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Língua Espanhola

Prof. Adinoél Sebastião

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REVISÃO CNU
BLOCOS 1 A 7 - CONHECIMENTOS GERAIS

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POLÍTICAS PÚBLICAS

Prof. Stefan Fantini

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Políticas Públicas - Conceito


As políticas públicas consistem em um conjunto de decisões, ações e atividades que o governo
desempenha para alcançar resultados que melhorem a vida dos cidadãos.

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Problemas Públicos

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Wicked Problems

Ausência de uma formulação definitiva

Impossibilidade de adoção de uma solução definitiva

Inexistência de uma solução correta


Wicked
Problems

Impossibilidade de testar soluções previamente

Interligação a diversos outros problemas

São problemas instáveis, sujeitos a múltiplas definições


por parte dos diferentes grupos
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Tipos de Políticas Públicas

tem por objetivo regular a atuação e o comportamento de pessoas, grupos e


organizações. não buscam benefícios imediatos para um grupo ou outro, ou seja,
Regulatórias
os “custos e benefícios” são divididos de forma igualitária entre os diversos grupos
da sociedade.

os benefícios são concentrados apenas para alguns grupos de atores da


Quanto aos Distributivas sociedade, enquanto os custos são “difusos” (são divididos) por toda a
Impactos coletividade (contribuintes). Essas políticas, geralmente, causam pouco conflito.
(custos e
benefícios)
Gerados na tem por objetivo redistribuir rendas (ou seja, alterar o grau de “concentração” dos
Sociedade Redistributivas recursos). Os benefícios são concentrados em determinado grupo de atores da
sociedade, enquanto os custos são concentrados em outro grupo de pessoas.

são as políticas que definem as “regras do jogo”. São as políticas que definem as
Constitutivas competências, jurisdições, regras da disputa política e regras da elaboração de
políticas públicas

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Ciclo de Políticas Públicas

Construção da
agenda

Formulação da
Avaliação
política

Tomada de
Implementação
decisão

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Construção da Agenda

Fluxo dos esse fluxo focaliza os problemas públicos. Os


problemas problemas públicos entram na agenda quando se
entende que deve ser feito algo para solucioná-los.

Teoria de esse fluxo focaliza as soluções/alternativas. Um


Fluxos de
Fluxos soluções
grupo de especialistas desenvolvem um conjunto de
Múltiplos soluções e alternativas para problemas públicos.

esse fluxo focaliza a política propriamente dita.


Fluxo político Trata-se das negociações e barganhas que ocorrem
entre os políticos.

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Formulação das Políticas Públicas


A etapa de formulação de políticas públicas envolve o estabelecimento de objetivos,
bem como o desenvolvimento, seleção e especificação das alternativas consideradas
mais convenientes para solucionar determinado problema.

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Tomada de Decisões

Modelo Racional considera que o responsável por tomar as decisões possui informações completas e
(Racional- a capacidade plena para processá-las, sendo capaz, ainda, de compreender as
compreensivo) consequências exatas de cada decisão.

Modelo
busca-se solucionar os problemas de maneira gradual, ou seja, “pouco a pouco”
Incremental
Modelos
de
Tomada
de
Decisão De acordo com esse modelo, existem 02 tipos de decisões, quais sejam: as decisões
Mixed-scanning ordinárias/incrementais (decisões do dia a dia) e decisões
(Sondagem mista) fundamentais/estruturantes (decisões estratégicas, que estabelecem os rumos
básicos das políticas públicas em geral).

Garbage can (lata o ponto central desse modelo é que as soluções/alternativas procuram os
de lixo) problemas (e não o contrário).

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Implementação Modelo top-down (de cima


para baixo):
é caracterizado pela clara
separação entre o momento da
tomada de decisão (realizado
pelos “agentes políticos”,
tomadores de decisão) e o
momento de implementação
(realizado pela “burocracia”,
executores).

Modelo bottom-up (de baixo


para cima):
esse modelo é caracterizado
pela maior liberdade dos
“burocratas” e de outros atores
em auto-organizar e modelar a
implementação de políticas
públicas.
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Avaliação
Trata-se de uma avaliação “inicial”, que ocorre antes da
Avaliação Ex ante implementação.
(Avaliação Diagnóstica / Trata-se de um controle proativo, que busca avaliar a
Controle Prévio) viabilidade dos programas e evitar erros no desenho e
formulação de programas/políticas públicas.

Avaliação In itinere Trata-se de uma avaliação que ocorre durante a


implementação (durante o processo de implementação).
Tipos de (Avaliação Formativa /
Avaliação Trata-se de um controle reativo, que busca detectar e
Controle Concomitante /
corrigir os desvios que ocorrem durante a execução das
Avaliação Intermediária) atividades.

Avaliação Ex post Trata-se de uma avaliação “final”, que ocorre após da


implementação. Busca-se avaliar os resultados do
(Avaliação Somativa / programa/política pública.
Controle Posterior) Trata-se de um tipo de controle que tem foco no resultado.

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Tipos de Análises

Análise Custo-Benefício (ACB)


-Custos e Resultados podem ser
traduzidos em unidades monetárias Análise Custo-Efetividade (ACE)
-Utilizado, normalmente, para -Resultados não podem ser
políticas econômicas traduzidos em unidades monetárias
-Análise quantitativa -Utilizado, normalmente, para
políticas sociais.
-Análise qualitativa

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1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)

Durante o processo de elaboração da Constituição de 1988, grandes grupos


se articularam para garantir que seus interesses não fossem preteridos na
nova Carta Constitucional. Na época, foi veiculada uma matéria de jornal que
dizia:

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1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)

(...)
“Lobby é como torcida de futebol, que faz barulho, xinga o juiz e às vezes
influencia o jogo”, comparou ontem o primeiro vice-presidente da
Fiesp/Ciesp, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, ao reconhecer que existirão
grupos de pressão sobre a Constituinte que se instala amanhã. Para ele, são
pressões absolutamente válidas, de vários setores, não só da indústria, que
tentará convencer os constituintes sobre a necessidade de suas ideias serem
incluídas na nova Carta, como dos próprios trabalhadores, que preparam
uma manifestação na frente do Congresso Nacional. “Lobby não é pecado”,
resumiu.
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1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)

(...)
A FIESP confirma ter grupo de pressão. O Estado de São Paulo, São Paulo, nº
34333, p. 6, 31 jan. 1987. Disponível em: https://
www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/114320/1987_%2020%20
a%2030%20DE%20JANEIRO _161.pdf?sequence=1 & isAllowed=y. Acesso em:
15 jan. 2024. Adaptado.
Considerando-se o contexto acima e o funcionamento das disputas de poder
dentro das democracias contemporâneas, os grupos de pressão são
identificados como

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1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)

(...)
a) prepostos de grandes grupos econômicos que buscam influenciar decisões
políticas recorrendo à atividade de lobby, abrindo mão, assim, de recorrer a
estratégias político-partidárias, como financiamento de partidos políticos ou
de campanhas eleitorais.
b) conjuntos de indivíduos que, unidos por motivações comuns, buscam
influenciar as decisões que serão tomadas pelo poder político, seja a fim de
mudar a distribuição prevalente de bens, serviços, honras e oportunidades,
seja a fim de conservá-la frente às ameaças de intervenção de outros grupos
ou do próprio poder político.
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1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)

(...)
c) associações societárias de caráter público-privado cuja finalidade é
defender interesses da sociedade civil como um todo, fazendo frente a
iniciativas particularistas que visam articular interesses de conjuntos mais
específicos da sociedade civil, obstaculizando leis e políticas públicas
setoriais.
d) organizações não governamentais cuja eficácia de suas ações depende dos
recursos de que dispõem — sejam recursos financeiros, de conhecimento ou
de relações interpessoais —, mas fundam-se principalmente no valor ético e
moral de suas bandeiras.
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1. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)

(...)
e) representantes da sociedade civil devidamente eleitos em pleitos
democrático, cujas plataformas se identificam com as causas de
determinadas minorias ou associações de classe e cujas ações passam
necessariamente pela burocracia formal do Estado brasileiro.

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2. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)

A avaliação de impacto de um programa ou de uma política


a) é desenhada sempre durante a implementação do programa.
b) é feita usualmente pela equipe gestora do programa.
c) tem sua temporalidade contínua.
d) traz sobretudo evidências descritivas.
e) traz evidências de que as mudanças foram provocadas pelo programa ou
pela política.

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3. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)

Em um determinado município, foi realizado um programa de construção de


postos de saúde locais. O gestor do programa solicitou a um consultor que
fizesse uma avaliação dos processos de implementação desse programa.
O consultor realizará essa avaliação com base nas seguintes perguntas,
EXCETO:
a) O número de atendimentos médicos aumentou?
b) A infraestrutura dos postos atende com qualidade os moradores?
c) Os materiais da obra chegaram no momento adequado?
d) Os médicos e enfermeiros foram contratados?
e) Os serviços de água e energia estão disponíveis com a frequência
adequada?
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4.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)

No ciclo de uma política pública, são estabelecidos vários procedimentos para


racionalizar as suas etapas, do início, da comprovação da sua necessidade,
até a apresentação de resultados e posterior revisão.
Nesse sentido, verifica-se que
a) a análise ex ante não faz parte do ciclo de uma política pública, tendo em
vista que ela já foi efetivamente desenhada.
b) a identificação do problema somente pode ser realizada ao longo da
execução da política.
c) a avaliação da política deve ser planejada antes da sua execução, trazendo
clara a definição de indicadores, ações e possíveis resultados esperados.
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4.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)

(...)
d) o monitoramento é uma etapa do ciclo definida temporalmente ao final da
política, trazendo os resultados gerados pela política.
e) as estratégias de governança e accountability são realizadas apenas na
etapa final do ciclo da política pública.

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5. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)

Existem três principais tipos de design de pesquisa. Associe os tipos de design


de pesquisa com suas características.
I – Experimental
II – Quase-experimental
III – Não experimental observacional
P – Os pesquisadores coletam informações sem que os sujeitos da pesquisa
estejam explicitamente envolvidos no registro dos dados, sem manipular
qualquer aspecto do ambiente comum e sem atribuir indivíduos a grupos que
ocorrem naturalmente ou que são criados artificialmente.

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5. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)

(...)
Q – Os pesquisadores manipulam uma ou mais variáveis e atribuem
aleatoriamente os participantes aos grupos de controle e tratamento.
R – Os pesquisadores não têm total controle sobre a alocação dos
participantes nos grupos de controle e tratamento, uma vez que nem sempre
é possível uma aleatorização adequada dos participantes.
S – Os pesquisadores estudam a relação estatística entre duas variáveis sem
manipular qualquer aspecto do contexto natural de uma amostra, de modo
que esse desenho de pesquisa não permite compreender a direção da
influência causal, se tal efeito existir.
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5. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)

(...)
As associações corretas são:
a) I - Q , II - R , III - P
b) I - Q , II - R , III - S
c) I - R , II - P ,III - Q
d) I - R , II - S , III - P
e) I - S , II - R ,III - Q

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6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)

Recentemente, o princípio da “universalidade com diferenciação” vem sendo


defendido pelo Brasil no âmbito dos debates da Agenda 2030. Para Maurício
Pinheiro, Finalmente, o Brasil defendeu a incorporação dos conceitos de
igualdade de oportunidades e igualdade de resultados. Este último busca
evidenciar as dificuldades de determinados grupos para alcançar resultados
valorosos – um trabalho decente, um rendimento digno, níveis educacionais
e de saúde adequados etc. –, mesmo em situações em que as oportunidades
estão formalmente abertas a todas as pessoas (Brasil, 2014, p. 9).

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6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)

(...)
Muitas vezes, as desigualdades de resultados decorrem da heterogeneidade
das condições pessoais – que envolvem fatores não apenas físicos, mas
também sociais, institucionais e culturais –, as quais propiciam a diferentes
pessoas, ainda que com acesso aos mesmos meios de bem-estar (mesma
renda, por exemplo), o alcance de níveis diversos de bem-estar final. São
desigualdades de resultados, por exemplo, as diferenças salariais baseadas
em condições de raça ou de deficiência.

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6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)

(...)
Portanto, a fim de avaliar adequadamente as metas e os resultados dos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, requer-se a desagregação de
dados e informações, de modo a aferir resultados sobre grupos humanos
considerados vulneráveis (Brasil, 2014, p. 12) e, por meio de políticas focadas
e transversais a esses grupos, corrigir as desigualdades de resultados.

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6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)

(...)
PINHEIRO, M.M.S. Desenvolvimento, planejamento e combate às
desigualdades no Brasil: notas sobre o papel das instituições a partir das
contribuições teóricas de Celso Furtado e Amartya Sen. In: MAGALHÃES,
L.C.G; PINHEIRO, M.M.S. Instituições e desenvolvimento no Brasil:
diagnósticos e uma agenda de pesquisa para políticas públicas. Rio de
Janeiro: Ipea, 2020, p. 189. Disponível em:
https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/
11058/12306/1/Cap5_Desenvolvimento_planejamento.pdf. Acesso em: 25
jan. 2024. Adaptado.
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6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)

(...)
Segundo o texto, os resultados atingidos por diferentes grupos sociais
a) identificam-se com as condições iniciais de oportunidades, de maneira
que, dadas condições iniciais equivalentes, independentemente de recortes
de classe, raça ou gênero, diferentes grupos alcançam resultados iguais ou
equivalentes.
b) relacionam-se com o conceito de igualdade de oportunidades, na medida
em que ambos divergem da criação de metas de desenvolvimento
sustentáveis e viabilização de programas de combate à desigualdade, os
quais, no âmbito dos ODS, sustentam-se em pilares e eixos autônomos e
independentes.
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6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)

(...)
c) anulam-se em contextos de políticas públicas focadas em grupos
historicamente mais suscetíveis a condições iniciais desiguais, de maneira
que a transversalidade de iniciativas governamentais não aumenta a chance
de acesso a um trabalho decente ou a um rendimento digno.
d) se restringem às condições materiais de origem, como renda por exemplo,
indicando que a situação econômica inicial de um determinado indivíduo
influencia de forma preponderante os seus resultados finais.

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6.(CESFRANRIO – IPEA – 2024)

(...)
e) dependem não apenas de uma condição de igualdade de oportunidades,
mas também são consequências de determinados fatores, como raça ou
outros traços reconhecidos como vulnerabilidades sociais, os quais, muitas
vezes, dificultam o alcance de melhores níveis de bem-estar.

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7. (CESFRANRIO – IPEA – 2024)

O acesso universal previsto em muitas das políticas sociais no Brasil não


correspondeu, de fato, à cobertura instituída na rede de serviços sociais,
sobretudo àquela implementada a partir dos programas sociais dirigidos aos
grupos sociais mais vulneráveis e/ou em situação de extrema pobreza.
O neoliberalismo contribuiu significativamente com essa redução, elegendo
grupos prioritários a serem atendidos, imprimindo, assim, a seguinte
tendência às políticas sociais:

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7. (CESGRANRIO – Eletrobras – Assistente Social – 2022)

O acesso universal previsto em muitas das políticas sociais no Brasil não


correspondeu, de fato, à cobertura instituída na rede de serviços sociais,
sobretudo àquela implementada a partir dos programas sociais dirigidos aos
grupos sociais mais vulneráveis e/ou em situação de extrema pobreza.
O neoliberalismo contribuiu significativamente com essa redução, elegendo
grupos prioritários a serem atendidos, imprimindo, assim, a seguinte
tendência às políticas sociais:

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7. (CESGRANRIO – Eletrobras – Assistente Social – 2022)

(...)
a) gentrificação
b) normalização
c) privatização
d) focalização
e) Descentralização

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8.(CESGRANRIO – Finep – Analista – 2014)

As políticas públicas percorrem quatro diferentes etapas: formulação,


decisão, implementação e avaliação. A fase de implementação corresponde
à(ao)
a) escolha de quem define a política, que passará por um processo de trâmite
democrático.
b) execução de atividades, de tal forma que as ações do governo alcancem as
metas preestabelecidas.
c) análise sistemática de questões associadas ao uso da política, que
subsidiem o gestor público.

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8.(CESGRANRIO – Finep – Analista – 2014)

(...)_
d) mensuração do impacto sobre o bem-estar do público--alvo, quando da
oferta de serviços.
e) cálculo de um indicador, a fim de escolher a melhor solução, dependendo
da capacidade dos gestores da política.

