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É a configuração física do sistema

homem-máquina-ambiente.
É uma unidade produtiva envolvendo um
homem e o equipamento que ele utiliza para
realizar o trabalho, bem como o ambiente que o
circunda.
O enfoque Taylorista é baseado nos
princípios de economia dos movimentos.
O enfoque ergonômico é baseado
principalmente na análise biomecânica da
postura e nas interações entre o homem,
sistema e ambiente.
Resumidamente, é chamado de estudo de
tempos e movimentos.
A sequência de movimentos necessários
para executar uma tarefa é baseada em uma
série de princípios de economia de movimentos
1. Desenvolver o método preferido - Para
desenvolver o método preferido, o analista de
trabalho deve:
a) definir o objetivo da operação;
b) descrever as diversas alternativas de
métodos para se alcançar o objetivo;
c) testar essas alternativas;
d) selecionar o método que melhor atenda
ao objetivo.
2. Preparar o método padrão - O método referido deve
ser registrado para se converter em padrão, ou seja, ser
implantado em toda fábrica. Para isso, deve se:

a) realizar uma descrição detalhada do método,


especificando os movimentos necessários e a sequência dos
mesmos;

b) fazer um desenho esquemático do posto de trabalho,


mostrando o posicionamento das peças, ferramentas e
máquinas, com as respectivas dimensões;

c) listar as condições ambientais (iluminação, calor,


gases, poeiras) e outros fatores que podem afetar o
desempenho.
3. Determinar o tempo-padrão - O tempo
padrão é o tempo necessário, a um operário
experiente, para executar o trabalho usando o
método padrão, incluindo- se aí as tolerâncias de
espera (por exemplo, aguardar a máquina
completar o ciclo), as ineficiências do processo
produtivo, e as tolerâncias para fadiga (dependem
da carga de trabalho e das condições ambientais).
O enfoque ergonômico tende a
desenvolver postos de trabalho que reduzam as
exigências biomecânicas e cognitivas,
procurando colocar o operador em uma boa
postura de trabalho.
No enfoque ergonômico, as máquinas,
equipamentos, ferramentas e materiais são
adaptados às características do trabalho e
capacidades do trabalhador, visando promover
o equilíbrio biomecânico, reduzir as contrações
estáticas da musculatura e o estresse geral.
Projeto do macro-espaço
São definidas as dimensões de cada
departamento e também das áreas auxiliares,
como estoques e manutenção.
Projeto do micro-espaço
Isso geralmente inclui um trabalhador e o
seu ambiente imediato, abrangendo a máquina
e equipamento que ele utiliza, bem como as
condições locais de temperatura e ruídos.

Projeto detalhado
O projeto detalhado estabelece as
características da interface homem-máquina-
ambiente, para que as interações entre esses
subsistemas sejam adequadas.
Esse levantamento deve visar:
• Fadigas físicas, visuais e mentais;
 Dores localizadas em regiões corporais; e
 Desconfortos ambientais (ruídos, poeiras,
vibrações, calor, reflexos, sombras).
 Outros aspectos críticos (absenteísmos,
doenças ocupacionais)
O arranjo físico (layout) é o estudo da
distribuição espacial ou do posicionamento
relativo dos diversos elementos que compõe o
posto de trabalho.
 Importância
Colocar o componente mais importante

em posição de destaque no posto de trabalho,

de modo que ele possa ser continuamente

observado ou facilmente manipulado.


 Frequência de uso
Os componentes usados com maior
frequência devem ser colocados em posição de
destaque ou de mais fácil alcance e
manipulação.
Agrupamento funcional
Os elementos de funções semelhantes
entre si formam subgrupos, que são mantidos
em blocos.
 Sequência de uso
Quando houver um ordenamento
operacional ou ligações temporais entre os
elementos, as posições relativas dos mesmos
no espaço devem seguir a mesma sequência.
 Intensidade de fluxo
Os elementos, entre os quais ocorrem
maior intensidade de fluxo, são colocados
próximos entre si.
 Ligações preferenciais
Os elementos entre os quais ocorrem
determinados tipos de ligações são colocados
próximos entre si.
O posto de trabalho deve ser dimensionado de
forma que a maioria de seus usuários tenha
uma postura confortável.
 Altura da superfície de trabalho;
 Alcances normais e máximos das mãos;
 Espaços para acomodar as pernas e realizar
movimentações laterais do corpo;
 Dimensionamento das folgas;
 Altura para a visão e ângulo visual.
O alcance normal sobre a superfície de
trabalho pode ser traçado pela ponta do
polegar, girando-se o antebraço em tomo do
cotovelo, com o braço caído naturalmente na
lateral do corpo.
Para tarefas de longa duração, o posto de
trabalho deve ser projetado de modo que as
atividades possam ser realizadas com
requentes mudanças de posturas. Para isso, é
importante que os móveis e equipamentos
utilizados permitam essa mobilidade.
 Deve haver um vão de 20 cm, no mínimo,
entre o assento e a parte inferior do tampo
da mesa;
 Recomenda-se deixar um espaço livre de 5
cm de cada lado, na altura da cintura e 10 cm
de cada lado, na altura dos ombros.
Na posição em pé, os olhos situam-se em torno
de 150 em para a média das mulheres e 60 em para a
média dos homens.
As tarefas visuais devem situar-se abaixo disso,
adotando-se a linha visual (horizontal) como altura
máxima.
Na posição sentada, a altura dos olhos situa-se a
73 em acima do assento para a média das mulheres e
79 em para a média dos homens.
Os principais objetivos desse tipo de posto são:
 Permitir mobilidade para facilitar frequentes mudanças de
posturas. Por exemplo, permitir que as pessoas trabalhem
sentadas ou em pé, alternadamente. Embaixo da mesa,
deve haver espaço suficiente para movimentar as pernas.
 Permitir ajustes dimensionais para acomodar as diferenças
antropométricas e preferências individuais. No caso dos
assentos e mesas, permitir o ajuste das alturas.
Em comparação com o trabalho tradicional
de escritório, as condições de trabalho no
terminal de computador são mais severas,
produzem consequências bastantes incômodas.
Os níveis gerais de iluminamento
recomendados para trabalhos normais de
escritório são de 500 a 700 lux.

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