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4. Recomendações sobre atividades físicas

treino de exercícios

Jean Cléroux, PhD; Ross D. Feldman, MD, PhD; Suplemento especial

Robert J. Petrella, MD, PhD
Dr. Cléroux (presidente) está com o
Abstrato
Unidade de Pesquisa em Hipertensão,
Centro de pesquisa do
Objetivo: Fornecer recomendações atualizadas e baseadas em evidências para profissionais de saúde sobre os
Centro Hospitalar de
efeitos da atividade física regular na prevenção e controle de
l'Université Laval, e o
hipertensão em adultos saudáveis.
Departamento de Medicina,
Opções: As pessoas podem não praticar nenhuma atividade física, esporádica ou regular, que pode ser de baixa,
intensidade moderada ou vigorosa. Para pessoas sedentárias e hipertensas, as opções são
Universidade Laval, Sainte-Foy,
praticar ou manter atividade física regular e evitar ou moderar o uso de medicamentos; That.; Dr. Feldman está com o
utilizar outra técnica de modificação do estilo de vida; para iniciar ou continuar anti-hipertensivo Departamentos de Medicina e
medicamento; ou não tomar nenhuma ação e permanecer em risco aumentado de doença cardiovascular. de Farmacologia e
Desfechos: Os desfechos de saúde considerados foram alterações na pressão arterial e nas taxas de morbidade Toxicologia, e o Dr. Petrella é
e mortalidade. Devido à insuficiência de evidências, nenhum resultado econômico foi com os Departamentos de
considerado.
Medicina de Família e
Evidência: Foi realizada uma pesquisa no MEDLINE para o período de 1966 a 1997 com os termos exercício,
Cinesiologia e o Centro
esforço, atividade física, hipertensão e pressão arterial. Ambos os relatórios de julgamentos
e artigos de revisão foram obtidos. Outras evidências relevantes foram obtidas nas listas de referências para atividade e envelhecimento,

desses artigos, nos arquivos pessoais dos autores e por meio de contatos Universidade do Oeste
com especialistas. Os artigos foram revisados, classificados de acordo com o desenho do estudo e classificados Ontário, Londres, Ontário.
de acordo com o nível de evidência.
Valores: Foi dado um alto valor a evitar a morbidade cardiovascular e a morte prematura Este artigo foi revisado. par
morte causada por hipertensão não tratada.
Benefícios, malefícios e custos: Atividade física de intensidade moderada envolvendo movimentos rítmicos dos
membros inferiores por 50 a 60 minutos, 3 ou 4 vezes por semana, reduz o sangramento
pressão e parece ser mais eficaz do que exercícios vigorosos. O dano é incomum
e geralmente está restrito às lesões musculoesqueléticas que podem ocorrer com qualquer atividade repetitiva.
As lesões ocorrem mais frequentemente ao correr do que ao caminhar, andar de bicicleta ou nadar. Os custos
incluem os custos de calçado, vestuário e equipamento apropriados, mas
estes não foram medidos especificamente.
Recomendações: (1) Pessoas com hipertensão leve devem praticar 50–60 minutos de
exercício rítmico moderado dos membros inferiores, como caminhada rápida ou ciclismo, 3 ou 4
vezes por semana para reduzir a pressão arterial. (2) O exercício deve ser prescrito como um complemento
terapia para pessoas que necessitam de terapia farmacológica para hipertensão, especialmente aquelas
que não estão recebendo ÿ-bloqueadores. (3) Pessoas que não têm hipertensão devem praticar exercícios
regularmente, pois isso diminuirá a pressão arterial e reduzirá o risco de doença coronariana.
doença arterial, embora não haja evidências diretas de que previna a hipertensão.
Validação: Estas recomendações estão de acordo com as da Liga Mundial de Hipertensão, a
American College of Sports Medicine, o relatório do Cirurgião Geral dos EUA sobre física
atividade e saúde, e os Institutos Nacionais de Desenvolvimento de Consenso de Saúde dos EUA
Painel sobre Atividade Física e Saúde Cardiovascular. Estas orientações não foram
clinicamente testado.
Patrocinadores: A Sociedade Canadense de Hipertensão, a Coalizão Canadense para Prevenção e Controle da
Pressão Arterial Elevada, o Centro Laboratorial para Controle de Doenças na Saúde
Canadá e a Heart and Stroke Foundation do Canadá.

abordagens para o manejo da hipertensão arterial observaram que o

A Conferência de Consenso
evidências Canadense
disponíveis naqueladeépoca
1989sobre
sobreaAplicações Nãoatividade
relação entre Farmacológicas
física
e a hipertensão não era forte.1 Concluiu-se que “embora haja evidências
que a atividade aeróbica regular pode resultar na redução da pressão arterial em pacientes
ou clientes com hipertensão, as recomendações definitivas devem aguardar novas pesquisas
para determinar a intensidade, frequência e duração da atividade necessária para
reduzir a pressão arterial e determinar por quanto tempo os benefícios podem ser mantidos.”1
Desde então, foram disponibilizadas evidências para abordar essas preocupações. Este relatório
atualiza as recomendações anteriores.

