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Trabalho SPI

Fabricação de ceramica
PROCESSOS DE
PREPARAÇÃO DA
FABRICAÇÃO
MATÉRIA-PRIMA

Grande parte das matérias-primas utilizadas na


indústria cerâmica tradicional é natural, encontrando-
se em depósitos espalhados na crosta terrestre. Após
a mineração, os materiais devem ser beneficiados, isto
é desagregados ou moídos, classificados de acordo
com a granulometria e muitas vezes também
purificadas. O processo de fabricação, propriamente
dito, tem início somente após essas operações. As
matérias-primas sintéticas geralmente são fornecidas
prontas para uso, necessitando apenas, em alguns
casos, de um ajuste de granulometria.
Argila tipica
PREPARAÇÃO DA MASSA
Dessa forma, umacerâmicos
Os materiais das etapas fundamentais
geralmente do processo
são de
fabricados a
fabricação
partir da de produtos cerâmicos
composição de duasé aoudosagem das matérias-
mais matérias-primas,
primas e dos aditivos, que deve seguir com rigor as formulações
além de aditivos e água ou outro meio. Mesmo no caso
de massas, previamente estabelecidas. Os diferentes tipos de
da cerâmica
massas vermelha,
são preparados para com
de acordo a qual se utiliza
a técnica a ser apenas
argila como
empregada matéria-prima,
para dois De
dar forma às peças. oumodo
maisgeral,
tiposasdemassas
argilas
com ser
podem características
classificadas em: diferentes entram na sua
-composição.
suspensão, também chamada
Raramente barbotina, para
emprega-se obtenção
apenas uma deúnica
peças em moldes de gesso ou resinas porosas;
matéria-prima.
- massas secas ou semi-secas, na forma granulada, para
obtenção de peças por prensagem;
- massas plásticas, para obtenção de peças por extrusão,
seguida ou não de torneamento ou prensagem.
https://www.youtube.com/
watch?v=kIQ-vX0OLHM
FORMAÇÃO DAS PEÇAS
Existem diversos processos para dar forma às peças
cerâmicas, e a seleção de um deles depende
fundamentalmente de fatores econômicos, da geometria
e das características do produto. Os métodos mais
utilizados compreendem: colagem, prensagem, extrusão
e torneamento.
COLAGEM OU FUNDIÇÃO
Consiste em verter uma suspensão (barbotina) num
molde de gesso, onde permanece durante um certo
tempo até que a água contida na suspensão seja
absorvida pelo gesso; enquanto isso, as partículas
sólidas vão se acomodando na superfície do molde,
formando a parede da peça. O produto assim formado
apresentará uma configuração externa que reproduz a
forma interna do molde de gesso
EXTRUSÃO
A massa plástica é colocada numa extrusora, também
conhecida como maromba, onde é compactada e
forçada por um pistão ou eixo helicoidal, através de
bocal com determinado formato. Como resultado obtém-
se uma coluna extrudada, com seção transversal com o
formato e dimensões desejados; em seguida, essa
coluna é cortada, obtendo-se desse modo peças como
tijolos vazados, blocos, tubos e outros produtos de
formato regular.
https://www.youtube.com/watch?
v=JW0iE90xX3o
PRENSAGEM
Nesta
No operação
caso utiliza-se
de grandes sempre
produções deque
peçaspossível massas seções
que apresentam
granuladasem
pequenas e com baixo
relação aode teor de umidade.
comprimento, Diversos
a pressão são os
é exercida
tipos de prensa
somente sobre autilizados,
face maior como
parafricção,
facilitarhidráulica
a extraçãoe da
hidráulica-
peça,
mecânica,
como podendo
é o caso ser de
da parte mono ou
cerâmica da dupla
vela do ação e ainda ter
automóvel,
dispositivoselétricos
isoladores de vibração, vácuo
e outros. e aquecimento.
O princípio Para muitas
da prensagem isostática
aplicações
também são
está empregadas
sendo aplicadoprensas isostática,
para obtenção cujo sistema
de materiais de
difere dos outros.
revestimento A massa
(placas granulada
cerâmicas), ondecom praticamente
.a punção superior0%dade
umidade
prensa éé colocadapor
revestido numumamolde de borracha
membrana ou outro
polimérica, commaterial
uma
polimérico,
camada que é em
interposta deseguida
óleo, que fechado
distribuihermeticamente
a pressão de modoe
introduzido
uniforme numa
sobre câmara
toda contendo
a superfície ou um
peça fluido,
a serque é comprimido
prensada. Outra e
em consequência
aplicação exercendo
da prensagem uma forte
isostática pressão,
que vem por igual,
crescendo, no
é na
molde.
fabricação de determinadas peças do segmento de louça de
mesa.
TORNEAMENTO