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OBRIGADO!
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POLÍTICAS PÚBLICAS

Prof. Rodrigo Rennó

Língua Espanhola
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FEDERALISMO

Prof. Rodrigo Rennó

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Características do Federalismo
• Compartilhamento do Poder Político
• Base Jurídica e Constituição
• Soberania do Estado Federal
• Ausência do Direito de Secessão
• Distribuição de Competências
• Autonomia Financeira

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FEDERALISMO BRASILEIRO

Prof. Rodrigo Rennó

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COORDENAÇÃO FEDERATIVA

Prof. Rodrigo Rennó

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MODELOS DE GESTÃO
FEDERATIVA

Prof. Rodrigo Rennó

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INSTITUCIONALIZAÇÃO DAS
POLÍTICAS EM DIREITOS
HUMANOS COMO POLÍTICAS
DE ESTADO
Prof. Rodrigo Rennó

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Existem vários fundamentos e princípios da CF de 1988 que tratam dos Direitos
Humanos, como:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei nº 13.874, de 2019)
V - o pluralismo político.
Fonte: Constituição (planalto.gov.br)

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Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos
seguintes princípios:
I - Independência nacional;

II - Prevalência dos direitos humanos;

III - Autodeterminação dos povos;

IV - Não-intervenção;

V - Igualdade entre os Estados;

VI - Defesa da paz;

VII - Solução pacífica dos conflitos;

VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - Concessão de asilo político.

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POLÍTICA DE GOVERNO X
POLÍTICA DE ESTADO

Prof. Rodrigo Rennó

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Política de Governo x Política de Estado

De acordo com Oliveira,


Considera-se que políticas de governo são aquelas que o Executivo decide num
processo elementar de formulação e implementação de determinadas medidas e
programas, visando responder às demandas da agenda política interna, ainda que
envolvam escolhas complexas. Já as políticas de Estado são aquelas que envolvem mais
de uma agência do Estado, passando em geral pelo Parlamento ou por instâncias
diversas de discussão, resultando em mudanças de outras normas ou disposições
preexistentes, com incidência em setores mais amplos da sociedade.
(Oliveira, 2011)

67

Política de Governo x Política de Estado


O próprio Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, defendeu a
"institucionalização" da política de direitos humanos no Brasil. O termo não significa
apenas a existência de um ministério para promover a dignidade humana; mas,
sobretudo, que a temática seja considerada de Estado, e não de governo.
De acordo com o Ministro,
“Essa ação é o que eu chamo de institucionalização da política de direitos humanos, ou
seja, envolver todos os outros ministérios e áreas do governo na promoção de direitos
humanos, fazendo com que o nosso ministério seja um polo irradiador das políticas
coordenadas e de todo o planejamento sobre a política de Estado”
Fonte: Em Buenos Aires, Silvio Almeida defende a "institucionalização" da política de direitos humanos no Brasil;
saiba o que significa o termo — Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (www.gov.br)

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EVOLUÇÃO DOS ÓRGÃOS DE
DIREITOS HUMANOS

Prof. Rodrigo Rennó

69

Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos

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Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos

71

Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos

72
Evolução dos Órgãos de Direitos Humanos

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Legislação Relacionada com Direitos Humanos

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Canal do WhatsApp Prof. Rodrigo Rennó

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@profrodrigorenno

@profrodrigorenno

/rodrigorenno99
/profrodrigorenno
https://t.me/rodrigorenno Prof. Rodrigo Rennó

76
OBRIGADO!
Prof. Rodrigo Rennó

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DESAFIOS DO ESTADO
DE DIREITO:
DEMOCRACIA E CIDADANIA
Profª. Nelma Fontana

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

78
Professora Nelma Fontana

@nelmafontana

79

Características do Estado de Direito

 Império da lei (legalidade);

 Separação de poderes;

 Defesa de Direitos Fundamentais;

 Equidade

80
Estado Democrático de Direito no Brasil

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos


Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático
de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

81

Consolidação da democracia e participação cidadã

 Competência do STF;
 Atribuição do Ministério Público;
 Atribuição da Defensoria Pública;
 Plebiscito;
 Referendo;
 Iniciativa Popular;
 Consulta popular.

82
Divisão e coordenação de Poderes da República

Poder do povo
Executivo Legislativo Judiciário

Legislar e
Administrar Julgar
fiscalizar

83

Presidencialismo como sistema de governo

 Chefia monocrática;

 Independência;

 Responsabilidade.

84
GRATA!
Profª. Nelma Fontana

85

DESAFIOS DO ESTADO
DE DIREITO:
DEMOCRACIA E CIDADANIA
Prof. Ricardo Torques

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

86
DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO
DEMOCRACIA E CIDADANIA
ITENS 2.4, 2.5 E 2.6

Prof. Ricardo Torques

87

2.4 Efetivação e reparação de Direitos Humanos: memória,


autoritarismo e violência de Estado.

2.5 Programa Nacional de Direitos Humanos PNDH-3


(Decreto nº 7.037/2009).

2.6 Combate às discriminações, desigualdades e


injustiças: de renda, regional, racial, etária e de gênero.

88
EFETIVAÇÃO E REPARAÇÃO DE
DIREITOS HUMANOS: MEMÓRIA,
AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE
ESTADO.
Prof. Ricardo Torques

89

JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO
 “o conjunto de medidas judiciais e não judiciais que têm sido
implementadas por diferentes países para reparar um legado
de massivos abusos aos direitos humanos” (Centro
Internacional para a Justiça Transacional);
 dimensões: justiça, verdade, reparação e reformulação das
instituições.

90
CASO GOMES LUND VS BRASIL E A
GUERRA DO ARAGUAIA
 A Lei 6.683/1979 (Lei da Anistia) institucionalizou situação de
omissão quanto à investigação penal da atuação dos agentes
do Exército brasileiro.
 Ações civis formuladas pelos familiares das vítimas também não
foram bem sucedidas para a obtenção de informações.
 Situação de omissão estatal, com impunidade dos responsáveis.
 CIDH x STF e o controle de convencionalidade

91

COMISSÃO DA VERDADE
 objetivos:
 efetivar o direito à memória
 obter a verdade histórica
 promover a reconciliação nacional

92
CV – RELATÓRIO FINAL
 Conclusões
[1] Comprovação das graves violações de direitos humanos
[2] Comprovação do caráter generalizado e sistemático das
graves violações de direitos humanos
[3] Caracterização da ocorrência de crimes contra a
humanidade
[4] Persistência do quadro de graves violações de direitos
humanos

93

CV – RELATÓRIO FINAL
 Recomendações
 Reconhecimento, pelas Forças Armadas, de sua
responsabilidade;
 Responsabilização jurídica dos órgãos competentes
(criminal, civil e administrativa);
 Proposição, pela Administração Pública, de medidas
judiciais e administrativas de regresso contra agentes
responsáveis.
 Adoção de mecanismos de combate à tortura.

94
CV – RELATÓRIO FINAL
 Recomendações
 Aperfeiçoamento da legislação (ex. revogar a Lei de
Segurança Nacional);
 Extinção da Justiça Militar estadual e desmilitarização das
polícias militares estaduais;
 Reformulação dos concursos de ingresso e das academias
militares para atender aos conteúdos de direitos humanos.

95

COMISSÃO DA ANISTIA
 Criada pela Lei 10.559/2002
 Começou a operar em 2014, tem por objetivo analisar pedidos
de anistia (decorrente de perseguição política ilegítima);
 Fornece parecer opinativo para assessorar o Ministro de Estado
dos Direitos Humanos e da Cidadania;

96
DOCUMENTOS DA DITADURA
 O Dec. 5.584/2005 determinou a transferência dos documentos
dos extintos Conselho de Segurança Nacional (CSN), Comissão
Geral de Investigações (CGI) e Serviço Nacional de Informações
(SNI) para o Arquivo Nacional.
 Não foram abertos, contudo, os documentos que estão em
poder da Forças Armadas ("deverão ser disponibilizados para
acesso público, resguardadas a manutenção de sigilo e a
restrição ao acesso de documentos [...] nos termos do decreto
n. 4.553”);

97

PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS


HUMANOS PNDH-3 (DECRETO Nº
7.037/2009)

Prof. Ricardo Torques

98
POLÍTICA NACIONAL
 Pós-regime militar (a partir de 1985);
 Competência das três esferas do Poder Executivo (União, estados-membros
e municípios), proteger e implementar direitos humanos;
 Conferir especial tratamento às pessoas que se encontrem em situação de
vulnerabilidade;
 Para dar exequibilidade à política, foram implementados planos;
 Programa Nacional de Direitos Humanos 1 (1996)  primeiro governo
FHC
 Programa Nacional de Direitos Humanos 2 (2002)  segundo governo
FHC
 Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (2009)  segundo governo
Lula

99

PNDH3
 Objetiva a construção de espaço para a participação democrática para a
revisão do PNDH II, com o desafio de integrar as diferentes dimensões dos
Direitos Humanos.
 Instituído pelo Decreto Executivo nº 7.037/2009;
 Adoção da “visão de transversalidade”: a adoção de políticas públicas passa
por diversos órgãos e poderes estatais, com o objetivo de elaborar e
monitorar políticas públicas.
 Considera a indivisibilidade e interdependência dos direitos humanos em
todas as suas dimensões: direitos civis, políticos, sociais, econômicos e
culturais.

100
PNDH3
 Organizado em eixos temáticos estruturantes (principais desafios para a
efetivação dos direitos em nosso país, destacando as dimensões da
desigualdade, violência, modelo de desenvolvimento, cultura e educação
em direitos humanos, democracia, monitoramento e direito à memória e a
justiça).

101

PNDH3
 Dimensões:
 universalização dos direitos em um contexto de desigualdades; e
 impacto de um modelo de desenvolvimento insustentável e
concentrador de renda na promoção dos direitos humanos.
 Pouco avançou na efetivação de direitos previstos no PNDH III, muito em
razão do contexto de grandes desigualdades.
 Objetiva o PNDH combater a pobreza no Brasil e as desigualdades de renda
sob a constatação de que tal realidade passa necessariamente por questões
discriminatórias, em especial, em razão da cor e do sexo.

102
PNDH3
 Estrutura

Objetivos Ações
Eixo Orientador Diretrizes
Estratégicos Programáticas

103

EIXOS ORIENTADORES
Eixo Orientador I: • Interação democrática entre Estado e sociedade civil

Eixo Orientador II • Desenvolvimento e Direitos Humanos

• Universalizar direitos em um contexto de


Eixo Orientador III:
desigualdades

• Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à


Eixo Orientador IV:
Violência

Eixo Orientador V: • Educação e Cultura em Direitos Humanos

Eixo Orientador VI: • Direito à Memória e à Verdade

104
DIREITRIZES
Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil:
Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como
instrumento de fortalecimento da democracia participativa;
Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento
transversal das políticas públicas e de interação democrática; e
Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informações em
Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e
monitoramento de sua efetivação;

105

DIRETRIZES
Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos:
Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com
inclusão social e econômica, ambientalmente equilibrado e
tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente diverso,
participativo e não discriminatório;
Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do
processo de desenvolvimento; e
Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos
Humanos, incluindo as gerações futuras como sujeitos de direitos;

106
DIRETRIZES
Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades:
Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível
e interdependente, assegurando a cidadania plena;
Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu
desenvolvimento integral, de forma não discriminatória, assegurando
seu direito de opinião e participação;
Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais; e
Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade;

107

DIRETRIZES
Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à
Violência:
Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança
pública;
Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de
segurança pública e justiça criminal;
Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e
profissionalização da investigação de atos criminosos;
Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na
erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária;

108
DIRETRIZES
Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à
Violência:
Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção
das pessoas ameaçadas;
Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a
aplicação de penas e medidas alternativas à privação de liberdade e
melhoria do sistema penitenciário; e
Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo,
para o conhecimento, a garantia e a defesa de direitos;

109

DIRETRIZES
Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos:
Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de
educação em Direitos Humanos para fortalecer uma cultura de direitos;
Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos
Humanos nos sistemas de educação básica, nas instituições de ensino
superior e nas instituições formadoras;
Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de
defesa e promoção dos Direitos Humanos;
Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público;
e
Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à
informação para consolidação de uma cultura em Direitos Humanos; e

110
DIRETRIZES
Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade:
Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito
Humano da cidadania e dever do Estado;
Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção pública da
verdade; e
Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com a promoção do
direito à memória e à verdade, fortalecendo a democracia.

111

COMBATE ÀS DISCRIMINAÇÕES,
DESIGUALDADES E INJUSTIÇAS: DE
RENDA, REGIONAL, RACIAL, ETÁRIA E
DE GÊNERO.
Prof. Ricardo Torques

112
GÊNERO

Prof. Ricardo Torques

113

CONSTITUIÇÃO FEDERAL
 participação política da mulher
§ 7º Os partidos políticos devem aplicar no mínimo 5% (cinco por cento)
dos recursos do fundo partidário na criação e na manutenção de
programas de promoção e difusão da participação política das mulheres,
de acordo com os interesses intrapartidários. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 117, de 2022).

114
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
 participação política da mulher
§ 8º O montante do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e da
parcela do fundo partidário destinada a campanhas eleitorais, bem como o
tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão a ser distribuído
pelos partidos às respectivas candidatas, deverão ser de no mínimo 30%
(trinta por cento), proporcional ao número de candidatas, e a distribuição
deverá ser realizada conforme critérios definidos pelos respectivos órgãos
de direção e pelas normas estatutárias, considerados a autonomia e o
interesse partidário. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 117, de 2022)

115

LEI MARIA DA PENHA


 Finalidade da Norma
 coibir e prevenir a violência doméstica familiar;
 criar os Juizados de Violência Doméstica e Familiar;
 adotar medidas de assistência e proteção às vítimas de
violência doméstica e familiar.

116
CONCEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher
qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio
permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente
agregadas;
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que
são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por
vontade expressa;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de
orientação sexual.

117

CONCEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA


Art. 40-A. Esta lei será aplicada a todas as situações previstas no art. 5º,
independentemente da causa ou motivação dos atos de violência, ou da condição do
ofensor ou da ofendida.

118
FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

física psicológica sexual patrimonial moral

119

LEI 13.104/2015
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
Feminicídio(Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela
Lei nº 13.104, de 2015)
§ 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o
crime envolve: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
I - violência doméstica e familiar; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (Incluído pela Lei nº
13.104, de 2015)

120
LEI 14.717/2023
 pensão especial aos filhos e dependentes crianças ou adolescentes, órfãos
em razão do crime de feminicídio;
 concedido a filhos e dependentes menores de 18, com renda igual ou
inferior a ¼ do salário mínimo;
 benefício equivalente a 1 salário-mínimo;
 marco inicial: óbito;

121

LEI 14.786/2023
Art. 2º O protocolo “Não é Não” será implementado no ambiente de casas
noturnas e de boates, em espetáculos musicais realizados em locais fechados e
em shows, com venda de bebida alcoólica, para promover a proteção das
mulheres e para prevenir e enfrentar o constrangimento e a violência contra
elas.
Parágrafo único. O disposto nesta Lei não se aplica a cultos nem a outros
eventos realizados em locais de natureza religiosa.

122
Art. 4º Na aplicação do protocolo “Não é Não”, devem ser observados os
seguintes princípios:
I - respeito ao relato da vítima acerca do constrangimento ou da violência
sofrida;
II - preservação da dignidade, da honra, da intimidade e da integridade física e
psicológica da vítima;
III - celeridade no cumprimento do disposto nesta Lei;
IV - articulação de esforços públicos e privados para o enfrentamento do
constrangimento e da violência contra a mulher.

123

Art. 4º Na aplicação do protocolo “Não é Não”, devem ser observados os


seguintes princípios:
I - respeito ao relato da vítima acerca do constrangimento ou da violência
sofrida;
II - preservação da dignidade, da honra, da intimidade e da integridade física e
psicológica da vítima;
III - celeridade no cumprimento do disposto nesta Lei;
IV - articulação de esforços públicos e privados para o enfrentamento do
constrangimento e da violência contra a mulher.

124
ÉTNICO-RACIAL

Prof. Ricardo Torques

125

CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA O RACISMO,


A DISCRIMINAÇÃO RACIAL E A INTOLERÂNCIA
• TIDH da OEA, com status constitucional, pois aprovado
no rito do art. 5º, §3º, CF (aprovação no SF pelo DL 1/21,
promulgação pelo DE 10.932/22);
• discriminação racial:
1. distinção, exclusão, restrição ou preferência;
2. com propósito ou efeito de anular ou restringir
direitos;
3. em razão da raça, cor, ascendência ou origam
nacional ou étnica.