CMAJ • 4 DE MAIO DE 1999; 160 (9 Suplementos) T21

© 1999 (texto
Associação Médica Canadense e resumo)
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Cléroux et al
Existem 2 tipos principais de exercício: rítmico ou dinâmico e resistido. O
exercício rítmico ou dinâmico consiste
de movimentos repetidos de baixa resistência (por exemplo, caminhar ou andar
de bicicleta), enquanto o exercício resistido normalmente consiste em um pequeno
número de movimentos de alta resistência (por exemplo, levantamento de peso).
A maioria das pesquisas sobre hipertensão e exercícios examina o treinamento
com exercícios dinâmicos.
Ao avaliar o exercício, tanto a frequência quanto a intensidade
do exercício são importantes. O treinamento físico geralmente é
categorizada em baixa intensidade (menos de 45% do consumo máximo de
oxigênio), intensidade moderada (45% a 60% do consumo máximo de oxigênio),
intensidade vigorosa (61% a 75% do consumo máximo de oxigênio2 ) e
intensidade extenuante (maior que
75% do consumo máximo de oxigênio). Exercício de intensidade moderada,
por exemplo, corresponde a um exercício que provoca 60% de
70% da frequência cardíaca máxima.2 Em um típico canadense de 40 anos
(de ambos os sexos), isto corresponde a uma frequência cardíaca de 110 a 125
batidas/min. Isso normalmente pode ser alcançado pedalando em uma bicicleta
ergométrica a 75 a 100 W ou caminhando rapidamente, a 5 a 6 W.
km/h (3 a 4 mi/h).3 Exercício de intensidade vigorosa corresponde
a atividades que provocam 71% a 85% da frequência cardíaca máxima ou
126 a 150 batimentos/min em um típico canadense de 40 anos. Tal
níveis podem ser alcançados pedalando em uma bicicleta ergométrica a 120
a 150 W ou correndo de 6 a 8 km/h (4 a 5 mi/h).
O leitor deve consultar o compêndio de atividades físicas de Ainsworth e
colegas de trabalho3 para obter informações detalhadas
nos equivalentes energéticos de diversas atividades físicas. Brevemente,
equivalentes de energia são medidos em METs, que são unidades de
metabolismo. Em repouso, uma pessoa gasta 1 MET de energia para
manter as funções do corpo. O exercício de intensidade moderada corresponde
a um equivalente energético de aproximadamente 4 METs
para mulheres e 6 METs para homens, e o exercício de intensidade vigorosa
corresponde em média a 6 METs para mulheres e 8
METs para homens (para uma tabela sinopse destas despesas energéticas, ver
Tabela 2 em Pate e associados4 ). Em termos calóricos
equivalentes, três sessões de exercícios de 55 minutos por semana (por um
total semanal de 165 minutos) em intensidade moderada corresponde a um gasto
energético de aproximadamente 600 kcal
(2.500 kJ) por semana para uma mulher de 55 kg e 1.200 kcal (5.000
kJ) por semana para um homem de 70 kg. Praticar exercícios pela mesma semana
duração em intensidade vigorosa representa um gasto energético de
aproximadamente 900 kcal (3.800 kJ) por semana para um peso de 55 kg.
mulher e 1.500 kcal (6.300 kJ) por semana para um homem de 70 kg.
O objetivo principal das diretrizes aqui apresentadas
é resumir as evidências da relação entre exercício e hipertensão,
bem como a resposta da pressão sanguínea
pressão para praticar exercícios e aconselhar profissionais de saúde
e o público em conformidade.
Métodos
Uma descrição completa dos métodos usados no desenvolvimento
essas diretrizes são fornecidas na parte 1 deste suplemento.5
O presidente e os membros do painel foram selecionados pelo
Comitê Organizador das recomendações de modificação do estilo de vida
T22 JAMC • 4 de maio de 1999; 160 (9 supl.)
para obter um espectro de profissionais de saúde e cientistas com
experiência e interesse nas áreas de hipertensão, exercício e saúde.
Uma busca no MEDLINE foi realizada utilizando os termos exercício,
esforço, atividade física, hipertensão e pressão arterial para
Estudos de língua inglesa publicados entre janeiro de 1966 e
julho de 1997 e foi limitado a ensaios de treinamento físico em humanos hipertensos.
Artigos adicionais foram identificados através da revisão do
listas de referências dos artigos identificados, foram encontradas no arquivo pessoal
arquivos dos membros do painel e foram sugeridos por outros especialistas.
A definição de hipertensão nos artigos selecionados variou de acordo com os critérios
adotados pelos autores.
Incluímos todas as evidências primárias de cruzamento randomizado ou
ensaios controlados, bem como ensaios controlados não randomizados. Nós
também examinou ensaios que incluíram um período de controle de destreinamento ou um
período de controle de observação de pelo menos 4 semanas (durante o qual o sangue
pressão foi monitorada semanalmente) em que as intervenções de exercícios
durou pelo menos 4 semanas. O trabalho do painel foi auxiliado por vários
relatórios, incluindo o relatório do Cirurgião Geral dos EUA de 1996 sobre atividade física
e saúde,6 o relatório do National Institutes of Health de 1996
(NIH) declaração de consenso sobre atividade física e doenças cardiovasculares
saúde,7 a declaração de posição de 1994 emitida pelo American College of Sports
Medicine8 e a declaração de consenso de 1991 do
Liga Mundial de Hipertensão.9 Outros materiais não experimentais revisados
pelo painel incluiu uma meta-análise10 e cinco resenhas ou capítulos de livros ,11–15 um
dos quais incluiu uma meta-análise simplificada.13
Os princípios para classificar as evidências e desenvolver recomendações foram
baseados naqueles anteriormente utilizados pela Sociedade Canadense de Hipertensão16
e estão resumidos na parte 1 deste
suplemento.5 Foi feita uma tentativa de chegar a um consenso sobre todas
as recomendações. As evidências e as recomendações foram
apresentado para comentários aos outros painéis de especialistas, submetido para
revisão às principais organizações canadenses e apresentado em uma conferência
internacional sobre cardiologia preventiva, para permitir mais contribuições nacionais e
internacionais. Todas as revisões foram revisadas e avaliadas pelo painel antes de serem
incorporadas ao documento final.
Resultados
Exercícioregular e hipertensãoleve
Há evidências consistentes de que o exercício físico rítmico regular dos
membros inferiores diminui tanto a pressão sistólica quanto a pressão sistólica.
e pressão arterial diastólica em 5–7 mm Hg, independente de
perda de peso, ingestão de álcool ou ingestão de sal. Usando nossos critérios
estabelecidos, identificamos 26 estudos abrangendo 35 grupos
ou intervenções que mediram os efeitos do treinamento físico na pressão arterial
em um total de 486 pacientes com sintomas leves a
hipertensos moderados que não faziam uso de nenhum medicamento17–42
( Tabela 1). A maioria desses estudos mediu a pressão arterial com o paciente
sentado; 5 deles também
registrou pressão arterial ambulatorial.18,28,33,38,41 Um adicional
ensaio aberto registrou apenas pressão arterial ambulatorial.43
Desenho e cenário do estudo
Estudos randomizados sobre o efeito do treinamento físico
na pressão arterial (estudos de nível II, um total de 18 grupos ou
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Treinamento de exercício físico

