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Bope Material Didatico Modulo Iiii
Bope Material Didatico Modulo Iiii
ALTERADOS DE MOVIMENTO
1) Introdução
2) Bases Neurofisiológicas do Movimento Humano
• Introdução
• Sistema Sensitivo
• Técnicas Proprioceptivas
• Baixo impacto
• Médio impacto
• Alto impacto
3) Bases Biomecânicas e Cinesiológicas do Sistema Musculoesquelético
• Conceitos e definições
• Estabilidade articular
• Alavancas anatômicas e vantagem mecânica
• Osteocinemática x Artocinemática
• Força Muscular e suas implicações no desempenho artromuscular
4) Síndromes Musculoesqueléticas
• Síndromes de Desbalanceamento Muscular
• Síndrome pélvica cruzada
• Síndrome de adução de quadril
• Síndrome cruzada de ombros
• Síndrome das camadas
• Princípios gerais para recuperação dos desbalanceamentos musculares
• Síndromes de Disfunção Motora
• A Stiffness
• As Rotas Miofasciais
• Linha Superficial Posterior
• Linha Superficial Anterior
• Linha Lateral
• Linha Espiral
• Linha Profunda Anterior
• Linhas dos Membros Superiores
• Linha Superficial Anterior do Braço
• Linha Profunda Anterior do Braço
• Linha Superficial Posterior do Braço
• Linha Profunda Posterior do Braço
• Linhas Funcionais
• Linha Funcional Posterior
• Linha Funcional Anterior
5) Os Padrões Alterados de Movimento das Escápulas
• Padrão de alinhamento normal
• Depressão escapular
• Protusão ou abdução escapular
• Adução escapular
• Tilt escapular ou inclinação anterior da escápula
• Rotação interna da escápula
• Rotação externa da escápula
• Alamento escapular
6) Alterações Umerais
• O manguito rotador
• Ações sobre o Úmero
• Ações durante na Artrocinemática Glenoumeral
• Padrões de alinhamento normal
• Slide anterior do úmero ou anteriorização da cabeça umeral
7) Alterações da Coluna Vertebral
• Padrão de alinhamento normal
• Padrões alterados no plano sagital
• Hiperlordose lombrar
• Retificação lombar
• Hipercifose torácica
• Retificação torácica
• Alterações da coluna cervical
• Padrões alterados no plano frontal
1) INTRODUÇÃO
Pagamos um alto preço por termos adotado uma postura bípede, onde temos de nos
sustentar sobre uma base de equilíbrio relativamente estreita (os pés), e ainda à mercê das
tentações de conforto da modernidade que tanto conspiram contra nossa boa postura. Mas o que
é equilíbrio postural afinal de contas? E o que isto tem com a estabilidade e o desempenho tanto
físico-esportivo quanto nas atividades de vida diária (AVD’s)? Dentro de diversas definições de
postura ereta, a que mais se enquadra nesse cenário nos diz que:
Caso as forças que atuam sobre nosso corpo estejam desequilibradas, as ações musculares,
articulares e seus respectivos movimentos apresentarão alterações em seus padrões. Em caso de
dor, involuntariamente limita-se a amplitude de movimento e altera-se ainda mais o padrão de
movimento como forma de acomodar a articulação ou tecido em sofrimento durante as AVD’s,
bem como nos exercícios da musculação ou outra atividade física qualquer. Isto pode se tornar
uma bola de neve levando a problemas em outras articulações devido à redução do controle
neuromuscular por padrões precários de movimento. Assim sendo, os desequilíbrios
musculoarticulares se dão em função de alterações dos padrões de:
✓ Flexibilidade;
✓ Força;
✓ Estabilidade (sinergismos musculares incompetentes);
✓ Movimentos repetitivos;
✓ Posturas errôneas sustentadas.
BIOMECÂNICA - é o estudo dos sistemas biológicos sob uma perspectiva mecânica, onde
seus instrumentos são utilizados no estudo dos aspectos anatômicos e funcionais dos organismos
vivos, a partir da análise das ações das forças que agem sobre estes.
A força muscular mantém uma relação direta com a área de secção transversa do músculo.
As mudanças em relação ao tamanho desta no músculo são reflexo do número de sarcômeros em
paralelo que diminuem por atrofia ou aumentam pela hipertrofia. O número de sarcômeros em
série também segue a mesma regra, mas contribuem para o comprimento total da fibra, embora
aconteça em menor grau em ambos os casos.
