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Trabalho Sig
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TEMA:
O IMPACTO SÓCIO-ECONÓMICO E
ORGANIZACIONAL DA INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL: O CASO DAS STARTUPS.
Luanda, 2023
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE ANGOLA
FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO
CURSO DE ECONOMIA
TRABALHO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA
GESTÃO
4o Ano
Turma E4M
Sala: E.2
Integrantes:
- Irineu Vica;
- Nazário Rogério;
- Nilton Lucas;
- Severina da Luz.
Luanda, 2023
O Impacto Sócio-Económico e Organizacional da Inteligência Arttifcial: O caso das startups
DEDICATÓRIA
Dedicamos este ilustre trabalho aos nossos pais que tanto nos apoiam, quer
financeiramente, quer motivacionalmente ao longo desta formatura, pois sem eles nada
disto seria possível.
O Impacto Sócio-Económico e Organizacional da Inteligência Arttifcial: O caso das startups
RESUMO
A Inteligência Artificial serve de grande auxílio para qualquer actividade humana
devido à sua velocidade no processamento. Sendo assim, o uso da IA é indispensável à
actividade empresarial, sendo esta responsável pela organização estrutural da empresa.
E é através da mesma que várias empresas emergentes (startups) têm iniciado a sua
actividade, empresas que têm ganhado nome no mercado. Provando mais uma vez que a
inovação tecnológica tem enorme influência nos resultados das empresas bem como,
impactam de forma directa ou indirecta na sociedade através dos serviços e produtos
que são lançados.
ML – Machine Learning
ÍNDICE
CAPÍTULO 1. Introdução.................................................................................................1
1.1. Formulação do problema..............................................................................................1
1.2. Hipóteses......................................................................................................................1
1.3. Justificativa..................................................................................................................1
1.4. Objectivos de estudo.....................................................................................................1
1.4.1. Objectivo Geral....................................................................................................1
1.4.2. Objectivos Específicos.........................................................................................1
1.5. Delimitação..................................................................................................................2
1.6. Metodologia.................................................................................................................2
1.7. Conteúdo......................................................................................................................2
CAPÍTULO 2. Breve história do Desenvolvimento da Inteligência Artificial.................3
2.1. Os primeiros indícios da Inteligência Artificial na sociedade.......................................4
2.2. A queda da indústria da Inteligência Artificial.............................................................5
2.3. Ressurgimento da Inteligência Artificial......................................................................6
CAPÍTULO 3. As Startups e os Benefícios para Angola.................................................7
CAPÍTULO 4. Estudo de caso..........................................................................................9
4.1. PayPay..........................................................................................................................9
4.2. HEETCH......................................................................................................................9
4.2.1. Mercado..............................................................................................................10
4.3. Tupuca........................................................................................................................11
4.4. Discussão e Resultados...............................................................................................11
CAPÍTULO 4. Conclusão...............................................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................14
GLOSSÁRIO...................................................................................................................15
AGRADECIMENTOS....................................................................................................16
O Impacto Sócio-Económico e Organizacional da Inteligência Arttifcial: O caso das startups
CAPÍTULO 1. Introdução
1.1. Formulação do problema
Este trabalho tem como objectivo apresentar o impacto que a IA tem sobre a sociedade
ao apresentar um estudo de caso de como a IA influencia nas actividades das startups.
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O Impacto Sócio-Económico e Organizacional da Inteligência Arttifcial: O caso das startups
1.5. Delimitação
1.6. Metodologia
1.7. Conteúdo
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O Impacto Sócio-Económico e Organizacional da Inteligência Arttifcial: O caso das startups
Apenas nos anos 50, do século passado, é que se observou a primeira onda de
entusiasmo com Arthur Samuel, Herbert Simon, Allen Newell, Marvin Minky e John
McCartny e as principais Universidades dos Estados Unidos da América (como MIT,
CMU ou Darthmouth) a abrirem departamentos, com o principal objetivo de realizar
investigação exclusivamente na área da Inteligência Artificial.
