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Objetivos Educacionais

• Fornecer recomendações para a realização de testes de caminhada em campo em pessoas com

doença respiratória crônica, da nova European Respiratory Society/American
Padrão Técnico da Sociedade Torácica

• Fornecer informações para auxiliar na seleção de um teste de caminhada em campo em pessoas com
doença respiratória crônica.

Pontos chave

• O TC6, o ISWT e o ESWT são testes válidos e confiáveis de capacidade funcional de exercício em
pessoas com DPOC. O TC6 também é amplamente utilizado em outras doenças respiratórias
crônicas.

• Existe um efeito de aprendizagem para o TC6 e ISWT, portanto dois testes devem ser realizados se
os testes estão sendo usados para medir mudanças ao longo do tempo, com a melhor distância registrada.

• O TC6M é muito sensível a mudanças na forma como é realizado, incluindo uso de incentivo, fornecimento
de oxigênio suplementar, mudanças no traçado e comprimento da pista e uso de andadores com
rodas. Esses fatores devem ser mantidos constantes quando o teste for repetido.

• O TC6, ISWT e ESWT são testes extenuantes, com respostas cardiorrespiratórias semelhantes às de um
teste de exercício incremental máximo. Como resultado, as contra-indicações e precauções para estes
testes de caminhada de campo devem ser as mesmas que para um teste de exercício incremental
realizado em laboratório.

Crédito: Sheffield Teaching Hospitals NHS Foundation Trust

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Anne E. Holanda1,2,3, 1 Departamento de Fisioterapia, Universidade La Trobe, Melbourne, Austrália, 2 Departamento de Anne E Holland, La
Fisioterapia, Alfred Health, Melbourne, Austrália, 3 Institute for Breathing and Sleep, Clínica da Universidade Trobe
Martijn A. Spruit4,5 , Austin Health, Melbourne, Austrália, 4Dept of Research & Education, CIRO+ centro de especialização para Escola, Alfred Saúde,

Sally J. Singh6,7
falência crônica de órgãos, Horn, Holanda, 5 REVAL - Rehabilitation Nível 4, O Alfred
Centro de Investigação, BIOMED - Instituto de Investigação Biomédica da Faculdade de Medicina e Centro, 99 Comercial
Ciências da Vida, Universidade de Hasselt, Diepenbeek, Bélgica, 6Centre for Exercise and Rua, Melbourne 3004,
Ciência da Reabilitação, Hospitais Universitários de Leicester NHS Trust, Leicester, Reino Unido, Austrália
7 Faculdade de Ciências da Saúde e da Vida, Universidade de Coventry, Coventry, Reino Unido

a.holland@alfred.org.au

Como realizar um teste de

caminhada em campo na
doença respiratória crônica

Conflito de interesses
Nenhum declarado.
Resumo A
European Respiratory Society (ERS) e a American Thoracic Society (ATS) publicaram
recentemente uma Norma Técnica que documenta os procedimentos operacionais padrão
para o teste de caminhada de 6 minutos (TC6), teste de caminhada incremental (ISWT) e
teste de caminhada de resistência. (ESWT). A Norma Técnica mostra que todos os três
testes são medidas válidas e confiáveis da capacidade funcional de exercício em pessoas
com doença respiratória crônica e faz recomendações para padronizar seu desempenho.
As principais conclusões e recomendações da Norma Técnica incluem:

• O TC6, ISWT e ESWT são testes extenuantes que provocam respostas cardiorrespiratórias semelhantes às
observadas durante um teste de exercício incremental máximo. Como resultado, as contra-indicações e
precauções para testes de caminhada de campo devem ser consistentes com aquelas utilizadas para um teste
de exercício incremental baseado em laboratório.
• Há fortes evidências de um efeito de aprendizagem para o TC6 e o ISWT. Dois testes devem ser realizados
quando o TC6 ou o ISWT são usados para medir a mudança ao longo do tempo.
• O TC6, o ISWT e o ESWT respondem aos efeitos do tratamento em pessoas com doenças crônicas
doenças respiratórias, especialmente para reabilitação.
• O TC6M é muito sensível a variações na metodologia, incluindo uso de incentivo, fornecimento de oxigênio
suplementar, mudanças no layout e comprimento da pista e uso de andadores com rodas. Esses fatores devem
ser documentados e mantidos constantes na repetição dos testes.
• A SpO2 mais baixa registrada durante um TC6 é um importante marcador de gravidade e prognóstico da doença.
A oximetria de pulso contínua é recomendada durante o TC6 para garantir que a SpO2 mais baixa seja ERS 2015
registrada.
• Em adultos com doença respiratória crônica, uma mudança na distância de caminhada de 6 minutos de 30 m ou
Link do programa
more indica que ocorreu uma mudança clinicamente significativa. HERMES: módulo D.1.6