A atrofia muscular reduz o número de sarcômeros e a quantidade de tecido conjuntivo que
circunda a fibra, afeta tanto a tensão ativa quanto passiva do músculo. Isto com sérias
consequências sobre a estabilização dinâmica e estática que o músculo exerce sobre as
articulações que atravessa e que por sua vez, afeta diretamente o alinhamento destas. Como
exemplo, não é tão raro observarmos indivíduos, tanto sedentário quanto ativos, apresentarem os
glúteos atrofiados e/ou flácidos, mas com Isquiosurais hipertrofiados e com boa tonicidade; como
consequência durante a extensão do quadril a cabeça do fêmur deslizará para frente perdendo
sua congruência ideal dentro do acetábulo, esse padrão alterado se não corrigido, com decorrer
3.6) CONCLUINDO
A elaboração de um programa de treinamento, no tocante a seleção de exercícios e
amplitude de movimento a ser utilizada, se mostra altamente desafiadora ao bom profissional
uma vez que terá que lidar com um verdadeiro quebra-cabeça entre como, quando e por quanto
tempo fortalecer e/ou alongar os diferentes grupos musculares na busca/manutenção de um
padrão ideal de equilíbrio funcional de todo o corpo.
✓ VLADIMIR JANDA
• Numa abordagem de cunho NEUROLÓGICO chamadas de SÍNDROMES DE
DESBALANCEAMENTO MUSCULAR.
✓ SHIRLEY A. SAHRMANN
• Numa abordagem de cunho CINESIOLÓGICO chamadas de SÍNDROMES DE
DISFUNÇÃO MOTORA.
✓ THOMAS MYERS
• Numa abordagem de cunho MIOFASCIAL chamada de TRILHOS ANATÔMICOS ou
ROTAS MIOFASCIAIS.
✓ Dinamicamente:
• Incapacidade de estabilização da seção média corporal na execução de
exercícios para MMII e MMSS
• Hipoativação do Glúteo Máximo durante movimentos de extensão de quadril.
• Isquiosurais induzindo a retroversão da pelve e apagamento da lordose
fisiológica durante exercícios como, por exemplo, num leg press.
• Paravertebrais acentuando a lordose lombar durante exercícios como, por
exemplo, numa extensão de quadril em 3 apoios.
✓ Dinamicamente:
• Incapacidade de manter o ritmo escapuloumeral normal.
• Alteração do posicionamento umeral ideal na fossa glenóide e consequente
predisposição a impacto de estruturas subacromiais.
• Perda da estabilização correta e alamento das escápulas durante a execução de
exercícios para MMSS.
4.2.1) A STIFFNESS
Essa pode ser definida como sendo o grau de rigidez relativa entre grupos
antagônicos e/ou sinergistas. A variação na Stiffness de músculos e articulações pode ser o
fator que contribui para o aparecimento de movimentos compensatórios articulares e das
síndromes dolorosas osteomusculares.
A Stiffness é uma característica normal do tecido muscular, observada facilmente
durante o alongamento passivo de um músculo ou grupo muscular. Esta é atribuída em
especial à TITINA, uma proteína sarcomérica gigante que se estende desde a linha Z até a
linha M. Em razão de sua localização, representa um importante sensor biomecânico com
um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural do sarcômero. A Titina
funciona como uma "mola bidirecional" que regula o comprimento sarcomérico e realiza
ajustes adequados da tensão passiva sempre que o comprimento varia.
AS FÁSCIAS MUSCULARES
Estas formam um arcabouço, uma matriz tridimensional contínua de
apoio estrutural em torno de nossos órgãos, músculos, articulações,
ossos e fibras nervosas.
Este arranjo fascial multidimensional e multidirecional também nos
permite mover em múltiplas direções. (Myers 2001; Huijing 2003;
Stecco 2009).
Obs.: Como esta alteração pode estar associada a uma depressão escapular,
proceder igualmente em relação à hiperatividade do Trapézio Superior e
suas respectivas inibições.
b) Peito
• Enfatizar o fortalecimento dos feixes claviculares do Peitoral Maior em posições
que permitam a ação dos feixes mais inferiores do Serrátil Anterior.