A extrusão pode ser uma etapa intermediária do


processo de formação, seguindo-se, após corte da
coluna extrudada, como é o caso da maioria das telhas,
ou o torneamento, como para os isoladores elétricos,
xícaras e pratos, entre outros. Ou seja, o torneamento
em geral é uma etapa posterior à extrusão, realizada
em tornos mecânicos ou manuais, onde a peça adquire
seu formato final.
TRATAMENTO TÉRMICO
O processamento térmico é de fundamental
importância para obtenção dos produtos
cerâmicos, pois dele dependem o
desenvolvimento das propriedades finais destes
produtos. Esse tratamento compreende as
etapas de secagem e queima.
SECAGEM
Após a etapa de formação, as peças em geral
continuam a conter água, proveniente da preparação da
massa. Para evitar tensões e, consequentemente,
defeitos nas peças, é necessário eliminar essa água, de
forma lenta e gradual, em secadores intermitentes ou
contínuos, a temperaturas variáveis entre 50ºC e 150ºC.
https://www.youtube.com/
watch?v=zYA8yFgFrdk
QUEIMA
Nessa
O ciclooperação,
de queima conhecida também por as
compreendendo sinterização, os
três fases,
produtos adquirem
dependendo do tiposuas propriedades
de produto, pode finais.
variar As peças,
de alguns
após secagem
minutos , sãodias.
até vários submetidas a um tratamento térmico
a temperaturas
Durante elevadas, que
esse tratamento para uma
ocorre a maioria
série dos
de
produtos situa-se
transformações ementre 800
função dosºCcomponentes
a 1700 ºC, da emmassa,
fornos
contínuos
tais como:ou intermitentes
perda de massa, quedesenvolvimento
operam em três fases:
de novas
- aquecimento
fases da formação
cristalinas, temperaturadeambiente atéeaa soldagem
fase vítrea
temperatura
dos desejada;em função do tratamento térmico e
grãos. Portanto,
- patamar
das durante certo
características dastempo na temperatura
diferentes matérias-primas são
especificada;
obtidos produtos para as mais diversas aplicações .
- resfriamento até temperaturas inferiores a 200 ºC.
ACABAMENTO
Normalmente, a maioria dos produtos cerâmicos é
retirada dos fornos, inspecionada e remetida ao
consumo. Alguns produtos, no entanto, requerem
processamento adicional para atender a algumas
características, não possíveis de serem obtidas durante
o processo de fabricação. O processamento pós-queima
recebe o nome genérico de acabamento e pode incluir
polimento, corte, furação, entre outros.
ESMALTAÇÃO E
DECORAÇÃO
Muitos produtos cerâmicos, como louça sanitária, louça de
mesa, isoladores elétricos, materiais de revestimento e outros,
recebem uma camada fina e contínua de um material
denominado de esmalte ou vidrado, que após a queima
adquire o aspecto vítreo. Esta camada vítrea contribui para os
aspectos estéticos, higiênicos e melhoria de algumas
propriedades como a mecânica e a elétrica.
Muitos materiais também são submetidos a uma decoração, a
qual pode ser feita por diversos métodos, como serigrafia,
decalcomania, pincel e outros. Neste caso são utilizadas tintas
que adquirem suas características finais após a queima das
peças.
Riscos Agentes nocivos Agente causador
Riscos físicos Ruído; radiação não Marombas,
ionizante; calor. laminadores,
máquinas pesadas;
ambiente externo e
regiões de secagem
natural dos materiais
conformados; fornos,
secadores e baixa
ventilação.
Riscos ergonômicos Esforço físico; Ambiente laboral,
Postura inadequada; organização do
Estresse. trabalho e do
trabalhador; ausência
de avaliação
antropométrica do
maquinário; pressão
por produtividade;
Riscos químicos Ingestão de poeiras Moagem, mistura e
argilosas; Ingestão de transporte interno
gases tóxicos oriundos manual e mecânico.
da combustão da
madeira (CO, NO e
CH4)

