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Aula 2 - Cadeia Logistica - Estratégia Concepção Operação - 2023
Aula 2 - Cadeia Logistica - Estratégia Concepção Operação - 2023
LOGÍSTICA E TRANSPORTES
2° ANO II SEMESTRE
AULA N°2
GESTÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO
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Como a Cadeia Logística pode interferir na Satisfação do Consumidor Final?
Como são interdependentes, qualquer atraso ou defeito que venha ocorrer em cada um desses
departamentos interfere directamente no resultado final, ou seja, podem acarretar atraso na
entrega, possíveis faltas de producto e avarias que resultam em trocas, o que deixa o consumidor
insatisfeito.
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A Estratégia está ligado com o ambiente corporativo
actualmente que é Complexo e Fortemente Compectitivo.
Por muito tempo, a manutenção de Altos Níveis de Stock era a única forma de garantir o fornecimento
rápido de productos aos clientes. No entanto, a partir do final da década de 1970 aconteceu uma das
maiores revoluções na Área da Administração: surge o sistema de produção Just-in-Time no Japão,
desenvolvido pela empresa Toyota. Com esse novo sistema, os Stocks são reduzidos drasticamente e
o foco é direcionado para as Operações mais ágeis e de pronta entrega aos clientes.
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A evolução dos Sistemas de Informação também merece destaque nesse novo scenário para o
desenvolvimento de novas Estratégias Logísticas.
Até a década de 1970 o Processamento das Informações vindas dos diversos sectores da empresa
era realizado fora do horário normal de expediente (finais de semana ou durante a noite). Somente
no dia seguinte era distribuído um relatório com as informações das operações realizadas no dia
anterior.
Hoje, com o advento da Tecnologia da Informação, com hardware e softwares mais potentes e
conectados, e o surgimento da Internet temos um ambiente que possibilitou um grande avanço
para as Operações Logísticas e de Produção, bem como para
o Processo Decisório (NUNES; PLATT, 2008).
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❑ Estratégias Logísticas:
Selecionar e decidir quais Estratégias Logísticas mais adequadas aos objectivos Organizacionais,
sejam Exclusivas ou Associadas, visando oferecer Diferenciais Competitivos, sendo esta a função da
Administração de uma Empresa.
As Estratégias Logísticas surgiram nos últimos 35 anos num ambiente pautado por Sistemas de
Produção e de Informação mais ágeis e voltados ao atendimento mais Eficiente e Rápido às
necessidades dos Clientes.
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PLANEAMENTO!!!
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MODAIS USADOS
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❑ Estratégia Corporativa:
A criação da Estratégia Corporativa começa com uma definição muito clara dos objectivos da
empresa.
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A criação da Estratégia Corporativa de uma empresa começa com a definição dos objectivos e das
metas mais importantes:
✓ Realização de Lucros;
✓ Retorno do Investimento;
✓ Participação no Mercado;
✓ Crescimento.
Planos Estratégicos:
✓ Produção;
✓ Marketing;
✓ Finanças;
✓ Logística.
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Estratégia Logística:
Objectivos Principais:
✓ Redução de Custos;
✓ Redução de Capital;
✓ Melhoria dos Serviços.
Redução de Custos:
✓ Objetivo: Maximização de Lucros;
✓ Reduzir Custos variáveis de Transporte e Armazenagem;
➢ Exemplos:
o Escolher um entre várias alternativas de locais de armazenagem;
o Selecionar o melhor modal de transporte.
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Redução de Capital:
✓ Objectivo: Maximização do Retorno sobre os Activos Logísticos;
✓ Reduzir Nível de Investimento no Sistema Logístico.
➢ Exemplos:
o Embarcar directamente para o Cliente;
o Optar por armazéns públicos;
o Adoptar estratégia Just-in-Time;
o Terceirização de serviços logísticos.
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INTEGRAÇÃO NA CADEIA DE Estratégia Corporativa
VALOR INTERNA em 7 Passos
DECISÕES MERCADOS DECISÕES
MARKETING SEGMENTOS PRODUÇÃO
POSICIONAMENTO
DECISÕES
LOGÍSTICA
Conceito Producto;
Especificações;
Estratégia de Preço;
Engenharia;
Estratégia Promoção;
Produção.
Estratégia Canal.
