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INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO,

LOGÍSTICA E TRANSPORTES

CURSO DE LICENCIATURA EM GESTÃO, LOGISTICA E TRANSPORTES

2° ANO II SEMESTRE

AULA N°2
 
GESTÃO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO

Docente: Eng. António Mambo


Mestre Engenhária de Perfuração
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❑ Introdução:

A Logística quando vista de forma Estratégica, tem sido utilizada como


método para vencer diversos desafios e também para agregar cada vez
mais Valor ao Producto, minimizando:
✓ Custos;
✓ Aumentando a Lucratividade;

✓ Correspondendo as expectativas do Cliente e da Empresa.

Justamente por esta importância na obtenção de bons resultados para a organização, é um


grande equívoco a análise isolada de cada um dos processos logísticos, uma vez que para
alcançar o objectivo principal que é a Satisfação do Cliente, há a interdependência entre cada um
dos processos.

O aumento da percepção da importância da visão Sistêmica da Cadeia Logística acaba sendo


uma consequência dentro das organizações que visam a obtenção de resultados como, Redução de
Custos e Satisfação do Cliente.

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Como a Cadeia Logística pode interferir na Satisfação do Consumidor Final?

Cadeia Logística é o conjunto de actividades interligadas durante todo o processo de uma


organização, como Matéria-Prima, Fornecedores, Informações, Serviços, Armazéns e Centro de
Distribuições.

Como são interdependentes, qualquer atraso ou defeito que venha ocorrer em cada um desses
departamentos interfere directamente no resultado final, ou seja, podem acarretar atraso na
entrega, possíveis faltas de producto e avarias que resultam em trocas, o que deixa o consumidor
insatisfeito.

Para garantir a Satisfação do Consumidor Final, é importante


que a Cadeia Logística seja devidamente gerido e todos os
processos funcionem da melhor forma possível.

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A Estratégia está ligado com o ambiente corporativo
actualmente que é Complexo e Fortemente Compectitivo.

A Globalização, a Mudança no Comportamento dos Consumidores, a Redução da Vida dos Productos,


entre outros, exigem que as empresas empreguem outras competências para conquistar e manter
clientes. Os consumidores não se fidelizam a marcas somente por sua longevidade e tragectória como
faziam outrora, e a rapidez, a flexibilidade e principalmente a qualidade, deixam de ser diferenciais
para tornarem-se indispensáveis para o sucesso dos resultados.

Por muito tempo, a manutenção de Altos Níveis de Stock era a única forma de garantir o fornecimento
rápido de productos aos clientes. No entanto, a partir do final da década de 1970 aconteceu uma das
maiores revoluções na Área da Administração: surge o sistema de produção Just-in-Time no Japão,
desenvolvido pela empresa Toyota. Com esse novo sistema, os Stocks são reduzidos drasticamente e
o foco é direcionado para as Operações mais ágeis e de pronta entrega aos clientes.

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A evolução dos Sistemas de Informação também merece destaque nesse novo scenário para o
desenvolvimento de novas Estratégias Logísticas.

Até a década de 1970 o Processamento das Informações vindas dos diversos sectores da empresa
era realizado fora do horário normal de expediente (finais de semana ou durante a noite). Somente
no dia seguinte era distribuído um relatório com as informações das operações realizadas no dia
anterior.

Hoje, com o advento da Tecnologia da Informação, com hardware e softwares mais potentes e
conectados, e o surgimento da Internet temos um ambiente que possibilitou um grande avanço
para as Operações Logísticas e de Produção, bem como para
o Processo Decisório (NUNES; PLATT, 2008).

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❑ Estratégias Logísticas:

Selecionar e decidir quais Estratégias Logísticas mais adequadas aos objectivos Organizacionais,
sejam Exclusivas ou Associadas, visando oferecer Diferenciais Competitivos, sendo esta a função da
Administração de uma Empresa.

As Estratégias Logísticas surgiram nos últimos 35 anos num ambiente pautado por Sistemas de
Produção e de Informação mais ágeis e voltados ao atendimento mais Eficiente e Rápido às
necessidades dos Clientes.

