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A Tradição Empirista
A Tradição Empirista
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O EMPIRISMO
• O “empirismo” significa uma posição filosófica que toma a experiência como guia e
critério de validade de suas afirmações.
•
• Um saber derivado dos dados acumulados com base nessa experiência,
permitindo a realização de fins práticos.
• “Nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos.” - todo
conhecimento resulta de uma base empírica, de percepções.
• Essa corrente desenvolveu-se sobretudo na Inglaterra e entre filósofos de língua inglesa. Talvez o
desenvolvimento econômico desse país a partir de fins do séc. XVI, sua intensa atividade comercial, a
importância de uma classe burguesa já bastante influente política e economicamente e uma situação
política em que a monarquia absolutista dá lugar ao crescente papel do Parlamento possam explicar
esses fatores.
• A ciência experimental teve um grande desenvolvimento nesse período na Inglaterra. William Gilbert
(1540-1603), que estudou o magnetismo, William Harvey (1587-1657), que descreveu o sistema
circulatório, Robert Boy le (1627-91), físico e químico estudioso da mecânica dos gases, Robert Hooke
(1635-1703), físico inventor da bomba a vácuo, e sobretudo Isaac Newton (1642-1727), o físico mais
importante da época moderna.
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BACON E O MÉTODO
EXPERIMENTAL
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BACON E O MÉTODO
EXPERIMENTAL
• Em suas obras ele critica a concepção dedutiva
de ciência e defende a ideia do progresso da
ciência e da técnica.
• É nesse contexto que encontramos sua teoria dos ídolos - os ídolos são ilusões
ou distorções que bloqueiam a mente humana, impedindo o verdadeiro
conhecimento. Os ídolos podem ser de quatro tipos: ídolos da tribo, ídolos da
caverna, ídolos do foro e ídolos do teatro.
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BACON E O MÉTODO
EXPERIMENTAL
• Os ídolos da tribo formam a própria natureza humana, onde o homem por natureza não tem
nenhuma relação com o universo - o homem não é um microcosmo que reflete em si as
características do macrocosmo.
• Os ídolos da caverna são consequência das características individuais de cada homem, de sua
constituição física e mental, das influências que sofre de seu meio.
• Os ídolos do foro (ou do mercado) são resultado das relações entre os homens, da comunicação e do
discurso, fazendo os homens serem arrastados a inúmeras e inúteis controvérsias e fantasias.
• Os ídolos do teatro são derivados das doutrinas filosóficas e científicas antigas e novas
• Bacon rompe com a concepção clássica e renascentista que dá ao homem um lugar privilegiado no
mundo em função de sua própria natureza e aponta para o que será uma das questões centrais do
pensamento moderno: os limites da natureza humana no processo de conhecimento do real. 7
BACON E O MÉTODO
EXPERIMENTAL
• Bacon propõe um modelo para a nova ciência. O homem deve despir-se
de seus preconceitos, tornando-se “uma criança diante da natureza.
• Locke vê a filosofia como uma tarefa crítica e preparatória para a construção da ciência.
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A TEORIA DAS IDEIAS DE LOCKE E A CRÍTICA
AO INATISMO
• A mente é uma “folha em branco” - a tabula rasa - na
qual a experiência deixa as suas marcas.
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A TEORIA DAS IDEIAS DE LOCKE E A CRÍTICA
AO INATISMO
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A TEORIA DAS IDEIAS DE LOCKE E A CRÍTICA
AO INATISMO
• SEMÂNTICA IDEACIONAL
• Segundo Locke as ideias são signos mentais das coisas, as palavras são signos das ideias.
• O significado das palavras é a ideia correspondente a elas em nossa mente, e é por meio das ideias
que as palavras se referem às coisas.
• Quando falamos, nossas palavras evocam na mente do ouvinte uma ideia equivalente à ideia que
temos em nossa mente ao proferirmos as palavras, e é dessa forma que nos comunicamos e nos
fazemos entender.
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O CETICISMO DE HUME
• David Hume (1711-76) assumiu uma posição filosófica cética e radicalmente
empirista.
• O ponto de partida de Hume é a tese segundo a qual nossas ideias sobre o real se
originam de nossa experiência sensível. A percepção é considerada como critério de
validade dessas ideias, quanto mais próximas da percepção que as originou, mais
nítidas e fortes são, ao passo que, quanto mais abstratas e remotas, menos nítidas se
tornam, empalidecendo e perdendo sua força.
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O CETICISMO DE HUME
• A noção de causalidade é a crença na existência de um
princípio causal que relaciona os fenômenos naturais, ou seja,
uma lei universal, explicando a própria racionalidade do real
em termos da relação causa-efeito produzindo um nexo, um
elo causal entre tudo o que acontece.
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O CETICISMO DE HUME
• A crítica à identidade pessoal segue a linha da
crítica a causalidade.
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O CETICISMO DE HUME
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