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Processo:
Processo: 000038303.2017.8.12.0800
Tema: Auto de Prisão em Flagrante Porte Ilegal de Arma de Fogo
Tipo de Audiência: Custódia
Presidente do ato: José de Andrade Neto
Autos:
Auto de Prisão em Flagrante nº 254/2017
Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário - DEPAC — Campo Grande/MS
Ocorrência nº: 254/2017
Data/Hora: 06/01/2017, às 14:00 horas
Local: Sala de Audiências de Custódia
Presentes:
Juiz de Direito: José de Andrade Neto
Ministério Público Estadual: Bolívar Luís da Costa Vieira
Defensor/Advogado: Vítor Plenamente Ramos
Autuados:
1. Clóvis Pereira Torrico, brasileiro, RG n. 1911732 SSP/MS, nascido em 12.01.1996,
filho de Clóvis Ribeiro Torrico e Aparecida de Oliveira Pereira.
2. Rivaldo José da Silva, brasileiro, RG n. 1940850 SSP/MS, filho de Pedro José da Silva
e Rosângela Martins da Silva.
O promotor perguntou como foi a prisão, ao que Clóvis respondeu que eles
estavam vindo da casa da mãe de moto e indo comprar guaraná, quando a polícia os
parou, solicitando que fossem até a delegacia.
Segundo o autuado, os policiais pediram para que ele fosse como testemunha,
porque ele disse que o autor na verdade era seu comparsa Rivaldo, e que ele Clovis, não
teria nada a ver com o crime.
Questionado pelo defensor se Clóvis já tinha sido condenado antes, ele afirmou
que não, respondendo também que trabalhava como ajudante de carpinteiro quando
indagado sobre seu emprego. Continuando na entrevista, o acusado foi perguntado
sobre onde ele morava, e ele respondeu que morava na Rua das Águas, nº 40.
Após isso, o juiz presidente informa que vai ouvir o que o defensor e o promotor
têm a dizer e que o autuado deve se retirar da sala, diz ainda que o resultado será
informado para o autuado após as manifestações.
Clovis sai da sala, e A Defensoria Pública, por sua vez, passa a pugnar pela
liberdade provisória sem fiança para o autuado, considerando a primariedade, os bons
antecedentes, a existência de emprego lícito e residência fixa.
O juiz presidente então pede para que e Rivaldo José da Silva o carona de Clóvis
que estava em porte da arma de fogo seja chamado e ouvido.
Rivaldo diz que falou o defensor público e que avisou os parentes sobre a prisão,
alega também que não ouve violência policial, diz que tem uma filha de criação.
O defensor pergunta se ele já foi condenado e ele diz que o processo está em
andamento, após isso o réu diz que trabalha como auxiliar geral e que tem residência
fixa
O Juiz pede para que Rivaldo sai da sala, mas o defensor invoca a convenção
interamericana de direitos humanos requerendo que ele permaneça da sala, o juiz aceita.
Decisão do Juiz:
O Juiz homologou o flagrante e avisou Rivaldo que ele responderia o processo
preso, mas que teria oportunidade de conta sua história para o defensor e se defender,
a decisão se fundamenta, reconhecendo indícios da autoria e prova da materialidade da
infração e considera as anotações do autuado por crimes anteriores e a necessidade de
garantia da ordem pública, converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, nos
termos do artigo 313 do CPP.
Fim da audiência.