Estratégia - “Capacidade criativa de usar a Informação


obtida pela Actividade da Organização, e pela análise do
envolvente de forma Integrada, de modo a formular planos
de acção obviamente contingentes, perspectivando
scenários, com a ousadia e a capacidade de determinar e
maximizar certezas antes da incerteza que reina em todas
frentes, agindo rápido e eficazmente”.
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FALTA DE PLANEAMENTO!!!

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PLANEAMENTO!!!

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MODAIS USADOS

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❑ Estratégia Corporativa:

A criação da Estratégia Corporativa começa com uma definição muito clara dos objectivos da
empresa.

É indispensável um entendimento geral de quais são as metas mais importantes - realização de


lucros, retorno do investimento “ROI”, participação no mercado ou crescimento.
Redução
de Custo
Componentes de boa Estratégia:
✓ Clientes;
✓ Fornecedores; Logística
Cultura e Estrutura Estratégica e
✓ Concorrentes; Organizacional Estratégia
Logística
✓ Empresa propriamente dita.

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A criação da Estratégia Corporativa de uma empresa começa com a definição dos objectivos e das
metas mais importantes:
✓ Realização de Lucros;
✓ Retorno do Investimento;
✓ Participação no Mercado;
✓ Crescimento.

A Estratégia Corporativa impulsiona as Estratégias Funcionais.

Planos Estratégicos:
✓ Produção;
✓ Marketing;
✓ Finanças;
✓ Logística.

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Estratégia Logística:

Objectivos Principais:
✓ Redução de Custos;
✓ Redução de Capital;
✓ Melhoria dos Serviços.

Redução de Custos:
✓ Objetivo: Maximização de Lucros;
✓ Reduzir Custos variáveis de Transporte e Armazenagem;
➢ Exemplos:
o Escolher um entre várias alternativas de locais de armazenagem;
o Selecionar o melhor modal de transporte.

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Redução de Capital:
✓ Objectivo: Maximização do Retorno sobre os Activos Logísticos;
✓ Reduzir Nível de Investimento no Sistema Logístico.
➢ Exemplos:
o Embarcar directamente para o Cliente;
o Optar por armazéns públicos;
o Adoptar estratégia Just-in-Time;
o Terceirização de serviços logísticos.

Melhoria dos Serviços:


✓ Objectivo: Estabelecer o Nível Apropriado de Serviços aos Clientes;
✓ Aumentar Lucros.
➢ Exemplos:
o Redução do tempo de entrega;
o Aumento da disponibilidade do producto.

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INTEGRAÇÃO NA CADEIA DE Estratégia Corporativa
VALOR INTERNA em 7 Passos
DECISÕES MERCADOS DECISÕES
MARKETING SEGMENTOS PRODUÇÃO
POSICIONAMENTO

DECISÕES
LOGÍSTICA
Conceito Producto;
Especificações;
Estratégia de Preço;
Engenharia;
Estratégia Promoção;
Produção.
Estratégia Canal.

Localização;
Inventário; APOIO
SERVIÇO Transporte. LOGÍSTICO
INTEGRADO

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Logísitca Estratégica Estratégia Logística

Logística como Motor da Estratégia Global


(Abordagem Emergente)

Estratégia Logística

Logística Estratégica

Logística como Ferramenta da Estratégia Logística


(Abordagem Corrente)

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❑ Principais Diferênças:

Estratégia Logística
Logística Estratégica

Percepção das diferentes


Suporte à Estratégia Motor da Estratégia
Ópticas Logísticas

Efeitos na
Evolução e Melhorias Mudanças e Transmutação
Organização

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❑ Tipologias de Estratégia Logística e da Logística Estratégica:
Diversificação Expanção

Partnership

Concentração

Inovação

Baixo Custo
Diferenciação

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❑ Parcerias e Comakership:

De acordo com Christopher (2007), as estruturas funcionais das organizações vêm sendo substituídas
por um sistema de Gestão Horizontal, visando reduzir as Distâncias entre Fornecedores, Indústria,
Distribuidores e Retalhistas.

Christopher (2007) utiliza o termo “Negócio Expandido” para essa nova configuração. Quando o
compartilhamento e o fluxo de informações são incorporados a esse sistema, configura-se uma
relação de Parceria entre seus membros, base do conceito de Gestão da Cadeia de Suprimentos.

