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Cisto Ósseo Aneurismático

Estágio em Clínica Odontológica Integrada I

PROFESSORES: BEATRIZ MEDINA COELI BARBOSA E PAULO ROBERTO


HENRIQUE
ALUNOS: CRISTIANE ALVES ULHOA SANTANA E HIAGO KOTNIK RIBEIRO
ALVES
INTRODUÇÃO

 Pseudocisto
 Mais frequente na mandíbula
 Lesão localizada
 Microscopicamente: Seios de tamanhos variados, associados a um
estroma fibroblástico, contendo células gigantes multinucleadas,
osteoide e tecido ósseo entrelaçado
INTRODUÇÃO

 Fator etiológico

 Trauma e presença clínica de hematoma subperiosteal


 Fenômeno secundário a uma lesão preexistente (GCCG)
INTRODUÇÃO

 Dor (metade dos casos)


 Tumefação firme e não pulsátil
 Crepitação
 Deslocamento de dentes
 Parestesia não é comum
INTRODUÇÃO

 Aspecto radiográfico

 Não é patognomônico
 Raio X panorâmico, tomografia computadorizada e ressonância
magnética (exames pré-operatórios)
INTRODUÇÃO

 Tratamento

 Excisão total por curetagem cirúrgica


 Proservação
RELATO DE CASO
 Gênero masculino
 Leucoderma
 18 anos de idade
 Queixa principal: aumento de volume
assintomático, localizado na região do
corpo e ramo da mandíbula, no lado
esquerdo
 História médica: Trauma no mento e
fratura dentoalveolar ântero-superior, há
aproximadamente 5 anos (sem sequelas)
RELATO DE CASO

 Exame físico intrabucal inicial


 Dentes da área afetada sem mobilidade, hígidos e com vitalidade
pulpar
 Não havia parestesia

 Exame radiográfico panorâmico


 Grande lesão multilocular radiolúcida
RELATO DE CASO
RELATO DE CASO

 Hipóteses de diagnóstico o Tumor Odontogênico Ceratocístico


(TOC) e o Ameloblastoma
RELATO DE CASO

 Tratamento
 O paciente foi submetido a procedimento cirúrgico sob anestesia
geral
 Incisão intrassulcular, que se estendia do ramo ascendente por distal
do terceiro molar até a distal do primeiro molar
 O tecido foi curetado cautelosamente
 antibioticoterapia com Clindamicina 300mg, por via oral, cada oito
horas, por 15 dias.
RELATO DE CASO
RELATO DE CASO

 Exame histológico
 Confirmado o diagnóstico histopatológico de COA.

 Recuperação do paciente ocorreu normalmente


 Sensibilidade retornando em 30 dias
 Após 4 meses, clinicamente sem alterações
 Radiografia panorâmica mostra área de regeneração óssea
satisfatória, após 8 meses
RELATO DE CASO
DISCUSSÃO

 O COA é mais comum em ossos longos e vértebras, e raro nos


maxilares
 A Mandíbula mais afetada (ângulo e ramo ascendente)
 Pessoas abaixo dos 20 anos de idade, sem predileção por sexo
DISCUSSÃO

 Três estágio de desenvolvimento:


 Lesão bem definida sem reabsorção óssea
 Destruição óssea
 Destruição da cortical e formação de septos por meio da lesão
DISCUSSÃO

 Quando observados apenas aspectos clínicos e imaginológicos, é de


difícil distinção de lesões, como o hemangioma e o Tumor
Odontogênico Ceratocístico
 Por essa razão, o COA é descrito como uma alteração óssea, que não
apresenta especificidade clínica ou radiológica
DISCUSSÃO

 Terapia de escolha:
 Excisão ou Curetagem (lesão confinada em tecido ósseo)
 Crioterapia*
CONSIDERAÇÕES FINAIS

 COA é incomum nos ossos gnáticos


 Aspectos clínicos radiográficos semelhantes aos de outras lesões do
complexo maxilo-madibular
 Importância de métodos diagnósticos e ao estabelecimento de
tratamento adequado

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