Riscos de acidente Maquinário; Arranjo Maquinários sem


físico; Matérias-prima; proteção e
Ferramentas; sinalização; elementos
Queimaduras; pontiagudos não
Instalações elétricas; protegidos; certa
Cortes. desorganização do
ambiente de trabalho;
instalações elétricas
deficientes,
descapeadas e
aparentes; fornos de
altas temperaturas
(>1000 °C)
Medidas de segurança
• Manter quadros de distribuição trancados e circuitos
identificados;

• Proteger as instalações elétricas e equipamentos contra


impacto, intempéries e agentes corrosivos;

• Não permitir a instalação de adaptador e chave blindada como


dispositivos de partida e parada de máquinas;

• Utilizar fusíveis, chaves e disjuntores compatíveis com o


circuito elétrico e equipamentos ligados a ele;
• Aterrar estruturas e carcaças de equipamentos elétricos;

• Manter materiais armazenados em locais preestabelecidos,


demarcados e cobertos, quando necessário, evitando-se o
acondicionamento de inflamáveis;

• Manter desobstruídas as vias de circulação;

• Cuidar para que instalações sanitárias, vestiário, refeitório e o


fornecimento de água potável estejam sempre em
conformidade com as exigências da NR-24;
• Manter em dia a manutenção de veículos como empilhadeiras,
escavadeiras e caminhões, principalmente em relação a itens de
segurança como freios e pneus;

• Não permitir o transporte de carga superior ao limite de cada


veículo;

• Delimitar e sinalizar o local de trânsito e manobra dos veículos


automotores, proibindo a presença de trabalhadores em seu raio
de ação;

• Instalar proteções fixas, pintadas na cor laranja, em toda a


extensão das partes móveis das máquinas e equipamentos até a
altura de dois metros, para evitar contatos acidentais.
EPCs
Detectores de fumaça e
sprinklers
Dispositivos de Parada de
emergência
Extintor de incêndio
kit de primeiros socorros
Sinalizações
Principais EPIs
CA 15272 - LUVA PARA PROTEÇÃO CONTRA AGENTES
MECÂNICOS

Luva de segurança
tricotada em náilon,
palma, face palmar dos
dedos e extremidade
dos dedos com
revestimento em
poliuretano, palma
antiderrapante, punho
tricotado com elástico e
acabamento em
overloque.
CA 5674 - PROTETOR AUDITIVO

Protetor auditivo tipo


inserção moldável de
espuma de poliuretano
no formato cônico,
com ou sem cordão.
CA 17137 CALÇADO TIPO
BOTINA
Calçado ocupacional tipo
botina, modelo blatt,
fechamento em elástico,
confeccionado em couro
curtido ao cromo,
palmilha de montagem
em não tecido, montada
pelo sistema strobel,
solado em poliuretano
monodensidade.
CA 37995 - VESTIMENTA TIPO AVENTAL

Avental para proteção


do tronco,
confeccionado em
tecido de algodão com
tratamento retardante
a chamas,
impermeabilizado e
costuras em linha de
para-aramida.
CA 15618 – ÓCULOS de proteção
Óculos de segurança com
armação e visor confeccionados
em uma única peça de
policarbonato com proteção
superior e lateral injetada na
mesma peça, peça de plástico
rígido preto em formato de "V"
com canaleta encaixada ao
visor com quatro pinos plásticos
para o encaixe de um apoio
nasal de plástico maleável
preto, hastes tipo espátula
confeccionadas de material
plástico preto compostas de
duas peças
CA 12011 RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR TIPO
PEÇA SEMIFACIAL

