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MUSCULAR
# FUNÇÕES MOTORAS DA MEDULA ESPINHAL E TRONCO
CEREBRAL
NEUROFISIOLOGIA – AULA II
PROFESSORA: ANA PAULA A DE FREITAS
1. O QUE É UM REFLEXO:
O Reflexo Miotático portanto, é simples e composto por apenas dois neurônios o da via
aferente e o da via eferente.
Porém quando analisamos o reflexo miotático na prática, vemos que o mesmo é mais
complexo...
A fibra que penetra na medula faz ramificações que se comunicam com interneurônios e
esses passam a inibir neurônios motores dos músculos antagonistas ao músculo que gerou o
estímulo.
Então quando percuto o tendão patelar, espero resposta do reto femoral que só irá se contrair
de maneira adequada se houver relaxamento dos músculos que se opõem a ele
(antagonistas), ou seja, os isquiostibiais.
Um outro caminho também é percorrido.....
A musculatura sinergista também pode ser recrutada para auxiliar o músculo estimulado,
garantindo uma contração mais rápida e potente, amplificando o movimento.
Então, pela visão mais complexa do reflexo miotático percebemos que os interneurônios não
se relacionam apenas com os motoneurônios que inervam as fibras extrafusais mas também
promovem a ativação da musculatura sinergista e inibição dos antagonistas, garantindo que o
movimento ocorra com rapidez e eficácia, protegendo o músculo de lesões.
Reflexo Miotático:
https://www.youtube.com/watch?v=Bz7IYgLX6DY
RESUMINDO....
ESTIMULO: Estiramento;
**Rigidez: tônus aumentado em todos os músculos sem afetar força e reflexos. Pode ser
uniforme em toda a amplitude do movimento imposta pelo examinador (rigidez plástica
ou em cano de chumbo) ou pode ser interrompida por uma série de “solavancos” (rigidez
em cremalheira) como ocorre da Doença de Parkinson.
3. DISTONIAS: aumento do tônus muscular com contrações sustentadas da
musculatura levando a movimentos involuntários e posturas anormais por vezes
dolorosas. O quadro está associado a lesões em gânglios da base .
VAMOS PENSAR???
1. O que esperar em paciente com uma lesão em 1?
2. Quais aspectos sensoriais e motores comprometidos em casos de lesão em 1, 5 e 6?
3. O que esperar em um paciente com lesão em 3?
REFERÊNCIA
GUYTON, Fisiologia Humana. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan 1988, Capitulo 10.