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Administração de Unidades de Alimentação e Nutrição
Administração de Unidades de Alimentação e Nutrição
NUTRIÇÃO
DEFINIÇÃO
Conceito e caracterização de Unidades de alimentação e nutrição. Tipos de
serviços em Unidades de alimentação e nutrição: autogestão e terceirização.
Concessionárias prestadoras de serviços de alimentação.
PROPÓSITO
Conhecer os principais conceitos de Unidades de Alimentação e Nutrição, bem
como suas classificações, suas características e o modo de funcionamento de
serviços de alimentação.
OBJETIVOS
1. Identificar os principais conceitos dos diferentes tipos de serviços em
Unidades de Alimentação e Nutrição e o papel do nutricionista.
2. Reconhecer os diferentes tipos de concessionárias de serviços de
alimentação
INTRODUÇÃO
O principal objetivo das Unidades de Alimentação e Nutrição é fornecer, com
segurança, alimentos que garantam os principais nutrientes necessários para
manter ou recuperar a saúde de seus usuários.
As Unidades de Alimentação e Nutrição caracterizam-se por um conjunto de
áreas com o objetivo de operacionalizar o provimento nutricional de
coletividades. Trata-se de um serviço organizado, compreendendo uma
sequência de atos destinados a oferecer refeições balanceadas, dentro dos
padrões dietéticos e higiênicos, visando atender às necessidades nutricionais de
seus clientes, de modo que se ajuste também aos limites financeiros da
instituição.
As UANs envolvem um complexo sistema operacional, com procedimentos que
devem ser padronizados, claros e precisos de maneira tal que todos os
operadores (funcionários da unidade ou manipuladores de alimentos) possam
executá-los com presteza.
- COORDENAR O DESENVOLVIMENTO DE
RECEITUÁRIOS E RESPECTIVAS FICHAS TÉCNICAS,
AVALIANDO PERIODICAMENTE AS PREPARAÇÕES
CULINÁRIAS;
CESTA DE ALIMENTOS
Modalidade em que a empresa beneficiária adquire cestas de alimentos de
empresas credenciadas no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)
para o fornecer aos seus funcionários.
A terceirização deve ser firmada por um contrato que rege os direitos, os
deveres e as expectativas das empresas contratantes e contratadas,
possibilitando melhor gestão do preço e da qualidade do serviço prestado.
Considerando que a terceirização tem sido a modalidade mais aplicada no setor
de alimentação coletiva, a formalização de instrumentos que nortearão as
atividades entre contratante e contratada é requisito importante para que se
produza a refeição com a qualidade exigida e almejada.
AS MODALIDADES DE CONTRATOS
No processo de terceirização, existe uma série de modalidades de contratos,
assim a empresa contratante pode escolher aquele que mais se adapta às suas
necessidades e às de seus funcionários. Dentre as opções de contratos,
destacam-se:
GESTÃO MISTA
Essa modalidade funciona como o contrato de gestão, porém, são
emitidas ao cliente duas notas fiscais, uma relacionada aos serviços prestados
e outra aos custos dos gêneros alimentícios. Desse modo, o imposto (ICMS) irá
incidir somente sobre os gêneros alimentícios, reduzindo o preço da refeição em
cerca de 3 a 4%, quando comparado ao valor cobrado na terceirização do tipo
preço fixo.
MANDADO PURO
Nesse caso, existe um repasse dos preços, ou seja, a empresa
beneficiária paga todas as despesas realizadas em seu nome, a esse valor
soma-se uma taxa administrativa cobrada pela empresa contratada. Umas das
principais vantagens desse tipo de contrato é a possibilidade de conhecer o custo
real da refeição e permitir uma mudança de padrão (flexibilidade para alterar o
padrão do cardápio). Como principal desvantagem, a empresa contratante
(beneficiária), mesmo terceirizando o serviço, envolve-se diretamente na
administração, movimentando muitas notas fiscais mensais, relacionadas ao
pagamento de fornecedores.
MANDATO DERIVADO
Funciona como um mandato puro, contudo, há um intermediário para a
compra de gêneros, que, ao final do mês, emite somente uma nota fiscal para a
empresa contratante (beneficiária).
CARBOIDRATO 55 – 75%
PROTEÍNA 10 – 15%
FIBRA >25g
SÓDIO ≤ 2400mg
REFEIÇÕES PRINCIPAIS
Ainda de acordo com o PAT, o percentual proteico calórico (NDPCal) deverá ser
de 6 a 10%. Além disso, esses cardápios deverão oferecer (BRASIL, 2006):
- Pelo menos, uma porção de frutas e uma de legumes ou verduras nas refeições
principais (almoço, jantar e ceia), e pelo menos uma porção de frutas nas
refeições menores (desjejum e lanche);
- Refeições adequadas a trabalhadores portadores de doenças, de acordo com
o cardápio base, com avaliação nutricional periódica;
- Alteração do cálculo do VET em benefício da saúde do trabalhador, em
cumprimento das exigências laborais, e baseado em estudos de diagnóstico
nutricional;
- Responsável técnico da modalidade de autogestão.
O padrão do cardápio deve ser compatível com a disponibilidade financeira da
empresa e do mercado, os hábitos alimentares da clientela atendida, as
condições socioeconômicas e as peculiaridades de cada unidade de
alimentação, considerando o número e a habilitação dos colaboradores, além do
dimensionamento de equipamentos e área física.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os serviços de alimentação ou Unidades de Alimentação e Nutrição
(UAN) têm como finalidade a oferta de refeições adequadas à manutenção e/ou
recuperação da saúde dos clientes. Por essa razão, deve associar o equilíbrio
dos nutrientes com os hábitos alimentares dos consumidores, apresentando
segurança sob o aspecto higiênico sanitário.
O nutricionista é o profissional habilitado a exercer a responsabilidade
técnica sobre os serviços e alimentação, sendo a Resolução nº 600/2018, do
Conselho Federal de Nutricionistas, o documento que descreve as suas
atividades gerenciais.
Na atualidade, existem diversos tipos de serviços de alimentação que
podem ser de autogestão ou terceirizados, com diferentes tipos de contratos,
atendendo aos diferentes tipos de necessidades nas instalações de serviços de
alimentação.