Gestão Integrada de Operações

Profa. Astéria Cavalcante - Aula 01

Aula 01 – Gestão Integrada de Operações

Gestão
Integrada de
Operações

Foto: sirobotica.wordpress.com

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Ementa

Ao final da disciplina o aluno estará apto a examinar os aspectos gerais da

produção e qualidade, considerando os fatores que os influenciam na tomada
de decisões, para estabelecer critérios competitivos de operações:

confiabilidade, flexibilidade, custo, qualidade e velocidade. Caracterizar

aspectos relacionados a produção e qualidade, avaliando medidas de
produtividade e as dimensões da qualidade para orientar estratégias
relacionadas à capacidade de produção, localização das instalações e arranjo
físico.
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Ementa

Realizar o planejamento das necessidades de materiais, através da revisão

sistemática de estoques, insumos em trânsito e material em processo, para
obter melhor eficiência na gestão de materiais, mitigando falhas ou
desperdícios no processo produtivo. Gerenciar as operações produtivas,
considerando os aspectos objetivos de processos e sistemas produtivos para
definir uma produção adequada, alinhada às necessidades da cadeia produtiva.
Avaliar os sistemas de planejamento e controle produtivos, considerando os
diferentes tipos de sistemas e de gestão de estoques para oferecer um modelo
de gestão mais adequado às diferentes necessidades da organização.
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Objetivos

- Examinar os aspectos gerais da produção e qualidade, considerando os fatores que os

influenciam na tomada de decisões, para estabelecer critérios competitivos de operações:
confiabilidade, flexibilidade, custo, qualidade e velocidade.
- Caracterizar aspectos relacionados a produção e qualidade, avaliando medidas de
produtividade e as dimensões da qualidade para orientar estratégias relacionadas à
capacidade de produção, localização das instalações e arranjo físico.
- Realizar o planejamento das necessidades de materiais.
- Gerenciar as operações produtivas.
- Avaliar os sistemas de planejamento e controle produtivos.
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Procedimentos de Ensino-Aprendizagem
A disciplina adotará o modelo de sala de aula invertida e aprendizagem
baseada em problemas.
O processo de ensino-aprendizagem iniciará por meio de uma preleção, que terá como
base uma situação problema previamente definida pelo professor.
Serão utilizados como estratégias: exposição e discussão de filmes e documentários,
estudos de casos que subsidiarão a análise de problemas, debates estruturados, fóruns de
discussão, brainstormings, jogos e ferramentas digitais que tornarão o aluno protagonista
de seu aprendizado.
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1.   CONCEITOS GERAIS DE PRODUÇÃO

1.1 CONCEITO E ABRANGÊNCIA DA GESTÃO INTEGRADA DE PRODUÇÃO
1.2 FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO
1.3 CRITÉRIOS COMPETITIVOS DE UMA OPERAÇÃO

2.   GESTÃO DA CAPACIDADE, LOCALIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES E ARRANJO FÍSICO

2.1 ASPECTOS, PLANEJAMENTO, MEDIDA E EXPANSÃO DE CAPACIDADE
2.2 ABORDAGEM SISTEMÁTICA PARA DECISÕES DE CAPACIDADE
2.3 TEORIA DAS RESTRIÇÕES NA GESTÃO DAS OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO E SERVIÇOS E
GERENCIAMENTO DE RECURSOS CRÍTICOS
2.4 IMPORTÂNCIA E FATORES QUE INFLUENCIAM NO PROCESSO DE LOCALIZAÇÃO E
AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS
2.5 TIPOS DE ARRANJO FÍSICO E PERSPECTIVA DA REDE DE OPERAÇÕES
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3.   PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS - MRP (CRÉDITO DIGITAL)

3.1 INTRODUÇÃO E PRINCÍPIOS DO MRP
3.2 A INTEGRAÇÃO DO MÓDULO DE MRP COM OS DEMAIS MÓDULOS DOS
SISTEMAS ERP
3.3 A METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DAS NECESSIDADES DE MATERIAIS ATRAVÉS
DO MRP