intervenções) encontraram reduções médias na pressão arterial na pressão arterial foi de 7/9 mm Hg) (Tabela 1). Esta
(em 5/7 mm Hg) comparáveis aos relatados em estudos não observação concorda com a de Fagard,44 que concluiu que o
randomizados (estudos de nível III e IV, um total de 17 a amplitude da redução da pressão arterial com o treinamento
grupos ou intervenções) (para os quais a redução média físico geralmente não diferiu do desenho do estudo.

Tabela 1: Estudos longitudinais sobre os efeitos do treinamento físico na pressão arterial (PA) clínica e/ou ambulatorial em indivíduos com hipertensão essencial

Programa de treinamento Alteração na PA após o treino, mm HG

BP do grupo intervenção
Grupo de intervenção Nº de antes do treino, mm Hg Grupo de intervenção Grupo de controle
Nível de Duração de Total min/ Treinamento
Design de estudo evidência* assuntos Idade, ano Modo† Duração, sem. sessões/semana sessões, mín. semana
intensidade‡ PAS PAD PAS PAD PAD PAD

Clínica BP (sentado, salvo indicação em contrário)

RXT17¶ II 4 3 35 105 65 143 96 –11§ –9§ - -
7 homens, 6 mulheres 44 Ciclo
4 7 35 245 65 143 96 - -
–16§ –11§
RXT18 II 8 homens, 1 mulher 43 Ciclo 10 3 45 135 50 152 100 +1 –1 — —

10 3 45 135 70 152 100 +3 +3 — —

RXT19 II 8 46 Ciclo 10 3 60 180 (50) 154 93 –6§ –4 — —

10 3 35 105 (75) 149 96 –7§ –9§ — —

RCT20¶ II 5 homens, 1 mulher 44 Pente 12 3 50 150 70 161 105 +7§ +6§ –2 –3

RCT21 II 12 homens 42 pente 16 3 50 150 [56] 145 99 –9§ –11§ 0 –7§

RCT22 II 44 homens 30 Caminhada-corrida 16 3 60 180 [64] 146 94 –12 –7§ –6 +3

RCT23 II 4 homens, 6 mulheres 51 Ciclo 10 3 60 180 (50) 156 103 –13§ –5 +2 +1

RCT24 II 21 46 Ciclo 10 3 60 180 (50) 154 100 –13§ –7§ NA NA

RCT25 II 11 65 Caminhada-corrida 37 3.1 51 158 53 164 94 –21§ –12§ –1 –2

Pentear 37 2,5 51 128 73 157 99 –9 –11§ –1 –2

RCT26 II 10 homens 44 pente 10 4 30 120 [60] 137 95 –6 –10§ +1 +1

ECR27 II 6 72 Caminhada-corrida 26 3 40 120 80 156 86 –8 –9§ +3 0

RCT28 II 16 2,5 35 88 138

70 141 95 –8§ –6§ –9§ –5§
24 homens, 15 mulheres 44 Caminhada-corrida
RCT29¶ II 6 12 3 45 135 45 140 93 –15§ –6§ –1 –3
45 Caminhada-corrida

