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No dia 03/11/2018, os 4 réus do processo que estavam envolvidos com tráfico de drogas na

região, entraram em conflito com as vítimas do processo. Os réus foram acusados de homicídio e por
tentativa de homícidio. A vitima Vinicius Santos Lira foi assassinada a tiros, e o seu irmão escapou junto
ao padrasto que foi em seu auxílio. Os réus esperavam por eles em um veículo do lado de fora de sua
residência e cometeram o crime. Por ser tráfico de drogas a justificativa do homicidio, foi considerado
motivo torpe, sendo enquadrado o art.121 do CP e processados por tal motivo, e também por concurso
de pessoas. Os 4 réus foram ouvidos em depoimento, e foram ouvidos pela juíza e o Promotor, que os
interrogagaram. Além de seus advogados, que fizeram o mesmo. Todos se declararam inocentes.
Entretanto, nem todos possuíam argumentos o suficiente para tal. Apesar de efetuarem os disparos com
um capuz, um dos réus, Manoel, esqueceu seu celular no local do crime.

As vítimas sobreviveram, e o encontraram. Infelizmente para Manoel,o celular tinha provas


demais contra ele. Fpo quebrado o sigilo, com autorização judicial. Com isso, descobriram conversas com
Anderson e Luana, que conforme foi ratificado pelo próprio réu, eram seu irmão e sua namorada. Com
isso estava praticamente comprovado que o telefone era de faro de Manoel. Por fim, ainda havia
conversas ligando os outros 2 réus ao crime, bem como o planejamento do mesmo com Luiz Eduardo e
Guilherme, ambos também processados.

Após isso, a defesa do quarto réu, Edmilson Yago, conseguiu comprovar que o mesmo não tinha
se quer alguma conversa no telefone encontrado, nem o citando e nem diretamente com ele, e nem
mesmo pelo seu apelido citado no processo. As testemunhas do ocorrido, disseram que tinham o visto,
mas logo adiante no próprio depoimento, disse que os autores estavam encapuzados e que tudo foi
muito rápido, o que obviamente tira a credibilidade de como então ela havia o identificado. Tendo
desenvolvido ainda mais esse argumento, o advogado do réu disse que é muito improvável que é muito
estranho, e incomum, olhar diretamente e cuidadosamente para encapuzados a fim de descobrir quem
são enquanto os mesmos disparam tiros, afinal de contas, a reação natural é correr rápido do perigo. E
para finalizar, testemunhas da defesa disseram ter o visto almoçando em um lugar distante do ocorrido.
As provas contra o réu, eram basicamente uma palavra contra outra, suposições, sendo que enquanto
testemunhas acreditavam ter o visto atirando, outras disseram que ele estava almoçando, tomando um
guaraná de laranja e jogando sinuca.

Por motivos do in dúbio pro réu, o adovogado do quarto réu conseguiu convencer o juri de que
culpar um inocente é pior que soltar um culpado, e yago foi então absolvido de todos os crimes que foi
denunciado e acusado. O restante dos réus, não conseguiu ter tanta sorte, principalmente pelo celular
que os ligava claramente ao crime. Na dosimetria, foram contados o crime contra todas as vítimas, tendo
sido 1 consumado e 2 tentados, tendo os jurados concordado com todas as qualificadoras em cada um
dos crimes. Foi pronunciada pela juiza, a sentença, no qual Yago era absolvido e manoel tinha pena de
47 anos, 17 meses e 20 dias de reclusão. Guilherme foi condenado a 40 anos e 10 meses de reclusão, e
luis condenado a 40 anos e 10 meses. Os advogados constaram que iriam recorrer a mesma, e o juri foi
encerrado.

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