126
CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA O RACISMO,
A DISCRIMINAÇÃO RACIAL E A INTOLERÂNCIA
• discriminação racial indireta: “dispositivo, prática ou
critério aparentemente neutro tem a capacidade de
acarretar uma desvantagem particular para pessoas
pertencentes a um grupo específico”;
• discriminação múltipla ou agravada: “dois ou mais
critérios”;

127

CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA O RACISMO,


A DISCRIMINAÇÃO RACIAL E A INTOLERÂNCIA
• racismo: “teoria, doutrina, ideologia ou conjunto de
ideias que enunciam um vínculo causal entre as
características fenotípicas ou genotípicas de indivíduos
ou grupos e seus traços intelectuais, culturais e de
personalidade, inclusive o falso conceito de
superioridade racial”;
• intolerância: “desrespeito, rejeição ou desprezo à
dignidade, características, convicções ou opiniões de
pessoas por serem diferentes ou contrárias”, que gerem
marginalização ou exclusão de vulneráveis.

128
CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA O RACISMO,
A DISCRIMINAÇÃO RACIAL E A INTOLERÂNCIA
• mandados de criminalização de proteção aos direitos
humanos:
 sistema de proteção por meio de normas penais
(faceta explícita); e
 estabelecimento de uma ordem de valores (faceta
explícita);
 ao mesmo tempo em que o Estado não pode se
exceder no campo penal (proibição do excesso),
também não pode se omitir ou agir de modo
insuficiente (proibição da insuficiência).

129

ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL


• população negra: pessoas que se autodeclaram pretas e
pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pelo IBGE
ou que adotam autodefinição análoga;
• políticas públicas: as ações, iniciativas e programas
adotados pelo Estado no cumprimento de suas
atribuições institucionais;
• ações afirmativas: os programas e medidas especiais
adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a
correção das desigualdades raciais e para a promoção
da igualdade de oportunidades.

130
RACISMO ESTRUTURAL
1) Racismo sob a concepção individualista: comportamento de
indivíduos ou grupos que agem por motivações psicológicas
ou desvios éticos, consistindo em uma "irracionalidade" ou
"patologia" comportamental.
2) Racismo sob a concepção institucional: relação de poder
desigual entre grupos raciais.
3) Racismo sob a concepção estrutural: parte da estrutura
social. A ordem social tem o racismo como um de seus
elementos estruturantes. Em virtude disso, a atuação
meramente inerte ou "normal" das instituições resulta em
práticas racistas, pois as instituições reproduzem a ordem
social racista.
131

CONSTITUCIONALIDADE DAS COTAS


 Estabelecer um ambiente acadêmico plural e
diversificado, superando a pouca diversidade racial do
ensino superior público e, com isso, eliminando
distorções sociais historicamente consolidadas.
 Há dois critérios utilizados comumente: a
autoidentificação e a heteroidentificação (identificação
feita por terceiros).
 Cota deve ser proporcional e razoável, reservando-se as
vagas em número adequado, apto a não excluir em
demasia os demais membros da comunidade não
abrangidos no critério de seleção.
132
CAPOEIRA E ESTUDO DA HISTÓRIA
GERAL DA ÁFRICA E DA HISTÓRIA DA
POPULAÇÃO NEGRA NO BRASIL

História da África/Negro Capoeira


 obrigatório;  esporte de criação nacional;
 ensino fundamental e médio  facultativo, nas instituições
 instituições públicas e públicas e privadas;
privadas  reconhecido como esporte,
luta, dança ou música.

133

NEGRO NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO


 prática de conferir oportunidades de emprego para atores,
figurantes e técnicos negros, sendo vedada toda e qualquer
discriminação de natureza política, ideológica, étnica ou artística
será adotada:
 na produção de filmes e programas; e
 peças publicitárias.

134
ACESSO À TERRA
• Estatuto da Igualdade Racial: Art. 31. Aos
remanescentes das comunidades dos quilombos que
estejam ocupando suas terras é reconhecida a
propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os
títulos respectivos;
• Caracterização:
 Passado histórico de resistência à opressão racial
 Cultura própria
 Relação especial com a terra (territorialidade)
 Autoatribuição.

135

ACESSO À TERRA
 STF: adoção do marco temporal;
 STF: adoção da teoria do indigenato;
 CN: adoção do marco temporal (Lei 14.701/2023)
 Presidente: veto à Lei 14.701/2023;
 CN: derrubada do veto e retorno ao marco temporal

136
ETÁRIA

Prof. Ricardo Torques

137

138
ESTATUTO DA PESSOA IDOSA
• é idoso quem tiver 60 ou mais anos de idade;
• responsabilidade quadripartite: família, comunidade, sociedade e
Poder Público.
• direito ao envelhecimento é direito personalíssimo e social.
• É vedada a discriminação da pessoa idosa nos planos de saúde pela
cobrança de valores diferenciados em razão da idade.
 solidariedade intergeracional
 reajustes: previsão em contrato, não aplicação de reajustes
desarrazoados ou aleatórios e respeito às normas.

139

ESTATUTO DA PESSOA IDOSA


• veda-se exigência de comparecimento da pessoa idosa enferma
perante órgãos públicos: se de interesse público, o Estado promove o
atendimento; e se interesse particular, admite-se constituir
procurado;
• o órgão de saúde deve proporcionar condições para permanência do
acompanhamento em tempo integral, devendo custear despesas em
caso de internação;

140
BPC
 a partir dos 65 anos, em caso de hipossuficiência;
 1 salário mínimo;
 benefício já concedido a qualquer membro da família não será computado
para os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere ao BPC-
LOAS;
 o Conselho Municipal da Pessoa Idosa pode estabelecer participação da
pessoa idosa para oferta de casa lar (limite de 70% de qualquer benefício
previdenciário ou assistencial que receber).

141

BENEFÍCIO TARIFÁRIO
 gratuidade: a partir dos 65 anos (municípios podem aplicar gratuidade a
partir dos 60 anos);
 limite:
 para coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto serviços
seletivos e especiais: reserva de 10% dos assentos, identificados;
 para coletivos interestaduais:
• 2 assentos por ônibus; e
• 50% de desconto para os assentos excedentes, desde que
comprovem renda inferior ou igual a dois salários-mínimos.

142
RENDA E REGIÃO

Prof. Ricardo Torques

143

144
AGENDA 2030
 Agenda 2030: 17 objetivos, dos quais:
 Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os
lugares
 Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e
melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável
 Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade,
e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para
todas e todos
 Objetivo 8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e
sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas
e todos

145

AGENDA 2030
 Agenda 2030: 17 objetivos, dos quais:
 Objetivo 10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles

146
OBJETIVO DA REPÚBLICA
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação.

147

AÇÕES COORDENADAS PELA UNIÃO


 articular ações em um mesmo complexo geoeconômico e social buscando a
redução de desigualdades regionais;

148
ORÇAMENTO
Preocupação com a redução das desigualdades inter-regionais
sendo necessário que um demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias,
remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária
e creditícia acompanhe o projeto de lei orçamentária.

149

PRINCÍPIO DA ORDEM ECONÔMICA


Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho
humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos
existência digna, conforme os ditames da justiça social,
observados os seguintes princípios:
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

150
CADÚNICO
 criado no âmbito do SUAS;
 permite sabe como vive a população de baixa renda no Brasil;
 podem participar pessoas com renda mensal familiar de até 3 salários-
mínimos ou que estejam associados a benefícios vinculados ao CadÚnico

151

BPC-LOAS
 Garantia de 1 salário-mínimo;
 Destinatários: hipossuficientes...
 pessoas com deficiência;
 idoso com 65 anos ou mais.

152
BOLSA FAMÍLIA
 Maior programa de transferência de renda do Brasil;
 Regido pela Lei 14.601/2023;

153

BOLSA FAMÍLIA
 Foco: universalização da renda básica
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho,
a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na
forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
90, de 2015)
Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá
direito a uma renda básica familiar, garantida pelo poder público em
programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos
de acesso serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e
orçamentária (Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021)

154
BOLSA FAMÍLIA

OBJETIVOS DO PROGRAMA BOLSA


FAMÍLIA
• combater a fome, por meio da transferência direta
de renda às famílias beneficiárias;
• contribuir para a interrupção do ciclo de
reprodução da pobreza entre as gerações; e
• promover o desenvolvimento e a proteção social
das famílias, especialmente das crianças, dos
adolescentes e dos jovens em situação de pobreza.

155

BOLSA FAMÍLIA

Elegíveis para o programa


Bolsa Família

renda familiar per capita


inscritas no CadÚnico mensal seja igual ou inferior a
R$ 218,00

156
BOLSA FAMÍLIA

CONDICIONANTES PARA MANUTENÇÃO NO


PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

• à realização de pré-natal;
• cumprimento do calendário nacional de vacinação;
• acompanhamento do estado nutricional, para os beneficiários que
tenham até 7 (sete) anos de idade incompletos; e
• à frequência escolar mínima de:
• a) 60% (sessenta por cento), para os beneficiários de 4 (quatro) anos a
6 (seis) anos de idade incompletos; e
• b) 75% (setenta e cinco por cento), para os beneficiários de 6 (seis) anos
a 18 (dezoito) anos de idade incompletos que não tenham concluído a
educação básica.

157

PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO
TRABALHO INFANTIL
1 - Observar o contexto sócio-político e territorial.
2 - Comunicar corretamente ao(s) público(s) o conceito de trabalho infantil.
3 - Entender a importância de campanhas de sensibilização contra o trabalho infantil.
4 - Adequar a linguagem ao(s) público(s)-alvo.
5 - Considerar as dimensões éticas: uso de imagens, estigmatização, cuidados gerais com
a mensagem a ser transmitida.
6 - Incidir na desnaturalização do trabalho infantil.
7 - Abordagens positivas para as campanhas.
8 - Articulação com a rede de proteção social antes do lançamento da campanha.

158
PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO
TRABALHO INFANTIL
9 - Monitorar e avaliar as campanhas.
10 - Atente-se para situações específicas.
11- Participação de crianças, adolescentes e famílias na elaboração das campanhas.
12 - Sempre informe como denunciar e proceder diante da identificação dos fatos.

159

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA


(CASA VERDE E AMARELA)
 objetivo: redução da desigualdade social e regional do país.

Faixas Áreas urbanas (mensal) Áreas rurais (anual)


Faixa 1 até R$ 2.640,00 até R$ 31.680,00
de R$ 2.640,01 a R$ de R$ 31.608,01 a R$
Faixa 2
4.400,00 52.800,00

de R$ 4.400,01 a R$ de R$ 52.800,01 a R$
Faixa 3
8.000,00 96.000,00

160
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
(CASA VERDE E AMARELA)
 famílias atendidas com prioridade:
 Tenham a mulher como responsável pela unidade familiar
 em situação de vulnerabilidade ou risco social
 De que façam parte:
 pessoas com deficiência, inclusive aquelas com transtorno do espectro
autista
 pessoas idosas
 crianças ou adolescentes
 pessoas com câncer ou doença rara crônica e degenerativa

161

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA


(CASA VERDE E AMARELA)
 famílias atendidas com prioridade:
 Pessoa em situação de vulnerabilidade ou risco social
 Pessoas que tenham perdido a moradia em razão de desastres naturais
 Pessoa em deslocamento involuntário em razão de obras públicas
federais
 Pessoa em situação de rua
 mulheres vítimas de violência doméstica e familiar
 Residentes em área de risco
 integrantes de povos tradicionais e quilombolas.

162
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
(CASA VERDE E AMARELA)
 linhas de atendimento:
1- Produção habitacional subsidiada
2- Aquisição Financiada
3- Minha Casa Minha Vida Cidades
4. Pró-Moradia

163

OBRIGADO!
Prof. Ricardo Torques

164
DESAFIOS DO ESTADO
DE DIREITO: DEMOCRACIA E
CIDADANIA
Prof. André Rocha
@profandrerocha

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

165

DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL, MEIO AMBIENTE
E MUDANÇA CLIMÁTICA

Prof. André Rocha


@profandrerocha

166
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E
AQUECIMENTO GLOBAL

Prof. André Rocha


@profandrerocha

167

Efeito Estufa

Prof. André Rocha


@profandrerocha

168
Definição de mudanças climáticas

Mudança no estado do clima que pode ser identificada (ex.: por meio de
testes estatísticos) por mudanças na média e/ou na variabilidade de
suas propriedades e que persiste por um período extenso, tipicamente
por décadas ou mais. As mudanças climáticas podem ser devidas a
processos naturais internos ou forças (forçamentos) externas, ou ainda a
mudança antrópica na composição da atmosfera e no uso da terra."

Prof. André Rocha


@profandrerocha

169

Definição de mudanças climáticas

mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à


atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que
se some àquela provocada pela variabilidade climática natural
observada ao longo de períodos comparáveis;

Prof. André Rocha


@profandrerocha

170
Aquecimento Global

O aumento estimado da temperatura média global da superfície


expresso em relação aos níveis pré-industriais

Prof. André Rocha


@profandrerocha

171

CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2018
Conforme o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, mais
conhecido pelas iniciais em inglês — IPCC, o aumento da temperatura média
global nos últimos anos deve-se principalmente às emissões de Gases do
Efeito Estufa (GEEs), provocadas pelo homem.
A esse aquecimento é dado o nome de
a) aquecimento global antropogênico
b) aquecimento global dos mares
c) aquecimento global primário
d) aquecimento global devido à variabilidade natural
e) potencial de aquecimento global
Prof. André Rocha
@profandrerocha

172
173

Evidências do Aquecimento Global


 Concentrações de CO2 na atmosfera é a maior dos últimos 2 milhões de
anos.
 O derretimento das geleiras é o maior dos últimos 2 mil anos e o nível
do mar aumentou mais rápido do que em qualquer século nos últimos
3 mil anos.
 A última década foi a mais quente do que qualquer período nos últimos
125 mil anos.
 O aumento do aquecimento dos oceanos é o maior desde a última era
do gelo.
 A acidificação dos oceanos atingiu o nível mais alto dos últimos 26 mil
anos.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

174
Causas das mudanças climáticas
 Geração de energia
 Fabricação de produtos
 Desmatamento florestal
 Produção de alimentos
 Uso de transporte

Prof. André Rocha


@profandrerocha

175

Efeitos das mudanças climáticas


 Temperaturas mais altas
 Tempestades mais severas
 Aumento da seca
 Oceanos maiores e mais quentes e mais ácidos
 Perda de espécies
 Insegurança alimentar
 Riscos à saúde
 Aumento da pobreza e das migrações
Prof. André Rocha
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176
Efeitos das mudanças climáticas
 Limitação da amplitude geográfica dos sistemas ecológicos e humanos
 Eventos climáticos extremos
 Salinização e desertificação das terras agrícolas
 Mudanças grandes e irreversíveis
 Efeitos deletérios em organismos
 Acidificação dos oceanos e branqueamento dos corais
 Impactos na pesca e aquicultura
 Migrações e deslocamentos populacionais
Prof. André Rocha
@profandrerocha

177

Efeitos das mudanças climáticas


 Redução da disponibilidade de água e potencial de energia elétrica
 Aumento da escassez de água
 Aumento de certas doenças, sobretudo as de transmissão vetorial e
veiculação hídrica/alimentar
 Perdas nas infraestruturas das cidades
 Impactos nas atividades agropecuárias
 Danos monetários

Prof. André Rocha


@profandrerocha

178
Objetivos do Acordo de Paris
 Fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima, no contexto do desenvolvimento
sustentável e dos esforços de erradicação da pobreza, incluindo:
 manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2 ºC em relação aos níveis
pré-industriais e envidar esforços para limitar esse aumento da temperatura a 1,5 ºC em
relação aos níveis pré-industriais, reconhecendo que isso reduziria significativamente os
riscos e os impactos da mudança do clima;
 aumentar a capacidade de adaptação aos impactos negativos da mudança do clima e
promover a resiliência à mudança do clima e um desenvolvimento de baixa emissão de gases
de efeito estufa, de uma maneira que não ameace a produção de alimentos; e
 tornar os fluxos financeiros compatíveis com uma trajetória rumo a um desenvolvimento de
baixa emissão de gases de efeito estufa e resiliente à mudança do clima.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

179

Acordo de Paris
 Deve refletir equidade e o princípio das responsabilidades comuns porém
diferenciadas e respectivas capacidades, à luz das diferentes circunstâncias
nacionais.
 Todas as Partes devem envidar esforços para formular e comunicar
estratégias de longo prazo para um desenvolvimento de baixa emissão de
gases de efeito estufa
 Contribuições Nacionalmente Determinadas
 As Partes países em desenvolvimento levarão mais tempo para atingir o
ponto máximo de emissão para, a partir de então, realizar reduções
rápidas das emissões de gases de efeito estufa.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