DOI: 10.1183/20734735.021314 Respire | Junho de 2015 | Volume 11 | Nº 2 129

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Como realizar um teste de caminhada em campo na doença respiratória crônica
Introdução
O teste de caminhada de 6 minutos (TC6) é
frequentemente usado para medir a capacidade
funcional de exercício, avaliar o prognóstico e avaliar a
resposta ao tratamento em uma ampla gama de
doenças respiratórias crônicas. O teste de caminhada
incremental (ISWT) e o teste de caminhada de resistência
(ESWT) são testes mais recentes de capacidade de
exercício funcional que estão aumentando em
popularidade, particularmente na DPOC. Nos últimos 10
anos, houve um crescente número de pesquisas
descrevendo o uso e as propriedades desses três
testes. Como resultado, a Sociedade Respiratória
Europeia (ERS) e a Sociedade Torácica Americana
(ATS) desenvolveram em conjunto uma nova Norma
Técnica, para fornecer aos médicos e investigadores
orientações sobre procedimentos de teste padronizados
e baseados em evidências para adultos com doença
2º trimestre
respiratória crónica [1]. A Norma Técnica fornece
informações sobre os aspectos práticos da realização
de testes de caminhada em campo de maneira segura,
eficaz e reprodutível. Os procedimentos de teste
descritos neste artigo são retirados da nova Norma
Técnica.
O teste de caminhada de 6 minutos
O TC6 é um teste individualizado de capacidade de
caminhada. Os pacientes são solicitados a caminhar o
máximo possível em 6 minutos ao longo de um corredor
plano. A distância em metros é registrada. Instruções
padronizadas e incentivo são comumente dados
durante o teste. O principal resultado é a distância de
caminhada de 6 minutos (TC6M). A DTC6 é uma medida
válida e confiável da capacidade funcional de exercício
em uma ampla gama de distúrbios respiratórios crônicos.
A distância percorrida está fortemente relacionada com
medidas de pico de desempenho no exercício e
moderadamente relacionada com a atividade física na
vida diária [2]. Na DPOC, as pessoas com menor DTC6
têm maior probabilidade de serem internadas no hospital
e apresentam maior risco de mortalidade [2].
Embora a DTC6 seja uma medida confiável em
pessoas com doença respiratória crônica, estudos
recentes mostram fortes evidências de um efeito de
aprendizagem quando dois ou mais testes são
realizados. Em pacientes com DPOC, há uma melhora
média de 26 m no segundo teste [2]. Existem menos
dados disponíveis noutros grupos de pacientes, no
entanto, os estudos disponíveis apoiam um efeito de
aprendizagem em todas as doenças respiratórias
crónicas [2]. O efeito da aprendizagem na DTC6 é
grande o suficiente para ser clinicamente
130 Respire | Junho de 2015 | Volume 11 | Não 2
importante quando o TC6 é usado para avaliar a
resposta ao tratamento ou mudanças ao longo do
tempo. Dessa forma, a Norma Técnica recomenda que
nestas circunstâncias sejam realizados dois TC6 e
registrado o melhor DTC6. Um teste também pode ser
suficiente para pacientes que o realizaram recentemente,
onde o efeito de aprendizagem é menor (por exemplo,
final da reabilitação pulmonar) [3].
A dessaturação induzida pelo exercício no TC6
fornece informações clínicas importantes, pois tem sido
associada à redução da atividade física diária, declínio
mais rápido do volume expiratório forçado em 1 s
(VEF1) e pior prognóstico [4, 5]. Também pode orientar
o fornecimento de oxigênio suplementar durante a vida
diária ou durante o treinamento físico na reabilitação
pulmonar. O TC6 é mais sensível para identificar a
dessaturação induzida pelo exercício do que o teste de
ciclo [6]. As medidas da saturação arterial de oxigênio
medida pela oximetria de pulso (SpO2) durante o TC6
são confiáveis [2], desde que seja obtido um sinal de
pulso adequado. O monitoramento constante da SpO2
durante o TC6 é necessário para obter uma medida
precisa da dessaturação induzida pelo exercício, já que
a SpO2 mais baixa muitas vezes não ocorre no final do
teste [7, 8]. Como resultado, a Norma Técnica recomenda
que a SpO2
é medido continuamente durante o TC6 e o valor mais
baixo é registrado. Os dados atuais indicam que o TC6
tem um excelente perfil de segurança quando o teste é
interrompido se a SpO2 cair para <80% [1]. Poucos
dados estão disponíveis para definir o perfil de segurança
se for permitida uma dessaturação inferior a 80%.
A DTC6 é altamente sensível a mudanças de
metodologia. Como o uso de incentivo pode aumentar
a DTC6, recomenda-se a utilização de frases de
incentivo padronizadas. O fornecimento de oxigênio
suplementar [9–12], o método para transportar o
oxigênio suplementar [13, 14] e o uso de andadores
com rodas [15–20] também têm um impacto importante
na DTC6. Esses fatores devem ser mantidos constantes
na repetição do teste. A DTC6 não deve ser medida em
esteira, pois isso resultará em distâncias substancialmente
menores [21, 22].
O layout e o comprimento da pista também podem
afetar o desempenho no teste, com reduções acentuadas
no 6MWD quando são usados comprimentos de pista
muito curtos [23]; esses fatores devem ser mantidos
constantes quando for necessária uma comparação da
DTC6 em ocasiões subsequentes.
A DTC6 responde às alterações observadas com
tratamentos comuns na DPOC, doença pulmonar
intersticial e doença arterial pulmonar.
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hipertensão [2]. Não é de surpreender que responda