Localização;
Inventário; APOIO
SERVIÇO Transporte. LOGÍSTICO
INTEGRADO
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Logísitca Estratégica Estratégia Logística
Estratégia Logística
Logística Estratégica
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❑ Principais Diferênças:
Estratégia Logística
Logística Estratégica
Efeitos na
Evolução e Melhorias Mudanças e Transmutação
Organização
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❑ Tipologias de Estratégia Logística e da Logística Estratégica:
Diversificação Expanção
Partnership
Concentração
Inovação
Baixo Custo
Diferenciação
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❑ Parcerias e Comakership:
De acordo com Christopher (2007), as estruturas funcionais das organizações vêm sendo substituídas
por um sistema de Gestão Horizontal, visando reduzir as Distâncias entre Fornecedores, Indústria,
Distribuidores e Retalhistas.
Christopher (2007) utiliza o termo “Negócio Expandido” para essa nova configuração. Quando o
compartilhamento e o fluxo de informações são incorporados a esse sistema, configura-se uma
relação de Parceria entre seus membros, base do conceito de Gestão da Cadeia de Suprimentos.
Assim, podemos conceituar Parceria como uma Estratégia que integra Fornecedores e Productores no
desenvolvimento de Planos e Programas de Produção alinhando-os às necessidades do cliente. A
evolução dessa Estratégia leva ao chamado Comakership, que irá incorporar fabricação conjunta
com minimização de custos da matéria-prima e dos productos em processo e acabados ao longo do
fluxo em direcção ao Cliente.
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❑ Alianças Estratégicas:
Constitui-se de uma Parceria Formal entre Duas ou Mais Organizações, visando eliminar retrabalho
em suas actividades de interface, além de reduzir desperdícios de recursos productivos e de
transporte. Ainda, possibilita às empresas envolvidas desenvolver, Trocar e compartilhar Productos,
Processos, Tecnologias, entre outros de Forma Conjunta, porém mantendo sua Independência.
❑ Terceirização:
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❑ Hierarquia de Decisões Logísticas:
Nível de Processa-
Transportes Estoques Armazena-
Decisão Localização mento de Compras
gem
Pedidos
Operacional Designação de
Reposição Colheita (Pick
Carga a Agendamento Concretização
(Custo Fábricas e e Envio
(Quantidades Atendimento Up e
de Pedidos
Prazo) e Prazos). Arrumação).
Depósitos.
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“Não é o mais Forte nem o
mais Inteligente quem sobrevive,
mas aquele que melhor se adapta
à Mudanças”
Charles Darwin
1809 - 1882
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❑ Introdução:
Mais que tudo, as empresas procuram considerar o Cliente Global em suas Análises e Perspectivas,
com vistas a poderem actuar e permanecerem no vasto mundo dos negócios.
Com efeito, uma das áreas que muito evoluiu nas organizações, passando a fazer parte dessas
Estratégias foi a Logística. Esta deixou de ser vista apenas como uma Operação de Transporte e
Armazenagem de Materiais, para ser visualizada como um forte componente para a formulação das
Estratégias Compectitivas das Organizações, por ser uma área capaz de efectivamente Planear e
Controlar todo o fluxo de armazenagem de productos, serviços e informações associadas, NOVAES
(2001).
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❑ Evolução de Conceitos:
Previsão de Demanda
Compras
Planeamento de Necessidades Compras/
Planeamento da Produção Gestão de Materiais
Stock de Fabricação
Stock de Fabricação
Armazenagem
Manuseio de Materiais Logística Gestão
Embalagem da Cadeia de
Suprimentos
Stock de Productos Acabados
Planeamento da Distribuição
Processamento de Pedidos Distribuição Física
Transporte
Serviços ao Consumidor
Integração Vantagem
Interna Competitiva
Sistemas Busca da
Desintegrados Eficácia
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❑ O Papel Moderno da Logística:
Aquele consumidor da Era Industrial que era feliz quando conseguia comprar um carro preto, hoje,
na Era da Informação, exige automóveis de alto desempenho, seguros, económicos e com estilo que
muda a cada ano; ele também estava satisfeito com um telefone preto de disco ou uma cabine
telefónica, hoje exige celulares multifuncionais acionados por voz.
Toda essa mudança foi criada ou catalisada por forças Ambientais Económicas, Sociais, Políticas e
Tecnológicas das quais podemos derivar os seguintes vectores:
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Segmentação do Mercado – A estratégia de identificar consumidores com necessidades similares e
atendê-los com productos especialmente projectado para elas. É o oposto do comércio de massa em
que a companhia oferece um producto básico sem distinguir entre diferentes necessidades do
consumidor. Hoje, quase todas as empresas utilizam a Estratégia de Segmentação do Mercado, em
menor ou maior grau.
Menor Ciclo de Vida dos Productos – A rivalidade crescente entre as empresas e as exigências cada
vez mais radicais dos consumidores resulta em uma corrida sem precedentes para desenvolver e
aplicar novas tecnologias, que rapidamente Obsolescem as Tecnologias Vigentes, resultando em
ciclos de vida cada vez mais curtos dos productos.