180
Acordo de Paris
 Primeira revisão das metas: COP-26 (2021), Glasgow - Escócia
 Próxima revisão: COP-30 (2025), Belém - Brasil

Prof. André Rocha


@profandrerocha

181

Compromissos brasileiros
 Cortar as emissões de gases de efeito estufa em 48,4% até 2025, com o
indicativo de redução de 53,1% até 2030 – ambos em comparação aos
níveis de 2005
 Zerar o desmatamento ilegal na Amazônia brasileira até 2030
 Aumentar a participação de bioenergias sustentáveis na matriz energética
brasileira para 18% até 2030, expandindo o consumo de biocombustíveis e
incrementando a porcentagem de biodiesel na mistura de diesel
 Restaurar e reflorestar até 12 milhões de hectares de florestas
 Compensar as emissões de gases de efeito de estufa provenientes da
supressão legal da vegetação até 2030
Prof. André Rocha
@profandrerocha

182
Compromissos brasileiros
 Aumentar a participação de bioenergia sustentável na matriz energética
brasileira para 18% até 2030
 Alcançar uma participação estimada de 45% de energias renováveis na
composição da matriz energética em 2030:
 Alcançar 10% de ganhos de eficiência no setor elétrico até 2030

Prof. André Rocha


@profandrerocha

183

CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
O Acordo de Paris, firmado em 2015 durante a 21ª Conferência das Partes
(COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima
(UNFCCC), representa um marco histórico na luta contra as mudanças
climáticas. Esse tratado internacional, assinado por 196 países, tem como
propósito conter o aumento da temperatura global bem abaixo de 2 ºC, em
relação aos níveis pré-industriais, buscando esforços para limitar o aumento a
1,5 ºC.
Um dos principais objetivos do Acordo de Paris é a(o)
a) flexibilização das obrigações de redução da poluição para os países em
desenvolvimento.
b) transição para a utilização em grande escala de energias limpas.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

184
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
c) promoção de políticas de fronteiras abertas para a circulação de pessoas
em busca de empregos.
d) estímulo a investimentos em energias fósseis e à exploração de novas
fontes de combustíveis fósseis.
e) estímulo à livre concorrência no mercado global de produtos e serviços.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

185

Desenvolvimento Sustentável

desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual


sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as
suas próprias necessidades

Prof. André Rocha


@profandrerocha

186
Solidariedade Intergeracional
 Princípio da Equidade
 Princípio do Acesso Equitativo aos Recursos Naturais

 Solidariedade sincrônica ou intrageracional: direitos das presentes gerações.


 Solidariedade diacrônica ou intergeracional: direitos das futuras gerações.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

187

Sustentabilidade

Prof. André Rocha


@profandrerocha

188
Prof. André Rocha
@profandrerocha

189

CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
Nos últimos anos, o desenvolvimento sustentável emergiu como um modelo
notável entre várias abordagens que orientam políticas econômicas e sociais
em todo o mundo.
Qual é o objetivo do controle do crescimento populacional, no modelo de
desenvolvimento sustentável?
a) Promover o crescimento populacional ilimitado.
b) Reduzir drasticamente a população global.
c) Alcançar níveis extremos de urbanização.
d) Estabilizar a população em níveis aceitáveis.
e) Priorizar o crescimento populacional em detrimento do ambiente.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

190
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
Existem vários modelos de desenvolvimento que moldam as políticas
econômicas e sociais em diferentes partes do mundo.
O uso racional de energia e matéria, no modelo de desenvolvimento
sustentável, é enfatizado com o propósito de
a) maximizar o crescimento econômico.
b) aumentar o consumo individual.
c) incentivar o desperdício.
d) fomentar a competição global.
e) conservar recursos, em contraposição ao desperdício.
Prof. André Rocha
@profandrerocha

191

CESGRANRIO/ELETRONUCLEAR - 2022
Como desdobramento das conferências mundiais sobre meio-ambiente e desenvolvimento, a
cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável apresentou, em 2015, os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS servem como princípios que devem
nortear as empresas, as cidades e a sociedade em geral em busca da sustentabilidade.
Identifica-se como um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
a) aumentar a riqueza das empresas mais produtivas.
b) reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.
c) diminuir o controle dos Estados sobre a biodiversidade.
d) controlar disputas de caráter comercial entre países poluidores.
e) impedir relações comerciais entre países que poluem o meio ambiente.

Prof. André Rocha


@profandrerocha

192
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2012
Existem diversas definições do termo Desenvolvimento Sustentável. A World Commission on
Environment and Development tornou conhecida a definição que se tornaria clássica, qual seja
a de que o Desenvolvimento Sustentável é o “desenvolvimento econômico e social que atende
às necessidades da geração atual, sem comprometer a habilidade de as gerações futuras
atenderem às suas próprias necessidades.”
Essa definição é conhecida como
a) Sanicov, 1980
b) Brundtland, 1987
c) RIO, 1992
d) Alegran, 2000
e) Agenda 21, 2006
Prof. André Rocha
@profandrerocha

193

OBRIGADO!
Prof. André Rocha
@profandrerocha

194
ÉTICA E INTEGRIDADE

Prof. Tiago Zanolla

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

195

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO

Prof. Tiago Zanolla

196
FALE COMIGO
@pro iagozanolla

@pro iagozanolla

Prof. Tiago Zanolla

Prof. Tiago Zanolla

(45) 9 9106-0658
197

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO


• Integração entre Vida Pública e Privada;

• Elemento ético jamais pode ser desprezado;

• Validade do ato administrativo;

• Ética x Cidadania x Democracia;

CONCURSO NACIONAL UNIFICADO


Prof. Tiago Zanolla

198
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
• Conflito de interesses;

• Ética e os princípios fundamentais (LIMPE).

• Prestação de contas x Transparência

CONCURSO NACIONAL UNIFICADO


Prof. Tiago Zanolla

199

DECRETO N. 1.171/1994
REGRAS DEONTOLÓGICAS
• Primazia de Valores Éticos;
• Moralidade Administrativa;
• Publicidade e Transparência;
• Compromisso com a Verdade;
• Respeito, Cortesia e Atenção;
• Eficiência no Atendimento;
• Obediência e Diligência;
• Presença e Disciplina;

CONCURSO NACIONAL UNIFICADO


Prof. Tiago Zanolla

200
DECRETO N. 1.171/1994
PRINCIPAIS DEVERES
• Eficiência e Pontualidade
• Integridade e Justiça
• Prestação de Contas
• Responsabilidade e Assiduidade
• Organização do Ambiente de Trabalho
• Desenvolvimento Profissional
• Apresentação Pessoal
• Uso Moderado de Prerrogativas
• Proibição de Uso Indevido do Cargo
CONCURSO NACIONAL UNIFICADO
Prof. Tiago Zanolla

201

DECRETO N. 1.171/1994
VEDAÇÕES
• Uso Indevido do Cargo;
• Conivência a Erro;
• Imparcialidade no Atendimento
• Proibição de Benefícios Financeiros
• Não alterar ou deturpar documentos oficiais.
• Iludir ou tentar iludir pessoas no atendimento público.
• Vedado retirar documentos ou bens sem autorização legal.
• Uso de Informações Privilegiadas
• Embriaguez em serviço ou fora dele habitualmente
CONCURSO NACIONAL UNIFICADO
Prof. Tiago Zanolla

202
DECRETO N. 1.171/1994
COMISSÕES DE ÉTICA

• Criação da Comissão de Ética

• Relacionamento com Carreira do Servidor

• Sanções Aplicáveis

• Definição de Servidor Público para Fins Éticos

CONCURSO NACIONAL UNIFICADO


Prof. Tiago Zanolla

203

DECRETO N. 9.203/2017
Governança Pública: Mecanismos de liderança, estratégia e controle para avaliar,
direcionar e monitorar a gestão, visando políticas públicas eficazes e serviços úteis à
sociedade.

Valor Público: Resultados das atividades organizacionais que atendem às necessidades


públicas, impactando a sociedade ou grupos específicos.

Alta Administração: Inclui Ministros de Estado, ocupantes de cargos especiais, cargos de


nível 6 DAS, e presidentes/diretores de autarquias e fundações públicas.

Gestão de Riscos: Processo contínuo, conduzido pela alta administração, que identifica,
avalia e gerencia riscos para garantir a realização dos objetivos organizacionais.
CONCURSO NACIONAL UNIFICADO
Prof. Tiago Zanolla

204
DECRETO N. 9.203/2017
São princípios da governança pública:
• capacidade de resposta;
• integridade;
• confiabilidade;
• melhoria regulatória;
• prestação de contas e responsabilidade; e
• transparência.

CONCURSO NACIONAL UNIFICADO


Prof. Tiago Zanolla

205

DECRETO N. 9.203/2017
Comitê Interministerial de Governança – CIG
• Assessorar o Presidente da República na condução da política de governança da
administração pública federal.

• Composição
• Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República (coordenador)
• Ministro de Estado da Economia.
• Ministro de Estado da Controladoria-Geral da União.

CONCURSO NACIONAL UNIFICADO


Prof. Tiago Zanolla

206
FALE COMIGO
@pro iagozanolla

@pro iagozanolla

Prof. Tiago Zanolla

Prof. Tiago Zanolla

(45) 9 9106-0658
207

OBRIGADO!
Prof. Tiago Zanolla

208
ÉTICA E INTEGRIDADE

Prof. Antônio Daud

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

209

@professordaud

210
3 ÉTICA e INTEGRIDADE.
3.3 Integridade pública (Decreto nº 11.529/2023).
3.4 Transparência e qualidade na gestão pública, cidadania e equidade social.
3.5 Governo eletrônico e seu impacto na sociedade e na Administração Pública.
Lei nº 14.129/2021.
3.6 Acesso à informação. Lei nº 12.527/2011.

211

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO


(LEI 12.527/2011)

Prof. Antônio Daud

212
CNU
Prof. Antonio Daud

213

Diretrizes (art. 3º)

publicidade é a regra geral; sigilo é exceção


independentemente de
diretrizes do acesso à

divulgação de informações de interesse público solicitações


(transparência ativa)
informação

utilização de recursos de tecnologia da


informação

fomento da cultura de transparência

desenvolvimento do controle social

CNU
Prof. Antonio Daud

214
Instrumentos do acesso à informação
(art. 9º)
atender e orientar o público
quanto ao acesso a informações

informar sobre a tramitação de


serviço de informações ao documentos nas suas
cidadão (SIC), para: respectivas unidades

acesso à audiências ou consultas protocolizar documentos e


informação - públicas requerimentos de acesso a
instrumentos informações
incentivo à participação
popular
(ou a outras formas de
divulgação)

CNU
Prof. Antonio Daud

215

Acesso à informação (art. 7º)

procedimentos
para consecução de acesso
orientação sobre
acesso à informação compreende (1/2)

local onde poderá ser obtida a informação


desejada

informação contida em produzidos / acumulados por seus órgãos


registros/documentos
recolhidos ou não a arquivos públicos
informação produzida ou custodiada
por pessoa física ou entidade
mesmo que esse vínculo já tenha cessado
privada decorrente de qualquer
vínculo com órgãos públicos primária
íntegra
informação
autêntica
CNU
Prof. Antonio Daud atualizada
216
acesso à informação compreende

informação sobre atividades


política, organização e serviços
exercidas pelos órgãos
administração do patrimônio público
informação pertinente à utilização de recursos públicos
(2/2)

licitação e contratos

programas, projetos e ações dos órgãos


públicos (resultados, metas e indicadores)
informação relativa a
resultado de inspeções, auditorias,
prestações e tomadas de contas
(exercícios anteriores)

217

Acesso à informação (art. 7º)

projetos de pesquisa e
Não compreende desenvolvimento científicos/tecnológicos
cujo sigilo seja imprescindível à segurança
(..)

218
Cebraspe/CAPES - 2024

O acesso à informação compreende, entre outros, o direito de obter


informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e pelas entidades públicas,
exceto as relativas à sua política, à sua organização e a seus serviços.

Gabarito (Errado)

CNU
Prof. Antonio Daud

219

transparência atendimento a
passiva pedidos de acesso à informação

CNU
Prof. Antonio Daud

220
Qualquer interessado

+ especificação da
Identificação do requerente
informação
Pedido de acesso

Concessão de imediato (regra)

Prazo = 20 + 10 dias
total ou parcial

Indeferimento inteiro teor da decisão

extravio (sindicância)
Regra = serviço gratuito
221

CESGRANRIO - Arqv (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014


A partir da Lei no 12.527 de 18 de novembro de 2011, Lei de Acesso à Informação, todo
órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder acesso imediato à informação
disponível. Não sendo possível dar acesso imediato, o órgão poderá comunicar a data,
local e modo para realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter certidão, indicar as
razões da recusa total ou parcial, comunicar que não possui a informação e indicar, se
for do seu conhecimento, o órgão que a detém.
Segundo a Lei, esse procedimento se dará em um prazo não superior a
a) 20 dias
b) 15 dias
c) 10 dias
d) 5 dias
e) 2 dias

Gabarito (A)
CNU
Prof. Antonio Daud

222
Ao superior da autoridade que havia decidido

Prazo = 10 dias
Recursos

Após tentado pelo menos 1 recurso dentro do


à CGU órgão (lei)

CMRI caso negado o recurso pela CGU

223

FUNDATEC/ALE RS - 2024

José apresentou à Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul pedido de


acesso à informações, com fundamento na Lei Federal nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à
Informação).
O pedido foi indeferido, portanto, José poderá interpor recurso contra a decisão no prazo
de ____ dias, a contar da sua ciência. Assinale a alternativa que preenche corretamente a
lacuna do trecho acima.
A) 5
B) 10
C) 15 LAI, art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às
D) 20 razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso
E) 30 contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.

224
Classificação da informação

ultrassecreto 25 anos

grau de sigilo - prazos


máximos secreto 15 anos

reservado 5 anos
CNU
Prof. Antonio Daud

225

CESGRANRIO - PB (BNDES)/BNDES/Arquivologia/2013
De acordo com a legislação atual, as informações que puderem colocar em risco a
segurança do Presidente e do Vice-Presidente da República, e de seus respectivos
cônjuges e filhos, são classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o
a) final do primeiro ano do segundo mandato
b) final do primeiro ano do último mandato
c) final do terceiro ano do primeiro mandato
d) término do último mandato
e) segundo ano do último mandato

Gabarito (D)
Art. 24, § 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e
Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como
reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último
mandato, em caso de reeleição.
CNU
Prof. Antonio Daud

226
FioCruz – Analista - 2024
A Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) dispõe sobre os procedimentos a serem observados
pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações. A
classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal, no grau de secreto, é de
competência de:
(A) Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado e autoridades com as
mesmas prerrogativas; Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e Chefes de Missões
Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior.
(B) Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado e autoridades com as
mesmas prerrogativas; Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; Chefes de Missões
Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior; e Titulares de autarquias, fundações ou empresas
públicas e sociedades de economia mista.
(C) Titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista.
(D) Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado e autoridades com as
mesmas prerrogativas.
(E) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares
permanentes no exterior; e Titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de
economia mista.
CNU
Prof. Antonio Daud Gabarito (B)
227

Presidente da República + Vice


Ministros de Estado
+ autoridades com mesmas prerrogativas
ultrassecreto
(25 anos) Comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica

Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares


permanentes no exterior

competência p/ autoridades mencionadas acima


classificação secreto
(15 anos)
titulares de autarquias, fundações públicas ou estatais

autoridades mencionadas acima


reservado
(5 anos) autoridades que exerçam funções de direção, comando
CNU
ou chefia nível DAS 101.5 (ou superior)
Prof. Antonio Daud

228
LEI DO GOVERNO DIGITAL
(LEI 14.129/2021)

Prof. Antônio Daud

229

230
IDECAN/SEFAZ-RR - 2022
A Lei 14.129/2021 dispõe sobre princípios, regras e instrumentos para o Governo Digital
e para o aumento da eficiência pública. Esta Lei não se aplica:
A) As empresas públicas que não prestam serviço publico
B) Tribunal de Contas da União
C) Ministério Público da União
D) Autarquia Pública
E) Fundação Pública

Gabarito (A)

