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Aula Emerj Adm - Material
Aula Emerj Adm - Material
II – Base Legal:
Lei Federal nº 8.987/1995 => Dispõe sobre o regime de concessão
e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da
Constituição Federal, e dá outras providências.
Lei Federal nº 9.074/1995 => Estabelece normas para outorga e
prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos e dá
outras providências.
Lei Federal nº 11.079/2004 => Institui normas gerais para licitação
e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração
pública.
Lei Federal nº 13.529/2017 => Dispõe sobre a participação da União em fundo
de apoio à estruturação e ao desenvolvimento de projetos de concessões e parcerias
público-privadas; altera a Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, que institui normas
gerais para licitação e contratação de parceria público-privada na administração pública;
Lei Estadual nº 5.068/2007 => Institui o Programa Estadual de Parcerias
Públicoprivadas - PROPAR.
Decreto Estadual n° 43.263/2011 => Regulamenta o Conselho Gestor
do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas - CG, previsto no art. 6º, § 5º,
da Lei nº 5.068, de 10 de julho de 2007.
Decreto Estadual nº 45.294/2015 => Dispõe sobre a Manifestação de Interesse
Privado e o Procedimento de Manifestação de Interesse na apresentação de estudos
técnicos a serem utilizados pela Administração Pública Estadual.
III – Aspectos Específicos das PPP’s (Lei 11.079/2004):
Por mais que tenham algumas semelhanças com as concessões tradicionais
(a administração poder alterar, de forma unilateral, compensando eventuais
prejuízos; a liberalidade do concessionário em escolher os instrumentos mais
adequados para atingir a finalidade estabelecida), diversas especificidades
caracterizam as PPP’s.
Enquanto as concessões comuns a tarifa cobrada do usuário e outras
receitas da administração do serviço** são suficientes para remunerar o
concessionário; Na Parceria Público-Privada - PPP’s caso não haja tarifa ou que
esta, em conjunto com outras receitas da administração do serviço**, é insuficiente
para remunerar a prestação do serviço pelo concessionário, razão pela qual há
algum tipo de pagamento pelo ente público.
I – Terceiro Setor:
Refere-se às entidades da sociedade civil sem fins lucrativos,
que desempenham atividades de interesse social mediante
vínculo formal de parceria com o Estado.
O surgimento do Terceiro Setor pode ser justificado a
partirde três fundamentos:
a) passagem da Administração Pública imperativa para
a Administração Pública consensual: incremento das parcerias
entre o Estado e a sociedade civil;
b) princípio da subsidiariedade (Estado Subsidiário):
primazia do indivíduo e da sociedade civil no desempenho de
atividades sociais, restringindo-se a atuação direta do Estado aos
casos excepcionais; e
c) fomento: o Poder Público deve incentivar o exercício de
atividades sociais pelos indivíduos (ex.: subvenções)
Caso iniciativa privada tende Falhar Estado Supre lacurva '
Características:
São entidades privadas que assumem formas organizacionais, com a
ausência do escopo do lucro: fundações privadas ou associações
civis.
O Terceiro Setor está localizado entre o Estado e o
mercado, englobando as entidades “públicas não estatais”.
Regime jurídico do Terceiro Setor são justificadas pelo
caráter híbrido das respectivas entidades que são “públicas”, por
executarem atividades sociais e receberem benefícios
públicos, mas “não estatais”, pois não integram formalmente a
Administração Pública.
II – Terceiro Setor – Entidades do Terceiro
Setor:Características das Entidades do Terceiro Setor: a)
são criadas pela iniciativa privada;
b) não possuem finalidade lucrativa;
c) não integram a Administração Pública Indireta;
d) prestam atividades privadas de relevância social;
e) possuem vínculo legal ou negocial com o Estado;
f) recebem benefícios públicos.
O Estado, com o intuito de valorizar a sociedade civil, sem
fins lucrativos, tem criado qualificações jurídicasde modoa
viabilizar o reconhecimento de benefícios públicos e a
formalização de parcerias para consecução de objetivos sociais.
Seguintes qualificações jurídicas: os “Serviços Sociais
Autônomos” (Sistema “S”), as “Organizações Sociais”
(“OS”), as “Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público” (“OSCIP”),as fundaçõesdeapoio e as
“Organizações da Sociedade Civil” (“OSC”).
III– Terceiro Setor – Entidades do Terceiro Setor – Serviços Sociais Autônomos:
Os Serviços Sociais Autônomos são criados por Confederações privadas
(Confederação Nacional do Comércio – CNC – e da Indústria – CNI), após autorização
legal, para exercerem atividade de amparo a determinadas categorias
profissionais, recebendo contribuições sociais, cobradas compulsoriamente da
iniciativa privada, na forma do art. 240 da CRFB. =Ex.: Serviço Social da Indústria
(SESI), Serviço Social do Comercio (SESC), Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (SENAI), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).
As contribuições sociais destinadas aos Serviços Sociais Autônomos são
instituídas pela União (art. 149 da CRFB) que exerce a fiscalização sobre tais
entidades. Isso não impede a constituição de Serviços Sociais nos Estados, DF e
municípios, que seriam custeados de outras formas.
Em razão dos recursos públicos recebidos, os Serviços Sociais
Autônomos são diretamente responsáveis por fornecer as
informações referentes à parcela dos recursos provenientes das
contribuições e dos demais recursos públicos recebidos,
inclusive por meio de divulgação das informações de interesse
coletivo.
Vínculo Jurídico: A exigência de autorização legal para a
criação dos Serviços Sociais Autônomos decorre da necessidade de
lei impositiva das contribuições sociais, espécie tributária, e da sua
respectiva destinação.
III – Terceiro Setor – Entidades do Terceiro Setor – Organizações Sociais:
Organizações Sociais são entidades privadas, idealizadas para
substituir órgãos, qualificadas na forma da Lei Federal 9.637/1998, que
celebram “contrato de gestão” com o Estado para cumprimento de metas de
desempenho e recebimento de benefícios públicos. Possuem Natureza
Discricionária.
Ex.: recursos orçamentários, permissão de uso de bens
públicos, cessão especial de servidores públicos.
A elaboração do contrato de gestão deverá observar os princípios
da Administração Pública (legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade, economicidade etc.) - (art. 7.º da Lei 9.637/1998).
Vínculo Jurídico: O contrato de gestão será fiscalizado pelo órgão
ou entidade supervisora da área de atuação correspondente à atividade
fomentada e pelo Tribunal de Contas (arts. 8.º e 9.º da Lei 9.637/1998).