4.   DECISÕES SOBRE PROCESSOS E OPERAÇÕES

4.1 DECISÕES SOBRE PROCESSOS PRODUTIVOS E TIPOS DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO
4.2 GERENCIAMENTO DAS OPERAÇÕES PRODUTIVAS
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5.   PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE
5.1 PRODUÇÃO E MEDIDAS DE PRODUTIVIDADE
5.2 DIMENSÕES DA QUALIDADE, GESTÃO E IMPACTOS NA PRODUÇÃO E NA
PRODUTIVIDADE
5.3 IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DA QUALIDADE E IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS

6.   SISTEMAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE

6.1 SISTEMAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
6.2 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
6.3 ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES
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O processo de avaliação oficial se dá através de NOTA FINAL ÚNICA, estabelecida ao fim do

semestre. Os procedimentos de avaliação contemplarão competências desenvolvidas
durante a disciplina nos âmbitos presencial e digital.
Indicações para procedimentos e critérios de avaliação:
 As avaliações poderão ser realizadas por meio de atividades teóricas e/ou práticas, e
realização de projetos ou trabalhos, representando atividades acadêmicas de ensino, de
acordo com as especificidades da disciplina, permitindo desta forma avaliar a evolução do
aluno no desenvolvimento das competências e na construção do conhecimento alvo da
disciplina.
 A soma de todas as atividades que possam vir a compor o grau final da NF não poderá
ultrapassar o máximo de 10 (dez) pontos e uma delas deverá estar vinculada ao
crédito digital no valor de 2,5 (dois e meio pontos).
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ENTREGA 1 (2,5 PONTOS):

Terá como objetivo que o aluno demonstre sua compreensão por meio da escrita de um
texto dissertativo de 2 páginas, ou seja, de aproximadamente 50 a 60 linhas com fonte Arial
12, espaçamento 1,5.
Neste texto o aluno deve dissertar sobre a pergunta: de que maneira a análise pela
ótica da Teoria das Restrições pode impactar positivamente um processo
produtivo de uma empresa de manufatura? O aluno deverá apresentar um
exemplo de uma empresa ao longo do seu texto. O aluno deverá ter estudado os conteúdos
referentes às aulas 1, 2, 3 e 4 para realizar essa atividade. Em sua avaliação serão
considerados 4 critérios: Atenção e aderência ao tema; Criatividade na proposição de
impactos (dois ao menos); Consistência do Exemplo e sua associação aos impactos;
Qualidade da Redação. A entrega deve ser realizada em arquivo PDF, no SIA, na data
indicada pelo professor.
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ENTREGA 2 (5,0 PONTOS):

a atividade consiste em desenvolver trabalho - em formato definido pelo
professor da disciplina - que irá tratar de decisões sobre os processos e
operações, os conceitos de produção e produtividade e sistemas de
planejamento e controle. O docente deve listar alguns segmentos industriais
e empresariais e dividir a turma em grupos para realizar a atividade. É
sugerida entrega de trabalho escrito e apresentação eletrônica.

ENTREGA 3 (2,5 PONTOS): Atividade vinculada ao CRÉDITO DIGITAL da

disciplina.
Para aprovação na disciplina, o aluno deverá, ainda:- atingir resultado igual ou superior a 6,0; - frequentar,
no mínimo, 75% das aulas ministradas.
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Bibliografia Básica

COSTA, Ricardo Sarmento; JARDIM, Eduardo Galvão Moura. Gestão de Operações de

produção de serviços. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 2017.Disponível em: Acervo Digital

MARCOUSÉ, Ian; SURRIDGE, Malcolm; GILLESPIE, Andrew. Gestão de operações. 1. Ed. São
Paulo: Saraiva, 2013.Disponível em: Acervo Digital

SLACK, Nigel; BRANDON-JONES, Alistair; JOHNSTON, Robert. Administração da Produção.

