
4. I, III, V – O acumular destas diferenças ao longo de muitas
5. (B) gerações permitiu a especiação.
6. (A) 5. (C)
7. (D) 6. (A)
8. (C) 7. (D)
9. A divisão celular é um processo banal, pois todas as 8. (B)
células têm origem noutras através de processos de 9. A resposta deverá relacionar os seguintes tópicos:
divisão celular (exceto os zigotos). A divisão celular – Nas populações ancestrais destes cetáceos, a ocor-
está na base da reprodução de seres unicelulares, e rência de mutações proporcionava a existência
na base do crescimento, da renovação e da regene- variabilidade genética, em que havia indivíduos
ração celular em organismos multicelulares. com os genes que conferiam características da pele
Este é um processo complexo, pois implica um ciclo com maior adaptabilidade ao ambiente terrestre e
de acontecimentos, designado ciclo celular – for- indivíduos que, ao não possuírem esses genes, exi-
mado pela interfase e pela fase M – e desde a fase biam características da pele diferentes, mas que
S até à citocinese, que implica, por exemplo, a

294 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


lhes conferiam boa adaptabilidade no ambiente tornando-se mais abundante quando a reação é re-
aquático. alizada a elevadas temperaturas.
– Em meio aquático, os cetáceos com pele mais es-
pessa e lisa tinham vantagem adaptativa, pelo QUESTÃO DE AULA 6 – GEOLOGIA
que, por reprodução diferencial, reproduziam-se
mais, ocorrendo um aumento dos animais com 1. (D)
estas características e uma diminuição dos genes 2. (C)
que conferiam características da pele com maior 3. (A)
adaptabilidade ao ambiente terrestre, pelo que o 4. (B)
fundo genético das populações se foi alterando ao 5. (D)
longo do tempo. 6. a) – (5); (b) – (3); (c) – (1); (d) – (4); (e) – (2)
7. (B)
QUESTÃO DE AULA 4 – BIOLOGIA 8. (C)
9. A resposta deverá relacionar os seguintes aspetos:
1. (A) – Em profundidade, as rochas encontram-se sujei-
2. (C) tas a maiores pressões, devido, em parte, ao peso
3. (B) das rochas sobrejacentes.
4. (C) – O alívio de pressão a que as rochas magmáticas fi-
5. (D) cam sujeitas, por ação tectónica ou por erosão das
6. E–B–C–D–A rochas sobrejacentes, causa a sua expansão e fra-
7. (B) turação, originando formas geológicas com um as-
8. (D) peto esfoliado, como acontece com o Half Dome.
9. O DNA mitocondrial baseia-se em sequências de – A atuação da meteorização física e química na ro-
nucleótidos e em técnicas de engenharia genética, cha exposta deixa-a mais vulnerável à desagrega-
que permitem uma comparação mais fidedigna, ção e à queda de blocos rochosos, por processos
considerando que: quanto maior o número de nu- naturais ou por ação antrópica, como a prática de
cleótidos em comum, maior o grau de parentesco. escalada.
Os dados morfológicos poderão não ser tão fidedig-
nos, visto que as espécies são sujeitas a pressões QUESTÃO DE AULA 7 – GEOLOGIA
seletivas do ambiente, que provocam analogias ou
homologias dos diferentes órgãos e, por essa razão, 1. (D)
não são dados tão fiáveis como uma sequência de 2. (C)
DNA, que permite uma análise mais rigorosa. 3. (B)
4. (D)
QUESTÃO DE AULA 5 – GEOLOGIA 5. (A)
6. C–A–D–B
1. I; III; V 7. O mármore é uma rocha com origem na recristali-
2. (D) zação da calcite (CaCO3) do calcário. Apresenta cris-
3. (A) tais de calcite de grandes dimensões, visíveis a olho
4. (A) nu, textura não foleada/granoblástica.
5. (C) 8. (1) – (d); (2) – (c); (3) – (b)
6. (C) 9. As rochas dos Farilhões são gnaisses biotíticos e
7. a) -3; b) 2; c) 1; d) 3; e) 1 moscovíticos, xistos gnáissicos e xistos micáceos.
8. (a) – (3); (b) – (4); (c) – (5) Os granitos, rochas ricas em micas, quando sujeitos
9. A origem carbonatada da Formação Carbonatada a pressões não litostáticas, características do meta-
de Elvas pode ser comprovada pela presença de car- morfismo regional, reorganizam-se em bandas cla-
bonato de cálcio (CaCO3), constituição do mineral ras e escura, originam um tipo de foliação em ban-
predominante dos calcários, a calcite. A presença dado gnáissico. Considerando o mesmo tipo de
de calcite é facilmente testada recorrendo ao teste pressão, os granitos podem originar xistos, que es-
do ácido clorídrico a frio, que provoca a sua dissolu- truturalmente apresentam xistosidade, em que os
ção, evidenciada por forte efervescência. minerais se orientam paralelamente, de acordo
Para distinguir os minerais de calcite dos minerais com o determinado plano.
de dolomite:
a) colocar sobre os minerais de calcite e dolomite QUESTÃO DE AULA 8 – GEOLOGIA
algumas gotas de ácido clorídrico à temperatura
ambiente e observar; 1. (A)
b) colocar sobre os minerais de calcite e dolomite 2. (B)
algumas gotas de ácido clorídrico a quente e ob- 3. (D)
servar. 4. a) 3; b) 1; c) 3; d) 3; e) 2
É expectável que a calcite reaja com o ácido, eviden- 5. (C)
ciando grande efervescência à temperatura ambi- 6. (B)
ente, e não a quente. No caso da dolomite, espera- 7. (D)
se que apresente uma reduzida efervescência a frio, 8. (A)

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9. A resposta deve relacionar os seguintes tópicos: percurso, até confluirem com o curso principal do
– A barragem da Caniçada é sujeita a variações de rio Manco.
descargas sazonais que aumentam a pressão na 8. (D)
sua estrutura podendo causar danos; 9. Pretende-se a relação entre os três tópicos:
– Por outro lado, a barragem está construída numa – Num ecossistema, as populações relacionam-se
região dominada tectonicamente por um sistema entre si, dependendo umas das outras, nomeada-
de falhas ativas, cuja sismicidade gerada pelos mente a nível trófico;
movimentos relativos dos blocos rochosos pode – De B para A, verifica-se a redução da biodiversi-
causar danos estruturais. dade de macroinvertebrados, nomeadamente no
– O conhecimento e a monitorização deste sistema que respeita à presença de grupos tróficos;
de falhas são fundamentais no sentido de preve- – A redução/ausência, a jusante, de espécies mais
nir eventuais impactes negativos na estrutura da sensíveis à poluição e que servem de alimento a
barragem e, consequentemente, nas populações. outras espécies, pode dever-se a alterações na
qualidade da água da rede hidrográfica do rio
QUESTÃO DE AULA 9 – GEOLOGIA Manco por incorporação de elementos tóxicos
como nitratos e fosfatos nas cadeias alimentares,
Grupo I resultantes da extração mineira e da agricultura,
1. (B) causando desequilíbrios no estado ecológico da-
2. (C) quele ecossistema.
3. (B), (D) e (E)
4. (C) TESTE PRÁTICO 1
5. (A) e (C)
6. – Os níveis de poluição do rio Manco aumentam de Grupo I
montante para jusante, com influência das pedrei- 1. O grupo controlo são as células não expostas a ex-
ras e dos campos agrícolas, pelo que é expectável trato de curcumina, ou seja, submetidas a uma con-
que a quantidade de macroinvertebrados mais centração de 0 μg/mL de extrato de curcumina.
sensíveis à poluição diminua, enquanto a dos tole- 2. (D) A curcumina inibe o ciclo celular e/ou induz a
rantes à poluição se mantenha ou diminua pouco; apoptose em células de HOS.
– O ponto C, sem influência das pedreiras, regista um 3. (B)
elevado valor de riqueza em famílias de macroinver- 4. (B)
tebrados, indiciando uma boa qualidade da água; 5. (a) – (3); (b) – (1); (c) – (2)
– O ponto B, apesar de registar uma concentração 6.1 5’ CCA UCU UCU CGU 3’
de nitrato superior à registada nos pontos A e C, 6.2 Pro-Ser-Ser-Arg
apresenta valores de diversidade e riqueza de ma- 7. A utilização do extrato de curcumina durante 48 ho-
croinvertebrados que indiciam que a comunidade ras em concentrações crescentes mostram que, tal
neste local está bem conservada e, logo, que a como evidenciam os resultados do gráfico da figura
água é de boa qualidade; 2, entre 1 e aproximadamente 13 μg/mL, a sobrevi-
– De B para A, os taxa Ephemeroptera, Plecoptera e vência das células decresce drasticamente para va-
Trichoptera, mais sensíveis à poluição, diminuiram a lores próximo dos 10%.
abundância, não existindo organismos do táxon Quanto à inibição do ciclo celular, o procedimento III
Plecoptera, enquanto os taxa Diptera e Oligochaeta mostra que o extrato de curcumina em concentra-
foram mais abundantes nos pontos A e B, refletindo ções de 10 μg/mL (A e B) e de 20 μg/mL (B) destrói
a menor qualidade da água nos locais a jusante. algumas das proteínas essenciais ao ciclo celular.
7. O ponto de amostragem B localizava-se numa zona Tanto no procedimento I como no procedimento III
de confluência de vários afluentes provenientes de da experiência há evidências das potencialidades te-
áreas onde ocorre a exploração de pedreiras, exis- rapêuticas da curcumina que é usada nas medicinas
tindo campos agrícolas nas duas margens do rio, tradicionais orientais como preventivo do cancro (e
pelo que era expectável que os níveis de poluição é também cada vez mais é vendida como suple-
neste local refletissem uma menor biodiversidade mento alimentar no ocidente).
de macroinvertebrados relativamente ao ponto C,
Grupo II
mas tal não acontece. Assim, os resultados do es-
1. (B)
tudo podem ter sido influenciados, por exemplo, por
2. (A)
uma das seguintes razões:
3. (A)
– pelo ritmo de laboração das pedreiras, durante o
4. (C)
período em que decorreu este estudo;
5. As dáfnias partenogénicas são clones, isto é, são
– pela adoção de sistemas de tratamento/drenagem
geneticamente iguais. Se fossem dáfnias nascidas
da água resultante da atividade extrativa pelas em-
por reprodução sexuada, existiria variabilidade na
presas responsáveis pela exploração das pedreiras;
amostra o que iria influenciar os resultados.
– pelo facto de a corrente mais rápida do rio Manco
A uniformidade genética da amostra permite um
a montante contribuir para maior oxigenação da
controlo das variáveis.
água com algum nível de poluição, e, consequen-
6. (B)
temente, para uma maior biodiversidade;
7. Duas vantagens da reprodução assexuada: elevado nú-
– haver possibilidade de os cursos de água consegui-
mero de descendentes e baixo dispêndio energético.
rem restabelecer a sua qualidade ao longo do seu
Duas vantagens da reprodução sexuada: introdução

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de variabilidade genética e favorecimento da sobrevi- Grupo II
vência dos indivíduos e da evolução. 1. (A)
8. (a) – (3); (b) – (1); (C) – (2) 2. (C)
3. (C)
4. (A)
Grupo III
5. Uso indevido de antibióticos.
1. (A)
6. (B)
2. E – C – B – A –D
7. A resposta deverá abordar os seguintes tópicos:
3. (B) e (D)
– Devido à existência de mutações na população de
4. (B)
bactérias do microbioma intestinal das lontras
5. Referir duas das seguintes vantagens: garantem a
existia variabilidade genética.
presença das estruturas que se pretendem obser-
– No meio aquático, algumas bactérias já apresen-
var; apresentam durabilidade; permitem reutiliza-
tavam algum grau de resistência antimicrobiana;
ção; permitem ganho de tempo se o objetivo for a
outras não possuíam o gene de resistência. Em
observação das estruturas e não o desenvolvimento
virtude da reprodução diferencial, as bactérias
de competências de realização de preparações.
que tinham o gene de resistência foram mais
Por exemplo: não permitem ver estruturas vivas e
aptas e conseguiam ser selecionadas – seleção
em movimento; não permitem observar por um pe-
diferencial.
ríodo prolongado pois, por aquecimento provocado
– Ocorreu um aumento da frequência das bactérias
pela fonte de luz, alguns organismos acabam muitas
com o gene de resistência, isto é, houve um au-
vezes por morrer.
mento da frequência deste gene na população,
6. Referir uma das seguintes: a citocinese ocorre por
alterando-se assim o fundo genético da popula-
deposição de substâncias resultantes da fusão das
ção.
vesículas do complexo de Golgi, formando uma pa-
8. A resposta deverá abordar os seguintes tópicos:
rede na região equatorial (formação da lamela mé-
– Nas margens dos rios, as pessoas usam a água
dia); citocinese centrífuga, do centro para a perife-
tanto para atividades recreativas (pesca e nata-
ria, em oposição à da célula animal que é centrípeta,
ção), como para fins domésticos.
a partir da constrição da membrana por um anel
– Se os antibióticos forem administrados rotineira-
proteico na região equatorial; na mitose na célula
mente em ambientes veterinários, de produção
vegetal, o fuso mitótico não se forma com recurso
animal, é natural que os níveis de resistência se-
aos centríolos.
jam maiores em amostras de lontras no Brasil
comparativamente com Portugal, pelo que é fun-
TESTE PRÁTICO 2 damental criar regulamentação sobre a adminis-
tração de antibióticos em quintas de produção
Grupo I
animal, já que esta prática pode pôr em causa a
1. (B) saúde pública de toda a comunidade.
2. (C)
3. (B) Grupo III
4. (D) 1. (A)
5. (A) 2. B–A–E–C–F–D
6. (A) 3. C–E–A–B–D
7. Gametófito monoico. 4. (D)
8. A resposta deverá abordar os seguintes tópicos: 5. (B)
– Os esporos, resultantes de meiose, ao caírem no 6. (B)
solo, necessitam de condições favoráveis de
humidade para germinar, dando origem ao pro- TESTE PRÁTICO 3
talo/gametófito.
– À medida que o gametófito amadurece formam- Grupo I
-se os órgãos produtores de gâmetas femininos e
masculinos. Quando os gâmetas amadurecem e 1. (B)
as condições de humidade são ideais, os gâmetas 2. (C)
masculinos que possuem flagelos (necessitam de 3. (A)
água) deslocam-se até ao arquegónio para fertili- 4. (D)
zar o gâmeta feminino, a oosfera. Dá-se a fecun- 5. (A)
dação e forma-se o zigoto, que cresce no ápice do 6. (C)
arquegónio, formando o esporófito. 7. Alguns minerais, por possuírem faixas de pressão e
– Assim, atendendo ao ciclo de vida da espécie, não temperatura específicas para a sua ocorrência, po-
é de esperar que se consiga reproduzir em condi- dem ser considerados minerais índice, ou seja,
ções de temperatura e seca elevadas. Em conse- aqueles que caracterizam um determinado tipo de
quência, tenderá a existir em menor número ou formação mineralógica. Assim, minerais índice per-
mesmo a entrar em extinção. mitem inferir quais as pressões e temperaturas nos
locais de formação, fazendo com que possam ser
utilizados como geobarómetros. Deste modo, ele-
vadas condições de pressão fazem com que o

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carbono origine o diamante, formando-se em pro- Grupo III
fundidade. A grafite forma-se a uma menor pressão
1. (D)
(mais à superfície).
2. (D)
8. A tabela evidencia diferenças entre a composição
3. (B); (C)
química do diamante (C) e da moissanite (SiC). Tam-
4. (B)
bém é possível identificar diferenças entre as pro-
5. (C)
priedades físicas, como entre dureza/densidade dos
6. a) 1; b) 3; c) 1; d) 1; e) 2
diamantes e a sua identificação como moissanite.
7. O substrato cristalino da região em estudo é, prova-
Grupo II velmente, uma rocha granítica ou metamórfica, ro-
chas que não constituem bons aquíferos devido à
1. (D) sua baixa porosidade. Contudo, ao longo do tempo,
2. (B) se sofrerem fraturação devido à ação tectó-
3. (C) nica/descompressão, aumentam a sua permeabili-
4. (D) dade tornando-se aquíferos fraturados. No caso de
5. Grau de arredondamento dos detritos (maior em 2) fraturação do substrato cristalino, poderá ocorrer
e presença de cimentação (em 3). intrusão salina no aquífero fraturado na sequência
6. A rocha 1 é uma areia. É uma rocha detrítica não da sobre-exploração do aquífero de água doce.
consolidada. A areia é acumulada (depositação/
/sedimentação), após os processos de meteoriza-
ção, de erosão e de transporte - sedimentogénese.
Esta sedimentação ocorre quando, entre outros fa-
tores, a velocidade e a força do agente de trans-
porte, não são suficientes para garantir o movi-
mento dos clastos, fazendo com que estes se acu-
mulem, sob o efeito da gravidade. Os sedimentos
podem ter entre 2 e 1/16 mm.

Grupo III
1. (D)
2. (A)
3. (B)
4. (D)
5. (C)
6. (C)

TESTE PRÁTICO 4

Grupo I
1. (D)
2. (B)
3. (C)
4. (A)
5. (B)
6. (A)
7. (A)
8. Os gnaisses são rochas de metamorfismo regional
formadas em condições de altas pressões e altas
temperaturas. Apresentam textura foliada, do tipo
bandado gnáissico, que se caracteriza por apresen-
tar bandas paralelas de minerais escuros (como bio-
tite e anfíbola) alternadas com minerais claros (que
incluem feldspatos e quartzo).

Grupo II
1. (D)
2. (B)
3. (D)
4. (C)
5. (B)
6. (A)
7. Compressivas.
8. Princípio do corte ou da interseção.

298 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Materiais complementares
Materiais
complementares
• Atividades práticas
• Atividades de laboratório
• Saídas de campo
• Dinâmicas de grupo
• Domínios de Autonomia Curricular (DAC)
• Fichas de recuperação
• Propostas de solução

Biologia e Geologia
11.O Ano
MATERIAIS
COMPLEMENTARES
Atividades práticas**
Atividades de laboratório**
Saídas de campo*
Dinâmicas de grupo*
Domínios de Autonomia Curricular (DAC)**
Fichas de recuperação*
Propostas de solução*

*Os conteúdos assinalados são apresentados numa versão demo para


poderem ser analisados e serão disponibilizados na íntegra, e em
versão editável, na Aula Digital, com acesso reservado aos professores
adotantes do projeto, para garantir a exclusividade dos materiais e
evitar a sua circulação indevida.
**Os conteúdos assinalados serão disponibilizados na íntegra, e em
versão editável, na Aula Digital, com acesso reservado aos professores
adotantes do projeto, para garantir a exclusividade dos materiais e
evitar a sua circulação indevida.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 299


Atividade prática 1 Síntese proteica e DNA – Simulação da síntese de proteínas

Atividade colaborativa

Fundamentação teórica

Princípios e teorias

• Um gene é uma sequência de nucleótidos de DNA que é transcrita para sintetizar uma molécula
de RNA.
• A sequência de aminoácidos (a.a) de uma proteína é determinada pela sequência de nucleótidos
do gene que a codifica.
• A tradução consiste na conversão da informação genética codificada do mRNA para uma se-
quência de aminoácidos.
• O código genético é o conjunto de correspondências entre os codões (do mRNA) e os aminoáci-
dos, permitindo à célula «aceder» à informação contida nos genes.
• A tradução ocorre em três etapas: iniciação, alongamento e finalização.
• Na tradução, para além de moléculas de enzimas e ATP, intervêm moléculas de mRNA, de tRNA
e de rRNA, ribossomas e aminoácidos.
• Cada molécula de tRNA liga-se a um a.a. específico e contém um anticodão (tripleto), que, por
complementaridade, se liga a um determinado codão.
• Na síntese da proteína estabelecem-se ligações peptídicas entre os aminoácidos.

Conceitos
Gene; transcrição; tradução; proteína; codão; anticodão; tripleto; cadeia-molde.

Nota para o professor:


A partir dos moldes apresentados nos anexos I e II, poderá ser criada uma sequência de mRNA diferente para cada
grupo de trabalho, de modo que cada grupo obtenha uma proteína diferente.

Objetivo
Compreender o mecanismo de síntese proteica, através da criação de um modelo dos processos
de tradução da informação genética que levam à sequenciação dos aminoácidos de uma proteína.

Questão-problema
Como explicar a tradução da informação genética?

Material
• Tesoura
• Cola
• 11 clipes pequenos
• Modelos das moléculas intervenientes na síntese proteica (Anexos I e II, impressos)
• Tabela do código genético (Anexo III, impresso)
• Placa de esferovite ou de cortiça
• Alfinetes
• Lápis de cor
• Smartphone

300 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Procedimento
1. Forme um grupo de trabalho com colegas da turma, seguindo as orientações do(a) professor(a).
2. Proceda à impressão e coloração dos modelos anexos, para que os diferentes elementos inter-
venientes na síntese proteica (mRNA, ribossoma, aminoácidos, tRNA e fator de libertação) se-
jam mais facilmente reconhecidos no decorrer da atividade.
3. Recorte os modelos.
4. Una, com cola, as partes 1 e 2 do mRNA, onde se indica «Colar».
5. Coloque a sequência completa do mRNA sobre a mesa de trabalho e proceda à sua fixação na
placa de esferovite / de cortiça com alfinetes. 8e9
6. Consulte a tabela do código genético e estabeleça a
correspondência entre os tRNA e a extremidade car-
boxilo (cor cinza) dos respetivos aminoácidos,
unindo-os com clipes pequenos.
7. Faça um registo das etapas seguintes, sob a forma
de vídeo ou de fotografias.
8. Alinhe a sequência de mRNA com a subunidade me-
nor do ribossoma, de modo que o codão de inicia-
ção fique exatamente abaixo do local P, na subuni-
dade maior do ribossoma.
10 e 11
9. Encaixe o tRNA do primeiro aminoácido da cadeia po-
lipeptídica no local P do ribossoma, de modo que o
seu anticodão se encaixe no codão de iniciação. Este
encaixe marca o início da síntese proteica.
10. Encaixe o tRNA que corresponde ao codão locali-
zado sob o local A do ribossoma. O aminoácido
transportado por esse tRNA será o segundo da ca-
deia polipeptídica.
11. Solte o primeiro aminoácido do respetivo tRNA e cole
a sua extremidade carboxilo (cor cinza) à extremi-
12 e 13
dade amina (cor branca) do segundo aminoácido.
12. Deslize o ribossoma para a direita, percorrendo uma
distância correspondente a três bases nucleotídicas,
mantendo encaixados os codões e os anticodões. O
tRNA do primeiro aminoácido fica fora do ribossoma
e desliga-se do mRNA; o segundo tRNA, com os dois
aminoácidos unidos, passa a ocupar o local P; o local
A fica vazio.
13. Encaixe o tRNA correspondente ao codão localizado
sob o local A. Solte os dois aminoácidos ligados
14
(dipeptídeo) do tRNA localizado no sítio P e cole a
extremidade carboxilo livre à extremidade amina do
terceiro aminoácido.
14. Repita o procedimento anterior até que o codão de
terminação passe a ocupar o local A do ribossoma.
O encaixe do fator de libertação determina o fim da
mensagem genética para a proteína, que se desliga
do último tRNA.
15. A partir dos registos de imagem efetuados, crie uma
animação explicativa do modelo, para divulgação à Fig. 1 Representação esquemática das etapas 8 a 14
turma. da construção do modelo da tradução.

Adaptado de http://www.lec.ufpr.br/fdg/downloads/DAG_2017/Plano_02_Simulando_A_Sintese_Proteica.pdf
(consultado em 12/12/2021)

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 301


Discussão

1. Indique a sequência de aminoácidos da proteína obtida.


Nota para o professor:
No caso de cada grupo ter produzido uma proteína diferente, poder-se-á questionar os alunos sobre a causa
dessa diferença.

2. Refira como o modelo construído permite comprovar a redundância do código genético.

3. Represente a sequência da cadeia-molde de DNA transcrita para a molécula de mRNA conside-


rada no modelo.

4. Refira o que pretende simular a etapa 11 do procedimento.

5. Refira quantos ribonucleótidos e quantos codões codificam os aminoácidos que constituem a


proteína.

6. Explique por que razão ao codão de terminação da molécula de mRNA não pode corresponder
um anticodão.

7. Proponha uma hipótese para justificar que, a partir de uma mesma sequência de nucleótidos,
se possam obter diferentes proteínas.

302 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


ANEXO I
Modelos das moléculas de mRNA, dos ribossomas e dos aminoácidos.
(Fonte: http://www.lec.ufpr.br/fdg/downloads/DAG_2017/Plano_02_Simulando_A_Sintese_Proteica.pdf)

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ANEXO II
Modelos de moléculas de tRNA e do fator de terminação.
(Fonte: http://www.lec.ufpr.br/fdg/downloads/DAG_2017/Plano_02_Simulando_A_Sintese_Proteica.pdf)

304 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


ANEXO III
Código genético.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 305


Atividade prática 2 Criação de uma horta vertical na escola

Trabalho colaborativo

Introdução

Em meio urbano, além da falta de espaços dedicados especificamente para a agricultura, é fre-
quente a textura e a composição dos solos serem desfavoráveis à prática desta atividade humana.
A criação de hortas verticais, além de permitir uma melhor ocupação e organização do espaço,
possibilita a utilização e a seleção de substratos mais adequados às necessidades das culturas ve-
getais selecionadas, ao mesmo tempo que possibilita o desenvolvimento de competências ineren-
tes a práticas de agricultura de subsistência sustentáveis (Fig. 1).
Nesta atividade propõe-se a aplicação de algumas das estratégias reprodutivas das plantas, nome-
adamente a multiplicação seminal através da técnica da sementeira, a esporulação e a multiplica-
ção vegetativa por estacaria e a partir de caules subterrâneos, para o cultivo de plantas condimen-
tares, aromáticas, medicinais e ornamentais.

Fig. 1 Exemplos de hortas verticais onde foram utilizados resí-


duos de embalagens.

I. Técnica da sementeira

A sementeira é um processo de multiplicação sexuada ou seminal, realizado através da produção


de gâmetas e fertilização, e que se baseia no uso de sementes.
A seleção de sementes de boa qualidade é crucial para a obtenção de boas plantas, pelo que o
estado de conservação das sementes é muito importante. Para uma boa conservação das semen-
tes, deve-se:
– evitar condições que promovam a germi-
nação prematura e o desenvolvimento de
bolores;
– manter o nível de humidade reduzido (5%
a 9%);
– usar uma temperatura adequada; quanto
maior o nível de humidade, menor deverá
ser a temperatura, podendo variar entre
+5 °C e -30 °C, para períodos de conserva-
ção médios e longos, respetivamente. Fig. 2 Fases da multiplicação seminal.

306 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


O substrato utilizado para a sementeira deverá possibilitar a germinação em condições ótimas:
• porosidade ajustada – garante trocas gasosas e conveniente drenagem;
• ajustada capacidade de retenção de água;
• nível de fertilidade adequado;
• ausência de infestantes;
• ausência de pragas e doenças;
• ausência de elementos tóxicos.

II. Técnica da estacaria

A propagação vegetativa resulta de reprodução assexuada, através da qual são geradas novas plan-
tas sem que haja cruzamento entre duas plantas parentais, partindo-se de uma só planta para obter
uma cópia da mesma, ou seja, com a mesma informação genotípica da planta que lhe deu origem.
Esta técnica baseia-se na capacidade que as plantas têm em se regenerarem e completarem as
partes perdidas.
A B
A estacaria, em particular, consiste em pro-
vocar o enraizamento de partes destaca-
das da planta parental. Para tal, são retira-
das à planta parental porções de caule
e/ou ramos (Fig. 3A) – estacas –, que são
enterradas no solo (Fig. 3B), a partir das
quais vão surgir raízes e gomos que, ao fim
de algum tempo, originam uma nova
planta. Fig. 3 Multiplicação vegetativa (técnica da estacaria).

III. Multiplicação vegetativa da batateira, da cebola e do gengibre

Várias plantas usam como estratégia para a sua multiplicação a diferenciação em caules subterrâ-
neos a partir de meristemas caulinares, constituídos por células indiferenciadas que se dividem e,
por diferenciação, originam novos tecidos. São exemplos de plantas que usam esta estratégia de
reprodução: o gengibre, a batateira e a cebola.

Objectivos

– Aplicar conhecimentos abordados no âmbito das estratégias de reprodução assexuada e sexuada.


– Desenvolver competências no âmbito da educação ambiental para a sustentabilidade.
– Desenvolver competências no âmbito da utilização das TIC.

Questão-problema

Como utilizar estratégias sustentáveis de reprodução das plantas?

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 307


Materiais

• Garrafas e/ou garrafões de plástico (com capacidade de 2 L e 5 L, respetivamente), limpos e


vazios, para servirem de vasos
• Tesoura ou X-ato
• Prego
• Isqueiro
• Corda ou barbante
• Material de drenagem: cascalho, pedra britada ou pequenos pedaços de telha
• Substrato composto de terra com húmus ou terra vegetal pura (adquirida em lojas)
• Adubo orgânico
• Sementes e/ou plantas (por exemplo: coentros; salsa; manjericão; alecrim; hortelã-verde; cere-
fólio; camomila; funcho; morangueiro; alface; hipericão; alfazema; malva; erva-cidreira; arruda;
salva; framboesa; batateira; cebola; gengibre; polipódio)

Condições para a execução da atividade

• Parede ou vedação em rede da escola, em local bem iluminado, de preferência, com sol direto,
pelo menos numa parte do dia e por um período de 4 a 6 horas (não coincidente com o «meio-
dia solar»).
• Acompanhamento frequente da horta.

Duração

Durante o ano letivo e tendo em conta o modo de propagação das plantas selecionadas.

Procedimento

Os alunos devem ser organizados em grupos de trabalho que devem seguir as orientações:

A. Atividades prévias/complementares

1. Forme um grupo de trabalho com colegas da turma, seguindo as orientações do(a) professor(a).

2. Pesquise sobre espécies vegetais de interesse a utilizar na horta vertical, atendendo aos seguin-
tes aspetos:
– nome vulgar da espécie;
– nome científico da espécie;
– condições de propagação (estação do ano; condições de temperatura/humidade; período de
germinação);
– manutenção necessária;
– período de colheita;
– utilização da planta no quotidiano.

3. Elabore placas para identificação das plantas na horta vertical (sugestão: criação de códigos QR,
que serão disponibilizados nas placas com os nomes vulgar e científico de cada planta e através
dos quais se acederá a informação útil sobre cada sementeira/plantação).

4. Crie uma exposição digital da horta, para divulgação do projeto à comunidade escolar, através
da aplicação Genially ou da criação de um Padlet.

308 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


B. Construção dos vasos

5. Corte todas as garrafas e/ou garrafões da mesma forma, com uma espécie de «janela», que será
a abertura para a planta. A distância entre a base da garrafa e a «janela» pode ser de cerca de
três dedos e distância entre o gargalo da garrafa e a «janela» pode ser de cerca de um palmo
(Fig. 4).

6. Efetue quatro furos, com o auxílio de um prego previamente aquecido,


junto da «janela» de cada garrafa/garrafão (Fig. 4). Introduza porções de
corda nesses furos e faça um nó na extremidade das porções de corda
que ficam junto aos furos do lado de baixo das «janelas» das garra-
fas/garrafões (Fig. 4).

7. Efetue um quinto furo na área da gar-


rafa/garrafão que constituirá a base
do vaso, para, posteriormente, permi-
tir a saída do excesso de água da rega.

8. É conveniente que as garrafas e/ou os


garrafões tenham furos que permitam
manter a simetria quando forem pen-
durados uns por cima dos outros
numa parede ou na vedação de rede
da escola. Fig. 4 Construção de vaso para horta, a partir de uma garrafa de plástico.

C. Preparação da sementeira/plantação

9. Coloque material de drenagem nos vasos, cobrindo totalmente os furos do fundo dos vasos,
para evitar que entupam.

10. Adicione o substrato, deixando espaço livre para a altura da muda, no caso da plantação de
mudas, ou completando a área do vaso, no caso de estacas ou de sementes. No caso da se-
menteira, coloque as sementes a uma profundidade 2-3 vezes superior ao tamanho do seu
diâmetro. A cobertura da semente promove condições de temperatura e humidade conveni-
entes à germinação, proporcionando a sua proteção contra o arrastamento pela água ou pelo
vento, e evita que seja consumida.

11. Para as plantas adequadas, aplique a técnica da estacaria, utilizando estacas caulinares, foliares
ou de raízes.

12. Poderá, igualmente, utilizar a propagação vegetativa através de caules subterrâneos de gengi-
bre, batateira e cebola (como proposto nas atividades laboratoriais das páginas 84 e 85 do
manual BioGeo11 – Biologia).

13. Poderá, ainda, utilizar a esporulação, para, por exemplo, reproduzir um feto como o polipódio.
Neste caso, utilize folhas de polipódio que contenham soros maduros e sacuda as folhas sobre
a superfície do solo contido no vaso, de forma a espalhar os esporos (existentes nos esporân-
gios das páginas inferiores das folhas).

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 309


D. Manutenção da horta

14. Após a germinação das sementes, humedeça o solo para efetuar o necessário desbaste, ou
seja, remova as plântulas em excesso. Isto promove o desenvolvimento das plantas que res-
tam, uma vez que assim se reduz a competição pela água, pelos nutrientes, pela luz e pelo
espaço.

Nota para o professor:


Existem espécies que são favorecidas pela transferência de um local para outro que não seja o definitivo (repi-
cagem). A repicagem deve efetuar-se assim que surgem as primeiras folhas definitivas, devendo ter-se alguns
cuidados:
– humedecer o solo antes da repicagem;
– remover poucas plantas de cada vez;
– não enterrar demasiado as plantas;
– efetuar uma rega logo após a repicagem.

15. Regue diariamente a horta ou, pelo menos, de dois em dois dias, de forma a manter o solo
húmido entre regas, mas não encharcado.

16. Adube o solo dos vasos, utilizando pequenas quantidades de húmus, adubos minerais ou adu-
bos líquidos.

Nota para o professor:


Sempre que detetada qualquer doença e/ou presença de inseto infestante, deverá ser removida a planta ou a
parte vegetal afetada/infetada de imediato, de forma a não contaminar os restantes exemplares instalados.

D. Registo de resultados

17. Registar os resultados, no decorrer dos vários períodos de germinação das sementes/esporos
e de desenvolvimento das plantas, sob a forma de esquemas e/ou fotos, devidamente legen-
dados, e tabelas (registo de dados relativos à germinação de sementes, ao tamanho das plan-
tas, controlo de fatores abióticos, período de propagação e outras observações consideradas
pertinentes).

Adaptado de https://www.cm-oaz.pt/ambiente.351/datas_comemorativas_ambientais.659/dia_22_de_abril_dia_
da_terra.a2263.html (consultado em 02/04/2022)

310 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Atividade prática 3 Simulação interativa «seleção natural»

Trabalho colaborativo

Nesta atividade propõe-se a simulação da evolução de uma população de coelhos sujeita a diversos
fatores de evolução, ao longo do tempo.

Objetivos
– Explicar a diversidade biológica, aplicando o conceito de seleção natural;
– Compreender a relação entre genótipo e fenótipo;
– Compreender o papel das mutações na alteração do fundo genético populacional e na evolução
das espécies.

Questão-problema
De que modo o ambiente influencia a evolução de uma espécie?

Material
– Computador/tablet
– Simulador interativo «Seleção Natural», da plataforma PhET
(https://phet.colorado.edu/en/simulations/natural-selection)

PARTE I – Análise do painel de simulação

1. Aceda ao simulador «Seleção Natural», através do link https://phet.colorado.edu/en/simulati-


ons/natural-selection (ou da página traduzida para português do Brasil
https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulations/natural-selection/activities).

2. Clique em Play.
3. Clique em Lab e explore os controlos da simulação, de modo a compreender o seu significado
(Fig. 1).
Habitat

Características
dos coelhos
determinadas
por mutações

Fatores
ambientais
(fatores de
seleção)

Gráfico das variações populacionais Controlo Controlo para


do tempo redefinição da
aplicação
Fig. 1 Painel de simulação

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 311


DISCUSSÃO (Parte I)

1. Analise o painel de simulação no que respeita aos seguintes aspetos:


a) número inicial de coelhos;
b) tipos de habitat em que a população de coelhos pode evoluir;
c) mutações que podem ser expressas pelos coelhos e respetivos fenótipos;
d) fatores ambientais que determinarão o sucesso diferencial relativamente à sobrevivência e
à reprodução dos coelhos.

PARTE II – Evolução do tamanho dos dentes dos coelhos

4. Redefina o painel, clicando no controlo .


5. Na área «Adicionar mutações», clique no botão correspondente à característica «Dentes lon-
gos», determinada por um alelo dominante.
6. Clique em
7. Decorridas três gerações de coelhos registadas no gráfico, clique no controlo para parar a
simulação.

DISCUSSÃO (Parte II)

2. Refira qual o tipo de dentes predominante na população de coelhos, «dentes curtos» ou «dentes
longos», no decorrer das três gerações (sugestão: utilize a opção «Proporções (%)» para aceder
aos dados que suportem a sua resposta e registe-os na tabela I).
3. Refira se as condições ambientais consideradas favorecem algum dos tipos de dentes, curtos ou
longos, ao longo das três primeiras gerações.