7 39 Caminhada-corrida 12 3 45 135 73 91 –4 0 –1 –3

NRCT30 III 12 homens 41 Caminhada-corrida

12 2,5 35 88 [67] 148 97 –13§ –14§ –3 –11§

NRCT31 III 10 56 pente 12 2,5 42 105 [69] 168 100 –8§ –7 +7 0

NRCT32 III 12 homens, 5 mulheres 51 Pente 63 3 40 120 [55] 155 101 –19§ –14§ –13 +2

NRCT33 III 9 homens, 5 mulheres 61 Caminhada-corrida

26 3.5 41 144 [58] 141 92 –7§ –5§ –10§ –7§
10 63 Caminhada-corrida 52 3.6 50 180 [64] 143 92 –10§ –8§ –7 –7§
NRCT34 III 10 mulheres 49 Ciclo 10 3 60 180 (50) 150 95 –7 –6§ +2 +2

NRCT35 III 2 homens, 15 mulheres 48 Ciclo 10 3 60 180 (50) 159 96 –8§ –5§ –2 –1

NRCT36 III 7 homens, 5 mulheres 47 Nadar 10 3 45 135 [66] 150 96 –6§ –2 –1 0

DCP37 4 60 homens, 17 mulheres 54 Pente 5 7 90 630 [50] 157 98 –14§ –9§ — —

DCP38 4 14 homens, 2 mulheres 35 Caminhada-corrida 26 3.5 44 154 N/D 148 82 –10§ –6§ — —
OCP39 4 27 mulheres 55 Caminhada-corrida 12 3 30 90 [59] 179 113 –20§ –18§ — —
OCP40 4 5 homens, 7 mulheres 46 Ciclo 10 3 60 180 (50) 153 103 –14§ –9§ — —
9 46 Ciclo 20 3 60 180 (50) 157 104 –21§ –14§ — —
OCP41 4 8 46 Ciclo 16 3 30 90 [70] 131 89 –5 –4 — —
OCP26** 4 7 homens 43 Pente 10 4 30 120 [60] 139 96 –9§ –6§ — —

OCP42 4 2 homens, 14 mulheres 45 Ciclo 2 10 3 60 180 (50) 152 96 –9§ –6§ — —

homens, 8 mulheres 46 Ciclo 10 3 35 105 (75) 153 99 –3 –5§ — —

PA ambulatorial (diurna)

RXT18 II 8 homens, 1 mulher 43 Ciclo 10 3 45 135 50 151 96 –6§ –5§ — —

3 45 135 70 151 96 –4 –2 — —

RCT28 II 24 homens, 15 mulheres 44 Caminhada-corrida 16 2,5 35 88 70 139 86 +1 0 +1 0

NRCT33 III 9 homens, 5 mulheres 61 Caminhada-corrida

26 3.5 41 144 [58] 142 92 –2 2 0 +2

10 63 Caminhada-corrida 52 3.6 50 180 [64] 142 92 –7§ –1 –1 +1

DCP38 4 13 35 Caminhada-corrida 26 3.5 44 154 N/D 141 89 –5§ –8§ — —

OCP41 4 7 46 Ciclo 16 3 30 90 [70] 131 92 –4 +1 — —

OT43 V 14 3 45 135 [53] 147 91 +1 0——

9 homens, 7 mulheres 48 Ciclo

Nota: NA = não disponível; RXT = ensaio cruzado randomizado; ECR= ensaio clínico randomizado; NRCT = ensaio clínico não randomizado; DCP = os mesmos sujeitos foram estudados após período controle de destreinamento;
OCP = período de controle de observação de pelo menos 4 semanas; TO = ensaio aberto, PAS = pressão arterial sistólica, PAD = pressão arterial diastólica.
*Nível de evidência de acordo com a conferência de consenso da Sociedade Canadense de Hipertensão.16
†Modo de treinamento: ciclo = cicloergômetro estacionário; pente = combinação de bicicleta e caminhada/corrida.
‡Intensidade de treinamento como percentual de consumo máximo de oxigênio; valores entre parênteses estimados a partir do limiar de lactato ou de um nível fixo de lactato; valores entre colchetes estimados a partir da frequência cardíaca alvo de exercício
de acordo com a fórmula de Miller e associados.2
§Alterações significativas relatadas pelos autores.
¶Grupo pressão arterial supina.
**Sujeitos do regime de controle que então treinaram.

