Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula 3 - Cadeia Logistica - Gestão Investimento e Risco Prolongado - 2024
Aula 3 - Cadeia Logistica - Gestão Investimento e Risco Prolongado - 2024
LOGÍSTICA E TRANSPORTES
2° ANO II SEMESTRE
AULA N°3
GESTÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO
2
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ INTRODUÇÃO:
O Sucesso Empresarial e a
Maximização do Retorno
para o acionista são os
“Alvos” almejados pelos
gestores. Além dos objectivos
económicos e financeiros de
SORTE ASTROLOGIA maximização da riqueza e
lucros, há outros objectivos
sociais, ambientais,
educacionais, morais aos
quais o gestor deve ter em
conta durante o seu processo
decisório.
EDUCAÇÃO EXPERIÊNCIA
Gestão de Investimentos e a Educação Financeira
Para tanto, nos dias de hoje, a Manutenção do Nível de Operação da Empresa é cada vez
mais desafiador para os Gestores de Investimentos.
3
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ A DINÂMICA DECISÓRIA DA ORGANIZAÇÃO:
Para implementar a operação de uma empresa é inevitável que se faça gastos. Estes gastos são
classificados em duas naturezas:
➢ Os Gastos de Investimentos;
➢ Os Gastos de Consumo.
a) Os Investimentos não Circulantes que, entre outros, citamos como exemplos os equipamentos,
prédios e tecnologias;
4
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ A DINÂMICA DECISÓRIA DA ORGANIZAÇÃO:
Gestão Gestão
Própria Terceirizada
5
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ A DINÂMICA DECISÓRIA DA ORGANIZAÇÃO:
Os Acionistas ou Sócios fornecem fundos para empresa esperando que a mesma possa proporcionar
Retorno Satisfatório. Este Retorno é composto pela soma de dois elementos:
Os Sócios esperam que este retorno seja feito através da distribuição dos lucros ou por meio do
aumento do valor da empresa. Quando o valor da empresa aumenta, o montante de realização futura
do investimento cresce com a incorporação de riqueza.
Neste último caso, o capital deve retornar acrescido de juros, que também leva em consideração a
remuneração do capital e a taxa de risco. Contudo, deve-se levar em consideração que a taxa de risco
de capital de terceiros tende, em decorrência das modalidades de garantias, ser menor que a taxa de
risco do capital próprio. Este facto, teoricamente, sustenta a afirmação de que o capital de terceiros é
menos oneroso que os recursos aportados pelos sócios.
Passivos
Activos Circulantes
Circulantes
1. Tangíveis; Património
2. Intangíveis. Líquido
7
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ A DINÂMICA DECISÓRIA DA ORGANIZAÇÃO:
➢ Ativos: Indicam onde a empresa aplica os recursos de que dispõe, compreende os Bens e Direitos.
➢ Ativo Circulante são aqueles poderão ser realizados no prazo máximo de um ano, a partir da data do
balanço. Exemplo: (Caixa, Bancos, Aplicações Financeiras, DPL à receber, Estoques );
➢ Realizável a Longo Prazo: Activos a serem recebidos após um ano. ( Impostos à recuperar, créditos
com coligadas).
8
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ A DINÂMICA DECISÓRIA DA ORGANIZAÇÃO:
✓ Passivos: Indicam de onde provém os recursos utilizados pela empresa, podem ser de Próprios
e de Terceiros, portanto são as Obrigações.
✓ Circulante: São as dividas à pagar até 1 ano. ( I.R., Salários, Empréstimos, Fornecedores...).
✓ Exigível a Longo Prazo: São dívidas à serem pagas a partir de 1 ano. (Empréstimos de L.P,
Impostos parcelados, dívidas de concordata).
✓ Patrimônio Líquido: São os recursos dos investidores que permanecem na empresa para seu
uso próprio. (Capital social, Reserva de Capital, Reserva de lucros, Reserva de Reavaliação,
Lucros/Prejuízos acumulados).
9
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ A DINÂMICA DECISÓRIA DA ORGANIZAÇÃO:
NECESSIDADE DE CAPITAL
Mapa de Investimentos DE GIRO
Diferênça entre os Activos e
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Passivos Circulantes
Operacionais
Deiferênça entre Activo Circulante e
INVESTIMENTOS Passivo Circulante SALDO DE TESOURARIA
(Aplicações em Recursos Diferênça entre os Activos
Tangíveis ou Intangíveis) ACTIVOS NÃO CIRCULANTES Financeiros (AF) e Passivos
Financeiros (PF) de Curto Prazo
(Realizáveis acima de 1 Ano e os de
Natureza Permanente)
10
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ DECISÕES DE INVESTIMENTO:
São elas que norteiam a preparação estratégica e a condução operacional do negócio visando o
alcance do diferencial corporativo. No planeamento de um negócio, o Gestor tem basicamente três
funções essenciais:
➢ Conhecer com detalhe sua Logística Operacional e as condições para torná-la Compectitiva;
➢ Definir o montante de recursos financeiros necessário para viabilizar seu Processo Operacional
e gerar retorno para os investidores;
12
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ DECISÕES DE INVESTIMENTO:
Entretanto, na práctica empresarial, pouco se estuda sobre a Eficiência do Montante a ser investido por
uma Empresa. Refere-se ao volume necessário de recursos para que o negócio seja Rentável e
Compectitivo não havendo desperdícios.
13
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ DECISÕES DE INVESTIMENTO:
De maneira estática, pode-se definir Activo como “bens e direitos que uma empresa possui e que foram
adquiridos a um custo monetário mensurável".