• Padrão de amplitude de movimento – C.C. – E.C.
c) Ombros
• Esta por não permitir o ritmo escapular normal acarretando uma maior
sobrecarga na articulação glenoumeral, deve-se evitar posições alongadas do
Trapézio Superior, como no início de remadas em pé, elevação lateral e anterior,
encolhimento de ombros, e etc.
• Fortalecer Trapézio Superior no 1/3 final do ritmo escapular, onde juntamente o
Serrátil Anterior será fortalecido em sua posição encurtada.
• Padrão de amplitude de movimento – C.C – E.I.
d) Tríceps e Bíceps
• Deve-se procurar manter o alinhamento escapular ideal, evitando posturas
excessivamente retraídas e/ou deprimidas das escápulas durante os exercícios.
• As variações de roscas tríceps francesa, feitas acima da cabeça pode ser uma
opção interessante pela isometria de Trapézio Superior necessária para sua
execução.
• Padrão de amplitude de movimento – C.C. – E.C.
6) ALTERAÇÕES UMERAIS
Na articulação Glenoumeral, a cavidade Glenóide tem uma área de contato de apenas um
quarto em relação à área da cabeça umeral, e por isso precisa ser aprofundada pela presença do
Labrum Glenoidal o qual aumenta em 75% a área de contato. E como a cápsula articular tem
aproximadamente o dobro do volume da cabeça umeral, esta permite uma grande amplitude aos
movimentos do úmero. Isto por outro lado, já denota uma instabilidade inerente à própria
articulação, criando desta forma, uma grande dependência das estruturas ligamentares e
musculares na sua estabilização total.
Portanto, a movimentação artrocinemática correta da cabeça do úmero depende
intimamente do controle dos músculos que mantêm o alinhamento das escápulas e do
funcionamento correto dos músculos que o fixam/estabilizam na fossa Glenóide, o Manguito
Rotador, cujos tendões atuam como ligamentos de comprimento e tensão variáveis bem como
evitam que a cápsula frouxa e seu revestimento sinovial sejam aprisionados entre as estruturas
ósseas (PALASTANGA 2001).
Anteriormente, a articulação Glenoumeral é suportada pela cápsula articular, pelos
ligamentos glenoumerais (anterior, médio e inferior), pelo ligamento Coracoumeral, pelo Labrum
Glenoidal, pelas fibras dos músculos Subescapular e Peitoral Maior que se unem à cápsula.
• Extensão e Adução
O Movimento artrocinemático num sentido para cima e para frente na extensão
e apenas para cima na adução.
O Os músculos Supraespinhoso, Infraespinhoso e Redondo Menor,
excentricamente tracionam a cabeça umeral para baixo e para trás, enquanto
o Subescapular faz as mesmas ações concentricamente.
O Alguns autores admitem que a posição de rotação externa do úmero colocaria
os músculos Infraespinhoso e Redondo Menor em condição mecânica de
auxiliar em ambos os movimentos.
• Adução Horizontal
O Movimento artrocinemático num sentido para trás e para baixo.
O Todos os músculos do Manguito Rotador atuam excentricamente para tal.
• Extensão Horizontal
O Movimento artrocinemático num sentido para frente e para baixo.
O Os músculos Infraespinhoso e Redondo Menor concentricamente e os demais
excentricamente.
✓ Características
• Numa visão lateral
o A cabeça umeral está mais de 2/3 à frente da linha média acromial.
✓ Agentes Causais
• Encurtamentos
o Peitoral Maior
o Deltóide Posterior;
o Infraespinhoso;
o Redondo Menor.
o LSPB, LPPB, LE
Obs.: Especialmente os músculos Infraespinhoso e Redondo Menor, quando
encurtados empurram a cabeça umeral para frente. Tal posicionamento pode
provocar ainda uma restrição da cápsula posterior do ombro impedindo o
movimento artrocinemático posterior da cabeça umeral em determinados
movimentos.
• Insuficiência ou alongamento excessivo
o Subescapular
o Bíceps Braquial (secundário)
o LE
✓ Considerações sobre exercícios na musculação
a) Costas
• Durante a fase positiva, observar a ativação primeira e continuada ao longo de
todo o curso do movimento pelos músculos Rombóide Maior e Menor e Trapézio
Médio e Inferior a fim de sustentar a curva de comprimento/tensão ideal dos
músculos do Manguito.
• Iniciar a fase negativa primeiramente com a ação excêntrica dos
extensores/adutores do úmero até aproximadamente 60° antes de iniciar a ação
excêntrica dos escapulotorácicos, isto permitirá o Manguito Rotador manter seu
trabalho de estabilização além de forçar o alongamento dinâmico destes.