CNU
Prof. Antonio Daud

231

Políticas
soluções digitais para

finalísticas

Políticas
administrativas
Regra: atos deverão ser realizados em meio
eletrônico
Processos
administrativos usuário solicitar de forma diversa
eletrônicos meio eletrônico for inviável
Exceções: indisponibilidade do meio eletrônico

risco de dano relevante à celeridade do


processo

232
documentos eletrônicos

serão válidos em meio digital mediante o


Atos processuais e

uso de assinatura eletrônica

consideram-se realizados no dia/hora do


recebimento pelo sistema informatizado
(recibo eletrônico de protocolo)

233

Componentes do Governo Digital

Plataformas de Governo Digital

Base Nacional de Serviços Públicos

Cartas de Serviços ao Usuário


(Lei 13.460/2017)

234
CEBRASPE/MPE-SC - Promotor De Justiça - 2023
Considerando o que dispõem a Lei da Ação Popular, a Lei do Governo Digital, a Lei
Estadual n.º 12.929/2004 e a Lei n.º 12.846/2013, julgue o item que se seguem.
De acordo com a legislação federal que rege o governo digital, são componentes
essenciais para a prestação digital dos serviços públicos na administração pública: a base
nacional de serviços públicos, as cartas de serviços ao usuário, as plataformas de
governo digital, os laboratórios de inovação e as assinaturas eletrônicas.
( ) Certo
( ) Errado

Gabarito (ERRADO)

CNU
Prof. Antonio Daud

235

Plataformas de Governo Digital (art. 20)

ferramenta digital de solicitação de


atendimento e de acompanhamento da
entrega dos serviços públicos
Plataformas de gov. digital –
funcionalidades mínimas

painel de monitoramento do
desempenho dos serviços públicos

236
237

Cartas de Serviços ao Usuário

Base Nacional de Serviços Públicos


deveres dos orgãos que prestam serviços

manter atualizadas as: Plataformas de Governo Digital

informações institucionais

comunicações de interesse público


digitais

com base nos resultados da


monitorar e implementar ações de
avaliação de satisfação dos
melhoria dos serviços públicos prestados
usuários

integrar os serviços públicos às ferramentas de notificação aos usuários, de


assinatura eletrônica e de meios de pagamento digitais (quando aplicáveis)

238
eliminar as exigências desnecessárias ao
usuário quanto à apresentação de inclusive por meio da
informações e de documentos interoperabilidade de dados
deveres dos orgãos que prestam

comprobatórios prescindíveis

eliminar a replicação de registros de exceto por razões de


serviços digitais

dados desempenho ou de segurança

tornar interoperáveis os dados da prestação dos serviços públicos sob sua


responsabilidade, para composição dos indicadores do painel de
monitoramento do desempenho dos serviços públicos

realizar a gestão das suas políticas públicas com base em dados e em


evidências por meio da aplicação de inteligência de dados em plataforma digital

realizar testes e pesquisas com os usuários para subsidiar a oferta de serviços


simples, intuitivos, acessíveis e personalizados

239

CPF (cidadão) para


identificação nos
SUFICIENTES bancos de dados
de serviços
CNPJ públicos
(pessoa jurídica)

240
mediante opção do Órgãos poderão realizar todas as
Domicílio eletrônico

usuário comunicações por meio eletrônico

apenas se a funcionalidade estiver


NÃO é um direito
disponível

Pode usar ferramenta de notificação eletrônica


de outro ente

241

SITAI
SISTEMA DE INTEGRIDADE,
TRANSPARÊNCIA E ACESSO À
INFORMAÇÃO (DECRETO 11.529/2023)

Prof. Antônio Daud

242
coordenar e articular as atividades relativas à ITAI

Objetivos do para as práticas e as medidas de


estabelecer padrões
Sistema de ITAI ITAI

aumentar a simetria de
nas relações com a sociedade
informações

243

Estrutura do Sitai
Unidades Administração direta:
Autarquias / Fundações:
setoriais assessorias especiais de
dirigente máximo designa
controle interno (AECI)

Órgão
Central

Unidades Unidades
setoriais setoriais

244
POLÍTICA DE TRANSPARÊNCIA E
ACESSO À INFORMAÇÃO
(DECRETO 11.529/2023)

Prof. Antônio Daud

245

VERBENA/UFCAT – Técnico de Laboratório - Arquivo - 2023

É princípio da Política de Transparência e de acesso à Informação da Administração


Pública Federal a
a) observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção.
b) transparência passiva, para garantir a prestação de informações em atendimento a
pedidos apresentados à administração pública federal.
c) transparência ativa, para garantir a divulgação de informações nos sítios eletrônicos
oficiais.
d) abertura de bases de dados produzidos, custodiados ou acumulados pela
administração pública federal.

Gabarito (A)
CNU
Prof. Antonio Daud

246
Política: princípios e objetivos mais relevantes

publicidade como preceito geral; sigilo é exceção


Política (princípios e objetivos)

amplo acesso da sociedade às informações da Administração

livre utilização dessas informações


(independentemente de autor. prévia ou justificativa)

primariedade, integralidade, autenticidade e atualidade

tempestividade no provimento de informações

linguagem acessível e de fácil compreensão

ênfase na transparência ativa

247

foco no cidadão
(p/ definição de prioridades de transparência ativa e abertura de dados)

participação da sociedade
Política (princípios e objetivos)

(políticas públicas e controle da aplicação dos recursos)

utilização de tecnologias de informação e de comunicação


(disseminação e incentivo ao uso de dados)

compartilhamento de informações p/ pesquisa, inovação, produção científica, geração


de negócios e desenvolvimento econômico/social do País

melhoria da gestão das informações disponibilizadas


(provisão mais eficaz e eficiente de serviços públicos e prestação de contas)

combate à corrupção
(inibição de atos ilícitos e de desvios de conduta)
respeito à proteção dos dados pessoais

248
para garantir o atendimento a pedidos de acesso à
transparência passiva
informação
Política de Transparência e
Acesso à Informação

transparência para garantir a divulgação de informações nos sítios


ativa eletrônicos oficiais

para promover pesquisas, estudos, inovações, geração


abertura de bases de
de negócios e participação da sociedade no
dados da
acompanhamento e na melhoria de políticas e serviços
Administração Pública
públicos

249

Cebraspe/CGE-RJ - 2024
A Política de Transparência e Acesso à Informação da Administração Pública Federal
compreende, entre outras ações, a transparência ativa exclusivamente para
promover pesquisas, estudos, inovações, geração de negócios.

Gabarito (Errado)
Decreto 11.529/2023, art. 10, III - abertura de bases de dados produzidos, custodiados
ou acumulados pela administração pública federal, para promover pesquisas, estudos,
inovações, geração de negócios e participação da sociedade no acompanhamento e na
melhoria de políticas e serviços públicos.

Lei de Acesso à Informação


Prof. Antonio Daud

250
1) Transparência passiva

Via sistema eletrônico específico


(gerido pela CGU)
pedidos de
acesso
Disponibilizados para consulta na internet
(resguardados os dados pessoais e sigilosos)

251

Cebraspe/CGE-RJ - 2024
Os órgãos e as entidades responsáveis pelo tratamento dos pedidos de informação
indicarão a existência de dados pessoais ou de informações sigilosas que impeçam a
sua disponibilização em transparência ativa.

Gabarito (Certo)
Art. 17, § 2º Os órgãos e as entidades responsáveis pelo tratamento dos pedidos de
informação indicarão a existência de dados pessoais ou de informações protegidas por
outras hipóteses legais de sigilo que impeçam a sua disponibilização em transparência
ativa.

Lei de Acesso à Informação


Prof. Antonio Daud

252
2) Transparência ativa (art. 12)

Fonte: portaldatransparencia.gov.br

253

Portal da Transparência
mantido pela CGU
do P. Executivo Federal

fornecerão acesso gratuito aos


unidades setoriais do Sitai dados p/ alimentar o Portal (acordo
com CGU)
Transparência ATIVA

setoriais podem solicitar restrição da


informação sigilosa publicação no Portal (divulga
características gerais da info. +
fundamentos da restrição)

ou publicarão as informações em
Unidades setoriais que não utilizam seus sítios eletrônicos oficiais
sistemas estruturantes do Governo
federal ou proverão os dados na forma e
nos prazos estabelecidos pela CGU
254
3) Dados abertos (art. 15)

Dados acessíveis ao público


+
Em meio digital
+
Em formato aberto
Dados abertos +
Processáveis por máquina
+
Referenciados na internet
+
Sob licença aberta que permita livre Limitando-se a creditar
utilização fonte/autoria

255

 CGU: responsável pela gestão do Portal Brasileiro de Dados Abertos


Fonte: dados.gov.br

256
OBRIGADO!
Prof. Antônio Daud

257

ÉTICA E INTEGRIDADE

Profª. Paolla Ramos

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

258
TRANSPARÊNCIA E IMPARCIALIDADE
NOS USOS DA INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL NO ÂMBITO DO SERVIÇO
PÚBLICO
Profª. Paolla Ramos

259

Noções Gerais
❑ Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial - EBIA

❑ Projeto de Lei n° 2338/2023 Dispõe sobre o uso da Inteligência Artificial.

❑ Resolução CNJ Nº 332 de 2020

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

260
Transparência

“Disponibilidade de informações, que permite aos atores externos


monitorarem o desempenho, na perspectiva da participação dos cidadãos no
processo, e, consequentemente, sua capacidade de avaliar as ações das
autoridades.”

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

261

Imparcialidade

• Que julga justamente; que não expressa preferência nem escolhe um dos
lados em uma discussão; equitativo, justo.
• Que age sem favorecer alguém em detrimento de outra pessoa.
• Que não é parcial; que não toma partido.
• Que age com justiça e dignidade sem pensar em suas próprias convicções.

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

262
Inteligência Artificial

❑ A inteligência artificial (IA) pode ser definida como "sistemas baseados em


máquinas que podem, para um dado conjunto de objetivos definidos por
humanos, realizar predições, recomendações ou decisões que influenciam
ambientes reais ou virtuais" (Berryhill et al., 2019).

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

263

Algoritmos de IA
❑ 99% de acurácia
❑ Exemplos de uso comum:
- Netflix
- E-commerce
- Instagram
- Youtube
❑ Domínios críticos:
- Carros autônomos
- Concessão de empréstimo
- Julgamentos Poder Judiciário/Prisões Segurança Pública
- Diagnóstico Médico
Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

264
Transparência de
algoritmos
• A transparência nos algoritmos visa propiciar um entendimento sobre o
que se passa internamente nos softwares que são executados em sistemas
computacionais e que muitas vezes ficam ocultos como se fossem caixas
pretas.

• Exemplos: Aplicativo “Compass” nos EUA – 2013.

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

265

Sistema Compas
❑ Compas: “Determinar o grau de periculosidade de criminosos, num
processo que acabaria por influenciar as suas penas.” BBC

❑ Loomis foi condenado a seis anos de prisão - sentença calculada com a


ajuda de um algoritmo matemático.

❑ Ao decidir pela prisão de Loomis, o tribunal destacou que ele tinha sido
classificado como um "indivíduo que representa alto risco para a
comunidade".

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

266
Sistema Compas
❑ ONG Propublica: A análise das pontuações de sete mil pessoas presas em
uma determinada região do estado da Flórida durante dois anos chegou a
um resultado surpreendente.

❑ "Quando analisamos um acusado negro e outro branco com a mesma


idade, sexo e ficha criminal - e levando em conta que depois de serem
avaliados os dois cometeram quatro, dois ou nenhum crime -, o negro tem
45% mais chances do que o branco de receber uma pontuação alta", afirma
Julia Angwin. (BBC)

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

267

Sistema Compas
❑ "Não encontramos qualquer preconceito de nenhum tipo quando
revisamos os dados", acrescenta Anthony Flores, professor de Direito Penal
da Universidade Bakersfield

❑ Ele acusa a ProPublica de usar diferentes metodologias até chegar à


conclusão que desejava. "Não discordamos das descobertas, apenas da
conclusão."

❑ O professor diz que os algoritmos já provaram ser melhores que os juízes


para prever se uma pessoa vai voltar a cometer um crime.

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

268
Outros casos
❑ Erro no Reconhecimento facial

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

269

Viés
❑ Viés
• Capacidade que o nosso cérebro possui de fazer associações de forma
quase que automática

❑ Viés algorítmico ou Discriminação algorítmica


• É um conceito que corresponde ao ato de algoritmos tomarem atitudes
discriminatórias ou exclusórias em relação a seres humanos.
• Atitudes podem ser desde simples erros em detecções faciais, até a
condenação de um indivíduo por algoritmos jurídicos baseado em suas
características raciais.

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

270
Sistema Compas
❑ Problema: Há explicabilidade? Há transparência? Há imparcialidade?

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

271

RESOLUÇÃO CNJ Nº 332 DE 2020

Profª. Paolla Ramos

272
Resolução CNJ 332/2020
❑ Art. 6º Quando o desenvolvimento e treinamento de modelos de
Inteligência exigir a utilização de dados, as amostras devem ser
representativas e observar as cautelas necessárias quanto aos dados
pessoais sensíveis e ao segredo de justiça.

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

273

Resolução CNJ 332/2020


❑ Art. 7º As decisões judiciais apoiadas em ferramentas de Inteligência
Artificial devem preservar a igualdade, a não discriminação, a pluralidade
e a solidariedade, auxiliando no julgamento justo, com criação de
condições que visem eliminar ou minimizar a opressão, a marginalização
do ser humano e os erros de julgamento decorrentes de preconceitos.

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

274
Resolução CNJ 332/2020
❑ § 1º O modelo de Inteligência Artificial deverá ser homologado de forma a
identificar se preconceitos ou generalizações influenciaram seu
desenvolvimento gerando discriminação

❑ § 2º Verificado viés discriminatório de qualquer natureza ou


incompatibilidade do modelo de Inteligência Artificial com os princípios
previstos nesta Resolução, deverão ser adotadas medidas corretivas.

❑ § 3º A impossibilidade de eliminação do viés discriminatório do modelo de


Inteligência Artificial implicará na descontinuidade de sua utilização.

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

275

Resolução CNJ 332/2020


❑ Art. 8º Para os efeitos da presente Resolução, transparência consiste em:

❑ I – divulgação responsável, considerando a sensibilidade própria dos dados


judiciais;

❑ II – indicação dos objetivos e resultados pretendidos pelo uso do modelo


de Inteligência Artificial;

❑ III – documentação dos riscos identificados e indicação dos instrumentos


de segurança da informação e controle para seu enfrentamento;

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

276
Resolução CNJ 332/2020
❑ [...] IV – possibilidade de identificação do motivo em caso de dano causado
pela ferramenta de Inteligência Artificial;

❑ V – apresentação dos mecanismos de auditoria e certificação de boas


práticas;

❑ VI – fornecimento de explicação satisfatória e passível de auditoria por


autoridade humana quanto a qualquer proposta de decisão apresentada
pelo modelo de Inteligência Artificial, especialmente quando essa for de
natureza judicial.

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

277

Resolução CNJ 332/2020


❑ Art. 25. Qualquer solução computacional do Poder Judiciário que utilizar
modelos de Inteligência Artificial deverá assegurar total transparência na
prestação de contas, com o fim de garantir o impacto positivo para os
usuários finais e para a sociedade.

❑ A prestação de contas compreenderá:

❑ I – os nomes dos responsáveis pela execução das ações e pela prestação de


contas;

❑ II – os custos envolvidos na pesquisa, desenvolvimento, implantação,


comunicação e treinamento;
Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

278
Resolução 332/2020 CNJ
❑ [...] III – a existência de ações de colaboração e cooperação entre os
agentes do setor público ou desses com a iniciativa privada ou a sociedade
civil;

❑ IV – os resultados pretendidos e os que foram efetivamente alcançados;

❑ V – a demonstração de efetiva publicidade quanto à natureza do serviço


oferecido, técnicas utilizadas, desempenho do sistema e riscos de erros.

❑ Art. 26. O desenvolvimento ou a utilização de sistema inteligente em


desconformidade aos princípios e regras estabelecidos nesta Resolução
será objeto de apuração e, sendo o caso, punição dos responsáveis.
Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

279

ESTRATÉGIA BRASILEIRA DE
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Profª. Paolla Ramos

280
EBIA

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

281

Estratégia Brasileira de
Inteligência Artificial
❑ Os sistemas devem ser projetados de maneira a respeitar os direitos
humanos, os valores democráticos e a diversidade;

❑ Sistemas de IA devem ser centrados no ser humano e devem ser confiáveis

❑ Medidas para garantir a compreensão dos processos associados a tomada


de decisões automatizada - identificar vieses;

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

282
Estratégia Brasileira de
Inteligência Artificial
❑ A EBIA fundamenta-se nos cinco princípios definidos pela OCDE para uma
gestão responsável dos sistemas de IA, quais sejam:

 (i) crescimento inclusivo, o desenvolvimento sustentável e o bem-estar;


 (ii) valores centrados no ser humano e na equidade;
 (iii) transparência e explicabilidade;
 (iv) robustez, segurança e proteção e;
 (v) a responsabilização ou a prestação de contas (accountability).

