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ESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO CAMILO

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

ALUNOS:

BRENDA BOSQUE RODRIGUES

CARLENE DA SILVA LOBATO

ERYCK MICHAEL FERREIRA SOARES

RICARDO FERREIRA DA SILVA

ROSEANA

DOENÇAS: TÉTANO, RAIVA E CÓLERA

Macapá, 2024
ESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO CAMILO
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

DOENÇAS: TÉTANO, RAIVA E CÓLERA

Trabalho apresentado ao curso Técnico


de Enfermagem como requisito para obtenção
de nota a disciplina Higiene e Profilaxia
aplicada a enfermagem.
Orientador: Prof. Alexssandro Wallacy.

Macapá, 2024
INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos expor sobre algumas doenças, são elas: Tétano,
Raiva e Cólera. Devido o surgimento dos problemas de saúde relacionados a
novos agentes infecciosos ou não infecciosos e a mudança de comportamento
epidemiológico das doenças aqui apresentadas, incluindo a introdução de
agentes já conhecidos em novas populações de hospedeiros suscetíveis e
outras alterações importantes no seu padrão de ocorrência. Esses fenômenos
da emergência e reemergência de doenças estão relacionados a diversos
fatores, desde as profundas e rápidas mudanças que têm ocorrido em aspectos
demográficos, socioeconômicos e ambientais, além daqueles relacionados ao
desempenho do setor saúde, das mudanças e mutações nos microrganismos,
até a possibilidade de manipulação de agentes infecciosos. O próprio
desenvolvimento tecnológico tem possibilitado a participação de agentes
infecciosos e patológicos.

A mensagem central na construção do conceito das doenças


emergentes e reemergentes parece ser a constatação de que a convivência da
espécie humana com os agentes infecciosos, em um ambiente continuamente
modificado pela ação humana, fez, faz, e continuará a fazer parte da
experiência da vida no planeta, e que as doenças infecciosas e seus agentes
continuarão em seu movimento, em direção ao controle, eliminação e
eventualmente, erradicação, mas também com a possibilidade de percorrerem
a direção oposta, emergindo ou reaparecendo, em determinadas situações.

Portanto, pela própria natureza desse texto, não se pretende fazer uma
análise exaustiva sobre todas as dimensões dessas doenças e das políticas e
estratégias utilizadas para sua prevenção e controle, mas sim conhecer seus
agentes patológicos, as suas causas, tratamentos e riscos para a população.
DESENVOLVIMENTO

TÉTANO

Sintomas

O tétano é uma infecção aguda e grave, causada pela toxina do bacilo


tetânico (Clostridium tetani), que entra no organismo através de ferimentos ou
lesões de pele e não é transmitido de um indivíduo para o outro. Este é
decorrente de acidentes se manifesta por aumento da tensão muscular geral.
Quando os músculos do pescoço são atingidos, há dificuldade de deglutição.
No caso de contratura muscular generalizada e rigidez muscular progressiva,
são atingidos os músculos reto-abdominais e os do diafragma, o que leva à
insuficiência respiratória. O doente pode sofrer de crises de contraturas,
geralmente desencadeadas por estímulos luminosos, sonoros ou manipulação
da pessoa, podendo levar à morte. Já o tétano neonatal é decorrente da
contaminação do cordão umbilical em recém-nascido (criança com até 28 dias
de vida). Neste caso, o sistema nervoso é afetado e o tétano provoca fortes
dores, fazendo com que a criança tenha contrações, chore bastante e sinta
dificuldade para mamar.

Tipos de Tétano

Tétano acidental (TA)

O tétano acidental é uma doença infecciosa aguda, não contagiosa,


imunoprevenível, causada pela ação de uma exotoxina produzida
pelo Clostridium tetani, que provoca um estado de hiperexcitabilidade do
sistema nervoso central.
Clinicamente, a doença manifesta-se com febre baixa ou ausente, hipertonia
muscular mantida, hiperreflexia profunda e espasmos ou contraturas
paroxísticas que se manifestam à estimulação do paciente. Em geral, o
paciente mantém-se consciente e lúcido. O diagnóstico do tétano é
essencialmente clínico e não depende de confirmação laboratorial. Ainda é
uma doença universal que pode acometer homens, mulheres e crianças
independentemente da idade, quando suscetíveis. É mais comum em países
em desenvolvimento e subdesenvolvidos. A letalidade da doença é alta, de
cada 100 pessoas que adoecem cerca de 30% morrem.