Respirador purificador de ar tipo


peça semifacial, com corpo
moldado em silicone O corpo da
peça possui duas aberturas laterais,
uma de cada lado, e uma abertura
frontal, através das quais se
encaixa, internamente, um suporte,
confeccionado em material plástico
rígido. Este suporte apresenta na
região das aberturas laterais da
peça, duas válvulas de inalação em
sua parte traseira e dois encaixes
tipo baioneta em sua parte
dianteira, onde são fixados os
filtros químicos, combinados e para
partículas com encaixe tipo
baioneta ou a base de fixação para
utilização dos filtros para partículas
planos
CA 37997 MANGOTE
Mangote para proteção
do braço e do antebraço
contra agentes térmicos,
confeccionado em tecido
de algodão com
tratamento retardante a
chamas,
impermeabilizado e
costuras em linha de
para-aramida.
CA 31255 - LUVA PARA PROTEÇÃO CONTRA AGENTES
TÉRMICOS E MECÂNICOS

Luva tricotada em
grafatex de aramida,
forro interno em lã e
proteção isolante, com
punho em raspa.
CA 29637 - CAPACETE CLASSE A
Capacete de segurança
Classe A, com casco de aba
frontal tipo II, Suspensão
com quatro ou seis pontos
de fixação, confeccionada
com duas ou três tiras de
tecido, carneira em
polietileno de alta densidade,
com regulagem através das
suspensões Ajuste Simples,
catraca, Ajuste Fácil ou
Secure Fit. Possui tira de
absorção de suor removível,
lavável e substituível, fixada
à carneira através de 6
pontos.
Doenças ocupacionais
Os trabalhadores de cerâmicas podem enfrentar
diversos problemas de saúde, tais como:
deformidade nos dedos das mãos pelo
carregamento manual dos tijolos, problemas
respiratórios causados pela inalação e
exposição a fumaça do processo de queima,
inalação de poeira de argila, irritação nos olhos,
problemas de coluna, dermatoses, entre outras
doenças ocupacionais
Caso de acidente de trabalho

https://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/
noticia/2016/01/trabalhador-morre-apos-
perna-ficar-presa-em-triturador-de-fabrica-
em-ms.html
Um jovem de 24 anos morreu após um acidente em uma fábrica
de cerâmica, em Brasilândia, a 374 quilômetros de Campo
Grande. Segundo o boletim de ocorrência, a vítima tentava
destravar uma máquina quando caiu e ficou com uma perna presa
dentro do triturador. A Polícia Civil apura se houve negligência na
morte do trabalhador.
Consta no registro policial que pouco antes do acidente, às 9h50
(de MS), o rapaz alimentava a máquina com barro para a
fabricação de tijolos na companhia de outro funcionário. O colega
relatou à polícia que uma porção de barro travou a esteira que
leva o material até o triturador. Foi então que o jovem subiu na
esteira para resolver o problema, porém a máquina voltou a
funcionar e ele caiu no triturador.
Neste momento a máquina foi desligada pelo gerente da
fábrica. A emergência do hospital do município, o Corpo
de Bombeiros e a Polícia Militar (PM) foram acionados.
A vítima foi encaminhada para o hospital da cidade, mas
morreu após ser atendida por conta das lesões na perna
esquerda, segundo o boletim de ocorrência.
O que podemos aprender com
o caso?
É importante sempre manter a distancias de
partes das maquinas que podem causar esse
tipo de acidente, além disso na matéria Uma
máquina dessa daí deve ter equipamento de
proteção coletiva, então pode ter havido
negligencia por parte do Empregador, então
podemos ver a importância de utilizar os EPIs e
EPCs e agir sempre com segurança e
profissionalismo durante a jornada de trabalho
Conclusão
A indústria de cerâmica é uma área com
uma grande quantidade de riscos, por
isso sempre utilize EPIs e informe ao TST
qualquer problema que possa causar um
acidente
Obrigado pela atenção

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