CMAJ • 4 DE MAIO DE 1999; 160 (9 Suplementos) T23

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Cléroux et al

Os resultados do treinamento físico não pareceram ser afetados pelo
ambiente. Na verdade, vários estudos utilizaram
programas de treinamento25,26,33,38 e encontraram reduções comparáveis
na pressão arterial para aqueles em que os indivíduos treinados sob
supervisão de pessoal.17,19,22,23
Tipo de exercício
Muito poucos estudos examinaram o efeito da resistência
treinamento sobre pressão arterial. Uma revisão recente de resistência
treinamento (composto por 3 sessões de treinamento com pesos em circuito
por semana)12 identificaram 3 ensaios clínicos randomizados em pacientes
hipertensos,27,28,45 dos quais apenas um estudo45 relatou
uma diminuição significativa na pressão arterial diastólica (e em
nesse estudo a diminuição foi inferior a 3 mm Hg). Concluímos, portanto,
que o exercício resistido não é muito eficaz na
reduzindo a pressão arterial.
A maioria dos estudos que identificamos examinou o efeito de
exercício dinâmico regular. As recomendações apresentadas
aqui são, portanto, baseados neste tipo de exercício. Os modos de
treinamento eram ciclismo ergométrico, caminhada ou corrida (e
natação em apenas um estudo36).
Duração do programa
Dois estudos encontraram reduções significativas na pressão arterial
após apenas 4 e 5 semanas de treinamento, respectivamente.17,37 Em outro
estudar aproximadamente 75% do efeito anti-hipertensivo encontrado
após 20 semanas de treinamento físico ocorreu nos primeiros 10
semanas.40 O efeito anti-hipertensivo do treinamento persistiu
desde o programa de treinamento (mais de 1 ano nos estudos revisados).32,33
Em contraste, o efeito anti-hipertensivo não foi
não é mais observado após períodos de destreinamento de 10 semanas.18,19
O efeito anti-hipertensivo do treinamento é, portanto, reversível.
Frequência das sessões
O efeito anti-hipertensivo do treinamento físico é observado
atendido quando o paciente segue um cronograma composto por 3
sessões por semana e aumenta pouco ou nada quando o paciente segue
uma rotina diária. Aproximadamente 75% do efeito anti-hipertensivo que
pode ser obtido através do exercício 7
vezes por semana é conseguido exercitando-se apenas 3 vezes por semana.
semana.17 Em estudos nos quais os indivíduos treinaram com 50% do
consumo máximo de oxigênio, os efeitos anti-hipertensivos de 3 sessões por
semana40 foram comparáveis aos de 7 sessões por semana.
semana.37 Assim, o exercício diário não é essencial para obter uma
efeito anti-hipertensivo.
Duração das sessões
Nos estudos examinados, as sessões de exercício foram de 30 a 90
minutos de duração. Dos 35 grupos ou intervenções dos 26
estudos, 31 usaram treinamento de intensidade moderada a vigorosa
com ciclismo, caminhada ou corrida, em um horário de 2,5 a 4
sessões por semana.17–26,28–35,38–42 Em 17 desses grupos ou
intervenções ,17–19,26,28–33,38,39,41,42 os sujeitos não treinaram mais do que
45 minutos por sessão (média 38 [intervalo 30–45] minutos). Em
11 (67%) desses 17 grupos ou intervenções,12,19,26,29–32,38,39,42
houve reduções significativas no sangue sistólico ou diastólico
pressão, ou ambos. Dos 14 grupos ou intervenções em
qual o grupo de intervenção treinou por mais de 45
minutos por sessão (média 57 [variação 50–60] minutos ),19–25,33–35,40,42
13 (94%) tiveram reduções significativas na pressão sistólica
ou pressão arterial diastólica, ou ambas.19,21–25,33–35,40,42 Portanto,
treinar por 50 a 60 minutos, em intensidade moderada a vigorosa, tem maior
probabilidade de produzir um efeito anti-hipertensivo significativo.
efeito do que treinar por 30–45 minutos.
Intensidade do exercício
Há evidências de que o exercício de intensidade moderada pode
ser mais eficaz do que exercícios vigorosos na diminuição do sangue
pressão em pacientes hipertensos. Em 17 dos 31 grupos ou
intervenções, sujeitos treinados em intensidade moderada (média
53% [faixa de 45% a 60%] do consumo máximo de oxigênio

OTabela 2: Resumo
exercício deve ser das recomendações
prescrito como terapiade exercícios
adjuvante parafísicos para
pessoas queprevenção e controle
apresentam níveis deda hipertensão
pressão arterial que exigem
terapia farmacológica, especialmente para aqueles que não estão em uso de ß-bloqueadores
Recomendações Nota