Tabela I

Gerações Geração 0 Geração 1 Geração 2 Geração 3


Fenótipos Início (%) Fim (%) Início (%) Fim (%) Início (%) Fim (%) Início (%) Fim (%)

Dentes longos

Dentes curtos

Número de coelhos

4. Preveja o que acontecerá às proporções relativas de coelhos de dentes curtos e de coelhos de


dentes longos, respetivamente, se as folhas disponíveis se tornarem escassas restando essenci-
almente as partes duras das plantas.
5. Para verificar a previsão que apresentou na resposta à questão 3, clique na caixa «Comida es-
cassa» e, depois, clique em , para reiniciar a simulação. Decorridas sete gerações, pare a si-
mulação. Refira, apresentando evidências, se a previsão que apresentou na resposta à questão
3 está correta.
6. Comente a afirmação: O carácter «dentes longos» dos coelhos é determinado por uma mutação
vantajosa num ambiente em que o alimento é escasso.

312 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


PARTE III – Evolução da pelagem dos coelhos

8. Redefina o painel, clicando no controlo .

9. Na área «Adicionar mutações», clique no botão correspondente à característica «Pelo casta-


nho», determinada por um alelo dominante.

10. Clique em .

11. Decorridas três gerações de coelhos registadas no gráfico, e ao mesmo tempo que a simulação
decorre, clique na caixa «Lobos», na área «Fatores ambientais».

12. Clique no controlo , para parar a simulação decorridas oito gerações.

DISCUSSÃO (Parte III)

7. Explique a variação da proporção entre coelhos brancos e coelhos castanhos após a introdução
dos lobos no ecossistema.

8. Atendendo aos dados disponíveis e aos resultados obtidos, explique a diferença entre um ca-
rácter predominante e um carácter determinado por um alelo dominante.

9. Preveja o efeito de um arrefecimento do clima no habitat da população de coelhos.

10. Para verificar a validade da previsão que apresentou na questão 3, clique no botão e, de-
pois, clique em , para reiniciar a simulação. Decorridas doze gerações, parar a simulação.
Refira, apresentando evidências, se a previsão que apresentou na resposta à questão 3 está
correta.

11 Enumere fatores que determinam se uma mutação poderá tornar-se numa característica pre-
dominante.
Nota para o professor:
Propõe-se que os grupos de trabalho sejam orientados no sentido de criarem novas situações de simulação da
atuação da seleção natural na população de coelhos.
Cada grupo de trabalho deverá:
– identificar uma situação-problema, passível de ser simulada com a aplicação indicada;
– planear as condições em que a simulação irá decorrer:
x tipo de habitat;
x tipo(s) de mutação(ões);
x fator(es) ambiental(ais) (fatores de seleção);
x número de gerações decorridas;
– prever resultados;
– registar as proporções fenotípicas obtidas;
– partilhar à turma os resultados e as principais conclusões, atendendo à questão-problema formulada (su-
gestão: apresentar os registos na forma de gráficos/tabelas).

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Atividade prática 4
O desafio de classificar vertebrados

Atividade colaborativa

Introdução

No texto O Empório Celestial do Conhecimento Benevolente, Jorge Luis Borges* cita «uma
certa enciclopédia chinesa», onde vem escrito que os animais se dividem nos diferentes
tipos: a) pertencentes ao imperador; b) embalsamados; c) domesticados; d) leitões; e)
sereias; f) fabulosos; g) cães em liberdade; h) incluídos na presente classificação; i) que se
agitam como loucos; f) inumeráveis; k) desenhados com um pincel muito fino de pelo de
camelo; l) et cetera; m) que acabam de quebrar a bilha; n) que de longe parecem moscas.
Nesta taxonomia absurdamente fantástica e fictícia do Reino Animal, Jorge Luis Borges
pretende demonstrar que todas as classificações são mais ou menos arbitrárias. Claro que a
ciência, valendo-se dos seus métodos próprios de apropriação de conhecimento da
realidade, procura que este ato de classificar seja o mais objetivo possível e que as
classificações obtidas traduzam o mais fielmente a mesma realidade. Para esse efeito, faz
uso de critérios de classificação atuais e de sistemas de classificação integradores do
paradigma vigente, o evolucionismo, que se reflete no sistema filogenético mais atual, a
cladística. Assim, este sistema procura revelar a história evolutiva dos seres vivos. Porém,
determinar relações evolutivas não é tarefa simples, uma vez que em princípio animais que
mais recentemente divergiram de um ancestral comum mais características compartilham,
mas a evolução convergente pode conduzir ao aparecimento de características semelhantes
em seres vivos não relacionados (estruturas análogas). O papel do taxonomista é determinar
quais as características de um ser vivo que refletem a ancestralidade comum, ou seja,
privilegiar as estruturas homólogas, resultantes de evolução divergente em detrimento das
estruturas análogas, resultantes de evolução convergente.
*Escritor, poeta, tradutor, crítico Jorge Luis Borges. O idioma analítico de John Wilkins
literário e ensaísta argentino. in Outras Inquirições, Queztal Editores, 2020

Questão-problema
Como classificar cientificamente animais vertebrados?

Fundamentação teórica

Princípios e teorias
• Classificar é agrupar os seres vivos atuais ou extintos com base nas suas semelhanças e
diferenças, baseando-se em critérios científicos que podem ir da morfologia à biologia
molecular, passando pela etologia.
• A taxonomia é a área da biologia responsável pela classificação, descrição e identificação
dos seres vivos.
• O processo de classificação faz uso de sistemas de classificação racionais, que podem ser
artificiais ou naturais ou filogenéticos.
• A sistemática é ciência que estuda a diversidade biológica e as relações evolutivas entre
espécies vivas e extintas, procurando que a classificação dos seres vivos reflita
precisamente essa evolução.
• As relações evolutivas devem basear-se nas homologias entre os seres vivos em estudo,
descartando as analogias, de modo a traduzir a sua história evolutiva ou filogenia.
• A cladística é um sistema de classificação filogenético em que as hipóteses evolutivas são
determinadas a partir dos caracteres (características) ancestrais e derivados.

314 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


• Um carácter ancestral é aquele que é partilhado por todos os indivíduos de um grupo,
uma vez que estaria presente num ancestral comum. Já os caracteres derivados
correspondem a novidades evolutivas, sendo estes que definem os novos grupos que vão
surgindo, uma vez que são formados unicamente por organismos que compartilham cada
novo carácter.
• As hipóteses filogenéticas da cladística são representadas em diagramas, denominados
cladogramas. Nestes, os grupos de seres vivos (espécies ou outros taxa) são colocados
nos terminais, e os pontos de onde partem as ramificações – os nós – representam
ancestrais comuns hipotéticos para todos os grupos de seres vivos que estão depois desse
nó, correspondendo simultaneamente a momentos de evolução divergente. Todos os
grupos depois de cada nó constituem grupos monofiléticos ou clados – grupos que
contêm o ancestral e todos os seus descentes. As linhas do cladograma – ramos –
correspondem a uma linhagem evolutiva.

Conceitos
Classificação; Critérios de classificação; Taxonomia; Sistemática; Sistemas de classificação;
Filogenia; Cladística; Carácter ancestral e carácter derivado; Cladograma; Clado ou grupo
monofilético.

Orientações gerais
• Os alunos deverão ser organizados em grupos de trabalho com 3 a 5 elementos.
• Os modelos anexos podem ser impressos, colados num cartão e recortados previamente,
de forma a poderem ser mais facilmente distribuídos e manipulados pelos alunos.
• As classificações efetuadas poderão ser realizadas em papel de cenário, em quadros de
cortiça ou em quadros magnéticos.
• No final, os professores deverão indicar os nomes dos 19 seres vivos e poderão apresentar
uma imagem de cada um.

Procedimento
Material
• Papel de cenário ou quadros de cortiça/corticite ou quadros magnéticos
• Fita-cola removível ou pioneses ou imanes
• 19 cartões contendo as descrições dos principais caracteres anatómicos e comportamen-
tais de 19 vertebrados diferentes (Anexo 1)
• Marcadores coloridos
• Tesoura

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 315


Método

Parte I

• Corte os 19 quadros com os caracteres/características de cada ser vivo.


• Com base nas características/caracteres mais importantes, faça 5 grupos com os seres
vivos que estão mais relacionados filogeneticamente uns com os outros. Para o efeito,
deve marcar com pontos coloridos ou destacar de outra forma as características
compartilhadas que foram importantes para a classificação.
• Apresente uma pequena explicação para os agrupamentos obtidos.

Parte II

1. Preencha a tabela I usando a lista de caracteres/características que a seguir se apresenta


e utilizando o símbolo (0) para caracteres ausentes e o símbolo (1) para caracteres
presentes.

Lista de caracteres analisados:


A. Esqueleto interno
B. Esqueleto ósseo
C. Respiram ar através de bexiga natatória modificada ou de pulmões
D. Tetrápodes (4 membros)
E. Âmnio (anexo embrionário constituído por uma membrana que envolve o líquido
amniótico existente em ovos com casca e em mamíferos placentários).
F. Temperatura interna constante
G. Glândulas mamárias.
Tabela I
Animal
1 2 3 5 8 9 10 13 14 15 17 18 19
Carácter
A
B
C
D
E
F
G

2. Construa um cladograma que represente as relações evolutivas entre os animais que


constam da tabela I.

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Registo dos resultados

Parte I

Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Grupo V

Parte II

Cladograma

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 317


Discussão dos resultados

Parte I

1. Discuta se todas todos os caracteres constantes da descrição dos seres vivos são
importantes para a classificação.

2. Refira se as diferentes classificações obtidas são semelhantes ou diferentes entre si e


justifique essas semelhanças e diferenças, em termos gerais. Compare as mesmas com
as cinco classes propostas por Lineu para a classificação dos animais.

Parte II

3. Indique a característica ancestral comum a todos estes seres.

4. Os animais 4, 6, 7, 11, 12 e 16 não foram considerados para a classificação cladística.


Explique o motivo.

5. Indique que seres estarão mais próximos evolutivamente os animais 7 e 12. Justifique a
sua resposta.

6. Tanto o animal 6 como o 16 não têm membros. Refira o tipo de evolução que terá
ocorrido, tendo em conta as restantes características destes animais.

7. Determine a principal dificuldade em classificar o animal 4.

8. Compare as classificações obtidas nas partes I e II e argumente qual das duas é


filogeneticamente mais significativa, apresentando um grupo que na parte I pode ser
considerado polifilético ou artificial e outro grupo que é parafilético ou incompleto.

Conclusão
Responda à questão-problema.

Adaptado de www.nationalgeographic.org/activity/exploring-vertebrate-classification/ (consultado em 27/06/202)


e de Vívian Lavander Mendonça e Sônia Lopes, Construindo um cladodograma. Editora Saraiva (agosto 2002).

318 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


ANEXO I Quadros com a descrição de caracteres dos diferentes seres vivos para classificação

• Animal marinho com barbatanas e • Animal marinho com barbatanas. • Animal marinho com barbatanas. • Grande criatura marinha extinta.
nadadeiras *. • Apresenta uma cor azulada no dorso, • Apresenta uma cor azulada: azul-escura • Animal marinho com barbatanas.
• Cor azul-acinzentada com manchas prateada nos flancos e branca no no dorso, azul brilhante lateralmente e • Cor do corpo desconhecida.
brancas. ventre. o ventre é branco.
• Dentes afiados.
• Alimenta-se quase exclusivamente de • Alimenta-se de crustáceos, pequenos • Tem dentes triangulares afiados.
• Alimentava-se de pequenos peixes.
pequenos crustáceos como krill, que peixes e moluscos. • Alimenta-se de pequenos peixes e de
filtra da água com a ajuda de barbas • Tinha esqueleto interno.
• Tem esqueleto interno. lulas.
flexíveis (lâminas córneas) implantadas • Fazia hematose pulmonar.
• Faz hematose branquial. • Tem esqueleto interno.
nas maxilas. • Provavelmente com temperatura
• Tem as brânquias internas protegidas • Faz hematose branquial.
• Tem esqueleto interno. corporal variável.
pelo opérculo (que apresenta uma • Tem brânquias internas, que
• Faz hematose pulmonar. mancha escura). • Era vivíparo.
comunicam com o exterior através de
• Mantém a temperatura corporal • Tem a temperatura corporal variável fendas branquiais. • Desconhece-se como estaria coberto
constante. com o ambiente. o corpo.
• Tem a temperatura corporal variável.

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• É vivíparo: os embriões desenvolvem- • Reproduz-se através de ovos sem • É vivíparo: os embriões desenvolvem-se
se no útero, onde existe uma placenta casca. no útero, onde existe uma placenta a que
a que estão ligados por um cordão • Tem o corpo coberto por escamas estão ligados por um cordão umbilical.
umbilical. dérmicas. • Tem o corpo coberto por finos
• Alimenta as crias com leite. dentículos dérmicos com a mesma
• Tem alguns pelos. estrutura e origem dos dentes, dando
• É o maior animal que alguma vez uma textura semelhante a lixa.
existiu. • Tem esqueleto cartilagíneo.

*
Do inglês, fins e flippers. Fins = barbatanas – apêndices achatados, de muitos vertebrados aquáticos, incluindo peixes e cetáceos, e de alguns invertebrados, usados para impulsionar, dirigir e equilibrar o movimento na água.
Flippers = nadadeiras – membros largos e planos, sem dedos, usados para nadar, por animais marinhos como focas, baleias e tartarugas.
Nota: Em português europeu não é feita esta distinção e as nadadeiras também são denominadas barbatanas.

319
320
ANEXO I Quadros com a descrição de caracteres dos diferentes seres vivos para classificação (continuação)

• Animal terrestre com quatro membros. • Animal terrestre, sem membros. • Apresenta uma cor amarelo- • Apresenta uma cor acastanhada.
• Tem manchas azuis. • Apresenta uma cor azulada. • -esbranquiçada ou rosada. • Animal aquático, com barbatanas.
• Tem dentes pequenos e afiados. • Tem dentes afiados. • Animal aquático, com quatro membros • Tem esqueleto interno.
• Tem esqueleto interno. • Tem esqueleto interno. pequenos e finos. • Respira ar através da bexiga natatória
• Faz hematose pulmonar. • Faz hematose pulmonar. • Tem esqueleto interno. modificada.
• Tem a temperatura corporal variável • Tem a temperatura corporal variável. • Faz hematose branquial. • Provavelmente com temperatura
com o ambiente. • Tem as brânquias externas. corporal variável.
• Reproduz-se através de ovos com
• Reproduz-se através de ovos sem casca. • Reproduz-se através de ovos sem • Tem pele húmida e viscosa.
casca. • Tem o corpo coberto por escamas casca. • Reproduz-se através de ovos sem
• Na fase larvar é aquático, tem epidérmicas. • Na fase larvar é aquático e tem casca.
barbatanas e faz hematose branquial. • barbatanas.
• Tem pele nua. • Tem pele nua.

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ANEXO I Quadros com a descrição de caracteres dos diferentes seres vivos para classificação (continuação)

• Animal que nada com nadadeiras. • Animal voador. • Grupo de animais voadores extintos. • Grande carnívoro extinto.
• Apresenta uma cor azulada no • Apresenta uma cor azul. • Asas membranosas que se formam a • Animal terrestre bípede.
dorso e branca no ventre. • Não tem dentes. partir de pele esticada e suportada • Dentes grandes e afiados.
por ossos.
• Não tem dentes. • Alimenta-se de pequenos insetos. • Tem esqueleto interno.
• As asas de algumas espécies estão
• Alimenta-se de pequenos peixes. • Faz hematose pulmonar. • Fazia hematose pulmonar.
cobertas por fibras semelhantes a pelo
• Faz hematose pulmonar. • Mantém a temperatura corporal áspero. • Com temperatura corporal variável
constante. ou com temperatura constante.
• Mantém a temperatura corporal • Algumas espécies tinham o corpo
• Tem esqueleto interno. coberto por algo semelhante a pelo • Cor do corpo desconhecida.
constante. **
• Tem fúrcula . crespo. • Reproduzia-se através de ovos com
• Tem esqueleto interno. casca.
• Reproduz-se através de ovos com • Tem esqueleto interno.
• Reproduz-se através de ovos com casca. • Corpo coberto por escamas em alguns
• Faz hematose pulmonar.
casca. espécimes, mas existe evidência de
• Tem o corpo coberto de penas. • Com temperatura corporal variável
• Tem fúrcula**. † penas primitivas em alguns fósseis de
ou com temperatura constante.
criaturas semelhantes.
• Tem o corpo coberto de penas. • Reproduziam-se através de ovos com

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• Tem um osso no peito semelhante
casca.
ao osso da sorte, igual ao dos perus
• Com muitos dentes afiados. (fúrcula).
• Cor do corpo desconhecida.

**
† Fúrcula – osso bifurcado formado pela fusão de duas clavículas.

321
322
ANEXO I Quadros com a descrição de caracteres dos diferentes seres vivos para classificação (continuação)

• Pequeno animal voador. • Animal que nada com quatro membros. • Animal que nada com dois membros • Animal sem membros.
• Asas membranosas que se formam a • Apresenta uma cor castanha. e que voa com duas asas revestidas a • Faz hematose pulmonar.
partir de pele esticada e suportada por penas.
• Tem um bico semelhante a um pato. • Tem esqueleto interno.
ossos. • Apresenta uma grande mancha azul
• Tem esqueleto interno. • Com temperatura corporal variável.
• Apresenta cor cinzento-escura. nas asas.
• Faz hematose pulmonar. • Algumas espécies reproduzem-se
• Tem dentes afiados. • Tem um bico semelhante ao de um
• Mantém a temperatura corporal através de ovos sem casca em terra
pato.
• Tem esqueleto interno. constante. ou na água; outras dão à luz pequenos
• Tem esqueleto interno. seres.
• Faz hematose pulmonar. • Reproduz-se através de ovos revestidos
• Faz hematose pulmonar. • Na fase larvar de algumas espécies
• Mantém a temperatura corporal por uma espécie de couro/cabedal.
constante. • Mantém a temperatura corporal são aquáticos com barbatanas,
• Alimenta as crias com leite.
constante. enquanto outros são sempre terrestres
• É vivíparo: os embriões desenvolvem- • Corpo coberto por pelo.
• Tem fúrcula**. e semelhantes aos adultos, mas em
se no útero, onde existe uma placenta
ponto pequeno.
a que estão ligados por um cordão • Reproduz-se através de ovos com
umbilical. casca. • Corpo coberto por pele nua.
• As espécies terrestres são

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• Alimenta as crias com leite.
subterrâneas.
• Corpo coberto por pelo.
ANEXO I Quadros com a descrição de caracteres dos diferentes seres vivos para classificação (continuação)

• Animal que nada com nadadeiras. • Animal com quatro membros. • Animal com quatro membros.
• Tem esqueleto interno. • Tem esqueleto interno. • Tem esqueleto interno.
• Sem dentes. • Tem dentes pequenos e afiados. • Faz hematose pulmonar.
• Faz hematose pulmonar. • Faz hematose pulmonar. • Com temperatura corporal variável.
• Com temperatura corporal variável. • Com temperatura corporal variável. • Reproduz-se na água, através de ovos
• Reproduz-se através de ovos com • Reproduz-se através de ovos com sem casca.
casca, em terra. casca. • Os girinos são aquáticos, com
• Corpo coberto por escamas barbatanas, e fazem hematose
• Corpo coberto por escamas
epidérmicas. branquial.
epidérmicas.
• Corpo coberto por pele nua.

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323
Atividade prática 5 A importância da cartografia geológica

Atividade colaborativa

Introdução
Quando parte para o trabalho de campo, o geólogo não dispensa uma ferramenta essencial – a
carta geológica, que é uma representação numa superfície plana, de uma determinada área de um
terreno, cujas medidas são reduzidas das suas dimensões reais, numa relação que constitui a escala
dessa carta e que vem sempre indicada na mesma.
A cartografia geológica é a técnica de levantamento de cartas geológicas a partir da observação
das rochas, dos relevos e das restantes estruturas geológicas de uma determinada região.
A elaboração de uma carta geológica compreende três principais etapas:
1. Levantamento de campo / trabalho de campo;
2. Estudos de gabinete e laboratório;
3. Desenho e impressão.

Objetivos
Quais as informações que se podem extrair de uma carta geológica?

Fundamentação teórica
Princípios e conceitos gerais

Como ler a escala de uma carta geológica?


A escala é a razão entre a medida do segmento que, na carta, une dois pontos quaisquer, e a
distância real (no terreno) entre os mesmos pontos, expressas na mesma unidade de medida,
podendo ser numérias ou gráficas.
Assim, uma escala 1/25 000 (também representada por 1:25 000), significa que 1 mm, 1 cm, 1 dm,
etc., medido na carta, corresponde, respetivamente, a 25 000 mm (= 25 m), 25 000 cm (= 250 m),
25 000 dm (= 2500 mm), etc., no terreno.
As cartas de pequena escala dão-nos uma visão global da geologia de um determinado continente,
país ou região. No entanto, são imprecisas no posicionamento de qualquer ponto ou traçado de
linha na carta e, quando se pretende utilizá-las em trabalhos que exijam detalhe (que são geral-
mente os de uso corrente), podem não conter a informação considerada suficiente. O seu maior
interesse centra-se principalmente nos aspetos científico-didáticos.
As cartas de grande escala, mais pormenorizadas, com a consequente precisão e maior conteúdo
de informação disponível, são as mais aconselhadas nas aplicações práticas da geologia.

Como é representado o relevo numa carta geológica?


O relevo é figurado por intermédio de curvas de nível, linhas
que correspondem à projeção vertical das interseções de hipo-
téticos planos horizontais, equidistantes e paralelos, com a
superfície do terreno (Fig. 1). Cada curva de nível é definida pela
sua cota, que indica a sua altura em relação ao nível médio das
águas do mar (altitude). A distância entre estes hipotéticos
planos horizontais chama-se equidistância natural e ao valor
desta distância, à escala, corresponde à equidistância gráfica. As Fig. 1 Representação do relevo por
equidistâncias podem variar consoante a escala da carta. curvas de nível.

324 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Qual é o significado das cores e da simbologia de uma carta geológica?
Cada cor representa um conjunto de características que determinam a litologia e/ou a idade duma
formação rochosa que aflora na região da carta. Geralmente, cada cor é inerente a um símbolo
(letra do alfabeto latino ou do alfabeto grego - este para rochas magmáticas), seguido, ou não, de
outras letras ou algarismos, que permitem identificar melhor as cores.
Na legenda, onde estão representadas, dentro de pequenos retângulos, todas as cores e todos os
símbolos, descreve-se, duma forma sucinta, a natureza e o nome da unidade cartografada. A ordem
pela qual se dispõem estes retângulos, quando referidos a rochas sedimentares e metamórficas,
faz-se, geralmente, segundo o «princípio da sobreposição»: as unidades mais modernas vão-se
sobrepondo às unidades mais antigas. As rochas magmáticas são referenciadas separadamente,
podendo estar seriadas na vertical, segundo a sequência da sua instalação. Existem ainda sinais
convencionais que identificam e posicionam acidentes estruturais ou outros elementos de inte-
resse geológico-mineiro e arqueológico, que se encontram na carta.
As cartas mais recentes, na escala 1:50 000 e outras, apresentam ainda a coluna estratigráfica
referente à área a que dizem respeito, bem como cortes geológicos representativos das principais
estruturas geológicas que ocorrem na carta. Na coluna estratigráfica estão representadas, grafica-
mente, as formações que se encontram na carta, dispostas na vertical e pela ordem que se supõe
ocorrerem em profundidade. As estruturas e o conteúdo fossilífero podem estar indicados por sím-
bolos, e as espessuras das formações deverão, em princípio, ter sido desenhadas conservando a
devida proporção.

Como identificar a inclinação das camadas sedimentares?


Pelo exame do modo como os limites geo-
lógicos das formações de natureza sedi-
mentar cortam as curvas de nível, podem
tirar-se algumas conclusões:
• Quando os limites geológicos são apro-
ximadamente paralelos às curvas de ní-
Fig. 2 Representação gráfica de camadas horizontais.
vel, as camadas devem encontrar-se
mais ou menos horizontais (Fig. 2).
• Quando os limites cortam as curvas de
nível em linha reta em zonas de declives
mais ou menos acentuados (curvas de
nível muito juntas e abundantes), as for-
mações devem estar inclinadas (Fig. 3).
• Duas situações podem coexistir e ser vi-
sualizadas quando se examina uma
mesma carta geológica: Fig. 3 Representação gráfica de camadas inclinadas.

– Formações cujos limites formam fai-


xas coloridas paralelas e alinhadas –
as camadas estarão inclinadas no
mesmo sentido;
– Formações em que os limites, embora
desenhem também faixas coloridas
paralelas, façam, contudo, curvas
acentuadas – as camadas estarão do-
bradas (Fig. 4).
Fig. 4 Representação da disposição das camadas num sinclinal e
num anticlinal.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 325


Como orientar corretamente uma carta geológica numa saída de campo?
Uma das funções da bússola de geólogo, analógica ou digital (Fig. 5), é orientar corretamente a
carta geológica. Por convenção, as linhas verticais da carta coincidem com a direção Norte-Sul, e o
Norte (geográfico) é a direção do topo da carta. Portanto, para orientar o mapa é necessária a di-
reção do Norte geográfico indicada pela bússola.

A B

Fig. 5 Bússola analógica (A); bússola digital (B).

Fonte: https://app.ingemmet.gob.pe/biblioteca/pdf/381.pdf (consultados em 16/05/2022)

Conceitos
Carta geológica; escala; curva de nível; camada ou estrato; limite geológico; litologia; coluna estra-
tigráfica; falha geológica; dobra geológica; sinclinal; anticlinal; corte geológico; direção e inclinação.

Procedimento
Material
• Vídeo de motivação «A carta geológica» (em https://youtu.be/A8iU4m8nZqM , vídeo produzido
no âmbito do Projeto ZOM3D: Modelos Metalogénicos 3D da Zona de Ossa-Morena – Valoriza-
ção dos recursos minerais do Alentejo. Universidade de Évora – consultado em 02/05/2022);
• Carta geológica de Portugal (escala 1:1000 000)
(Fonte: https://geoportal.lneg.pt/pt/dados_abertos/cartografia_geologica/cgp50k/ ) – Anexo I;
• Carta geológica da região em que a escola se insere ou de uma área a visitar em saída de campo
(escala 1:50 000; Fonte: https://geoportal.lneg.pt/pt/dados_abertos/cartografia_geologica/cgp50k/ –
Anexo II (exemplo)
• Bússola de geólogo
• Google Earth® (https://www.google.com/intl/pt-PT/earth/)
• Computador ou tablet/smartphone
• Régua

326 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Nota para o Professor:
A duração da atividade é meramente indicativa, devendo ser ajustada ao ritmo de aprendizagem dos alunos e ao
conhecimento que possuem relativamente a esta temática.

Duração: 100 min-150 min


Método: Os alunos deverão organizar-se em grupos de 3 a 5 alunos.

Parte I

1. Visualize o vídeo «A carta geológica», com o objetivo de ouvir, da parte de geólogos portugue-
ses, a importância científica e técnica das cartas geológicas.

2. Leia, atentamente, a fundamentação teórica disponibilizada.

3. Realize uma pesquisa sobre:


3.1 os geólogos pioneiros da cartografia geológica de Portugal;
3.2 o local de produção e impressão das cartas geológicas em Portugal;
3.3 os tipos de informação contidos numa carta geológica, com interesse para as diferentes
atividades humanas;
3.4 as informações contidas na notícia explicativa;
3.5 outros tipos de cartas com informações geológicas.

Parte II

4. Analise a carta geológica de Portugal na escala 1:1000 000.


4.1 Identifique as principais litologias dos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
4.2 Relacione as litologias identificadas na questão 4.1 com o enquadramento tectónico em que
se inserem.
4.3 Identifique as litologias predominantes no território continental.
4.4 Localize as rochas mais antigas do território continental.
4.5 Relacione as litologias identificadas na questão 4.3 com o enquadramento tectónico em que
se inserem.
4.6 Localize as principais falhas ativas do território continental.

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Parte III

5. Identifique, na carta geológica de escala 1:50 000, os seguintes aspetos:


• número da folha;
• região a que se refere;
• escala;
• legenda:
– relação entre as cores e as litologias e/ou as idades das formações rochosas que afloram
na região da carta;
– simbologia inerente a cada cor;
– referência a rochas magmáticas;
– referência a rochas de cobertura (recobrem as rochas pré-existentes);
– referência a rochas sedimentares e metamórficas.
• sinais convencionais:
– limites geológicos;
– falhas geológicas e cavalgamentos;
– direção e inclinação de camadas;
– eixos de dobras;
– poços, nascentes, sondagens, furos de captação de águas, pedreiras, jazidas fossilíferas,
etc.
• rochas predominantes na região e respetivas idades;
• localização de uma inclinação do terreno (conjunto de curvas de nível de cota mais elevada,
no interior de outras de cota mais baixa), e de um vale;
• localização de um curso de água (curvas de nível com concavidade, mais ou menos acen-
tuada, voltada para jusante) e possível relação com um acidente geológico;
• localização de uma falha (uma descontinuidade no contacto entre as formações, ou a sua
representação, de acordo com a legenda);
• análise de um corte geológico:
– localização e orientação;
– principais litologias e estruturas geológicas;
– classificação das respetivas falhas e/ou dobras.

6. Escolha dois pontos na carta e, com o auxílio da régua, meça a distância entre eles.
6.1 Na escala determinada na carta geológica, calcule o valor da distância entre os dois locais
selecionados, no terreno.

7. Compare as duas cartas geológicas analisadas, de acordo com o grau de pormenor das informa-
ções extraídas.

8. Explique a importância de as cartas geológicas conterem cortes geológicos da região abrangida.

9. Aceda ao Google Earth® e explore a área abrangida pela carta geológica.

10. Reflita sobre a importância das cartas geológicas para a sociedade.

11. Crie, em grupo de trabalho, um livro digital no qual devem ser registadas as observações efe-
tuadas nesta atividade, sob a forma de fotos devidamente legendadas e/ou vídeos, e explana-
das as principais conclusões. (Sugestão: para elaborar o livro digital poderá aceder à app Book
Creator – https://bookcreator.com/ )

328 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


ANEXO I
Carta geológica de Portugal na escala 1:1000 000
(Fonte: https://geoportal.lneg.pt/pt/dados_abertos/cartografia_geologica/cgp50k/; consultado em 23/05/2022)

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ANEXO II
Exemplo de carta geológica de Portugal na escala 1:50 000
Fonte: https://geoportal.lneg.pt/pt/dados_abertos/cartografia_geologica/cgp50k/; consultado em 23/05/2022)

330 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Atividade prática 6
Prova de águas
(Fonte: https://geoportal.lneg.pt/pt/dados_abertos/cartografia_geologica/cgp50k/; consultado em 23/05/2022)

1. Sugestão de águas a utilizar na atividade


Em qualquer um dos grupos, tentar obter uma boa diferenciação em prova, tendo em conta as
características.
Exemplos de águas lisas: Vitalis® com Vimeiro Original®
Exemplos de águas com gás: Pedras Salgadas® (gasocarbónica) com Vimeiro Gás® (gaseificada)

2. Sugestões de exploração do V de Gowin

Questão-problema
Qual a relação entre as características da água mineral, o local de captação e o seu sabor?

Exemplos de outras questões


O teor em minerais da água influencia as suas propriedades organoléticas?
Qual o efeito do gás na degustação de uma gasocarbónica e de uma gaseificada?

Princípios: (resumir em tópicos a partir destes)


– Uma água mineral natural segundo a Lei n.º 54/2015, de 22 de junho, é uma «água bacterio-
logicamente própria, de circulação subterrânea, com particularidades físico-químicas estáveis
na origem dentro da gama de flutuações naturais, de que podem resultar eventuais proprie-
dades terapêuticas ou efeitos favoráveis à saúde».
– As águas minerais naturais (AMN) são águas de circulação subterrânea consideradas bacteri-
ologicamente próprias, com características físico-químicas estáveis na origem, ou seja, pos-
suem características que as distinguem das outras águas subterrâneas, como os níveis de es-
tabilidade dos parâmetros físico-químicos. As águas de nascente (AN) são águas de circulação
subterrânea consideradas bacteriologicamente próprias, com características físico-químicas
que as tornam adequadas para consumo humano no seu estado natural. Devem cumprir os
limites fixados para as águas para consumo humano (Decreto-Lei n.º 306/2007), à exceção dos
valores fixados para o pH, que não devem ultrapassar 9,5. As águas destinadas ao consumo
humano engarrafadas são quaisquer águas no seu estado original, ou após tratamento, desti-
nadas a ser bebidas. Estas águas têm de ser submetidas a um processo de desinfeção e devem
cumprir os parâmetros e valores paramétricos microbiológicos e físico-químicos fixados para
as águas para consumo humano, conforme previsto no Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de
agosto e suas alterações.
– Cada água mineral natural e cada água de nascente tem uma determinada composição quí-
mica e, portanto, um sabor especial, que representa singulares características organolépticas.
Por exemplo, o bicarbonato cálcico, composto dominante em muitas águas, é neutro ou ligei-
ramente doce; as águas cloretadas sódicas são mais salgadas; as sulfatadas magnésicas são
amargas.
– O resíduo seco (RS), isto é, o total de minerais dissolvidos, condiciona a textura de uma dada
água; a predominância de certo tipo de componentes determina o gosto. De acordo com a
legislação europeia, as águas com RS igual ou inferior a 50 mg por litro denominam-se hipos-
salinas ou muito pouco mineralizadas. Entre este valor e os 500 mg por litro, as águas

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consideram-se debilmente mineralizadas ou pouco mineralizadas. Quando o valor de RS está
entre os 500 mg e os 1500 mg, as águas denominam-se mesossalinas ou mineralizadas. Quais-
quer valores acima dos 1500 mg levam à classificação das águas como hipersalinas, de mine-
ralização forte ou muito ricas em sais minerais.
– Também o pH tem influência nas sensações provocadas pela água, pois condiciona a acidez
que distingue as águas, desde as carbonatadas ácidas às bicarbonatadas alcalinas. A possibili-
dade de combinações é vasta e rica. A água é neutra quando o valor do pH é 7. As águas são
ácidas quando o pH varia entre os 5 e os 6,9, o que ocorre por o contacto com certas rochas o
ter provocado ou por a água conter gás carbónico. Pelo contrário, as águas são alcalinas
quando o valor do pH varia entre os 7,1 e os 9.
– A presença de gás: os gases mais frequentemente associados às águas minerais naturais en-
garrafas são os carbónicos. As águas gasocarbónicas contêm naturalmente este gás, em mui-
tos casos de origem magmática, que se manifesta sempre em forma de bolhas de gás livre.
Estas águas têm propriedades completamente diferentes das águas gaseificadas, em que o gás
presente é artificialmente adicionado à água.

Conceitos
Água mineral natural, água gasocarbónica, água gaseificada, mineralização total, resíduo seco, iões,
pH, sabor.

Resultados
Consoante as marcas de água, estabelecer a relação entre a mineralização e intensidade e caracte-
rísticas do sabor sentido.
Procurar estabelecer a relação entre locais de captação/substrato rochoso e a mineralização e o
pH.

Conclusão
Depende da questão central colocada pelos alunos, caso seja dada liberdade para colocar a questão
central. A conclusão dá resposta à questão colocada, tendo em conta os resultados e a interpreta-
ção dos mesmos.

Webgrafia
• https://dre.pt/dre/detalhe/lei/54-2015-67552498 (Lei n.º 54/2015, de 22 de junho)
• https://www.asae.gov.pt/newsletter2/asaenews-n-124-novembro-2021/aguas-minerais-naturais-e-
aguas-de-nascente.aspx
• https://www.apiam.pt/newsletter/conteudo.aspx?id=125
• https://www.gerolsteiner.de/en/water-knowledge/taste/
• http://www.finewaters.com/water-and-food-matching/flavor-taste-of-water
• https://www.ige.unicamp.br/geoideias/wp-content/uploads/sites/20/2017/03/144_Water_pt.pdf
• https://repositorio.ipbeja.pt/bitstream/20.500.12207/726/4/S%C3%ADlvia%20Cristina%20Felici-
ano%20Guerreiro%20Sezinando%20%20%C3%81guas%20Minerais%20Natu-
rais%20e%20%C3%81guas%20de%20Nascente%20de%20Portugal%20Continental%20-%202013.pdf
• https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/41779/1/AnaLFranco.pdf

(Consultas entre 20 e 26 de março de 2022)

332 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Curiosidade
Em Portugal existem muito poucos sommeliers de águas. Para conhecer o primeiro a exercer esta
atividade no nosso país, Manuel Antunes da Silva, geólogo, consultor em Hidrogeologia, consulte:
• www.linkedin.com/in/mantunesdasilva
• https://www.evasoes.pt/beber/sabe-o-que-e-um-sommelier-de-aguas-manuel-antunes-da-
silva-responde/1010471/

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334
Escola __________________________________________________Nome __________________________________________________ Turma _____ N.o ___

Princípios: Princípios:
Qual é a relação entre
as
características Interpretação dos resultados: (usar o verso se necessário)
da água mineral,
o local de
captação e o Resultados:
seu sabor
Conceitos (palavras-chave): Mineralização
Marca Iões mais Local de captação/
total/resíduo Sabor pH
da água abundantes substrato rochoso
seco
?