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

283

Estratégia Brasileira de
Inteligência Artificial

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

284
Explicabilidade
❑ Capacidade de oferecer explicações como uma interface entre humanos e
o modelo.

❑ EBIA: é desejável que decisões tomadas por sistemas automatizados sejam


passíveis de explicação e de interpretação.

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

285

Inteligência artificial
explicável (XAI)
❑ Conjunto de processos e métodos que permite aos usuários humanos
entenderem e confiarem nos resultados e saídas criadas por algoritmos de
aprendizado de máquina.
❑ Ela é usada para descrever um modelo de IA, seu impacto esperado e
potenciais vieses.
❑ Ela ajuda a caracterizar a precisão, justiça, transparência e resultados em
tomadas de decisão alimentadas por IA.

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

286
Lei Geral de Proteção de Dados
(LGDP)

❑ LGPD: Art. 20. O titular dos dados tem direito a solicitar a revisão de
decisões tomadas unicamente com base em tratamento automatizado de
dados pessoais que afetem seus interesses, incluídas as decisões
destinadas a definir o seu perfil pessoal, profissional, de consumo e de
crédito ou os aspectos de sua personalidade.

Inteligência Artificial
Prof. Paolla Ramos

287

OBRIGADO!
Prof. Paolla Ramos

288
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA
SOCIEDADE
Prof. Rodolfo Gracioli

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

289

Prof. Rodolfo Gracioli

profrodolfogracioli

https://t.me/rodolfogracioli

290
Equidade Decolonialidade Etarismo
Justiça Social Interseccionalidade Capacitismo
Ações Afirmativas Sororidade LGBTQIA+fobia
Políticas Públicas Representatividade Desigualdade
Cidadania Ancestralidade Judicialização
Democracia Acessibilidade Aculturação
Isonomia Liberdade Apropriação cultural
Direitos humanos Identidade Alteridade
Letramento Racial Ativismo Etnocentrismo
Miscigenação Empoderamento Relativismo
Pluralidade Visibilidade Misoginia
Desnaturalização Colorismo Aporofobia
Multiculturalismo Minorias sociais Xenofobia
Reparação histórica Heteronormatividade Arquitetura hostil
Diversidade e Inclusão
Prof. Rodolfo Gracioli

291

MINORIAS SOCIAIS

- Vulnerabilidade • Negros
- Invisibilidade social • Mulheres
- Marginalização • Pessoas idosas
- Exclusão • Pessoas com deficiência
- Violência • Crianças e adolescentes
- Preconceito • Povos indígenas
- Discriminação • Pessoas em situação de rua
• Comunidade LGBTQIA+
• Quilombolas

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

292
Minorias sociais

Desigualdade (Aspectos Históricos)

Papel do Estado (Políticas Públicas)

Atualidades / Discursiva
INCLUSÃO
Prof. Rodolfo Gracioli

293

Aspectos jurídicos

Criança e Adolescente – ECA

Comunidade negra – Estatuto da Igualdade Racial

Pessoas Idosas – Estatuto das Pessoas Idosas

Pessoas com deficiência – Estatuto das Pessoas com Deficiência

Pessoas em situação de Rua – PNTC Pop Rua

Quilombolas – atualização da Lei de Cotas

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

294
Definições

Pessoa com deficiência (LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015): Considera-se


pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza
física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas.

Pessoa idosa (LEI Nº 10.741 DE 1 DE OUTUBRO DE 2003): É instituído o Estatuto da


Pessoa Idosa, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade
igual ou superior a 60 (sessenta) anos

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

295

Definições

População negra (LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010): o conjunto de pessoas


que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam
autodefinição análoga.

Outros conceitos básicos do Estatuto da Igualdade Racial:

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

296
Definições

I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou


preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que
tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em
igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos
campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida
pública ou privada;

II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e


fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em
virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

297

Definições

III - desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade


que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos
sociais;

IV - população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas,


conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga;

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

298
Definições

V - políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no


cumprimento de suas atribuições institucionais;

VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e


pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção
da igualdade de oportunidades.

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

299

Questão da Mulher

Lei Maria da Penha

Lei do Feminicídio

Lei de Importunação Sexual

Lei do Stalking

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

300
Questão da Mulher

Pensão para filhos de vítimas de feminicídio

Igualdade salarial

Auxílio-aluguel para casos de violência doméstica

Delegacias da mulher abertas 24h

Protocolo “Não é Não”

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

301

Comunidade LGBTQIA+

Homofobia e Transfobia = RACISMO

Cartilha para atendimento de turistas

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

302
Interseccionalidade

O termo “interseccionalidade” foi cunhado em 1989 pela jurista


estadunidense Kimberlé Crenshaw, como crítica do feminismo negro à tendência a
se abordar “raça e gênero como categorias mutuamente exclusivas de experiência
e análise”.

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

303

Racismo ambiental

“É a discriminação racial na elaboração de políticas ambientais, aplicação de


regulamentos e leis, direcionamento deliberado de comunidades negras para
instalação de resíduos tóxicos, sansão oficial da presença de veneno e poluentes
com risco de vida às comunidades e exclusão de pessoas negras da liderança dos
movimentos ecológicos”.

Apesar da popularização recente, o termo racismo ambiental data de 1981.


Cunhado pelo Dr. Benjamin Franklin Chavis Jr., líder afro-americano da luta pelos
direitos civis nos Estados Unidos, o termo surgiu a partir das investigações que
realizou sobre a relação entre as irregularidades ambientais e a população negra
estadunidense.

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

304
Performatividade de gênero

Performatividade de gênero é um termo criado pela filósofa feminista pós-


estruturalista Judith Butler. Ela argumenta que nascer homem ou mulher não
determina o comportamento. Em vez disso, as pessoas aprendem a se comportar
de maneiras específicas para se encaixar na sociedade. A ideia de gênero é um ato
ou performance. Esse ato é a maneira como uma pessoa anda, fala, se veste e se
comporta. Ela chama essa atuação de "performatividade de gênero". O que a
sociedade considera o gênero de uma pessoa é apenas uma performance feita para
agradar às expectativas sociais e não uma verdadeira expressão da 'identidade de
gênero' da pessoa.

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

305

Dados estatísticos (IBGE / Ipea)

55,5% de negros (pretos e pardos) no Brasil

260 mil pessoas em situação de rua

32 milhões de idosos

1,7 milhão de indígenas

1,3 milhão de quilombolas

6 milhões a mais de mulheres

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

306
Ações recentes: Política Nacional de Trabalho Digno e Cidadania para a População em
Situação de Rua (PNTC Pop Rua)

A medida inédita visa promover a elevação da escolaridade, a autonomia financeira,


o enfrentamento da pobreza, o combate ao preconceito, à discriminação e à violência
contra pessoas em situação de rua no ambiente de trabalho.

Para fins desta Lei, considera-se população em situação de rua o grupo populacional
heterogêneo que tem em comum a falta de moradia e utiliza os logradouros públicos
como espaço de moradia e de sustento, bem como as unidades de acolhimento
institucional para pernoite eventual ou provisório, podendo tal condição estar
associada a outras vulnerabilidades como a pobreza e os vínculos familiares
interrompidos ou fragilizados.
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

307

Ações recentes: Ruas Visíveis

Em dezembro de 2023, o governo federal lançou o “Plano Ruas Visíveis - Pelo direito
ao futuro da população em situação de rua” com investimento de cerca de R$ 1
bilhão.

O “Plano Ruas Visíveis” contempla medidas que serão desenvolvidas a partir de sete
eixos – Assistência Social e Segurança Alimentar; Saúde; Violência Institucional;
Cidadania, Educação e Cultura; Habitação; Trabalho e Renda; e Produção e Gestão de
Dados.

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

308
Ações recentes: Lei Padre Júlio Lancellotti

O governo federal publicou em dezembro de 2023 o decreto que regulamenta a


chamada Lei Padre Júlio Lancellotti (Lei nº 14.489/2022). A medida proíbe a
aporofobia, ou medo e à rejeição aos pobres, por meio da "arquitetura hostil", contra
pessoas em situação de rua em espaços públicos.

Em 2021, o padre Júlio Lancellotti, religioso e coordenador da Pastoral do Povo de Rua


de São Paulo, viralizou ao protagonizar uma cena em que tentava quebrar pedras
instaladas pela Prefeitura de São Paulo embaixo de um viaduto. No mesmo ano, o
papa Francisco também denunciou a chamada "arquitetura hostil" contra os mais
pobres.

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

309

Ações recentes: Viver sem Limites

Em novembro de 2023, o Governo federal lançou Plano Novo Viver sem Limite com
cerca de 100 ações para as pessoas com deficiência e investimentos de mais de R$ 6
bilhões.

As ações serão desenvolvidas a partir dos eixos gestão e participação social;


enfrentamento ao capacitismo e à violência; acessibilidade e tecnologia assistiva; e
promoção do direito à educação, à assistência social, à saúde e aos demais direitos
econômicos, sociais, culturais e ambientais.

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

310
Ações recentes: Envelhecer nos Territórios

Em setembro de 2023, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania criou o


Programa Envelhecer nos Territórios, com o objetivo de tornar as políticas públicas
para a pessoa idosa mais efetivas nos locais onde essa população vive.

As ações do Programa Envelhecer nos Territórios buscarão qualificar e equipar órgãos


estaduais, distrital e municipais para tornar as políticas de direitos humanos voltadas
à pessoa idosa mais efetivas. Também estão previstas a identificação, articulação e
capacitação de agentes locais para fortalecer a participação social na forma de
conselhos que busquem soluções para as violações de direitos humanos de pessoas
idosas.

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311

Ações recentes: Comunidade LGBTQIA+

Em junho de 2023, o governo federal lançou um conjunto de iniciativas para


promoção e defesa dos direitos das pessoas LGBTQIA+. Uma das medidas é o pacto
com “10 compromissos para proteção de Direitos das Pessoas LGBTQIA+” firmado
entre órgãos federais e empresas de aplicativos de transporte. O pacto prevê campos
nos aplicativos para relatar atos de discriminação e protocolos de suporte a vítimas
de LGBTfobia, além de campanhas contra conteúdos LGBTfóbicos, incitação à
violência e ao discurso de ódio.
Outros lançamentos foram: cartilha com informações para enfrentar a violência
contra mulheres LGBTs, selo dos Correios em homenagem ao “Orgulho LGBTQIA+”,
edital do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para seleção de
projeto e inclusão da comunidade trans e travesti no meio digital e chamamento para
boas práticas de empregabilidade de pessoas LGBTQIA+.

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312
Ações recentes: Plano Juventude Negra Viva

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou, em março de 2024,


o Plano Juventude Negra Viva (PJNV), maior pacote de políticas públicas para a
juventude negra da história do país, com um investimento de mais de R$ 665 milhões.
O PJNV terá iniciativas nas áreas de segurança, educação, saúde, assistência social,
esporte e meio ambiente, entre outras. O objetivo é construir ações transversais para
a redução da violência letal e outras vulnerabilidades sociais que afetam essa parcela
da população.

O PJNV está estruturado em 11 eixos de transversalidade. Cada eixo tem metas


específicas e ações que integram os diversos órgãos afins, no intuito de promover
mudanças estruturantes e duradouras na vida da juventude negra. No total, são 43
metas e 217 ações pactuadas com 18 ministérios. O montante de investimento,
considerando ações que englobam a juventude negra (mas que não são exclusivas
para este público), ultrapassa R$ 1,5 bilhão.
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313

Ações recentes: Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola


(PNGTAQ)

A política pretende contribuir para o desenvolvimento sustentável dos territórios


quilombolas, aliando conservação ambiental, efetivação de direitos sociais e geração
de renda.

Com uma previsão orçamentária de mais de R$ 20 milhões, a política deve beneficiar


as 3.669 comunidades quilombolas certificadas pelo poder público. Alguns governos
estaduais já anunciaram que vão aderir à política, como Bahia, Maranhão, Piauí e
Tocantins. Juntos, esses estados têm 1.875 comunidades certificadas, que representa
51% das comunidades quilombolas certificadas do país.

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314
Atualidades / Discursiva
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315

Em janeiro de 2003, foi aprovada a Lei 10.639, que estabelece a obrigatoriedade do


ensino de História e Cultura Afro-Brasileira no currículo oficial da rede de ensino.
Apesar da lei, muitos professores ainda não praticam uma educação antirracista e
não se aprofundam na história negra — apenas a trabalham em datas pontuais, como
o Dia da Consciência Negra. Segundo Luciana, muitos professores sequer conhecem a
lei.

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316
Atualidades / Discursiva
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317

A concessão de estatueta ou de certificado – além de publicação no Diário Oficial


da União (DOU) – integram as finalidades do Prêmio Luiz Gama de Direitos
Humanos, que está com inscrições abertas até o dia 1° de maio de 2024.
Promovida pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), a
premiação visa reconhecer trabalhos e ações que mereçam destaque especial
nas áreas de promoção e defesa dos Direitos Humanos no país. Podem se
inscrever pessoas físicas e jurídicas de direito privado.

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

318
O prêmio Luiz Gama de Direitos Humanos será concedido em 20 categorias, entre
elas, Defesa e Promoção dos Direitos Humanos; Defesa e Promoção dos Direitos
Ambientais e da Natureza; Direito à Memória e à Verdade; Educação e Cultura em
Direitos Humanos; Comunicação e Direitos Humanos; Garantia dos Direitos das
Pessoas LGBTQIA+, das Crianças e dos Adolescentes, das Pessoas Idosas, das Pessoas
com Deficiência; e Garantia e Promoção da Igualdade Racial.

Completam as categorias, Garantia dos Direitos das Mulheres; dos Direitos dos
Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais; dos Direitos da
População em Situação de Rua; dos Direitos das Pessoas Migrantes, Refugiadas e
Apátridas; Defesa e Promoção da Diversidade Religiosa; Acesso à Documentação
Civil Básica; Prevenção e Combate à Tortura; Combate e Erradicação ao Trabalho
Escravo; Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; e Direitos
Humanos e Empresas.
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319

Quem foi Luiz Gama

Nascido em 1830 no estado da Bahia, Luiz Gama era filho de um português com Luiza
Mahin, reconhecida mulher negra que participou de diversas insurreições de
escravizados. Apesar de ser livre, foi vendido pelo pai como escravizado para pagar
uma dívida de jogo.

Aos 18 anos fugiu e em 1850 passou a ouvir as aulas do curso de direito da atual
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Passou, então, a atuar na defesa
jurídica de negros escravizados. Foi jornalista, escritor, poeta e líder abolicionista
brasileiro. Conhecido pela oratória brilhante, foi responsável por libertar mais de 500
escravizados nos tribunais do Brasil. Luiz Gama faleceu em 24 de agosto de 1882.

Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

320
Atualidades / Discursiva
Prof. Rodolfo Gracioli

321

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quinta-feira (21), o Projeto
de Lei nº 3268/2021, que declara o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra
feriado em todo o país. O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta
sexta-feira (22).

Celebrada em 20 de novembro, a efeméride remete ao marco da morte do líder do


Quilombo dos Palmares, um dos maiores do período Brasil Colônia. A data já era
considerada feriado em seis estados brasileiros e cerca de 1,2 mil cidades.

Com a sanção presidencial, esse marco passa a integrar o calendário nacional,


consolidando mais um importante aceno público em prol da valorização da
história e das raízes culturais da população brasileira.

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322
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323

A nova lei atualiza a legislação de 2012, criada para reservar vagas em instituições
de ensino superior a ex-alunos da rede pública de ensino. À época, a lei instituiu
outras duas subcotas: estudantes de baixa renda; e pretos, pardos, indígenas e
pessoas com deficiência.

O texto determina, entre outros pontos:

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324
 reserva de 50% das vagas de ingresso nos cursos de graduação para estudantes
com renda familiar igual ou menor a um salário mínimo – R$ 1.320 por
pessoa (valor anterior era de um salário mínimo e meio – R$ 1.980);

 inclusão de quilombolas na reserva de vagas;

 políticas de inclusão em programas de pós-graduação de pretos, pardos,


indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência; e

 avaliação do programa a cada 10 anos, com ciclos anuais de monitoramento

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325

Além da mudança na renda máxima para participação nas vagas reservadas, outros
pontos do sistema de cota foram alterados.

