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Aula2 Conceitosbsicos Ultrassommicrofocado
Aula2 Conceitosbsicos Ultrassommicrofocado
Olá!
Sejam bem-vindos à segunda aula do curso de ultrassom microfocado. Nesta aula, vamos
ver os conceitos básicos do ultrassom; a sua história, indicações e contraindicações, e
muito mais.
O ultrassom começou a ser explorado por volta de 1930 e as primeiras aplicações foram
testadas para várias condições usando seu mecanismo de aquecimento de tecidos. Nas
décadas seguintes, os avanços científicos permitiram que esses estudos fossem se
aprimorando para o tratamento eficaz em, por exemplo, doença de Parkinson.
Na década de 70, o uso do ultrassom foi estabelecido para a Fisioterapia. Posteriormente,
os estudos com ultrassom convencional avançaram e seu uso foi estendido em
neurocirurgia e também no tratamento de câncer.
O ultrassom baseia-se na emissão de ondas sonoras. Estas são classificadas como ondas
mecânicas, que possuem características de necessitar de um meio para se propagar. O
som propaga-se através de vibrações geradas nas moléculas que compõem esse meio.
Diferentemente da radiofrequência, que se propaga no vácuo, o ultrassom precisa de um
meio para se propagar.
Há vários espectros sonoros dessa onda, onde temos infrassom, sons audíveis e aqueles
que não conseguimos ouvir.
Há um gerador que produz uma corrente alternada de alta frequência, utilizando o quartzo,
ou uma cerâmica sintética feita de zirconato e o titanato, os quais podem ser polarizados
em processos de carga; por isso, responde à corrente elétrica.
O ultrassom apresenta diferentes formas de uso, nas mais variadas frequências, como, por
exemplo:
- Imagens corporais
- Reabilitação musculoesquelética
- Aumentar a permeabilidade transdérmica de ativos, pela técnica de fonoforese
- A terapia por onda sonora pode ser realizada através de diferentes metodologias,
como: ultrassom, terapia combinada, ultracavitação ou ultrassom focalizado (HIFU),
ultrassom micro e macrofocalizado.
Corrente acústica
Ondas estacionárias
No momento em que a onda de ultrassom alcança a interface dos tecidos com distinta
impedância acústica, ocorre a reflexão de uma porcentagem da onda. Essa onda é
chamada de onda estacionária.
Toda vez que se tem a passagem da onda sonora pela estrutura, uma porcentagem dela é
refletida, porção que corresponde à onda estacionária. Se há uma onda estacionária, pode
haver um estresse oxidativo importante. Por isso, o ultrassom deve ser aplicado de forma
movimentada, não parado, minimizando, assim, os efeitos das ondas estacionárias.
Cavitação
A cavitação gera uma modificação fisiológica celular, gerando microbolhas no tecido, que
oscilam, despertando as ações fisiológicas importantes.
A cavitação pode ser instável ou estável. A cavitação estável ocorre quando as bolhas
oscilam mas mantêm-se intactas. Já a instável causa uma alteração da bolha de forma
rápida e violenta, gerando um colapso, um dano.
Já na intensidade vamos trabalhar com aquilo que a maioria dos estudos traz com
segurança na prática clínica: até 1,5 W/cm². Passando dessa medida, alguns estudos
relatam o estresse oxidativo, que é o que a gente não quer gerar no tecido.
Efeitos fisiológicos
Contraindicações
- Gestação
- Processos infecciosos
- Sobre ou próximo a áreas com alterações vasculares, como trombose venosa
profunda e flebite
- Sobre órgãos reprodutores, olhos, ouvidos e área cardíaca
- Pacientes que utilizam marca-passo
- Sobre implantes metálicos
- Aplicações sobre lesões malignas e pré-cancerígenas
- Sobre placas epifisárias e proeminências ósseas
- Áreas hipoestésicas