8. ed. São Paulo: Atlas, 2018.Disponível em: Acervo Digital
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Pergunta Problema:
As modernizações fazem com
que as empresas ganhem em
produtividade. É correto
afirmar que quanto mais
modernizações, mais
produtos são produzidos e
mais dinheiro entra em
caixa?
Porquê?
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Fábrica da Audi - Pesquisar pelo vídeo sobre a produção do Q5 2017.

https://www.youtube.com/watch?v=eKwiFZIqsgk
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O QUE É ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO?

Administração da produção é a atividade de gerenciar recursos que criam

e entregam serviços e produtos. A função produção é a parte da organização
responsável por essa atividade. Toda organização possui uma função
produção, pois toda organização produz algum tipo de produto e/ou serviço.
Entretanto, nem todos os tipos de organização, necessariamente,
denominam a função produção por esse nome.

.
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A gestão integrada é uma forma de gestão onde os diferentes setores de uma

empresa são administrados de forma unificada. Isso facilita a administração
dos dados e a tomada de decisão dos gestores.
Quando o assunto é uma indústria, a gestão integrada é ainda mais
importante, já que a maioria dos sistemas de gestão disponíveis no
mercado não atendem as demandas da produção e do chão de fábrica.

A gestão integrada é o ato de gerenciar os diferentes setores da sua empresa

de forma conjunta e centralizada.
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 Em um exemplo prático de uma indústria com um

sistema de gestão integrada, o gestor teria acesso aos:

 Dados da negociação comercial

 Que geram um pedido de venda
 Que geram uma ordem de produção
 Que geram requisições de materiais
 Que geram um produto para o estoque
 Que geram um pedido de expedição
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Então dá para entender que o sistema seria capaz de

acompanhar, mensurar e controlar as diferentes etapas do
processo da empresa.

Isso é especialmente importante para indústrias, já que a

maioria das empresas de comércio e serviço não possuem
processos tão complexos e por isso a maioria dos sistemas
não atendem essa demanda.
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Principais benefícios da gestão integrada:

O principal benefício da gestão integrada é um maior controle da empresa, que
permite uma melhor tomada de decisão.
Entretanto, esse não é o único benefício de possuir esse tipo de gestão:

 Redução de retrabalho
O primeiro benefício sentido após implantar uma gestão integrada é a redução de retrabalho,
já que as informações da empresa estão conectadas o tempo todo.

 Confiabilidade das informações

Com menos edições e retrabalhos, os documentos da empresa serão mais confiáveis e
seguros. Afinal os dados não precisarão ser copiados de um lugar para o outro e as chances
de erros e perdas são bem menores.
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 Controle de estoque
Uma das áreas que mais demandam organização e integração é o estoque. E ele é
justamente um dos mais beneficiados da gestão integrada.
Com um sistema integrado de estoque, vendas, compras e produção, a sua fábrica pode ter
um controle muito maior de todos os itens que entram e saem do estoque.
Isso reduz perdas na produção, organiza o estoque e aumenta a produtividade geral da
empresa.

 Redução de custos
A redução de perdas, retrabalho, erros, multas e atrasos geram uma redução de custos
gerais para a empresa que utiliza a gestão integrada.
Isso porque o processo se torna muito mais simples e confiável, centralizado em um local
onde o gestor pode identificar e melhorar seus gargalos.
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 Padronização e otimização de processos

Com a gestão integrada, as diferentes áreas da empresa trabalham de forma conectada,
alimentando um sistema geral, capaz de controlar todas as etapas do processo.
Com isso cada pessoa pode focar em sua atividade e o gestor pode ter uma visão global do
negócio.