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Bibliografia/webgrafia: (indicar no verso)
Material:
– Amostras de água mineral engarrafada de diversas marcas e igual número de copos de papel.
NOTA: Devem existir amostras de água com gás (de preferência uma gasocarbónica e uma gaseificada) e de água sem gás.
– Carta geológica – Exploração e quimismo das águas minerais naturais (anexo II) e mapa da utilização das águas minerais naturais (anexo III).
Procedimento:
– Lave bem a boca com água.
– Prove as diferentes águas e registe o sabor (consulte o anexo I relativo às áreas da língua relacionadas com o paladar).
– Analise os rótulos das embalagens das respetivas águas e registe a sua mineralização total/resíduo seco, a sua classificação quanto à mineralização total, bem como os iões
dominantes e o pH.
– Marque na carta em anexo o local de captação.
ANEXO I

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ANEXO II
Fonte: http://congressotermalismo.pt/site/images/apresentacao/carla_lourenco_-_aguas_minerais_naturais_-_do_conhecimento,_a_ gestão
_e_ exploracao.pdf (consultado em 20 de julho de 2022)

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ANEXO III

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Atividade de laboratório 1
Técnica de Gram para a identificação de bactérias de iogurte

Atividade colaborativa

Introdução
A técnica de Gram, como o nome indica, foi concebida em 1884, por Hans Christian Gram,
após ter observado que as bactérias, depois de mortas, coradas e tratadas com iodo, eram
ou não capazes de reter o corante primário (inicialmente violeta de genciana e atualmente
violeta de cristal) após a sua lavagem com álcool ou acetona. Isso permitiu classificar as bac-
térias em dois grupos distintos: as que ficavam violetas, Gram-positivas, e as que e as que
ficavam vermelhas, Gram-negativas. Estas últimas perdem o corante primário e coram com
o corante secundário – safranina. Ao longo do tempo, inúmeras propostas foram feitas e
introduzidas a este método, destacando-se a mudança do corante primário, para violeta de
cristal, deixando de ser necessário fixar o esfregaço * à chama da lamparina, uma vez que o
corante é simultaneamente um fixador químico. Outra importante alteração foi o uso da sa-
franina em vez de fucsina por apresentar uma cor mais diferenciada do corante primário e
assim permitir diferenciar os dois tipos de bactérias com maior nitidez. Este comportamento
diferenciado dos dois grupos de bactérias resulta fundamentalmente da diferente estrutura
e composição química da parede celular: as bactérias Gram-negativas, mais comuns, têm
uma parede celular formada por uma camada de peptidoglicanos mais fina do que as Gram-
positivas. Além disso, as Gram-negativas, possuem uma membrana externa, que está au-
sente nas Gram-positivas (Fig. 1).

Fig. 1 Diferenças estruturais gerais da parede celular e da membrana celular das bactérias Gram-negativas e
Gram-positivas.

Este teste é ainda muito útil na distinção e classificação das bactérias. As bactérias dos dois
grupos apresentam diferentes propriedades: as Gram-negativas são mais patogénicas e mais
capazes de desenvolver resistência a antibióticos do que as Gram-positivas.
O iogurte é um produto coagulado resultante da fermentação láctica de leite gordo pasteu-
rizado ou de leite previamente aquecido com uma cultura mista e em igual proporção dos
microrganismos simbiontes Streptococcus thermophilus e Lactobacillus delbrueckii bulgaricus.
Estas duas espécies de bactérias apresentam diferente morfologia e podem formar, frequen-
temente, cadeias longas.

*
Um esfregaço resulta de uma técnica que se aplica quando as células a observar estão em meio líquido, como é o caso
das bactérias do iogurte.

338 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Questão-problema
Como classificar, de forma grosseira, os procariontes?

Princípios e teorias
• Os seres vivos dividem-se entre seres procariontes e eucariontes, formados respetiva-
mente por células procarióticas e eucarióticas. Os seres procariontes são por norma
unicelulares.
• As células procarióticas caracterizam-se por não possuírem nenhum organelo membranar
e não terem o material genético protegido por um invólucro nuclear. Têm em comum
com as células eucarióticas o facto de terem membrana plasmática, citoplasma, material
genético e ribossomas. De forma geral, as células procarióticas apresentam parede celu-
lar, mas existem procariontes sem parede celular.
• Diversos obstáculos surgem na classificação dos seres procariontes: a sua pequena dimen-
são (na esmagadora maioria abaixo de 1 μm), o que impediu o seu conhecimento até
meados do séc. XVII; a sua existência em todos os locais da Terra onde existem seres de
maiores dimensões, mas também em locais onde mais nenhum ser consegue sobreviver,
e a sua elevada abundância (as células procarióticas são muito mais abundantes do que
as eucarióticas (estimativas apontam para a existência de 1031 de células procarióticas, na
ordem de 4 ou 5 vezes mais do que as células eucarióticas na biosfera (in Raven).
• As primeiras taxonomias que permitiram classificar os procariontes baseavam-se na dis-
tinção de características facilmente observáveis ao microscópio ótico e em critérios de
classificação tais como: capacidade fotossintética; estrutura da parede celular; mobili-
dade, unicelularidade ou formação de colónias (e o tipo de colónias); capacidade de for-
mar esporos e capacidade de serem patogénicas.
• A estrutura da parede celular das células procarióticas condiciona o comportamento das
mesmas na técnica de Gram, técnica de coloração diferencial das bactérias.
• Os procariontes variam muito na forma. Contudo, a maioria, exibe uma das seguintes for-
mas básicas: cocos (esférica ou ovoide), bacilos (cilíndrica ou forma de bastonete), vibri-
ões (vírgula) e espirilos (helicoidal). Também podem não ter uma forma específica, mas
são poucos. Alguns cocos e bastonetes podem formar colónias: diplococos, estreptoco-
cos, estafilococos. A parede celular é a principal responsável pela forma dos procariontes.
• Só recentemente, com o desenvolvimento dos métodos bioquímicos de análise de
sequências moleculares de proteínas-chave, dos seus ácidos nucleicos e ultimamente
de sequências genómicas completas e com o consequentemente tratamento informático,
se conseguiu desenvolver uma classificação satisfatória e comparável às existentes para
outros seres vivos.
• Os seres procariontes dividem-se pelos domínios Bacteria e Archaea, segundo Woese.

Conceitos
Seres procariontes, célula procariótica, parede celular, critérios de classificação morfológi-
cos e moleculares; coloração de Gram; taxonomia dos procariontes, sistema de classifica-
ção de domínios de Woese.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 339


Material
• Iogurte natural • Etanol a 96% volume (álcool etílico)
• MOC • Soro fisiológico
• Duas lâminas • Safranina
• Agulha de disseção • Papel absorvente
• Corante violeta de cristal • Água destilada
• Soluto de Lugol

Método
1. Coloque uma pequena gota de água destilada numa lâmina.
2. Com uma agulha de disseção, retire uma pequena porção de iogurte e coloque-o sobre
a gota de água.
3. Aplique a técnica do esfregaço de forma a espalhar o iogurte ao longo da lâmina; para o
efeito, recorra a outra lâmina de vidro. Deve obter uma camada delgada e homogénea.
(Nota: Em alternativa, poderá ser usada uma ansa de inoculação.)

4. Coloque a lâmina por cima de papel absorvente e cubra o esfregaço com violeta de cristal
(Fig. 2A). Deixe o corante atuar durante um minuto.
5. Retire o excesso de corante do esfregaço fazendo correr um fio de água da torneira muito
levemente pela lâmina, colocada paralelamente à direção do curso da água.
6. Volte a colocar a lâmina em cima do papel absorvente e cubra o esfregaço com soluto de
Lugol, deixando atuar também durante um minuto (Fig. 2B).
7. Repita o passo 5.
8. Aplique 4 a 5 gotas de etanol no esfregaço e aguarde 10 segundos (Fig. 2C).
9. Volte a repetir o passo 5.
10. Coloque novamente a lâmina em cima do papel absorvente e cubra o esfregaço com sa-
franina. Deixe atuar também durante um minuto. (Fig. 2D).
11. Repita novamente o passo 5.
12. Deixe o esfregaço secar ao ar. Nesta preparação não será usada lamela.
13. Observe ao microscópio com a objetiva de menor ampliação. Centre o material biológico
que pretende observar e passe às objetivas de maior ampliação (40× a 100×) *.
14. Registe os resultados através de fotografias, identificando as bactérias Streptococcus
thermophilus e Lactobacillus bulgaricus.

Fig. 2 Algumas etapas do procedimento experimental.

Nota:
Esta técnica apenas deve ser efetuada com bactérias vivas, uma vez que bactérias Gram-positivas mortas ou com a parede
celular danificada podem perder o corante violeta de cristal e dar um resultado incorreto, isto é, aparecerem como Gram-ne-
gativas. Por outro lado, resultados do tipo «falso Gram-positivo» apenas acontecem se for omitido o tratamento com etanol.

*
Para a objetiva de 100× utilizar uma gota de óleo de imersão sobre o esfregaço.

340 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Discussão
1. Identifique a morfologia das bactérias do iogurte.
2. Explique a finalidade de se usarem fixadores e corantes nesta técnica.
3. Explique o uso do soluto de Lugol e de álcool etílico neste procedimento, justificando as
cores obtidas pelas bactérias Gram-positivas e Gram-negativas.
4. Distinga Streptococcus thermophilus e Lactobacillus delbrueckii bulgaricus quanto a serem
Gram-positivas ou Gram-negativas e retire conclusões relacionadas com a sua parede ce-
lular.
5. Preveja se a técnica de Gram pode ser aplicada a todos os procariontes.
6. Indique a distribuição das bactérias Gram-positivas e Gram-negativas nos domínios de
Woese.
7. Responda à questão-problema.

Adaptado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/115_03gram.pdf;
https://provida.ind.br/site/index.php/bacterias/bacterias/122-tecnica-de-gram.html (consultados em 04/07/2022)
Raven, P., Johnson, G. B., Losos, J. B., Mason, K. A., Singer, S. R. (2020). Biology. (13th Edition). McGraw Hill, New York, USA

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 341


Atividade de laboratório 2
Formação e meteorização do calcário

Atividade colaborativa

Introdução
As rochas sedimentares são formadas na superfície terrestre ou próximo desta. Resultam da acu-
mulação e litificação de sedimentos ou da precipitação de minerais a partir de fluidos. A sua for-
mação envolve duas etapas: sedimentogénese e diagénese. A sedimentogénese integra todos
processos que levam à formação de sedimentos: meteorização (química e física), erosão, trans-
porte e sedimentação. Os sedimentos, uma vez formados podem evoluir, por litificação/diagé-
nese, dando origem a rochas sedimentares consolidadas. Resulta das mudanças físicas, químicas
e biológicas que ocorrem nos sedimentos à medida que se consolidam em rochas.
De acordo com a origem dos minerais que as formam, as rochas sedimentares podem ser
classificadas como: detríticas, constituídas por fragmentos meteorizados de rochas pré-exis-
tentes; químicas, resultam da precipitação de substâncias em solução, e biogénicas, forma-
das por restos de seres vivos ou por minerais, cuja precipitação, foi mediada pela atividade
de seres vivos. Uma rocha sedimentar pode ter simultaneamente materiais destas três dife-
rentes proveniências, sendo o tipo predominante que a compõe que vai determinar a sua
classificação. O calcário é uma rocha sedimentar, que, quando pura, é constituída por um
único mineral a calcite. Quanto à origem o calcário pode ser quimiogénico e/ou biogénico.
O calcário quimiogénico forma-se principalmente em águas marinhas tropicais, quando
existe precipitação de carbonato de cálcio. Contudo, existe também formação de calcário
quimiogénico em grutas ou outras cavidades, sendo o mais comum o travertino.

Fundamentação teórica

Princípios e teorias
• As regiões calcárias podem ter grutas ou outras cavidades cársicas com formações espe-
taculares como as estalactites, que se originam a partir do teto, e estalagmites, a partir
do chão.
• A calcite mineral constituinte dos calcários, quimicamente é carbonato de cálcio (CaCO3), que
se pode formar a partir de iões de cálcio (Ca2+) e bicarbonato (hidrogenocarbonato) (HCO3-):
Ca2+ + 2HCO3- Æ CaCO3 + H2O + CO2
• Os calcários resultam da precipitação de carbonato de cálcio, por este ser insolúvel na água.
• A precipitação pode ser desencadeada por aumento da temperatura ou pela diminuição
do dióxido de carbono dissolvido em água.
• O calcário como qualquer outra rocha exposta aos agentes de geodinâmica externa acaba
por ser alterada em resultado da meteorização física e química, originando molécu-
las/iões em solução.
• A meteorização química do calcário ocorre principalmente por processos de dissolução,
também denominadas de carbonatação, em que dá a reação dos minerais com ácidos
fracos presentes na água da precipitação e/ou água do solo.
• A água da chuva, ao atravessar a atmosfera e os solos, adquire CO2.
H2O (água) + CO2 (dióxido de carbono) Æ H2CO3 (ácido carbónico)
• As águas enriquecidas em ácido carbónico (águas ácidas) dissolvem a calcite.
CaCO3 (calcite) + H2CO3 Æ Ca2+ + 2HCO3- (bicarbonato de cálcio)

342 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


• O bicarbonato de cálcio é solúvel na água e, por isso, é transportado por ela, juntamente
com os iões de cálcio.
• O bicarbonato de cálcio é muito sensível à variação das condições físico-químicas das
águas. Por exemplo, a diminuição do teor em CO2 induz a precipitação do mineral calcite.
Ca2+ + 2HCO3- Æ CaCO3 (calcite) + H2O + CO2
• A precipitação é uma reação inversa da dissolução (fig. 1).

Fig. 1

Conceitos
Precipitação química, meteorização química, dissolução/carbonatação, grutas, estalactites
e estalagmites.

Parte I – A formação de grutas com estalactites e estalagmites nas regiões calcárias


Questão-problema
Como se formam as grutas com estalactites e estalagmites nos maciços calcários?

Procedimento
Material
Bicarbonato de cálcio ou de sódio; água destilada; dois gobelés de vidro de 50 ml; um cordel
de algodão; régua de 50 cm; tesoura; dois clipes; uma folha de papel; colher; tabuleiro e
papel de limpeza.
Métodos
1. Encher os dois gobelés com 40 ml de água destilada,
sobre o tabuleiro.
2. Adicionar bicarbonato de sódio a cada gobelé até já
não se dissolver e mexer.
3. Cortar 30 cm de cordel e prender um clipe a cada Fig. 2
extremidade do cordel.
4. Molhar o fio todo num dos gobelés e enfiar cada uma das extremidades do cordel em
cada gobelé.
5. Colocar uma folha de papel entre os gobelés e posicionar os gobelés de modo que o cordel
fique pendurado entre eles e o fio fique pendurado entre os dois e o seu centro fique a
2,5 cm do papel, como mostra a figura 2.
6. Deixar os gobelés em repouso e longe de qualquer corrente de ar, durante uma semana.
7. Observar e registar o resultado através de fotografia.

Discussão dos resultados


1. Explique o resultado obtido.

Conclusão: (Resposta à questão central)

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 343


Parte II – A influência do dióxido de carbono na dissolução do calcário
Questão-problema
Como ocorre a dissolução de calcário?

Procedimento
Material
Calcite em pó/carbonato de cálcio em pó; 3 garrafas de água gasocarbónica ou gaseificada *;
balança; vidro de relógio; espátula, placa de aquecimento, gobelé de 100 ml; proveta gradu-
ada de 10 ml; 3 tubos de ensaio com o menor diâmetro possível †; suporte de tubos de ensaio;
funil de vidro; vareta de vi de limpeza.
Métodos
0. Abrir, um dia antes, uma garrafa de água gasocarbónica ou gaseifica e deixá-la em con-
tacto com o ar, de modo que parte significativa do CO2 seja libertada para a atmosfera
até que se atingir uma situação de equilíbrio.
1. Identificar cada um dos tubos de ensaio a usar na atividade, com a caneta de acetato,
colocando-os no suporte de tubos de ensaio.
2. Pesar na balança 0,4 g de calcite em pó no vidro de relógio.
3. Colocar a calcite em pó num dos tubos de ensaio, com o auxílio da espátula.
4. Repetir os passos 2 e 3 para os restantes tubos.
5. Aquecer num gobelé, até à ebulição, 100 ml de água gasocarbónica.
6. Com recurso a uma proveta, colocar 5 ml de volume de água gasocarbónica/ ou gaseifi-
cada previamente aberta no tubo de ensaio 1; fechada numa garrafa até este momento
no tubo 2 e aquecida no tubo 3.
7. Mexer cada tubo de ensaio com o auxílio de uma vareta de vidro.
8. Registar o aspeto dos tubos de ensaio e proceder ao primeiro registo fotográfico.
9. Deixar os tubos em repouso durante 10 minutos e fotografar.
10. Analisar as duas imagens obtidas por fotografia e determinar se houve variação qualita-
tiva da calcite em pó.
11. Eliminar a água dos tubos.

Registo de resultados

Tubo Observações
1. Calcite em pó + água gasocarbónica
ou gaseificada (aberta um dia antes)
2. Calcite em pó + água gasocarbónica
ou gaseificada
3. Calcite em pó + água gasocarbónica
ou gaseificada aquecida

*
Uma água gasocarbónica tem naturalmente CO2, enquanto uma água gaseificada corresponde a uma água natural ou
de nascente à qual é adicionado artificialmente CO2.
† Quanto menor for o diâmetro do tubo de ensaio, mais fácil serão as visualizações do nível da calcite em cada um.

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Discussão dos resultados
1. Identifique, justificando, o tubo-controlo desta atividade experimental.
2. Refira a variável independente e a variável dependente.
3. Explique a necessidade de a calcite estar previamente em pó.
4. Justifique os resultados obtidos.
5. Identifique a propriedade que permite identificar o calcário posta em evidência com esta
atividade.
6. Justifique o facto de certas grutas, como as grutas de Altamira, em Espanha, estarem in-
terditas a visitantes.

Conclusão: (Resposta à questão central)

Adaptado de: Janice VanCleave (1993). Ciências da Terra para jovens. Lisboa: Publicações Dom Quixote (Parte I) e Novais, H., BioGeo 11
– influencia do dióxido de carbono na dissolução de calcários, parte II (consultado em 08/07/2022)

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Atividade de laboratório 3
Investigando a ação das chuvas ácidas

Atividade colaborativa

Questão-problema
Qual é o efeito das chuvas ácidas nos ecossistemas?

Desafio
Imagine que pertence a um grupo de investigadores que pretende dar resposta à questão-
-problema. Para esta tarefa será necessário pesquisar, planificar e executar atividades expe-
rimentais, para provar a ação das chuvas ácidas nos ecossistemas.

Dados
1. Procure pesquisar como se formam as chuvas ácidas. Referindo os vários compostos que
estando presentes na atmosfera promovem a descida do pH das chuvas.
2. Refira qual a origem desses gases.

Roteiro de trabalho
1. Dividir a turma em grupos, cada um terá que planear e executar uma via investigativa
com o material disponível na bancada do laboratório. Não é necessário utilizar todo, e
podendo ser sugerido pelos alunos outros materiais.
– Frascos de vidro com tampa
– Colher de inox
– Pinça de madeira
– Fita cola/fita isolante
– Fitas de medição de pH (ou alternativa com indicadores)
– Material biológico
– Água
– Enxofre
– Outros materiais alternativos sugeridos pelos alunos

2. Elabore o protocolo da atividade que deverá definir:


– a(s) hipóteses;
– o(s) grupo(s) controlo e o(s) grupo(s) experimental (is);
– as variáveis dependente e independente;
– o procedimento/métodos;
– o tipo de registo de resultados/monitorização.

3. Executar a atividade de acordo com o protocolo definido pelo grupo.


4. Observe o que acontece com ao material biológico com o passar do tempo. Registe o que
observa.

346 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


5. Apresentar à turma um resumo da planificação, os resultados, discussão e as conclusões,
atendendo à questão-problema. Proponha possíveis alterações ao procedimento.
Atenção: Lembre-se de abrir o pote em um lugar bem ventilado, para não respirar os
gases formados.
6. Procure fazer o paralelismo entre os elementos da sua montagem e os componentes de
um ecossistema e preveja as consequências da ação das chuvas ácidas nos ecossistemas.

Sugestão de montagem: (Apenas para orientação do Professor)

Fig. 1

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Atividade de laboratório 4
Modelo do efeito de estufa

Atividade colaborativa

Introdução
A utilização de combustíveis fósseis tem contribuído para uma maior concentração de gases
que provocam o agravamento do efeito de estufa e a produção de chuvas ácidas na atmos-
fera, cujas consequências se estão a revelar catastróficas para a existência de vida na Terra.

Proposta para dinamizar a atividade de laboratório (previamente)


Visionamento do video: Global Warming: The Physics of the Green-house Effect.

Fundamentação teórica

Princípios e teorias
• O efeito de estufa é um processo natural que possibilita a manutenção de uma tempera-
tura compatível com a existência de vida na Terra.
• Pode ser avaliado pela temperatura média global, resultando o seu aumento da emissão
de gases com efeito de estufa, também denominados GEE (dióxido de carbono, metano,
dióxido de enxofre e óxidos nitrosos, entre outros).
• Quando o petróleo e o carvão são queimados, libertam, para além de partículas sólidas,
estes GEE; adicionalmente, o gás natural (como o metano), quando queimado, emite
dióxido de carbono e vapor de água.
• Com o aumento dos GEE na atmosfera, as radiações infravermelhas absorvidas são impe-
didas de escaparem para o espaço, o que provoca a elevação gradual da temperatura
superficial do planeta, fenómeno conhecido por aquecimento global, responsável por
problemáticas alterações climáticas.

Conceitos
Efeito de estufa, GEE, radiações infravermelhas, alterações climáticas.

Questão-problema
Como se origina o efeito de estufa?

Previsão
Após a leitura do protocolo, faça uma previsão da temperatura no saco 1, comparativamente
ao saco 2 (mais alta/baixa/igual).

348 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Procedimento

Material
Dois termómetros, dois pequenos copos de papel, dois sacos de plásticos com fecho zip,
pastilhas de bicarbonato de sódio e cronómetro.

Métodos
1. Escolher um local no exterior com uma exposição solar de pelo menos quarenta e cinco
minutos.
2. Colocar os dois termómetros ao sol direto durante três minutos. Registar as temperaturas
numa tabela.
3. Colocar um dos copos de água num dos sacos de plástico, com cuidado e de forma a não
verter água para o saco.
4. Colocar o termómetro no saco, perto do copo.
5. Adicionar 2 pastilhas de bicarbonato de sódio no copo e selar bem o fecho zip do saco.
6. Colocar um segundo copo de água dentro de outro saco de plástico, juntamente com um
termómetro perto do saco e selar bem o fecho zip.
7. Observar e registar os resultados, durante 45 minutos, cada 5 minutos.

Tempo Termómetro – saco 1 Termómetro – saco 2


Inicial
5 min
10 min
15 min
20 min
25 min
(...)

Discussão dos resultados


1. Explique de que forma o bicarbonato de sódio afetou a temperatura do saco 1.
2. Refira os gases que são libertados no saco 1.
3. Explique por que razão os gases libertados podem afetar a temperatura do saco 1.
4. Explique por que razão este modelo pode ser útil para explicar o efeito de estufa da Terra.
5. Refira dois aspetos que o modelo não explica, relativamente ao efeito de estufa.
6. Pesquise dois ou três evidências de que o aumento do efeito estufa provoca o aqueci-
mento global.

Conclusão: (Resposta à questão central)

Adaptado de www.nationalgeographic.org/activity/greenhouse-effect/ (consultado a 28-07-2022)

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Atividade de laboratório 5
Porosidade e permeabilidade

Atividade colaborativa

Proposta para dinamizar a atividade de laboratório (previamente)


1. Pode propor aos alunos que tragam amostras de solos à sua escolha (1 amostra por grupo prévio de trabalho) e
desenvolver o trabalho analisando a porosidade e permeabilidade dos mesmos.
2. Os alunos (pequenos grupos) poderão realizar esta atividade em casa, com materiais à sua escolha e discutir os
resultados e comunicação à turma na escola.

Introdução
O estudo da distribuição da água, da sua circulação no planeta Terra e dos processos naturais
que decorrem da sua existência e da relação com o ambiente, está incluído num ramo da
geologia que se denomina hidrologia. Quando o estudo incide na água subterrânea e na sua
relação com o ambiente geológico, entra-se no domínio da hidrogeologia. Cerca de 15% da
água que precipita sobre a superfície da Terra infiltra-se no solo, por ação da gravidade,
dando origem à água subterrânea – esta representa a maioria das reservas disponíveis de
água doce líquida e faz parte do ciclo hidrológico. Mais de metade da população mundial
depende dessa água, que se encontra acumulada ou armazenada, podendo circular e ser
extraída do interior de uma formação geológica permeável – aquífero. O aproveitamento de
um aquífero deve ser feito de uma forma sustentável, isto é, de modo economicamente
rentável e com o mínimo de impactes ambientais.

Fundamentação teórica

Princípios e teorias
• A água subterrânea encontra-se em pequenos espaços vazios que existem entre os grãos
dos sedimentos e/ou nas fissuras das rochas – os poros.
• A porosidade corresponde à razão entre o volume total dos espaços vazios de uma rocha
e o volume total dessa rocha, traduzindo a percentagem do seu volume que consegue
armazenar água. Assim, a porosidade (P) determina-se através da fórmula: P = (VTotal de
espaços vazios / VTotal da rocha) u 100.
• A porosidade depende de uma série de fatores, como a granulometria e a calibragem dos
sedimentos, a forma dos grãos, a forma dos vazios, bem como o grau de compactação e
de cimentação das rochas.
• Geralmente, a porosidade é elevada em rochas não consolidadas e bem calibradas, sendo
tanto mais reduzida quanto menor for a granulometria.
• Uma rocha que se deixe atravessar pela água (ou por outro fluido) denomina-se permeável,
enquanto uma rocha que não se deixe atravessar recebe a denominação de impermeável.

Conceitos
Porosidade, permeabilidade, água, cascalheira, areia, argila, solo, aquífero.

Questão-problema
Como se distingue a porosidade da permeabilidade?

350 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Procedimento
Material
Amostras de cascalheira, areia e argila, água, tesoura, algodão, tripé metálico, proveta gra-
duada, 1 garrafa de plástico PET com tampa (1,5 l), proveta graduada, gobelés, rede malha
fina, vareta de vidro, marcador e cronómetro.

Métodos

I. Procedimento para medir a porosidade


1. Medir 100 ml de água na proveta graduada e colocar num dos copos.
2. Marcar (com um marcador) o nível atingido pela água no golebé.
3. Colocar de novo a água na proveta graduada.
4. Encher o gobelé de areia até à marca desenhada.
5. Colocar os 100 ml de água lentamente na areia e parar quando o nível da água atingir
o topo do material.
6. Registar a quantidade de água que sobrou na proveta graduada.
7. Repetir os passos 4-6 com a cascalheira e com a argila (Nota: ajudar com uma vareta
de vidro no caso da argila).
8. Calcular a porosidade (Volume de espaços vazios/volume total u 100) e registar na
tabela.
Nota: o volume dos espaços vazios é calculado pela subtração do valor de água remanescente na proveta
graduada.

II. Procedimento para medir a permeabilidade


1. Cortar a meio uma garrafa de plástico de 1,5 l e tapar com a respetiva tampa.
2. Virar a garrafa de 1,5 l ao contrário e colocar um pouco de algodão no fundo e colocar
num tripé.
3. Colocar a mesma quantidade de areia (da atividade I) na garrafa.
4. Verter 100 ml de água rapidamente sobre a areia.
5. Cronometrar desde o momento que a água toca a areia até sair a primeira gota no
orifício da garrafa.
6. Repita os passos de 3 a 5 para a cascalheira e para a argila.
7. Registe os resultados numa tabela.
Tabela
Volume de
Volume total espaços vazios
Volume Permeabilidade
que ficou (volume total – o % de
Sedimento total (em segundos)
retido no remanescente porosidade
(ml)
gobelé (ml) na proveta)

35/100 u 100
Exemplo 100 65 100 – 65 = 35 ml
= 35%
Areia 100

Cascalheira 100
Argila 100

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 351


Discussão dos resultados
1. Indique o material com maior e menor porosidade.
2. Refira o material com maior e menor permeabilidade.
3. Explique as características da argila que justificam a porosidade e permeabilidade.
4. Indique a(s) variável(is) independente(s).
5. Explique o que provoca as diferenças de tempo, relativamente à passagem da água pelos
diferentes materiais.
Nota: Utilize os termos: porosidade e permeabilidade na sua resposta.

6. Relacione os materiais estudados com as características de um bom aquífero.

Conclusão: (Resposta à questão central)

Adaptado de: https://www.gwisd.us (consulta a 30-07-2022)

352 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Princípios Questão central Conclusão
• O DNA, molécula que existe nas células de todos os seres vivos, armazena a A extração do DNA de células eucarióticas vegetais foi possível através da macera-
Como extrair ção de polpa de banana e das restantes etapas do procedimento experimental, que
informação genética e transmite-a ao longo das gerações; o DNA encontra-se
sobretudo no núcleo das células eucarióticas, associado a proteínas, for- e visualizar permitiram a destruição das paredes celulares e das membranas lipídicas, a neu-
macroscopicamente tralização do DNA e a quebra das proteínas que lhe estão associadas. A visualização
mando a cromatina.
o DNA de células macroscópica de DNA foi possível devido à adição de uma fase alcoólica à fase
• As células eucarióticas vegetais possuem parede celular. aquosa, que promoveu a desidratação e precipitação de muitas moléculas de DNA
• Os detergentes emulsionam as gorduras, dispersando-os. eucarióticas
que, assim, ficaram visíveis na forma de aglomerados de cor esbranquiçada, mas, even-
• Os grupos fosfato conferem carga negativa ao DNA. vegetais? tualmente, ainda com muitas outras moléculas associadas (ex.: RNA, proteínas).
• Em solução aquosa, o sal dissocia-se em iões de Na+ e Cl–. Discussão
• O sumo de ananás possui protéases. 1. A maceração da banana foi necessária para desagregar tecidos e romper as
• O DNA é menos denso do que a água. paredes das células vegetais, desintegrando as células e, assim, dispersando
• O DNA é pouco solúvel em álcool etílico a 96%, que o desidrata. o conteúdo celular, nomeadamente a cromatina/DNA.
2. A função do detergente foi remover os lípidos das membranas nuclear e
Conceitos plasmática, ambas fosfolipídicas, desorganizando-as.
• Célula eucariótica; núcleo; parede celular; cromatina; DNA; fosfolípidos; protéase. 3. A função do sal de cozinha (NaCl) foi promover a ligação entre os iões de
Na+, uma vez que têm carga positiva, aos fosfatos do DNA neutralizando a
Material sua carga negativa, tornando as moléculas de DNA neutras e estabilizadas
• Balança • Faca permitindo, assim, a sua aglomeração.
• Provetas graduadas • Água destilada 4. O DNA é insolúvel em álcool etílico na concentração utilizada neste proce-
• Tubo de ensaio • Álcool a 96% a 4 ºC (frigorífico) dimento, pelo que a sua função foi desidratar as moléculas de DNA (afastar
• Gobelés • Sal de cozinha (1 colher de chá) a água à volta do DNA), de modo a promover a sua precipitação e visuali-
zação sob a forma de aglomerados de cor esbranquiçada.
da pág. 18 do Manual BioGeo11 - Biologia)

• Funil • Detergente líquido da louça (1 colher de chá)


V de Gowin para a atividade de laboratório

• Vareta • Gaze 5. As protéases do sumo de ananás degradam as proteínas associadas ao enrola-


• Almofariz • Polpa de banana (50 g) mento do DNA, pelo que a sua utilização visa a obtenção de um extrato de DNA.
• Sumo de ananás 6. A subida do aglomerado molecular obtido deve-se ao facto de o DNA ser
pouco solúvel no álcool na concentração utilizada pelo que, ao desidratar
Procedimento as moléculas de DNA, retira-as da fase aquosa. Além disso, a ocorrência de
1. Pesou-se 50 g de polpa de banana, que foram cortados em pequenos pedaços. um choque térmico resultante da adição do álcool a frio origina uma fação

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


2. Deitou-se os pedaços para o almofariz, e macerou-se muito bem. gasosa que facilita a sua ascensão na fase alcoólica.
3. Misturou-se 3 g de sal de cozinha com 90 mL de água destilada, aquecida a 7. a) Não, uma vez que foi promovida a rotura mecânica das paredes e das
60 ºC, para preparar uma solução de NaCl. membranas celulares para que o DNA e as proteínas se dispersassem na
4. Adicionou-se 10 mL de detergente à solução de NaCl e mexeu-se lenta- solução, assim como se utilizaram enzimas para degradação das histonas
mente com a vareta. associadas ao DNA. b) Não, visto que o precipitado final corresponde a
5. Adicionou-se a banana macerada à solução obtida na etapa 3 e envolveu-se milhares de moléculas de DNA, com muitas outras moléculas associadas
com a vareta durante alguns minutos. (RNA, proteínas), e, portanto, tem um elevado grau de impureza.
6. Colocou-se a gaze num funil e filtrou-se para um gobelé o preparado anterior. Resultados
7. Adicionou-se 25 mL de sumo de ananás ao filtrado obtido. Fig. 1 Fig. 2
8. Mediu-se 20 mL do preparado anterior para um tubo de ensaio ou uma proveta. Observação Observação
da posição da posição
9. Adicionou-se muito lentamente, com a ajuda de uma vareta, 20 mL de álcool do agregado do agregado
frio. molecular molecular
10. Deixou-se repousar durante 5 minutos. após a após alguns
11. Observou-se e registaram-se as alterações de posição do agregado mole- etapa 10. minutos após a
etapa 10.
Investigação da presença de DNA em células eucarióticas vegetais

cular nos 40 minutos subsequentes à etapa 10.

353
Saída de campo 1 Sistemática dos seres vivos

Peddypaper e busca taxonómica

Introdução
As atividades peddypaper e busca taxonómica, sugeridas na proposta de saída de campo, foram
pensadas como propostas pedagógicas lúdicas. As atividades lúdicas continuam a ser um recurso
importante para a compreensão de diversas aprendizagens dos alunos, uma vez que promovem a
concentração, envolvimento e capacidade de memorização, além de desenvolverem as
competências psicomotoras. Quando em complemento com uma visita de estudo, ambiente por si
gerador de aprendizagens integradoras, tornam-se atividades didáticas muito completas na
formação dos alunos.
Um peddypaper é uma prova pedestre de orientação individual ou por equipas, que consiste num
percurso ao qual estão associadas perguntas ou desafios em diversos pontos intermédios ou
estações, normalmente sobre um tema em estudo. Cada peddypaper deve obedecer a um conjunto
de regras que constam de um regulamento que deve ser adaptado ao local em específico.
A atividade da busca taxonómica tal como está pensada não deixa de ser um peddypaper, mas que
pode ser convertido numa busca ao tesouro ou biocacthing. Uma busca ao tesouro é uma atividade
didática que consta de perguntas e pistas de modo que a equipa/participante que esteja a jogar
encontre o tesouro. Cada mistério revelado indica o lugar em que o próximo está escondido, até
chegar ao grande prémio. Quem encontrar o tesouro primeiro, ganha. Neste caso, o tesouro
poderia ser algo de natureza biológica.

Peddypaper
Orientações gerais para a organização de um peddypaper

Nota para o Professor:


Deverá escolher, previamente, o local onde se vai realizar o peddypapper, como um jardim, uma mata, uma
floresta, etc., e assinalar as diferentes estações. Ver um exemplo no Anexo I.

Na organização do peddypaper, após a seleção do local, o professor deve fazer uma visita prévia de
preparação para selecionar e assinalar as diferentes estações/pontos intermédios. Deve recolher
informação relevante sobre cada um dos pontos de modo a preparar as questões e proceder igualmente
à recolha de imagens. Na elaboração do guião nunca poderá esquecer a elaboração do regulamento.

Regulamento geral:
• A prova tem uma determinada duração e cada equipa/participante deve realizá-la nesse tempo.
• A partida pode ser simultânea para todas as equipas/participantes, ou em alternativa, pode ocorrer
de forma desfasada. Neste caso, a ordem de partida das equipas pode ser determinada por sorteio.
• A equipa/participante deve responder às perguntas sobre os respetivos pontos intermédios ou
estações.
• O grupo deve nomear um elemento que se encarrega de preencher as respostas no guião.
• Não deverá voltar atrás no percurso.
• Nenhuma equipa deve partilhar as suas respostas com as restantes.
• Os membros constituintes de uma equipa devem andar juntos.
• Poderá haver penalizações:
– Exemplos: a) Por cada minuto de atraso; b) Por cada elemento errado ou em falta na
resposta; c) Por cada prova criativa não realizada.

354 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Busca taxonómica
Exemplo de um guião para a Busca taxonómica ao Parque da Liberdade, em Sintra

Nota para o Professor:


A duração desta atividade estará de acordo com a dimensão do percurso. A título de exemplo, apresentamos uma
proposta para um Parque Municipal em Sintra, de entrada gratuita e com uma variedade grande de exemplares
arbóreos devidamente identificados.