melhor a intervenções que incluam treino físico, como
a reabilitação pulmonar, do que a intervenções
farmacêuticas. Uma alteração na DTC6 de 30 m ou
mais é considerada clinicamente importante [1].
Existem muitas equações de referência disponíveis
para a DTC6, permitindo que a DTC6 seja relatada
como uma porcentagem da distância percorrida prevista.
No entanto, a aplicação de diferentes equações de
referência dá origem a uma grande variação na distância
prevista [24]. Isso pode ser devido a diferenças na
forma como os testes foram realizados quando as
equações foram geradas ou a diferenças entre as
populações às quais o teste foi aplicado. Devido a esta
variabilidade, a Norma Técnica sugere que uma
equação de referência gerada e verificada em uma
população local deve ser aplicada sempre que possível.
Um resumo das equações de referência pode ser
encontrado na revisão sistemática que acompanha a
Norma Técnica [2].
A caminhada
incremental e de resistência
testes
O ISWT é um teste de exercício máximo estimulado
externamente onde a velocidade da caminhada aumenta
a cada nível, controlada por uma série de sinais pré-
gravados. O teste continua até que o participante não
consiga mais continuar ou não consiga acompanhar o
ritmo exigido. A duração máxima do teste é de 20 min.
O ISWT é uma medida válida da capacidade de
exercício cardiopulmonar na DPOC e provoca uma
resposta fisiológica semelhante a um teste de exercício
cardiopulmonar [2]. Um ISWT mais baixo prevê uma
sobrevida pobre e aumenta o risco de readmissão
hospitalar em pessoas com DPOC [25–27]; entretanto,
existem poucos dados sobre seu uso em pacientes
com outras doenças respiratórias crônicas além da
DPOC. O ISWT é um teste confiável, mas há evidências
de um efeito de aprendizagem no segundo teste na
faixa de 20 a 25 m [2]. Isso é grande o suficiente para
ser clinicamente importante ao avaliar mudanças ao
longo do tempo. Como resultado, recomenda-se que
dois ISWTs sejam realizados e a melhor distância
registrada [1].
O Endurance Shuttle Walking Test (ESWT) é um
derivado do ISWT, onde os pacientes caminham o maior
tempo possível em uma porcentagem predeterminada
do desempenho máximo de caminhada, conforme
avaliado pelo ISWT, frequentemente na faixa
Como realizar um teste de caminhada em campo na doença respiratória crônica
de 70–85% [28]. Para definir a velocidade do ESWT, o
ISWT deve ter sido determinado previamente. Um teste
é suficiente para obter um resultado confiável
medir.
Um pequeno número de estudos mostra que o
ISWT é um preditor significativo de sobrevivência e
readmissão em pessoas com DPOC, com uma distância
menor prevendo um maior risco de admissão [25–27]. A
relação da ESWT com esses resultados é desconhecida.
Diferentemente do TC6, o trajeto do ISWT e do
ESWT é fixo (fig. 1) e as instruções são dadas na
gravação de áudio, o que auxilia na padronização. O
uso de oxigênio suplementar e a forma como ele é
administrado afetarão a distância medida. Se os
pacientes forem obrigados a transportar seu próprio
cilindro de oxigênio, a suplementação de oxigênio pode
não melhorar a distância registrada [29]; mas se for
transportado por um médico, a distância percorrida
aumentará [30]. Como resultado, se for necessário
usar oxigênio suplementar durante o teste, exatamente
o mesmo modo de administração deverá ser usado
para repetir o teste.
Tanto o ISWT quanto o ESWT respondem a
mudanças com intervenções em pacientes com DPOC
[2]. Tal como outros testes de resistência, o ESWT pode
ser particularmente útil para medir alterações após o
tratamento. Uma mudança no ISWT de 47,5 m (cinco
ônibus) ou mais é considerada clinicamente significativa.
Os limites para alterações clinicamente significativas na
ESWT foram relatados como 65 segundos ou 85
minutos após a terapia broncodilatadora [31].
Três artigos descreveram valores de referência
para o ISWT, dois da América do Sul [32, 33] e um do
Reino Unido [34]. Não existem equações de referência
para o ESWT.
Preparando-se para realizar um teste de
caminhada em campo
Alguns aspectos do procedimento de teste são comuns
a todos os três testes de caminhada em campo.
Equipamento
O equipamento necessário está comumente disponível
em muitas clínicas e está listado na tabela 1.
Localização
Os testes devem ser realizados ao longo de um percurso
tranquilo ou em um corredor com pouco tráfego que
possa interromper o teste. Garanta o ambiente
Respire | Junho de 2015 | Volume 11 | Não 2 131
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Como realizar um teste de caminhada em campo na doença respiratória crônica
9 metros
figura 1
Layout do curso para ISWT e ESWT. Os cones são inseridos a 0,5 m de cada extremidade para evitar mudanças bruscas
de direção. Retirado da Norma Técnica ERS/ ATS [1].
a temperatura é confortável para o paciente se
exercitar. Os testes devem ser realizados em um
local onde seja possível uma resposta rápida a uma
emergência e o avaliador deve ser certificado em
ressuscitação cardiopulmonar com um mínimo de
certificação em Suporte Básico de Vida. A localização
apropriada de um carrinho de emergência deve ser
determinada pelo médico que supervisiona a
instalação. Os suprimentos que devem estar
disponíveis incluem oxigênio, nitroglicerina sublingual
e salbutamol (inalador ou nebulizador dosimetrado).
Um telefone ou outro meio de pedir ajuda deve estar
disponível em caso de emergência. Os médicos não