• Geralmente esta alteração vem associada a alterações das escápulas, portanto
devem-se evitar exercícios no plano frontal (como uma puxada por trás ou pela
frente), preferindo ações no plano sagital abaixo de 90° progredindo até os
180°, bem como ações no plano horizontal diagonal.
• Em qualquer que seja o plano, evitar a extensão excessiva do úmero além da
linha corporal (especialmente em rotação interna). Isto acentuará a
anteriorização da cabeça umeral impactando-a contra a cápsula anterior e
b) Peito
• Num primeiro momento, evitar a máxima ADM nos exercícios a fim de evitar
uma anteriorização umeral forçada.
• Durante a execução dos exercícios para peitorais, procurar manter as escápulas
em retração a fim que o trabalho seja feito essencialmente pelos músculos
adutores horizontais sem ação dos protratores. Isto associado à inibição
recíproca relaxará os extensores horizontais facilitando seu alongamento
dinâmico e a ação estabilizadora do músculo Subescapular.
• Padrão de amplitude de movimento das escápulas (P. Sagital) – C.C. – E.C.
• Padrão de amplitude de movimento das escápulas (P. Transverso) – C.I. – E.C.
• Padrão de amplitude de movimento dos braços – C.C. – E.C.
c) Ombros
• Primeiramente observar o posicionamento correto das escápulas antes de se
iniciar qualquer movimento e preferir movimentos no plano da escápula
enquanto se tenta corrigir os desequilíbrios de flexibilidade e força entre os
músculos do Manguito Rotador.
• Enfatizar o alongamento dos escapuloumerais.
• Padrão de amplitude de movimento das escápulas (P. Sagital) – C.I. – E.C.
• Padrão de amplitude de movimento dos braços – C.I. – E.C.
d) Tríceps e Bíceps
• Deve-se procurar manter o alinhamento umeral ideal.
✓ Agentes Causais
• Falha congênita (irreversível)
• Postura viciosa na adolescência;
• Postura sentada inadequada e prolongada;
• Atividade profissional (motorista, secretária, etc.);
• Tuberculose vertebral - irreversível (infecção que atinge o corpo das vértebras
em sua face anterior e estas passam a ter uma forma de cunha).
• Desequilíbrios musculares:
o Fadiga ou enfraquecimento dos músculos:
▪ Rombóides Maior e Menor;
▪ Trapézio (todas as porções)
▪ LSP, LFP, LSPB, LPPB
o Tensão acentuada nos músculos:
▪ Peitoral Maior;
▪ Peitoral Menor;
▪ Serrátil Anterior.
▪ LSA, LFA, LSAB, LPAB
✓ Considerações sobre exercícios na musculação
• Além da óbvia reorganização muscular, observar durante a execução de todos os
exercícios o melhor posicionamento de todo eixo postural longitudinal a fim de
treinar novo padrão de sustentação da coluna torácica.
• Quanto à localização:
o Cervicais;
o Cervicotorácicas;
o Torácicas;
o Toracolombares;
o Lombares;
o Lombossacrais;
o Cervico-toracolombares.
“Os desequilíbrios da cintura pélvica nunca são primários. São sempre consequência de uma
causa localizada abaixo ou acima. Se a causa se localizar acima, o desequilíbrio pélvico compensa
✓ Agentes Causais
• Anteversão da pelve (pode estar associada a uma Síndrome Pélvica Cruzada)
• Retroversão da pelve
• Anteversão femoral (joelho valgo)
• Glúteo Máximo fraco e/ou insuficiente
• Dominância dos Isquiosurais sobre o Glúteo Máximo, e no caso de maior ação da
porção longa do Bíceps Femoral, acontecerá o slide anterior com a rotação
externa.
• Durante a extensão do quadril, o encurtamento do músculo Tensor da Fáscia
Lata provocará a rotação interna junto com o slide anterior (forma mais comum
de incidência dessa alteração).
• Pronação do pé, que pode gerar um processo ascendente ou como consequência
de um processo descendente.
✓ Considerações sobre exercícios na musculação
• Não executar alongamentos para o Iliopsoas, caso excessivamente alongado.
• No caso de encurtamentos musculares fazer a devida correção.
• Evitar exercícios isolados de fortalecimento dos Isquiosurais.