Regulamento geral:
Local: Parque da Liberdade, Sintra.
Duração: 2 horas
Equipa: 3 elementos

Procedimento:
• percorrer o recinto do parque da liberdade;
• fotografar o maior número possível de plantas, ao longo do percurso;
• identificar as espécies vegetais (recorrendo às placas identificativas);
• fazer o registo na folha fornecida pelo/a Professor/a (Anexo II);
• registar qualquer observação que possa ser interessante e pertinente, sobre as plantas e sobre
o local visitado, tais como: tipo de habitat(s), densidade da vegetação, fase(s) do ciclo de vida,
grau de intervenção humana, tipo de atividades humanas presentes, estado geral das espécies,
se são autóctones e se são endémicas, ou alóctones e se, nestas últimas, existem espécies
consideradas invasoras.
• a folha de registo será entregue ao/à Professor/a duas horas após a atividade.

A atividade de campo será complementada com um trabalho em formato digital que agregue as
fotografias das espécies, a sua identificação taxonómica e os outros registos efetuados.

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ANEXO I

À descoberta das árvores fascinantes do Jardim Municipal de Elvas


Exemplo de um guião para um peddypaper

1. Desloquem-se para o posto 1 e identifiquem a árvore de cujo fruto se diz: «De manhã é ouro, à
tarde é prata e à noite mata!»
____________________________________________________________________________

1.1 Como se chama esse fruto em turco?


________________________________________________________________________

1.2 Porque são estas árvores enxertadas?


________________________________________________________________________

2. Dirijam-se até ao posto 2 onde irão encontrar a árvore com o nome científico Fraxinus
angustifolia (freixo). Façam um esquema da folha desta árvore.

2.1 Como se classifica a folha desta árvore, tendo em conta a sua forma?
________________________________________________________________________

2.2 Escrevam quatro topónimos que têm a sua origem a partir do nome desta árvore.
________________________________________________________________________

3. No posto 3 vão encontrar uma árvore muito perfumada (Magnolia grandiflora), tendo esta
espécie flores com uma cor que ilumina o jardim. Qual a cor da sua flor? Assinalem com um X a
resposta correta.
a) Cor de rosa. _______ b) Branca. _______ c) Amarela. _______

356 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


3.1 Qual é o filme, do ano de 1999, com o ator Tom Cruise, que tem o nome desta árvore?
________________________________________________________________________

3.2 Esta árvore pode atingir vários metros de altura. Assinalem com um X a opção com o valor
referente a esta espécie.
a) 20 metros. _______ b) 30 metros. _______ c) 50 metros. _______ d) 80 metros. _______

4. No posto 4 vão encontrar uma árvore cujas folhas são fundamentais para a produção da seda.
Indiquem o nome dessa árvore.
____________________________________________________________________________

4.1 Há duas espécies de Morus comestíveis. Escrevam os seus nomes científicos.


________________________________________________________________________

4.2 Esta árvore dá nome a uma praia portuguesa, conhecida pelos amantes de surf, e que possui
uma ribeira que foi navegável na época medieval. Indiquem a localidade a que pertence
essa praia.
________________________________________________________________________

5. No posto 5 vão encontrar uma árvore que tem o mesmo nome que uma série de televisão sul-
coreana/japonesa de 2006. Identifiquem o seu nome.
____________________________________________________________________________

5.1 Por que motivo foi atribuído esse nome a esta árvore?
________________________________________________________________________

5.2 Esta planta é considerada uma infestante. Porquê?


________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

5.3 O que tem esta árvore em comum com a amoreira?


________________________________________________________________________

6. No posto 6 vão encontrar uma árvore que produz castanhas, mas não é um castanheiro.
Assinalem o seu nome.
____________________________________________________________________________

6.1 Qual é a particularidade desta árvore em relação às restantes do Jardim? Assinalem com
um X a resposta correta.
a) Tem as maiores folhas. _______ b) É a mais alta. _______ c) É a mais antiga. _______

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 357


6.2 Qual é a cidade francesa, perto da costa atlântica, que utiliza estas árvores para ornamentar
as ruas e praças?
________________________________________________________________________

7. Encontrem no posto a árvore que muitos chamam de «árvore de Judas». Indiquem o seu nome.
____________________________________________________________________________

7.1 Expliquem o motivo pelo qual a árvore tem esse nome popular.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

7.2 A que família de plantas pertence esta árvore?


________________________________________________________________________

7.3 Qual é a importância da família desta árvore?


________________________________________________________________________

7.4 Escrevam o nome de três plantas comestíveis dessa família (nota: uma delas tem de ser árvore).
________________________________________________________________________

8. Encontrem no posto 8 a árvore mais alta do jardim. Indiquem o seu nome.


____________________________________________________________________________

8.1 Estas árvores dão flor? Assinalem com um X a resposta correta.


a) Sim. _______ b) Não. _______

8.2 A que grande grupo de plantas pertence essa árvore?


________________________________________________________________________

8.3 Quantas pessoas são necessárias para a abraçar?


________________________________________________________________________

9. No posto 9 vão encontrar a árvore que dá um fruto que é uma vagem e da qual se faz um
espessante alimentar. Identifiquem-na.
____________________________________________________________________________

9.1 A que família pertence esta árvore?


________________________________________________________________________

9.2 Onde é cultivada em Portugal?


________________________________________________________________________

358 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


9.3 As suas folhas são imparipinuladas. O que quer isto dizer?
________________________________________________________________________

9.4 Identifiquem os elementos de uma planta enumerados nas quatro figuras *. Nota: cada traço
corresponde a uma letra.

10. No posto 10 vão encontrar uma árvore no jardim de cujas flores se faz uma infusão bebível.
Indiquem o seu nome.
__________________________________________________________________________

10.1 Quais são as propriedades dessa infusão?


_____________________________________________________________________

10.2 Para além de infusões, indiquem outras utilidades desta árvore.


_____________________________________________________________________

11. No posto 11 vão encontrar a árvore cujos frutos se moem para condimentar. Indiquem o seu nome.
__________________________________________________________________________

11.1 De onde é originária esta árvore?


_____________________________________________________________________

11.2 Para além dos frutos vermelhos (pimenta-rosa), que outra parte desta árvore é utilizada,
medicinalmente, pelo ser humano?
_____________________________________________________________________

*
Figuras da publicação da autoria de Otto Wilhelm Thomé, intitulada «Flora von Deutschland, Österreich un der Schweiz», disponível
em https://archive.org/details/profdrthomsflo03thom/page/n333/mode/2up (consultada em 03/05/2021).

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 359


12. Encontrem no posto 12 a árvore cujos frutos, de pequena dimensão, podem ser ingeridos.
Indiquem o seu nome.
__________________________________________________________________________

12.1 No arquipélago da Madeira, os caroços dos frutos desta árvore são utilizados na
elaboração de um produto. Assinalem com um X a opção que corresponde a esse
produto.
a) Bordado. _______ b) Licor. _______ c) Medicamento. _______

12.2 No Norte de Portugal, os frutos desta árvore são chamados popularmente por outro
nome. Assinalem com um X a opção que corresponde a esse nome.
a) Nestório. _______ b) Despório. _______ c) Magnório. _______

12.3 O fruto desta árvore é uma excelente fonte de uma vitamina lipossolúvel, importante
para a visão, sistema imunitário e reprodução. Como se chama esta vitamina? Assinalem
com um X a opção correta.
a) Vitamina A. _______ b) Vitamina D. _______ c) Vitamina E. _______

13. No posto 13 vão encontrar uma árvore no Jardim que tem o restritivo específico «lusitanica».
Identifiquem-na.
__________________________________________________________________________

13.1 Porque é que essa árvore tem este nome e de onde é originária?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

13.2 A que grupo pertence essa árvore?


_____________________________________________________________________

13.3 Esta árvore ornamental é também muito utilizada pela indústria. Assinalem com um X a
opção correta.
a) Indústria farmacêutica. ___ b) Indústria madeireira. ___ c) Indústria automobilística. ___

14. No posto 14 vão encontrar um pinheiro que não é bravo e tem o nome de uma cidade síria.
Indiquem o seu nome.
__________________________________________________________________________

14.1 Como se chamam as sementes do fruto desta árvore?


_____________________________________________________________________

14.2 Estas árvores precisam de climas húmidos e solos ricos? Assinalem com um X a opção
correta:
a) Sim. _______ b) Não. _______

360 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


15. No posto 15 vão encontrar uma árvore que tem no seu nome comum a designação de uma
casta de vinho, típica da região de Monção e Melgaço. Indiquem o seu nome.
__________________________________________________________________________

15.1 Identifiquem a associação ambientalista portuguesa cujo nome é igual ao do género


desta árvore.
_____________________________________________________________________

15.2 O nome do fruto desta árvore dá o mote a um ditado popular. Completem-no.


«Quem quer _______, trepa!»

15.3 Como se chamam as estruturas aos pares que compõem as folhas? Assinalem com um X
a opção correta:
a) Lóbulos. _______ b) Lobos. _______

16. No ponto 16 vão encontrar uma árvore que tem nome de utensílio de limpeza ou, em
alternativa, referente ao nanismo. Indiquem o seu nome.
__________________________________________________________________________

16.1 A que subgrupo de plantas angiospérmicas (com flor) pertence esta árvore?
_____________________________________________________________________

16.2 Quantos meristemas caulinares tem? Assinalem com um X a opção correta.


a) 1. _______ b) 5. _______ c) 15. _______

17. No posto 17 vão encontrar no interior da vegetação uma árvore púrpura cujo nome do fruto
é famoso em Elvas. Os frutos desta variante também podem ser utilizados na produção de
compota. Indiquem o nome desta espécie.
_____________________________________________________________________

17.1 Qual a utilização mais usual desta árvore? Assinalem com um X a opção correta.
a) Planta utilizada na indústria. _______ b) Planta ornamental. _______

17.2 Algumas variedades desta árvore são cultivadas com recurso a uma técnica aperfeiçoada
no Japão. Indiquem a sua designação.
_____________________________________________________________________

Nota:
Se não souberem a resposta, basta ordenarem corretamente as letras seguintes e obterão a designação correta.

IONABS

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 361


18. Nem todos os caminhos vos conduzem à direção mais correta... No posto 18 descubram o
caminho mais curto para o coreto do Jardim Municipal de Elvas, a partir da entrada assinalada
com a seta na figura seguinte.

362 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


19. No posto 19 descubram na sopa de letras os nomes de algumas das árvores que existem no
Jardim Municipal de Elvas. Os nomes podem surgir na horizontal, na vertical e na diagonal, da
esquerda para a direita e da direita para a esquerda. Reparem no exemplo de «Amoreira»:
a) AMOREIRA b) ALFARROBEIRA c) MAGNÓLIA d) FREIXO
e) NESPEREIRA f) OLAIA g) TÍLIA h) LARANJEIRA

D T Q W E R Ã T Y O I U P Ã S
R A M O R E I R A S X F G H J
V N Ã K L Z Ã X R Ã V I N M S
U I Q W A R I E I R E A E T O
P W L E R Ã U O E I S R D R U
Ã Ç H A A K L Ç R à H I U Z F
K J A C N B S N E Q E E Y T A
O Ã I U J E I N P D O B Ã J K
D X L Ç E X R Z S V B O I M Ã
T O Ó R I P L D E R N R B V C
Í C N Z R V G T N P R R E Ã V
L A G E A E D A E H J A W K M
I Z A F J M B C N Ã O F F S Ã
A S M W Ã R T L A I A L O E P
V Ã C S O B F Ã J K L A Ç G A

20. Vamos fazer uma viagem no tempo. No posto 20 analisem a imagem e indiquem o ano em que
foi obtida. Assinalem com um X a opção correta.

a) 1890 _______ b) 1908 _______ c) 1980 _______

A AVENTURA TERMINOU!
Entreguem a ficha aos responsáveis pela atividade!

Atividade gentilmente cedida pelo InnovPlantProtect, tendo sido desenvolvida para


comemorar o Dia do Fascínio das Plantas, em Elvas, no dia 18 de maio de 2021.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 363


ANEXO II

Busca taxonómica – folha de registo

Local _______________________________________________________ Data ___ /___ /____

Equipa _____________________________________________________ Turma ___________

Famílias Género Espécie Observações Pontos

Pontuação: cada espécie – 1 ponto; cada género – 2 pontos; cada família – 3 pontos

Pontuação extra:
• – mais um ponto por cada espécie, a partir da terceira espécie do mesmo género;
• – mais um ponto por cada género, a partir do terceiro género da mesma família

Atividade gentilmente cedida pelo professor António Monteiro,


da Escola Secundária de Santa Maria, Sintra.

364 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Saída de campo 2
Reconhecer a geologia nos aspetos urbanos e paisagísticos da minha região

Material
• Carta geológica da região (1:50 000 e/ou 1:25 000)
• Cartas geológicas da região simplificadas (procurar em teses de doutoramento, teses de mês-
trado e documentos oficiais da autarquia)
• Bloco de notas
• Smartphone
• Saco de recolha de amostras
• Frasco borrifador de água
• Escova ou pequena vassoura
• Frasco conta-gotas com solução de HCl

Nota:
A utilização de ácido para identificar rochas carbonatadas em objetos decorativos, bancadas ou pavimentos mancha
a rocha. O seu uso está, por isso, desaconselhado, caso não se encontre uma superfície adequada.
Por vezes, pode ser necessário molhar a rocha para evidenciar as suas características. Também poderá ser
necessário varrer os sedimentos que se encontram a cobrir a rocha, para conseguir uma melhor observação.

Proposta de trabalho
Este trabalho tem uma componente individual em que cada aluno(a) faz a recolha na sua rotina
diária (casa, deslocações) e uma componente de grupo, quando os alunos(as) abordam os
monumentos e as construções que gostariam de incluir no seu trabalho.

A. Na rua
1. Procure fazer o levantamento de monumentos, construções características, vias de comunica-
ção, aquedutos, pontes, etc., existentes na sua região.
2. Circule na sua localidade procurando olhar para as fachadas e entradas dos edifícios, balcões de
lojas, pavimentos interiores e exteriores.
3. Repare nos cortes de estrada nos circuitos que costuma realizar no seu dia-a-dia.
4. Faça o registo fotográfico utilizando várias escalas (ver recomendações para tirar as fotografias,
no fim deste documento).

B. Em casa e na escola
1. Faça o levantamento dos materiais geológicos utilizados na construção da sua habitação e da
sua escola.
2. Tenha em atenção objetos decorativos e de joalharia.

C. Na sala de aula
1. Identifique as rochas fotografadas e/ou recolhidas.
2. Compare as rochas identificadas com as da carta geológica. Procure localizar na carta geológica
as fotografias dos afloramentos tiradas.
3. Procure identificar a origem dessas rochas nas várias pedreiras portuguesas, recorra, por exemplo,
ao Portal de Rochas Ornamentais Portuguesas do LNEG – https://geoportal.lneg.pt/pt/bds/rop/.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 365


4. Procure identificar os conteúdos que abordou nas aulas de Geologia e relacioná-los com as
rochas e os recursos geológicos que fotografou e/ou recollheu. A identificação das rochas é
apenas uma componente do trabalho e deve incorporar também, por exemplo, princípios
estratigráficos, ambientes de sedimentação, meteorização, existência de pedreiras, minas
e/ou captação de água em aquíferos.
A qualidade do trabalho realizado está diretamente relacionada com a quantidade de ligações
que consiga estabelecer com os conteúdos estudados na disciplina.

D. Apresentação
1. Realize uma apresentação recorrendo ao Canva®, Prezi® ou outro programa.
2. Sugere-se a realização de um vídeo. Pode recorrer a programas, como Powtoon®, Animaker® ou
Moovly®, ou usar apenas locuções, garantindo a preservação dos seus direitos de imagem.
3. De forma a interagir com o público, inclua na apresentação um quizz que pode preparar com uma
aplicação como Kahoot®, Quizizz®, Mentimeter®, etc.

Fotografar em Geologia
Conhecer algumas técnicas básicas de fotografia é muito importante para captar os elementos de
interesse geológico de forma equilibrada e apelativa. Para isso, sugerimos que conheça a regra dos
terços (pesquise esta regra na Internet, por exemplo).
Todas as fotografias devem conter uma escala apropriada ao objeto a fotografar. Podemos usar
objetos de referência que contêm medições exatas, recorrendo a réguas, mas vulgarmente, e para
o efeito do trabalho em questão, podemos usar objetos mais acessíveis, como, por exemplo,
moedas, canetas, óculos ou, no caso de fotografias a um afloramento ou a um corte de estrada, a
figura humana posicionada de costas ou lateralmente. Muitas vezes existem elementos artificiais
na paisagem, como postes, marcos da estrada ou casas, que servem de referência para fotografar
um afloramento.
A figura 1 apresenta alguns exemplos de fotografias contendo diferentes escalas.

A B C

Fig. 1 Diferentes tipos de escala: figura humana (A e B); moeda (C).

Deve avaliar as condições de segurança quando fotografar afloramentos. Tenha atenção a massas
rochosas instáveis e a zonas perigosas, como precipícios e declives acentuados. Mantenha o
referencial humano ou uma distância segura, como a representada na figura 1B, ou procure um
referencial, como uma árvore ou um poste de eletricidade. Se tal não for possível, registe o facto
de que, por razões de segurança, a fotografia não apresente referencial.

366 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Dinâmicas de grupo
o

Enquadramento
As dinâmicas de grupo consistem em atividades interativas, geralmente, desenvolvidas na forma
de jogo, que permitem gerar e desenvolver um ambiente inclusivo de ensino e aprendizagem e um
sentimento de pertença à turma, através da criação de oportunidades de comunicação (oral e
escrita) para todos os alunos.
Estas dinâmicas possibilitam o desenvolvimento de várias competências, proporcionam ambientes
de tomada de decisão importantes para o exercício de cidadania e têm, ainda, a vantagem de
«transformar» o Professor num líder reconhecido por todos, contribuindo, muitas vezes, para a
diminuição de ocorrências disciplinares em turmas cujo comportamento é muito agitado.
Permitem, ainda, compreender a dinâmica da própria turma, pois possibilitam a identificação de
alunos: líderes, inibidos, com boas capacidades de comunicação, afetivos, etc.
As dinâmicas de grupo que seguidamente se apresentam estão divididas em dois tipos:
• as que permitem desenvolver e mobilizar as áreas de competências do Perfil dos Alunos
relacionadas com o bem-estar, a saúde e o ambiente, o relacionamento interpessoal e o
desenvolvimento pessoal e da autonomia, dotando o aluno de ferramentas para o exercício
pleno de cidadania, e que podem ser utilizadas em qualquer momento;
• as que permitem desenvolver e mobilizar competências relacionadas com a aprendizagem,
nomeadamente de saber científico, técnico e tecnológico, e que deverão ser aplicadas
durante a lecionação desses conteúdos científicos.
Quer para as primeiras quer para as segundas, o Professor deverá propiciar sempre, no final da sua
aplicação, um momento de reflexão, através da colocação de questões, onde poderá identificar as
dificuldades sentidas pelos alunos. Deste modo, sugere-se, no final de cada uma das atividades, um
conjunto de questões que poderão ser utilizadas pelo Professor. Contudo, o docente poderá optar
por colocar outras que considere mais adequadas ao grupo-turma. A reflexão pode ser dirigida para
o grupo-turma, em geral, ou individualmente, consoante o tipo de dinâmica realizada (este aspeto
é referido em cada uma das atividades sugeridas). O momento de reflexão é muito importante,
pelo que é recomendável que não seja descurado (o Professor deverá reservar parte da aula para
esta fase – no mínimo, aproximadamente, meia hora).
Sugere-se a aplicação destas dinâmicas de grupo em aulas em que a turma esteja dividida em
turnos. O tempo de duração de cada uma delas é de, aproximadamente, noventa minutos.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 367


Competências relacionadas com o bem-estar, a saúde
Dinâmicas de grupo 1 e o ambiente, o relacionamento interpessoal
e o desenvolvimento pessoal e da autonomia

Quebra-gelo: Eu chamo-me… e gosto de…


O objetivo desta dinâmica de grupo é promover a interação e, consequentemente, a comunicação
entre os vários intervenientes, através de um jogo cuja regra deverá ser descoberta por cada um
dos alunos e só deve ser revelada no final. É útil a sua realização no início do ano letivo, pois permite
que os alunos se possam conhecer melhor e revelar alguns gostos pessoais. Esta atividade também
permite desinibir os alunos mais introvertidos, diverti-los, testar a sua atenção e concentração e
levá-los à interiorização de que é importante o cumprimento das regras.
Os alunos não deverão conversar uns com os outros durante a realização da atividade.

Material:
– cadeiras dispostas em círculo (tantas quantos os participantes);
– bola.

Procedimento:
As cadeiras deverão ser ocupadas por todos os alunos e pelo Professor, que também entrará no
jogo. Não deverão existir no círculo cadeiras vazias – as excedentes deverão ser retiradas para outro
local da sala – e o círculo deverá estar o mais apertado possível (em contexto pandémico deverá
fazer-se um círculo mais alargado).
O Professor deverá começar por referir que existe uma regra subjacente ao jogo e que o objetivo é
descobrir essa mesma regra. A regra é: Eu chamo-me Cristina (o aluno diz o seu nome) e gosto de
camélias (o aluno diz algo de que goste – objetos, ações, etc. – cuja inicial deve ser igual à inicial do
seu próprio nome).
Como nenhum dos alunos sabe esta regra, deverá ser o Professor a iniciar o jogo, com a bola nas
mãos. Passa depois a bola para o participante à sua direita ou à sua esquerda que deverá repetir
este procedimento. Todos os alunos deverão participar e o jogo só deve ser interrompido após o
Professor se certificar de que todos os alunos estão a obedecer à regra. Nessa altura, o Professor
deverá abrir o momento de reflexão sobre esta atividade.

Reflexão (para o grupo-turma):


• Porque estamos em círculo?
• Para que serviu este jogo?
• Que regra estava implícita neste jogo?
• Sentiram facilidades? Quais?
• Sentiram dificuldades? Quais?

368 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Competências relacionadas com o bem-estar, a saúde
Dinâmicas de grupo 2 e o ambiente, o relacionamento interpessoal
e o desenvolvimento pessoal e da autonomia

Quebra-gelo: Repetição de nomes


Esta dinâmica de grupo é semelhante à anterior em vários aspetos: deve ser realizada no início do
ano letivo e também permite desinibir os alunos mais introvertidos, diverti-los e testar a sua
atenção e concentração.
Trata-se de um jogo de memorização dos nomes de todos os alunos da turma. Com esta dinâmica,
o Professor poderá ficar a conhecer mais rapidamente os nomes dos alunos e identificar aqueles
que possuem uma melhor capacidade de memorização e concentração.
Os alunos não deverão conversar uns com os outros durante a realização da atividade.

Material:
– cadeiras dispostas em círculo (tantas quantos os participantes);
– bola.

Procedimento:
As cadeiras deverão ser ocupadas por todos os alunos. O Professor poderá escolher se entra no
jogo ou não. Não deverão existir no círculo cadeiras vazias – as excedentes deverão ser retiradas
para outro local da sala – e o círculo deverá estar o mais apertado possível (no contexto pandémico
atual poderá fazer-se um círculo mais alargado).
O Professor deverá começar por referir que o objetivo é os alunos repetirem todos os nomes de
colegas que vão ouvindo pela ordem em que são referidos, acrescentando de seguida o seu próprio
nome. Por exemplo: o primeiro aluno, que se chama Miguel, diz o seu nome; o segundo aluno, que
se chama António, diz Miguel e acrescenta António; o terceiro aluno, que é a Bruna, diz Miguel,
António, Bruna; e assim sucessivamente.
O Professor escolhe, então, o sentido do jogo (no sentido dos ponteiros do relógio ou em sentido
contrário) e o aluno que o irá iniciar, colocando-lhe uma bola nas mãos. A bola deverá ser passada
de aluno para aluno. O último aluno deverá repetir todos os nomes ditos pelos colegas até então.

Reflexão (para o grupo-turma):


• Porque estamos em círculo?
• Para que serviu este jogo?
• Sentiram facilidades? Quais?
• Sentiram dificuldades? Quais?

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 369


Competências relacionadas com o bem-estar, a saúde
Dinâmicas de grupo 3 e o ambiente, o relacionamento interpessoal
e o desenvolvimento pessoal e da autonomia

Dizer bem nas costas


Esta dinâmica de grupo pretende aumentar a coesão do grupo-turma, através do reforço positivo,
nomeadamente pela atribuição de elogios de todos alunos, uns aos outros.
Esta atividade só deverá ser dinamizada algum tempo após o início do ano letivo, pois requer que
os alunos se conheçam bem entre si. Os elogios podem ser de natureza variada e devem ser feitos
com respeito.

Material:
– cadeiras dispostas em círculo (tantas quantos os participantes);
– fita-cola;
– folhas de papel A5 (em número igual ao número dos alunos da turma);
– canetas de diferentes cores.

Procedimento:
Inicialmente, os alunos ficam de pé, dispostos no interior do círculo formado pelas cadeiras. Nas
costas de cada aluno, deverá ser colada, com fita-cola, uma folha A5, em branco.
O Professor solicita, então, a cada participante, que escreva uma característica positiva na folha de
cada um dos colegas.
Após esta fase, os alunos sentam-se nas cadeiras, retiram a folha de papel que têm nas costas e, na
sua vez, leem os elogios escritos pelos seus colegas.

Reflexão (individualmente para cada aluno):


• Concorda com os elogios que lhe foram feitos?
• Na sua perspetiva, acrescentaria mais algum? Porquê?
• Como se sentiu quando olhou pela primeira vez para a folha que estava nas suas costas?
Porquê?
• O que foi mais fácil para si: escrever elogios para os outros colegas ou ler os que escreveram
para si?

370 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


O valor das palavras
À semelhança da dinâmica de grupo anterior, também esta pretende aumentar a coesão do grupo-
turma, mas, desta vez, através da identificação de um conjunto de expressões que devem ser
usadas nas relações entre as pessoas e de outro conjunto de expressões que devem ser evitadas a
todo o custo. Esta atividade poderá ser dinamizada em qualquer altura do ano letivo e,
principalmente, se estiverem identificadas dificuldades de relacionamento entre os alunos da
turma. Permite, ainda, identificar situações passadas que possam ter tido influência na forma como,
atualmente, o aluno se relaciona com as outras pessoas e trabalhar competências relacionadas com
a discriminação sexual ou racial, por exemplo.

Material:
– cadeiras dispostas em círculo (tantas quantos os participantes);
– folhas de papel A5 (duas por cada aluno participante);
– canetas de diferentes cores.

Procedimento:
As cadeiras deverão ser ocupadas por todos os alunos. Não deverão existir no círculo cadeiras vazias
– as excedentes deverão ser retiradas para outro local da sala – e o círculo deverá estar o mais
apertado possível (em contexto pandémico deverá fazer-se um círculo mais alargado).
O Professor distribui duas folhas A5, em branco, a cada aluno e solicita a cada participante que
escreva numa das folhas uma expressão que se pode utilizar com os colegas e, na outra folha, uma
expressão que não se deve usar.
Após este momento, os alunos, à vez, leem as expressões que registaram em cada folha. Estas
expressões poderão ser escritas no quadro, dividido em dois setores, ou poderão ser afixadas num
placard, também dividido nesses sectores.
Descrevem-se a seguir alguns exemplos do que poderá ser registado pelos alunos:
Expressões a usar:
Acredita em ti; ainda bem que fazes parte da minha vida; és o meu braço direito; és uma ótima
pessoa; essa roupa fica-te bem; fico feliz por estares bem; muito obrigada; para a próxima corre
melhor; tens tantas qualidades; vamos resolver as nossas divergências; ajuda-me, por favor.
Expressões a evitar:
A culpa é toda tua; é por essas e por outras que não falo contigo; és um atrasado mental; essa
roupa não te fica bem; não fazes nada bem; não gostas de ninguém; só pensas em ti; vai e não
voltes; preferia nunca te ter conhecido; não podes confiar em ninguém.

Reflexão (individualmente para cada aluno):


• De que forma a expressão a usar que escreveu pode fazer a diferença para outra pessoa?
• Por que razão escreveu essa expressão a evitar?
• Como reagiria, a partir de agora, se ouvisse alguma das expressões a evitar destinadas a si?
Porquê?

Reflexão (para o grupo-turma):


• Na vossa perspetiva, faltou referir alguma expressão? Qual?

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 371


DAC (Projeto de Domínio de Autonomia Curricular)

Consequências das ações antrópicas num recurso biológico com importância ecológica e económica

Áreas disciplinares
Biologia e Geologia y Física e Química A y Português y Inglês y Economia y Cidadania e Desenvolvimento.

Abordagens pedagógicas
Aprendizagem colaborativa, aprendizagem por projeto, aprendizagem baseada em casos, aula
invertida e aprendizagem baseada na resolução de problemas.

Aprendizagens
Domínios Aprendizagens Transversais Perfil dos Alunos
Essenciais

• Interpretar situações • Pesquisar e sistematizar • Conhecedor/sabedor/


Geologia identificando informações, integrando culto/ informado
10.o ano exemplos de saberes prévios, para (A, B, G, I, J)
interações entre construir novos
os subsistemas conhecimentos. • Criativo (A, C, D, J)
Geologia terrestres (atmosfera, • Crítico/Analítico
biosfera, geosfera • Explorar acontecimentos,
e métodos atuais ou históricos, que (A, B, C, D, G)
e hidrosfera).
documentem a natureza • Indagador/ Investigador
do conhecimento (C, D, F, H, I)
• Relacionar a científico.
diversidade • Respeitador da diferença/
biológicas com • Interpretar estudos do outro
intervenções experimentais com (A, B, E, F, H)
Biologia antrópicas que dispositivos de controlo e
10.o ano podem interferir variáveis controladas, • Sistematizador/
na dinâmica dos dependentes e organizador
ecossistemas independentes. (A, B, C, I, J)
Biodiversidade (interações • Questionador
• Realizar atividades em
biótica/abióticas, (A, F, G, I, J)
ambientes exteriores à
extinção e
sala de aula articuladas • Comunicador
conservação
com outras atividades (A, B, D, E, H)
das espécies).
práticas.
• Autoavaliador (transversal
• Relacionar o caráter • Formular e comunicar às áreas)
aleatório dos opiniões críticas,
processos de cientificamente • Participativo/ colaborador
fecundação e meiose fundamentadas e (B, C, D, E, F)
com a variabilidade relacionadas com Ciência,
dos seres vivos. Tecnologia, Sociedade e
• Interpretar ciclos Ambiente (CTSA).
de vida (haplonte, • Articular conhecimentos
diplonte e de diferentes disciplinas
Biologia haplodiplonte), para aprofundar tópicos
11.o ano utilizando conceitos de Biologia e de Geologia.
de reprodução,
mitose, meiose e
fecundação.
Reprodução
• Explicar a importância
da diversidade dos
processos de
reprodução e das
características dos
ciclos de vida no
crescimento das
populações, sua
variabilidade e
sobrevivência.

372 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Salmão-do-atlântico – o rei dos peixes
O salmão-do-atlântico, Salmo salar L. (Figs. 1 e 2), por vezes referido como o «rei dos peixes»,
ocorre nas regiões temperadas e árticas do oceano Atlântico. Na vertente ocidental distribui-se
desde a costa este da Gronelândia e bacias hidrográficas do Quebeque (Canadá) até ao
Connecticut (EUA). Na parte oriental do Atlântico está presente nas bacias hidrográficas que
drenam para o mar Branco e mar de Barents, passando pelo noroeste do continente europeu,
bacias hidrográficas dos mares Báltico e do Norte, incluindo a Islândia. A Península Ibérica
constitui o limite sul da distribuição da espécie na Europa, ocorrendo regularmente desde o rio
Lima até ao rio Bidasoa, no País Basco (Fig. 3).

Fig. 1 Fases do ciclo de vida do salmão-do-atlântico. Adaptado de www.cefas.co.uk/iys/salmon-life-cycle


(consultado em 19/04/2022).

Fig. 2 Ovos (A), ovos embrionados (B), larvas (C), alevins (D), juvenis em diferentes estados de
maturação (E e F) e adultos (G) de salmão-do-atlântico. Fotografias gentilmente cedidas por Pablo
Caballero Javierre (chefe de Serviço da Direção de Património Natural da Junta da Galiza).

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 373


As migrações do salmão-do-atlântico podem atingir milhares de quilómetros, desde o rio de
origem até às regiões subárticas do Atlântico Norte. O ciclo de vida desta espécie é complexo.
Alguns fenótipos (machos precoces) não abandonam o meio dulçaquícola, no entanto, a
generalidade dos indivíduos são anádromos. As primeiras fases do ciclo de vida ocorrem em água
doce, e posteriormente, migram para o oceano onde se desenvolvem até à fase adulta. A
migração trófica dos juvenis ocorre na primavera, e durante a sua passagem pelos estuários, vão-
-se adaptando progressivamente à maior salinidade do ambiente marinho, num processo que
envolve alterações morfofisiológicas denominado smoltification.
No mar, o salmão cresce rapidamente como consequência dos abundantes recursos tróficos
disponíveis, voltando depois ao rio de origem para se reproduzir (comportamento de homing).
Nem todos os indivíduos desta espécie morrem após a reprodução: ao contrário do que acontece
com certas espécies do oceano Pacífico (espécies semélparas), alguns adultos de salmão-do-
-atlântico sobrevivem e podem completar novamente o ciclo reprodutivo (espécie iterópara).
Os mecanismos pelos quais o salmão migra com tanta precisão não são totalmente
compreendidos. Acredita-se que o campo magnético da Terra estará relacionado com este
fenómeno, aliado a pistas físico-químicas, que se combinam de forma única em cada estuário, e
que por alguma razão os salmões conseguem reconhecer, permitindo uma localização bastante
precisa do rio onde eclodiram e ao qual retornam.
A desova ocorre no outono e no inverno, quando as fêmeas depositam entre 1000 e 2000 ovos
por quilo de peso corporal, em ninhos escavados nos leitos de cascalho. A eclosão ocorre na
primavera seguinte. As larvas são nutridas entre 3 e 8 semanas pelas reservas vitelinas do ovo, até
abandonarem os leitos pedregosos e iniciarem a alimentação exógena (alevins – fry em inglês)
através da captura de presas. Durante o primeiro ou o segundo ano de vida (período que pode ser
ainda mais alargado), os juvenis (parr) permanecem no rio, e após um processo de
transformações morfofisiológicas, originam os smolts, fase que antecede a migração para o
oceano.
Muitos fatores, quer de origem natural, quer antrópica, podem interferir neste complexo e ainda
não completamente conhecido ciclo de vida, e é por essa razão que a gestão deste recurso requer
cooperação internacional. Em 2021, de acordo com o Guia de Peixes de Água Doce e Migradores
de Portugal Continental, tendo em conta as categorias de ameaça da Lista Vermelha das Espécies
IUCN, a espécie está classificada como Criticamente em Risco (CR).

Fig. 3 Migração do salmão-do-atlântico.

Adaptado de www.nasco.int/atlanticsalmon.html, revisto por Pablo Caballero Javierre (chefe de Serviço da Direção de
Património Natural da Junta da Galiza) e Pedro Almeida (MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente,
Universidade de Évora) (consultado a 13(10/2021)

374 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Questões de exploração/reflexão

1. Num cenário de aquecimento global, qual é a importância do estudo dos salmões que
chegam aos rios Minho e Lima?

2. Identifique as causas antrópicas que ameaçam a o salmão-do-atlântico.

3. Pesquise sobre os parasitas do salmão.

4. Pesquise sobre o enquadramento legal da captura do salmão em Portugal (rios Minho e


Lima).

5. Identifique espécies invasoras e outras espécies que competem com o salmão.

6. Pesquise sobre os desafios da aquacultura do salmão.

7. Caracterize a situação da aquacultura de salmão em Portugal.

8. Pesquise a importância de Organizações como a Organização para a Conservação do


Salmão do Atlântico Norte (NASCO) e a Comissão dos Peixes Anádromos do Pacífico Norte
(NPAFC) na preservação das espécies de salmão no Atlântico e no Pacífico.

9. Identifique as espécies de salmão-do-pacífico. Compare essas espécies com o salmão-do-


-atlântico, recorrendo à nomenclatura científica.

10. Compare a classificação internacional das categorias de ameaça com a classificação em


Portugal, de acordo com a IUCN (The International Union for Conservation of Nature).

11. Pesquise lendas e tradições ligadas aos salmões e à sua pesca em vários locais do
hemisfério Norte.

12. Pesquise os valores de importação de salmão em Portugal e nos países de origem.

Sugestões de visionamento
• Vídeo Sir David Atemborough (produzidos para o Ano Internacional do Salmão, em 2019)
https://www.youtube.com/watch?v=s_ONC_KrK5U

• Vídeo Nat Geo Wild


https://www.youtube.com/watch?v=aPf4qtCDRtE

• El viaje del salmón


https://www.youtube.com/watch?v=38Rvoj_I8oA

Curtas-metragens sobre salmão-do-pacífico


• I am salmon
https: //www.youtube.com/watch?v=gFswGt7o_08

• The return of the salmon


https://www.youtube.com/watch?v=2zpuXojZc8c

• International Year of the Salmon 2019


https://yearofthesalmon.org/

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 375


Sugestões de visitas de estudo

• Aquamuseu do rio Minho em Vila Nova de Cerveira


https://aquamuseu.cm-vncerveira.pt/

• Passagem para peixes do Açude Ponte de Coimbra (entre abril e maio, preferencialmente)
http://www.rhpdm.uevora.pt/relatedprojects_pt.html

Nota: Nesta passagem para peixes, ainda que não passem salmões, é possível observar várias
espécies diádromas no seu percurso migratório.