Assim, podemos conceituar Parceria como uma Estratégia que integra Fornecedores e Productores no
desenvolvimento de Planos e Programas de Produção alinhando-os às necessidades do cliente. A
evolução dessa Estratégia leva ao chamado Comakership, que irá incorporar fabricação conjunta
com minimização de custos da matéria-prima e dos productos em processo e acabados ao longo do
fluxo em direcção ao Cliente.

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❑ Alianças Estratégicas:

Constitui-se de uma Parceria Formal entre Duas ou Mais Organizações, visando eliminar retrabalho
em suas actividades de interface, além de reduzir desperdícios de recursos productivos e de
transporte. Ainda, possibilita às empresas envolvidas desenvolver, Trocar e compartilhar Productos,
Processos, Tecnologias, entre outros de Forma Conjunta, porém mantendo sua Independência.

❑ Terceirização:

É uma práctica muito utilizada nas últimas décadas e tem permitido


que as organizações contratem outras empresas para realizar as actividades
que não condizem com seu negócio principal ou seus objectivos Estratégicos.
Actividade contabilístico, seleção e contratação de pessoal, manutenção,
são alguns exemplos de Terceirizações mais efectuadas. Recentemente muitas actividades
productivas também têm sido terceirizadas em face de novas orientações estratégicas das
organizações. As Actividades Logísticas, principalmente com o advento dos operadores logísticos,
também vêm sendo terceirizadas pelas empresas, tendo em vista os vultosos investimentos e
custeios de suas prácticas.

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❑ Hierarquia de Decisões Logísticas:

Nível de Processa-
Transportes Estoques Armazena-
Decisão Localização mento de Compras
gem
Pedidos

Estratégico Número, Selecção da Projecto do


Politicas de Macro-Layout; Politicas de
Tamanho e Modalidade; Sistema de
(Longo Localização de Formação de
Estoque (Push
Processamen-
Selecção de Relacionamen
Prazo) vs Pull). Tecnologia. to.
Instalações. Lotes. to de Pedidos.

Táctico Uso Sazonal Estoque de Utilização do


Posicionament Regras de Contratação;
de Veículos; Segurança, Espaço;
(Médio o do Estoque Prioridades Selecção de
Definição de Regras de Escolhas
Prazo) na Rede. (Cortes). Fornecedores.
Rotas. Controlo. Sazonais.

Operacional Designação de
Reposição Colheita (Pick
Carga a Agendamento Concretização
(Custo Fábricas e e Envio
(Quantidades Atendimento Up e
de Pedidos
Prazo) e Prazos). Arrumação).
Depósitos.

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“Não é o mais Forte nem o
mais Inteligente quem sobrevive,
mas aquele que melhor se adapta
à Mudanças”
Charles Darwin
1809 - 1882

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❑ Introdução:

Hoje, muito diferente de anos atrás, as empresas tendem


a definir suas Estratégias de Negócios com base em um
mercado Altamente Compectitivo e Globalizado.

Mais que tudo, as empresas procuram considerar o Cliente Global em suas Análises e Perspectivas,
com vistas a poderem actuar e permanecerem no vasto mundo dos negócios.

Com efeito, uma das áreas que muito evoluiu nas organizações, passando a fazer parte dessas
Estratégias foi a Logística. Esta deixou de ser vista apenas como uma Operação de Transporte e
Armazenagem de Materiais, para ser visualizada como um forte componente para a formulação das
Estratégias Compectitivas das Organizações, por ser uma área capaz de efectivamente Planear e
Controlar todo o fluxo de armazenagem de productos, serviços e informações associadas, NOVAES
(2001).