Entretanto, a definição dos Activos remota o acto de investimento de uma entidade e pode gerar
diversas definições, como:
➢ “Investimento seria um gasto registrado no Activo, em função de sua vida útil ou da expectativa de
benefícios futuros.” (Paulo Breda);
➢ “O acto de investir implica em aplicar capital em um componente productor de resultado.” (Antônio
Lopes de Sá);
➢ "... aplicações de recursos que visam à geração de rendimentos ou à prestação de serviços que
satisfaçam a uma necessidade social sem fins lucrativos." (Milton Augusto Walter);
➢ “Investimentos é um Activo possuído por uma empresa para fins de acréscimo patrimonial por meio
da distribuição (tais como juros, royalties, dividendos e aluguéis), para fins de valorização ou para
benefícios do investidor, tais como os obtidos de relacionamentos comerciais entre empresas.”
14
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ DECISÕES DE INVESTIMENTO:
Tendo em consideração todos os autores acima citados, poderíamos concluir por um Conceito o qual
devemos nos basear e que o curso de administração práctica como:
Em Económia, Investimento significa a aplicação de capital em meios de produção, que visa o aumento
da capacidade productiva (instalações, máquinas, transporte, infra-estrutura) ou seja, em bens de
capital.
O Investimento Productivo se realiza quando a Taxa de Lucro sobre o Capital supera ou é pelo menos
igual à Taxa de Juros.
15
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ CONCEITO DE RISCO E RETORNO:
Para GITMAN p.202), Risco é a possibilidade de prejuízo financeiro. Já para GROPPELLI p. 67, o Risco é
uma medida da volatilidade ou incerteza dos retornos.
Retorno, de acordo com LEMES JR. p. 135), é o total de ganhos ou de perdas de um proprietário ou
aplicador sobre investimentos anteriormente realizados. Já para GITMAN p.203), o Retorno é medido
como o total de ganhos ou prejuízos dos proprietários decorrentes de um investimento durante um
determinado período de tempo.
16
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ RELAÇÃO RISCO x RETORNO:
Menor Risco
Retorno Esperado
Maior Risco
Maior Retorno Potencial
Quanto maior a volatilidade dos Retornos de um investimento, maior será o seu risco.
Quando dois projectos têm os mesmos Retornos Esperados, escolhe-se o de menor Risco.
17
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ RETORNO ESPERADO OU TAXA DE RETORNO ESPERADA:
Retorno Esperado ou Taxa de Retorno Esperada é, de acordo com (GROPPELLI, et al., 1999), a
remuneração que os investidores solicitam para manter suas aplicações no activo considerado. Vale
ressaltar que o retorno esperado difere-se do retorno efectivo apenas por se tratar ex-ante, enquanto
que o retorno efectivo já foi efectivamente conhecido.
A Probabilidade será usada como forma de quantificar o nível de possibilidade de um projecto ter os
seus valores projectados correspondidos efectivamente, levando sempre em consideração os scenários
projectados para cada um deles.
Exemplo: Probabilidade Investimento A Investimento B
Total 1
18
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ RETORNO ESPERADO OU TAXA DE RETORNO ESPERADA:
Se multiplicarmos a probabilidade pela taxa de retorno projectada e daí somarmos esse productos,
teremos então a Taxa de Retorno Esperada ou Retorno Esperado.
Exemplo:
19
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ MEDIDAS DE RISCO:
Depois de definir o Retorno Esperado de um Projecto ou Investimento, o que resta agora é conhecer o
Grau de Risco Envolvido. No exemplo anterior, percebe-se que a Taxa de Retorno Esperada para o
Investimento A e para o Investimento B é a mesma. Assim, torna-se necessário saber quais dos dois
projectos apresentam o menor risco.
20
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ MEDIDAS DE RISCO:
21
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ RISCO PAÍS:
A expressão “Risco País" entrou para a linguagem cotidiana do noticiário económico, principalmente em
países que vivem em clima de instabilidade, como o Brasil e a Argentina, não mencionando África. O
“Risco País" é um indicador que tenta determinar o grau de instabilidade económica de cada país.
Desta forma, se tornou decisivo para o futuro imediato dos países emergentes. A seguir, estão
enumerados alguns pontos básicos, segundo matéria no sítio
www.portalbrasil.net/economia_riscopais.htm , que facilitam o entendimento desse conceito, que vem
tendo cada vez mais destaque.
22
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ RISCO PAÍS:
Tecnicamente falando, o Risco País é a Sobretaxa que se paga em relação à rentabilidade garantida
pelos bónus do Tesouro dos Estados Unidos, país considerado o mais solvente do mundo, ou seja, o de
Menor Risco para um aplicador não receber o dinheiro investido acrescido dos juros prometidos.
Entre outros, são avaliados, principalmente, aspectos como o nível do déficit fiscal, as turbulências
políticas, o crescimento da economia e a relação entre arrecadação e a dívida de um país.
23
3 – Gestão de Investimento e Risco Prolongado
❑ RISCO PAÍS:
Em pontos básicos. Sua conversão é simples: 100 unidades equivalem a uma Sobretaxa de 1%.
É um orientador. O Risco País indica ao investidor que o preço de se arriscar a fazer negócios em um
determinado país é mais ou menos elevado. Quanto maior for o risco, menor será a capacidade do país
de atrair investimentos estrangeiros. Para tornar o investimento atraente, o país tem que elevar as taxas
de juros que remuneram os títulos representativos da dívida.
E quais os efeitos para a economia ter o país classificado como “Risco Perigoso"?
24
3 –Gestão de Investimento e Risco Prologado
Obrigado
25