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Índice

1. Introdução.........................................................................................................................2
1.1. Objectivos.......................................................................................................................3
1.1.1. Geral...........................................................................................................................3
1.1.2. Específicos..................................................................................................................3
2. Conceitos............................................................................................................................4
2.1. Ramos de direito............................................................................................................4
3. Desenvolvimento...............................................................................................................4
3.1. Principais ramos de direito..........................................................................................4
3.2. Direito público e direito privado..................................................................................4
3.2.1. Direito público...........................................................................................................4
3.2.2. Direito privado...........................................................................................................5
3.3. Direito internacional e direito nacional.......................................................................5
3.3.1. O direito internacional..............................................................................................5
3.3.2. Direito nacional ou interno.......................................................................................6
3.3.2.1. Teoria dualista........................................................................................................6
3.3.2.2. Teoria monista........................................................................................................6
3.4. Conceito e interpretação da lei.....................................................................................7
Interpretação da lei.....................................................................................................................7
4. Conclusão...........................................................................................................................8
5. Referências bibliográficas................................................................................................9

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1. Introdução

O principio do direito esta voltado a uma boa vivencia em comunidade, dai que é necessário
um estudo profundo dos seus conectores que vão desaguar directamente no fim ultimo que é
o bem-estar, justiça e paz na sociedade.

Assim abordamos a temática dos ramos de direito que vai nos levar a viajar na literatura
jurídica para buscar correntes que vão sustentar as bases sobre os ramos de direito.

Neste trabalho procura-se perceber a ideia dos direitos externos e internos, em algumas vezes
existe discordância em querer perceber qual é a norma que prevalece dentro de um estado se
é a norma interna ou externa, a partir das teorias dualista e monista vamos trazer uma
abordagem eficaz para o nosso ordenamento jurídico.

O direito publico e o direito privado são os principais ramos de direitos vigentes no nosso
pais, trazemos a distinção desses ramos tendo em conta os critérios de interesse e da posição
do sujeito.

A lei é um instrumento normativo sendo assim confronta-se muito com as normas em geral,
será que a lei é o mesmo que uma norma? Viajamos a busca desta resposta no trabalho em
alusão.

Convidamos a viajar connosco e tenha uma boa leitura.

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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Descrever os ramos de direito e seus conectores.
1.1.2. Específicos
 Analisar o direito público e direito privado
 Definir lei e sua interpretação
 Distinguir o direito internacional do interno

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2. Conceitos
2.1. Ramos de direito

Os ramos de direito são construções teóricas que visam facilitar o estudo e o ensino do
direito, mas que também apresentam aplicação concreta na sua operação pois constituem uma
forma de institucional idade que permite ao jurista produzir, escolher, validar e preservar o
conhecimento jurídico, e também definir métodos e estabelecer padrões para delimitar, gerir e
resolver problemas juridicamente relevantes.

3. Desenvolvimento
3.1. Principais ramos de direito

O direito nasceu junto da civilização e sua história é a história da sua própria vida. Por mais
que mergulhemos no passado sempre vamos encontrar o direito, ainda que em estágio
rudimentar, a regular as relações humanas.

Portanto, a finalidade do direito se resume em regular as relações humanas, a fim de que haja
paz e prosperidade no seio social, impedindo a desordem ou o crime. Sem o direito estaria a
sociedade em constante processo de contestação, onde a lei do mais forte imperaria sempre,
um verdadeiro caos.

Fazem parte do direito as normas jurídicas que se destinam a regular diferentes esferas da
vida social. Por isso, costumam formar-se subsistemas jurídicos, com princípios específicos e
dotados de uma estrutura interna que os define como ramos autónomos em relação a outros
sectores da actividade jurídica.

Assim encontramos 2 (dois) principais ramos de direito, que se classificam em:

Direito público e direito privado.

3.2. Direito público e direito privado

Conforme foi exposto no texto acima, que temos 2 principais ramos de direito, não é
suficiente parar somente na identificação dos ramos e não trazer as diferencias que residem
entre eles. Há diversos critérios de distinção destes dos ramos de direito, coube a nós elencar
2 critérios de distinção.