são obrigados a estar presentes durante todos os
testes; entretanto, o médico que solicita ou supervisiona
o exame pode decidir se é necessária a assistência
médica para um exame específico.
Avaliação do paciente
Os testes de caminhada em campo apresentam um
bom perfil de segurança, com poucos eventos
adversos relatados na literatura [2]. No entanto, nos
últimos anos, tornou-se claro que o TC6, o ISWT e o
ESWT são testes extenuantes para pessoas com
doença pulmonar crónica moderada a grave,
provocando respostas cardiorrespiratórias semelhantes
às observadas num teste de exercício incremental
máximo [2 ]. Por conta disso, a Norma Técnica
recomenda que as contraindicações absolutas e
relativas para teste ergométrico sejam consistentes
com as recomendações para teste ergométrico
máximo [35] (tabela 2). Pacientes com qualquer um
desses achados devem ser encaminhados ao médico
que solicita ou supervisiona o teste para avaliação
clínica individual e decisão sobre se o teste deve ser
realizado.
Preparação do paciente
Os pacientes devem usar roupas confortáveis e
calçados adequados para caminhar. Os pacientes devem
132 Respire | Junho de 2015 | Volume 11 | Não 2
usar seus auxiliares de locomoção habituais durante
o teste e isso deve ser documentado no formulário de
avaliação. Os pacientes não deveriam ter se
exercitado vigorosamente dentro de 2 horas do início
do teste, mas deveriam ter tomado seus medicamentos
habituais. Todas as ocasiões de teste subsequentes
devem ocorrer aproximadamente no mesmo horário
do dia para minimizar a variabilidade intradiária,
incluindo a variabilidade nos testes de ritmo próprio
(TC6M) associados ao uso de broncodilatador [36].
Se os testes de função respiratória forem realizados
no mesmo dia, isso deve ocorrer antes do teste
ergométrico, para evitar os efeitos confusos do
exercício nessas medidas. Os pacientes devem então
descansar por pelo menos 15 minutos antes de iniciar um teste de exer
Tabela 1 Equipamentos necessários para realização de testes
de caminhada em campo
Pelo menos uma cadeira, posicionada em uma extremidade do
percurso de caminhada
Uma escala validada para medir dispneia e fadiga
subjetiva
Esfigmomanômetro para pressão arterial
medição
Oxímetro de pulso
Cronômetro
Marcas pré-medidas ao longo da pista/corredor
Acesso a oxigênio e telefone em caso de
emergência
Um plano de emergência
Oxigênio suplementar portátil, se necessário para
realizar o teste de exercício pelo paciente
Prancheta com folha de relatório e caneta
Retirado da Norma Técnica ERS/ATS [1].
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Tabela 2 Contraindicações absolutas e relativas para testes de caminhada em campo
Absoluto
Infarto agudo do miocárdio (3–5 dias)
Angina instável
Arritmias não controladas causando sintomas ou
comprometimento hemodinâmico
Síncope
Endocardite ativa
Miocardite aguda ou pericardite
Estenose aórtica grave sintomática
Insuficiência cardíaca não controlada
Embolia pulmonar aguda ou infarto pulmonar
Trombose das extremidades inferiores
Suspeita de aneurisma dissecante
Asma não controlada
Edema pulmonar
SpO2 do ar ambiente em repouso ÿ85%#
Insuficiência respiratória aguda
Distúrbio não cardiopulmonar agudo que pode afetar o
desempenho no exercício ou ser agravado pelo exercício
(ou seja , infecção, insuficiência renal,
tireotoxicose)
Comprometimento mental levando à incapacidade
de cooperar
Adaptado da Declaração ATS/ACCP sobre Teste de Exercício Cardiopulmonar (2003) e retirado da Norma
Técnica ERS/ATS [1].#: paciente em exercício com oxigênio suplementar.
Uso de oxigênio
Se um paciente estiver em oxigenoterapia de longo
prazo, o oxigênio deve ser administrado na taxa de
fluxo padrão ou conforme orientação de um médico
ou de um protocolo. Para qualquer teste em que o
resultado seja a distância, a taxa de fluxo de
oxigênio deve ser mantida constante durante todo o
teste. Se o objetivo do teste de esforço for comparar
a distância percorrida entre os testes, qualquer teste
subsequente deverá ser realizado utilizando as
mesmas condições de oxigênio, para fazer uma
comparação válida entre as ocasiões de teste. Se a
vazão precisar ser aumentada em visitas
subsequentes devido à piora nas trocas gasosas,
isso deverá ser anotado na planilha e considerado
durante a interpretação de quaisquer alterações no desempenho.
O tipo de dispositivo de fornecimento de oxigênio
também deve ser anotado no relatório: por exemplo,
o paciente carregava oxigênio líquido ou empurrou
ou puxou um tanque de oxigênio, o fornecimento foi
pulsado ou contínuo. Os avaliadores devem evitar o
transporte da fonte de oxigénio sempre que possível;
entretanto, se o sujeito não for capaz de transportar
seu próprio cilindro de oxigênio, o avaliador deve
tentar andar um pouco atrás do paciente para evitar
definir o ritmo da caminhada. Deve ser claramente
documentado
Como realizar um teste de caminhada em campo na doença respiratória crônica
Relativo
Estenose de tronco de coronária esquerda ou equivalente
Valvopatia estenótica moderada
Hipertensão arterial grave não tratada em repouso (200
mmHg sistólica, 120 mmHg diastólica)
Taquiarritmias ou bradiarritmias
Bloqueio atrioventricular de alto grau
Cardiomiopatia hipertrófica
Hipertensão pulmonar significativa
Gravidez avançada ou complicada
Anormalidades eletrolíticas
Comprometimento ortopédico que impede andar
como o avaliador ajudou no transporte do oxigênio,
