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CURSO DE DIREITO

Núcleo de Prática Jurídica – NPJ

Estágio II
Professor: Glebson Bezerra
Aluna: Stephany Budeky
Matrícula: 2022.0244.8508

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS – ESTÁGIO REGIME ESPECIAL PENAL

Processo n°: 0017616-19.2016.8.12.0001


Assunto: Ação Penal – Furto Qualificado
Acusados: Renilda Dias Lima e Osnei de Carvalho Moreira

Trata-se de uma Ação Penal destinada a investigar a prática do crime de Furto


Qualificado, ocorrido em 23 de abril de 2016. O Ministério Público apresentou
denúncia contra Renilda Dias Lima e Osnei de Carvalho Moreira, acusando-os do
delito conforme o artigo 155, § 4°, incisos I e IV do Código Penal. O processo
transcorreu sob o número 0017616-19.2016.8.12.0001, na 2ª Vara Criminal da
Comarca de Campo Grande/MS. A audiência de instrução e julgamento foi realizada
em 24 de agosto de 2016, às 13h30, em Campo Grande/MS, sob a presidência do Juiz
Olivar Augusto Roberti Coneglian, com a presença do Promotor de Justiça Dr.
Rodrigo Yshida Brandão, da Defensora Pública Dra. Lucienne Borin Lima e dos réus
Renilda e Osnei.

Durante a audiência, a suposta vítima, Sra. Luísa de Assis, depôs


detalhadamente sobre o ocorrido, os itens furtados e as medidas tomadas. O agente
policial, Sr. Carlos Roberto Leandro, testemunhou ter encontrado os pertences da
vítima na residência dos réus, sugerindo a improbabilidade de uma única pessoa
carregar os itens. Ele também afirmou que Renilda admitiu sua participação no crime.
A testemunha restante, Sr. Carlos José Júnior, teve sua oitiva desistida pelas partes,
com homologação pelo magistrado.

Posteriormente, o réu Osnei foi interrogado e confessou o delito, descrevendo


como invadiu a residência e quais objetos foram levados, mencionando o consumo de
alimentos. Ele afirmou que Renilda não tinha conhecimento ou envolvimento no
crime. Destaca-se que Osnei possui maus antecedentes. Renilda, por sua vez, negou
sua participação no delito, alegando estar dormindo quando Osnei o praticou,
afirmando que os pertences já estavam em sua residência quando acordou.
Na fase do artigo 402 do CPP, as partes nada requereram, optando pela
apresentação das alegações finais por escrito. O Juiz concedeu um prazo de 5 dias
para essa apresentação, encerrando assim a audiência relatada.

Processo n°: 0022404-76.2016.8.12.0001


Assunto: Ação Penal - Furto e Tráfico de Drogas
Acusada: Glaucia Maria Padim Piacentini Alves

O juiz informa que serão ouvidas quatro testemunhas, mas uma delas não foi
intimada, outra está na Força Nacional (sem data de retorno) e uma está de férias. A
promotoria desiste de uma testemunha, e a defesa pede a substituição por outra. A
primeira testemunha é Carlos Ney.

O magistrado esclarece a dinâmica da oitiva e passa a palavra ao promotor,


que explica que se trata de uma ação penal contra Gláucia Maria Alves por tráfico e
furto. A testemunha nega conhecimento dos fatos, mas menciona ter sido chamado à
delegacia para falar sobre eles, pois mora nas proximidades do ocorrido, e que sabe do
que saiu da mídia, que na ocasião houve um tiroteio e uma pessoa foi morta

Carlos Ney testemunha ter visto uma pessoa atingida pelos tiros e, depois,
policiais chegaram. Uma mulher em uma moto pediu socorro, mas, ao voltar após
ligar para a polícia, a mulher não estava mais lá. Ele não sabe se ela estava envolvida
e não lembra se estava de capacete.

A palavra foi passada para a defesa, que indagou se a rua onde ocorreram os
fatos era escura. A testemunha respondeu que não era tão escura. Ele detalhou que a
vítima estava caída na calçada, enquanto a acusada estava na rua. Ao sair de sua casa,
primeiro avistou a moto e, em seguida, a vítima em estado agonizante. O depoente
enfatizou que não tem conhecimento prévio da moça presente na audiência

O juiz esclarece que a testemunha não está sendo investigada, apenas


ajudando. Pede que Carlos Ney relate quando viu a mulher na moto. Ele ouviu tiros,
abriu o portão e viu a mulher pedindo ajuda e depois a vítima. Ligou para a polícia
sem saber para quem era o pedido de ajuda.