• Preferir exercícios em cadeia cinética fechada, para fortalecimento do Glúteo
Máximo (mantendo o perfeito alinhamento coxa sobre tíbia e esta sobre o pé),
mas evitando a flexão excessiva do quadril durante a fase negativa e/ou a
dominância da extensão pelos Isquiosurais (facilmente observável por induzir a
uma retroversão da pelve durante um exercício no Leg Press 45°).
• Preferir um posicionamento de pés em afastamento neutro (vide Apostila de
Exercícios) e para que não ocorra a pronação durante a execução dos exercícios.
• Evitar a rotação externa excessiva no posicionamento dos pés quando associada
à anteversão femoral.
11) ALTERAÇÕES DO PÉ
O pé representa a base para uma boa postura, suporte fundamental para a posição bípede
humana e peça essencial para a marcha. Pés alterados provocam uma sucessão ascendente de
posturas defeituosas gerais, perturbando a ação adequada dos músculos posturais.
11.2) O CAVO
✓ Características
• Caracteriza-se por uma acentuação do arco plantar.
• A fáscia plantar se contrai, formando um aumento na curvatura plantar do pé.
• Extremamente suscetível a Fasceíte Plantar
• Na impressão plantar, não há uma continuidade da borda lateral do pé.
✓ Agentes Causais
• Falha estrutural congênita
• Falha estrutural adquirida
o Na primeira infância por fase de gatinho longa em excesso
o Atividades que estimulem em excesso como o ballet clássico, por exemplo.
✓ Considerações sobre exercícios na musculação
• Reorganização muscular:
o Alongar
▪ Extensor longo dos dedos dos pés;
▪ Tibial Anterior;
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▪ Tibial Posterior;
▪ Flexores Intrínsecos;
▪ Fáscia Plantar.
▪ LSA, LAP
o Fortalecer
▪ Tríceps Sural;
▪ Fibular Longo;
▪ Fibular Curto.
▪ LSP, LL
11.3) PÉ VARO OU SUPINADO
✓ Características
• Também conhecido como pé invertido.
• É constituído por dois fatores:
o Adução do antepé
o Rotação sobre seu próprio eixo.
• A borda interna do pé fica elevada e a borda externa, servindo como ponto de
apoio do pé.
• A região plantar fica voltada para dentro e para trás, e seu dorso, para fora e
para frente.
• É mais facilmente observável em vista posterior.
• Pode estar associado com retificação lombar e retroversão do quadril
✓ Agentes Causais
• Alteração descente em função de um geno varo
✓ Considerações sobre exercícios na musculação
• Reorganização muscular:
o Alongar
▪ Tibial anterior;
▪ Tibial posterior;
▪ Tríceps sural.
o Fortalecer
▪ Fibular longo;
▪ Fibular curto;
▪ Extensor longo dos dedos dos pés.
DESALINHAMENTOS DO QUADRIL
DESALINHAMENTO Postura Relacionada Posturas Compensatórias Possíveis
Desvio medial do pé Torção tibial lateral
Pronação subtalar Rotação lateral do joelho
Anteversão excessiva Subluxação patelar lateral Rotação lateral da tíbia, do fêmur ou da pelve
Torção tibial medial Rotação lombar para o mesmo lado
Torção femoral medial
Desvio lateral do pé Rotação medial do joelho
Supinação subtalar Rotação medial da tíbia, do fêmur ou da pelve
Retroversão excessiva
Torção tibial lateral Rotação lombar no lado oposto
Torção femoral lateral
Articulação subtalar em pronação Supinação subtalar ipsilateral
Rotação medial do membro inferior Pronação subtalar contralateral
Membro inferior ipsilateral curto Flexão plantar ipsilateral
Coxa Vara
Rotação pélvica anterior Joelho recurvado contralateral
Flexão do quadril e/ou do joelho contralateral
Rotação pélvica posterior ipsilateral e rotação lombar ispsilateral
Articulação subtalar em supinação Pronação subtalar ipsilateral
Rotação lateral do membro inferior Supinação subtalar contralateral
Membro inferior ipsilateral longo Flexão plantar contralateral
Coxa Valga
Inclinação pélvica posterior Joelho recurvado ipsilateral
Flexão do quadril e/ou do joelho ipsilateral
Rotação pélvica anterior ipsilateral e rotação lombar contralateral
Adaptado de MAGEE (2010), Avaliação Musculoesquelética