Para pessoas levemente hipertensas, exercícios dinâmicos (incluindo caminhada, ciclismo, natação não competitiva) B

deve ser prescrito para reduzir a pressão arterial

O exercício dinâmico de intensidade moderada durante 50 a 60 minutos, 3 ou 4 vezes por semana, é preferível a B

exercício vigoroso porque parece ser mais eficaz na redução da pressão arterial

O exercício deve ser prescrito como terapia adjuvante para pessoas com níveis de pressão arterial que B

requerem terapia farmacológica, especialmente para aqueles que não estão em uso de ß-bloqueadores

Para pessoas que fazem não tem hipertensão ou doença arterial coronariana, o exercício reduz a pressão arterial B

não
Para pessoas que têm hipertensão ou doença arterial coronariana, o exercício pode reduzir o risco de D

doença arterial coronária

Pessoas que não têm hipertensão, mas que tenham doença aterosclerótica estabelecida, devem tornar-se fisicamente A
ativo para reduzir o risco de morte por doença cardiovascular, por reinfarto e por outras causas

T24 JAMC • 4 de maio de 1999; 160 (9 supl.)

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tomar).18,19,21,23–26,29,32–35,39,40,42 Diminuições significativas na pressão sistólica ou
pressão arterial diastólica, ou ambas, foram relatadas em 15 (88%)
desses 17 grupos ou intervenções.19,21,23–26,29,32,34,35,39,40,42 Dos
14 grupos ou intervenções em que os sujeitos treinaram em intensidades
vigorosas ou extenuantes (média de 70% [variação de 64% a
80%] do consumo máximo de oxigênio),17–20,22,25,27–31,33,41 apenas 9 (64%)
relataram reduções significativas no sangue sistólico ou diastólico
pressão, ou ambos.17,19,22,25,27,30,31,33,42 Em estudos que examinaram o
efeitos de 2 intensidades de treinamento,25,29,42 a pressão arterial medida
em um ambiente clínico diminuiu em maior extensão no
indivíduos que treinaram em intensidade moderada do que aqueles
que treinou vigorosamente. Um estudo não encontrou diferença
mudanças na pressão arterial entre programas de exercícios de intensidade
moderada e vigorosa.19 Outro estudo relatou uma diminuição significativa na
pressão arterial ambulatorial média diurna após treinamento com 50% do
consumo máximo de oxigênio, mas não
após o treinamento a 70% do consumo máximo de oxigênio.18 As evidências
revisadas indicam, portanto, que o treinamento em intensidade moderada
produz efeitos anti-hipertensivos mais significativos do que o treinamento em
intensidade vigorosa.
Um corolário desta observação é que o efeito da atividade física na
redução da pressão arterial não depende de
aumentando o consumo máximo de oxigênio, o que normalmente ocorre
com treinamento acima de 60% do consumo máximo de oxigênio. Vários
estudos que utilizaram intensidades de treinamento abaixo de 55% do
consumo máximo de oxigênio encontrou reduções significativas em
pressão arterial clínica25,29 e ambulatorial18 sem alterações significativas
no consumo máximo de oxigênio.
Efeito da idade, sexo e raça
A idade não parece ter qualquer influência nos efeitos anti-hipertensivos
do exercício. Nos estudos revisados, reduções semelhantes na pressão
arterial foram observadas em pessoas mais jovens (por exemplo, 30-
a indivíduos de 35 anos22,38) e mais velhos (por exemplo, pessoas de 60 a 79 anos
indivíduos25,27) faixas etárias (reduções de 11/7 e 10/11 mm Hg
respectivamente). Esta descoberta concorda com os resultados de Fagard
e Tipton,12 que relataram que mudanças induzidas pelo treinamento na
a pressão arterial sistólica e diastólica não se correlacionou com a idade.
Para os estudos listados na Tabela 1 que especificaram os números de
homens e mulheres, houve no total 125 (43%)
mulheres e 168 (57%) homens. Para os estudos em que
os sujeitos eram exclusivamente34,39 ou predominantemente35,42 mulheres,
a diminuição da pressão arterial após o treinamento foi comparável à relatada
em estudos com homens21,22,26,30 (redução média de 9/8 e 10/10 mmHg
respectivamente).
A raça não parece influenciar o efeito do consumo regular
exercício para reduzir a pressão arterial; efeitos anti-hipertensivos comparáveis
foram observados entre negros americanos,31
Japoneses19,23,24 e brancos.17,22
Recomendações
• Para pessoas com hipertensão leve, exercícios dinâmicos (intensivos)
Treinamento de exercício físico
incluindo caminhada, ciclismo, natação não competitiva e
outras atividades de lazer equivalentes) devem ser prescritas para
reduzir a pressão arterial (recomendação de grau B).
• Exercício dinâmico de intensidade moderada, em sessões de
50-60 minutos, 3 ou 4 vezes por semana, é preferível a
exercício de intensidade vigorosa, pois o exercício de intensidade
moderada parece ser mais eficaz na redução do sangue
pressão (recomendação grau B).
Exercício regular e moderadoa grave
hipertensão
O treinamento dinâmico pode melhorar a pressão arterial em pacientes