376 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Ficha de recuperação
BIOLOGIA DNA e síntese proteica

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

GRUPO I

1. Nas alíneas 1.1 a 1.4, selecione a opção que completa corretamente a afirmação.
1.1 A experiência de Meselson e Stahl, realizada em 1957, comprovou que o modelo correto
para a replicação do DNA é o representado na figura 1
(A) C, porque a dupla hélice
A B C
original não contribui para a
nova dupla hélice.
(B) B, porque, na replicação
dispersiva, a densidade do
novo DNA tem metade da
densidade do DNA original.
(C) B, porque a dupla hélice
original é preservada e uma
nova molécula é gerada.
(D) A, porque, na replicação
semiconservativa, uma das
duas cadeias novas mantém
Fig. 1 Diferentes modelos para a replicação do DNA.
preservada uma das cadeias
do DNA original.
1.2 Comparando a replicação do DNA e a síntese proteica que ocorrem numa célula
procariótica e numa célula eucariótica, é correto afirmar
(A) a replicação do DNA é semelhante, mas nas células procarióticas não ocorre o
processamento do RNA.
(B) a replicação do DNA é semelhante, mas nas células eucarióticas não ocorre o
processamento do RNA.
(C) a replicação do DNA é diferente, mas as etapas da síntese proteica são as mesmas.
(D) quer a replicação do DNA, quer a síntese proteica, ocorrem de forma diferente.
1.3 No decurso do processamento do pré-mRNA para formar uma proteína, que se realiza
________ do núcleo, ocorre a remoção das regiões não codificantes designadas ________.
(A) dentro … exões
(B) dentro … intrões
(C) fora … exões
(D) fora … intrões
1.4 O DNA e o RNA são constituídos por nucleótidos. Os desoxirribonucleótidos diferem dos
ribonucleótidos
(A) na pentose e numa base nitrogenada.
(B) no fosfato e numa base nitrogenada.
(C) na pentose e no fosfato.
(D) na pentose, nas bases nitrogenadas e no fosfato.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 377


2. Complete as afirmações, relativas à composição e estrutura dos ácidos nucleicos, com os termos
seguintes.
Nota: Todos os termos devem ser usados.

anel simples • nucleótidos • pentose • grupo fosfato • ribose • nucleósido • pirimidinas


desoxirribose • purinas • anel duplo • polímeros • base nitrogenada

• Os ácidos nucleicos, DNA e RNA, são a) ______________ cujos monómeros se designam b)


______________.
• Cada monómero é composto por uma c) ______________, uma d) ______________ e um
e) ______________.
• Cada pentose do DNA designa-se f) ______________. Esta pentose tem menos um oxigénio
na sua estrutura do que a pentose do RNA, a g) ______________.
• A parte do monómero constituída por uma pentose e uma base nitrogenada designa-se
h) ______________.
• Existem duas categorias de bases nitrogenadas: as i) ______________ – timina (T), citosina
(C) e uracilo (U) –, que têm uma estrutura em j) ______________, e as k) ______________
– adenina (A) e guanina (G) –, que têm uma estrutura em l) ______________.

378 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Ficha de recuperação DNA e síntese proteica
BIOLOGIA Ciclo celular

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

1. Para que os organismos eucariontes se reproduzam, cresçam e renovem os tecidos, é necessária


a formação de novas células, cujo DNA é igual ao das células que lhes deram origem, através de
um processo designado replicação do DNA.
Nas alíneas 1.1 a 1.3, selecione a opção que completa corretamente a afirmação.

1.1 A replicação do DNA é __________, uma vez que __________.


(A) conservativa … metade das novas moléculas são formadas por DNA parental
(B) dispersiva … as novas moléculas contêm nucleótidos novos e fragmentos da molé-
cula de DNA parental
(C) semiconservativa … metade das novas moléculas são formadas por DNA parental
(D) semiconservativa … cada uma das novas moléculas de DNA contém uma cadeia do
DNA parental

1.2 Para que uma molécula de DNA seja replicada, é necessária a quebra das ligações entre
(A) os grupos fosfato de nucleótidos de cadeias diferentes.
(B) os nucleótidos de uma mesma cadeia.
(C) as bases nitrogenadas de nucleótidos de cadeias diferentes.
(D) as pentoses de nucleótidos de uma mesma cadeia.

1.3 Na replicação de uma molécula de DNA, ao fragmento com a sequência 5’ TAT CCG AAC 3’
corresponderá a sequência complementar _________ sintetizada pela enzima _________.
(A) 5’ ATA GGC TTG 3’ … DNA polimerase
(B) 3’ ATA GGC TTG 5’ … DNA polimerase
(C) 3’ ATA GGC TTG 5’ … helicase
(D) 5’ ATA GGC TTG 3’ … helicase

2. Complete as afirmações, relativas ao processo de síntese proteica, com os termos seguintes.


Nota: Todos os termos devem ser usados

procariontes • tRNA • anabolismo • peptídica • uracilo • eucariontes • antiparalela


cadeia molde • codão • aminoácidos • mRNA • anticodão • universal • gene • ribossomas

Para garantirem o seu funcionamento, as células necessitam de produzir proteínas a partir da


informação genética herdada por replicação do DNA. A sequência de nucleótidos de uma molé-
cula de DNA que determina a sequência de a) __________ de uma proteína, designa-se
b) __________. Nos seres c) __________, a síntese de proteínas ocorre no núcleo e no cito-
plasma, enquanto nos seres d) __________ ocorre no citoplasma.
A cada tripleto do DNA corresponde um tripleto de ribonucleótidos, designado e) __________.
O código genético é f) __________, uma vez que, em todos os seres vivos, os mesmos codões
correspondem aos mesmos aminoácidos. Para cada gene, apenas é transcrita a sua
g) __________, de forma h) __________, permitindo a síntese de uma molécula de
i) __________, por complementaridade entre bases nitrogenadas, em que a adenina do DNA
emparelha com a(o) j) __________ do RNA.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 379


No processo de tradução da informação genética, além de moléculas de mRNA, rRNA, enzimas,
ATP e aminoácidos, intervêm k) __________ e moléculas de l) __________, cada uma contendo
o m) __________ complementar do codão que codifica um determinado aminoácido. No decor-
rer da síntese de uma proteína, a ligação que se estabelece entre aminoácidos designa-se
n) __________, sendo este processo um exemplo de o) __________.

3. Selecione a opção que completa corretamente a afirmação.


Uma mutação resulta
(A) do indevido desenrolamento da molécula de DNA aquando da transcrição de um gene.
(B) da alteração na sequência de nucleótidos de um gene.
(C) da alteração no tipo de pentose que constitui os nucleótidos de um gene.
(D) do facto de, por vezes, a replicação do DNA ocorrer no sentido 3’-5’.

4. Um ciclo celular é uma sequência de acontecimentos que ocorrem desde a formação de uma
célula até à formação de duas células-filhas. Numa observação microscópica de células de um
determinado tecido, identificaram-se células em diferentes estados (A a E) de mitose (Fig. 1).

A B C D E

Fig. 1 Observação microscópica de células em diferentes estados de mitose.

4.1 Complete o texto seguinte com a opção adequada a cada espaço, indicando para cada uma
das letras o número correspondente.
Na fase S do ciclo celular de uma célula ocorre a) ________ dos cromossomas, ocorrendo o
seu b) ________ na c) ________ da mitose. No final da interfase, a célula apresenta
d) ________ número de cromossomas e e) ________ quantidade de DNA. Para que se
formem duas células-filhas com informação genética igual à da célula-mãe é necessário
que, na anáfase da mitose, tenha ocorrido a f) ________ da quantidade de DNA por cro-
mossoma.

a) b) c) d) e) f)

1. quebra 1. estiramento 1. profáse 1. menor 1. menor 1. duplicação


2. duplicação 2. espessamento 2. metáfase 2. igual 2. igual 2. redução
3. condensação 3. encurtamento 3. fase G1 3. maior 3. maior 3. manutenção

380 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


4.2 Selecione a opção que traduz a correta ordenação das imagens A a E da figura 1, relativas
aos acontecimentos da mitose.
(A) E – D – C – A – B
(B) B – C – D – A – E
(C) B – D – C – E – A
(D) B – D – C – A – E

4.3 Selecione a opção que completa corretamente a afirmação.


As letras A a E da figura 1 correspondem, respetivamente, a
(A) anáfase; prófase; anáfase; metáfase; telófase.
(B) anáfase; prófase; telófase; metáfase; telófase.
(C) metáfase; prófase; anáfase; prófase; telófase.
(D) telófase; prófase; anáfase; anáfase; telófase.

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Ficha de recuperação
BIOLOGIA Reprodução assexuada

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

1. As planárias pertencem ao filo Plathyelminthes e à classe Turbellaria, caracterizando-se por pos-


suírem corpo achatado. O grupo inclui cerca de 3000 espécies de vida livre, distribuídas essen-
cialmente por ambientes aquáticos, marinho e de água doce, como ribeiros, lagos, poças e nas-
centes. Existem também alguns turbelários em ambientes terrestres. Estes animais reproduzem-
se assexuadamente, através da regeneração de partes do seu organismo (Fig. 1).
As planárias são importantes para determinar a qualidade da água, sendo, por isso, consideradas
bons bioindicadores. São também muito utilizadas nos estudos da biologia celular e molecular
devido à sua grande capacidade de regeneração.

A B

Fig. 1 Reprodução assexuada em planárias.

Adaptado de https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/24078/000741287.pdf
(consultado em 13/03/2022)

1.1 Relativamente à reprodução assexuada das planárias representada na figura 1, selecione a


única opção verdadeira.
(A) Reproduzem-se assexuadamente por multiplicação vegetativa.
(B) A, C e D são geneticamente iguais.
(C) Apresentam grande dispêndio energético.
(D) Reproduzem-se recorrendo à mesma estratégia que as leveduras.

1.2 Planárias da espécie Girardia shubarti têm um cariótipo de 8 cromossomas (2n = 8).
Selecione as duas opções verdadeiras das afirmações que se seguem.
(A) Durante as mitoses que ocorrem na reprodução da planária, em prófase os cromos-
somas são constituídos por dois cromatídeos.
(B) No final da reprodução, as planárias-filhas possuem quatro cromossomas cada uma.
(C) Cada uma das células em divisão, na fase G1, é constituída por 8 cromossomas, cada
um formado por uma molécula de DNA.
(D) No decurso da reprodução assexuada não ocorrem mutações que alterem os genes
existentes nos 8 cromossomas desta espécie de planárias.

382 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


1.3 Selecione a opção que completa corretamente a afirmação.
Quando uma planária forma assexuadamente vários indivíduos, está a reproduzir-se por
___________; já um bolor, quando se reproduz assexuadamente, utiliza ___________.
(A) fragmentação … o óvulo
(B) gemulação … o óvulo
(C) fragmentação … esporos
(D) gemulação … esporos

2. Faça corresponder a cada um dos processos de reprodução assexuada descritos na coluna I, a


respetiva denominação, que consta na coluna II.

Coluna I Coluna II

(a) Reprodução característica das leveduras, caracterizada (1) Bipartição


pela formação de um gomo que, ao destacar-se da célula
mãe, origina uma nova levedura. [ ___ ] (2) Multiplicação
vegetativa
(b) Típica das bactérias, em que uma célula origina duas,
com dimensões semelhantes e que crescem até se (3) Gemulação
assemelharem à do progenitor. [ ___ ]
(4) Fragmentação
(c) Desenvolvimento de um novo ser a partir de um óvulo
não fecundado. [ ___ ] (5) Partenogénese

3. Selecione as três opções que correspondem a características da reprodução assexuada.


(A) Produz um reduzido número de descendentes.
(B) Recorre apenas a um progenitor.
(C) As diferenças genéticas que possam existir entre os descendentes resultam de mutações.
(D) Apresenta longo período de tempo entre gerações.
(E) Preserva variantes génicas favoráveis em ambientes estáveis.

4. Refira um exemplo de utilização da reprodução assexuada pelo ser humano.


______________________________________________________________________________________________

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Ficha de recuperação
BIOLOGIA Meiose e reprodução sexuada

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

1. Observe atentamente a figura 1, que representa as etapas de um tipo de divisão celular.

Fig. 1 Etapas de um tipo de divisão celular.

1.1 Ordene as etapas representadas na figura pelas letras A a H, de modo a reconstituir a


sequência dos processos envolvidos neste tipo de divisão celular. Inicie a ordenação pela
etapa F e termine com a etapa G.
__________________________________________________________________________________________

1.2 Nas alíneas 1.2.1 a 1.2.4, selecione a opção que completa corretamente a afirmação.

1.2.1 Este processo de divisão celular pretende representar a ___________ e poderia ser
observado, com a ajuda do microscópio ótico, em células ___________.
(A) mitose … do epitélio bucal
(B) meiose … da pele
(C) mitose … do tecido testicular
(D) meiose … de anteras da flor de Aloe vera

1.2.2 Relativamente ao tipo de divisão evidenciado na figura 1,


(A) a fase representada pela letra A é a metáfase II.
(B) na fase B, os bivalentes alinham-se na placa equatorial da célula.
(C) na fase C, os cromossomas homólogos formam bivalentes, havendo partilha
de material genético.
(D) na fase F ocorre redução da quantidade de DNA.

384 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


1.2.3 Admitindo que a célula em divisão representada na figura 1 é de um ser humano
(apesar de apenas estarem representados dois pares de cromossomas), na metá-
fase I, a célula possui ___________ cromossomas e ___________ cromatídeos.
(A) 23 pares … 23
(B) 46 … 92
(C) 23 … 23
(D) 92 … 46

1.2.4 De acordo com a figura 1, a célula F e as células G são


(A) diploides.
(B) haploides.
(C) haploide e diploides, respetivamente.
(D) diploide e haploides, respetivamente.

1.3 A divisão celular evidenciada na figura 1, as mutações e a fecundação são fontes de varia-
bilidade genética.
Ordene as afirmações a seguir apresentadas (A a E), de modo a reconstituir a sequência
cronológica dos acontecimentos que termina com a formação do zigoto.
(A) Crossing-over.
(B) Disposição aleatória dos cromossomas homólogos no plano equatorial da célula.
(C) Fecundação ao acaso.
(D) Mutação génica pontual ocorrida na replicação do DNA.
(E) Segregação independente dos cromatídeos para os polos das células.

__________________________________________________________________________________________

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Ficha de recuperação
BIOLOGIA Ciclos de vida

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

1. A funária (Funaria higrométrica) (Fig. 1) é uma planta não vascular pertencente à Divisão
Bryophyta, Classe Musci (musgos). É uma planta terrestre, que vive em ambientes húmidos. Tem
cerca de 2 cm e o seu corpo divide-se em rizoide, cauloide e filoides. Os rizoides servem de
fixação da planta ao substrato. Os filoides possuem células com cloroplastos e dispõem-se em
torno do cauloide, que tem funções de suporte.
A funária pode reproduzir-se sexuada ou assexuadamente por fragmentação.
A planta adulta é um gametófito monoico (o arquegónio e o anterídio encontram-se na mesma
estrutura da planta).

Fig. 1 Ciclo de vida da Funaria higrométrica.

1.1 Nas alíneas 1.1.1 a 1.1.4, selecione a opção que completa corretamente a afirmação.

1.1.1 A funária é uma planta com um ciclo de vida __________ e uma meiose __________.
(A) haplonte ... pós-zigótica
(B) haplodiplonte ... pré-espórica
(C) haplonte ... pré-espórica
(D) haplodiplonte ... pós-zigótica

386 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


1.1.2 O gametófito é uma estrutura
(A) diploide, que origina gâmetas com metade do número de cromossomas.
(B) haploide, com metade do número de cromossomas, quando comparada
com o protonema.
(C) haploide, com metade do número de cromossomas, quando comparada
com o esporófito.
(D) diploide, que origina esporos com metade do número de cromossomas.

1.1.3 As estruturas 1, 2 e 3 são, respetivamente,


(A) esporos, anterozoide e oosfera.
(B) oosfera, anterozoide e esporos.
(C) esporos, oosfera e anterozoide.
(D) esporos, ovo e anterozoide.

1.1.4 Admitindo que foi analisado o cariótipo do esporófito da funária e que este é consti-
tuído por 32 cromossomas, o número de cromossomas nas células do gametófito
masculino, na coifa e na estrutura 2 são, respetivamente,
(A) 16, 16 e 16.
(B) 32, 16 e 32.
(C) 32, 16 e 16.
(D) 16, 32 e 16.

1.2 Indique o que pretendem representar os acontecimentos X e Y da figura 1.


__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________

1.3 Refira duas vantagens de a funária se reproduzir de acordo com o ciclo de vida, em vez de
recorrer à reprodução por fragmentação.
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________

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Ficha de recuperação
BIOLOGIA Evidências de evolução biológica

Nome ________________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

1. Analise a árvore filogenética da figura 1, que representa a evolução dos elefantes durante o
Cenozoico, e, nas alíneas 1.1 a 1.4, selecione a opção que completa corretamente cada afirmação.

Legenda:
1 – Paleomastodon
2 – Gomphoterium
3 – Primelephas
4 – Anacus
5 – Mammuthus
(mamute)
6 – Elephas
(elefante-asiático)
7 – Loxodonta
(elefante-africano)
8 – Mammut
(mastodonte)
9 – Stegodon

Fig. 1 Árvore filogenética dos elefantes.

1.1 Considerando as alterações ambientais ocorridas durante esta era, caracterizadas por aumento
de temperatura nas latitudes onde se podiam encontrar as várias linhagens ancestrais dos ele-
fantes, e o facto de as plantas se terem tornado essencialmente arbustivas, numa perspetiva
___________ as orelhas e as trombas dos elefantes são desenvolvidas pois resultaram
___________.
(A) lamarckista … do seu uso
(B) lamarckista … de seleção natural
(C) darwinista … de mutações
(D) darwinista … da herança de caracteres adquiridos

1.2 De acordo com a árvore filogenética da figura 1,


(A) todos os indivíduos evoluíram a partir do ancestral Palaeomastodon.
(B) até ao Pliocénico, as várias linhagens possuíam tromba desenvolvida.
(C) mamutes, mastodontes e Stegothon extinguiram-se em simultâneo.
(D) o elefante-africano iniciou a sua evolução depois do elefante-asiático.

1.3 A partir da árvore filogenética da figura 1 sobre a evolução dos elefantes, podemos afirmar que
(A) no Pliocénico coexistiam cinco linhagens diferentes.
(B) Primelephas é um ancestral de Anacus.
(C) o elefante-asiático partilha mais semelhanças com o mamute do que com o
elefante-africano.
(D) Stegodon apresentava mais semelhanças com o ancestral comum do que Anacus.

388 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


1.4 O diagrama da figura 1 representa uma classificação
(A) prática e natural.
(B) racional e vertical.
(C) natural e vertical.
(D) filogenética e artificial.

2. Os princípios a seguir indicados estão relacionados com as teorias da evolução.


I. Adaptação ao meio
II. Seleção natural
III. Luta pela sobrevivência
IV. Lei do uso e do desuso
V. Mutações
VI. Característica mais apta
VII. Lei da herança dos caracteres adquiridos

Selecione a opção que completa corretamente a afirmação.


Darwin, na sua teoria, considerou

(A) I, II e IV. (C) I, IV, VI e VII.


(B) I, II, III e VI. (D) V e VI.

3. Selecione as duas afirmações que se referem a ideias fixistas.


I. Os fósseis de espécies hoje extintas são de organismos que não podem ter qualquer descen-
dente entre as espécies atuais.
II. As populações que habitam determinado ambiente evoluem, adaptando-se às alterações
desse ambiente.
III. A biodiversidade deve-se a um ato de criação sobrenatural.
IV. A evolução pode dar-se por mutações que alteram significativamente o fenótipo dos mutan-
tes.
V. As modificações produzidas num organismo ao longo da sua vida como consequência do uso
de um órgão são transmitidas à descendência.

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4. Selecione a opção que completa corretamente a afirmação.
As asas das aves e as asas dos insetos possuem ori-
gem embrionária diferente e exercem a mesma fun-
ção, sendo, portanto, órgãos _________, resultantes
de uma evolução _________.
(A) homólogos … convergente
(B) homólogos … divergente
(C) análogos … convergente
(D) análogos … divergente
A B

Fig. 2 Anatomia comparada entre as asas de


uma ave (A) e de um inseto (B).

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Ficha de recuperação
BIOLOGIA Sistemática dos seres vivos

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

1. Leia atentamente a informação seguinte.


Carl von Linné (alguns dados biográficos importantes)
• Nasceu na Suécia, em 1707.
• É conhecido pelo nome latinizado Carolus Lineu ou simplesmente Lineu.
• Declarava frequentemente que «nunca tinha havido melhor botânico ou zoólogo», e que o
seu sistema de classificação «era a maior realização no domínio da ciência».
• Sugeriu que a sua campa ostentasse a inscrição «Príncipe dos Botânicos».
• Criou um sistema de classificação que ainda hoje está fortemente implantado, sendo difícil
imaginar uma alternativa ao mesmo.
1.1 Nas alíneas 1.1.1 a 1.1.4, selecione a opção que completa corretamente a afirmação.
1.1.1 Lineu propôs um sistema de classificação racional e artificial, o que significa que se
baseava
(A) apenas num carácter dos seres vivos.
(B) em poucos caracteres dos seres vivos.
(C) em muitos caracteres dos seres vivos.
(D) no cruzamento das espécies.
1.1.2 Depois de Lineu, o nome científico de uma espécie passou a obedecer a regras. O
lobo tem o nome científico
(A) Canis lupus.
(B) Canis lupus.
(C) Canis Lupus.
(D) canis lupus.
1.1.3 Na hierarquia taxonómica, os seres vivos são agrupados em taxa, que constituem
(A) um grupo inclusivo.
(B) uma classificação superior.
(C) unidades de classificação.
(D) grupos intermédios.
1.1.4 O cão, Canis lupus familiaris, e o lobo-ibérico, Canis lupus signatus, pertencem
(A) à mesma subespécie e ao mesmo género.
(B) ao mesmo género, mas não à mesma família.
(C) à mesma família e ao mesmo género.
(D) à mesma ordem, mas não à mesma família.

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2. Complete as afirmações, relativas à sistemática, com os termos seguintes.
Nota: Todos os termos devem ser usados.

interações nos ecossistemas • sistemas de classificação • sistemática • taxonomia


nomenclatura binominal • tipo de nutrição • classificação biológica
níveis de organização celular

• a) ______________ corresponde ao agrupamento dos seres vivos, atuais ou extintos, com


base nas suas semelhanças e diferenças.
• Devido a vários fatores, assistiu-se a uma evolução nos b) ______________.
• A c) ______________ consiste em descrever, identificar e classificar os seres vivos.
• A d) ______________ pretende não só classificar os organismos como também
compreender a biodiversidade e as relações evolutivas entre seres vivos.
• Existem regras de nomenclatura para a atribuição de um nome a cada categoria
taxonómica. A mais importante é a e) ______________ para a espécie.
• Whittaker propôs a divisão dos seres vivos em cinco reinos, com base nos critérios:
f) ______________, g) ______________ e h) ______________.

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Ficha de recuperação
GEOLOGIA Minerais

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

1. Leia atentamente o texto seguinte.

Lago Don Juan


Quando nos perguntamos qual é o
lugar mais seco do planeta Terra, a
primeira coisa que vem à mente são as
imagens típicas de um deserto, com
grandes dunas e muito Sol. Porém, na
Antártida, há um deserto único onde a
chuva e a neve não caem há milhares
ou milhões de anos. Em Victoria Land,
uma região inóspita localizada na
Antártida Oriental, estão os Vales
Secos, cujo nome nos dá uma pista
sobre o que lá se vai encontrar. Aí,
Fig. 1 Don Juan, lago salgado na
destaca-se o Lago Don Juan, um corpo Antártida.
de água pequeno e pouco profundo,
que é o mais salgado do mundo,
ultrapassando a salinidade do mar
Morto. Adaptado de www.tempo.pt (consultado a 07/02/2022)

1.1 Nas alíneas 1.1.1 a 1.1.2, selecione a opção que completa corretamente a afirmação.
1.1.1 O sal é um mineral porque
(A) possui estrutura cristalina e está diluído na água do lago.
(B) é natural, inorgânico e com composição química fixa.
(C) é sólido, orgânico e com estrutura cristalina.
(D) é inorgânico, de estrutura amorfa e composição química fixa.
1.1.2 O sal possui dureza ________ do que o gesso, porque por ele ________.
(A) menor … é riscado (C) maior … não é riscado
(B) menor … não é riscada (D) maior … é riscado.

2. Estabeleça a correspondência correta entre cada uma das descrições expressas da coluna I e a
respetiva propriedade expressa na coluna II.
Nota: A cada letra da coluna I corresponde um número da coluna II.

Coluna I Coluna II
(a) A apatite e a fluorite são riscadas pelo quartzo. [ ]
(b) Alguns minerais têm tendência para quebrar ao longo de (1) Efervescência com o ácido
superfícies regulares. [ ] (2) Risca
(c) A luz ao incidir na superfície do quartzo é refletida, (3) Clivagem
conferindo a este mineral um aspeto vítreo. [ ]
(4) Dureza
(d) Permite diferenciar os minerais com cores e brilhos
semelhantes, sendo constante para cada tipo de (5) Brilho
mineral. [ ] (6) Cor
(e) A calcite reage na presença de ácido clorídrico. [ ]

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3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas aos
minerais.
(A) As rochas são formadas por associações de minerais.
(B) Os diamantes sintetizados no laboratório são considerados minerais.
(C) Um cristal de gelo formado naturalmente num lago é um exemplo de um mineral.
(D) As substâncias orgânicas que constituem os seres vivos são consideradas minerais.
(E) Os minerais apenas podem ser identificados com base nas propriedades químicas.

4. Consulte a tabela e indique a dureza de um mineral que é riscado:


Dureza 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Termo Talco Gesso Calcite Fluorite Apatite Ortoclase Quartzo Topázio Corindo Diamante

a) pela ortoclase mas não pela fluorite; _______________________________________________________


b) pelo quartzo e risca o vidro. ________________________________________________________________

5. Complete as afirmações, relativas aos minerais, com os termos seguintes.


Nota: Todos os termos devem ser usados.

polimorfos • silício • diferente • oxigénio • sílica • igual


• Análises químicas efetuadas às rochas expostas à superfície da Terra permitiram estimar a
abundância de elementos químicos na crosta terrestre, sendo o a) ______________ e o
b) ______________ os elementos mais comuns.
• Os minerais silicatados fazem parte do grupo mais abundante e a sua unidade estrutural é
o tetraedro de c) ______________.
• Minerais que apresentam uma composição química d) ______________ mas estrutura
cristalina e) ______________, o que conduz a formas externas semelhantes, são
denominados minerais isomorfos.
• Alguns minerais podem ter a mesma composição química, mas diferentes estruturas
cristalinas. São denominados minerais f) ______________.

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Ficha de recuperação
GEOLOGIA Rochas sedimentares

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

1. Leia atentamente o texto seguinte.

O carso e a carsificação
A designação carso (em português), que deriva da palavra germânica «karst», foi adotada como
termo científico para denominar a paisagem da região Nordeste dos montes Dináricos. Numa
abordagem tradicional, o carso define-se como o modelado desenvolvido em rochas solúveis,
sobretudo carbonatadas (calcários e dolomias), que resulta principalmente da dissolução da
rocha por águas naturais ao longo de caminhos, providenciados essencialmente pela estrutura
geológica do maciço. A solubilidade e permeabilidade são as duas propriedades fundamentais
que estão na base das paisagens calcárias. Nas situações mais clássicas, as águas naturais
meteóricas podem atuar, passando da superfície para o interior do maciço, através de processos
de dissolução que alargam as descontinuidades e criam espaços vazios, no seu interior, e com
tendência para a formação de bacias fechadas, à superfície.
Adaptado de https://eg.uc.pt (consultado a 07/03/2022)

1.1 Nas alíneas 1.1.1 a 1.1.3, selecione a opção que completa corretamente a afirmação.
1.1.1 O modelado cársico apresenta aspetos particulares de relevo, que resultam da ação
(A) da água enriquecida em dióxido de carbono.
(B) do vento enriquecido em dióxido de carbono.
(C) da areia enriquecida em dióxido de carbono.
(D) da argila enriquecida com dióxido de carbono.
1.1.2 As águas meteóricas atuam
(A) após a erosão.
(B) porque houve erosão.
(C) durante a erosão.
(D) antes da erosão.
1.1.3 As propriedades fundamentais que estão na base das paisagens calcárias são
(A) a salinidade e a precipitação.
(B) a temperatura e a solubilidade.
(C) a solubilidade e permeabilidade.
(D) a permeabilidade e a pureza.

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2. Complete as afirmações, relativas ao processo de formação de uma gruta, com os termos
seguintes:
Nota: Todos os termos devem ser usados.

dióxido de carbono • erosão • chuva • carbonato de cálcio • bicarbonato de cálcio


grutas • calcário • estalactites • estalagmites • colunas
• No decorrer do ciclo da água, esta absorve grandes quantidades de a) quando atravessa a
atmosfera e se condensa, para depois se precipitar novamente sobre a superfície da Terra
em forma de b) ______________.
• Nas zonas calcárias, as águas espalham-se ao longo dos declives e escoam pelas fendas que
vão encontrando no c) ______________, aumentando-as por d) ______________ mecânica
natural.
• O calcário é formado sobretudo por e) ______________.
• O calcário ao entrar em contacto com as águas saturadas em dióxido de carbono origina
f) ______________, passando assim de substância insolúvel a substância solúvel.
• Estas águas ao atingirem as amplas cavidades anteriormente formadas, designadas
g) ______________, geram pequenas gotas que se desprendem dos tetos, das mais
variadas alturas criando nesse processo todo o tipo de formações.
• Dos tetos, sob formas sólidas coniformes de vértice para baixo, que vão «crescendo»
lentamente através dos séculos, pendem h) ______________.
• Por vezes, as formações crescem a partir do chão sendo conhecidas por i) ______________.
• Pode ainda dar-se a união das duas formações anteriores criando j) ______________.

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Ficha de recuperação
GEOLOGIA Magmatismo e rochas magmáticas

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

1. Complete as afirmações, relacionadas com rochas magmáticas que se podem encontrar em


Portugal, com os termos seguintes.
Nota: Todos os termos devem ser usados

basálticos • afanítica • vulcânicas • basalto • riolíticos


sílica • fanerítica • plutónicas • granito • espessamento

x Parte do território de Portugal esteve na zona de colisão de placas litosféricas que originou a
Pangeia. Da colisão resultou a) ________ crustal. Durante o processo, rochas da crosta
continental, ricas em b) ________, fundiram, originando magmas c) ________, que
consolidaram em profundidade, originando rochas d) ________, com textura e) ________,
como o f) ________.
x Milhões de anos mais tarde, processos associados à abertura do oceano Atlântico permitiram
a formação de magmas g) ________, que ascenderam mais facilmente à superfície, originando
rochas melanocratas e com textura h) ________, como o i) ________. Estas formações, apesar
de mais recentes, então muito erodidas, pois são formadas por rochas j) ________.

2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas às
rochas magmáticas e ao seu processo de formação.
(A) Rochas como a obsidiana têm textura vítrea, porque durante a sua formação
não decorreu tempo suficiente para se formar matéria cristalina. [ __ ]
(B) A diminuição da pressão litostática facilita a fusão das rochas. [ __ ]
(C) Em hotspots oceânicos formam-se magmas que originam rochas leucocratas. [ __ ]
(D) Rochas com maior conteúdo em voláteis fundem mais facilmente. [ __ ]
(E) O magma andesítico está associado a limites divergentes ou conservativos. [ __ ]
(F) O equivalente plutónico do andesito é o peridotito. [ __ ]
(G) Uma rocha básica pode ter um teor em sílica de 50%, no entanto, não tem
quartzo na sua composição. [ __ ]
(H) O diorito é uma rocha mesocrata. [ __ ]
(I) Os minerais máficos integram a série contínua ou isomorfa, das séries
reacionais de Bowen. [ __ ]

3. Ordene os minerais identificados pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência em


que cristalizam, em resultado do arrefecimento de um magma básico e, inicialmente, a elevada
temperatura.
A. Anfíbolas
B. Quartzo
C. Feldspato potássico
D. Olivinas
E. Plagióclases ricas em cálcio
______________________________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 397


4. Nas alíneas 4.1 a 4.3, selecione a opção que completa corretamente a afirmação.
4.1 As rochas magmáticas caracterizam-se pela presença de
(A) minerais essenciais e pela textura.
(B) minerais essenciais e pela cor.
(C) minerais acessórios e pela textura.
(D) minerais acessórios e pela cor.

4.2 Em resultado de cristalização fracionada, um magma


(A) basáltico pode originar um granito.
(B) riolítico pode originar um gabro.
(C) andesítico pode originar um basalto.
(D) ácido pode originar um andesito.

4.3 Existem apenas _______ tipos de magma, no entanto, há uma grande diversidade de rochas
magmáticas, em resultado ________.
(A) dois … da mistura de magmas e das condições de cristalização
(B) dois … da cristalização fracionada e mistura de magmas
(C) três … da assimilação magmática e mistura de magmas
(D) três … da diferenciação magmática e das condições de cristalização

398 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Ficha de recuperação
GEOLOGIA Magmatismo e rochas magmáticas

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

1. Complete as afirmações, relativas ao metamorfismo, com os termos seguintes.


Nota: Todos os termos devem ser usados

auréola de metarmorfismo • restritas • calor • foliada • sólido • recristalização


convergentes • fluidos hidrotermais • protólito• magma • não-foliadas • regional
compressivas • fusão dirigidas • amplas • perpendicular • contacto

x O metamorfismo corresponde à transformação física e química de um a) ________, levando


a modificações na sua composição mineralógica e/ou na sua textura, no estado b) ________
e sem que ocorra c) ________.
x As rochas metamórficas podem estar associadas a limites d) ________, tendo resultado da
ação de pressões e) ________, que provocaram o alongamento do material rochoso na dire-
ção f) ________ à das forças compressivas dominantes, adquirindo uma textura g) ________.
Este tipo de metamorfismo, denominado metamorfismo h) ________, ocorre em áreas
i) ________. Pelo contrário, o metamorfismo de j) ________ ocorre em áreas k) ________,
como as associadas a um l) ________, onde os fatores preponderantes são m) ________
e n) ________. A auréola de metamorfismo é uma evidência deste tipo de metamorfismo,
onde os minerais das rochas adjacentes sofreram o) ________, originando rochas metamór-
ficas p) ________.

2. Nas alíneas 2.1 e 2.2, selecione a opção que completa corretamente a afirmação.
2.1 Em Portugal, a maioria das rochas metamórficas formou-se como resultado da __________
de placas litosféricas associada à formação de __________.
(A) colisão … cadeias montanhosas
(B) colisão … crosta oceânica
(C) divergência … cadeias montanhosas
(D) divergência … crosta oceânica

2.2 O grau de metamorfismo de uma rocha metamórfica reflete as condições de __________ a


que esta se formou, sendo o gnaisse uma rocha de __________ grau de metamorfismo do
que o xisto.
(A) pressão … igual
(B) temperatura … maior
(C) pressão e temperatura … maior
(D) pressão e temperatura … igual

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 399


3. Complete o texto seguinte com a opção adequada, indicando para cada uma das letras o número
correspondente.
Os minerais-índice presentes numa rocha metamórfica caracterizam as condições de
a) ________ em que a rocha se formou, distinguindo-se entre si pela b) ________, pelo que se
denominam minerais c) ________. A distena encontra-se em rochas metamórficas formadas a
maior(es) d) ________ do que andaluzite.

a) b) c) d)

1. temperatura 1. composição química 1. félsicos 1. temperatura


2. pressão 2. estrutura cristalina 2. isomorfos 2. profundidade
3. pressão e temperatura 3. composição química e 3. polimorfos 3. pressão e temperatura
estrutura cristalina

4. Estabeleça a correspondência correta entre cada rocha da coluna I e as respetivas característi-


cas, expressas na coluna II.

Coluna I Coluna II

(a) Ardósia [ ___ ] (1) Rocha que apresenta minerais claros e escuros dispostos em bandas paralelas.
(b) Micaxisto [ ___ ] (2) Rocha que apresenta minerais dispostos segundo uma direção preferencial.
(c) Gnaisse [ ___ ] (3) Rocha que ocorre nas auréolas de metamorfismo.
(d) Mármore [ ___ ] (4) Rocha resultante da recristalização dos minerais pré-existentes.
(e) Quartzito [ ___ ] (5) Rocha facilmente quebrável em «folhas» ou «lâminas».
(f) Corneana [ ___ ] (6) Rocha resultante da recristalização da calcite.