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❑ Evolução de Conceitos:

Previsão de Demanda
Compras
Planeamento de Necessidades Compras/
Planeamento da Produção Gestão de Materiais
Stock de Fabricação

Stock de Fabricação
Armazenagem
Manuseio de Materiais Logística Gestão
Embalagem da Cadeia de
Suprimentos
Stock de Productos Acabados
Planeamento da Distribuição
Processamento de Pedidos Distribuição Física
Transporte
Serviços ao Consumidor

Planeamento Estratégico “GCA – é a integração da actividades da


Serviço de Informação Cadeia de Suprimentos, com o intuito de
Marketing/Vendas obter Vantagem Compectitiva sustentável”
Finanças
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De acordo com Novaes (2004), a Evolução da Logística pode ser dividida em quatro fases descritas
como abaixo:
CICLO EVOLUTIVO DA LOGÍSTICA

Até os Anos Década de Década de Década de


1960 1970 1980 1990

Busca por Integração


Eficiência Externa (SCM)
Era de Foco no Cliente
Especialização

Integração Vantagem
Interna Competitiva

Sistemas Busca da
Desintegrados Eficácia

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❑ O Papel Moderno da Logística:

O papel da Logística torna-se cada vez mais desafiador. Novos desafios


ambientais e novas complexidades cada vez maiores nas soluções impoem
a utilização de Novas Tecnologias para desenhar ferramentas e produzir
arquiteturas de Software e Hardware de satisfazer clientes cada vez mais
exigentes.

Aquele consumidor da Era Industrial que era feliz quando conseguia comprar um carro preto, hoje,
na Era da Informação, exige automóveis de alto desempenho, seguros, económicos e com estilo que
muda a cada ano; ele também estava satisfeito com um telefone preto de disco ou uma cabine
telefónica, hoje exige celulares multifuncionais acionados por voz.

Toda essa mudança foi criada ou catalisada por forças Ambientais Económicas, Sociais, Políticas e
Tecnológicas das quais podemos derivar os seguintes vectores:

Globalização – As mudanças ambientais são agravadas pela incrível e crescente Conectividade no


planeta. Mudança em algum lugar, significa mudanças em todos os lugares. As principais tendências
globais, na actualidade, parecem estar ocorrendo nas áreas de circulação de capital, diminuição do
poder do estado nação, desregulação dos mercados, transacções comandadas pelas vantagens
comparativas, diversidade demográfica, ecologia transnacional, etc.

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Segmentação do Mercado – A estratégia de identificar consumidores com necessidades similares e
atendê-los com productos especialmente projectado para elas. É o oposto do comércio de massa em
que a companhia oferece um producto básico sem distinguir entre diferentes necessidades do
consumidor. Hoje, quase todas as empresas utilizam a Estratégia de Segmentação do Mercado, em
menor ou maior grau.

Proliferação de Novos Productos – A utilização da segmentação e a


competitividade presente em cada segmento provocam o
surgimento de uma quantidade de productos cada vez maior em
practicamente todas as indústrias.

Menor Ciclo de Vida dos Productos – A rivalidade crescente entre as empresas e as exigências cada
vez mais radicais dos consumidores resulta em uma corrida sem precedentes para desenvolver e
aplicar novas tecnologias, que rapidamente Obsolescem as Tecnologias Vigentes, resultando em
ciclos de vida cada vez mais curtos dos productos.

Incerteza Económica Crescente – Na medida em que parece que a economia global está imune às
depressões, as oscilações da economia variando de recessão a aquecimento parece terem se
tornado mais frequentes e imprevisíveis.

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Exigência Cada Vez Maior em Qualidade, Tempo de Resposta e Serviço – No passado se falava em
Satisfazer o Consumidor, ontem em encantá-lo e hoje em surpreendê-lo.

A Tecnologia tem tido impacto em todas facetas do negócio, mas é na Logística que o impacto tem
sido mais significativo. A difusão da tecnologia está mudando a maneira com que as empresas
fazem negócios e como elas se relaciona com Fornecedores e Consumidores.

Computadores, Sistemas de Informação e Comunicação estão sendo utilizados cada vez mais no:

o Transporte;
o Armazenagem;
o Processamento de Pedidos;
o Gestão dos Materiais;
o Compra;
o Obtenção.

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Novas Tecnologias – Novas Ferramentas Novos Desafios – Maior Complexidade
o Tecnologia da Informação • Globalização;
“Software & Hardware” • Proliferação Novos Productos;
o Colecta, Processamento e • Menor Ciclo de Vida;
Transmissão de Dados; • Segmentação do Mercado;
o Automação da Armazenagem; • Incerteza Económica Crescente;
o Automação nos Transportes; • Exigências cada Vez Maior
o JIT, ECR, QR. Qualidade, Menor Tempo – Melhor
Serviço.