Agradecido, o juiz explica que a testemunha pode ser chamada novamente em


outro processo sobre o homicídio da vítima. Marca nova audiência para mais
testemunhas, discute substituição delas com defesa e acusação. A defesa pede exame
toxicológico na acusada e reitera o pedido de liberdade, mas o processo não será
suspenso.

O juiz explica os próximos passos à acusada e quando ela deve comparecer


novamente ao fórum.
Processo n°: 0018577-57.2016.8.12.0001
Assunto: Ação Penal - Roubo Majorado
Acusados: André Elivelton Gabilane Dos Santos e Marcos Fernando Barbosa
Cabrera

Na audiência referente ao processo envolvendo os denunciados André


Elivelton Gabilane dos Santos e Marcos Fernando Barbosa Cabrera, acusados de
subtrair, mediante grave ameaça com o emprego de arma de fogo, bens da vítima
Luciano Alves da Fonseca, taxista, foram conduzidos os depoimentos essenciais.
Luciano Alves da Fonseca, vítima do assalto, detalhou os eventos ocorridos durante a
corrida, onde teve seu celular, carro e dinheiro subtraídos. A testemunha Mário
Pereira Gutierrez forneceu informações complementares relevantes. Após o
interrogatório de André Elivelton Gabilane dos Santos, as partes concordaram com a
desistência da oitiva de outras testemunhas, decisão homologada pelo juiz. Sem
requerimentos na fase do artigo 402 do CPP, as partes solicitaram a apresentação de
alegações finais por escrito, cujo prazo determinado foi de 05 dias. Encerrada a
audiência, o Magistrado deliberou a vista dos autos às partes para tal finalidade,
assinalando que, após a apresentação das alegações, os autos seriam concluídos para a
prolação da sentença.

Processo: 0028715-83.2016.8.12.0001

Assunto:Ação Penal - Tráfico de Drogas

Acusados: PAULLO HENRIQUE QUIRINO DA SILVA JUNIO e DIEGO


SILVA CUNHA

No decorrer da audiência, a testemunha Sargento Wellyngton Matoso Batista


prestou depoimento crucial para o entendimento do caso em questão. O militar
informou que, após a apreensão da droga, os policiais se dirigiram à garagem da
Viação Cruzeiro do Sul Ltda, onde testemunharam o denunciado Paullo Henrique
Quirino da Silva Júnior, motorista do ônibus, retirando uma mala vermelha do
bagageiro e a arremessando em um matagal.
Ao abordarem o denunciado, os policiais encontraram na mala jogada 30
(trinta) tabletes de maconha, totalizando 32.700 g (trinta e dois mil e setecentos
gramas) da substância. Durante a prisão, Paullo Henrique Quirino da Silva Júnior
admitiu ter recebido a droga em Ponta Porã/MS e teria recebido a quantia de
R$4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais) para transportá-la até Campo Grande/MS.
Ele afirmou que os destinatários das malas entrariam em contato na capital. Diante
desses fatos, foi dada voz de prisão aos denunciados, que foram encaminhados à
DEPAC-Piratininga. A narrativa da testemunha fornece elementos fundamentais para
a compreensão da dinâmica do delito, evidenciando a participação do denunciado na
operação de transporte ilícito de entorpecentes.
Durante a audiência, o Ministério Público reiterou a necessidade de ouvir a
testemunha ausente, Daniel Diniz. Em contrapartida, as defesas dos réus Paullo e
Diego não apresentaram requerimentos. Em sequência, o MM. Juiz de Direito
deliberou sobre a situação.

Diante da ausência injustificada da testemunha Daniel Diniz, o ato foi


considerado inconcluso. O magistrado determinou a redesignação da audiências,
oportunidade em que tanto a testemunha ausente quanto os réus serão ouvidos. Além
disso, o juiz ordenou a expedição de ofício ao Comando da Polícia Militar,
concedendo um prazo de 48 horas para esclarecimento das razões da ausência do PM
Daniel, devidamente requisitado para o ato, sem apresentação de justificativa até o
momento. Os presentes foram intimados e, após tais providências, nada mais foi
discutido na audiência.

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