5. Selecione a opção que completa corretamente a afirmação.


O mármore pode resultar do metamorfismo __________, enquanto o gnaisse pode resultar do
metamorfismo __________.
(A) regional de um arenito … de contacto de um calcário
(B) regional de um argilito … de contacto de um calcário
(C) de contacto de um argilito … regional de um arenito
(D) de contacto de um calcário … regional de um granito

400 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Ficha de recuperação
GEOLOGIA Deformação de rochas

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

1. Observe a figura 1, que representa um perfil geológico de uma dada área geológica.

Fig. 1. Perfil geológico da região em estudo.

1.1 Nas alíneas 1.1.1 a 1.1.4, selecione a opção que completa corretamente a afirmação.
1.1.1 Ao longo do tempo geológico, a área representada na figura 1 foi sujeita a tensões
(A) compressivas.
(B) distensivas.
(C) primeiro compressivas e depois distensivas.
(D) primeiro distensivas e depois compressivas.

1.1.2 O relevo resultante do movimento dos blocos rochosos da deformação F1 denomina-se


(A) rejeito.
(B) atitude.
(C) escarpa de falha.
(D) plano de falha.

1.1.3 Em F1, o muro é


(A) o bloco abaixo do plano de falha.
(B) o bloco acima do plano de falha.
(C) o bloco que subiu em relação ao outro bloco.
(D) o bloco que se movimentou horizontalmente em relação ao outro bloco.

1.1.4 F1 representa uma


(A) falha inversa.
(B) falha normal.
(C) falha de desligamento.
(D) dobra.

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2. Complete as afirmações, relativas à deformação de rochas, com os termos seguintes.
Nota: Todos os termos devem ser usados

tensão • limite de resistência • plástico • deformação • falhas geológicas


frágil • falhas normais • horst • elástico • graben • compressivos

x A a) ____________ corresponde ao conjunto de forças exercidas por unidade de área da ro-


cha, sendo a b) ____________ a variação da posição, orientação e/ou volume das rochas,
provocada por tensões.
x Todos os materiais rochosos têm um c) ____________ – elasticidade ou plasticidade – face à
acumulação de tensões aplicadas.
x Quando uma tensão é removida e a deformação é reversível, está-se perante um comporta-
mento d) ____________.
x Se a tensão aplicada ultrapassa o limite de elasticidade, mas sem que ocorra rutura, há mate-
riais que passam a ter um comportamento e) ____________ ou dúctil.
x As f) ____________ são frequentes em regimes de deformação g) ____________, na zona
superior da crosta terrestre, a menores pressões e temperaturas.
x Em regimes tectónicos distensivos, é frequente a ocorrência de sistemas de h) ____________,
originando-se levantamentos – i) ____________ – e de abatimentos – j) ____________ –, en-
quanto em regimes tectónicos k) ____________, verifica-se a ocorrência de sistemas de falhas
inversas.

402 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Ficha de recuperação
GEOLOGIA Recursos geológicos

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

1. Complete as afirmações, relativas à deformação de rochas, com os termos seguintes.


Nota: Todos os termos devem ser usados

recursos geológicos • tendência para se esgotar • gás natural • recursos não renováveis
ganga ou estéril • aquecimento global • renovável • efeito de estufa
escombreiras • obtenção de energia • recursos naturais

x Os materiais sólidos, líquidos e gasosos disponibilizados pela natureza e que são utilizados
pelo ser humano denominam-se a) ___________. Destes, alguns têm origem em processos
que ocorrem na Terra, sendo, por isso, considerados b) ___________.
x O vento é um exemplo de um recurso c) ___________, pois, por muito que seja utilizado não
tem d) ___________.
x Os combustíveis fósseis constituem-se como e) ___________ e a sua principal utilização é a f)
___________, sendo o g) ___________ o último a ser usado pelo ser humano. Um dos pro-
blemas ambientais causado por estes recursos é o aumento da temperatura superficial do
planeta, denominado h) ___________, em resultado do aumento do i) ___________.
x A exploração de muitos recursos geológicos produz materiais não aproveitáveis, denominados
j) ___________, que acabam por se acumular em depósitos superficiais – as k) ___________.

2. Observe a figura 1, que é uma representação esquemática de um tipo de armadilha petrolífera.

Fig. 1 Armadilha petrolífera.

2.1 Indique a designação do tipo de armadilha petrolífera representado.


__________________________________________________________________________________________

2.2 Faça a legenda da figura 1.


__________________________________________________________________________________________

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 403


2.3 Selecione a opção que completa corretamente a afirmação.
A disposição em camadas do gás natural, do petróleo e da água na rocha 2 resulta do facto de
(A) possuírem, respetivamente, cada vez menor densidade.
(B) possuírem, respetivamente, cada vez maior densidade.
(C) se formarem em ambientes aeróbios.
(D) se depositarem sobre eles sedimentos que exerceram uma grande pressão.

3. Selecione as duas opções verdadeiras das afirmações que se seguem.


(A) A existência de um jazigo mineral depende do clarke do minério, isto é, da sua quanti-
dade na crosta.
(B) Numa reserva explora-se, por exemplo, um determinado tipo de minério.
(C) Os placers correspondem a locais onde a concentração de minério é muito pequena.
(D) As rochas são recursos geológicos utilizados, principalmente, na indústria química.
(E) Nas centrais nucleares é produzida energia elétrica a partir de vapor a alta pressão.

4. Selecione a opção que completa corretamente a afirmação.


A energia que resulta do calor interno da Terra é denomina-se __________ e pode ser utilizada
para produzir eletricidade se o jazigo no qual se encontra a água for de __________.
(A) geotérmica … alta entalpia
(B) geotérmica … baixa entalpia
(C) nuclear … alta entalpia
(D) nuclear … baixa entalpia

5. Faça corresponder a cada um dos conceitos relacionados com os recursos hidrogeológicos, des-
critos na coluna I, a respetiva denominação, que consta na coluna II.

Coluna I Coluna II

(a) Limite que separa a zona não saturada da zona saturada. [ ___ ] (1) Zona de aeração
(b) Formação geológica que não é limitada superiormente (2) Aquífero livre
por uma camada impermeável. [ ___ ] (3) Nível freático
(c) Região onde o preenchimento de poros e fraturas é feito (4) Zona de saturação
por água e ar. [ ___ ] (5) Aquífero confinado

6. Selecione a opção que completa corretamente a afirmação.


Para que uma formação geológica seja um bom aquífero é necessário que possua uma
__________ porosidade e uma __________ permeabilidade.

(A) alta ... baixa (C) baixa ... baixa


(B) baixa … alta (D) alta ... alta

7. Refira uma medida ambiental que possibilite uma gestão sustentável de água subterrânea.
______________________________________________________________________________________________

404 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Propostas de solução

ATIVIDADE PRÁTICA 1 fenótipos, dentes curtos e dentes longos, aumen-


tam. Contudo, comparando as proporções nas três
1. Met-Leu-Ser-Gln-Leu-Pro-Gly-Lys-Phe-Leu-Thr primeiras gerações, surgiram 83% de coelhos com
2. Existem aminoácidos de leucina na cadeia peptídica dentes curtos e 17% de coelhos com dentes longos,
que foram codificados por codões diferentes. o que indica que a mutação que determina os den-
3. DNA: …TC-TAC-GAA-AGC-GTT-AAC-GGA-CCG-TTT-AAA- tes longos não é vantajosa nas condições ambien-
-GAA-TGA-ATC-GA… tais consideradas, pelo que os coelhos com dentes
4. O estabelecimento de uma ligação peptídica. curtos estarão mais bem-adaptados ao tipo de ali-
5. Ribonucleótidos: 33; codões: 11. mento disponível.
6. O codão de terminação tem associado um fator de 4. É provável que, ocorrendo uma mudança ambiental
terminação que se liga à cadeia de mRNA, e isso im- que leve à diminuição de folhagem nas plantas, os
pede que o mRNA continue a ser traduzido, liber- coelhos com dentes longos, ao contrário dos coe-
tando-se do ribossoma. lhos com dentes curtos, estejam mais bem-adapta-
7. Nos eucariontes, o mRNA passa por uma fase de dos a alimentar-se das partes duras das plantas e,
processamento, ou maturação, após a transcrição, por sucesso diferencial, passem a existir em maior
ainda no núcleo. Nessa fase, há porções do mRNA proporção relativamente aos coelhos com dentes
(exões) que são cortadas e unidas entre si, elimi- curtos.
nando as partes que não saem do núcleo (intrões). 5. A previsão do aumento da proporção de coelhos
Se houver processamento alternativo, a partir da com dentes longos relativamente à de coelhos com
mesma porção de DNA (gene) podem ser obtidos dentes curtos, após variação do tipo de alimento
diferentes mRNA, a partir dos quais serão sintetiza- disponível, revelou-se correta, na medida em que,
das diferentes proteínas. ao fim de sete gerações de coelhos, 87% possuem
dentes longos e 13% possuem dentes curtos.
ATIVIDADE PRÁTICA 3 6. Num ambiente em que a folhagem é escassa, os co-
elhos portadores da mutação que determina a ca-
PARTE I racterística «dentes longos» estarão mais bem-
Análise do painel de simulação adaptados para cortarem as partes mais duras das
plantas, pelo que terão maior capacidade de sobre-
1. a) O número inicial de coelhos é reduzido.
vivência e de reprodução do que os coelhos com
b) É possível simular a evolução da população de
dentes curtos. Após a mudança ambiental, a sele-
coelhos num habitat de clima quente (ex.: Equa-
ção resultou em alelos que foram transmitidos à ge-
dor) e num habitat de clima frio (ex.: Ártico).
ração seguinte em proporções distintas daquelas
c) As mutações são responsáveis pelo surgimento
que se observavam anteriormente. A seleção natu-
dos caracteres cor do pelo e tamanho das ore-
ral atuou sobre o fenótipo mais vantajoso nas novas
lhas e dos dentes, cujos fenótipos podem ser,
condições ambientais consideradas, o qual resultou
respetivamente, pelo castanho ou pelo branco,
da expressão do genótipo após mutação.
orelhas caídas ou orelhas retas e dentes longos
ou dentes curtos. Para o carácter «cor do pelo», PARTE III
o pelo castanho é determinado por um alelo do- Evolução da pelagem dos coelhos
minante e o pelo branco é determinado por um
alelo recessivo. Para o carácter «tamanho das 7. A proporção de coelhos castanhos aumentou relati-
orelhas», as orelhas caídas são determinadas vamente à de coelhos brancos. Nas condições am-
por um alelo dominante e as orelhas retas são bientais consideradas, o genótipo que determina o
determinadas por um alelo recessivo. Para o ca- fenótipo «pelo castanho» é vantajoso na presença
rácter «tamanho dos dentes», os dentes longos de predadores na medida em que permite melhor
são determinados por um alelo dominante e os camuflagem, ao contrário do genótipo que deter-
dentes curtos são determinados por um alelo mina o fenótipo «pelo branco».
recessivo. 8. O facto de um carácter ser determinado por um alelo
d) O sucesso diferencial relativamente à sobrevi- dominante (por exemplo, o alelo que determina a cor
vência e à reprodução dos coelhos, isto é, a castanha da pelagem é dominante relativamente ao
atuação da seleção natural na população de co- alelo que determina a cor branca) não significa que o
elhos, é simulado através da variação de fatores fenótipo «pelagem castanha» seja o predominante
ambientais ao longo do tempo: a introdução de na população de coelhos. A predominância de genó-
uma população de predadores (lobos); a varia- tipos vai depender da sua adaptabilidade às condi-
ção do tipo de alimento; a variação da disponi- ções ambientais em que os indivíduos se inserem.
bilidade de alimento. Na população inicial de coelhos predominava o carác-
ter «pelagem branca» (carácter predominante nas
PARTE II condições ambientais consideradas) determinado
Evolução do tamanho dos dentes dos coelhos por um alelo recessivo. No entanto, mudanças ambi-
entais (surgimento de predadores) conduziram ao
2. O fenótipo «dentes curtos» é predominante até ao
aumento proporcional dos indivíduos portadores da
momento em que decorre a simulação (terceira ge-
mutação que determina o fenótipo «pelagem casta-
ração).
nha» que, ao se ter tornado vantajosa, foi transmitida
3. Nas condições ambientais consideradas, isto é, num
às gerações seguintes, mantendo-se na população e
habitat com abundância de folhagem, ambos os
alterando o fundo genético.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 405


9. É provável que, após o arrefecimento do clima no PARTE II
habitat da população dos coelhos, o habitat adquira Tabela I preenchida e cladograma
tons mais claros, o que resultará num benefício para
Animal
os coelhos de pelagem branca, uma vez que, 1 2 3 5 8 9 10 13 14 15 17 18 19
perante os predadores, conseguirão camuflar-se Carácter
melhor do que os coelhos de pelagem castanha. A 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
10. A previsão revelou-se correta. De acordo com o grá- B 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
fico populacional e as proporções obtidas no decor- C 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
D 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1
rer das doze gerações, a mudança das condições
E 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0
ambientais (habitat de clima frio) determinou a F 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0
seleção dos indivíduos cujo genótipo determina a G 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0
pelagem branca, cujas proporções populacionais
foram aumentando relativamente aos indivíduos
de fenótipo «pelagem castanha» (98% de coelhos
de pelagem branca / 72% de coelhos de pelagem
castanha), visto que, nas novas condições ambien-
tais, a camuflagem permitiu maiores taxas de sobre-
vivência e de reprodução dos coelhos brancos, que
foram transmitindo a mutação vantajosa às gera-
ções seguintes.
11. Uma mutação pode ser naturalmente selecionada se
for vantajosa nas condições ambientais em que as
espécies se encontram. Assim, se a mutação trouxer
benefícios aos seus portadores, proporcionar-lhes-á Discussão dos resultados
sucesso diferencial, permitindo-lhes sobreviver mais PARTE I
e reproduzir-se mais, sendo mais transmitida à des- 1. Na classificação dos seres vivos é fundamental
cendência, alterando-se o fundo genético da popula- fazer-se um estudo comparado entre os mesmos e,
ção. Alterações ambientais poderão levar a que os apesar de se considerar o maior número possível de
indivíduos com os caracteres predominantes e mais caracteres, que podem ser anatómicos, fisiológicos,
adaptados em determinado momento, passem a ser comportamentais, moleculares, entre outros, nem
os que têm genótipos mais desfavoráveis nas novas todos os caracteres são importantes para a classifi-
condições e que terão maiores dificuldades em cação. É importante descortinar aqueles que reve-
sobreviver e reproduzir-se, pelo que os seus fenóti- lam uma filogenia entre os seres vivos. Na atuali-
pos deixarão de ser os predominantes. Como exem- dade, os cientistas determinaram os caracteres
plos de fatores que determinam a viabilidade de uma mais indicativos de ascendência comum, que são,
mutação em determinadas condições ambientais por exemplo, características do esqueleto, tempe-
poderão referir-se: clima, tipo de alimento disponí- ratura interna variável ou controlo da temperatura
vel, cor da pelagem, introdução de predadores, interna e métodos de reprodução. Por outro lado,
poluição. uma variedade de peixes, aves, mamíferos, répteis
e anfíbios são azuis, mas essa semelhança de cor
ATIVIDADE PRÁTICA 4 não significa que esses animais estejam intima-
mente relacionados.
PARTE I 2. As diferenças e as semelhanças estão de acordo
Comparar a classificação dos alunos com a de Lineu com os caracteres que foram privilegiados na classi-
ficação. (O professor pode questionar a pertinência
2. Sardinha
Grupo I de algumas escolhas). Se na classificação foram es-
(Peixes) 3. Tintureira ou Tubarão-azul
8. Piramboia colhidos os seguintes: existência de esqueleto, exis-
tência de barbatanas, temperatura interna variável
5. Salamandra-manchada-azul (Ambystoma laterale)
Grupo II 7. Proteus
ou controlo da temperatura interna e métodos de
(Anfíbios) 16. Cecília reprodução, mais tipo de revestimento do corpo,
19. Sapo-verde-europeu poderão chegar às cinco classes propostas por Lineu
4. Ictiossauros
para os animais.
6. Serpente-corredora-azul (Coluber constrictor foxii) Nota: Salienta-se que Lineu desconhecia a existên-
Grupo III 11. Pterossauros cia de Ictiossauros, Pterossauros, Tyranossaurus rex
(Répteis) 12. Tyrannosaurus rex e ornitorrincos.
17. Tartaruga-de-couro
18. Lagarto-de-água PARTE II
9. Pinguim-azul
Grupo IV 3. A característica ancestral é a existência de um
10. Arara-azul-grande
(Aves)
15. Pato-de-asa-azul
esqueleto interno, uma vez que é comum a todos os
seres vivos classificados.
1. Baleia-azul
Grupo V 4. Os animais 4, 6, 7, 11, 12 e 16 não foram considerados
13. Morcego-cinza
(Mamíferos) 14. Ornitorrinco para a classificação cladística, uma vez que possuíam
características que não estariam representadas no

406 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


cladograma principal. Implicaria a existência de novas formação de um complexo cristal violeta-iodo, inso-
ramificações em algumas linhagens. lúvel, nos seus citoplasmas. O álcool, sendo um sol-
5. O animal 7, Proteus, apesar de ter brânquias exter- vente orgânico, dissolve a porção lipídica das mem-
nas, em tudo o resto é semelhante aos restantes branas externas das bactérias Gram-negativas e o
anfíbios (este é um exemplo de neotenia, em que a complexo cristal violeta-iodo é removido, desco-
maturidade reprodutora é atingida enquanto se rando as células, só ficando posteriormente coradas
mantém a morfologia larvar). Tyranosaurus rex, tal com o corante secundário). Por outro lado, o sol-
como os restantes dinossauros terópodes, pode vente desidrata as espessas paredes celulares das
estar mais perto das aves do que dos répteis, consi- bactérias Gram-positivas e provoca a contração dos
derando o seu esqueleto, nomeadamente a existên- poros do peptidoglicano, tornando-as impermeáveis
cia de fúrcula e a forte possibilidade de controlar a ao complexo; o corante primário é retido e as células
temperatura interna e de ter tido penas pelo menos permanecem coradas.
durante um estágio do seu desenvolvimento. 4. Tanto as bactérias da espécie Streptococcus ther-
6. Uma vez que o animal 6 é uma serpente, parti- mophilus como as da subespécie Lactobacillus
lhando as restantes características dos répteis, e o delbrueckii bulgaricus apresentam a cor violeta do co-
16, sendo uma cecília, é um anfíbio, terá ocorrido rante primário, sendo ambas Gram-positivas. Assim,
uma evolução convergente que conduziu à perda de são constituídas por uma parede celular mais espessa,
membros. constituída unicamente por peptidoglicanos.
7. Sendo uma espécie extinta, desconhecem-se alguns 5. Não se pode aplicar esta técnica a bactérias que não
caracteres importantes para a sua classificação. possuam paredes celulares, por exemplo dos géneros
8. A classificação obtida na parte I é mais artificial do Mycoplasma e Chlamydia.
que aquela obtida na parte II, revelando esta última 6. No sistema de classificação de Woese em três domí-
uma melhor compreensão das relações evolutivas. nios, existe uma linhagem no domínio Bacteria for-
Os peixes são um exemplo de um grupo polifilético mada unicamente por Gram-positivas; então deduz-
atualmente separado em três classes: Chondri- -se que as Gram-negativas se distribuem pelos domí-
chthyes ou peixes cartilaginosos (o tubarão-azul), nios Bacteria e Archaea.
Osteichthyes ou peixes ósseos (peixes azuis) e Dip- 7. As bactérias podem dividir-se, de forma grosseira,
noi (peixes-pulmonados). Um exemplo de grupo pa- em Gram-positivas e Gram-negativas, através do uso
rafilético é o grupo dos répteis, já que estes não in- da técnica de Gram. Esta técnica, relativamente rá-
cluem todos os descendentes, como é o caso das pida e sem necessidade de material sofisticado, pode
aves. ser realizada num laboratório escolar e permite dis-
Conclusão: Para classificar cientificamente os ani- tinguir bioquimicamente as bactérias, contribuindo
mais na atualidade é preciso também considerar hi- para a sua classificação. As bactérias Gram-positivas
póteses evolutivas entre os seres vivos. Para o fazer, correspondem a uma linhagem dentro do domínio
os cientistas socorrem-se de critérios morfológicos, das Bacteria; as restantes linhagens do domínio
comportamentais e moleculares, como a compara- Bacteria e o domínio Archaea são Gram-negativas.
ção das sequências de ácidos nucleicos ou até de
genomas. Através da análise de características an- ATIVIDADE DE LABORATÓRIO 2
cestrais e derivadas procura-se traçar a história evo-
lutiva do grupo de seres vivos em estudo. PARTE I
Sugestão: Os alunos podem pesquisar ainda como Discussão
é que na atualidade os paleontólogos classificam
1. A água contendo bicarbonato de sódio dissolvido
os pterossauros.
desloca-se ao longo do cordel. À medida que a água
se evapora os cristais de NaCO3 (carbonato de
ATIVIDADE DE LABORATÓRIO 1 sódio) precipitam quer no cordel, formando uma
crosta esbranquiçada acumulada especialmente na
1. Lactobacillus delbrueckii bulgaricus apresentam
parte central, quer debaixo do mesmo formando
frequentemente, cadeias longas e células em forma
um montículo sobre o papel.
de bastonete, enquanto as bactérias do género
Conclusão: (resposta à questão central)
Streptococcus têm forma esférica ou de cocos.
As águas das chuvas e/do solo acidificadas, devido
2. Para se poderem observar bactérias ao microscópio
à formação de ácido carbónico, provocam a dissolu-
ótico é necessário o uso de fixadores e de corantes,
ção do calcário originando bicarbonato de cálcio
dado que estas têm reduzidas dimensões, fraco
que, sendo solúvel na água, constitui a forma trans-
contraste e grande mobilidade. A fixação permite a
portável do calcário na natureza. A dissolução
aderência das bactérias com o mínimo de deforma-
forma as grandes cavidades cársicas e outras for-
ção. Já a coloração permite aumentar o contraste e
mas de modelado cársico da superfície terrestre.
evidenciar as bactérias, nomeadamente a sua mor-
As águas subterrâneas com iões cálcio e bicarbo-
fologia externa.
nato, quando expostas ao ar no teto das grutas
3. O soluto de Lugol é um fixador de corante, isto é, é
libertam dióxido de carbono. A diminuição do teor
um produto que combina o corante a uma substância
de CO2 na água provoca a precipitação de carbonato
orgânica e forma um composto insolúvel. Tanto as
de cálcio, processo responsável pela formação de
bactérias Gram-positivas quanto as Gram-negativas
estalactites/estalagmites em grutas. À medida que
absorvem de maneira idêntica o corante primário e o
a água cai no teto das grutas as partículas de carbo-
fixador, adquirindo uma coloração violeta devido à
nato de cálcio (CaCO3) insolúveis vão aderindo

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 407


inicialmente ao teto da gruta, levando à formação ATIVIDADE DE LABORATÓRIO 3
de estruturas alongadas – estalactites. A água que
cai no chão evapora precipitando também aí carbo- 1. As chuvas ácidas formam-se quando a água pre-
nato de cálcio que origina as estalagmites. sente na atmosfera reage com compostos tais como
CO2, NOx e SOx.
PARTE II 2. O CO2 encontra-se naturalmente na atmosfera.
Discussão Resulta do balanço fotossíntese/respiração, da
combustão e da meteorização das rochas carbona-
1. O tubo controlo nesta atividade experimental é o da
tadas.
água previamente aberta cerca de 24 horas, uma
Dióxido de enxofre (SO2): SO2 é um gás incolor, não
vez que tal facto permite que parte significativa do
inflamável. Uma vez libertado para a atmosfera, o
CO2 seja libertada para a atmosfera até que se atin-
SO2 converte-se noutros compostos, predominan-
gir uma situação de equilíbrio com a atmosfera.
temente sulfatos que são um importante precursor
2. A variável independente é o teor de CO2 na água
de partículas secundárias. A principal fonte de SO2
que varia desde a sua quase total ausência no tubo
resultante da atividade humana, é o gás produzido
3; concentração «normal» às condições ambientais
na queima de combustíveis fósseis (por exemplo,
tubo 1; e enriquecido em CO2, no tubo 2. A variável
carvão e fuelóleo pesado) e biomassa que conte-
dependente é o nível de calcite no tubo de ensaio
nham enxofre. O SO2 é também libertado natural-
(grau de dissolução do calcário).
mente para a atmosfera pela actividade vulcânica.
3. Foi utilizada calcite em pó para que aumentasse
Óxidos de nitrogénio (NOx): NOx é a designação
a área de exposição do sedimento à ação da água,
genérica para as misturas de óxido nítrico (NO) e
aumentando assim a intensidade da reação. Da
dióxido de azoto (NO2). O NOx é produzido nos pro-
mesma forma na natureza a meteorização física
cessos de combustão. A maior parte de NOx resulta
facilita a meteorização química
da emissão de NO, que é depois convertido em NO2
4. Será no tubo 2 que se detetarão as principais alte-
por reação química com o ozono. O NO2 é um gás
rações: solvente com aspeto límpido e nível do de-
cuja cor varia entre o laranja e o castanho averme-
pósito de calcite em pó ser inferior aos dos restan-
lhado. Sob o efeito da luz do dia, o NO2 decompõe-
tes tubos. Sinal que ocorreu uma maior dissolução
-se de volta em NO, pelo que a composição de NOx
da calcite neste. Prevêem-se resultados idênticos
no ar ambiente é altamente variável. Existem valo-
nos tubos 1 e 3 devido ao menor teor CO2 nestes
res limite em termos de qualidade do ar para o NO2,
tubos. Consequentemente, há pouco ácido carbó-
mas não para NO ou NOx. As fontes naturais de NO2
nico no meio para favorecer a dissolução da calcite.
incluem incêndios florestais e relâmpagos, e as fon-
No tubo 1 a justificação encontra-se na resposta à
tes artificiais incluem queima de combustíveis fós-
questão pergunta 1 e no tubo 3 deve-se ao aqueci-
seis e de biomassa. Emissões de NOx são um impor-
mento da água que permite que grande parte dos
tante precursor de partículas secundárias.
gases dissolvidos, entre os quais o dióxido de car-
bono, seja libertada para a atmosfera.
5. O calcário faz efervescência a frio com o ácido clorí- ATIVIDADE DE LABORATÓRIO 4
drico.
1. As pastilhas de bicarbonato de sódio irão dissolver-
6. Em qualquer gruta calcária a presença dos visitantes
-se e libertar dióxido de carbono. O dióxido de car-
aumenta o teor de dióxido de carbono na atmosfera
bono ao aumentar, ajuda a reter a radiação solar
da gruta, dado que expiram ar rico em dióxido de car-
que está no saco e, desta forma aumenta a tempe-
bono. O CO2 em contacto com a humidade das grutas
ratura do termómetro.
favorece a formação de mais ácido carbónico, que
2. O saco 2 funciona como grupo controlo, uma vez
irá, mais tarde, reagir com as formações calcárias,
que permite comparar com os resultados obtidos
contribuindo para a sua destruição. Daí que para se-
no saco 1.
rem preservadas algumas grutas espetaculares ou de
3. Variável independente – bicarbonato de sódio; va-
grande importância histórica algumas grutas como as
riável dependente – temperatura.
grutas de Altamira (um dos mais importantes acervos
4. O efeito de estufa é um processo natural que possi-
de pinturas rupestres da Pré-História e Património
bilita a manutenção de uma temperatura com-
Mundial da Humanidade (1985), estão interditas ao
patível com a existência de vida na Terra. Pode ser
público em geral ou têm limitações de acesso.
avaliado pela temperatura média global, resultando
Conclusão: (Resposta à questão central)
o seu aumento da emissão de gases com efeito de
Para que ocorra a dissolução de calcário, ou carbo-
estufa, também denominados GEE (dióxido de car-
natação, na natureza é necessário a formação de
bono, metano, dióxido de enxofre e óxidos nitrosos,
ácido carbónico a partir da reação entre água das
entre outros). Neste modelo, podemos criar uma
chuvas e/ou solo e o dióxido de carbono atmosfé-
analogia ao aumento da temperatura da Terra, de-
rico. O ácido carbónico reage com o carbonato de
corrente da emissão de gases, tal como se verificou
cálcio (calcite) originando bicarbonato de cálcio
com o dióxido de carbono.
solúvel em água, daí que o tubo 2 tenha ficado mais
límpido e com menor nível de calcite.

408 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


5. A retenção das radiações infravermelhas. A origem 2.2 i. Freixo de Espada à Cinta; ii. Freixo de Numão;
dos gases libertados. iii. Freixede; iv. Freixianda (existem outros nomes
Conclusão: (Resposta à questão central) possíveis).
Resulta do aumento da emissão de gases com efeito 3. b) Branca.
de estufa, também denominados GEE (dióxido de 3.1 Magnólia.
carbono, metano, dióxido de enxofre e óxidos nitro- 3.2 b)
sos, entre outros). As radiações infravermelhas absor- 4. Amoreira (Morus alba).
vidas são impedidas de escaparem para o espaço, 4.1 i. Morus nigra (amora-preta); ii. Morus alba (amora-
o que provoca a elevação gradual da temperatura -vermelha).
superficial do planeta Terra. 4.2 Aljezur.
5. Árvore-do-céu (Ailanthus altíssima).
ATIVIDADE DE LABORATÓRIO 5 5.1 Por ser alta, quase a «tocar o céu».
5.2 Não sendo originária de Portugal, está identificada
1. Maior: argila; menor: areia. como espécie invasora, estando o seu cultivo e cria-
2. Maior: Cascalheira; menor: argila. ção proibidos em Portugal (listada no Decreto-Lei
3. Argila, que, apesar de poder possuir elevada porosi- n.o 92/2019, de 10 julho).
dade, apresenta uma baixa permeabilidade. A expli- 5.3 Usada para a produção de seda, mais forte e barata
cação reside no facto de os poros nas argilas serem do que a dos bichos-da-seda da amoreira.
de reduzida dimensão e no facto de os minerais de 6. Castanheiro-da-índia (Aesculus hippocastanum).
argila serem moléculas com grupos polares e que, 6.1 a)
por isso, estabelecem ligações com as moléculas de 6.2 Bordéus.
água, que também são polares. Desta forma, em ar- 7. Olaia (Cersis siliquastrum).
gilas saturadas, as moléculas de água não conseguem 7.1 Diz-se que foi nesta árvore pequena e com poucos
circular, pelo que a rocha se torna impermeável. ramos que Judas Iscariotes se enforcou após ter traído
4. Variável independente – tipo de material geológico. Cristo, mas o seu nome poderá também derivar de
5. Os materiais estudados possuem diferentes porosi- «árvore da Judeia», nome da região onde a árvore
dades, ou seja, a percentagem de espaços vazios era vulgar.
capazes de armazenar água é distinta, que conse- 7.2 Fabaceae ou Leguminosae (leguminosas).
gue tal como verificado pela experiência I. Assim, ao 7.3 Alimentação humana.
realizar a experiência II, verifica-se que a capaci- 7.4 i. feijoeiro; ii. Tremoceiro; iii. alfarrobeira.
dade de se deixar atravessar pela água, ou seja, a 8. Cipreste-da-califórnia ou cipreste-de-monterey (Cu-
sua permeabilidade torna-se diferente, apesar de pressus macrocarpa).
não ser diretamente proporcional, uma vez que de- 8.1 a)
pende das propriedades do material a ser estudado. 8.2 Angiospérmicas.
6. Um bom aquífero possui uma boa porosidade e per- 8.3 Mais de cinco.
meabilidade. Esta experiência demonstra que os 9. Alfarrobeira (Ceratonia siliqua).
materiais estudados não apresentam as duas carac- 9.1 Faseoláceas.
terísticas simultaneamente. Logo, os materiais estu- 9.2 Tradicionalmente no Algarve, mas cada vez mais no
dados podem ajudar a compreender as característi- Alentejo.
cas de um bom aquífero, contudo, por si só não 9.3 Que têm um número ímpar de pínulas ou folíolos.
terão as características ideais. 9.4 RAMO, FLOR, VAGEM, SEMENTES.
Conclusão: (Resposta à questão central) 10. Tília (Tilia cordata).
A porosidade corresponde à razão entre o volume 10.1 Calmante, digestiva, alívio de gripes e bronquites
total dos espaços vazios de uma rocha e o volume (anti-inflamatória), entre outros.
total dessa rocha, traduzindo a percentagem do seu 10.2 Exploração de madeira (para fabrico de móveis,
volume que consegue armazenar água. A permea- instrumentos musicais e objetos diversos).
bilidade relaciona-se com o facto de uma rocha e 11. Pimenteira-bastarda (Schinus molle).
deixar atravessar pela água (ou por outro fluido) e 11.1 Andes peruanos.
denominar-se permeável, enquanto uma rocha que 11.2 Resina.
não se deixe atravessar recebe a denominação de 12. Nespereira (Eriobotrya japonica).
impermeável. 12.1 b)
12.2 c)
SAÍDA DE CAMPO 1 12.3 a)
13. Cedro-do-buçaco/cipreste-do-buçaco (Cupressus lu-
Peddypaper sitanica).
13.1 Originária do México e outros países da América
1. Laranjeira (Citrus sinensis).
Central, recebeu este nome devido ao seu cultivo
1.2 Portokal (curiosidades: em romeno, portocálâ; em
em Portugal, com plantas importadas do México,
búlgaro, portokal'; em grego, portokáli).
no mosteiro do Buçaco (localizado perto de Coim-
1.3 Para multiplicá-las e porque a laranjeira-brava dá
bra) por volta de 1634.
laranjas amargas/incomestíveis.
13.2 Conífera, gimnospérmica.
2. Desenho livre mas avaliado de acordo com a seme-
13.3 b) Madeireira.
lhança com a folha real.
14. Pinheiro-de-alepo (Pinus halepensis).
2.1 Pinulada.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 409


14.1 Pinhões. – Remoção da vegetação ripícola.
14.2 b) – Extração de inertes nos leitos de cascalho, essen-
15. Carvalho-alvarinho (Quercus robur). ciais às zonas de postura.
15.1 Quercus. – Introdução de espécies exóticas que competem
15.2 Bolota. pelos recursos e/ou são predadoras.
15.3 a) Lóbulos. 3. – Lepeophtheirus salmonis (sea lice, cuja tradução
16. Palmeira-anã, palmeira-das-vassouras ou palmeira- direta para português é piolho-do-mar). Curiosi-
-vassoureira (Chamaerops humilis). dade: sobrevive apenas alguns dias em água doce,
16.1 Monocotiledóneas. Por esta razão, quando um salmão capturado
16.2 a) num rio está infetado, infere-se que a entrada do
17. Ameixeira-de-jardim púrpura (Prunus cerasifera var. animal nesse rio ocorreu, pelo menos, há 14 dias.
pissardii). – Gyrodactylus salaris.
17.1 b) – Nemátodos, Anisakis simplex
17.2 BONSAI (https://www.cdc.gov/parasites/anisakiasis/bio-
19. logy.html). Esta espécie afeta o ser humano que
D T Q W E R Ã T Y O I U P Ã S ingere peixe cru contaminado, daí chamar-se vul-
garmente verme do sushi.
R A M O R E I R A S X F G H J
4. Águas interiores:
V N Ã K L Z Ã X R Ã V I N M S
Rio Minho – Permitida a pesca profissional e recre-
U I Q W A R I E I R E A E T O
ativa com tamanho mínimo de 55 cm (decorrente
P W L E R Ã U O E I S R D R U de uma gestão conjunta de Portugal e Espanha; no
Ã Ç H A A K L Ç R à H I U Z F rio Guadiana o enquadramento legal é idêntico).
K J A C N B S N E Q E E Y T A legislação: https://dre.pt/application/file/249667;
O Ã I U J E I N P D O B Ã J K são emitidos editais anuais de pesca.
D X L Ç E X R Z S V B O I M Ã Rio Lima – Proibida a captura
T O Ó R I P L D E R N R B V C Legislação: https://dre.pt/application/conteudo/
Í C N Z R V G T N P R R E Ã V 108107541; são emitidos editais anuais de pesca.
L A G E A E D A E H J A W K M Costa atlântica e estuários:
I Z A F J M B C N Ã O F F S Ã Permitida a pesca profissional e recreativa em am-
A S M W Ã R T L A I A L O E P bos, mediante licenças, o uso de determinadas ar-
tes de pesca e a obrigatoriedade de reporte.
V Ã C S O B F Ã J K L A Ç G A
5. Outros salmonídeos, como truta-arco-íris (Onchorhyn-
20. a) cus mykiss) e pink salmon (Oncorhynchus gorbus-
cha) – espécie introduzida no ambiente natural
DAC como consequência de um acidente com as jaulas
de aquacultura na Rússia.
1. Os salmões que chegam a Portugal encontram-se Espécies de aquacultura de água doce, para além
melhor adaptados a águas mais quentes, coinciden- da truta-arco-íris: carpa (Cyprinus carpio), achigã
tes com uma latitude mais a sul. No futuro, no qual Micropterus salmoides).
se prevê que a temperatura média das águas seja 6. – Segurança das jaulas de aquacultura.
superior à temperatura média atual, resultante do – Poluição.
aquecimento global, estes salmões estão mais ap- – Doenças.
tos a viver nessas condições. – Introgressão genética.
O estudo do fundo genético do salmão é importante – Introdução de salmão transgénico.
para os cientistas, tendo em vista a sua adaptação 7. Projeto de exploração de salmão em aquacultura
ao aumento da temperatura das águas que se prevê em águas atlânticas da ZEE portuguesa – Região de
que venha ocorrer. Aveiro, pela empresa Seaculture.
O salmão é uma espécie muito resistente, pois du- https://www.dgrm.mm.gov.pt/documents/20143/
rante a sua migração percorre distâncias muito lon- 74744/Memoria_Descritiva_SEACULTURE.pdf/
gas para retornar ao rio onde nasceu e, assim, com- 8c75e63b-557c-52c4-85b1-68c0d8f603b2
pletar o seu ciclo de vida. 8. – https://nasco.int/
É expectável que no futuro a distribuição geográfica – https://npafc.org/
do salmão se estenda mais para norte. Há registos 9. Pink salmon: Oncorhynchus gorbuscha
de pesca com mais de 50 anos nos quais o salmão é Sockeye: Oncorhynchus nerka
identificado como uma espécie que era pescada no Coho: Oncorhynchus kisutch
rio Douro. Atualmente admite-se que o rio Lima é o Chum: Oncorhynchus keta
limite sul do oceano Atlântico Nordeste. Chinook: Oncorhynchus tshawytscha
2. – Construção de barragens, açudes e outras bar- Steelhead: Oncorhynchus mykiss (truta-arco-íris)
reias transversais nas redes fluviais onde o sal- Todos os salmões-do-pacífico pertencem ao género
mão-do-atlântico existe. Oncorhynchus; o salmão-do-atlântico pertence ao
– Contaminação e poluição e contaminação dos género Salmo.
cursos de água. 10. Classificação internacional: IUCN – Least Concern –
– Pesca INN (Ilegal, Não declarada e Não Regula- LC (https://.nc.iucnredlist.org/redlist/species-of-the-
mentada). day/salmo-salar/pdfs/original/salmo-salar.pdf)