Gestão Integrada do A Logística Utilizada


Sistema Logístico como Arma Compectitiva

Logística Moderna
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Os Métodos Tradicionais de Gestão das Actividades Logísticas mostraram-se inadequados nos dias
de hoje “de ambiente nervoso” e os Executivos são constantemente forçados inovar. Se as
empresas não responderem Apropriada e Rapidamente, podem ter de encarar Perdas de Vantagem
Competitiva e mais adiante redução na fatia de seus mercados-alvo.

Felizmente, a ajuda chega com as inovações e os subsequentes desenvolvimentos em tecnologia.


Novos métodos para:
o Colectar;
o Processar e transmitir dados;
o Automação das Operações de Armazenagem (WMS & RFID);
o Transportes (TMS),
utilização de processos
o JIT (Just-In-Time);
o EDI (Eletronic Data Intechange);
o ECR (Eficient Consumer Response);
o QR (Quick Response);
o B2B (Business to Business) & B2C (Business to Commerce).
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o GPS - Gegraphical Positioning System;
o Microcomputadores; o Roteirizadores; o WMS – Warehouse Management System;
o Palmtops; o WMS; o GIS – Geographical Informstion System;
o Código de Barra; o GIS; o DRP – Distribution Resource Planning;
o Colectores de Dados; o DRP; o MRP – Manufacturing Resource
o Rádio Frequência; o MRP; Planning;
o Transelevadores; o TMS; o TMS – Transport Management System;
o Sistemas GPS; o Simuladores; o EDI – Electronic Data Interchange.
o Computadores de o Optimazação de Redes;
Bordo; o EDI;
o Picking Automático. o B2B.

B2B, também conhecido como


O Sistema Logístico agora é uma Cadeia de Empresas e-Business, é a troca de
Parceiras, formando elos Integrados utilizado como Arma Productos, Serviços e
Competitiva. Informações entre empresas ao
invés de trocar Negócios e
Consumidores.

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Exemplo: Compra Eletrónica, tipo B2C, realizado por um Consumidor em algum ponto do Planeta,
utilizando a Internet, onde todos os membros da Cadeia de Suprimento estão integrados:

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COMPONENTES DA GESTÃO LOGÍSTICA
Input na Acções Administrativas Output na
Logística Planeamento Implementação Controlo Logística

Operações de Produção Vantagem


Tecnologia Competitiva
Matéria- Inventário em Productos
Prima Processo Acabados
Recursos Valor no
Humanos Tempo e Lugar
Operações Logísticas
Recursos ❑ Serviço ao Consumidor; ❑ Selecção de Localização; Movimento
Financeiros ❑ Previsão da Demanda; ❑ Obtenção; Eficiente para
❑ Comunicações; ❑ Embalagem; o Consumidor
❑ Controlo de Inventário; ❑ Manuseio de Devoluções;
Informação ❑ Manuseio de Material; ❑ Deposição de Excessos; Activo
❑ Processamento de Pedido; ❑ Tráfego de Carga e Proprietário
❑ Apoio em Sobressalentes Transporte;
e Serviços. ❑ Armazenagem.
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❑ Operação: Administração da Produção

Quando iniciamos os estudos sobre Administração da Produção, é sempre importante ilustrar e


desmiuçar a evolução do Processo Productivo ao longo do tempo. O aumento da Productividade
Industrial através dos principais marcos históricos da humanidade.

Assim podemos perceber que os grandes avanços na Productividade se


deram após a Segunda Guerra Mundial e, actualmente, vemos que

Aumento da Productividade
este crescimento não chegou ao seu limite, pois que com as
Sistemas
novas Tecnologias e com os novos Sistemas de Gestão Flexíveis e
mais modernos e capazes, é sempre possível realizar Robótica
as mais variadas actividades de uma forma
ainda mais rápida, segura e eficiente. Adm. Computadores
Cientifica
Revolução
Pesquisa
Era do Industrial
Operacional
Artesanato

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Contribuinte Principal Contribuição
Frederick Taylor Filósofo da Administração Científica; uso de treinamento,
estudo de tempo e padrões;
Henry Ford Produção em massa em linha de montagem;
Harrington Emerson Melhoria da eficiência;
F. W. Harris Primeiro modelo de lote econômico de compra (LEC);
Walter Shewahart Controlo estatístico de qualidade;
Elton Mayo Atenção a factores comportamentais;
L.H.C.Tippet Amostragem do trabalho;
Michael Porter Estratégia Empresarial: cinco forças compectitivas;
Joseph M. Juran Qualidade como foco empresarial;
W. Edwards Deming Gestão da qualidade.