para que quaisquer testes de caminhada
subsequentes com o mesmo sujeito possam ser
realizados da mesma maneira.
Medidas
Os pacientes devem descansar em uma cadeira,
localizada próxima à posição inicial, antes do início
do teste. Verifique as contraindicações absolutas e
relativas antes do início do teste (tabela 2). As
seguintes medidas devem ser obtidas em repouso:
• SpO2 e frequência cardíaca da oximetria de pulso
• Dispneia e fadiga iniciais usando uma escala
reprodutível (por exemplo, escala de Borg)
• Pressão arterial sistêmica, se não for documentada
recentemente
Imediatamente antes do teste
O avaliador deve fornecer instruções padronizadas,
seja verbalmente para o TC6 (tabela 3) ou a partir
do ISWT ou da gravação de áudio do ESWT.
Posicione o paciente na linha de partida. Para o
TC6min, acione o cronômetro assim que o paciente
começar a andar. As instruções registradas do ISWT
e ESWT solicitarão que o paciente comece.
Respire | Junho de 2015 | Volume 11 | Não 2 133
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Como realizar um teste de caminhada em campo na doença respiratória crônica
Um oxímetro de pulso deve ser usado para medição
contínua de SpO2 e frequência cardíaca.
O avaliador não deve “acompanhar” o paciente durante
o teste, mas deve caminhar atrás de modo que as
medidas do nadir SpO2 e da frequência cardíaca no final
do teste possam ser registradas sem influenciar o
movimento do paciente.
Imediatamente após a interrupção do teste
Registrar SpO2 e frequência cardíaca no oxímetro;
peça ao paciente para avaliar sua dispneia e fadiga
subjetiva na escala padronizada. É importante
compreender a percepção do paciente sobre as
limitações de seu desempenho, portanto, deve-se
perguntar aos pacientes por que eles não conseguiam
caminhar mais. É comum que os pacientes relatem
dispneia ou fadiga nas pernas como o principal fator que
limita seu desempenho no teste.
Razões para o avaliador interromper um exercício
teste
Em alguns pacientes, pode ocorrer dessaturação
profunda (SpO2 <80%) durante um teste de caminhada
de campo. O uso de um protocolo de TC6M onde o teste
é interrompido se a SpO2 cair para <80% está associado
a uma taxa extremamente baixa de eventos adversos
[37]; isso não foi relatado para o ISWT ou ESWT. Poucos
dados estão disponíveis para determinar o risco se o
teste não for interrompido quando a SpO2 cair para
<80%. Interromper o teste quando a SpO2 cair para
<80% também é consistente com a recomendação.
Tabela 3 Instruções padronizadas para o teste de
caminhada de 6 minutos
“O objetivo deste teste é caminhar o máximo possível
durante seis minutos. Você caminhará por este corredor
entre os marcadores quantas vezes puder em seis
minutos.”
“Eu avisarei você a cada minuto que passar e, aos
seis minutos, pedirei que pare onde está. Seis
minutos é muito tempo para caminhar, então você
estará se esforçando. Você tem permissão para
desacelerar, parar e descansar conforme necessário,
mas por favor retome a caminhada assim que puder.”
“Lembre-se de que o objetivo é caminhar O MAIS LONGE
POSSÍVEL durante seis minutos, mas não corra nem
corra.”
"Você tem alguma pergunta?"
Retirado da Norma Técnica ERS/ATS [1].
134 Respire | Junho de 2015 | Volume 11 | Não 2
recomendações para testes de exercício incrementais
[35]. Se a SpO2 recuperar para ÿ85% durante o TC6, o
paciente poderá ser solicitado a recomeçar a caminhada.
Outras razões para interromper o teste incluem dor
no peito, dispneia intolerável, cãibras nas pernas,
cambaleio, sudorese e aparência pálida ou acinzentada.
Se um teste for interrompido por qualquer um destes
motivos, o paciente deve sentar-se ou deitar-se em
decúbito dorsal, conforme apropriado. O seguinte deve
ser obtido com base no julgamento do avaliador: pressão
arterial, frequência cardíaca, SpO2 e avaliação médica.
O oxigênio deve ser administrado conforme apropriado.
Repetição de teste
Para estabelecer uma linha de base estável para o TC6
e o ISWT, de modo que alterações ao longo do tempo
possam ser detectadas, dois testes devem ser
concluídos. Estes podem ser realizados no mesmo dia,
mas deve haver intervalo entre os testes de pelo menos
30 minutos e as medidas de frequência cardíaca e SpO2
devem ter retornado aos valores basais antes do segundo teste.
Como realizar um teste de
caminhada de 6 minutos
Curso
O TC6 deve ser realizado em um percurso plano,
retilíneo, com superfície dura e com pouco tráfego de
pedestres. Recomenda-se que o percurso de caminhada
tenha ÿ30 m de comprimento, para ser consistente com
os percursos nos quais as equações de referência foram
geradas [2]. Os finais do curso devem ser marcados de
forma que sejam facilmente visíveis aos pacientes.
Conduta
Encoraje o paciente a cada 60 segundos usando as
frases padrão (tabela 4). Não use outras palavras de
incentivo nem forneça outras instruções não-verbais. Se
o paciente parar de andar durante o teste, não pare o
cronômetro. Permita que o paciente descanse sentado
ou em pé, conforme preferir. Enquanto o paciente estiver
parado, forneça incentivo padronizado a cada 30 s
(tabela 4). Registre o horário em que o paciente parou e
o horário em que a caminhada recomeçou.
Registrando o desempenho do TC6
O resultado primário a ser relatado é a DTC6.
Registre o número de voltas e quaisquer
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Como realizar um teste de caminhada em campo na doença respiratória crônica