410 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Classificação em Portugal: CR – Criticamente em Pe- 1.3 A reprodução sexuada confere vantagens para as
rigo (referência no texto). populações: aumento da variabilidade genética,
11. Muito comuns nas lendas dos nativos dos EUA e do maior capacidade de resistência a alterações do
Canadá e do povo Sami (norte da Escandinávia e meio.
norte da Rússia).
12. – www.acope.pt/noticias/251-capturas-de-peixe- FICHA DE RECUPERAÇÃO 6
em-portugal-estao-hoje-a-um-nivel-bastante-es-
tavel.html 1.1 (A)
– www.mar2020.pt/wp-content/uploads/2016/10/ 1.2 (A)
Plano_Estrategico_Aquicultura.pdf 1.3 (C)
1.4 (B)
FICHA DE RECUPERAÇÃO 1 2. (B)
3. I; III
1.1 (D) 4. (C)
1.2 (A)
1.3 (B) FICHA DE RECUPERAÇÃO 7
1.4 (A) 1.1.1 (B)
2. a) polímeros; b) nucleótidos; c) pentose; d) base 1.1.2 (A)
nitrogenada; e) grupo fosfato; f) desoxirribose; 1.1.3 (C)
g) ribose; h) nucleósido; i) pirimidinas; j) anel sim- 1.1.4 (C)
ples; k) purinas; l) anel duplo 2. a) classificação biológica; b) sistemas de classifica-
ção; c) taxonomia; d) sistemática; e) nomenclatura
FICHA DE RECUPERAÇÃO 2 binominal; f) / g) / h) níveis de organização celular /
tipo de nutrição / interações nos ecossistemas
1.1 (D)
1.2 (C) FICHA DE RECUPERAÇÃO 8
1.3 (B) 1.1.1 (B)
2. a) aminoácidos; b) gene; c) eucariontes; d) proca- 1.1.2 (C)
riontes; e) codão; f) universal; g) cadeia-molde; h) 2. (a) – (4); (b) – (3); (c) – (5); (d) – (2); (e) – (1)
antiparalela; i) mRNA; j) uracilo; k) ribossomas; l) 3. (A) V; (B) F; (C) V; (D) F; (E) V
tRNA; m) anticodão; n) peptídica; o) anabolismo 4. a) 5; b) 6
3. (B) 5. a) oxigénio; b) silício; c) sílica; d) diferente; e) igual;
4.1 a) 2; b) 3; c) 1; d) 2; e) 3; f) 2 f) polimorfos
4.2 (D)
4.3 (A)
FICHA DE RECUPERAÇÃO 9
FICHA DE RECUPERAÇÃO 3 1.1.1 (A)
1.1.2 (D)
1.1 (B)
1.1.3 (C)
1.2 (A); (C)
2. a) dióxido de carbono; b) chuva; c) calcário; d) ero-
1.3 (C)
são; e) carbonato de cálcio; f) bicarbonato de cálcio;
2. (a) – (3); (b) – (1); (c) – (5)
g) grutas; h) estalactites; i) estalagmites; j) colunas
3. (B); (C); (E)
4. Por exemplo: produção de alimentos na agricultura;
produção de clones de espécies em vias de extinção. FICHA DE RECUPERAÇÃO 10

1. a) espessamento; b) sílica; c) riolítico; d) plutónicas;


FICHA DE RECUPERAÇÃO 4 e) fanerítica; f) granito; g) basáltico; h) afanítica;
i) basalto; j) vulcânicas
1.1 F – C – A – D – H – B – E – G
2. (A) V; (B) V; (C) F; (D) V; (E) F; (K) F; (G) V; (H) V; (I) F
1.2.1 (D)
3. D – E – A – C – B
1.2.2 (C)
4.1 (C)
1.2.3 (B)
4.2 (A)
1.2.4 (D)
4.3 (D)
1.3 D – A – B – E – C

FICHA DE RECUPERAÇÃO 11
FICHA DE RECUPERAÇÃO 5
1. a) protólito; b) sólido; c) fusão; d) convergentes;
1.1.1 (B)
e) dirigidas; f) perpendicular; g) foliada; h) regional;
1.1.2 (C)
i) amplas; j) contacto; k) restritas; l) magma;
1.1.3 (C)
m) calor; n) fluidos hidrotermais; o) recristalização;
1.1.4 (D)
p) não-foliadas
1.2 X – Fecundação; Y – Meiose
2.1 (A)

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 411


2.2 (C)
3. a) – 3; b) – 2; c) – 3; d) – 2
4. (a) – (5); (b) – (2); (c) – (1); (d) – (6); (e) – (4); (f) – (3)
5. (D)

FICHA DE RECUPERAÇÃO 12

1.1.1 (B)
1.1.2 (C)
1.1.3 (A)
1.1.4 (B)
2. a) tensão; b) deformação; c) limite de resistência;
d) elástico; e) plástico; f) falhas geológicas; g) frágil;
h) falhas geológicas; i) horst; g) graben; k) compres-
sivos

FICHA DE RECUPERAÇÃO 13

1. a) recursos naturais; b) recursos geológicos; c) reno-


vável; d) tendência para se esgotar; e) recursos não
renováveis; f) obtenção de energia; g) gás natural;
h) aquecimento global; i) efeito de estufa; j) ganga
ou estéril; k) escombreiras
2.1 Armadilha petrolífera em anticlinal.
2.2 1 – Rocha-cobertura; 2 – Rocha-armazém;
3 – Rocha-mãe
2.3 (B)
3. (B); (E)
4. (A)
5. (a) – (3); (b) – (2); (c) – (1)
6. (D)
7. Por exemplo, a diminuição de poluição urbana, agrí-
cola ou industrial.

412 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Ensino digital
• Ensino Digital
• Roteiro Aula Digital
• Guião de recursos multimédia
• Apps úteis no ensino de Biologia e Geologia
• Kahoot

Ensino digital

Biologia e Geologia
11.O Ano
ENSINO
DIGITAL
Roteiro Aula Digital
Guião de recursos multimédia
Apps úteis no ensino de biologia e geologia
Atividades Kahoot*

*O conteúdo assinalado é apresentado numa versão demo para poder


ser analisado e será disponibilizado na íntegra na Aula Digital, com
acesso reservado aos professores adotantes do projeto, para garantir
a exclusividade dos materiais e evitar a sua circulação indevida.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 413


Guia do utilizador • Professor

Índice
I. Aula Digital – o que é e como aceder?
III. Explorar os manuais digitais
III.. Explorar os recursos exclusivos do Professo
sor
a. Dossiê do Professor
b Banco de Recursos
b.
IV. Exp
xplorar os recursos do Aluno
V. Criar
ar e editar aulas e testes interativo
vos
VI. Comun
unicar e orientar o estudo dos
s alunos
a. Comu
municar
b. Enviarr e acompanhar a realizaç ção
de trabbalhos e testes interativ
vos
c. Partilharr recursos

414 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


I. Aula Digital – o que é e como aceder?
A Aula Digital, disponível em auladigital.leya.com, é a plataforma de ensino e apren-
dizagem da LeYa Educação.
Aqui o Professor poderá aceder aos projetos escolares e a todos os recursos e
ferramentas digitais a eles associados.

Para explorar os recursos disponíveis na plataforma, basta: Tutorial: Registo e


acesso do Professor
1. Aceder a auladigital.leya.com;
2. Clicar em Entrar;
3. Preencher os campos de Utilizador e Palavra-Passe;
4. Clicar em Entrar.

1 2

3
4

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 415


A Aula Digital está organizada nas seguintes áreas:
As minhas salas
Área de comunicação
Biblioteca com os alunos através
Manuais e recursos digitais da criação de salas, que
a eles associados, permitem atribuição
incluindo materiais de trabalhos e testes
exclusivos do Professor. interativos (com relatório
detalhado de resultados).

Banco de Recursos Os meus testes


Pesquisa de recursos Ferramenta de construção
por tipologia, de testes interativos.
ano de escolaridade, Permite o acesso a
disciplina e/ou temas questões de testes já
curriculares. existentes e a criação de
questões personalizadas.
As questões podem incluir
imagens, áudios e fórmulas
matemáticas. Estes testes
Smart podem ser partilhados
Vídeos e sínteses, para rever o com os alunos através da
essencial da matéria, e quizzes área “As minhas salas” ou
com explicações imediatas, para exportados para Word®.
esclarecer dúvidas à medida
que elas surgem. O registo do
progresso apoia o aluno no seu As minhas aulas
estudo autónomo. Ferramenta de elaboração de sequências de
recursos disponíveis na área Biblioteca e/ou no
Banco de Recursos. Inclui ainda a possibilidade
de carregamento de recursos próprios. Estas
sequências podem ser projetadas na sala de aula
e/ou partilhadas com os alunos através da área
“As minhas salas”.

416 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


II. Explorar os manuais digitais
Na Biblioteca, estão disponíveis todos os manuais em formato digital,
assim como os recursos digitais a eles associados.

Para explorar
uma publicação
em conjunto com
os seus recursos
digitais, basta
clicar sobre a
capa.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 417


A projeção do manual digital facilita a exploração dos conteúdos em sala de aula.
Várias ferramentas apoiam o Professor nesta tarefa:

O zoom, o ajuste Desenho livre


à largura/altura, Nota de texto
Índice do manual a vista em página Marcador de página
Índice de recursos única/dupla e o full
Todos os desenhos,
digitais screen permitem
notas e marcações
Índice de notas e ajustar a visualização
ficam automaticamente
páginas marcadas e explorar texto,
guardados e acessíveis
imagens ou esquemas
a partir de qualquer
com todo o detalhe.
dispositivo. Pesquisa

A barra e as setas É possível destacar com diferentes


de navegação cores um excerto de texto selecionado.
permitem encontrar
rapidamente uma
página específica.

Na banda lateral surge a indicação dos recursos


digitais disponíveis. Animações, vídeos,
atividades interativas ou fichas do Caderno
de Atividades, por exemplo, são algumas das
tipologias de recursos a que o Professor pode
recorrer, sem sair da página que está a projetar.

© Texto | What’s up 8 31
III. Explorar os recursos exclusivos do Professor
a. Dossiê do Professor

Na área Dossiê/Editáveis de cada projeto, é possível descarregar materiais


exclusivos do Professor, totalmente editáveis, tais como planificações, grelhas
de avaliação, fichas, testes ou materiais para alunos com dificuldades ou áudios.

Na pasta
Novidades serão
disponibilizados
novos materiais
ao longo do ano.

OFFLINE
Todas as publicações e recursos digitais disponíveis na Biblioteca estão
também acessíveis offline através da app Aula Digital,
em computador, tablet ou smartphone.
Versão
para download
Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 419
b. Banco de Recursos

No Banco de Recursos o Professor encontra recursos digitais das suas


disciplinas, que pode usar de forma complementar ou independente do
manual escolar.
Tutorial: Explorar o
Banco de Recursos

Estes recurs
os podem se
pesquisados r
pelos temas
curriculares
ou por palav
chave. ra

Os filtros laterais ajudam a


refinar a pesquisa por tipologia
(vídeo, ficha, teste, …), ciclo, ano
ou disciplina.

Todos os recursos da área Banco de Recursos e Biblioteca


podem ser partilhados com os alunos através da área
As minhas salas ou de qualquer outra plataforma de
comunicação.
420 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11
IV. Explorar os recursos do Aluno
Na área Smart, disponibilizam-se aos alunos sequências de aprendizagem
que permitem rever o essencial de cada conteúdo, testar conhecimentos
e esclarecer dúvidas. Esta área está também disponível para o Professor,
que assim poderá fazer recomendações de estudo.

Vídeos, áudios e sínteses, organizados por temas curriculares, que


ajudam a compreender a matéria.

Quizzes com explicações imediatas, que permitem esclarecer as


dúvidas. A correção automática e o registo do progresso permitem
autorregular a aprendizagem do aluno e melhorar os resultados.

Os conteúdos Smart podem também ser explorados a partir


da app Aula Digital, disponível para computador, tablet ou
smartphone, com ou sem Internet.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 421


V. Criar e editar aulas e testes interativos
Nas áreas Os meus testes e As minhas aulas, o Professor pode
personalizar os testes e as aulas, acedendo a propostas disponíveis
na área Biblioteca, ou criar estes recursos de raiz.

Para criar um novo teste interativo com correção automática basta: Tutorial: Criar um
teste interativo
1. Entrar na área Os meus testes;
2. Clicar em Novo teste;
3. Preencher o título, as instruções e a duração do teste;
4. Adicionar questões ao teste, clicando em:
•Questão do banco – para adicionar questões disponíveis
na área Biblioteca;
• Nova questão – para criar questões que podem incluir imagens,
áudios e fórmulas matemáticas.
5. Clicar em Gravar.

Depois de adicionar
todas as questões
ao teste é possível
definir diferentes
pesos para cada
uma das questões.

422 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Tutorial: Criar uma
Para criar uma nova aula interativa, ou seja, uma nova sequência aula interativa
pedagógica de recursos digitais, basta:
1. Entrar na área As minhas aulas;
2. Clicar em Nova aula;
3. Preencher o título, o sumário, a duração e carregar um plano
(facultativo);
4. Adicionar recursos à aula, clicando em:
• Recursos – para adicionar recursos da Biblioteca ou do Banco de Recursos;
• Páginas – para adicionar páginas de qualquer livro disponível na Biblioteca;
• Testes – para adicionar um teste interativo da Biblioteca, do Banco
de Recursos ou da área Os meus testes;
• Ficheiro – para adicionar os seus próprios recursos;
• Texto – para adicionar texto;
• Link – para adicionar links para páginas da Internet ou vídeos do YouTube.
5. Clicar em Gravar.

5
3

4
As aulas e os
testes interativos
criados pelo Professor
também podem ser
partilhados com os
alunos através da
área As minhas
salas. Os testes interativos podem
ser exportados em formato
Word®.
As aulas e os
testes interativos
existentes na
Biblioteca podem
ser copiados para
as áreas de edição
– As minhas aulas
e Os meus testes –
para serem editados
e adaptados à
realidade das suas
turmas.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 423


Tutorial: Criar uma
VI. Comunicar e orientar o estudo sala e associar alunos

Na área As minhas salas o Professor pode comunicar


com os alunos e orientar o seu estudo, tirando partido
dos recursos que encontra na Aula Digital.

Para criar uma sala e associar alunos basta: 5


1. Entrar na área As minhas salas e
clicar em Nova sala;
2. Preencher o nome da sala;
3. Clicar em Criar Sala;
4. Clicar em Associar alunos;
5. Disponibilizar o código da sala
aos alunos (alternativamente, é
possível associar alunos introduzindo
os seus e-mails)

a. Comunicar

Na Entrada de uma sala, o Professor pode publicar informações importantes, lançar


questões/tópicos de debate ou partilhar recursos, criando um post no mural.

Os alunos podem
responder e colocar
as suas questões num
ambiente moderado
pelo Professor.

424 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Tutorial: Enviar um
b. Enviar e acompanhar a realização de trabalhos teste
e testes interativos

A partir de uma sala o Professor pode enviar trabalhos e testes


interativos, que os alunos podem realizar de acordo com as suas
orientações.

Para enviar um teste basta:


1. No menu Testes, clicar em Novo Teste;
2. Definir as datas e as horas de início e de fim da realização do teste;
3. Clicar em Adicionar teste e selecionar o teste interativo que pretende enviar;
4. Selecionar os alunos a quem pretende enviar o teste.

3
2

Depois de concluído o teste, o Professor acede a um relatório automático individual


para cada aluno.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 425


Tutorial: Enviar um
Para enviar um trabalho basta: trabalho
1. No menu Trabalhos, clicar em Novo Trabalho;
2. Preencher o Título e o Enunciado do trabalho;
3. Definir a data e a hora de início e de fim da realização do trabalho;
4. Indicar se o trabalho terá avaliação;
5. Selecionar os recursos de apoio à realização do trabalho;
6. Selecionar os alunos a quem pretende enviar o trabalho.

4
5
3

6
Ao longo da
realização de um
trabalho, o Professor
pode esclarecer
individualmente
as dúvidas
de cada aluno.

c. Partilhar recursos através de qualquer plataforma

Todos os recursos disponíveis na Biblioteca e no Banco de Recursos, incluindo os


recursos exclusivos do Professor, podem ser partilhados com os alunos.

Clicando no botão de partilha, disponível no cartão de identificação ou no interior do


recurso, é possível partilhá-lo através:

da área As minhas
salas.

do Google Classroom.

do Teams, do
Moodle ou de outras
plataformas de
comunicação, copiando
e colando o link.

426 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Guião de exploração de
recursos multimédia

A plataforma é uma ferramenta inovadora que possibilita a fácil exploração do


projeto BIOGEO 11.
A permite o acesso a um vasto conjunto de recursos multimédia associados ao ma-
nual, apoiando quer o trabalho na sala de aula quer o estudo autónomo dos alunos.
Apresenta-se de seguida uma panorâmica geral do tipo de recursos multimédia disponíveis em
cada domínio do manual e depois, com mais detalhe, os recursos disponíveis para cada unidade,
de acordo com o objetivo de utilização: apresentação de conteúdos, aplicação/consolidação ou
avaliação, explicitando-se os recursos que são exclusivos do Professor.

Recursos multimédia disponíveis em cada domínio

Domínio 1 භ Crescimento, renovação e diferenciação celular

Recursos multimédia do domínio 1


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 5
Apresentações PowerPoint® (exclusivas do Professor) 4
Atividades interativas 7
Kahoot® (exclusivos do Professor) 4
Podcasts 2
Questão Laboratorial 2
Quiz 7
Simulador 1
Sínteses 2
Testes interativos 2
Testes interativos (exclusivos do Professor) 3
Vídeo laboratorial 2

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 427


Domínio 2 භ Reprodução

Recursos multimédia do domínio 2


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 4
Apresentações PowerPoint® (exclusivas do Professor) 6
Atividades interativas 9
Kahoot® (exclusivos do Professor) 6
Podcasts 3
Questão Laboratorial 8
Quiz 7
Sínteses 3
Testes interativos 3
Testes interativos (exclusivos do Professor) 4
Vídeo laboratorial 8

Domínio 3 භ Evolução biológica

Recursos multimédia do domínio 3


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 3
Apresentações PowerPoint® (exclusivas do Professor) 2
Atividades interativas 4
Kahoot® (exclusivos do Professor) 2
Podcasts 2
Quiz 2
Simulador 1
Sínteses 1
Testes interativos 1
Testes interativos (exclusivos do Professor) 1

428 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Domínio 4 භ Sistemática dos seres vivos

Recursos multimédia do domínio 4


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 1
Apresentações PowerPoint® (exclusivas do Professor) 2
Atividades interativas 3
Kahoot® (exclusivos do Professor) 2
Podcasts 1
Quiz 3
Sínteses 1
Testes interativos 1
Testes interativos (exclusivos do Professor) 1

Domínio 5 භ Minerais e rochas sedimentares

Recursos multimédia do domínio 5


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 2
Apresentações PowerPoint® (exclusivas do Professor) 4
Atividades interativas 7
Kahoot® (exclusivos do Professor) 4
Podcasts 3
Questão Laboratorial 2
Quiz 5
Sínteses 2
Testes interativos 2
Testes interativos (exclusivos do Professor) 3
Vídeo laboratorial 2

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Domínio 6 භ Magmatismo e rochas magmáticas

Recursos multimédia do domínio 6


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 1
Apresentações PowerPoint® (exclusivas do Professor) 2
Atividades interativas 4
Kahoot® (exclusivos do Professor) 2
Podcasts 1
Questão Laboratorial 1
Quiz 3
Simulador 1
Sínteses 1
Testes interativos 1
Testes interativos (exclusivos do Professor) 1
Vídeo laboratorial 1

Domínio 7 භ Metamorfismo e rochas metamórficas

Recursos multimédia do domínio 7


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 1
Apresentações PowerPoint® (exclusivas do Professor) 2
Atividades interativas 3
Kahoot® (exclusivos do Professor) 2
Podcasts 1
Questão Laboratorial 1
Quiz 3
Sínteses 1
Testes interativos 1
Testes interativos (exclusivos do Professor) 1
Vídeo laboratorial 1

430 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Domínio 8 භ Deformação de rochas

Recursos multimédia do domínio 8


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 1
Apresentações PowerPoint® (exclusivas do Professor) 2
Atividades interativas 3
Kahoot® (exclusivos do Professor) 2
Podcasts 1
Questão Laboratorial 1
Quiz 2
Sínteses 1
Testes interativos 1
Testes interativos (exclusivos do Professor) 1
Vídeo laboratorial 1

Domínio 9 භ Exploração sustentada de recursos geológicos

Recursos multimédia do domínio 9


Tipo de recurso Quantidade disponível
Animações 2
Apresentações PowerPoint® (exclusivas do Professor) 2
Atividades interativas 3
Kahoot® (exclusivos do Professor) 2
Podcasts 1
Quiz 6
Sínteses 1
Testes interativos 1
Testes interativos (exclusivos do Professor) 1

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Domínio 1 භ Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.1 DNA e síntese proteica

Recursos

• Animação Replicação do DNA


Animação que apresenta os conceitos basilares da replicação do DNA, abordando os
mecanismos essenciais deste processo.
Apresentação
• Animação Do DNA à proteína
de conteúdos
Animação que apresenta o percurso e os processos inerentes à síntese proteica.
• Apresentação PowerPoint® DNA e a síntese proteica I e II (Exclusivo do Professor)
Apresentação esquemática dos conceitos e definições principais da unidade.

• Atividade DNA e síntese proteica I e II


Cada atividade é composta por 4 questões, com correção automática e inclusão de
notas de apoio (dica).
• Atividade réplica DNA e síntese proteica
Replicação em formato digital dos exercícios de verificação da unidade.
• Kahoot® DNA e a síntese proteica I e II (Exclusivo do Professor)
Atividade de diagnóstico relativa à unidade sobre a qual se vai iniciar o estudo.
• Podcast DNA e síntese proteica
Resumo áudio da síntese da unidade.
Aplicação/ • Questão laboratorial e vídeo laboratorial Investigação da presença de DNA
Consolidação em células eucarióticas
Enquadramento e replicação do procedimento laboratorial sugerido no manual.
• Quiz Ácidos nucleicos; síntese proteica em células eucarióticas; processos
de replicação, transcrição e tradução; Mutações
Cada quiz é composto por 5 questões de resposta fechada e respetiva explicação.
• Simulador Fundamentos da Expressão genética
Simulador que auxilia o aluno a compreender de que forma a expressão génica é
regulada ao nível da transcrição e da tradução
• Síntese DNA e síntese proteica
Síntese da matéria relativa aos conteúdos abordados nesta unidade.

• Teste interativo DNA e síntese proteica


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
Avaliação
• Teste interativo DNA e síntese proteica (Exclusivo do Professor)
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.

432 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Domínio 1 භ Crescimento, renovação e diferenciação celular

1.2 Ciclo Celular

Recursos

• Animação Introdução ao ciclo celular


Animação que visa enquadrar o tema do ciclo celular, aproximando o aluno da
problemática em estudo.
• Animação Procariontes vs. eucariontes
Apresentação Animação que apresenta as características primordiais que permitem distinguir seres
de conteúdos procariontes e eucariontes.
• Animação Fases do ciclo celular eucariótico
Animação que ilustra e torna tangível as fases do ciclo celular eucariótico.
• Apresentação PowerPoint® Ciclo celular I e II (Exclusivo do Professor)
Apresentação esquemática dos conceitos e definições principais da unidade.

• Atividade Ciclo celular I e II


Cada atividade é composta por 4 questões, com correção automática e inclusão de
notas de apoio (dica).
• Atividade réplica Ciclo celular
Replicação em formato digital dos exercícios de verificação da unidade.
• Kahoot® Ciclo celular I e II (Exclusivo do Professor)
Atividade de diagnóstico relativa à unidade sobre a qual se vai iniciar o estudo.
Aplicação/
• Podcast Ciclo celular
Consolidação
Resumo áudio da síntese da unidade.
• Questão laboratorial e vídeo laboratorial Observação de células vegetais em divisão
Enquadramento e replicação do procedimento laboratorial sugerido no manual.
• Quiz Ciclo celular; cromossomas; interfase, etapas da mitose e citocinese
Cada quiz é composto por 5 questões de resposta fechada e respetiva explicação.
• Síntese Ciclo celular
Síntese da matéria relativa aos conteúdos abordados nesta unidade.

• Teste interativo Ciclo celular


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Ciclo celular (Exclusivo do Professor)
Avaliação
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Crescimento, renovação e diferenciação celular (Exclusivo do Professor)
Teste interativo composto por 10 questões, com acesso a relatório detalhado.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 433


Domínio 2 භ Reprodução

2.1 Reprodução assexuada

Recursos

• Animação Reprodução assexuada


Animação que apresenta os diversos tipos de reprodução assexuada, assim como as
Apresentação suas vantagens e limitações.
de conteúdos
• Apresentação PowerPoint® Reprodução assexuada I e II (Exclusivo do Professor)
Apresentação esquemática dos conceitos e definições principais da unidade.

• Atividade Reprodução assexuada I e II


Cada atividade é composta por 4 questões, com correção automática e inclusão de
notas de apoio (dica).
• Atividade réplica Reprodução assexuada
Replicação em formato digital dos exercícios de verificação da unidade.
• Kahoot® Reprodução assexuada I e II (Exclusivo do Professor)
Atividade de diagnóstico relativa à unidade sobre a qual se vai iniciar o estudo.
• Podcast Reprodução assexuada
Aplicação/ Resumo áudio da síntese da unidade.
Consolidação
• Questão laboratorial e vídeo laboratorial Observação de reprodução assexuada de
leveduras; observação de esporos de fungos multicelulares; propagação vegetativa
de batateira, cebola e gengibre; propagação vegetativa de violeta-africana
Enquadramento e replicação do procedimento laboratorial sugerido no manual.
• Quiz Diferenciação celular; Estratégias de reprodução assexuada; Multiplicação
vegetativa
Cada quiz é composto por 5 questões de resposta fechada e respetiva explicação.
• Síntese Reprodução assexuada
Síntese da matéria relativa aos conteúdos abordados nesta unidade.

• Teste interativo Reprodução assexuada


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
Avaliação
• Teste interativo Reprodução assexuada (Exclusivo do Professor)
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.

434 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Domínio 2 භ Reprodução

2.2 Reprodução sexuada

Recursos

• Animação Reprodução sexuada, fecundação e meiose


Animação que apresenta os conceitos basilares da reprodução sexuada, assim como
os processos de fecundação e meiose.
Apresentação • Animação Meiose, fecundação e variabilidade e mitose vs. meiose
de conteúdos Animação que apresenta a meiose como fonte de variabilidade no mundo biológico,
assim como efetua uma análise comparativa entre os processos de meiose e mitose.
• Apresentação PowerPoint® Reprodução sexuada I e II (Exclusivo do Professor)
Apresentação esquemática dos conceitos e definições principais da unidade.

• Atividade Reprodução sexuada I e II


Cada atividade é composta por 4 questões, com correção automática e inclusão de
notas de apoio (dica).
• Atividade réplica Reprodução sexuada
Replicação em formato digital dos exercícios de verificação da unidade.
• Kahoot® Reprodução sexuada I e II (Exclusivo do Professor)
Atividade de diagnóstico relativa à unidade sobre a qual se vai iniciar o estudo.
Aplicação/ • Podcast Reprodução sexuada
Consolidação Resumo áudio da síntese da unidade.
• Questão laboratorial e vídeo laboratorial Observação de células vegetais em
divisão meiótica
Enquadramento e replicação do procedimento laboratorial sugerido no manual.
• Quiz Meiose em células animais
Cada quiz é composto por 5 questões de resposta fechada e respetiva explicação.
• Síntese Reprodução sexuada
Síntese da matéria relativa aos conteúdos abordados nesta unidade.

• Teste interativo Reprodução sexuada


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
Avaliação
• Teste interativo Reprodução sexuada (Exclusivo do Professor)
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 435


Domínio 2 භ Reprodução

2.3 Ciclos de vida

Recursos

• Animação Ciclos de vida


Animação que apresenta os diversos tipos de ciclo de vida, nomeadamente haplonte,
Apresentação haplodiplonte e diplonte.
de conteúdos
• Apresentação PowerPoint® Ciclos de vida I e II (Exclusivo do Professor)
Apresentação esquemática dos conceitos e definições principais da unidade.

• Atividade Ciclos de vida I e II


Cada atividade é composta por 4 questões, com correção automática e inclusão de
notas de apoio (dica).
• Atividade réplica Ciclos de vida
Replicação em formato digital dos exercícios de verificação da unidade.
• Kahoot® Ciclos de vida I e II (Exclusivo do Professor)
Atividade de diagnóstico relativa à unidade sobre a qual se vai iniciar o estudo.
• Podcast Ciclos de vida
Aplicação/
Resumo áudio da síntese da unidade.
Consolidação
• Questão laboratorial e vídeo laboratorial Observação de espermatozoides de
um mamífero; observação de espirogira e das suas estruturas reprodutoras;
observação de estruturas reprodutoras de musgos e de fetos
Enquadramento e replicação do procedimento laboratorial sugerido no manual.
• Quiz Ciclo de vida diplonte; ciclo de vida haplodiplonte; ciclo de vida haplonte
Cada quiz é composto por 5 questões de resposta fechada e respetiva explicação.
• Síntese Ciclos de vida
Síntese da matéria relativa aos conteúdos abordados nesta unidade.

• Teste interativo Ciclos de vida


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Ciclos de vida (Exclusivo do Professor)
Avaliação
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Meiose e reprodução (Exclusivo do Professor)
Teste interativo composto por 10 questões, com acesso a relatório detalhado.

436 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Domínio 3 භ Evolução biológica

3. Evolução biológica

Recursos

• Animação Evolução biológica


Animação que retrata as evidências de evolução biológica, passando por várias
perspetivas históricas de evolução.
• Animação Neodarwinismo e fatores de microevolução
Animação que foca os aspetos essenciais do neodarwinismo e os fatores de
Apresentação microevolução.
de conteúdos
• Animação Origem das células eucarióticas
Animação que aborda os modelos autogénicos e endossimbióticos da origem das
células eucarióticas.
• Apresentação PowerPoint® Evolução biológica I e II (Exclusivo do Professor)
Apresentação esquemática dos conceitos e definições principais da unidade.

• Atividade Evolução biológica I e II


Cada atividade é composta por 4 questões, com correção automática e inclusão de
notas de apoio (dica).
• Atividade réplica Evolução biológica
Replicação em formato digital dos exercícios de verificação da unidade.
• Kahoot® Evolução biológica I e II (Exclusivo do Professor)
Atividade de diagnóstico relativa à unidade sobre a qual se vai iniciar o estudo.
Aplicação/ • Podcast Evolução biológica
Consolidação Resumo áudio da síntese da unidade.
• Quiz Lamarckismo, darwinismo e neodarwinismo; modelo autogénico e modelo
endossimbiótico
Cada quiz é composto por 5 questões de resposta fechada e respetiva explicação.
• Simulador Seleção natural
Simulador que auxilia os alunos a compreender o processo de seleção natural.
• Síntese Evolução biológica
Síntese da matéria relativa aos conteúdos abordados nesta unidade.

• Teste interativo Evolução biológica


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
Avaliação
• Teste interativo Evolução biológica (Exclusivo do Professor)
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 437


Domínio 4 භ Sistemática dos seres vivos

4. Sistemática dos seres vivos

Recursos

• Animação Sistemática dos seres vivos


Animação que aborda os conceitos de sistemática e taxonomia, assim como as
Apresentação escolas atuais de taxonomia e de sistemática.
de conteúdos
• Apresentação PowerPoint® Sistemática dos seres vivos I e II (Exclusivo do Professor)
Apresentação esquemática dos conceitos e definições principais da unidade.

• Atividade Sistemática dos seres vivos I e II


Cada atividade é composta por 4 questões, com correção automática e inclusão de
notas de apoio (dica).
• Atividade réplica Sistemática dos seres vivos
Replicação em formato digital dos exercícios de verificação da unidade.
• Kahoot® Sistemática dos seres vivos I e II (Exclusivo do Professor)
Aplicação/ Atividade de diagnóstico relativa à unidade sobre a qual se vai iniciar o estudo.
Consolidação • Podcast Sistemática dos seres vivos
Resumo áudio da síntese da unidade.
• Quiz Sistemas de classificação biológica; regras básicas de nomenclatura científica;
sistema de classificação de Whittaker modificado
Cada quiz é composto por 5 questões de resposta fechada e respetiva explicação.
• Síntese Sistemática dos seres vivos
Síntese da matéria relativa aos conteúdos abordados nesta unidade.

• Teste interativo Sistemática dos seres vivos


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
Avaliação
• Teste interativo Sistemática dos seres vivos (Exclusivo do Professor)
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.

438 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Domínio 5 භ Minerais e rochas sedimentares

5.1 Minerais

Recursos

• Animação Minerais
Animação sobre a importância dos minerais, assim como a sua caracterização
Apresentação e classificação.
de conteúdos
• Apresentação PowerPoint® Minerais I e II (Exclusivo do Professor)
Apresentação esquemática dos conceitos e definições principais da unidade.

• Atividade Minerais I e II
Cada atividade é composta por 4 questões, com correção automática e inclusão
de notas de apoio (dica).
• Atividade réplica Minerais
Replicação em formato digital dos exercícios de verificação da unidade.
• Kahoot® Minerais I e II (Exclusivo do Professor)
Atividade de diagnóstico relativa à unidade sobre a qual se vai iniciar o estudo.
Aplicação/
• Podcast Minerais
Consolidação
Resumo áudio da síntese da unidade.
• Questão laboratorial e vídeo laboratorial Identificação de propriedades dos minerais
Enquadramento e replicação do procedimento laboratorial sugerido no manual.
• Quiz Isomorfismo vs. polimorfismo
Cada quiz é composto por 5 questões de resposta fechada e respetiva explicação.
• Síntese Minerais
Síntese da matéria relativa aos conteúdos abordados nesta unidade.

• Teste interativo Minerais


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
Avaliação
• Teste interativo Minerais (Exclusivo do Professor)
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 439


Domínio 5 භ Minerais e rochas sedimentares

5.1 Rochas sedimentares

Recursos

• Animação Rochas sedimentares


Apresentação Animação sobre a formação, caracterização e classificação das rochas sedimentares.
de conteúdos • Apresentação PowerPoint® Rochas sedimentares I e II (Exclusivo do Professor)
Apresentação esquemática dos conceitos e definições principais da unidade.

• Atividade Rochas sedimentares I e II


Cada atividade é composta por 4 questões, com correção automática e inclusão
de notas de apoio (dica).
• Atividade réplica Rochas sedimentares
Replicação em formato digital dos exercícios de verificação da unidade.
• Kahoot® Rochas sedimentares I e II (Exclusivo do Professor)
Atividade de diagnóstico relativa à unidade sobre a qual se vai iniciar o estudo.
• Podcast Rochas sedimentares
Aplicação/
Resumo áudio da síntese da unidade.
Consolidação
• Questão laboratorial e vídeo laboratorial Identificação de propriedades dos minerais
Enquadramento e replicação do procedimento laboratorial sugerido no manual.
• Quiz Caracterização das rochas detríticas, quimiogénicas e biogénicas; características
litológicas e textuais de rochas sedimentares; importância dos fósseis; as rochas
sedimentares enquanto arquivos históricos da Terra.
Cada quiz é composto por 5 questões de resposta fechada e respetiva explicação.
• Síntese Rochas sedimentares
Síntese da matéria relativa aos conteúdos abordados nesta unidade.