com hipertensão moderada a grave e reduzir a
necessidade de medicação. Em um ensaio clínico randomizado de
homens negros americanos com hipertensão grave,46 treinando
por 16 semanas não apenas reduziu a pressão arterial, mas também foi
associado a uma redução no índice de massa ventricular esquerda
(evidência de nível II). Este ensaio permitiu uma redução nos medicamentos
anti-hipertensivos entre a 16ª e a 32ª semana de
treinamento. Nesse período os autores observaram reduções substanciais
nas doses dos medicamentos anti-hipertensivos
tomadas pelos sujeitos; esses medicamentos incluíam diuréticos, bloqueadores
dos canais de cálcio e enzima conversora de angiotensina.
inibidores.46 Assim, parece que os efeitos anti-hipertensivos do
exercício são aditivos aos da maioria dos medicamentos anti-
hipertensivos.
Em outro estudo47, foi relatada atenuação dos efeitos anti-hipertensivos
do treinamento físico para um ÿ-bloqueador seletivo e um ÿ-bloqueador não
seletivo. Isto sugere que o ÿ-bloqueio pode interferir no efeito anti-hipertensivo
do
exercício.
A atividade física tem sido frequentemente usada em conjunto com
estratégias de redução de peso para o tratamento da hipertensão. Entre os
estudos listados na Tabela 1 que relataram
mudanças no peso corporal, uma redução significativa no corpo
peso (redução média de 2,6 [variação de 1,4–4,6] kg) foi encontrado
em apenas 4 (13%) dos 30 grupos de intervenção para os quais
houve também redução significativa da pressão arterial após o
treinamento.25,33,37,40 Nos demais grupos de intervenção, a redução da
pressão arterial ocorreu sem qualquer
mudanças no peso corporal. Esta observação enfatiza que
o efeito do exercício físico na redução da pressão arterial
ocorre independentemente da redução do peso corporal.
O exercício físico tem sido um componente das intervenções
envolvendo múltiplas modificações no estilo de vida para tratar a hipertensão.
Aumento da atividade física, juntamente com uma redução
na ingestão calórica isoladamente ou em combinação com uma redução
na ingestão de álcool e com ou sem redução do sódio
a ingestão48–51 reduz o risco relativo de hipertensão. Além disso, em um
ensaio clínico randomizado envolvendo indivíduos hipertensos nos quais a
ingestão de sódio, álcool e açúcar
foram reduzidos enquanto a atividade física e a ingestão de leite foram
aumentou, a proporção do grupo de intervenção que fez
CMAJ • 4 DE MAIO DE 1999; 160 (9 Suplementos) S25
Machine Translated by Google
Cléroux et al
não necessitar de terapia farmacológica foi maior que o
proporção do grupo de controle que não o fez.52
Recomendação
• O exercício deve ser prescrito como terapia adjuvante para
pessoas que necessitam de terapia farmacológica para hipertensão,
especialmente aquelas que não estão recebendo ÿ-bloqueadores
(recomendação de grau B).
Exercício regular em indivíduos normotensos
Para avaliar a relação entre pressão arterial e treinamento físico em
indivíduos normotensos, este painel
baseou-se principalmente em uma meta-análise recente.53 (Os principais
estudos de coorte longitudinais que abordam este tópico54,55 foram usados para
apenas referência de base.) Essa revisão de 35 estudos clínicos humanos
estudos de treinamento envolvendo um total de 800 sujeitos de intervenção
e 276 indivíduos controle descobriram que o treinamento físico reduziu
pressão arterial em pessoas normotensas.
Em pacientes com doença aterosclerótica estabelecida,
numerosos ensaios clínicos randomizados indicaram que o
treinamento físico reduz as taxas de mortalidade total, cardiovascular
e de re-infarto (evidência de nível I) (revisado por Oldridge
e associados,56 O'Connor e colaboradores57 e Berlin
e Colditz58). Em um recente ensaio clínico randomizado,
Hambrecht e colaboradores59 relataram valores significativamente mais baixos
taxas de progressão de lesões ateroscleróticas coronarianas em
um grupo de exercício do que um grupo de controle sedentário de pacientes
com doença arterial coronariana (nível de evidência I).
O treinamento físico de intensidade leve também tem efeitos benéficos
no perfil lipídico. Aqui, mais uma vez, as alterações metabólicas associadas ao
treino estão mais relacionadas com o volume de treino.
do que à melhora no consumo máximo de oxigênio.60
Recomendações
• Para pessoas que não têm hipertensão ou doença coronariana
doença arterial, o treinamento físico é benéfico porque
reduz a pressão arterial (recomendação de grau B) e
pode reduzir o risco de doença arterial coronariana (grau D
recomendação).
• Pessoas que não têm hipertensão, mas que têm
a doença aterosclerótica estabelecida deve tornar-se fisicamente ativa
para reduzir o risco de morte por doença cardiovascular, por reinfarto e por
outras causas
(recomendação grau A).
As recomendações apresentadas neste artigo são resumidas
marizado na Tabela 2.
Efeitos adversos