distância percorrida (o número de metros ou pés na volta Conduta durante o teste

parcial final). Calcule a distância total percorrida,
O avaliador deve observar o paciente e também contar o
arredondando para o metro ou pé mais próximo. Caso o
número de movimentos à medida que o sujeito os completa,
paciente tenha parado durante o teste, informe também o
durante todo o teste. É aconselhável cronometrar o
tempo total parado, o número de paradas e a velocidade
desempenho como medida adicional para confirmar o registro
média de caminhada ao longo dos 6 min [38]. Em pacientes
manual do número de ônibus concluídos. Como a velocidade
que não conseguem caminhar por 6 minutos, isso pode
da caminhada aumenta a cada minuto, indicada por um bipe
fornecer métricas alternativas para detectar mudanças ao
triplo [40], avise ao paciente “agora você precisa aumentar a
longo do tempo [38] e pode ajudar na prescrição de exercícios
velocidade da caminhada”. Durante o teste, apenas uma dica
[39]. É opcional relatar a DTC6 como uma porcentagem do
verbal pode ser usada para incentivar o paciente a aumentar
previsto.
a velocidade: “você precisa aumentar a velocidade para
Se a porcentagem prevista de DTC6 for relatada, as
acompanhar o teste”.
equações de referência utilizadas deverão ser indicadas.
A SpO2 mais baixa , a frequência cardíaca do teste final e
as pontuações de sintomas obtidas antes e depois do teste

também devem ser relatadas. Um exemplo de formulário de

registro pode ser encontrado online em http://erj.ersjournals.com/
conteúdo/44/6/1428/suppl/DC2. Término do teste
O teste é encerrado quando 1) o paciente indicar que não

Como realizar um ISWT pode continuar, 2) se o operador determinar que o paciente

Curso
O percurso tem 10 m de comprimento com dois marcadores
inseridos a 0,5 m de cada extremidade (fig. 1). O paciente
caminha ao redor dos cones, evitando assim mudanças
bruscas de direção [40].
No início do teste, as instruções são reproduzidas para
o paciente a partir de uma gravação de áudio (tabela 5).
Depois que as instruções forem executadas e o avaliador
confirmar que o paciente entendeu, o paciente é posicionado
em uma extremidade do curso. A velocidade com que o
paciente deve caminhar é direcionada por um sinal sonoro.
Há um sinal sonoro triplo indicando que o teste foi iniciado,
momento em que o paciente começa a andar e o cronômetro
é ativado.
não está apto para continuar, ou 3) o operador avaliar que o
paciente não conseguiu sustentar o teste. a velocidade e
percorrer a distância até o cone antes do bipe soar [40].
Encerramento do teste pelo operador
O operador interrompe o teste se o paciente não conseguir
alcançar o cone/marcador no tempo permitido [40]. Isto é
definido como o paciente estando a mais de 0,5 m de
distância do cone quando o sinal sonoro soa por um segundo
período sucessivo de 10 m. Quando o paciente estiver fora
da marca de 0,5 m, ele é aconselhado a aumentar a
velocidade de caminhada; se o paciente não o fizer, o teste
é encerrado e a distância registrada.

Tabela 4 Encorajamento padronizado para teste de caminhada de 6 minutos

1 min: “Você está indo bem. Você tem cinco minutos para terminar.

2 min: “Continue com o bom trabalho. Você tem quatro minutos para terminar.

3 min: “Você está indo bem. Você está na metade do caminho.”

4 min: “Continue com o bom trabalho. Você tem apenas dois minutos restantes.”

5 min: “Você está indo bem. Você tem apenas um minuto para ir.”

6 min: “Por favor, pare onde você está.”