Tétano neonatal (TNN)

É considerado caso suspeito todo recém-nascido que nasceu bem e


sugou normalmente nas primeiras 24/48h e que entre o 2° e 28°apresentou
dificuldade de mamar ou foi a óbito com diagnóstico indefinido ou caracterizado
como quadro de tétano por seus familiares. A transmissão se dá pela
contaminação umbilical pelo esporo do Clostridium tetani e o período de
incubação varia de 2 a 28 dias. Clinicamente, a doença manifesta-se Irritação,
choro constante, dificuldade de sucção/ deglutição e contraturas. O diagnóstico
é clínico e epidemiológico.
Transmissão

Ocorre pela introdução dos esporos da bactéria em ferimentos externos,


geralmente perfurantes, contaminados com terra, poeira, fezes de animais ou
humanas. Isso porque o bacilo se encontra no intestino dos animais,
especialmente do cavalo e do homem (sem causar doença) e os esporos
podem estar presentes tanto em solos contaminados por fezes ou com esterco,
como na pele ou na poeira das ruas, por exemplo. Queimaduras e tecidos
necrosados também são uma porta de entrada, o que favorece o
desenvolvimento da bactéria. Não apenas pregos e cercas enferrujados podem
provocar a doença: a bactéria do tétano pode ser encontrada nos mais diversos
ambientes. Já a transmissão do tétano neonatal, também chamado de “mal de
sete dias”, ocorre pela contaminação do coto umbilical por esporos do bacilo
tetânico, que podem estar presentes em instrumentos sujos utilizados para
cortar o cordão umbilical ou em substâncias pouco higiênicas usadas para
cobrir o coto.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do tétano é clínico, com a observação dos sintomas do


paciente. Como a doença é causada por uma bactéria, seu tratamento,
portanto, é à base de antibióticos. Além disso, medicamentos como relaxantes
musculares e sedativos podem ser administrados. No tratamento é utilizada
ainda a imunoglobulina antitetânica, que neutraliza a toxina circulante. Quando
esta não está disponível, usa-se soro antitetânico, que se destaca por ser mais
barato, mas possui um maior potencial alergênico e uma menor meia-vida.

Prevenção

O tétano não é contagioso, porém, mesmo aqueles que já contraíram a


doença, não adquirem anticorpos para evitá-lo novamente a vacinação é a
única forma de proteção. O cuidado com a ferida inclui uma limpeza imediata e
completa, especialmente nas feridas incisas profundas, porque o pó e o tecido
morto favorecem o crescimento das bactérias Clostridium tetani.

Vacina

Para uma imunização adequada, em caso de ferimento, é preciso ter


tomado três doses de toxóide tetânico (presente em todas as
seguintes vacinas: DTP, DT e dT), tendo sido a última dose há menos de dez
anos. A manutenção de níveis adequados de cobertura vacinal é recomendada
para toda a população e não somente para os considerados grupos de risco:
crianças e pessoas da terceira idade; pessoas portadoras de úlceras de perna
crônicas; trabalhadores como agricultores e operários da construção civil. Com
relação ao tétano neonatal, a prevenção deve ser feita a partir da vacinação de
todas as mulheres em idade fértil (entre 12 e 49 anos), com três doses
da vacina. Antes do parto, a mulher deverá ter tomado pelo menos duas doses
da vacina e, caso sua última dose tenha sido há mais de cinco anos, ela deverá
tomar um reforço. Além disso, é importante a melhoria da atenção ao pré-natal
e ao parto, que deve ser prestada por pessoal capacitado em vacinação e
procedimentos higiênicos adequados. O esquema básico de vacinação na
infância é feito com três doses da vacina combinada contra DTP, hepatite B e
Hib (vacina pentavalente) aos dois, quatro e seis meses. O primeiro reforço é
feito com a DTP (vacina tríplice) aos 15 meses e o outro entre quatro e seis
anos de idade. A partir daí, os reforços devem ser feitos com a vacina dupla
dT, de 10 em 10 anos.