Desde então e até aos anos 70, observou-se um grande desenvolvimento neste campo,
mas no final do século passado a Inteligência Artificial quase que desapareceu do
vocabulário da comunidade científica. O período ficou a ser denominado pelo “Inverno
da Inteligência Artificial”, este momento histórico, no desenvolvimento da IA, foi
caracterizado por uma notória estagnação onde por mais de uma década os fundos para
a investigação diminuíram exponencialmente.
Ao longo dos anos, a Inteligência Artificial passou por períodos de sucesso, otimismo,
mas também, por períodos de acentuado declínio de financiamento. Passando também
por ciclos de inovação disruptiva e por outros ciclos caracterizados por aperfeiçoamento
dos sistemas pré-existentes. Para desenhar uma estratégia de desenvolvimento
sustentável para o futuro da IA torna-se fulcral perceber as dinâmicas anteriores para
interpretar e corrigir as falhas.
Este Capítulo tem como objetivo fazer um Estado da Arte dos principais marcos do
desenvolvimento da Inteligência Artificial, contribuindo para perceber todos os desafios
que a IA tem vindo a superar ao longo do seu desenvolvimento, para que se comece a
desenhar a curva do desenvolvimento desta tecnologia. Frequentemente, os primeiros
estudos desenvolvidos na área da economia tendem a desvalorizar a história da IA,
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O Impacto Sócio-Económico e Organizacional da Inteligência Arttifcial: O caso das startups
partindo do prossuposto de que se esta perante uma tecnologia emergente, o que acaba
por originar a desinformação dos cargos de gestão superior e da comunidade científica
em geral.
Alan Turing, em 1950, publicou o primeiro artigo de referência da área da IA, onde
conjeturava sobre a possibilidade de se poder desenhar máquinas que poderiam pensar.
Neste artigo, Turing apresentou o Teste de Turing, que foi uma das primeiras propostas
na área da Inteligência Artificial.
Alan Turing propôs algo diferente, daquilo que tradicionalmente se fazia na área,
sugerindo que em vez de se criar um sistema inteligente desde raiz seria muito mais
fácil criar uma máquina que conseguisse aprender: “Em vez de se tentar construir um
programa que simule a mente do adulto, por que é que não se tenta construir um
programa que simule a mente de uma criança?”.
numerosos problemas típicos, que os seres humanos podem resolver como “dedução,
raciocínio, planear e agendar”. No entanto, estes programas não foram capazes de
executar tarefas mais difíceis, na verdade, as próprias capacidades, destes programas
eram bastante limitadas.
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Tendo, então, sido criados “Knowledge-Based Systems” foram ainda codificados no seu
programa conhecimentos extraídos de especialistas na área específica. Um dos
primeiros sistemas desenvolvidos com este método, em 1969, foi o programa
DENDRAL, no campo da Química Orgânica. DENDRAL era capaz de reconhecer a
estrutura molecular das moléculas através da análise de dados que foram extraídos a
partir de um espectrômetro de massa e informações de inferência química.
Para além, dos avanços, a maior parte das limitações só conseguiram ser ultrapassadas
com a revolução da internet e com o desenvolvimento de computadores mais potentes,
nomeadamente, com o desenvolvimento dos processadores e memórias mais poderosas.
Nos EUA, no Reino Unido e no Japão, durante a década de 80, foram investidos em
Inteligência Artificial vários milhões de dólares, e já no final da década passou-se para
biliões de dólares. Porém, estes projetos nunca atingiram os objetivos esperados e
estipulados pelos seus criadores e investidores. Muitas empresas e investigadores não
foram capazes de cumprir as suas ambiciosas promessas e os financiamentos
começaram a retrair substancialmente e por mais de dez anos a Inteligência Artificial
desaparece do vocabulário académico, e empresarial deixando, praticamente, de ser
investigada e financiada.