Segundo o governo, as regras já serão aplicadas na próxima edição do Sistema de


Seleção Unificada (Sisu), que ocorrerá em janeiro de 2024 com base nas notas do
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizadas neste mês.

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326
Ampla concorrência

No ingresso, os candidatos vão concorrer às vagas de ampla concorrência —


disputadas por todos. Caso não alcancem as notas nesta modalidade, passam
então a concorrer às vagas reservadas pela Lei de Cotas.

Inclusão de quilombolas na reserva

O projeto inclui quilombolas entre os perfis que têm direito ao preenchimento de


vagas na mesma proporção que ocupam na população de cada estado.
A legislação já previa esse direito a autodeclarados pretos, pardos e indígenas e a
pessoas com deficiência.

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327

Vagas remanescentes

O texto aprovado pelo Congresso prevê que, caso as vagas estabelecidas nas
subcotas não sejam preenchidas, a prioridade será de outras subcotas — e só depois
para estudantes de escolas públicas, de modo geral.
A legislação dizia que, em caso de não preenchimento das vagas de subcotas, as
reservas iriam diretamente para outros estudantes de escolas públicas.

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328
Avaliações

Segundo o projeto, serão realizadas avaliações da Lei de Cotas a cada 10 anos — e


não mais uma revisão, como prevê a lei atual.
A proposta estabelece ainda que o Ministério da Educação divulgue, anualmente,
um relatório com informações sobre a política, como dados sobre acesso,
permanência e conclusão dos alunos

Auxílio estudantil

Os cotistas terão prioridade no recebimento de auxílio estudantil.

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329

Cálculo de proporção

De acordo com a proposta, após três anos da divulgação do resultado do Censo, o


Poder Executivo deve adotar metodologia para atualizar anualmente a proporção de
pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência em cada estado.

Pós-graduação

Nos programas de pós-graduação, a proposta prevê que as instituições federais de


ensino superior promoverão políticas para inclusão de pretos, pardos, indígenas e
quilombolas, além de pessoas com deficiência.

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330
Política nacional

O presidente Lula assinou hoje o decreto que institui a Política Nacional de Gestão
Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ), que pretende contribuir para o
desenvolvimento sustentável dos territórios quilombolas, aliando conservação
ambiental, efetivação de direitos sociais e geração de renda.
Com uma previsão orçamentária de mais de R$ 20 milhões, a política deve beneficiar
as 3.669 comunidades quilombolas certificadas pelo poder público.

Alguns governos estaduais já anunciaram que vão aderir à política, como Bahia,
Maranhão, Piauí e Tocantins. Juntos, esses estados têm 1.875 comunidades
certificadas, que representa 51% das comunidades quilombolas certificadas do país.

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331

Outras ações

Também foi instituído o Programa Nacional de Ações Afirmativas que busca formular,
promover, articular e monitorar políticas voltadas para mulheres e pessoas negras,
quilombolas, indígenas, ciganas ou com deficiência, com investimento de R$ 9
milhões.

Foi criado ainda o Grupo de Trabalho Interministerial de Comunicação Antirracista,


responsável por criar políticas para uma comunicação mais inclusiva e respeitosa
dentro da administração pública. Além de elaborar o Plano Nacional de Comunicação
Antirracista, caberá ao grupo propor estratégias de fortalecimento de mídias negras,
de promoção da diversidade racial em publicidades e patrocínios do Estado, de
diálogo com a sociedade e veículos de comunicação, de formação para porta-vozes,
servidores e prestadores de serviço.

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332
Um acordo de cooperação técnica assinado entre os ministérios da Igualdade Racial e
do Desenvolvimento Social reafirmou o compromisso do governo com a construção
de uma agenda de combate à fome, à insegurança alimentar e à pobreza, a partir da
qualificação de serviços e equipamentos da assistência social. A medida integra o
Plano Brasil Sem Fome, que busca promover a equidade de raça e gênero por meio da
inclusão socioeconômica e da promoção da segurança alimentar e nutricional.

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333

Primeira Infância Antirracista é o tema do memorando de entendimento que


oficializa a intenção do Ministério da Igualdade Racial e do Fundo das Nações Unidas
para a Infância (Unicef) em trabalharem juntos para combater o racismo e atenuar
seus impactos na infância de crianças negras, quilombolas e indígenas. As estratégias,
a serem criadas e implementadas em cooperação mútua, serão voltadas para a
capacitação de profissionais da saúde, da assistência social e da educação, para a
realização de seminários e eventos, para a produção de pesquisas, assim como para a
disseminação de materiais relacionados a práticas antirracistas nos serviços de
atendimento às gestantes, crianças negras e indígenas.

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334
O governo federal destinará R$ 8 milhões na qualificação do atendimento
psicossocial para mães e familiares de vítimas de violência, com a elaboração de
protocolo para o fluxo de atendimento e definição de diretrizes para supervisionar a
rede socioassistencial. O projeto-piloto ocorrerá na Bahia e no Rio de Janeiro, com
apoio de cinco universidades federais: da Bahia, Fluminense, de São Paulo, do Ceará
e do Rio de Janeiro.

O segundo pacote de ações pela Igualdade Racial também inclui projeto, executado
pelo Instituto Federal do Maranhão, que visa impactar positivamente as
comunidades quilombolas de Alcântara (MA), que desde a década de 1980 são
expostas a situações de extrema pobreza e violação de direitos. Estão previstos
investimentos de R$ 5 milhões em cursos de capacitação com ênfase em tecnologias
sociais para garantia de alimentação e geração de renda, ações de transferência de
tecnologia e, ainda, instalação de usinas fotovoltaicas.
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335

O presidente Lula também assinou decreto de reconhecimento do hip hop como


referência cultural brasileira, estabelecendo as diretrizes nacionais de valorização
da cultura hip hop.

O governo anunciou um investimento de R$ 4,4 milhões em uma chamada pública de


incentivo à produção cultural, economia de axé e agroecologia. A ação é voltada para
povos e comunidades tradicionais, quilombolas e ciganos. Serão financiados os
projetos que se propuserem a valorizar a cultura desses povos e a produzir
representações distintas do que está hegemonicamente estabelecido no imaginário
social brasileiro.

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336
Um acordo de cooperação técnica foi assinado entre o Ministério da Igualdade Racial
e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a
implementação de projetos culturais e ações em prol da preservação e valorização da
herança africana, como o fortalecimento das instituições culturais na região da
Pequena África e do sítio arqueológico Cais do Valongo, no Rio de Janeiro.

Principal porto de entrada de africanos escravizados no Brasil e nas Américas, o Cais


do Valongo é Patrimônio Mundial da Unesco. Estima-se que de 1 milhão de africanos
tenham desembarcado ali. Próximo a ele também estão o Jardim Suspenso do
Valongo, o Largo do Depósito, a Pedra do Sal, o Centro Cultural José Bonifácio e o
Cemitério dos Pretos Novos. As obras de valorização do Cais do Valongo foram
concluídas e o sítio arqueológico será entregue para a comunidade na quarta-feira
(23).

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337

O governo também lançou o Caminhos Amefricanos, um programa de intercâmbios


que visa promover o diálogo, a pesquisa, a produção científica, a educação
antirracista, as trocas culturais e a cooperação entre Brasil e países da África, América
Latina e Caribe. O programa se destina a pessoas pretas, pardas e quilombolas da
rede pública de ensino, que estejam regularmente matriculadas em cursos de
licenciatura ou sejam docentes da educação básica do Brasil, e a estudantes e
docentes de grupos sociais historicamente vulnerabilizados nos países parceiros.

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338
Com um investimento de R$ 4,5 milhões por ano, e R$ 22,5 milhões no total, o
Caminhos Amefricanos pretende alcançar 15 países ao longo dos próximos
cinco anos. A cada edição, 50 bolsistas do Brasil e dez bolsistas do país parceiro serão
beneficiados por intercâmbios de 15 dias. Os primeiros países a receberem o
programa serão Moçambique, Colômbia e Cabo Verde. O edital de seleção para a
primeira edição, que conectará São Luís e Maputo, capital de Moçambique, será
lançado amanhã (21). Todas as pessoas beneficiadas terão direito a auxílio de R$ 24,7
mil para custear deslocamento, diárias, seguro-saúde, solicitação de visto e emissão
de passaporte.

O segundo pacote de ações pela igualdade racial inclui ainda investimentos em


pesquisa, monitoramento e avaliação de dados.

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339

Uma parceria com o IBGE vai viabilizar um bloco sobre ações afirmativas e gestão
dos municípios dentro do âmbito racial em uma das maiores pesquisas do país (a
Pesquisa de Informações Básicas Municipais, Munic, e a Pesquisa de Informações
Básicas Estaduais, Estadic). Com isso, será possível a coleta de mais dados sobre
ciganos, quilombolas, povos de terreiro e uma análise mais assertiva sobre como as
políticas públicas têm sido implementadas.

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340
Já o monitoramento em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea) permitirá mapear nacionalmente temas pouco debatidos, mas relevantes
para embasar políticas, como a assistência de cuidado a pessoas idosas negras ou
acidentes de trabalho para pessoas negras.

Outra iniciativa, junto ao Instituto Federal de Brasília, fomentará a construção do


Observatório de Políticas Públicas em Igualdade Racial e o fortalecimento dos
Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas, que resultará em conscientização
sobre os povos de terreiro, oportunidades para jovens participarem de projetos de
igualdade racial e criação de novas políticas voltadas para essa pauta.

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341

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342
No período de 2010 a 2019, a parcela de estudantes negros que estavam
atrasados na escola –o que profissionais do meio da educação chamam de
distorção idade-série–, era de 7,6% nos anos iniciais do ensino fundamental. Ou
seja, 1 a cada 6, proporção diferente da verificada em alunos brancos, que era de
1 a cada 13.

O dado consta do Censo Escolar – Educação Básica (2012-2019), elaborado pelo


Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) com
o Cedra (Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais), que mostra
como o racismo estrutural chega às salas de aula apesar de a população brasileira
ser predominantemente negra.

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343

Quanto ao ensino médio, o mesmo período de análise criou uma média de 36% para
negros e 19,2% para brancos. Isso significa que a cada 3 estudantes negros, 1
apresentava distorção idade-série, contra 1 a cada 5 no caso dos alunos brancos.
Tanto no ensino fundamental como no médio, o que se constatou foi uma queda da
disparidade entre negros e brancos ao longo dos anos, no período analisado.
Contudo, a diferença ainda permaneceu, o que revela a persistência da desigualdade.

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344
O Censo do Inep também indicou que, de 2010 a 2019, em média, 78,5% dos
estudantes negros foram aprovados no ensino médio. A proporção de brancos foi de
85%. Outro dado enfatizado pelo estudo, e que é prova da assimetria social entre os
2 grupos, diz respeito ao perfil de estudantes de instituições com maioria de pessoas
de renda alta. Essas escolas tinham ⅔ de alunos brancos.

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345

Os especialistas do Cedra também recapitularam dados com semelhante recorte a


partir da Pnadc (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Um deles diz respeito ao ingresso de
mulheres nas universidades. O que se viu foi que mulheres brancas de 18 a 24 anos
de idade eram quase o dobro das negras: 29,2% contra 16,5% de universitárias
negras, de 2016 a 2019. Nesse intervalo, a parcela de negras aumentou de 15,2%
para 16,9%, enquanto a de brancas permaneceu estável, mudando de 29% para
29,4%.

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346
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347

Crianças e adolescentes pretos têm duas vezes mais chances de serem parados e
revistados por policiais em São Paulo. Os dados compõem o levantamento do Núcleo
de Estudos da violência da USP (Universidade de São Paulo), que aponta para a
existência de um viés específico de raça e gênero no contatos intrusivos e violentos
desses indivíduos com a polícia. Mas não são apenas os moradores do estado mais
rico do país que estão sujeitos a esse tipo de abordagem, a prática é observada em
outras unidades da federação.

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348
As características de raça, gênero e perfil socioeconômico são refletidas no sistema
prisional brasileiro. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, enquanto a
população negra compõe quase 70% da comunidade carcerária, a parcela considerada
não negra (brancos, amarelos e indígenas) representa apenas 30%.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgou dados mostrando que, no


país, o sistema carcerário é formado majoritariamente por pessoas negras. De acordo
com o levantamento, entre 2005 e 2022 houve crescimento de 215% da população
branca encarcerada. No entanto, em números gerais, a parcela de brancos caiu de
39,8% para 30,4% entre os presos. Enquanto isso, entre os negros cresceu 381,3%, no
mesmo período.

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349

Em 2005, 58,4% do total da população prisional era negra, em 2022, esse percentual
foi de 68,2%, o maior da série histórica disponível. "O sistema penitenciário deixa
evidente o racismo brasileiro de forma cada vez mais preponderante. A seletividade
penal tem cor", aponta o anuário. Ainda de acordo com a publicação, "o sistema
prisional brasileiro escancara o racismo estrutural".

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350
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351

Transexuais e indígenas passarão a ter vagas reservadas em concursos públicos


do governo federal. O primeiro certame a ter novas regras será o do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE).

Conforme o próprio ministério, serão 900 vagas de auditor fiscal, sendo que 45%
serão destinadas a negros, 6% a pessoas com deficiência, 2% a transexuais e 2% a
indígenas.

Pelas regras, elaboradas em conjunto com o Ministério da Gestão e da Inovação em


Serviços Públicos, os cotistas precisarão alcançar nota mínima exigida no edital para
conquistar as vagas reservadas.

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352
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353

A hospitalidade é uma característica que encanta os turistas no Brasil. Nessa época


de alta temporada e atividade turística acelerada, é necessário redobrar a atenção
para que os visitantes sintam-se bem recebidos e, principalmente, respeitados. Para
isso, lembrar que existem variados tipos de pessoas e culturas, e lidar bem com a
diversidade, deve estar no topo das preocupações de quem quer bem atender aos
turistas.

A população LGBTQIA+ é uma das que mais cresce no turismo mundial, logo, saber a
melhor forma de recebê-los, sem diferenciação, é fundamental para o bem-estar e o
sentimento de acolhimento e segurança. Pensando nisso, o Ministério do Turismo,
em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, disponibilizou a
cartilha "Bem atender: turistas LGBTQIA+".

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354
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355

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360
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361

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362
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363

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364
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365

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366
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368
OBRIGADO!
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369

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
FEDERAL
Prof. Herbert Almeida

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

370
Regime jurídico-administrativo
 Expressos (LIMPE)  Implícitos

 Legalidade  Supremacia e indisponibilidade

 Autotutela
 Impessoalidade
 Segurança jurídica
 Moralidade
 Continuidade
 Publicidade
 Razoabilidade e proporcionalidade
 Eficiência

371

Organização Administrativa
Desconcentração
Órgãos públicos
Mesma pessoa jurídica
Com hierarquia / Com subordinação

Descentralização
Entidades – Pessoas jurídicas distintas
Sem hierarquia / com vinculação
Por outorga / Por delegação

372
Organização Administrativa
Entidade Criação Natureza Atividades Resp. Civil Regime de
pessoal

Autarquias Por lei D. Público Típicas Objetiva Estatutário

Por lei D. Público Estatutário


Fundações
Interesse social Objetiva
Públicas Autorizada
D. Privado CLT
por lei

1) Atividade Subjetiva
Empresas econômica (direito privado)
Autorizada
públicas / D. Privado CLT
por lei 2) Serviços
SEM Objetiva
Públicos

373

Diferenças entre EP e SEM


Foro (entidades
Capital Forma jurídica
federais)

Empresa pública Público Qualquer Justiça federal

Sociedade de Público /
S.A. (sempre) Justiça estadual
economia mista Privado

374
DL 200/67
IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que
não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa,
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por
recursos da União e de outras fontes.
II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com
patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade
econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência
administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,
criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas
ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração
Indireta.

375

Empresas estatais e subsidiárias

Criação de
EP / SEM

Autorização em
lei específica Extinção de Criação de
EP / SEM Subsidiária

Autorização em lei genérica


Alienação de
Subsidiária

Não precisa de
autorização em lei

376
Para ficar de olho:
Autarquização das estatais
 Aplicação às empresas estatais (prestadoras de serviços públicos / regime não concorrencial)
das mesmas regras aplicáveis às autarquias;

 (1) Serviços públicos; (2) Regime não concorrencial; (3) Não distribua lucros;

 Exemplos: Delegação do poder de polícia; Regime de precatórios; Imunidade tributária


recíproca.