Incerteza Económica Crescente – Na medida em que parece que a economia global está imune às
depressões, as oscilações da economia variando de recessão a aquecimento parece terem se
tornado mais frequentes e imprevisíveis.
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Exigência Cada Vez Maior em Qualidade, Tempo de Resposta e Serviço – No passado se falava em
Satisfazer o Consumidor, ontem em encantá-lo e hoje em surpreendê-lo.
A Tecnologia tem tido impacto em todas facetas do negócio, mas é na Logística que o impacto tem
sido mais significativo. A difusão da tecnologia está mudando a maneira com que as empresas
fazem negócios e como elas se relaciona com Fornecedores e Consumidores.
Computadores, Sistemas de Informação e Comunicação estão sendo utilizados cada vez mais no:
o Transporte;
o Armazenagem;
o Processamento de Pedidos;
o Gestão dos Materiais;
o Compra;
o Obtenção.
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Novas Tecnologias – Novas Ferramentas Novos Desafios – Maior Complexidade
o Tecnologia da Informação • Globalização;
“Software & Hardware” • Proliferação Novos Productos;
o Colecta, Processamento e • Menor Ciclo de Vida;
Transmissão de Dados; • Segmentação do Mercado;
o Automação da Armazenagem; • Incerteza Económica Crescente;
o Automação nos Transportes; • Exigências cada Vez Maior
o JIT, ECR, QR. Qualidade, Menor Tempo – Melhor
Serviço.
Logística Moderna
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Os Métodos Tradicionais de Gestão das Actividades Logísticas mostraram-se inadequados nos dias
de hoje “de ambiente nervoso” e os Executivos são constantemente forçados inovar. Se as
empresas não responderem Apropriada e Rapidamente, podem ter de encarar Perdas de Vantagem
Competitiva e mais adiante redução na fatia de seus mercados-alvo.
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Exemplo: Compra Eletrónica, tipo B2C, realizado por um Consumidor em algum ponto do Planeta,
utilizando a Internet, onde todos os membros da Cadeia de Suprimento estão integrados:
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COMPONENTES DA GESTÃO LOGÍSTICA
Input na Acções Administrativas Output na
Logística Planeamento Implementação Controlo Logística
Aumento da Productividade
este crescimento não chegou ao seu limite, pois que com as
Sistemas
novas Tecnologias e com os novos Sistemas de Gestão Flexíveis e
mais modernos e capazes, é sempre possível realizar Robótica
as mais variadas actividades de uma forma
ainda mais rápida, segura e eficiente. Adm. Computadores
Cientifica
Revolução
Pesquisa
Era do Industrial
Operacional
Artesanato
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Contribuinte Principal Contribuição
Frederick Taylor Filósofo da Administração Científica; uso de treinamento,
estudo de tempo e padrões;
Henry Ford Produção em massa em linha de montagem;
Harrington Emerson Melhoria da eficiência;
F. W. Harris Primeiro modelo de lote econômico de compra (LEC);
Walter Shewahart Controlo estatístico de qualidade;
Elton Mayo Atenção a factores comportamentais;
L.H.C.Tippet Amostragem do trabalho;
Michael Porter Estratégia Empresarial: cinco forças compectitivas;
Joseph M. Juran Qualidade como foco empresarial;
W. Edwards Deming Gestão da qualidade.
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Nos tempos idos ou antigamente, o conhecimento de Administração era visto pelas grandes obras
de Engenharia, como as Pirâmides de Egipto, Templos Gregos e pela Estrutura de Cidades como
Atenas e o Império Romano, com um forte preconceito em relação ao trabalho, pois retratava a
inferioridade social do trabalhador.
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Momento Histórico Principais Características
- Desde a Antiguidade até 1780;
1ª Fase - Artesanal - início da Revolução Industrial.
- Regime de produção fundamentado no artesanato rudimentar e em
pequenas oficinas.
Matérias-Primas e
Componentes
Depósitos
Depósitos
Locais
Locais
Centros de Pontos
Pontos dede
Depósito
Depósito CD Cliente
Fábrica
Fábrica Distribuição Venda
Venda
Central
Central Retalhistas Final
Retalhistas Retalhistas
Retalhistas
Grossistas
Grossistas
Processamento
inicial
Fluxo Físico
Fluxo de Informação
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Matérias Distribuição & Mark-g Ponto de Recicla-
Produção Consumo
Primas Armazenagem /Vendas Venda gem
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41
Obrigado
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