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Roteiro Unificado de Estudo em Período de Pandemia

4º Bimestre
- Devolução Virtual -
Professor: Denny Brito Roteiro: 02
Área do conhecimento: Ciências humanas e sociais aplicadas Disciplina:
Filosofia
Estudante: _________________________________________________ Ano
Letivo: 2021
1. Como executar a atividade:
Observe e leia com muita atenção as alternativas e lembrem os textos e as pesquisas
serão seus maiores aliados. As vídeo aulas serão de grande valia sempre para
discussões e entendimentos das disciplinas, no mais, estarei à disposição nos horários e
dias de nossas aulas. Grato.

2. Ampliando os horizontes:
Atividade 1: Vídeo no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=0Q6diw5kCjQ e
https://www.youtube.com/watch?v=33iW50meQFI
Atividade 2: Vídeo no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=QO4FCMhyTwE
Atividade 3: Vídeo no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=EZXKWdQ5eps e
https://www.youtube.com/watch?v=Y2IrIUGESbg

3. Palavras-chave:
Cultura, linguagens e o racismo no Brasil em uma discussão filosófica (trabalho de
pesquisa). Filosofia da Libertação. Etnocentrismo e o conceito de hegemonia cultural.

4. Prazo de entrega:
▪ Data: __/__/2021
▪ Turno: Matutino
▪ Via: Classroom → 3 formas de envio da atividade:
1) Foto da atividade IMPRESSA respondida à mão com letra legível.
2) Foto das perguntas e respostas respondida à mão no caderno com letra legível.
3) Arquivo no Word/PDF com respostas digitadas.

ANEXO
ATIVIDADE 1 - CULTURA, LINGUAGENS E O RACISMO NO BRASIL EM
UMA DISCUSSÃO FILOSÓFICA (trabalho de pesquisa)

Atitudes e concepções racistas são hoje em dia denunciadas e combatidas pelos meios de
comunicação, pelas instituições de ensino (escolas, universidades etc), pelos movimentos
sociais organizados ou por meio de leis.
Mas, será que a ciência, a filosofia e as instituições oficiais sempre combateram as
práticas e as noções discriminatórias?
Como pensadores e cientistas modernos compreenderam as heranças africanas e a
presença social dos negros?
Em que medida suas concepções influenciaram ideias e políticas públicas em nosso país?
Essas são algumas das questões que discutiremos ao longo deste capítulo. Propomos a
investigação de alguns aspectos do racismo contra negros e africanos por meio da história
das ideias. Percorreremos determinadas teorias racistas surgidas nos séculos XIX e XX
que marcaram o pensamento intelectual, as políticas públicas e chegaram até nossos dias
através de estereótipos e preconceitos.
Conhecer essa trama histórica auxiliará a entender um pouco melhor as complexas
relações étnico-raciais no Brasil e no mundo. Ao final do capítulo, apresentaremos
conceitos que ajudaram a pensar o que há de comum e o que há de diferente nas distintas
formas de preconceito racial.

EXERCÍCIO 1
1 - “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou
ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem
aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.”
(Nelson Mandela – citado em: SILVA, Aida M. M. Apresentação. In: SILVA, Aida M. M.; TIRIBA, Léa
(orgs.). Direito ao ambiente como direito à vida: desafios para a educação em direitos humanos. São
Paulo: Cortez, 2015. p. 08.)
“[...] E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância E
o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se
propagando
Qualquer tipo de racismo não se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é
uma herança cultural [...].” (GABRIEL O PENSADOR. Lavagem Cerebral. Álbum: Gabriel O
Pensador. Sony Music, 1993. CD.)

Os dois trechos acima fazem menção à discriminação racial. Com base neles e nas
condições históricas do racismo no Brasil, escolha a alternativa CORRETA.
a) O primeiro trecho assinala que o racismo é uma característica irreversível do ser
humano, ao passo que o segundo afirma que o racismo é um legado que deve ser
recusado.
b) Historicamente, no Brasil, não houve e não há diferenciação legal entre pessoas
de cores diferentes, motivo pelo qual o racismo se consolidou por meio de piadas
e brincadeiras, como sugere o segundo trecho.
c) O primeiro trecho indica que a tolerância racial pode ser ensinada, ao passo que o
segundo trecho nega que o racismo tenha raízes históricas.
d) O racismo contemporaneamente não tem vínculo direto com a escravidão no
Brasil, uma vez que esta foi extinta em 1888, logo após a assinatura da Lei Áurea,
pela Princesa Isabel, filha de D. Pedro II.
e) Tanto o primeiro quanto o segundo trecho sugerem que o racismo é resultado de
um processo histórico, que pode ser convertido em tolerância racial.