• Teste interativo Rochas sedimentares


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Rochas sedimentares (Exclusivo do Professor)
Avaliação
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
• Teste interativo Minerais e rochas sedimentares (Exclusivo do Professor)
Teste interativo composto por 10 questões, com acesso a relatório detalhado.

440 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Domínio 6 භ Magmatismo e rochas magmáticas

6. Magmatismo e rochas magmáticas

Recursos

• Animação Magmatismo e rochas magmáticas


Animação sobre a formação, caracterização e classificação das rochas magmáticas.
Apresentação
de conteúdos • Apresentação PowerPoint® Magmatismo e rochas magmáticas I e II (Exclusivo do
Professor)
Apresentação esquemática dos conceitos e definições principais da unidade.

• Atividade Magmatismo e rochas magmáticas I e II


Cada atividade é composta por 4 questões, com correção automática e inclusão
de notas de apoio (dica).
• Atividade réplica Magmatismo e rochas magmáticas
Replicação em formato digital dos exercícios de verificação da unidade.
• Kahoot® Magmatismo e rochas magmáticas I e II (Exclusivo do Professor)
Atividade de diagnóstico relativa à unidade sobre a qual se vai iniciar o estudo.
• Podcast Magmatismo e rochas magmáticas
Resumo áudio da síntese da unidade.
Aplicação/ • Questão laboratorial e vídeo laboratorial Identificação de rochas magmáticas em
Consolidação amostras de mão e em formações geológicas.
Enquadramento e replicação do procedimento laboratorial sugerido no manual.
• Quiz Tectónica de placas, vulcanismo e sismicidade; rochas magmáticas;
diferenciação magmática e cristalização fracionada
Cada quiz é composto por 5 questões de resposta fechada e respetiva explicação.
• Simulador Séries de Bowen
Representação do processo de cristalização fracionada de minerais durante
o arrefecimento do magma.
• Síntese Magmatismo e rochas magmáticas
Síntese da matéria relativa aos conteúdos abordados nesta unidade.

• Teste interativo Magmatismo e rochas magmáticas


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
Avaliação
• Teste interativo Magmatismo e rochas magmáticas (Exclusivo do Professor)
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 441


Domínio 7 භ Metamorfismo e rochas metamórficas

7. Metamorfismo e rochas metamórficas

Recursos

• Animação Metamorfismo e rochas metamórficas


Animação sobre a formação, caracterização e classificação das rochas metamórficas.
Apresentação
de conteúdos • Apresentação PowerPoint® Metamorfismo e rochas metamórficas I e II (Exclusivo do
Professor)
Apresentação esquemática dos conceitos e definições principais da unidade.

• Atividade Metamorfismo e rochas metamórficas I e II


Cada atividade é composta por 4 questões, com correção automática e inclusão
de notas de apoio (dica).
• Atividade réplica Metamorfismo e rochas metamórficas
Replicação em formato digital dos exercícios de verificação da unidade.
• Kahoot® Metamorfismo e rochas metamórficas I e II (Exclusivo do Professor)
Atividade de diagnóstico relativa à unidade sobre a qual se vai iniciar o estudo.
Aplicação/ • Podcast Metamorfismo e rochas metamórficas
Consolidação Resumo áudio da síntese da unidade.
• Questão laboratorial e vídeo laboratorial Identificação de rochas metamórficas em
amostras de mão
Enquadramento e replicação do procedimento laboratorial sugerido no manual.
• Quiz Metamorfismo; tipos de metamorfismo; rochas metamórficas
Cada quiz é composto por 5 questões de resposta fechada e respetiva explicação.
• Síntese Metamorfismo e rochas metamórficas
Síntese da matéria relativa aos conteúdos abordados nesta unidade.

• Teste interativo Metamorfismo e rochas metamórficas


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
Avaliação
• Teste interativo Metamorfismo e rochas metamórficas (Exclusivo do Professor)
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.

442 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Domínio 8 භ Deformação de rochas

8. Deformação de rochas

Recursos

• Animação Deformação de rochas


Apresentação Animação sobre a influência dos movimentos das placas litosféricas nas rochas.
de conteúdos • Apresentação PowerPoint® Deformação de rochas I e II (Exclusivo do Professor)
Apresentação esquemática dos conceitos e definições principais da unidade.

• Atividade Deformação de rochas I e II


Cada atividade é composta por 4 questões, com correção automática e inclusão
de notas de apoio (dica).
• Atividade réplica Deformação de rochas
Replicação em formato digital dos exercícios de verificação da unidade.
• Kahoot® Deformação de rochas I e II (Exclusivo do Professor)
Atividade de diagnóstico relativa à unidade sobre a qual se vai iniciar o estudo.
Aplicação/
• Podcast Deformação de rochas
Consolidação
Resumo áudio da síntese da unidade.
• Questão laboratorial e vídeo laboratorial Modelação análoga dos Himalaias
Enquadramento e replicação do procedimento laboratorial sugerido no manual.
• Quiz Sismicidade; Deformação das rochas
Cada quiz é composto por 5 questões de resposta fechada e respetiva explicação.
• Síntese Deformação de rochas
Síntese da matéria relativa aos conteúdos abordados nesta unidade.

• Teste interativo Deformação de rochas


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
Avaliação
• Teste interativo Deformação de rochas (Exclusivo do Professor)
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.

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Domínio 9 භ Exploração sustentada de recursos geológicos

9. Exploração sustentada de recursos geológicos

Recursos

• Animação Recursos geológicos I


Animação sobre a caracterização dos recursos geológicos e a sua exploração.
• Animação Recursos geológicos II
Apresentação
Animação sobre a caracterização dos recursos hidrológicos e a sustentabilidade
de conteúdos
da exploração dos recursos geológicos.
• Apresentação PowerPoint® Recursos geológicos I e II (Exclusivo do Professor)
Apresentação esquemática dos conceitos e definições principais da unidade.

• Atividade Recursos geológicos I e II


Cada atividade é composta por 4 questões, com correção automática e inclusão
de notas de apoio (dica).
• Atividade réplica Recursos geológicos
Replicação em formato digital dos exercícios de verificação da unidade.
• Kahoot® Recursos geológicos I e II (Exclusivo do Professor)
Aplicação/ Atividade de diagnóstico relativa à unidade sobre a qual se vai iniciar o estudo.
Consolidação • Podcast Recursos geológicos
Resumo áudio da síntese da unidade.
• Quiz Exploração sustentada de recursos geológicos; impacte da utilização das rochas;
alterações climáticas; formação de aquíferos; poluição das águas; energias renováveis
Cada quiz é composto por 5 questões de resposta fechada e respetiva explicação.
• Síntese Recursos geológicos
Síntese da matéria relativa aos conteúdos abordados nesta unidade.

• Teste interativo Recursos geológicos


Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.
Avaliação
• Teste interativo Recursos geológicos (Exclusivo do Professor)
Teste interativo composto por 5 questões, com acesso a relatório detalhado.

444 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


Arquivo
de materiais

Arquivo de materiais

Biologia e Geologia
11.O Ano
Apps úteis no ensino
de Biologia e Geologia

Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 445


446 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11
Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 447
448 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11
Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11 449
450 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11
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Kahoot 1.1 DNA e síntese proteica

1. A paramiloidose é uma doença _______, que, normalmente, se manifesta _______.


(A) incapacitante … apenas em idades avançadas
(B) sem impacte na qualidade de vida … na infância
(C) incapacitante … na idade adulta ativa
(D) sem impacte na qualidade de vida … em qualquer idade

2. A paramiloidose regista incidência _______ em algumas regiões geográficas, sendo _______ a


nível mundial.
(A) reduzida … frequente
(B) elevada … frequente
(C) do magma ... profundidade
(D) do magma ... superfície

3. As características específicas de um indivíduo são determinadas pela sequência de _______,


que constituem as suas _______.
(A) aminoácidos … moléculas de DNA
(B) nucleótidos … moléculas de DNA
(C) aminoácidos … proteínas
(D) monossacarídeos … moléculas de RNA

4. A síntese da proteína TTR é determinada por um gene contido no citoplasma das células do
fígado.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

5. A paramiloidose é determinada
(A) por uma alteração no DNA herdado.
(B) por hábitos de vida.
(C) pela taxa de migração das populações com indivíduos afetados.
(D) pelo contacto com indivíduos doentes.

6. Os indivíduos com paramiloidose possuem a informação para a doença


(A) apenas nas células reprodutoras.
(B) apenas nas células dos órgãos em que ocorre síntese da proteína TTR.
(C) apenas nas células do sistema nervoso.
(D) em todas as células somáticas.

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7. A paramiloidose é determinada por um gene dominante, pelo que é possível que indivíduos
afetados tenham filhos saudáveis.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

8. As características expressas por um indivíduo com paramiloidose resultam


(A) da alteração da sequência de nucleótidos do gene da TTR.
(B) da alteração da sequência de aminoácidos da TTR.
(C) da perda da função de transporte da proteína TTR.
(D) de todas as opções anteriores.

9. O transplante de fígado é uma das medidas adotadas no tratamento da paramiloidose, pois


(A) os indivíduos afetados têm um fígado disfuncional.
(B) é o órgão em que ocorre a síntese da proteína TTR.
(C) as células hepáticas são as únicas que possuem o gene TTR.
(D) são as células hepáticas que expressam o gene TTR alterado.

10. A implementação de um diagnóstico precoce pré-natal para doenças com frequência


idêntica à da paramiloidose não tem relevância evolutiva.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

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Kahoot 1.2
1. Os médicos/cientistas não respeitaram o(s) direito(s) de Henrieta Lacks relativo(s)
(A) à confidencialidade dos seus dados.
(B) à autorização da utilização das suas células na investigação clínica.
(C) à confidencialidade e à autorização.
(D) a um tratamento adequado.

2. A cérvix é _______ e o útero é um _______.


(A) um órgão … sistema de órgãos
(B) um tecido … órgão
(C) um tecido … sistema de órgãos
(D) uma parte de um órgão … órgão

3. O cancro de que afetou Henrietta Lacks é normalmente provocado pelo vírus HPV, que é um
agente mutagénico
(A) químico.
(B) físico.
(C) biológico.
(D) não se integra em nenhuma destas categorias.

4. As células de extraídas do tecido tumoral de Henrietta Lacks eram eucarióticas.


(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

5. As células procarióticas possuem o DNA


(A) associado a histonas, tal como as células eucarióticas.
(B) sem histonas, ao contrário das células eucarióticas.
(C) condensado em cromatina, ao contrário das células eucarióticas.
(D) organizado num cromossoma circular, tal como as células eucarióticas.

6. Numa célula humana o DNA encontra-se


(A) exclusivamente no núcleo.
(B) no núcleo e nas mitocôndrias.
(C) no núcleo e nos cloroplastos.
(D) no núcleo, mitocôndrias e cloroplastos.

7. A divisão de cada célula HeLa origina três células-filhas.


(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

454 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


8. As células-filhas recebem a mesma informação genética da célula-mãe através da replicação
(A) semiconservativa do DNA.
(B) semiconservativa do RNA.
(C) dispersiva do DNA.
(D) dispersiva do RNA.

9. As células HeLa permitiram estudos


(A) na área da biotecnologia, produção de vacinas.
(B) na área da genética.
(C) de biologia em geral.
(D) em todas estas áreas.

10. Células da linhagem HeLa nunca saíram do sistema Terra.


(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

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Kahoot 2.1
1. A praga da filoxera desenvolveu-se no século _______ e foi uma consequência _______.
(A) XIX … da atividade humana.
(B) XIX ... da reprodução assexuada das videiras.
(C) XX ... de novas práticas agrícolas.
(D) XX ... do aquecimento global.

2. A praga da filoxera só teve repercussão na Europa, pois só afeta a videira europeia (Vitis
vinifera).
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

3. A capacidade de a filoxera se reproduzir _______ permite a existência e o crescimento de


populações apenas com _______.
(A) sexuadamente … machos
(B) sexuadamente … fêmeas
(C) assexuadamente … fêmeas
(D) assexuadamente … machos

4. A filoxera causa a morte das videiras-europeias, comprometendo


(A) apenas a frutificação.
(B) simultaneamente a taxa fotossintética e a frutificação.
(C) apenas a absorção de água e de nutrientes.
(D) simultaneamente a absorção de água e de nutrientes e a taxa fotossintética.

5. No interior dos ovos de filoxera verifica-se um crescimento exponencial do número de células


e uma redução do seu tamanho.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

6. O processo de transcrição na videira e na filoxera é possível devido à existência de enzimas


(A) semelhantes, mas apenas na filoxera ocorre processamento.
(B) diferentes, mas apenas na filoxera ocorre processamento.
(C) semelhantes e em ambas ocorre processamento.
(D) diferentes, mas em ambas ocorre processamento.

7. No caule, os vasos condutores da seiva bruta encontram-se mais


(A) externamente do que o floema e têm paredes lenhificadas.
(B) internamente do que o floema e têm paredes lenhificadas.
(C) externamente do que o floema e apresentam placas crivosas.
(D) internamente do que o floema e apresentam placas crivosas.

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8. A figura seguinte mostra um enxerto acabado de realizar. O sucesso do enxerto implica que
inicialmente sejam

(A) translocadas reservas do caule para a raiz através do xilema.


(B) translocadas reservas da raiz para o caule através do xilema.
(C) translocadas reservas do caule para a raiz através do floema.
(D) translocadas reservas da raiz para o caule através do floema.

9. Nas videiras afetadas pela filoxera, a taxa fotossintética


(A) é baixa, porque a área foliar é reduzida pela presença de galhas.
(B) não é afetada, porque a praga só tem impacto na raiz.
(C) é garantida pela presença de galhas que isolam localmente as filoxeras.
(D) é aumentada pelo crescimento das galhas foliares.

10. As novas vinhas, obtidas por enxertia, geram uvas com as caraterísticas da planta da qual foi
obtido o enxerto, porque
(A) os enxertos desenvolvem-se por mitoses sucessivas.
(B) as novas plantas crescem mais rapidamente.
(C) os enxertos expressam os genes da videira americana.
(D) as novas plantas têm raízes de videira americana.

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Kahoot 2.2
1. Para a reprodução sexuada da abelha (Eucera nigrilabris) ou da orquídea (Ophrys tenthredinifera),
é necessário que
(A) existam sexos separados em ambas as espécies.
(B) ocorra fecundação em qualquer das espécies.
(C) as duas espécies estejam presentes no mesmo local.
(D) a orquídea liberte substâncias odoríferas semelhantes a feromonas.

2. As espécies com reprodução sexuada têm cromossomas homólogos, o que é resultado


(A) da união de dois gâmetas, cada um com um cromossoma de cada par de homólogos.
(B) da duplicação do número de cromossomas durante a mitose.
(C) da replicação do DNA na fase S do ciclo celular.
(D) de mutações que ocorram durante a fecundação.

3. Apenas pode ocorrer autofecundação nas plantas que produzem, no mesmo indivíduo,
gâmetas femininos e grãos de pólen.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

4. A autofecundação reduz a variabilidade genética porque


(A) não permite a união de gâmetas femininos e masculinos.
(B) não permite a existência de cromossomas homólogos.
(C) resulta em indivíduos com metade dos cromossomas.
(D) os genes dos novos indivíduos têm origem apenas em um progenitor.

5. Grande parte dos seres vivos apresenta reprodução sexuada, o que é uma forma de
(A) formar clones.
(B) aumentar a variabilidade genética das populações.
(C) não ser necessário mais do que um progenitor.
(D) preservar variantes genéticas favoráveis em ambientes estáveis.

6. O processo de polinização da orquídea-vespa tem a


(A) vantagem de implicar uma produção massiva de grão de pólen.
(B) vantagem de depender exclusivamente de uma outra espécie.
(C) desvantagem de depender exclusivamente de uma outra espécie.
(D) desvantagem de implicar uma produção massiva de grãos de pólen.

7. A orquídea-vespa também se reproduz assexuadamente através de caules subterrâneos em


forma de disco, denominados
(A) rizomas.
(B) bolbos.
(C) estolhos.
(D) tubérculos.

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8. A multiplicação vegetativa da orquídea através de bolbos garante a sua multiplicação em
ambientes favoráveis.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

9. A orquídea-vespa não tem de investir energia para a polinização, pois a abelha faz todo o
«trabalho».
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

10. Todas as células têm origem em células preexistentes, mas nem todas resultam de divisão
celular, pois dessa forma
(A) não seria possível a formação de gâmetas.
(B) não seria possível a fecundação.
(C) não seria possível a clonagem.
(D) não seria possível a multiplicação vegetativa.

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Kahoot 2.3
1. O ciclo de vida de um organismo permite a continuação da sua espécie.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

2. Nos fungos do género Philobolus predomina a reprodução _______. A germinação dos esporos
ocorre _______.
(A) sexuada ... no interior do tubo digestivo dos ruminantes
(B) assexuada ... no interior do tubo digestivo dos ruminantes
(C) sexuada ... nos excrementos libertados pelos ruminantes
(D) assexuada ... nos excrementos libertados pelos ruminantes

3. Os fungos do género Pilobolus e o nemátodo Dictyocaulus viviparus são parasitas do gado


bovino ou de outros ruminantes.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

4. Os fungos nutrem-se por _______, sendo a sua digestão _______.


(A) absorção ... intracelular
(B) ingestão ... intracelular
(C) absorção ... extracelular
(D) ingestão ... extracelular

5. A esporulação é uma estratégia reprodutiva


(A) que gera células volumosas e metabolicamente muito ativas.
(B) comum em fungos e em alguns animais, como os nemátodos.
(C) que implica a formação de gomos ou gemas.
(D) comum em fungos e algas.

6. As larvas do nemátodo e os esporos do fungo _______ às _______ (enzimas digestivas) dos


ruminantes.
(A) resistem ... hidrólases
(B) não resistem ... hidrólases
(C) resistem ... polimerases
(D) não resistem ... polimerases

7. O «disparo» dos esporos resulta da rotura de um reservatório cheio de água que se encontra
sob elevada pressão osmótica,
(A) o que implicou o transporte ativo de água para o interior do reservatório.
(B) o que implicou o transporte ativo de iões para o interior do reservatório.
(C) o que foi conseguido sem gasto de energia por parte do fungo.
(D) o que foi conseguido através da abertura de canais iónicos.

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8. Os ruminantes fazem com que o alimento regresse à boca para ser mastigado pela segunda
vez. Essa característica
(A) facilita a digestão de produtos vegetais e o ciclo de vida do fungo.
(B) facilita a digestão de produtos vegetais e o ciclo de vida do nemátodo.
(C) dificulta a digestão do ruminante bem como o ciclo de vida do fungo.
(D) dificulta a digestão do ruminante bem como o ciclo de vida do nemátodo.

9. Para os nemátodos completarem o seu ciclo de vida têm de atravessar o lúmen do intestino
do ruminante na forma
(A) larvar e depois migrar para os pulmões, onde se desenvolvem os adultos.
(B) adulta e depois migrar para os pulmões, onde se desenvolvem as larvas.
(C) larvar, para depois se tornarem adultos nos excrementos do ruminante.
(D) adulta, para depois colocarem ovos que eclodem nos excrementos do ruminante.

10. Por vezes, os ciclos de vida são tão complexos que não permitem a sobrevivência nem a
capacidade de dispersão da espécie.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

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Kahoot 3
1. Antes de Darwin, a existência das diversas espécies era unicamente explicada pela Bíblia.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

2. A Teoria da Seleção Natural foi publicamente apresentada por Charles Lyell, um amigo de
Darwin. Lyell era
(A) uniformitarista, tal como James Hutton.
(B) uniformitarista, tal como Georges Cuvier.
(C) catastrofista, tal como James Hutton.
(D) catastrofista, tal como Georges Cuvier.

3. Para o uniformitarismo, as mudanças que acontecem na superfície terrestre são


(A) rápidas e pontuais.
(B) lentas e graduais.
(C) esporádicas e violentas.
(D) rápidas e cíclicas.

4. A Teoria da Seleção Natural é, por vezes, denominada Darwinismo, por ser unicamente da
autoria de Darwin.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

5. Segundo Darwin, uma população aumenta


(A) numa progressão aritmética.
(B) numa progressão geométrica.
(C) de forma linear.
(D) umas vezes aritmética outras geometricamente.

6. A luta pela sobrevivência numa população de animais sem recursos alimentares suficientes
significa que
(A) todos irão cooperar de forma a partilharem a comida.
(B) alguns animais terão de se modificar para comer novos alimentos.
(C) será sempre o mais forte que se alimentará melhor.
(D) alguns animais não terão alimento suficiente e poderão morrer.

7. Por norma, numa população animal, o número de descendentes dos indivíduos férteis será
(A) constante, apesar dos recursos disponíveis.
(B) ajustada aos recursos disponíveis.
(C) constante até se esgotarem os recursos disponíveis.
(D) aquela que os progenitores quiserem.

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8. Numa população de uma espécie de plantas, as novas plantas/plântulas
(A) nunca competem entre si porque não está na sua natureza.
(B) competem pela luz, solo e outros fatores abióticos.
(C) só competem com plântulas de outras espécies.
(D) não competem entre si, porque cada uma dispõe dos recursos necessários.

9. As mutações contribuem para a evolução das espécies


(A) unicamente se forem benéficas ou neutras.
(B) uma vez que todas são transmitidas aos descendentes.
(C) se afetarem células reprodutoras, apesar de prejudiciais ou não.
(D) se afetarem células somáticas, unicamente se forem benéficas ou neutras.

10. A evolução de uma espécie pode levar à sua extinção.


(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

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Kahoot 4
1. Uma árvore de Aenigmanu alvareziae é um ser diferenciado e, como tal, é formado por tecidos.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

2. Os indivíduos da espécie Aenigmanu alvareziae são _______ e realizam _______.


(A) fotoautotróficos … unicamente a fotossíntese
(B) quimioautotróficos … unicamente a respiração aeróbia
(C) fotoautotróficos … a fotossíntese e a respiração aeróbia
(D) quimioautotróficos … fotossíntese e respiração aeróbia

3. Uma árvore de A. alvareziae é responsável pela reciclagem de _______ e ocupa _______ nível
trófico.
(A) matéria orgânica em inorgânica … o primeiro
(B) matéria inorgânica em orgânica … qualquer
(C) matéria orgânica em inorgânica … qualquer
(D) matéria inorgânica em orgânica … o primeiro

4. A. alvareziae só existe no Parque de Manu, então todos os indivíduos respetivos pertencem a


(A) uma única população.
(B) uma única comunidade.
(C) um único ecossistema.
(D) uma única biocenose.

5. Em Portugal, árvores de A. alvareziae seriam consideradas uma espécie exótica, por


(A) se desenvolverem num país tropical.
(B) serem autóctones.
(C) não surgirem espontaneamente no nosso país.
(D) terem características distintivas das outras.

6. A espécie Aenigmanu alvareziae é considerada um endemismo.


(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

7. Os frutos de A. alvareziae com forma peculiar resultam da reprodução _______ da mesma e


tem um ciclo de vida _______.
(A) assexuada … haplonte
(B) sexuada … haplodiplonte
(C) sexuada … diplonte
(D) assexuada … haplodiplonte

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8. O modelo endossimbiótico explica _______ nas células das árvores de A. alvareziae.
(A) unicamente o aparecimento de cloroplastos
(B) o aparecimento de cloroplastos e de mitocôndrias
(C) unicamente o aparecimento de mitocôndrias
(D) o aparecimento de cloroplastos, mitocôndrias e do núcleo

9. A classificação de uma espécie permite


(A) perceber as relações de parentesco com outras.
(B) identificar as características imutáveis na espécie.
(C) auxiliar no estudo pormenorizado de cada indivíduo.
(D) determinar com exatidão o seu ancestral.

10. A inclusão desta espécie na família Picramniaceae resultou imediatamente do estudo da sua
morfologia.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

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Kahoot 5.1
1. As rochas são os constituintes dos minerais.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

2. Os minerais
(A) não possuem composição química.
(B) podem encontrar-se em geodes.
(C) formam-se apenas por consolidação de magmas.
(D) nunca existem sob a forma de cristais.

3. A formação de um geode depende da existência de


(A) temperaturas baixas.
(B) cristais bem definidos.
(C) curtos intervalos de tempo.
(D) espaço disponível nas rochas.

4. Os minerais não têm propriedades.


(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

5. A dureza dos minerais


(A) representa a sua resistência a ser quebrado.
(B) é constante para cada tipo de mineral.
(C) pode ser avaliada em escalas, como a escala de Richter.
(D) só pode ser avaliada em laboratório.

6. Os minerais _______ comuns na crosta terrestre são _______.


(A) mais … silicatos
(B) mais … ferromagnesianos
(C) menos … silicatos
(D) menos … ferromagnesianos

7. Todas as gemas são minerais.


(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

8. Todos os minerais possuem _______ e são sempre _______.


(A) natureza orgânica … vulcânicos
(B) estrutura cristalina … sólidos
(C) faces bem definidas … sólidos
(D) estrutura amorfa … magmáticos

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9. Os mineraloides são _______, com estrutura _______.
(A) inorgânicos ... cristalina
(B) orgânicos ... cristalina
(C) artificiais … amorfa
(D) naturais … amorfa

10. Se um mineral quebra segundo superfícies bem definidas e repetitivas, diz-se que tem
(A) densidade.
(B) magnetismo.
(C) clivagem.
(D) fratura.

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Kahoot 5.2
1. O Maciço Calcário Estremenho
(A) é formado apenas por calcários.
(B) não tem idade atribuída.
(C) possui modelado cársico.
(D) não mostra evidências de grutas.

2. Os calcários são rochas sedimentares _______, quimicamente formadas por _______.


(A) quimiogénicas … carbonato de cálcio.
(B) quimiogénicas … sílica.
(C) detríticas … carbonato de cálcio.
(D) detríticas … sílica.

3. As rochas sedimentares formam-se


(A) por ação da geodinâmica externa.
(B) no domínio da geodinâmica interna.
(C) apenas por processos de sedimentogénese.
(D) unicamente a partir de processos de diagénese.

4. Meteorização e erosão são termos com o mesmo significado.


(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

5. A meteorização física _______ modificações na composição química das rochas, sendo


_______ um exemplo.
(A) provoca … a abrasão
(B) provoca ... a hidrólise
(C) não provoca ... o alívio de pressão
(D) não provoca ... a dissolução

6. Nem todos os detritos são transportados.


(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

7. Os locais onde os detritos se depositam designam-se por bacias


(A) pantanosas.
(B) oceânicas.
(C) sedimentares.
(D) lagunares.

468 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


8. As rochas sedimentares dispõem-se em _______ e, por isso, _______ possível a sua datação
relativa.
(A) dunas … não é
(B) aluviões … é
(C) terraços … não é
(D) estratos … é

9. A formação de um fóssil é contemporânea da génese da rocha sedimentar que o contém.


(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

10. A escala do tempo geológico


(A) não se encontra relacionada com eventos catastróficos.
(B) está dividida, por exemplo, em eras e períodos.
(C) não considera a evolução dos seres vivos.
(D) está dividida equitativamente ao longo dos tempos.

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Kahoot 6
1. Os magmas e as lavas solidificam todos à mesma temperatura.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

2. Os granitos apresentam na sua composição mineralógica, maioritariamente,


(A) quartzo e feldspato.
(B) quartzo e olivina.
(C) feldspato e calcite.
(D) olivina e calcite.

3. Os granitos formam-se _______, pelo que possuem textura _______.


(A) em profundidade … afanítica
(B) em profundidade … fanerítica
(C) à superfície … afanítica
(D) à superfície … vítrea

4. As rochas magmáticas
(A) possuem sempre tonalidade escura.
(B) podem conter minerais de grandes dimensões.
(C) são datadas de forma relativa e nunca absoluta.
(D) resultam sempre do arrefecimento lento do magma.

5. Os basaltos formam-se a temperaturas mais _______ que os granitos e resultam de magmas


mais _______ em sílica.
(A) baixas … pobres
(B) baixas ... ricos
(C) elevadas ... pobres
(D) elevadas ... ricos

6. Em limites conservativos não ocorrem fenómenos de vulcanismo.


(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

7. Os magmas expelidos em limites divergentes são, comparativamente aos dos limites


convergentes,
(A) de menor temperatura.
(B) mais ricos em sílica.
(C) mais ácidos.
(D) mais fluidos.

470 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


8. Numa câmara magmática pode ocorrer a solidificação total do magma.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

9. Nos hotspots, como o do Havai,


(A) ocorre, essencialmente, atividade vulcânica efusiva.
(B) são emitidas lavas de baixa temperatura.
(C) libertam-se grandes quantidades de piroclastos.
(D) as lavas são muito ricas em gases.

10. A formação de magmas ocorre mais facilmente quando


(A) diminui o gradiente geotérmico.
(B) diminui a temperatura.
(C) aumenta a pressão.
(D) aumenta o teor em água.

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Kahoot 7
1. O mármore resulta sempre de metamorfismo de contacto.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

2. A cor do mármore resulta


(A) apenas da composição química.
(B) do tamanho dos grãos e da composição mineralógica.
(C) apenas do tamanho dos grãos.
(D) da grande percentagem de elementos químicos

3. Os mámores têm origem em


(A) calcários formados em ambientes continentais.
(B) ambientes marinhos quentes e pouco profundos.
(C) precipitação da calcite em ambientes frios.
(D) minerais que se formam em planícies abissais.

4. Estas rochas metamórficas estão associadas a limites convergentes.


(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

5. O mármore é uma rocha


(A) foliada, tal como o quartzito.
(B) não foliada, tal como quartzito.
(C) foliada, tal como o micaxisto.
(D) não foliada, tal como o micaxisto.

6. As cadeias orogénicas, como a Varisca,


(A) resultam de convergência de placas tectónicas.
(B) são originadas devido a limites divergentes.
(C) resultam de limites transformantes.
(D) levam a uma diminuição da espessura crustal.

7. As rochas metamórficas são formadas em grandes profundidades.


(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

8. Tal como o/a _______, o/a _______, resulta sempre de metamorfismo regional.
(A) gnaisse ... corneana
(B) gnaisse ... ardósia
(C) quartzito ... corneana
(D) mármore ... quartzito

472 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


9. Relativamente ao quartzito, é correto dizer que
(A) a sua composição química é carbonato de cálcio.
(B) é constituída por microcristais de quartzo.
(C) a sua composição mineralógica é de calcite.
(D) é constituído por sílica.

10. O metamorfismo regional origina rochas cuja textura


(A) é sempre foliada.
(B) é sempre granoblástica.
(C) pode ser foliada ou granoblástica.
(D) é indefinida.

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Kahoot 8
1. A formação do relevo terrestre está associada ao movimento _______, devido ao
calor _______.
(A) de rotação da Terra … interno da Terra
(B) das placas litosféricas … interno da Terra
(C) das placas litosféricas … proveniente do Sol
(D) da rotação da Terra … proveniente do Sol

2. Em Sintra, observam-se rochas magmáticas em contacto direto com rochas sedimentares mais
_______, sendo _______ responsável pelo relevo atual da região.
(A) recentes … a erosão diferencial
(B) recentes … o metamorfismo
(C) antigas … o metamorfismo
(D) antigas… a erosão diferencial

3. Estratos sedimentares inicialmente horizontais podem ser deformados por uma intrusão
magmática.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

4. O movimento da superfície terrestre gera forças compressivas nos limites tectónicos _______,
ocorrendo a formação de _______.
(A) divergentes … vales de rifte
(B) divergentes e transformantes … vales de rifte
(C) convergentes e divergentes … cadeias montanhosas
(D) convergentes … cadeias montanhosas

5. As falhas e as dobras geológicas geram-se devido à atuação de forças, respetivamente,


_______ e _______.
(A) compressivas ou distensivas … distensivas
(B) distensivas … compressivas ou distensivas
(C) compressivas … compressivas ou distensivas
(D) compressivas ou distensivas … compressivas

6. Quando fratura, uma rocha exibe um comportamento _______, tendo sido deformada de
modo _______.
(A) frágil … irreversível
(B) dúctil … irreversível
(C) frágil … reversível
(D) dúctil … reversível

474 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


7. Uma falha geológica forma-se quando é _______ o seu limite de resistência à rutura, havendo
_______ de energia.
(A) atingido … libertação
(B) atingido … acumulação
(C) ultrapassado … acumulação
(D) ultrapassado … libertação

8. Falhas e dobras geológicas tendem a formar-se em profundidades crustais _______, sob


condições de pressão e temperatura _______.
(A) idênticas … diferentes
(B) idênticas … idênticas
(C) diferentes … diferentes
(D) diferentes … idênticas

9. Numa carta geológica representam-se apenas as rochas observadas à superfície e as que se


encontram no subsolo.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

10. As cartas geológicas são importantes na interpretação dos principais aspetos geológicos
regionais.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

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Kahoot 9
1. Os recursos geológicos são sempre renováveis.
(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

2. O talco e a uraninite
(A) são rochas sedimentares.
(B) são minerais com potencial económico.
(C) encontram-se apenas na região transmontana.
(D) têm uma exploração muito recente.

3. As nascentes de água mineral encontram-se associadas


(A) a locais de baixas temperaturas.
(B) a mineralizações de baixa profundidade.
(C) a pequenas fraturas na crosta terrestre.
(D) a mineralizações de grande profundidade.

4. A exploração de minas provocou uma degradação do ambiente.


(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

5. Os geossítios
(A) possuem um interesse geológico com importância apenas local.
(B) são uma referência nacional e consideram-se recursos geológicos.
(C) têm pouca importância a nível nacional.
(D) são locais onde se pode proceder à exploração de recursos.

6. Os minerais são recursos _______ e podem originar _______.


(A) não renováveis ... jazigos
(B) não renováveis ... recursos
(C) renováveis ... jazigos
(D) renováveis ... recursos

7. Os recursos hidrogeológicos são renováveis


(A) Verdadeiro.
(B) Falso.

8. O grau geotérmico diz respeito


(A) ao n.o de quilómetros que são necessários para aumentar a temperatura.
(B) ao n.o de metros a percorrer para que a temperatura aumente 1o C.
(C) à variação da temperatura em função da profundidade.
(D) à diferença da temperatura da crosta relativamente ao manto.

476 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


9. O carvão forma-se em ambientes _______, contrariamente ao _______.
(A) continentais ... ouro
(B) continentais ...petróleo
(C) marinhos ... petróleo
(D) marinhos ... ouro

10. A queima dos combustíveis fósseis, origina a concentração de gases


(A) que provocam chuvas ácidas, responsáveis pelo aquecimento global.
(B) capazes de provocar por si só, o aumento da temperatura global.
(C) que provocam o efeito de estufa, capaz de agravar a temperatura.
(D) resultando rapidamente numa glaciação e consequente degelo.

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Propostas de solução

KAHOOT 1.1 – BIOLOGIA KAHOOT 3 – BIOLOGIA

1. (C) 1. (B)
2. (D) 2. (A)
3. (B) 3. (B)
4. (B) 4. (B)
5. (A) 5. (B)
6. (D) 6. (D)
7. (A) 7. (A)
8. (D) 8. (B)
9. (D) 9. (C)
10. (B) 10. (A)

KAHOOT 1.2 – BIOLOGIA KAHOOT 4 – BIOLOGIA

1. (C) 1. (A)
2. (D) 2. (C)
3. (D) 3. (D)
4. (A) 4. (A)
5. (B) 5. (C)
6. (B) 6. (A)
7. (B) 7. (B)
8. (A) 8. (B)
9. (D) 9. (A)
10. (D) 10. (B)

KAHOOT 2.1 – BIOLOGIA KAHOOT 5.1 – GEOLOGIA

1. (A) 1. (B)
2. (B) 2. (B)
3. (C) 3. (D)
4. (D) 4. (B)
5. (A) 5. (B)
6. (C) 6. (A)
7. (B) 7. (A)
8. (D) 8. (B)
9. (A) 9. (D)
10. (A) 10. (C)

KAHOOT 2.2 – BIOLOGIA KAHOOT 5.2 – GEOLOGIA

1. (B) 1. (C)
2. (A) 2. (A)
3. (A) 3. (A)
4. (D) 4. (B)
5. (B) 5. (C)
6. (C) 6. (A)
7. (B) 7. (C)
8. (A) 8. (D)
9. (B) 9. (A)
10. (B) 10. (B)

KAHOOT 2.3 – BIOLOGIA KAHOOT 6 – GEOLOGIA

1. (A) 1. (B)
2. (D) 2. (A)
3. (B) 3. (B)
4. (C) 4. (B)
5. (D) 5. (C)
6. (A) 6. (A)
7. (B) 7. (D)
8. (B) 8. (A)
9. (A) 9. (A)
10. (B) 10. (D)

478 Editável e fotocopiável © Texto | BIOGEO 11


KAHOOT 7 – GEOLOGIA

1. (B)
2. (A)
3. (B)
4. (B)
5. (B)
6. (A)
7. (B)
8. (B)
9. (D)
10. (C)

KAHOOT 8 – GEOLOGIA

1. (B)
2. (D)
3. (A)
4. (D)
5. (D)
6. (A)
7. (D)
8. (C)
9. (B)
10. (A)

KAHOOT 9 – GEOLOGIA

1. (B)
2. (B)
3. (D)
4. (A)
5. (B)
6. (A)
7. (A)
8. (B)
9. (B)
10. (C)

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