3.2.1. Direito público

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 Critério de interesse de acordo com este critério, as normas de direito público visam
proteger os interesses públicos do estado ou da comunidade, respeitar a existência,
conservação e desenvolvimento da sociedade. Uma norma é de direito pública quando
directamente protege o interesse público.
 Critério da posição dos sujeitos ou de subordinação de acordo com este critério, o
direito público é aquele em que o estado e as pessoas colectivas de direito público
intervêm na sua posição de supremacia, enquanto titulares de “JUS IMPERII” ou
poderes de autoridade. Estes poderes podem ser materiais (possibilidade de utilizar a
coacção material) e jurídico (possibilidade de construir, modificar ou extinguir
unilateralmente a relação).

Assim, olhando para estes 2 critérios acima mencionados, o direito público não é nada mais
que um ramo de direito que visa a prossecução do interesse público, assumindo a posição
suprema, onde as decisões são unilateralmente estaduais com vista o bem da sociedade.

3.2.2. Direito privado


 Critério de interesse de acordo com este critério, o ramo do direito privado é aquele
cuja prossegue interesse dos próprios indivíduos, ou seja, dos particulares, é um
direito que visa regular as acções dos particulares.
 Critério da posição dos sujeitos ou de subordinação diferente do público onde o
Estado ou entidades públicas assumem a supremacia, são de direito privados as
relações em que intervêm os particulares, ou mesmo o Estado e outras pessoas de
direito público, quando atuem em posição de igualdade ou paridade com outros
sujeitos. Ou seja ninguém é superior a ninguém e preciso que haja consentimento para
a efetivação do assunto em causa.

Assim, assumimos que o ramo do direito privado é uma combinação de normas que
visam regular a vida privada das pessoas, não confere a nenhuma delas poderes de
autoridade sobre as outras, mesmo quando pretendam proteger um interesse publico
considerado relevante.

3.3. Direito internacional e direito nacional


3.3.1. O direito internacional

É o ramo de direito responsável por estudar e agrupar todas as normas criadas por uma
sociedade, através de seus representantes, cuja finalidade deseja auxiliar e melhorar as

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relações externas e boa convivência entre os países. Diante disso, extrai-se que o direito
internacional e aceito quase que de forma universal, incidindo sobre Estados, seus nacionais e
organismos internacionais.

3.3.2. Direito nacional ou interno

O direito interno, regula a vida interna do seu estado. Isto é, as suas normas somente vigoram
dentro deste estado e para os seus indivíduos.

Para melhor debruçar a cerca desta temática, existem correntes que abordam sobre este
assunto. Nas primeiras décadas do século 20, os debates entre os juristas que pensavam sobre
a relação entre o direito nacional e internacional se focavam em saber se o mundo exibia
estrutura monista ou dualista.

3.3.2.1. Teoria dualista

O dualismo, admite uma divisão radical entre a ordem interna e a ordem internacional,
pondo-as em patamares equivalentes. São dois rios que fluem de nascentes distintas e que no
seu curso nunca chegam a se encontrar. O direito interno é elaborado pela vontade soberana
do Estado, e o direito internacional na acomodação dessas vontades, além de que, a ordem
interna obedece a um sistema de subordinação E a internacional de coordenação. Segundo
esta corrente, a tarefa principal do direito internacional é regular as relações dos Estados,
enquanto o direito interno tem a função de regular os seus internos. Assim, a partir do
proposto acima de a entender que a norma do direito internacional tem eficácia no âmbito
internacional, e as normas do direito interno tem eficácia na ordem jurídica interna. Sendo
que para as normas do direito internacional surtam efeito na ordem interna devem ser
incorporados legislativamente, ou seja que se crie uma norma nacional na base da
internacional.

3.3.2.2. Teoria monista

O monismo traz uma concepção oposta aquela formulada pela dualista, visto que tem como
ponto de início a unicidade o conjunto das normas jurídicas internas e internacionais.