 Aumento da produtividade
Todos esses benefícios geram um aumento de produtividade natural para toda a empresa, já
que todo o processo será mais simples, padronizado e eficaz.
Além disso, em um bom sistema de gestão integrada é possível medir a 
produtividade de máquinas e colaboradores, gerando um rank para ser usado na 
meritocracia da equipe.
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Administrando a produção na organização

A função produção é fundamental para a organização porque cria e entrega os
bens e serviços que são a razão de sua existência. A função produção é uma das
três funções centrais de qualquer organização. São elas:
■A função marketing (que inclui vendas): responsável por comunicar os
produtos e serviços da organização a seus mercados para gerar pedidos de
serviços e produtos dos clientes.
■A função desenvolvimento de produto/serviço: responsável por desenvolver
novos produtos e serviços ou modificá-los para gerar futuros pedidos dos
clientes.
■A função produção: responsável pela criação e entrega de serviços e produtos
com base nos pedidos dos clientes.
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Além disso, há as funções de apoio para permitir que as funções centrais

operem de modo eficaz. Essas incluem, por exemplo, a função contabilidade e
finanças, a função técnica, a função recursos humanos e a função sistemas de
informação.
Lembre-se que organizações diferentes podem chamar suas várias funções
por nomes diferentes e terão um conjunto diferente de funções de apoio.
Entretanto, quase todas as organizações terão as três funções centrais, pois
em todas as organizações há a necessidade fundamental de vender seus
produtos e serviços, satisfazer os pedidos de seus clientes por produtos e
serviços e criar novos produtos e serviços para satisfazer a seus clientes no
futuro.
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Sistemas de Produção
MANUFATURA

Sistema de produção contínua

Sistema de produção em lotes

Sistema de produção sob encomenda

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Sistemas de Produção - Serviços

SERVIÇOS

Serviços de massa

Lojas de serviços

Serviços profissionais
 A nova agenda de operações

O ambiente de negócios está mudando... E exigindo respostas rápidas das

operações...
Competição cada vez mais baseada em Globalização da rede de operações
custo
Expectativas de qualidade mais altas Integração das atividades de operações

Mais escolhas e variedade Gestão do relacionamento com o cliente

Tecnologias com rápido desenvolvimento Padrões flexíveis de trabalho

Freqüente introdução de novos produtos Customização em massa

e serviços
Maior preocupação com segurança Projeto de processo enxuto

Fonte: SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2009 .

Modelo de transformação

Fonte: Adaptado a partir de Slack, Chambers e Johnston (2002). 28

 Inputs
• Os recursos de inputs são todos aqueles
necessários para transformar alguma coisa,
tangível ou não, em bens e/ou serviços.

• Materiais
• Informações
• Consumidores
• Instalações
• Pessoal
Inputs
• Recursos a serem transformados:
• Todos aqueles que são tratados, transformados ou
convertidos de alguma forma
• Materiais, informações e consumidores

• Recursos de transformação (ou transformadores):

• Aqueles que agem sob os recursos a serem transformados
• Por exemplo: instalações, máquinas e pessoal
 Transformação

• Processamento de materiais
• Transformação das propriedades
físicas dos materiais
• Mudança de localização
• Mudança de posse
• Estocagem
 Transformação
• Processamento de consumidores
• Transformação das propriedades físicas
• Acomodação de consumidores
• Mudança da localização dos consumidores
• Transformação do estado fisiológico/psicológico
 Transformação
• Processamento de informações
• Transformação das propriedades informativas
• Mudança de posse das informações
• Mudança de localização das informações
• Estocagem de informações
Outputs
BENS SERVIÇOS

Tangíveis Intangíveis
Estocáveis Não
transportáveis
Transportáveis
Não
estocáveis

Contato com
o consumidor
Aula 01 - Os processos de transformação e suas dimensões

Independentemente se o processo é direcionado para a produção de um produto ou

serviço, podemos compreender e organizar as suas atividades a partir de quatro
dimensões fundamentais:

• Volume: pode ser muito alto, como uma fábrica de enlatados, onde há um alto
grau de repetição das tarefas, ou muito baixo, como o serviço de engenheiros e
consultores de grandes projetos, nos quais é baixa ou nula a repetição das tarefas;
• Variedade: pode ser muito baixa, como a de uma empresa fornecedora de água
tratada, ou muito alta, como a variedade de atividades que estão ligadas à prática
dos arquitetos, por exemplo, que deve ser flexível e customizável.
Aula 01 - Os processos de transformação e suas dimensões