RAIVA

A raiva é uma doença viral que acomete mamíferos, inclusive seres


humanos, os quais são infectados pelo vírus ao entrarem em contato com a
saliva de um animal infectado no momento em que são mordidos, lambidos ou
arranhados e posteriormente lambidos por esse mesmo animal.

É uma doença que atinge o sistema nervoso central e que pode ser fatal
caso o tratamento adequado não seja iniciado. A vacinação com a vacina
antirrábica é a melhor forma de prevenção contra a doença.

Causas da raiva

A raiva é causada por um vírus do gênero Lyssavirus, pertencente à


família Rhabdoviridae, e está presente na saliva do animal infectado. O vírus
da raiva afeta unicamente mamíferos, sendo comumente encontrado em cães,
gatos, macacos e morcegos.

Transmissão

A transmissão da raiva aos seres humanos ocorre através da saliva de


animais infectados no momento em que são mordidos, lambidos ou arranhados
e posteriormente lambidos por esse mesmo animal.

A raiva apresenta três ciclos diferentes de transmissão:

Urbano: cães e gatos são os principais transmissores da doença aos


seres humanos.

Rural: bovinos, equinos, suínos e caprinos são os principais


transmissores da doença aos seres humanos.

Silvestre: primatas, raposas, guaxinins e morcegos são os principais


transmissores aos seres humanos.

Sintomas

Todos os seres vivos infectados costumam apresentar sintomas como:


mudança de comportamento; mudança de hábitos alimentares; dificuldade para
engolir; salivação abundante; paralisia das patas traseiras. Ainda, nos cães
ocorre alteração do latido do animal, que passa a soar como um uivo rouco.
Em cães e gatos o vírus é eliminado pela saliva até mesmo dois a cinco dias
antes do aparecimento dos primeiros sintomas, e sua eliminação persiste
durante a evolução da doença. Os animais infectados vão a óbito entre cinco e
sete dias do aparecimento dos sintomas.

Raiva humana

No ser humano, o vírus da raiva pode permanecer incubado por um


tempo que dura em média 45 dias, período em que, apesar de infectada, a
pessoa não apresenta sintomas. Especificamente na raiva humana, os
sintomas iniciais são: dor no local do ferimento (onde houve a mordedura ou
arranhadura); dor de cabeça; febre; náusea; perturbação do sono; alterações
de comportamento.

Posteriormente, os sintomas se agravam e evoluem para alucinações,


espasmos musculares involuntários e convulsões. Também é característica a
condição de sialorreia intensa, ou salivação excessiva, que é causada por
espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua quando o paciente vê ou
tenta ingerir líquido. Ainda, os espasmos musculares se intensificam evoluindo
para um quadro de paralisia que leva a alterações cardiorrespiratórias,
urinárias e intestinais. Ainda a evolução da doença é bastante rápida, podendo
levar o paciente a óbito entre dois e sete dias a partir do aparecimento dos
sintomas.

Tratamento

A raiva é uma doença que afeta o sistema nervoso central e é quase


sempre fatal, sendo a vacinação a melhor medida de prevenção. A aplicação
da vacina antirrábica pode ser realizada antes da exposição ao vírus ou após
sua exposição. Caso a profilaxia antirrábica não seja realizada e a doença se
instale, é possível empregar um protocolo de tratamento que envolve a indução
de um estado de coma profundo, administração de antivirais e outros fármacos,
porém poucos são os casos em que uma pessoa com raiva sobreviveu, sendo
a prevenção a melhor alternativa.