Fonte: https://www.infoescola.com/sociologia/racismo Acesso: 09.11.21

ATIVIDADE 2 - FILOSOFIA DA LIBERTAÇÃO


A Filosofia da Libertação é um campo da Filosofia que analisa que processos podem
tornar um indivíduo oprimido livre. Considerada uma filosofia de Práxis, esse campo é
menos interessados questões fundamentais como o que é Liberdade, ou como definir o
que é Realidade.
Onde e quando surgiu a Filosofia da Libertação?
A Filosofia da Libertação foi um movimento filosófico surgido na América Latina, entre
os anos 1960 e 1970 (há ainda algumas controvérsias sobre a data), como correlato
filosófico da Teologia da Libertação ou da 'Pedagogia do Oprimido'.
Quais são as principais ideias da Filosofia da Libertação?
O movimento, Filosofia da Libertação, tem que
superar o etnocentrismo dos direitos humanos,
permitindo um diálogo entre as culturas, superando
a ideia eurocêntrica dos direitos humanos e
ampliando a visão de direitos humanos além do
Ocidente, de forma a se evitar uma limitação da
experiência a um único processo.
Quais são os desafios encontrados pela Filosofia
da Libertação?
Então podemos dizer que o grande
desafio da filosofia da libertação está em
compreender a liberdade sob o movimento da sua
própria realização, movimento que historicamente limita essa própria liberdade, sob um
conjunto de possibilidades situadas.
Qual foi o principal objetivo da filosofia da libertação?
A Filosofia da Libertação é um campo da Filosofia que analisa que processos podem
tornar um indivíduo oprimido livre. Considerada uma filosofia de Práxis, esse campo é
menos interessados questões fundamentais como o que é Liberdade, ou como definir o
que é Realidade.

EXERCÍCIO 2
1 - “A atitude filosófica inicia-se dirigindo indagações ao mundo que nos rodeia e às
relações que mantemos com ele. Pouco a pouco, descobre que essas questões
pressupõem a figura daquele que interroga e que elas exigem que seja explicada a
tendência do ser humano a interrogar o mundo e a si mesmo.” Um dos filósofos que
melhor expressou esse pensamento foi Sócrates, apresentando a necessidade da
indagação constante diante do mundo. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo:
Editora Ática, 2003, p. 20 (com adaptações).
Que frase expressa o desafio de Sócrates diante da atitude filosófica?
a) “Conhece-te a ti mesmo!”
b) “Os fins justificam os meios.”
c) “O homem é bom, a sociedade é que o corrompe.”
d) “Nada está no intelecto sem antes ter passado pelos sentidos.”
e) “O homem é lobo do outro homem”.

Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/etica-historia.htm Acesso: 09.11.21

ATIVIDADE 3 - ETNOCENTRISMO E O CONCEITO DE HEGEMONIA


CULTURAL

A palavra etnocentrismo designa uma forma de enxergar outra etnia (e suas


derivações, como cultura, hábitos, religião, idioma e formas de vida em geral) com base
na etnia própria. A visão etnocêntrica de mundo não permite ao observador de uma cultura
reconhecer a alteridade e faz com que ele estabeleça a sua própria cultura como ponto de
partida e referência para quantificar e qualificar as outras culturas. Disso se resulta, grosso
modo, que o observador etnocêntrico vê-se como superior aos demais em aspectos
culturais, religiosos e étnico-raciais.
Hegemonia cultural é um conceito chave da teoria marxista. Autores como Lênin,
Gramsci e Mannheim refletiram sobre o assunto de formas diferentes. Basicamente a
pergunta que estes autores se colocam é: qual passa a ser a relação entre a superestrutura
e a estrutura com o advento da indústria cultural?
Karl Marx, fundador da teoria marxista, não viveu para assistir o crescimento de uma
nova indústria que não mais produzia apenas bens materiais, mas também bens culturais.
É nesta esteira que surgiu o cinema, a fotografia e o rádio. A informação e as ideias em
geral passaram a ser veiculadas de forma não vista anteriormente e a mídia desempenhava
papel fundamental nas relações de poder. É este processo que levou estes autores a se
perguntarem sobre o papel da superestrutura nas relações de poder, ou melhor, sobre sua
influência nas relações políticas e econômicas.
O intelectual italiano Antônio Gramsci refletiu sobre hegemonia
cultural, conferindo-lhe novo status. Gramsci observava a história
italiana e seu desenvolvimento influenciava as relações de classe
e os grupos intelectuais na produção da cultura deste país
(POZZOLINE, 1968, p. XVII) Devido as suas condições próprias,
industrialização tardia, a relação entre a estrutura e a
superestrutura foram percebidas de forma distinta do que tinha
sido proposto por Marx. Para Gramsci a superestrutura possuía
enorme influência sobre a estrutura; os intelectuais e a ideias que
divulgam alteram a maneira como os homens se relacionam com a política e com os meios
de produção. E o proletariado, para alcançar a revolução, tinha que conquistar, também,
a hegemonia das ideias.

EXERCÍCIO 3
1 - Diz uma anedota que o Sir James Frazer, importante antropólogo da época, ao
ser perguntado se falaria algum dia com um selvagem, respondeu muito simples e
sinceramente: Deus me livre! De fato, a sua teoria dispensava qualquer contato com
o “outro”, qualquer “trabalho de campo”, pois que tudo já estava pronto.
(ROCHA, Everaldo. O que é Etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense. 2000, p. 32-33).

De acordo com o texto é correto afirmar que:


a) O etnocentrismo não considera o “outro”, independentemente de sua condição;
b) O etnocentrismo considera o “outro”, bem como o valoriza a partir de sua
localização cultural;
c) O etnocentrismo estava em achar que o “outro” era completamente dispensável
como elemento de transformação da teoria.
d) O etnocentrismo estava em achar que o “outro” não era completamente
dispensável como elemento de transformação da teoria.
e) Nenhuma das alternativas

Fonte: https://www.infoescola.com/sociologia/hegemonia-cultural Acesso: 09.11.21


https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm Acesso: 09.11.21

BOM ESTUDO!!!

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