Independentemente se o processo é direcionado para a produção de um produto ou

serviço, podemos compreender e organizar as suas atividades a partir de quatro
dimensões fundamentais:

• Volume: pode ser muito alto, como uma fábrica de enlatados, onde há um alto
grau de repetição das tarefas, ou muito baixo, como o serviço de engenheiros e
consultores de grandes projetos, nos quais é baixa ou nula a repetição das tarefas;
• Variedade: pode ser muito baixa, como a de uma empresa fornecedora de água
tratada, ou muito alta, como a variedade de atividades que estão ligadas à prática
dos arquitetos, por exemplo, que deve ser flexível e customizável.
Aula 01 - Os processos de transformação e suas dimensões

• Variação da demanda: contrapõe mercados de alta variação de demanda

(podendo ser instável – como, por exemplo, o consumo de sorvetes, que cresce
muito durante no período de verão e fica bastante reduzido durante o inverno) com
negócios de demanda estável (por exemplo, um hotel na frente de uma rodoviária
movimentada);
• Visibilidade (contato com o consumidor): trata do quão revelado para os
clientes é o processo. Operações de alto contato (ex.: varejo de material de
construção, ou de lojas de operadoras de serviços de telecomunicação mobile)
exigem colaboradores com excelentes habilidades de interação com o cliente.
Operações de baixo contato (ex.: vendas por catálogo/ web, editora de livro)
exigem colaboradores menos qualificados e podem ter alta taxa de utilização.
Visibilidade baixa tolera prazos de entrega mais longos, podendo trabalhar com
menor estoque, apostando – inclusive – em cadeias de suprimentos mais reativas.
Aula 01 - Os processos de transformação e suas dimensões

• Variação da demanda: contrapõe mercados de alta variação de demanda

(podendo ser instável – como, por exemplo, o consumo de sorvetes, que cresce
muito durante no período de verão e fica bastante reduzido durante o inverno) com
negócios de demanda estável (por exemplo, um hotel na frente de uma rodoviária
movimentada);
• Visibilidade (contato com o consumidor): trata do quão revelado para os
clientes é o processo. Operações de alto contato (ex.: varejo de material de
construção, ou de lojas de operadoras de serviços de telecomunicação mobile)
exigem colaboradores com excelentes habilidades de interação com o cliente.
Operações de baixo contato (ex.: vendas por catálogo/ web, editora de livro)
exigem colaboradores menos qualificados e podem ter alta taxa de utilização.
Visibilidade baixa tolera prazos de entrega mais longos, podendo trabalhar com
menor estoque, apostando – inclusive – em cadeias de suprimentos mais reativas.
Aula 01 – GIPQ

1) Considerando o modelo sistêmico da função de produção podemos afirmar que consiste

em:
(A) Entrada - Processo de transformação
(B) Processo de transformação - Saída
(C) Entrada - Processo de transformação - Saída
(D) Entrada - Saída
(E) Nenhuma das alternativas

2) Na gestão de produção os processos apresentam grande variação em termos de custo de

produção, sendo que estes podem ser expressos por variações de:
(A) Volume e Variedade
(B) Variedade e Grau de visibilidade
(C) Variação e demanda
(D) somente a alternativa I, II e IV estão corretas
(E) Volume, Variedade, Grau de visibilidade, Variação e demanda
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 Aula 01 – Gestão Integrada de Operações

Referências
SLACK, Nigel; BRANDON-JONES, Alistair; JOHNSTON, Robert. Administração da Produção. 8. ed. São
Paulo: Atlas, 2018. Disponível em: Acervo Digital. Leitura da Parte I - Direcionando a produção, Capítulo 2 -
Desempenho da produção.

https://www.nomus.com.br/blog-industrial/gestao-integrada/

40
Obrigada!