Se o paciente parar durante o teste, forneça o seguinte incentivo a cada 30 segundos quando a SpO2 for ÿ85%: “Por favor, retome a caminhada
sempre que se sentir capaz”.

Retirado da Norma Técnica ERS/ATS [1].

Respire | Junho de 2015 | Volume 11 | Não 2 135

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Como realizar um teste de caminhada em campo na doença respiratória crônica

Tabela 5 Instruções ISWT e ESWT

Instruções incrementais para teste de caminhada com vaivém

O objetivo do teste de caminhada progressiva é caminhar o maior tempo possível de ida e volta ao longo do percurso de 10 m, mantendo a
velocidade indicada pelos bipes na gravação de áudio. Você ouvirá esses bipes em intervalos regulares.

Você deve caminhar em um ritmo constante com o objetivo de contornar o cone em uma extremidade do percurso ao ouvir o primeiro bipe
e na outra extremidade ao ouvir o próximo. No início sua velocidade de caminhada será muito lenta, mas você precisará acelerar no final
de cada minuto. Seu objetivo deve ser seguir o ritmo definido pelo maior tempo possível. Cada sinal sonoro sinaliza o fim de um ônibus
espacial e cada sinal sonoro triplo sinaliza um aumento na velocidade de caminhada. Você deve parar de andar somente quando ficar sem
fôlego demais para manter a velocidade necessária ou não conseguir mais acompanhar o ritmo definido.

O teste é máximo e progressivo. Em outras palavras, é mais fácil no início e mais difícil no final. A velocidade de caminhada no primeiro
minuto é muito lenta. Você tem 20 s para completar cada transporte de 10 m, então não vá muito rápido. O teste começará em 15 s, então
prepare-se para começar agora. O nível um começa com um bipe triplo após a contagem regressiva de 4 s

Instruções para teste de caminhada de ônibus de resistência

Nível de teste de caminhada (1–16) As instruções abaixo são repetidas para todos os 16 níveis.

A velocidade de caminhada nos primeiros 2 minutos é bastante lenta, por isso não vá muito rápido. O teste começará em 10 s, então prepare-
se para começar agora. O teste começa com um bipe triplo após uma contagem regressiva de 4 s.

No próximo bipe triplo, aumente a velocidade de caminhada.

Retirado da Norma Técnica ERS/ATS [1].

O teste deve ser interrompido pelo operador Condução do teste

se a SpO2 cair para <80%, conforme a declaração
da ATS sobre teste de exercício cardiopulmonar
[35].
Término do teste pelo paciente
O paciente pode encerrar o teste se não conseguir
continuar. Nas doenças respiratórias, o motivo
comum para interromper o teste é a dispneia
excessiva; no entanto, outros motivos podem
incluir fadiga (geralmente fadiga nas pernas) ou
dor (dor no joelho/quadril/lombalgia).
Gravando o desempenho do teste
Some o número de distâncias percorridas em
metros (até as últimas 10 percorridas) e registre
no formulário disponível online em http://erj.ersjournals.
com/content/44/6/1428/suppl/DC2
Como conduzir um ESWT
Curso
O teste é realizado ao longo do mesmo percurso
descrito para o ISWT [40] (fig. 1).
Diferentemente do ISWT, o teste não é
incremental e é realizado em velocidade constante,
mas há um período de aquecimento de
aproximadamente 1,5 min [28]. Neste ponto
existem instruções padronizadas para o
participante reproduzidas a partir da gravação de
áudio avisando ao indivíduo que no próximo bipe
a velocidade da caminhada aumentará (tabela 5).
Esta é a velocidade com que o teste é realizado.
É importante pré-definir a velocidade com que o
teste será realizado. Isto é calculado a partir do
ISWT; em uma porcentagem predefinida do
desempenho máximo no ISWT (por exemplo,
70-85% do consumo máximo estimado de
oxigênio) [41] ou como uma porcentagem da
velocidade máxima alcançada [42]. Uma vez que
as instruções tenham sido reproduzidas para o
paciente, elas são posicionadas em uma
extremidade do curso e um sinal sonoro triplo indica que o teste f
As etapas iniciais da prova são em velocidade
mais lenta e servem de “aquecimento” para o
participante. Após o período de aquecimento a
velocidade da caminhada aumenta, isso é avisado
na gravação de áudio no final do período de
aquecimento. O cronômetro é iniciado a partir do
final do período de aquecimento. Os participantes
são então acompanhados pelos dois primeiros ônibus. Durante