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O Impacto Sócio-Económico e Organizacional da Inteligência Arttifcial: O caso das startups
O primeiro sinal que antevia a crise no desenvolvimento da área foi quando, em 1973,
Sir James Lighthill, a pedido do Parlamento do Reino Unido, realizou uma análise do
estado da arte do desenvolvimento da Inteligência Artificial no Reino Unido. As
conclusões, retiradas por Lighthill, foram fatais para o futuro apoio do Governo Inglês.
James Lighthill, no seu relatório criticou, o facto de a Inteligência Artificial não fazer
juízo aos seus objetivos e que a maioria das suas aplicações não eram direcionadas para
problemas reais, resolvendo apenas problemas muito abstratos.
No final dos anos 80, observou-se uma revolução na metodologia de trabalho na área da
Inteligência Artificial, adotando-se um método científico, passando a ser possível a
repetição das experiências devido à configuração de um repositório de códigos e dados.
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O Impacto Sócio-Económico e Organizacional da Inteligência Arttifcial: O caso das startups
Dada as características que elas apresentam, os desafios para a criação de uma startup
são enormes, pois estas são ideias de negócio com risco assumido tanto para quem cria
como para quem investe nela. Grandes exemplos de startups de sucesso a nível mundial
são o Uber, a Airbnb e a SpaceX; em Angola destacam-se startups como a Tupuca,
Appy Saúde, Kubinga entre muitas outras.
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O Impacto Sócio-Económico e Organizacional da Inteligência Arttifcial: O caso das startups
4.1. PayPay
A PayPay é uma carteira 100% digital e interativa, utilizável em telefones, que permite
efectuar pagamentos com recurso ao código QR, transferir e receber dinheiro, bem
como fazer vinculação de uma conta bancária.
Podem usar a PayPay pessoas que possuam conta bancária domiciliada em território
nacional. As transações efectuadas pelos utentes serão confirmadas desde que tenham
fundos suficientes na conta bancária cadastrada ou na carteira do aplicativo do referido
usuário. A Paypay é regulamentada pelo BNA e tem parceria com todos os bancos
comerciais nacionais.
4.2. HEETCH
A HEETCH é uma empresa tecnológica que, através do seu aplicativo de mobilidade
rápido e seguro, pretende revolucionar o acesso à mobilidade e criar condições de
trabalho mais justas e transparentes para os motoristas. A melhor solução para conectar
passageiros e motoristas, 24 horas por dia, todos os dias.
Desde o momento da sua criação, a Empresa assumiu como missão tornar a mobilidade
responsável e inclusiva. Oferecer ao usuário uma excelente experiência de utilização do
aplicativo, e uma solução de mobilidade acessível, segura e confiável. A HEETCH
acredita que é possível existir rentabilidade sem exploração. Em Angola desde
Novembro de 2020, a Empresa veio democratizar o acesso à mobilidade e tornar-se um
impulsionador da inclusão digital e económica, humanizando a tecnologia. Preços
competitivos aliados a uma campanha digital agressiva, resultaram num aumento do
número de descargas e utilizadores. Em simultâneo, a estratégia passou por um
investimento na captação de motoristas, através da demonstração da eficácia do
aplicativo e mais importante, da sua rentabilidade. Durante um ano, a HEETCH não
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4.2.1. Mercado
O surgimento de mais competidores impede a estagnação e obriga à inovação e
criatividade. Os desafios, no entanto, passam também por expandir ainda mais o
mercado, informar os consumidores e melhorar os serviços prestados. Apesar das
barreiras ao acesso serem cada vez menores, elas ainda existem. A pouca cobertura das
telecomunicações em diferentes áreas da cidade de Luanda é um obstáculo ao
funcionamento optimizado das diferentes plataformas. O smartphone é obrigatório para
aceder ao aplicativo, e é ainda um artigo inacessível para uma grande franja da
população.
A experiência acumulada, desde a sua criação, nos vários mercados em que opera,
oferece uma estrutura que permite à empresa adaptar-se facilmente às circunstâncias
locais. Para além de França, a HEETCH está presente na Bélgica, na Argélia, na
Tunísia, em Marrocos, na Costa do Marfim, na República Democrática do Congo e no
Senegal. Em todos os mercados adapta a sua fórmula às necessidades dos seus
utilizadores, ao contexto do país e à comunicação.