Prevenção

A vacinação de animais urbanos, como cães e gatos, além da vacinação


de animais da zona rural utilizados no sistema de produção, é essencial para
prevenir a disseminação do vírus da raiva, inclusive para seres humanos.
Também é extremamente importante não tocar em animais estranhos que
estejam feridos ou doentes, além de não tocar em animais silvestres, como
morcegos, os quais são comumente encontrados no ambiente urbano. No caso
de ser atacada/atacado por um animal que supostamente esteja doente, deve-
se procurar o quanto antes o serviço de saúde mais próximo para que as
medidas de profilaxia sejam iniciadas.
Ainda, a profilaxia pré-exposição é indicada para pessoas que estão em
situações de risco de exposição constante ao vírus da raiva, como médicos
veterinários, biólogos, profissionais que atuam na captura e manejo de
mamíferos silvestres e outros profissionais que atuam em áreas consideradas
de risco.

CÓLERA

A cólera é uma doença infecciosa que atinge o intestino e que é causada


pela bactéria Vibrio cholerae, que pode infectar água e alimentos. Este tipo de
infecção é mais comum e causa surtos mais facilmente em locais que não têm
água encanada ou com saneamento básico inadequado, em que não há coleta
de lixo ou que há esgoto a céu aberto.

Sintomas

Os sintomas de cólera podem surgir de 2 a 5 dias após o consumo de


água ou alimentos contaminados com a bactéria, causando inflamação das
células intestinais e levando os sintomas, principalmente diarreia intensa, fezes
mais líquidas, náuseas e vômitos constantes, cansaço e boca seca. É
importante que na presença de sinais e sintomas indicativos de cólera, o clínico
geral, gastroenterologista ou infectologista seja consultado para que seja
confirmado o diagnóstico e iniciado o tratamento mais adequado

Os principais sintomas de cólera são: Diarreia intensa, mais de 1 vez por


hora, uma vez que as toxinas produzidas pela bactéria promovem aumento da
produção de fluidos pelas células que revestem o intestino; Fezes líquidas de
cor branca, semelhante a leite ou água de arroz; Náuseas e vômitos
constantes; Ausência de produção de urina; Cansaço e fraqueza excessivos;
Desidratação, com excesso de sede, e boca e pele secas e Aumento dos
batimentos cardíacos e redução da pressão arterial.

Todavia é importante que a cólera seja identificada e tratada


rapidamente para evitar que ocorram complicações, como por exemplo a
desidratação severa, necrose renal, hipoglicemia e choque hipovolêmico,
podendo resultar em óbito em menos de 24 horas. A bactéria permanece nas
fezes durante 7 a 14 dias, podendo ser um meio de contaminação para outras
pessoas, especialmente quando não se lava as mãos após ir ao banheiro. Por
isso é importante continuar o tratamento conforme a orientação do médico
mesmo que os sintomas não estejam mais presentes.

Transmissão

A transmissão acontece
através do consumo de água ou alimentos contaminados, já que esse
microrganismo pode ser eliminado através do vômito e da diarreia, podendo ser
facilmente espalhada. Assim, é comum que a infecção seja transmitida entre
pessoas que convivem no mesmo ambiente, como moradores da mesma casa
ou pessoas que frequentam a mesma escola e local de trabalho. Além disso, o
consumo de peixes e crustáceos de água doce ou de água do mar
contaminados também pode causar a doença, isso porque a bactéria faz parte
do ambiente aquático. Rios, açudes e lagoas contaminadas podem causar
epidemia em determinadas regiões e, por isso, é importante só ingerir água
filtrada ou fervida. Uma vez que a bactéria presente nas fezes se multiplica
facilmente entre 5 e 40ºC, sendo também resistente ao congelamento,
é comum ocorrer epidemias de cólera em áreas populacionais superlotadas,
com más condições de higiene e falta de saneamento básico.