136 Respire | Junho de 2015 | Volume 11 | Não 2

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No teste, apenas uma dica verbal pode ser usada para
encorajar o paciente a aumentar sua velocidade “você
precisa aumentar sua velocidade para acompanhar o teste”.
Rescisão do ESWT
O procedimento para encerrar o teste é o descrito para o
ISWT [40].
Gravando o desempenho do teste
É convencional que o desempenho de resistência seja
registrado como tempo (em segundos).
É importante que a velocidade da caminhada seja registrada e o
tempo completado. Um exemplo de planilha de pontuação está
incluído no suplemento on-line em http://erj.ersjournals.com/
content/44/6/1428/suppl/DC2
Qual teste de caminhada em
campo devo escolher?
A escolha de um teste de caminhada de campo na prática
clínica será regida pela finalidade do teste, pelo grupo de
pacientes e pelo ambiente em que será utilizado, e pelos
recursos disponíveis.
Objetivo do teste
Testes de caminhada em campo podem ser realizados
para identificar a capacidade de exercício do paciente
(capacidade máxima de exercício, capacidade funcional de
exercício ou resistência), fatores que limitam o desempenho
do exercício (dispneia, fadiga subjetiva, limitações
musculoesqueléticas) e muitas vezes sua resposta a uma
intervenção. . Os testes de campo também podem ser
usados para identificar um limiar para prever a sobrevivência
e a probabilidade de uma readmissão hospitalar, com um
conjunto de evidências mais extenso relatando o uso de
TC6 em vez de ISWT ou ESWT para esse fim [2]. A
prescrição da intensidade do exercício para reabilitação
pulmonar também pode ser considerada. O TC6 e o ISWT/
ESWT foram relatados em todas essas circunstâncias [2].
Grupo de pacientes
O TC6M foi bem validado em uma ampla gama de condições
respiratórias crônicas. Até o momento, nossas informações
sobre o ISWT e o ESWT derivam quase exclusivamente de
pacientes com DPOC.
Como realizar um teste de caminhada em campo na doença respiratória crônica
Perguntas de autoavaliação
1. As medições realizadas no início de um teste de caminhada em campo são:
a. Saturação de oxigênio e frequência cardíaca da oximetria de pulso
b. Avaliações de dispneia e fadiga
c. Pressão arterial sistêmica, se não for documentada recentemente
d. Tudo o que precede
2. Qual das alternativas a seguir NÃO é uma contraindicação absoluta para testes de
caminhada em campo:
a. síncope
b. insuficiência cardíaca não controlada
c. asma não controlada
d. cardiomiopatia hipertrófica
3. Medidas de saturação de oxigênio (SpO2) que devem ser registradas durante
os testes de caminhada em campo incluem:
a. A SpO2 mais alta registrada durante o teste
b. A SpO2 mais baixa registrada durante o teste
c. A SpO2 registrada a cada minuto
d. Nenhuma medida de SpO2 é registrada
4. O comprimento de percurso recomendado para um TC6M é:
a. ÿ10m
b. ÿ20m
c. ÿ30m
d. Depende do ambiente em que o teste é realizado
5. O número recomendado de testes para determinação da DTC6 é:
a. Um teste
b. Duas provas, com a melhor distância registada
c. Dois testes, com a distância média registrada
d. Três provas, com a melhor distância registada
6. Um TC6M mais longo será obtido se:
a. O incentivo é dado
b. Uma esteira é usada
c. Um comprimento de trilha mais curto é usado
d. Instruções padronizadas são fornecidas
7. Ocorreu uma alteração clinicamente importante na DTC6 se a distância percorrida aumentar
em:
a. ÿ25m
b. ÿ30m
c. ÿ40m
d. ÿ54m
8. A pista para os testes de caminhada do ônibus espacial é:
a. 10 m, com dois marcadores inseridos a 0,5 m de cada extremidade
b. 9 m, com dois marcadores inseridos a 0,5 m de cada extremidade
c. 10 m, com um marcador em cada extremidade
d. 20 m, com um marcador em cada extremidade
9. Na repetição do teste, uma alteração clinicamente significativa no ISWT é:
a. Um ônibus
b. Dois ônibus
c. Três ônibus
d. Cinco ônibus
10. O principal resultado do ESWT é:
a. Distância em metros
b. Tempo em segundos
c. Tempo em minutos
d. Nenhuma das acima
Respire | Junho de 2015 | Volume 11 | Não 2 137
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Como realizar um teste de caminhada em campo na doença respiratória crônica

Contexto
Todos os três testes podem ser usados efetivamente
em ambiente ambulatorial. É muito difícil realizar um
TC6 na casa do paciente, pois raramente há uma
pista de comprimento suficiente disponível [43]. A
utilidade dos três testes em pacientes hospitalizados,
como durante ou após uma exacerbação aguda da
DPOC, não foi bem descrita.
para-profissionais-de-saúde/incremental-shuttle
-walk/). Os requisitos de espaço dos testes diferem
substancialmente. O TC6 deve ser realizado
conforme recomendado ao longo de um percurso
de pelo menos 30 m de extensão; se este espaço
não estiver disponível, deve-se considerar o uso do
ISWT/ESWT. Tanto o TC6 quanto o ISWT requerem
a realização de dois testes antes de uma intervenção
[2] e, portanto, o tempo necessário para realizar
cada teste é comparável.

Recursos

Não é necessária assistência médica para testes de Reconhecimentos

caminhada de campo de rotina. O equipamento
necessário é mínimo e está disponível na maioria Os autores gostariam de agradecer aos membros
dos ambientes clínicos (tabela 1), embora os testes da Força-Tarefa que desenvolveram o Padrão
shuttle exijam um registo padronizado (disponível em www.
Técnico e ao apoio financeiro da European
leicestershospitals.nhs.uk/aboutus/depart-ments- Respiratory Society/American Thoracic Society.
services/pulmonary-rehabilitation/

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