Para o monista, o direito internacional e o direito interno são 2 ramos do direito dentro de um
sistema jurídico. Se perfaz a teoria pelo qual o direito internacional se aplica directamente na
ordem jurídica Estatal, sem necessitar qualquer transformação, visto que esses mesmos
Estados, mantem acordos que se interpenetram e que somente se mantem juridicamente por

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fazerem parte de um sistema jurídico uno, baseado na identidade de indivíduos e de fonte.
Uma norma internacional, quando ratificada por um Estado, já tem plena capacidade de ser
aplicada no direito interno, sem que precise se convertida em norma interna

Ainda nesta linha de pensamento, o direito internacional e o direito interno relacionam-se


harmoniosamente, de modo que o direito interno integra o direito internacional.

3.4. Conceito e interpretação da lei

Conceito

Lei em sentido jurídico, é um texto oficial, que abarca um conjunto de normas, ditadas pelo
poder constituído (poder legislativo), que integra a organização do estado, sua elaboração é
disciplinada por norma constitucional, derivada do poder originário (o poder emana do povo)
e o estado garante a sua execução compulsória (coactiva). Grande e a importância da lei no
estado de direito. (Carlos Scchmieguel 2010).

Consideram-se leis todas as disposições genéricas provindas dos órgãos estaduais


competentes. (código civil).

Interpretação da lei
A interpretação da lei não deve cingir-se a letra da lei, mais reconstruir a partir dos textos o
pensamento legislativo, tendo sobre tudo em conta a unidade do sistema jurídico, as
circunstâncias em que a lei foi elaborada e as condições especificas do tempo em que é
aplicada. (código civil).

Na interpretação é preciso que o intérprete, construa uma lógica legal ou seja empregar
raciocínio do que a lei pretende atingir ou regular. Porque não se pode ter uma interpretação
de homicídio em unidade que fala sobre ofensas corporais.

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4. Conclusão

No presente trabalho concluímos que os ramos de direitos são conectores que visam facilitar
e a delimitar situações jurídicas que possam ocorrer no quotidiano, na base nos ramos de
direito podemos fazer a distinção de tipo de acção judicial que queremos demandar.

Os principais ramos de direito são os pilares do sistema legislativo, pois são esses que
incorporam as legislações mais usadas dentro de um ordenamento jurídico. Olhando
especificamente no direito publico, o direito penal, direito processual penal, direito
administrativo e etc. e no direito privado, o direito comum que e o código civil, direito das
obrigações e etc.

O direito publico é o direito privado são ramos que se distinguem pela sua aplicabilidade das
normas, olhando para o direito publico é um direito que vela por interesse do colectivo e atua
com uma entidade suprema em detrimento do outro.

No privado o interesse e particular, as acções são de extrema negociação, mesmo sendo o


próprio estado perde o seu poder de jus impere quando se trata interesses particulares.

Sobre o direito internacional e o direito interno nos inclinamos na teoria monista visto que o
artigo 18 da CRM vai de acordo com esta teoria, na medida em que sustenta a ratificação para
a norma internacional vigorar em solo pátrio.

Geralmente existe uma confusão entre a lei e a norma, a lei é um conjunto de normas
jurídicas que são estatuídas por uma entidade governamental que é legalmente confiado esta
competência, e que, o faz em nome do povo.

A interpretação deve trazer um raciocínio que vá de acordo com o pensamento do legislador,


é preciso uma interpretação segundo os preceitos legais.

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5. Referências bibliográficas

Lei n 1/2018 (constituição da república de Moçambique)

Decreto lei n 47344 (código civil Moçambicano)

Matilde Pinhol introdução ao estudo de direito II

Carlos Schmieguel. Agora: R. Divulg. Cient.ISSN2237-9010, v. 17,n.1,2010

Saulo José Casali Bahia, Revista do tribunal regional Federal 1 região, Brasília, v.8, n. 3, jul-
set. 1996. (direito internacional publico e direito interno)

Daniel Vieira Lourenço. Sebenta de introdução ao estudo de direito II

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