Tratamento

Não é necessário nenhum tipo de tratamento especial para a cólera,


sendo apenas recomendado manter a ingestão de líquidos ou soro para evitar
a desidratação causada pela diarreia severa. O soro de reidratação oral,
comprado em farmácias, ou o soro caseiro, são também interessantes para
prevenir e tratar a desidratação, repondo a quantidade de líquidos e sais
minerais que são perdidos na diarreia e vômito. O uso de remédios para parar
a diarreia e os vômitos não são recomendados, pois pode impedir que as
toxinas produzidas pelos microrganismos sejam eliminados. No entanto, casos
surjam sintomas que podem ser desconfortáveis para a pessoa, o médico pode
indicar o uso de remédios para enjoo, para dor e para repor a microbiota
intestinal.

Nos casos mais graves, quando a desidratação provoca sintomas como


tonturas ou cansaço extremo, pode ser necessário ficar internado no hospital
para fazer soro diretamente na veia e avaliar os sinais vitais. Além disso, em
casos mais graves, principalmente quando é observada diarreia grave com
sangue, o médico pode indicar o uso de Sulfametoxazol-Trimetoprim,
Doxiciclina ou Azitromicina com o objetivo de reduzir a transmissão da bactéria.

Sinais de melhora e piora

Os principais sinais de melhora da cólera são a diminuição do vômito e


da diarreia, além da melhora da cor e diminuição da fraqueza. Já os sinais de
piora são palidez, emagrecimento, olhos fundos, boca seca, pele seca, além de
batimentos cardíacos acelerados, cãibras e convulsões. Casos estes sintomas
estejam presentes deve-se manter a pessoa internada no hospital para receber
o tratamento adequado. Além disso, quando grave, a cólera pode causar
desidratação em poucas horas e está complicação pode levar ao surgimento
de comprometimento dos rins, alterações no intestino, arritmia cardíaca,
pressão baixa e colapso cardíaco.

Prevenção
O Vibrio cholerae, que é o agente infeccioso da doença, não resiste a
temperaturas acima de 80ºC, por isso, para prevenir a cólera é recomendado:
Beber água filtrada; ferver a água encanada antes de a ingerir;
consumir alimentos preparados e servidos quentes, evitando comidas cruas
como saladas ou sushi; lavar bem as mãos antes de preparar os alimentos;
colocar as frutas de molho em água com um pouco de cloro para que sejam
desinfectadas. É importante também lavar bem as mãos com água e sabão
sempre que utilizar o banheiro e sempre que estiver com vômito e diarreia.

Vacina

A vacina contra a cólera é indicada principalmente nos locais


que possuem alto risco de cólera e para viajantes ou trabalhadores que irão
para regiões endêmicas. Atualmente são reconhecidas três vacinas para a
cólera: Dukoral, Shanchol e Euvichol, que devem ser aplicadas em 2 a 3 doses
dependendo da idade da pessoa.

CONCLUSÃO

Assim continuarão a ocorrer nas próximas décadas os aparecimentos de


surtos epidêmicos. Se por um lado, é esperado que as doenças para as quais
se dispõe de mecanismos eficazes de prevenção e controle continuem a
diminuir sua importância, é certo também que, inevitavelmente, no país e em
escala global, novas doenças surgirão, ressurgirão ou apresentarão novas
características e comportamento, desafiando a capacidade de resposta dos
sistemas de saúde. Para fazer frente a essa situação é necessário colocar-se
como uma das prioridades dos sistemas de saúde contar com uma rede de
serviços de vigilância e resposta às doenças não transmissíveis e às
emergências de saúde pública. A própria percepção social, ainda que na
maioria das vezes equivocada, de que praticamente as doenças estudadas
nesta pesquisa encontram-se erradicadas ou em processo de erradicação, pela
redução da mortalidade e pelos avanços tecnológicos obtidos nas últimas
décadas, também contribui para aumentar a expectativa e a exigência sobre a
capacidade de preparação para o enfrentamento dessas questões nos
próximos anos.
Referências

https://www.tuasaude.com/t/doencas-e-condicoes

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Raiva. Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em:


https://bvsms.saude.gov.br/raiva/.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Raiva. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-


br/assuntos/saude-de-a-a-z/r/raiva.

Veja mais sobre "Raiva" em: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/raiva.htm

Veja mais sobre "Tétano em:https://brasilescola.uol.com.br/doencas/tetano.htm

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