Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aulas 7 e 8 - Capacidade de Carga
Aulas 7 e 8 - Capacidade de Carga
Aulas 7 e 8 - Capacidade de Carga
Considere uma sapata retangular, com largura B e comprimento L, assente a profundidade D (ou h) em relação a superfície
do terreno.
O aumento da carga P aplicada a sapata mobiliza tensões resistentes no maciço de solo, com valor médio dado por:
Com o acréscimo da carga, ha o surgimento de uma superfície potencial de ruptura no interior do maciço de solo,
mobilizando sua resistência máxima até atingir a tensão de ruptura (σr), ou seja, a capacidade de carga do sistema sapata-
solo.
3_capacidade de carga
Ou seja: Sapatas idênticas em solos diferentes, a capacidade de carga não será a mesma!
Ou seja: Solos idênticos com sapatas diferentes, a capacidade de carga não será a mesma!
3_capacidade de carga
Notas:
MÉTODOS TEÓRICOS
“Podem ser empregados, métodos analíticos (teoria de capacidade de carga) nos domínios de
validade de sua aplicação, que contemplem todas as particularidades do projeto, inclusive a
natureza do carregamento (drenado ou não drenado).” NBR 6122:2010
Notas:
SOLO DE EMBUTIMENTO
3_capacidade de carga
Método de Terzaghi
3_capacidade de carga
Método de Terzaghi
3_capacidade de carga
Fatores de correção: Tipo de ruptura
RUPTURA GERAL
Fórmula Geral de Terzaghi
RUPTURA LOCAL
Média entre os valores de Ruptura Geral
e Puncionamento
Formato Descrição
Quadrada Lados Iguais
Retangular (L ≠ B) e (L ≤ 5 x B)
Corrida L>5xB
OBS: Em quase todos os casos, a forma do pilar é igual a forma da sapata. Logo, um pilar
circular terá uma sapata circular e assim em diante.
3_capacidade de carga
0
coesão sobrecarga atrito
Tensão Adm = qu / FS
Para sapatas FS = 3
Portanto:
σadm = qu / 3
Exemplo de Aplicação
1| Calcular a tensão admissível para um solo onde será implantada uma sapata de 1,0 m x 1,0 m assentada a 2,0 metros
de profundidade.
γ = 1,8 tf / m³
Podemos representar a magnitude das tensões induzidas por uma fundação, bem
como seus pontos de alcance, através do bulbo de tensões.
5_capacidade de carga no bulbo de tensão
• Sapata Retangular
h= 3xB
• Sapata Corrida
h=4xB
5_capacidade de carga no bulbo de tensão
capacidade de carga no bulbo de tensão
σadm1: tensão admissível na cota de assentamento da sapata;
B: largura da sapata;
Dimensão da sapata
ficticia
embutimento
Altura do Bulbo
De tensão
5_capacidade de carga no bulbo de tensão
NO TOPO DA CAMADA 2
(Mudança de camada)
SAPATA FICTÍCIA
(a base da camada será B+Z)
5_capacidade de carga no bulbo de tensão: condições
• 𝜎𝑅1 ≤ 𝜎𝑅2 → 𝑂𝐾‼
𝜎𝑅 = 𝜎𝑅1
ANALISAR
Média ponderada das tensões de ruptura dentro do
bulbo
𝑎𝜎𝑅1 + 𝑏𝜎𝑅2
𝜎𝑅1,2 =
𝑎+𝑏 a+b=z
Verificar se não haveria antes a ruptura da segunda camada, na iminência de a sapata
aplicar esse valor de tensão
𝜎𝑅1,2 . 𝐵. 𝐿 Área da sapata
∆𝜎 ≅ ≤ 𝜎𝑅2 → 𝑂𝐾‼ 𝜎𝑅 = 𝜎𝑅1,2
𝐵+𝑍 . 𝐿+𝑍
Área da sapata ficticia
(necessário reduzir o valor 𝜎𝑅2
∆𝜎 ≥ 𝜎𝑅2 → 𝑛ã𝑜 𝑒𝑠𝑡á 𝑂𝐾‼ de capacidade de carga) 𝜎𝑅 = 𝜎𝑅1,2
∆𝜎
FUNDAÇÕES_TENSÃO ADMISSÍVEL E Aulas 7 e 8