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Nos tempos idos ou antigamente, o conhecimento de Administração era visto pelas grandes obras
de Engenharia, como as Pirâmides de Egipto, Templos Gregos e pela Estrutura de Cidades como
Atenas e o Império Romano, com um forte preconceito em relação ao trabalho, pois retratava a
inferioridade social do trabalhador.

Com o Renascimento, o ideal humanista trouxe a objectividade e a racionalidade junto com o


mercantilismo; o aparecimento da burguesia; e a queda dos preconceitos com relação ao trabalho.

A Revolução Industrial provocou, ainda, uma profunda transformação na cultura material do


Ocidente; com o advento das novas tecnologias sobressaiu-se uma de suas principais
características: o aumento da mão-de-obra em virtude da
mecanização da agricultura e da produção em larga escala.
Neste contexto, acirraram-se as disputas por mercados,
entre a concorrência e, com o crescimento das empresas,
deu-se início aos estudos da Organização e Administração.

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Momento Histórico Principais Características
- Desde a Antiguidade até 1780;
1ª Fase - Artesanal - início da Revolução Industrial.
- Regime de produção fundamentado no artesanato rudimentar e em
pequenas oficinas.

Entre 1780 e 1860; Início da Revolução Industrial


2ª Fase - Transição do
Artesanato à - Mecanização das oficinas e da agricultura.
Industrialização - Primeiras máquinas a vapor e comunicação com telégrafo.

- Entre 1860 e 1914, 2ª Fase da Revolução Industrial.


3ª Fase - Aço e eletricidade.
Desenvolvimento - Transformações radicais nos transportes e meios de comunicações.
Industrial - O Capitalismo Industrial cede lugar ao Capitalismo Financeiro: (grandes
bancos e instituições financeiras).

4ª Fase - Gigantismo - Entre as duas Grandes Guerras Mundiais.


Industrial - Empresas atingem proporções enormes.
- Predomínio das aplicações técnico-científicas.
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Momento Histórico Principais Características
- Operações em âmbito internacional e multinacional.
- Mundo cada vez menor e complexo.
- Entre 1945 e 1980.
5ª Fase - Moderna - Separação dos países em: desenvolvidos, subdesenvolvidos e em
desenvolvimento.
- Desenvolvimento tecnológico com o plástico, alumínio, circuito integrado
etc.
- Automação e computação.
- Choques do petróleo entre 1973 e 1979.
- Mundo cada vez mais complexo e mutável.
- Após 1980.
6ª Fase - Incerteza - Incerteza por parte das empresas em relação aquilo que está ocorrendo
ao seu redor e o que poderá ocorrer em um futuro próximo ou remoto.
- Empresas lutam contra a escassez de recursos.
- 3ª Revolução Industrial – Revolução do computador.

- O desafio actual está voltado à Maximização da Produção e da


Actualidade Lucratividade Integrada à Satisfação Humana (Consumidor) e Protecção
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do
Meio Ambiente.
O Processo Estratégico de Planeamento, Implementação e Controlo dos Fluxos de
Materiais/Productos, Serviços e Informação relacionada, desde o ponto de Origem ao ponto de
Consumo.

Matérias-Primas e
Componentes

Depósitos
Depósitos
Locais
Locais

Centros de Pontos
Pontos dede
Depósito
Depósito CD Cliente
Fábrica
Fábrica Distribuição Venda
Venda
Central
Central Retalhistas Final
Retalhistas Retalhistas
Retalhistas

Grossistas
Grossistas

Processamento
inicial
Fluxo Físico

Fluxo de Informação

Logística – Integra fluxos físicos e de informação

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Matérias Distribuição & Mark-g Ponto de Recicla-
Produção Consumo
Primas Armazenagem /Vendas Venda gem

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41
Obrigado
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