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Mediação
O acesso do homem ao conhecimento é mediado pelos
instrumentos e símbolos sociais.
O conceito de mediação inclui dois aspectos
complementares:
1) Representação mental – se o homem é capaz de operar
mentalmente ele deve possuir algum conteúdo mental de
natureza simbólica que representa objetos e eventos que
substituem o mundo real.
Essa capacidade de “ver”mentalmente o real permite ao
homem sofisticar sua capacidade de abstração e
generalização, fundamentais para o desenvolvimento das
funções superiores
ASPECTOS SOCIO-
CULTURAIS
"Se por um lado a idéia de mediação remete a processo de representação mental, por
outro lado refere-se ao fato de que os sistemas simbólicos que se interpõem entre
sujeito e objeto de conhecimento têm origem social. Isto é, é a cultura que fornece ao
indivíduo os sistemas simbólicos de representação da realidade e, por meio deles, o
universo de significações que permite construir uma ordenação, uma interpretação,
dos dados do mundo real. Ao longo de seu desenvolvimento o indivíduo internaliza
formas culturalmente dadas de comportamento, num processo em que atividades
externas, funções interpessoais, transformam-se em atividades internas,
intrapsicológicas. As funções psicológicas superiores, baseadas na operação com
sistemas simbólicos, são, pois, construídas de fora para dentro do indivíduo. O
processo de internalização é, assim, fundamental no desenvolvimento do
ASPECTOS SOCIO-
CULTURAIS
Com base nessas concepções, e coerente com sua abordagem genética, Vygotsky focaliza
seu interesse pela questão dos conceitos no processo _deformação dos conceitos, isto é,
em como se transforma, ao longo do desenvolvimento, o sistema de relações e
generalizações contido numa palavra: "Como as tarefas de compreender e comunicar-se
são essencialmente as mesmas para o adulto e para a criança, esta desenvolve
equivalentes funcionais de conceitos numa idade extremamente precoce, mas as formas
de pensamento que ela utiliza ao lidar com essas tarefas diferem profundamente das do
adulto, em sua composição, estrutura e modo de operação". (Vygotsky, 1989, p.48.)
ASPECTOS SOCIO-
CULTURAIS
Com base nessas concepções, e coerente com sua abordagem genética, Vygotsky focaliza
seu interesse pela questão dos conceitos no processo _deformação dos conceitos, isto é,
em como se transforma, ao longo do desenvolvimento, o sistema de relações e
generalizações contido numa palavra: "Como as tarefas de compreender e comunicar-se
são essencialmente as mesmas para o adulto e para a criança, esta desenvolve
equivalentes funcionais de conceitos numa idade extremamente precoce, mas as formas
de pensamento que ela utiliza ao lidar com essas tarefas diferem profundamente das do
adulto, em sua composição, estrutura e modo de operação". (Vygotsky, 1989, p.48.)
INFLUÊNCIAS
•
A Zona de Desenvolvimento
Proximal é tudo o que a criança
pode adquirir em termos
intelectuais quando lhe é dado o
suporte educacional devido
(através de um adulto,
mais velha ou com maior criança
facilidade de aprendizado, etc.),
ou seja, é a diferença entre o que
a criança é capaz de aprender e
fazer sozinha e aquilo que,
embora não consiga realizar
sozinha, e é capaz de aprender e
fazer com a ajuda de uma pessoa
mais experiente.
desenvolviment o
proximal
Nível de Nível
desenvolvimento atual potencial de
desenvolvi
mento
Capacidade de
Capacidade de
solução de
solução de
problemas sem
problemas com
ajuda
ajuda
• oantecipar
aprendizado não se subordina
ao que o aluno ainda não sabe nem é capaz de aprender sozinho,
totalmente
porque, ao aprendizado
na relação entre desenvolvimento das
e desenvolvimento, o primeiro vem antes.
estruturas intelectuais da criança, mas
um se alimenta do outro, provocando
saltos de nível de conhecimento.
• Osociointeracionismo
socioconstrutivismo ou
vygtskyano
surge ênfase no uma
oposição
da teórica socialrelação
em ao
biólogo suíço Jean Piaget
(1896-1980), que também se
dedicou ao tema da evolução da
capacidade de aquisição de
conhecimento pelo ser humano e
chegou a conclusões que atribuem
bem mais importância aos
processos internos do que aos
interpessoais como fez Vygotsky.