1) Jung estudou os complexos, aglomerados de conteúdos emocionais no inconsciente, usando testes de associação de palavras;
2) Complexos causam demoras na resposta e revelam temas emocionais intensos como inferioridade ou sexualidade;
3) Complexos podem influenciar fortemente pensamentos e comportamentos, tanto de forma positiva como artistas, ou negativa.
1) Jung estudou os complexos, aglomerados de conteúdos emocionais no inconsciente, usando testes de associação de palavras;
2) Complexos causam demoras na resposta e revelam temas emocionais intensos como inferioridade ou sexualidade;
3) Complexos podem influenciar fortemente pensamentos e comportamentos, tanto de forma positiva como artistas, ou negativa.
1) Jung estudou os complexos, aglomerados de conteúdos emocionais no inconsciente, usando testes de associação de palavras;
2) Complexos causam demoras na resposta e revelam temas emocionais intensos como inferioridade ou sexualidade;
3) Complexos podem influenciar fortemente pensamentos e comportamentos, tanto de forma positiva como artistas, ou negativa.
Uma característica muito interessante e relevante do inconsciente
pessoal é a possibilidade de reunião de conteúdos para formar um aglomerado ou constelação. Jung deu-lhes o nome de complexos. A primeira comprovação da existência dos complexos foi obtida por Jung por meio da aplicação do teste de associaçnao de palavras. (alquém lê uma lista de palavras, uma de cada vez, enquanto outro recebe instruções para responder com a primeira palavra que lhe vier à mente. Jung observou que a pessoa levava por vezes muito tempo para responder. Quando inquirida a respeito da demora, mostrava-se incapaz de explicá-la) Jung supôs que a demora fosse provocada por alguma emoção inconsciente que inibia a resposta. Explorando mais a fundo a questão, verificou que outras palavras relacionadas com a que provocara a demora tambeem provocavam demoradas reações. Raiocinou que deviam existir grupos de sentimentos, pensamentos e lembranças (complexos) no inconsciente. Qualquer palavra que atingisse o complexo provocaria uma resposta retardada. Um estudo posterior de tais complexos demonstrou constituirem como que pequenas personalidades separadas na personalidade total. São autônomos, possuem a força propulsora própria, e podem atuar de modo intenso no controle de nossos pensamentos e comportamentos. Foi graças a Jung que a palavra complexo passou a fazer parte do nosso vocabulário. Dizemos de uma pessoa que ela tem um complexo de inferioridade, ou um complexo relacionado om o sexo, o dinheiro, "a geração mais nova” ou com outra coisa qualquer, ou com outra coisa qualquer. Estamos todos familiarizados com o Complexo de Édipo descrito por Freud. Quando afirmamos que uma pessoa tem um complexo queremos dizer que vive tão intensamente preocupada com uma coisa que dificilmente consegue pensar noutra. No jargão atual, este indivíduo tem uma "mania”. Um forte complexo é facilmente percebido por outras pessoas, embora quem o tem talvez não o perceba. Um exemplo descrito por Jung é o complexo materno. A pessoa dominada por um forte complexo materno ee extremamente sensível a tudo que a mãe diz ou sente, e a imagem dela estará sempre gravada em sua mente. Este indivíduo tenta incluir a mãe ou alguma coisa com ela relacionada em todas as conversas possíveis, haja ou não cabimento para tal procedimento. Dará preferência às histórias, aos filmes e aos acontecimentos. Dará preferência às histórias, aos filmes e aos acontecimentos nos quais as mães desempenham papel de relevo. Ficará na expectativa do Dia das Mães, do aniversário da mãe e de ocasiões que lhe dêem um pretexto para homenageá-la. Tende a imitar a mãe adotando-lhe as preferências e interesses, e sentir-se-á atraído pelos conhecidos dela. Prefere a companhia de mulheres mais velhas à das mulheres da própria idade. Quando criança, é um “filhinho da mamãe”; quando adulto, contínua “amarrado à sai da mãe” A maioria dos complexos observados por Jung provinha de seus pacientes, e ele compreendeu que os complexos tinham a ver de modo acentuado om a condição neurótica deles. “Uma pessoa não tem um complexo: o complexo é que a tem”. Um dos objetivos da terapia analítica é eliminar os complexos libertando a pessoa da tirania deles. Todavia, como Jung viria a descobrir, um complexo não tem de ser necessariamente um obstáculo ao ajustamento de uma pessoa. Na verdade, é justamente o contrário. Eles podem ser, e frequentemente o são, fontes de inspiração e de impulso, essenciais para uma realização digna de nota. Por exemplo: Um artista obcecado pela beleza só se contentará com a realização de uma obra-prima. Produzirá muitas obras de arte, aprimorando a técnica e aprofundando a consciência no afã de produzir algo de sublime beleza. Lembremo-nos de Van Gogh, que dedicou à arte os últimos anos de vida. Era como que um homem possuído e sacrificou tudo, inclusive a saúde e até a vida, à pintura. Jung fala da "paixão implacável pela criação” que domina o artista. “Ele está fadado a sacrificar a felicidade e tudo que torna a vida digna de ser vivida para o ser humano comum”. ( Vol 15, pp 101-102) Esta luta pela perfeição deve ser atribuída a um forte complexo; um complexo fraco limitaria o indivíduo à produção de obras medíocres ou Inferiores, ou mesmo a nada. Como se originam os complexos? A princípio, influenciado por Freud, Jung estava propenso a acreditar que tem origem nas experiências traumáticas da primeira infância. Por exemplo: uma criança pode-se ver abruptamente separada da mnae, o que faria surgir um duradouro complexo materno para compensar a perda da mãe. Esta explicação não o satisfez por muito tempo. Chegou compreender que os complexos devem ter raízes em algo muito mais profundo na natureza humana que as experiências da primeira infiancia. Através da curiosidade a respeito do que poderia ser tal coisa mais profunda, Jung descobriu outro nível da psique a que deu o nome de inconsciente coletivo. • Os complexos podem se originar por duas fontes: uma a fonte arquetípica, que ee o núcleo do complexo, portanto, inata. • A outra, adquirida, dentro da história pessoal das relações entre o indivíduo e suas relações parentais, sociais, onde as experiências afetivas marcantes vão dar a tonalidade dos complexos.