Agências reguladoras:
 Não sofrem “tutela”;

 Mandato com prazo fixo dos seus dirigentes;

 Competência normativa técnica.

377

Agentes Públicos
Concurso público
 Regra: Cargos e empregos públicos;
 Validade: até dois anos (prorrogável por igual período)
Acumulação
Regra: não pode;
Exceções: 2 profs; 1 prof. + 1 téc. ou cient. / 2 saúde / outros*
Estabilidade
 Provimento efetivo (concurso) + 3 anos exercício + avaliação especial
 Perda do cargo: Judicial (trans. julg.) / PAD (ampla defesa) / avaliação periódica (LC /
ampla defesa)

378
Decisões importantes
 Falta de defesa técnica por advogado e PAD (SV 5)

 Salário mínimo:
 Total da remuneração (SV 16)
 Jornada reduzida de trabalho

 Judiciário não pode (SV 37 e temas afins):


 Aumentar vencimentos ou verbas indenizatórias (alegação de isonomia)
 Conceder, determinar, fixar índice, fixar indenização: ausência de revisão
geral anual

379

Decisões importantes
 Vedação: vinculação ou equiparação de remuneração (SV 42)

 Inconstitucional: investidura em carreira distinta sem concurso (SV 43)

 Exame psicotécnico: depende de lei (SV 44)

 Aposentadoria compulsória: não se aplica ao cargo em comissão

 Motivação da demissão de empregado público

380
Lei 8.112/1990 - Provimento
Nomeação (N30P15E)

Promoção (carreira)
Readaptação (limitação)
Reversão (aposentado)
Reintegração (demitido)
Recondução (cargo anterior: (i) estágio / (ii) reint. anterior ocupante)
Aproveitamento (disponível)

381

Lei 8.112/1990 - Responsabilidades


Administrativa

Penal (crimes / contravenções)

Civil (R$)

Independentes / Cumuláveis

Exceto: absolvição penal -> negativa do fato ou autoria

Cuidado: falta de provas (não)

382
Lei 8.112/1990 - Sanções
 Advertência

 Suspensão

 Demissão

 Cassação de aposentadoria ou disponibilidade

 Destituição de cargo em comissão

 Destituição de função comissionada

383

Lei 8.112/1990 - Prescrição


 5 anos:
 demissão
 cassação de aposentadoria ou disponibilidade e
 destituição de cargo em comissão;

 2 anos: suspensão;
 180 dias: advertência.
 Prazo da lei penal: se crime

384
Processo disciplinar e outros temas
 Prova emprestada (S591)

 Prova ilícita em processo administrativo (ARE 1.316.369)

 Excesso de prazo no PAD (S592)

 Denúncia anônima (S611)

 Prescrição no PAD (140 dias / interrupção / investigação penal) (S635)

 Portaria de instauração (não precisa: exposição detalhada) (S641)

 Demissão vinculada (S650)

385

Processo disciplinar e outros temas


 Demissão vs. Perda da função pública (improbidade) (S651)

 Controle judicial do PAD (Súmula 665)

 Licença maternidade
 pai monoparental
 independe do regime jurídico (CLT, c. comissão / temporário)
 servidora / trabalhadora NÃO gestante -> união homoafetiva

386
OBRIGADO!
Prof. Herbert Almeida

387

FINANÇAS PÚBLICAS

Profª. Amanda Aires

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

388
389

CESGRANRIO - TPP (IPEA)/IPEA/Políticas Públicas e Sociedade/2024


Economia e Finanças Públicas - Bem Estar e Funções do Governo
1) Os programas de transferência de renda são recursos financeiros transferidos diretamente da União para
o cidadão que participa de programas sociais específicos. Considerando os programas de transferência de
renda, considere as afirmativas abaixo.
I - Os programas de transferência de renda são importantes para proteger famílias dos riscos associados a
acidentes de trabalho, velhice, desemprego, dentre outros riscos sociais de perda de renda ou
vulnerabilidade.
II - O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um programa de transferência de renda de caráter não
contributivo e destinado a idosos e pessoas deficientes pobres, sendo o seu recebimento condicionado à
participação nos programas sociais assistencialistas do governo federal.
III - Os programas de transferência de renda podem gerar o alívio imediato de pobreza mas igualmente ter
efeitos sobre outros aspectos da economia, como no mercado de trabalho e no nível de consumo.
Está correto o que se afirma em

a) I, apenas
b) II, apenas
c) I e III, apenas
d) II e III, apenas
e) I, II e III
390
CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Economia/2011
Economia e Finanças Públicas - Bem Estar e Funções do Governo
2) O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é, no Brasil, uma importante fonte de
financiamento de longo prazo para

a) a liquidez do setor financeiro.

b) o pagamento de dividendos pelas empresas.

c) os compradores de bens de consumo não duráveis.

d) as empresas industriais que desejam investir.

e) as pessoas que desejam hipotecar seu imóvel.

391

CESGRANRIO - TCE (TCE-RO)/TCE RO/Economia/2007


Economia e Finanças Públicas - Bem Estar e Funções do Governo
3) Assinale a opção que NÃO pode ser considerada como uma das funções básicas da política orçamentária
brasileira.

a) Promover a redução das desigualdades sociais através de aplicações em benefício das classes menos
favorecidas.

b) Prover o atendimento das necessidades coletivas da população.

c) Ajustar o superavit ou o deficit, destinando-o ou financiando-o de acordo com os objetivos da política


econômica vigente.

d) Regular o nível da demanda agregada, contribuindo para o maior ou menor emprego dos fatores de
produção.

e) Definir as fontes, as destinações e o emprego de recursos de acordo com a orientação das instituições
credoras do país.
392
CESGRANRIO - APE (EPE)/EPE/Economia de Energia/2007
Economia e Finanças Públicas - Bem Estar e Funções do Governo
4) Para orientar a ação estabilizadora do Banco Central do Brasil, o governo brasileiro adotou um sistema de
metas inflacionárias que:

a) exige a obtenção de uma única e determinada taxa de inflação.

b) é causador do superavit comercial do balanço de pagamentos brasileiro.

c) influencia e ordena as expectativas de inflação dos agentes econômicos.

d) depende da receita orçamentária do setor público.

e) determina o regime cambial escolhido para o Brasil.

393

CESGRANRIO - Eco (UNIRIO)/UNIRIO/2019


Economia e Finanças Públicas - Bens Públicos (Economia)
5) Um bem público pode ser imediatamente identificado pelas suas características de não rivalidade e não
exclusividade.

Sendo assim, é classificado como bem público o(a)


a) transporte aéreo de passageiros
b) serviço de telefonia celular
c) serviço de segurança de um shopping center
d) serviço de segurança oferecido pela polícia militar
e) pesquisa e o desenvolvimento (P&D) no setor de telecomunicações

394
CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Financeiro/2018
Economia e Finanças Públicas - Bens Públicos (Economia)
6) Determinados bens ou serviços, tais como defesa nacional, manutenção de calçadas e pesquisa básica
são considerados bens públicos, porque tais bens possuem, simultaneamente, características de

a) rivalidade e uso comum

b) rivalidade e não exclusividade

c) rivalidade e exclusividade

d) não rivalidade e não exclusividade

e) não rivalidade e exclusividade

395

CESGRANRIO - TPP (IPEA)/IPEA/Políticas Públicas e Avaliação/2024


Economia e Finanças Públicas - Externalidades
7) A Constituição Federal do Brasil de 1988 determina que a educação é um direito de todos e dever do Estado e
da família, e que será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania e à sua qualificação para o trabalho. A
etapa do ensino fundamental é provida de forma gratuita pelo Governo para parte da sociedade que não tem
acesso à provisão privada.
Nesse contexto, conclui-se que a(o)

a) educação sempre pode ser considerada como um bem público.

b) educação, como é parcialmente financiada pelo poder público, pode ser caracterizada como um bem público.

c) rivalidade na oferta de educação sempre existirá, independentemente da tecnologia utilizada.

d) financiamento público de parte da educação pode ser justificado pela externalidade social que é gerada.

e) nível eficiente da provisão é dado diretamente pela comparação entre o seu benefício marginal e seu custo
marginal, já que a educação é parcialmente financiada pelo poder público.
396
OBRIGADA!
Profª. Amanda Aires

397

FINANÇAS PÚBLICAS

Prof. Leandro Ravyelle

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

398
Alocativa
POLÍTICA FISCAL
conjunto de medidas pelas
quais o Governo arrecada
receitas e realiza despesas de Distributiva
modo a cumprir três funções

Estabilizadora
Tributação e Gasto Público

Diversos indicadores são usados para a análise fiscal, em


particular os de fluxos (resultados primário e nominal) e
estoques (dívidas líquida e bruta).

AFO
Prof. Leandro Ravyelle

399

FEDERALISMO FISCAL
As funções distributivas e
estabilizadora DEVEM ser conduzidas
pelo governo central, enquanto que
a função alocativa PODE ser
conduzida pelas três esferas de
Governo.
AFO
Prof. Leandro Ravyelle

400
diretrizes, objetivos e metas
PLANO PLURIANUAL

despesas de capital e programas


de duração continuada A distribuição no PPA e LOA devem buscar
reduzir as desigualdades regionais
Regionalização
Necessidade de especificar o local onde as
ações serão promovidas pelos investimentos
públicos

conjunto articulado de ações orçamentárias,


O elemento organizativo central do
na forma de projetos, atividades e operações
plano plurianual (PPA) é o
especiais, e ações não orçamentárias, com
programa
intuito de alcançar um objetivo específico

A Lei Orçamentária Anual expressa a sua integração com o Plano Plurianual por
meio dos programas

401

PLANO PLURIANUAL

AFO
Prof. Leandro Ravyelle

402
PLANO PLURIANUAL

AFO
Prof. Leandro Ravyelle

403

PLANO PLURIANUAL

AFO
Prof. Leandro Ravyelle

404
PLANO PLURIANUAL
conjunto coordenado de
Programa Finalístico

ações governamentais conjunto de ações


financiadas por recursos governamentais
orçamentários e não relacionadas à gestão da

Programa de Gestão
orçamentários com vistas atuação governamental
à concretização do ou à manutenção da
objetivo capacidade produtiva das
empresas estatais,
financiadas por ações
orçamentárias e não
orçamentárias que não
são passíveis de
associação aos
programas finalísticos

AFO
Prof. Leandro Ravyelle

405

Metas e Prioridades
Estabelece as diretrizes de política fiscal e respectivas metas,
em consonância com trajetória sustentável da dívida pública
LDO

Orienta a elaboração da lei orçamentária anual

Dispõe sobre as alterações na legislação tributária

Política de aplicação das agências financeiras oficiais de


fomento

406
LDO – LRF

critérios e forma de limitação de


equilíbrio entre receitas e despesas
empenho

normas relativas ao controle de


condições e exigências para
custos e à avaliação dos resultados
transferências de recursos a
dos programas financiados com
entidades públicas e privadas.
recursos dos orçamentos

407

ANEXOS DA LDO
ANEXO DE
METAS
FISCAIS -
AMF

LDO
ANEXO DE
ANEXO RISCOS
ESPECÍFICO FISCAIS -
ARF

LRF
Prof. Leandro Ravyelle

408
ANEXO DE METAS FISCAIS - AMF
avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior
demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo
que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três
exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os
objetivos da política econômica nacional
evolução do patrimônio líquido nos últimos três exercícios, destacando a origem e a
aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos
RGPS
avaliação da situação financeira e RPPS
atuarial fundos
fundo de amparo ao trabalhador (FAT)
demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem
de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado
LRF
Prof. Leandro Ravyelle

409

ANEXO DE METAS FISCAIS - AMF


as metas anuais para o exercício a que se referir e para os 3 (três) seguintes
Alterações pela LC 200/2023

o marco fiscal de médio prazo

efeito esperado e a compatibilidade, no período de 10 (dez) anos, do cumprimento das


metas de resultado primário sobre a trajetória de convergência da dívida pública

intervalos de tolerância

a estimativa do impacto fiscal das recomendações resultantes da avaliação das políticas


públicas

Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar, total ou parcialmente


LRF
Prof. Leandro Ravyelle

410
ANEXO DE RISCOS FISCAIS – ARF

demandas judiciais de grande impacto que se


encontram pendentes de julgamento pelos tribunais
CONTINGENTES

superiores como STJ e STF


PASSIVOS

dívidas em geral que se encontram em processo de


reconhecimento

operações de garantias e aval dados pelo Poder Público

LRF
Prof. Leandro Ravyelle

411

RESERVA DE CONTINGÊNCIA

• estabelecerá a forma de utilização e o


montante da reserva de contingência com base
LDO na RCL

• conterá a reserva de contingência


LOA

LRF
Prof. Leandro Ravyelle

412
LIMITAÇÃO DE EMPENHO E MOVIMENTAÇÃO
FINANCEIRA
Feita ao final de cada bimestre (até 30
dias após)

Ato próprio de cada poder

Conforme critérios dados pela LDO

413

LIMITAÇÃO DE EMPENHO E MOVIMENTAÇÃO


FINANCEIRA

414
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA)

415

ESTATAIS
Empresa estatal dependente é a empresa
controlada que receba do ente controlador
recursos financeiros para pagamento de
despesas com pessoal ou de custeio em geral
ou de capital, excluídos, no último caso,
aqueles provenientes de aumento de
participação acionária. LRF
Prof. Leandro Ravyelle

416
ESTATAIS

LRF
Prof. Leandro Ravyelle

417

RENÚNCIA DE RECEITA

LRF
Prof. Leandro Ravyelle

418
DA RECEITA PÚBLICA
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica:
I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I (II), II (IE),
IV (IPI) e V (IOF) do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1º (por
decreto);
II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos
respectivos custos de cobrança.
Art. 65.
III. serão afastadas as condições e as vedações previstas nos arts. 14, desde
que o incentivo ou benefício e a criação ou o aumento da despesa sejam
destinados ao combate à calamidade pública.
LRF
Prof. Leandro Ravyelle

419

GERAÇÃO DE DESPESA

LRF
Prof. Leandro Ravyelle

420
DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO
- DOCC

 A despesa obrigatória de caráter continuado,


segundo a LRF, é a despesa corrente derivada de lei,
medida provisória ou ato administrativo normativo,
que fixa para o ente público a obrigação legal de sua
execução por um período superior a dois exercícios.

 Jamais uma despesa de capital poderá ser


enquadrada nesse conceito.
LRF
Prof. Leandro Ravyelle

421

DOCC - REQUISITOS
estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar em vigor e nos dois
subsequentes

Demonstração da origem dos recursos para seu custeio

Comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as metas de resultados fiscais
previstas no anexo de metas fiscais da LDO

Tal comprovação, apresentada pelo proponente, conterá as premissas e metodologia de cálculo


utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade da despesa com as demais normas do PPA e da
LDO

Compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente de
receita ou pela redução permanente de despesa

422
DESPESAS COM PESSOAL

LIMITES DAS DESPESAS COM PESSOAL EM RELAÇÃO À RCL

UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS

50% 60% 60%

LRF
Prof. Leandro Ravyelle

423

DESPESAS COM PESSOAL


LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL POR PODER E ENTES
∑ = 50% ∑ = 60%
ESTADOS COM
TCMS (BAHIA,
UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS
PARA E
GOIÁS)

EXECUTIVO 40,9% 49% 48,6% 54%


LEGISLATIVO 2,5% 3% 3,4% 6%
JUDICIÁRIO 6% 6% 6% -
MINISTÉRIO
PÚBLICO 0,6% 2% 2% -

424
DESPESAS COM PESSOAL
Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou
órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites
definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas
previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser
eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo
pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre
outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4o do art.
169 da Constituição.
LRF
Prof. Leandro Ravyelle

425

DESPESAS COM PESSOAL


Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e
enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:
 Receber transferências voluntárias, ressalvadas as
destinadas à saúde, à educação e à assistência social.
 Obter garantia, direta ou indireta, de outro ente.
 Contratar operações de crédito, ressalvadas as
destinadas ao pagamento da dívida mobiliária e as
que visem à redução das despesas com pessoal.
LRF
Prof. Leandro Ravyelle

426
427

LRF
Prof. Leandro Ravyelle

428
RGF

LRF
Prof. Leandro Ravyelle

429

RREO

LRF
Prof. Leandro Ravyelle

430
USP Analista
Prof. Leandro Ravyelle

431

OBRIGADO!
Prof. Leandro Ravyelle

432
Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

433

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