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4.3. Tupuca
Tupuca é a primeira aplicação no mercado angolano que oferece aos seus clientes o
serviço de Take Away e entrega de refeições ao domicílio. Eleita entre as 11 melhores
startups angolanas de 2016 pelo Seedstars World Luanda, e a melhor empresa de
Tecnologia e Ciência pelo Angola 35 graus, a Tupuca veio para a Kuenda Digital à
procura de otimização das suas estratégias de marketing digital, e expansão da audiência
e dos canais usados.
Para alcançar estes objectivos, a Kuenda Digital deu início aos serviços de gestão de
redes sociais, gestão de newsletter, marketing de conteúdo, e gestão de observação
online, sendo que cada um destes canais possui a sua própria direcção criativa distinta.
Para medir o impacto dessas estratégias, todos os canais são conectados a diversas
ferramentas de análise, o que permite que a Kuenda Digital produza relatórios de
desempenho mensalmente.
O serviço de entrega é feito com motorizadas por jovens espalhados por vários pontos
de colecta (restaurantes, supermercados, hipermercados, farmácias e similares) que
aguardam por pedidos dos clientes.
Entre empresas de iniciativa privada está a HEETCH, que através do seu aplicativo de
mobilidade rodoviária já formalizou a actividade de mais de três mil motoristas que
exerciam a profissão, sem cumprir com as obrigações fiscais. Por outro lado, o
dispositivo dá, igualmente, oportunidade aos cidadãos de colocarem as suas viaturas ao
serviço da HEETCH, para geração de renda, ou seja, “a empresa não trabalha somente
com os seus automóveis, contando com as viaturas de terceiro”.
Presente no mercado luandense há cerca de três anos, a empresa criou mais mil postos
trabalho formais, apostando na transformação da economia informal para formal e
contribuindo para a diminuição do desemprego.
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O Impacto Sócio-Económico e Organizacional da Inteligência Arttifcial: O caso das startups
Com o mesmo objectivo está também a Tupuca, uma plataforma de mercado online que
permite ao usuário fazer encomendas de refeições, em qualquer lugar dentro de Luanda,
por exemplo.
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O Impacto Sócio-Económico e Organizacional da Inteligência Arttifcial: O caso das startups
CAPÍTULO 4. Conclusão
Como parte do proposto ao longo deste trabalho pudemos observar apsectos
relacionados à origem da IA e vimos que como tudo na vida, a IA teve os seus altos e
baixos, mas que nos dias tem sido alvo de grandes investimentos por parte de muitas
empresas, no caso deste trabalho, vimos as startups e percebemos a forma como elas
usam a tecnologia, a IA especificamente, para auxiliar ou desempnehar as suas
actividades.
Portanto, com este trabalho pudemos notar que a IA desempenha um papel enorme na
sociedade, sendo um factor essencial para a actividade económica de uma nação,
contribuindo para a diversificação dos serviços por parte das empresas e pela velocidade
no processamento de informações.
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O Impacto Sócio-Económico e Organizacional da Inteligência Arttifcial: O caso das startups
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
As Startups e os Benefícios para Angola. (14 de Dezembro de 2023). Fonte: Site Clube
da Micha: https://clubedamicha.com/as-startups-e-os-beneficioc-para-angola/
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GLOSSÁRIO
Startups: é uma empresa ovem e inovadora, focada em criar um modelo de negócio
escalável, oferecendo soluções para desafios específicos.
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AGRADECIMENTOS
Gostaríamos de agradecer, em primeiro lugar, a Deus pela graça de pudermos
acordarmos todos os dias e também pela possibilidade e condicões que Ele nos deu de
poder realizar esta licenciatura.
E, por último, para todos aqueles que de alguma forma contribuiram para a realização
deste trabalho.
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