Alguns estudos forneceram algumas informações sobre efeitos adversos
S26 JAMC • 4 de maio de 1999; 160 (9 supl.)
eventos relacionados a atividades comumente realizadas para aumentar
atividade física. A maioria das lesões relacionadas à corrida envolve a perna
e o pé, são autocorrigidos em um tempo relativamente curto e
estão relacionados à corrida de longa distância.61,62 A taxa de lesões parece
aumenta acentuadamente entre pessoas que fazem mais de 4 exercícios aeróbicos
aulas por semana.63 O esforço pode provocar ataques de asma,
que geralmente ocorrem após o exercício em indivíduos suscetíveis.
Pessoas com doença cardiovascular subjacente podem apresentar
angina ou infarto agudo do miocárdio durante atividade vigorosa. O relatório do
Cirurgião Geral dos EUA6 concluiu que, “em comparação com pessoas
sedentárias que subitamente começam a exercer
vigorosamente, as pessoas que se exercitam regularmente têm um risco menor de
morte súbita relacionada ao exercício, embora mesmo este grupo tenha um
elevação transitória do risco durante e imediatamente após exercício vigoroso.
No entanto, o efeito líquido do exercício físico regular
atividade é diminuir o risco de morte cardíaca.”
Interpretação
Existem actualmente excelentes evidências de que a hipertensão ligeira pode
ser tratada com atividade física moderada. O efeito anti-hipertensivo do exercício
não depende de um aumento na capacidade aeróbica máxima, mas se
correlaciona com o nível inicial de
atividade. Quanto menor o nível inicial de atividade, maior será o
redução esperada na pressão arterial associada a um determinado
aumento da atividade física. Esta declaração sobre atividade física
e a pressão arterial está de acordo com as recomendações mais gerais dos
EUA sobre atividade física e saúde pública.4
As presentes recomendações diferem daquelas publicadas em 19901
principalmente devido às evidências provenientes de um grupo relativamente
grande número de estudos bem controlados publicados desde o
final da década de 1980. Além disso, nossa revisão da literatura identificou
vários estudos publicados antes de 1990 que não foram incluídos
na revisão original. Assim, as principais preocupações expressas em
as recomendações anteriores foram abordadas por estudos bem controlados
sobre exercício físico e hipertensão.
Validação
As presentes recomendações concordam com diretrizes anteriores indicando
que o treinamento físico pode reduzir a pressão arterial em pacientes
hipertensos, especificamente aqueles do mundo.
Hypertension League,9 o Colégio Americano de Medicina Esportiva,8 o Cirurgião
Geral dos EUA6 e o Consenso do NIH
Painel de Desenvolvimento sobre Atividade Física e Cardiovascular
Saúde.7 De acordo com essas diretrizes, acreditamos que
as evidências indicam que o exercício moderado é pelo menos tão
eficaz quanto o exercício vigoroso no tratamento da hipertensão.
Pesquisa futura
O painel sobre treinamento físico e hipertensão sugere
que é necessária investigação adicional em diversas áreas.
Pesquisas futuras devem determinar se existem diferenças
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influências nos efeitos aditivos de (1) combinações específicas de
exercícios e medicamentos (entre e dentro de classes de medicamentos)
e (2) combinações de exercícios e outros tratamentos não
farmacológicos (por exemplo, perda de peso e redução do estresse).
Mais pesquisas são necessárias para determinar se as reduções
da pressão arterial induzidas pelo exercício levam a uma redução em
vários desfechos de doenças cardiovasculares.
Finalmente, estudos prospectivos devem ser conduzidos para
determinar se o exercício regular em pessoas anteriormente sedentárias
pode prevenir a hipertensão.
Conclusão
O exercício físico dinâmico regular, que não precisa ser vigoroso e
que pode ser gradualmente incorporado às atividades cotidianas, pode
reduzir a pressão arterial em 5 a 10 mm Hg em pessoas com
hipertensão. A caminhada rápida é um exercício típico de intensidade
moderada que pode levar a essas reduções quando praticada durante
3 horas por semana. Além de reduzir a hipertensão, a atividade física
melhora outros fatores de risco cardiovascular.
Somos gratos pelas avaliações externas do Conselho Canadense de
Enfermeiros Cardiovasculares, da Associação Canadense de Enfermeiros,
da Associação Canadense de Farmacêuticos, da Associação Canadense de
Saúde Pública, do Colégio de Médicos de Família do Canadá, da Fundação
Heart and Stroke do Canadá, da Hoechst Marion Roussel e Merck Frosst
Canada Inc.
A assistência financeira do Centro Laboratorial de Controle de Doenças
da Health Canada e Astra Pharma Inc., Bayer Inc., Bristol – Myers Squibb
Pharmaceutical Group, Knoll Pharma Inc., Merck Frosst Canada Inc., Searle
Canada Inc. é reconhecido com gratidão.
Conflitos de interesses: Nenhum declarado.
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